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ANEXO VIII
Propriedades de gases
comprimidos
VIII - 1
Manual de Segurança em Laboratórios do DQB – Anexo VIII
VIII - 2
Manual de Segurança em Laboratórios do DQB – Anexo VIII
Acetileno
F+
PROPRIEDADES
• Combustível.
• Não é tóxico mas contém impurezas como sulfureto de hidrogénio e fosfina pelo que não deve ser inalado.
• Asfixiante por substituição do oxigénio do ar.
• São explosivas as misturas de ar/acetileno (com quantidades de acetileno compreendidas entre 2,2 e 85%) e oxigénio/acetileno (com
quantidades de acetileno compreendidas entre 2,8 e 93%), quando em contacto com ar (valores a 20 ºC e pressão atmosférica).
• Incolor.
• Odor característico a alho.
• Em concentrações elevadas tem propriedades anestesiantes.
• Mais leve que o ar.
RISCOS
Com o produto:
• Explosão quando em contacto com o ar.
• Decomposição acidental.
• Em elevadas concentrações pode causar asfixia. Os sintomas podem incluir perda de conhecimento e motricidade. A vítima pode não
ter percepção da asfixia.
• Em baixas concentrações pode ter efeitos narcotizantes. Os sintomas podem ser: vertigens, dor de cabeça, náuseas e perda de
coordenação.
PRECAUÇÕES ESSENCIAIS
Com o material:
• Nunca utilizar material eléctrico não adequado em qualquer lugar susceptível de formar, mesmo que acidentalmente, uma atmosfera
com acetileno.
• Utilizar exclusivamente material compatível com o acetileno e em bom estado para evitar fugas.
• Fazer verificações periódicas do material, em particular das válvulas anti-retorno.
• Instalar redutores de débito para diminuir os riscos em caso de ruptura de flexíveis ou tubagens.
• Nunca utilizar as garrafas deitadas.
• A exposição ao fogo pode provocar ruptura e/ou explosão dos recipientes.
• Nunca fazer, em caso algum, chama nas proximidades.
• Recomenda-se vivamente a utilização generalizada de dispositivos corta-chamas, que já são obrigatórios para instalações fixas de
distribuição. Estes aparelhos evitam os riscos de propagação de chama por decomposição acidental do acetileno, indicada por um
incidente, por exemplo, entrada local de oxigénio no acetileno.
• Abrir e fechar as válvulas das garrafas.
Com o produto:
• As zonas de armazenamento e/ou utilização do gás, devem ser bem arejadas ou ventiladas, de modo a evitar uma concentração de
acetileno superior a 2,2% (limite inferior de inflamabilidade).
• Nunca entrar num espaço confinado que já tenha contido o gás, sem tomar as devidas precauções, nomeadamente inertizar, medir o
teor de oxigénio e o limite inferior de inflamabilidade (explosivímetro).
• Purgar as canalizações com azoto antes e depois de qualquer intervenção.
• Nunca transferir acetileno de uma garrafa para outra.
• O débito de saída máximo para uma garrafa de 6 m3 não deve ultrapassar 1 m3/h. Em caso de necessidade de maiores débitos, usar
mais do que uma garrafa ou mesmo quadros.
• Nunca acoplar garrafas com pressões sensivelmente diferentes.
VIII - 3
Manual de Segurança em Laboratórios do DQB – Anexo VIII
Em caso de asfixia:
• Assegurar-se da possibilidade de penetrar na zona contaminada sem perigo (teor de O2 e explosivímetro).
• Remover a vítima do local, o mais rapidamente possível, e colocá-la numa atmosfera normal.
• Começar de imediato a aplicar respiração artificial.
• Chamar o médico.
INCOMPATIBILIDADE DE MATERIAIS
• As peças metálicas postas em contacto com o gás (juntas, freios e diafragmas), não podem nunca ser de prata, cobre, mercúrio,
ligas com mais de 65% de cobre, ou soldaduras com mais de 50% de prata, sob o risco de formação de compostos explosivos.
ARMAZENAMENTO E MANIPULAÇÃO
• Garantir que o equipamento esteja ligado à terra.
• Impedir a entrada de água no recipiente.
• Não permitir o retorno do produto para o recipiente.
• As embalagens cheias e vazias devem ser guardadas no exterior dos edifícios, e não ser expostas a temperaturas superiores a 50
ºC.
• Respeitar as precauções de manipulação comuns a todas as garrafas com gases (consultar a ficha informativa sobre garrafas).
• Armazenar longe de gases comburentes.
• Evitar toda e qualquer fonte de ignição.
• Não fumar ou foguear nas proximidades.
• Evitar os choques.
• Conservar o produto nas garrafas de origem de acordo com regulamentação em vigor.
• Utilizar luvas, óculos e calçado reforçado aquando da manipulação das garrafas.
• Trabalhar numa atmosfera ventilada e/ou na presença de detectores apropriados.
• Utilizar unicamente materiais compatíveis com o acetileno.
PROTECÇÃO AMBIENTAL
• Nunca deitar para a atmosfera um gás não identificado.
• Devolver as embalagens vazias ao fornecedor.
VIII - 4
Manual de Segurança em Laboratórios do DQB – Anexo VIII
PROPRIEDADES
• Não inflamável.
• Não tóxico.
• Não corrosivo.
• Incolor.
• Inodoro.
• Mais denso que o ar.
RISCOS
Com o produto:
• Asfixiante por substituição do oxigénio do ar.
• Acumulação nos pontos baixos.
• Uma atmosfera para ser respirável deve conter pelo menos 18% de oxigénio.
• Em elevadas concentrações pode causar asfixia. Os sintomas podem incluir perda de conhecimento e motricidade. A vítima pode
não ter percepção da asfixia.
PRECAUÇÕES ESSENCIAIS
Com o material:
• A exposição ao fogo pode provocar ruptura e/ou explosão dos recipientes.
Com o produto:
• As zonas de armazenamento e/ou utilização do gás, devem ser devidamente arejadas ou ventiladas, de modo a permitir que o teor
de oxigénio não desça abaixo de 18%.
• Suprimir todas as comunicações entre os locais de armazenamento e/ou utilização, e as zonas baixas, pois o gás tem tendência à
acumulação nestes espaços tornando a atmosfera não respirável.
• Na impossibilidade de aplicação da medida anterior, o acesso a essas zonas deve ser restrito, e quando necessário, elas devem ser
devidamente ventiladas, e o teor de oxigénio medido.
• Nunca entrar num espaço confinado que já tenha contido o gás, sem tomar as devidas precauções, nomeadamente medir o teor de
oxigénio.
• Evitar a entrada de árgon para valas, esgotos ou outros locais em que a sua acumulação possa ser perigosa.
INCOMPATIBILIDADE DE MATERIAIS
• Não são conhecidas quaisquer incompatibilidades de materiais com o árgon.
ARMAZENAMENTO E MANIPULAÇÃO
• Impedir a entrada de água no recipiente.
• Não permitir o retorno do produto para o recipiente.
• As embalagens cheias e vazias devem ser guardadas no exterior dos edifícios, e não ser expostas a temperaturas superiores a 50
ºC.
• Respeitar as precauções de manipulação comuns a todas as garrafas com gases (consultar a ficha informativa sobre garrafas).
• Conservar o produto nas garrafas de origem de acordo com a regulamentação em vigor.
• Utilizar luvas, óculos e calçado reforçado aquando da manipulação das garrafas.
• Utilizar o aparelho de respiração autónomo e cinto de segurança para penetrar nas zonas suboxigenadas.
PROTECÇÃO AMBIENTAL
• Nunca deitar para a atmosfera um gás não identificado.
• Devolver as garrafas vazias ao fornecedor.
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Manual de Segurança em Laboratórios do DQB – Anexo VIII
PROPRIEDADES
• Não inflamável.
• Não tóxico, mas não mantém a vida.
• Não corrosivo.
• Incolor.
• Inodoro.
• Mais leve que o ar.
RISCOS
Com o produto:
• Em elevadas concentrações pode causar asfixia. Os sintomas podem incluir perda de conhecimento e motricidade. A vítima pode
não ter percepção da asfixia.
• Asfixiante por substituição do oxigénio do ar (o azoto puro provoca a perda quase imediata de sentidos e morte quase instantânea).
• Uma atmosfera para ser respirável deve conter pelo menos 18% de oxigénio.
• Uma quantidade insuficiente de oxigénio provoca desmaios e paragem respiratória.
PRECAUÇÕES ESSENCIAIS
Com o material:
• A exposição ao fogo pode provocar ruptura e/ou explosão dos recipientes.
Com o produto:
• As zonas de armazenamento e/ou utilização do gás, devem ser devidamente arejadas ou ventiladas, de modo a permitir que o teor
de oxigénio não desça abaixo de 18%.
• Nunca entrar num espaço confinado que tenha já contido o gás, sem tomar as devidas precauções, nomeadamente medir o teor de
oxigénio.
• Utilizar um aparelho de respiração autónomo e cinto de segurança para penetrar nas zonas suboxigenadas.
INCOMPATIBILIDADE DE MATERIAIS
• Não são conhecidas quaisquer incompatibilidades de materiais com o azoto.
ARMAZENAMENTO E MANIPULAÇÃO
• Impedir a entrada de água no recipiente.
• Não permitir o retorno do produto para o recipiente.
• As embalagens cheias e vazias devem ser guardadas no exterior dos edifícios, e não ser expostas a temperaturas superiores a 50
ºC.
• Respeitar as precauções de manipulação comuns a todas as garrafas com gases (consultar a ficha informativa sobre garrafas).
• Conservar o produto nas garrafas de origem de acordo com a regulamentação em vigor.
• Utilizar luvas, óculos e calçado reforçado aquando da manipulação das garrafas.
• As embalagens que tenham sido sujeitas a aquecimento não devem ser reutilizadas. Prevenir o fornecedor.
PROTECÇÃO AMBIENTAL
• Nunca deitar para a atmosfera um gás não identificado.
• Devolver as embalagens vazias ao fornecedor.
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Manual de Segurança em Laboratórios do DQB – Anexo VIII
PROPRIEDADES
• Não inflamável, incolor e odor ligeiramente ácido em concentrações elevadas.
• Não comburente.
• Não corrosivo excepto quando misturado com água.
• A utilização em fase gasosa produz uma vaporização de líquido com arrefecimento importante.
• 1 kg de líquido liberta cerca de 500 litros de gás.
• A neve carbónica (CO2 sólido) apresenta uma temperatura de –80 ºC e pode carregar-se de elctricidade estática.
• Mais denso que o ar.
• Modifica o ritmo respiratório.
RISCOS
Com o material:
• Um arrefecimento excessivo provoca a sua passagem ao estado sólido no interior da garrafa, e consequente fragilização do metal, e
possibilidade de entupimento ou obturação de tubagens interiores e saídas.
Com o produto:
• Em elevadas concentrações pode causar asfixia. Os sintomas podem incluir perda de conhecimento e motricidade. A vítima pode
não ter percepção da asfixia.
• Asfixiante por substituição do oxigénio, produzindo um efeito narcótico e perturbações respiratórias a partir de concentrações de 2%
(acima de 7% pode provocar uma rápida perda de conhecimento).
• O contacto do CO2 sólido com a pele provoca queimaduras pelo frio.
• O esvaziamento rápido de uma garrafa de CO2 é acompanhado pela passagem deste ao estado sólido e provoca facilmente
descargas eléctricas para a atmosfera, criando um risco se esta for explosiva.
• A libertação do gás produzido pelo aquecimento do sólido ou do líquido, provoca um aumento de pressão quando levado a cabo em
espaços fechados, havendo o risco de ruptura do material.
• Acumulação nas zonas baixas.
PRECAUÇÕES ESSENCIAIS
Com o material:
• A exposição ao fogo pode provocar ruptura e/ou explosão dos recipientes.
• Não descer abaixo dos –20 ºC na parede da garrafa, em caso de excesso de débito da fase gasosa.
• Nunca aquecer uma garrafa com uma chama, e sim em banho-maria não ultrapassando os 50 ºC.
• Colocar dispositivos de segurança contra aumento de pressão em todo o circuito de CO2 líquido.
• Os contentores de CO2 sólido não devem ser hermeticamente fechados, e sim conter aberturas para desgasificação.
• Nos circuitos de CO2 líquido prever dispositivos de segurança contra sobre-pressões.
Com o produto:
• As zonas de armazenamento e/ou utilização do gás, devem ser devidamente arejadas ou ventiladas, de modo a manter um teor de
CO2 inferior a 0,5% (concentração máxima admissível para uma exposição de 8h/dia).
• Suprimir toda a comunicação entre os locais de armazenamento e/ou utilização, e as zonas baixas, pois o gás tem tendência à
acumulação nestes espaços tornando a atmosfera não respirável.
• Na impossibilidade de aplicação da medida anterior, o acesso a estas zonas deve ser restrito, e quando necessário, elas devem ser
devidamente ventiladas, e o teor de oxigénio medido. Verificar que o teor de CO2 é menor que 2%.
• As instalações de inertização com CO2 devem ser devidamente estudadas, de modo a evitar descargas eléctricas em atmosferas
explosivas.
• Utilizar elementos protectores como luvas e óculos, quando se manipula CO2 líquido ou sólido.
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Manual de Segurança em Laboratórios do DQB – Anexo VIII
Em caso de asfixia:
• A pessoa que vai prestar os primeiros socorros deve munir-se de um aparelho de respiração autónomo, e de um cinto de segurança
que o ligue ao exterior de modo e poder ser facilmente retirado da atmosfera contaminada em caso de dificuldades.
• Remover a vítima do local, o mais rapidamente possível, e colocá-la numa atmosfera normal.
• Começar de imediato a aplicar respiração artificial.
• Chamar o médico.
• Chamar os bombeiros.
INCOMPATIBILIDADE DE MATERIAIS
• É incompatível com materiais não resistentes a temperaturas negativas.
ARMAZENAMENTO E MANIPULAÇÃO
• Impedir a entrada de água no recipiente.
• Não permitir o retorno do produto para o recipiente.
• Para as formas gasosa e líquida: as embalagens cheias e vazias devem ser guardadas no exterior dos edifícios, e não ser expostas
a temperaturas superiores a 50 ºC.
• Para a forma sólida: nunca guardar num recipiente estanque.
• Respeitar as precauções de manipulação comuns a todas as garrafas de gases (consultar a ficha informativa sobre garrafas).
• Conservar o produto nas garrafas de origem de acordo com a regulamentação em vigor.
• Utilizar luvas, óculos e calçado reforçado aquando da manipulação das garrafas.
• Utilizar um aparelho de respiração autónomo e cinto de segurança para penetrar em zonas suboxigenadas.
PROTECÇÃO AMBIENTAL
• Nunca deitar para a atmosfera um gás não identificado.
• Devolver as embalagens vazias ao fornecedor.
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Manual de Segurança em Laboratórios do DQB – Anexo VIII
Hidrogénio (H2)
F+
R12
S9, S16, S33
PROPRIEDADES
• São inflamáveis as misturas ar/hidrogénio com 4 a 74,5% de hidrogénio e oxigénio/hidrogénio com 4 a 94% de hidrogénio.
• O hidrogénio inflama-se muito facilmente e arde com uma chama muito quente e quase invisível.
• Não tóxico.
• Não corrosivo.
• Incolor.
• Inodoro.
• Mais leve que o ar.
RISCOS
Com o produto:
• Em elevadas concentrações pode causar asfixia. Os sintomas podem incluir perda de conhecimento e motricidade. A vítima pode
não ter percepção da asfixia.
• Explosão em caso de:
- Fuga de hidrogénio para a atmosfera.
- Introdução de hidrogénio num espaço com ar.
- Entrada de ar nas canalizações de hidrogénio.
• Ao aproximar-se de uma fuga que não se suspeita de estar a arder há o risco de queimadura.
• Uma fuga acidental pode inflamar-se espontaneamente, especialmente perto de uma chama, cigarro ou faísca.
• Acumulação nas zonas altas.
PRECAUÇÕES ESSENCIAIS
Com o material:
• A exposição ao fogo pode provocar ruptura e/ou explosão das garrafas.
• Nunca utilizar material eléctrico não adequado em qualquer local susceptível de formar, mesmo que acidentalmente, uma atmosfera
de hidrogénio.
• Evitar choques de garrafas não as colocando em locais movimentados.
• Evitar todas as fugas de hidrogénio, limitando ao mínimo o número de raccords e usando material em bom estado e próprio para
trabalhar com hidrogénio.
• Colocar válvulas anti-retorno nos circuitos de alimentação.
• Colocar eventuais detectores nas zonas altas.
• Escolher materiais resistentes à temperatura.
• Utilizar ferramentas anti-deflagrantes.
Com o produto:
• As zonas de armazenamento e/ou utilização do gás devem ser devidamente arejadas ou ventiladas e conter orifícios de arejamento
nas zonas altas.
• Manter o gás afastado de fontes de calor como cigarros, chamas, faíscas produzidas por ferramentas ou choques de materiais,
superfícies quentes (acima de 550 ºC), descargas de electricidade estática e equipamentos eléctricos não protegidos.
• Não colocar garrafas de hidrogénio perto das garrafas de oxigénio.
• Purgar com azoto as tubagens e equipamentos antes de receber hidrogénio.
• Nunca utilizar uma chama para detectar fugas.
• Para grandes débitos prever expansões duplas de modo a evitar aquecimento excessivo.
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Manual de Segurança em Laboratórios do DQB – Anexo VIII
Em caso de asfixia:
• Assegurar-se da possibilidade de penetrar na zona contaminada sem perigo (explosivímetro e teor de oxigénio).
• Remover a vítma do local, o mais rapidamente possível, e colocá-la numa atmosfera normal.
• Em caso de paragem respiratória aplicar respiração artificial.
• Chamar o médico.
INCOMPATIBILIDADE DE MATERIAIS
• Embora não corrosivo, é incompatível com aços ferríticos, titânio e cobre desoxidulado..
ARMAZENAMENTO E MANIPULAÇÃO
• Garantir que o equipamento esteja ligado à terra.
• Impedir a entrada de água no recipiente.
• Não permitir o retorno do produto para o recipiente.
• As embalagens cheias e vazias devem ser armazenadas no exterior do edifício e não ser expostas a temperaturas superiores a 50
ºC.
• Respeitar as precauções de manipulação comuns a todas as garrafas de gás (consultar a ficha informativa sobre garrafas).
• Armazenar longe de gases comburentes (por exemplo, oxigénio).
• Evitar toda e qualquer fonte de ignição bem como acumulação de cargas electrostáticas.
• Não fumar ou foguear nas proximidades.
• Conservar o produto nas embalagens de origem de acordo com a regulamentação em vigor.
• Utilizar luvas, óculos e calçado reforçado aquando da manipulação das garrafas.
• Trabalhar numa atmosfera ventilada e/ou na presença de um detector de atmosfera explosiva.
• Utilizar o sistema FIFO (o material que se encontra há mais tempo em armazém deve ser o primeiro a ser consumido).
PROTECÇÃO AMBIENTAL
• Nunca deitar para a atmosfera um gás não identificado.
• Devolver as embalagens vazias ao fornecedor.
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Manual de Segurança em Laboratórios do DQB – Anexo VIII
R8
S17
PROPRIEDADES
• O oxigénio do ar (21% de oxigénio) mantém a vida e as combustões (comburente). Para concentrações superiores a 23% as
combustões são activadas podendo mesmo tornar-se explosivas.
• Não tóxico, mas uma atmosfera com mais de 75% de oxigénio não é respirável.
• Incolor.
• Inodoro.
• Sem sabor.
• Não inflamável.
• Mais denso que o ar.
RISCOS
Com o produto:
• A inalação contínua em concentrações superiores a 75% pode causar náuseas, vertigens, dificuldades respiratórias e convulsões.
• A maior parte dos corpos, e sobretudo os materiais orgânicos (gorduras, tecido, madeira, papel, matérias plásticas) inflamam-se na
presença de oxigénio quando em contacto com uma fonte de ignição.
• Objectos gordurosos podem inflamar-se espontaneamente quando em contacto com o oxigénio.
• A sobre-oxigenação de um local ou espaço confinado (atmosfera com mais de 21% de oxigénio), torna-se perigosa, pois a mais
pequena fonte de ignição (por exemplo um cigarro ou faísca eléctrica) pode incendiar um corpo combustível (por exemplo vestuário).
• Há materiais que não são combustíveis no ar mas ardem no oxigénio.
PRECAUÇÕES ESSENCIAIS
Com o material:
• A exposição ao fogo pode provocar ruptura e/ou explosão dos recipientes.
• Utilizar apenas materiais a aparelhos específicos para o oxigénio.
• È expressamente proibido lubrificar e engordurar as torneiras, válvulas, tubagens e mangueiras, ou qualquer outra parte do circuito
de oxigénio.
• Antes de ligar um regulador a uma garrafa, inspeccioná-lo cuidadosamente, de modo a comprovar que este e o filtro de entrada não
contêm óleo, gorduras ou outros hidrocarbonetos.
• Abrir e fechar lentamente as válvulas.
• É interdito fazer a manutenção ou qualquer outra alteração das válvulas das garrafas por parte do utilizador.
Com o produto:
• Alimenta a combustão.
• As zonas de armazenamento e/ou utilização do gás, devem ser devidamente arejadas ou ventiladas, de modo a manter uma
concentração de oxigénio inferior a 22%.
• Suprimir todas as comunicações entre os locais de armazenamento e/ou utilização e as zonas baixas, pois o gás tem tendência a
acumulação nestes espaços, tornando a atmosfera não respirável.
• Na impossibilidade de aplicação da medida anterior, o acesso a estas zonas deve ser restrito, e quando necessário elas devem ser
devidamente ventiladas e o teor de oxigénio medido.
• Nunca utilizar oxigénio para activar uma combustão se isto não tiver sido especialmente previsto.
• Nunca utilizar uma chama para detectar fugas de oxigénio. Utilizar sistemas de detecção apropriados.
• Nunca utilizar oxigénio em substituição de azoto ou ar, em particular nas seguintes aplicações:
- Arranque de motores de combustão interna.
- Accionamento de sistemas pneumáticos.
- Pressurização de depósitos de óleos.
- Purga de depósitos e tubagens para trabalhos de manutenção e inspecção.
- Enriquecimento de atmosferas respiráveis pobres em oxigénio.
• Não fumar ou foguear numa atmosfera em que haja risco de sobre-oxigenação.
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Manual de Segurança em Laboratórios do DQB – Anexo VIII
Em caso de incêndio:
• Fechar a válvula da garrafa ou de isolamento do circuito com fuga quando isto for possível sem risco.
• Retirar as garrafas para uma zona sem risco.
• Se for impossível aplicar a medida anterior, regar as garrafas com água fria com uma mangueira situada a uma distância segura.
• Chamar os bombeiros advertindo para o perigo de explosão.
INCOMPATIBILIDADE DE MATERIAIS
• Utilizar apenas materiais compatíveis com o oxigénio.
ARMAZENAMENTO E MANIPULAÇÃO
• Não utilizar óleos ou gorduras.
• Abrir lentamente a válvula para evitar choques de pressão.
• Impedir a entrada de água no recipiente.
• Não permitir o retorno do produto para o recipiente.
• As embalagens cheias e vazias devem ser armazenadas no exterior do edifício e não ser expostas a temperaturas superiores a 50
ºC.
• Respeitar as precauções de manipulação comuns a todas as garrafas de gás (consultar a ficha informativa sobre garrafas).
• Conservar longe de matérias inflamáveis.
• Evitar todas as fontes de ignição.
• Não fumar ou foguear nas proximidades.
• Conservar o produto nas embalagens de origem de acordo com a regulamentação em vigor.
• Utilizar luvas, óculos e calçado reforçado aquando da manipulação das garrafas.
• Evitar a utilização de vestuário gorduroso e/ou material sintético que inflame facilmente.
PROTECÇÃO AMBIENTAL
• Nunca deitar para a atmosfera um gás não identificado.
• Devolver as embalagens vazias ao fornecedor.
VIII - 12