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CDU: 624.138
Catalogação: sisbin@sisbin.ufop.br
O aprendizado é constante e por mais tardio que pareça vir, é
sempre jovem aos olhos de quem o detém.
Elizeu Zica.
iii
DEDICATÓRIA
iv
AGRADECIMENTOS
v
RESUMO
vi
ABTRACT
Feasible solutions adopted to increase the bearing ratio of sub-grade soils will help to
design thinner or less robust pavement layers which, consequently, in both cases, will
widen the availability of materials and diminish the necessary quantities involved for
the same support. With the aim to contribute economically and, specially,
environmentally wise towards paving works, this dissertation proposes the adoption of a
level of compacting energy named “Proctor Internormal (PIN)” equivalent to 1.5 times
the energy of the Proctor test (AASHTO test). It is not a level of energy regularly used
by the official Brazilian highway authorities, although it has shown good practical
results as to be used in the Brazilian Highways. The State of Minas Gerais is very large
and presents a great diversity of different kinds of soils. Sub-grade specimens of three
different road stretches situated in three different regions of the State were collected for
testing as to evaluate them for State highways sub-grade use. These specimens were
tested for physical properties, compaction, California Bearing Ratio (CBR) and swelling
or shrinkage. Also, a wide research effort to find soils with the same characteristics as
those found in the collected soil specimens was carried in the Minas Gerais Highway
Department (DER-MG) files, which may allow the comparison of their test results with
those obtained with the materials tested with the alternative energy. The laboratory tests
performed with the sub-grade materials subjected to the “Proctor Internormal (PIN)”
energy showed that there was an increase on the maximum density values, on the CBR
values and a decrease on the permeability of the soils. For the soils classified as A-2-4
according to TRB classification there was a greater than 100% increase in CBR values,
which leads to the conclusion that this "Proctor Internormal” energy is adequate
generating this bearing capacity increase which results in substantial economy on the
design of pavements.
Key words: Proctor Internormal (PIN), sub-grade, compaction energy, bearing capacity
increase, design.
vii
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1 – Gráfico de classificação MCT e dados diversos dos grupos de solos
integrantes da mesma................................................................................................. 16
Figura 3.1 – Exemplo de curva de distribuição granulométrica do solo.................... 20
Figura 4.1 – Curva de Compactação.......................................................................... 25
Figura 4.2 – Curvas de Compactação de Solo com Energias Diferentes................... 28
Figura 4.3 – Equipamento de Compactação............................................................... 30
Figura 4.4 – Curva de compactação obtida em ensaio.............................................. 31
Figura 4.5 – Curvas de compactação para diferentes tipos de solos.......................... 32
Figura 5.1 - Sessão transversal do pavimento flexível............................................. 40
Figura 5.2 - Curvas de ensaio de penetração p/ determinação do CBR – amostras
compactadas e embebidas..........................................................................................
42
Figura 5.3 – Ábaco de Dimensionamento – Método DNER...................................... 48
Figura 6.1 – Mapa de Localização do trecho 1.......................................................... 51
Figura 6.2 – Mapa de Vegetação Nativa ................................................................... 52
Figura 6.3 – Plantação de Cana de Açúcar................................................................. 53
Figura 6.4 – Mapa de Bacia Hidrográfica.................................................................. 53
Figura 6.5 – Rio São Domingos ................................................................................ 54
Figura 6.6 – Mapa de solos do trecho 1.................................................................... 55
Figura 6.7 – Mapa de Localização do trecho 2.......................................................... 56
Figura 6.8 – Mapa de Bacia Hidrográfica ................................................................. 57
Figura 6.9 – Ocorrências plantações de cana de açúcar ............................................ 57
Figura 6.10 – Mapa de Solos do trecho 2................................................................... 58
Figura 6.11 – Mapa de Localização do trecho 2........................................................ 59
Figura 6.12 – Mapa de Bacia Hidrográfica................................................................ 60
Figura 6.13 – Travessia sobre o Rio Jequitinhonha................................................... 61
Figura 6.14 – Travessia sobre o rio do Peixe............................................................. 61
Figura 6.15 – Campo Rupestre................................................................................... 61
Figura 6.16 – Mapa de Solos do trecho 3................................................................... 62
Figura 6.17 - Solos areno-argiloso, trecho 3.............................................................. 63
Figura 6.18 – Coleta de amostras trecho.................................................................... 64
viii
Figura 6.19 - Solos areno-argiloso, trecho1............................................................... 66
Figura 6.20 – Solos preparados. Ensaio de caracterização, trecho 1......................... 66
Figura 6.21 – Ensaio de granulometria...................................................................... 66
Figura 6.22 – Ensaio de Limites Físicos.................................................................... 66
Figura 6.23 – Corpos de Prova submersos em tanque de saturação.......................... 68
Figura. 6.24- Exploração de jazida de material granular........................................... 71
Figura 7.1 – Curva granulométrica dos solos trecho 1............................................... 76
Figura 7.2 – Curva granulométrica dos solos do trecho 2.......................................... 77
Figura 7.3 – Curva granulométrica do solos do trecho 3 .......................................... 78
Figura 7.4 – Curva granulométrica dos solos do trecho 3 (solos argilo arenosos).... 78
Figura 7.5 – Gráfico de umidade x densidade-Trecho 1............................................ 83
Figura 7.6 – Gráfico de umidade x densidade-Trecho 2............................................ 84
Figura 7.7 – Gráfico de umidade x densidade-Trecho 3 – solos siltosos .................. 84
Figura 7.8 – Gráfico de umidade x densidade-Trecho 3 – solos argilo arenosos...... 85
Figura 7.9 – Energia de Compactação x Densidade Máxima – Trecho 1.................. 85
Figura 7.10 – Energia de Compactação x Densidade Máxima – Trecho 2............... 86
Figura 7.11 – Energia de compactação x Densidade Máxima – Trecho 3 (solos
siltosos)....................................................................................................................... 87
Figura 7.12 – Energia de Compactação x Densidade Máxima – Trecho 3 (solos
argilo arenosos).......................................................................................................... 87
Figura 7.13 – Gráfico Energia de Compactação x Umidade Ótima - Trecho 1........ 88
Figura 7.14 – Gráfico Energia de Compactação x Umidade Ótima - Trecho 2......... 88
Figura 7.15 – Gráfico Energia de Compactação x Umidade Ótima - Trecho 3
(solos siltosos)............................................................................................................ 89
Figura 7.16 – Gráfico Energia de Compactação x Umidade Ótima - Trecho 3
(solos argilo arenosos)................................................................................................ 89
Figura 7.17 – Gráfico Energia de Compactação x CBR – Trecho 1.......................... 92
Figura 7.18 – Gráfico Energia de Compactação x CBR – Trecho 2.......................... 93
Figura 7.19 – Gráfico Energia de Compactação x CBR – Trecho 3 – solos siltosos. 93
Figura 7.20 – Gráfico Energia de Compactação x CBR – Trecho 3 – solos argilo
arenosos...................................................................................................................... 94
ix
Figura 7.21 – Energia de Compactação x Média de CBR dos Solos A-2-4
Pesquisados no DER-MG........................................................................................... 102
Figura 7.22 – Energia de Compactação x Média de CBR dos Solos A-7-5 e A-7- 6
, #200 ≥80%............................................................................................................ 102
Figura 7.23 – Energia de Compactação x Média de CBR dos Solos A-7-5 e A-7-
6, # 200 < 80%........................................................................................................... 103
x
LISTA DE TABELAS
xi
Tabela 7.11 – Energia de Compactação x Expansão – Trecho2................................ 96
Tabela 7.12 – Energia de Compactação x Expansão – Trecho3................................ 96
Tabela 7.13 – Energia de Compactação x Expansão – Trecho3 (2º)......................... 97
Tabela 7.14 – Dimensionamento de Pavimento – Trecho 1...................................... 98
Tabela 7.15 – Dimensionamento de Pavimento – Trecho 2...................................... 99
xii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
xiii
LL – Limite de Liquidez
LP – Limite de Plasticidade
MCT – Miniatura, Compactado, Tropical (designação de uma metodologia de ensaio)
MIT – Massachusetts Institute of Technology
NBR – Norma Brasileira
PI – Proctor Intermediário
PIN – Proctor Internormal
PN – Proctor Normal
PRAD – Plano de Recuperação de Área Degradada
PTRF – Projeto Técnico de Recuperação Ambiental
SEIA-BA – Sistema Estadual de Informações Ambientais da Bahia
SUCS – Sistema Unificado de Classificação de Textos
TR – Recomendação Técnica
TRB – Transportation Research Board
TRRL – \transportation and Road Research Laboratory
TSD – Tratamento Superficial Duplo
USA – Estados Unidos da América
USACE – United States Army Corps of Enginners
UTM – Universal Transversa de Mercator – sistema de coordenadas
xiv
LISTA DE SIMBOLOS
Ec = Energia de compactação
m = Massa do soquete empregado
g = aceleração da gravidade = 9,81/m/s2
h = altura de queda do soquete
N = numero de camadas em que o solo é compactado
n = número de golpes
v = volume de corpo de prova compactado
ϑ = velocidade
γ= peso específico
w = umidade
hot = umidade ótima
Ø= diâmetro
% = porcentagem
< = menor que
> = maior que
≤ = menor ou igual a
≥ = maior ou igual a
xv
LISTA DE ANEXOS
xvi
INDICE
CAPITULO 1 – INTRODUÇÃO.......................................................................... 01
1.2 – JUSTIFICATIVA........................................................................................... 04
2.1 – INTRODUÇÃO.............................................................................................. 08
3.1 – INTRODUÇÃO.............................................................................................. 18
4.1 – INTRODUÇÃO.............................................................................................. 24
5.1 – INTRODUÇÃO.............................................................................................. 37
6.1– INTRODUÇÃO............................................................................................... 49
6.2.1 – Introdução.............................................................................................. 50
6.8 – CONSULTA/PESQUISAS............................................................................. 72
7.1 – INTRODUÇÃO.............................................................................................. 75
INTRODUÇÃO
Uma dessas alternativas/pesquisas que venha atender essa demanda de forma a não
agredir o meio ambiente, evitando utilização de materiais escassos, traduz-se no estudo
de acréscimo de energia de compactação em solos.
1
desmatamento em muito agride o meio ambiente, requer estudos específicos para
recuperação de áreas degradadas.
A distância de transporte cada vez maior, face à escassez de materiais, é outro fator que
onera demasiadamente as obras rodoviárias.
As negociações com proprietários para liberação das jazidas, já escassas, a licença junto
ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para a exploração do material
granular e a execução de caminhos de serviços para acesso às jazidas, dentre outros
fatores, somam-se às diversas dificuldades econômicas e ambientais na exploração e
utilização desses materiais nas camadas de pavimento.
2
fiquem em estado de contato íntimo” (Baptista, 1974), a massa específica resultante é
em função da umidade em que o solo estiver.
Não se objetiva aqui criar uma nova tecnologia de compactação como, por exemplo,
verificar uma metodologia prática que vem sendo utilizada por alguns Departamentos
Estaduais.
3
A premissa básica e as vantagens do presente estudo podem assegurar a minimização de
intervenção ambiental evitando explorar um volume maior de matéria prima para
utilização em camadas de pavimento rodoviário.
Este trabalho tem por objetivo mostrar que o uso de energia de compactação adequada
para certo tipo de solo do subleito pode contribuir para a construção de pavimentos mais
econômicos e com menor impacto ambiental.
1.2 - JUSTIFICATIVA
4
Mendes (1973) já havia afirmado que é da maior importância que estudemos as
características de nossos solos para melhor adaptarmos as experiências estrangeiras à
nossa técnica.
O estudo de uma energia de compactação mais adequado para determinado tipo de solo
permitirá um aproveitamento mais eficiente das características do solo, de maneira a
influenciar consideravelmente o dimensionamento do pavimento, permitindo um maior
aproveitamento do material encontrado “in loco”, ou seja, no leito estradal.
Após realização dos ensaios, os dados foram compilados e processados e serão aqui
representados sobre forma de tabelas e gráficos.
Foi realizada uma coleta de resultado de ensaios, junto aos arquivos do DER-MG,
Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais, objetivando
adquirir dados de projetos rodoviários, já elaborados, adotando essa variação de energia
de compactação.
5
Realizou-se uma consulta em outros DERs dos estados brasileiros de forma a fomentar
as pesquisas e, ao mesmo tempo, suprir de informações o andamento de pesquisas com
mesmo objetivo, enriquecendo a presente dissertação.
6
resultados e, em alguns casos, confronta as opiniões de alguns autores cujos artigos já
foram publicados.
f) Referências Bibliográficas
7
CAPITULO 2
SOLOS
2.1- INTRODUÇÃO
Para se ter um solo como objeto de uma pesquisa é necessário identificá-lo. Os cálculos
de qualquer projeto de engenharia envolvendo solos serão baseados nas propriedades
específicas da classe a que pertencem o solo.
Com a finalidade específica de engenharia civil, para Vargas (1977), o termo solo é
considerado como todo material da crosta terrestre que não ofereça resistência
intransponível à escavação mecânica e que perde totalmente toda resistência quando em
contato prolongado com a água. Estes materiais reagem sob fundações, deformam-se e
resistem a esforços influenciando as obras segundo suas propriedades e
comportamentos.
Todo solo tem sua origem remota ou imediata na decomposição das rochas por ação de
intempéries tais como expansão e contração térmica, levando ao fraturamento mecânico,
e à alteração química transformando-os em areias e argilas.
8
granulométrica, a estrutura e espessura dos solos residuais dependem do clima, relevo,
tempo e tipo de rocha de origem. No entanto, quando os produtos da exposição ao
tempo são transportados por algum agente e depositados em um local diferente ao da
origem, eles constituem um solo transportado.
9
2.5.1 – Classificação Genética
10
a laterização, respectivamente, processos que levam à concentração de sílica e ferro. O
agente principal dos processos pedogenéticos é a movimentação da água no solo,
através de infiltração no período de chuvas e evaporação nas secas, razão pela qual
esses processos são particularmente ativos nas regiões tropicais.
De acordo com Pastore e Fontes (2007), as escalas granulométricas mais utilizadas para
a classificação textural são as elaboradas pela AASHTO, ASTM, MIT e pela ABNT.
11
Os Limites de Atterberg referem-se aos limites de liquidez e plasticidade do solo.
Nesta classificação cada solo é representado por duas letras: um prefixo, ligado ao tipo e
um sufixo ligado às características granulométricas e à plasticidade, (Bueno e Viar,
1984) (Tabela 2.1).
12
2.5.3.2 – Classificação do TRB (Transportation Research Board), antiga HRB
(Highway Research Board)
Também conhecida como Classificação AASHTO, essa classificação teve origem nos
sistemas do Bureau of Public Roads e Public Roads Administration. Foi elaborada
principalmente para uso de engenheiros rodoviários e classifica, subleitos em rodovias.
Segundo Pastore e Fontes (2007), esse sistema sofreu revisão entre 1943 e 1945 pelo
Highway Research Board, quando foi introduzido o Índice de Grupo. Nesta
classificação os solos são reunidos em grupos e subgrupos.
MATERIAIS SILTO-
CLASSIFICAÇÃ MATERIAIS GRANULARES ARGILOSOS Mais de 35%
O GERAL 35% (ou menos) passando na peneira nº 200 passando na peneira nº 200
Granulometria - %
passando na
peneira
Nº 10 ................... 50 máx
Nº 40 ................... 30 máx 30 máx 51 min
Nº 200 ................. 15 máx 25 máx 10 máx 35 máx 35 máx 35 máx 35 36 36 36 36 min
máx min min min
Características da
fração passando
na peneira nº 40
Limite de 40 máx 41 min 40 máx 41 40 41 40 41 min
Liquidez.... 6 máx 6 máx NP 10 máx 10 máx 11 min min máx min máx 11 min *
ÍP 11 10 10 11
min máx máx min
12 16
Índice de Grupo 0 0 0 0 0 4 máx 4 máx 8 máx 20 máx
máx máx
Materiais Fragmentos de pedra, Pedregulho ou areias siltosas ou
Solos siltosos Solos argilosos
constituintes pedregulho fino e areia argilosas
Comportamento
Excelente a bom Sofrível a mau
como subleito
13
Os “solos granulares” compreendem os grupos A-1; A-2 e A-3, os “solos finos” os
grupos A-4; A-5; A-6 e A-7 dos quais três são subdivididos em subgrupos. Determina-
se o grupo do solo por processo de eliminação da esquerda para a direita, no quadro de
classificação (Tabela 2.2.). O primeiro grupo a partir da esquerda com o qual os valores
do solo ensaiado irá coincidir, será a classificação correta.
14
Por Mini-MCV entende-se uma propriedade empírica do solo determinada no ensaio em
função do teor de umidade. No ensaio pode-se obter famílias de curva de compactação
obtidas com a energia variável e a relação de Mini-MCV com o teor de umidade, que
permite determinar, no campo, o teor de umidade de compactação (Nogami e Villibor,
1981).
15
Figura 2.1 – Gráfico da classificação MCT e dados diversos dos grupos de solos integrantes da mesma
16
2.5.5 – Considerações
Após pesquisas realizadas em todo o Brasil, especificamente nos DERs, foi constatado
que em sua maioria é empregado a classificação TRB. Esta classificação é utilizada no
presente trabalho, pois vem subsidiar os métodos de dimensionamento de pavimentos
flexíveis, adotados pelo DER-MG e praticamente em quase todo meio rodoviário do
Brasil, que fazem uso da Classificação TRB.
17
CAPÍTULO 3
ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO
3.1 – INTRODUÇÃO
Para a identificação dos solos a partir das partículas que os constituem, são
empregados correntemente dois tipos de ensaio, a análise granulométrica e os
índices de consistência.
Para a realização dos ensaios deste estudo, seguiremos o método do DNIT (2006),
DNER – ME080/94.
18
A Tabela 3.1 indica as aberturas das malhas das peneiras normais da ASTM,
adotadas pelo método do DNIT (2006).
valor limite que depende do peso específico do material da esfera (γs), do peso
Para a realização dos ensaios deste estudo, seguiremos o método do DNIT (2006),
DNER – ME051/94.
19
abscissa os logaritmos das dimensões das partículas e, como ordenadas as
porcentagens, em peso, de material que tem dimensão média menor que a dimensão
considerada (porcentagem do material que passa)
20
O comportamento de partículas com superfícies específicas tão distintas perante a
água é muito diferenciado. Por outro lado, as partículas de minerais argila diferem
acentuadamente pela estrutura mineralógica, bem como pelos cátions adsorvidos,
(Pinto, 2006).
Esses limites permitem avaliar a plasticidade dos solos. Essa propriedade dos solos
argilosos consiste na maior ou menor capacidade de serem eles moldados sem
variação de volume, sob certas condições de umidade (DNIT, 2006). Quando muito
úmido os solos argilosos se comportam como um líquido; quando perde parte de sua
água, fica plástico; e quando seco, torna-se quebradiço (Pinto, 2006).
O Limite de Liquidez (LL) é definido como o teor de umidade do solo com o qual
uma ranhura nele feita requer 25 golpes para se fechar. São realizadas várias
tentativas com o solo em diferentes umidade, anotando-se o número de golpes para
fechar a ranhura, obtendo-se o limite pela interpolação dos resultados. O
procedimento de ensaio é padronizado no Brasil pela ABNT (NBR 6459) (Pinto,
2006). Neste trabalho seguiremos o método do DNIT (2006), DNER-ME 122/94.
O Limite de Plasticidade (LP) é definido como o menor teor de umidade com o qual
se consegue moldar um cilindro com 3 mm de diâmetro, rolando-se o solo com a
palma da mão. O procedimento é padronizado no Brasil pelo Método NBR 7180,
21
(Pinto, 2006). Neste trabalho seguiremos o método do DNIT (2006), DNER-ME
082/94.
(Expressão 3.2) LL – LP = IP
Chama-se Índice de Grupo (IG) a um valor numérico, variando de 0 a 20, que retrata
o duplo aspecto de plasticidade e graduação das partículas do solo. O IG é calculado
pela Expressão 3.3 (DNIT, 2006).
sendo:
a = porcentagem de material que passa na peneira nº 200, menos 35. Se a
porcentagem obtida nesta diferença for maior que 75, adota-se 75; se for menor que
35, adota-se 35.
22
b = porcentagem de material que passa na peneira nº 200, menos 15. Se a
porcentagem obtida nesta diferença for maior que 55, adota-se 55; se for menor que
15, adota-se 15.
c = Valor do LL menos 40. Se o LL for maior que 60, adota-se 60; se for menor que
40 adota-se 40.
d = Valor de IP menos 10. Se IP for maior que 30, adota-se 30; se for menor que 10;
adota-se 10.
23
CAPITULO 4
COMPACTAÇÃO DE SOLOS
4.1 – INTRODUÇÃO
Neste capítulo será apresentada uma revisão bibliográfica sobre as principais teorias e
os ensaios de compactação utilizados em laboratórios, dando ênfase ao método de
ensaio por impacto que é o aplicado pelo DER- MG.
Há, portanto, para uma dada energia, uma densidade máxima que é obtida para um
determinado teor de umidade denominado ótimo, onde se configura uma relação ideal
entre ar, água e solo no processo de compactação (Souza Junior, 2005).
24
Além de Proctor, outros pesquisadores apresentaram teorias, em função da capilaridade,
lubrificação, viscosidade da água, interação físico-química e tensões efetivas que
buscam explicar o comportamento da curva de compactação.
depende da natureza do solo, de sua granulometria e da massa específica dos grãos (γg);
varia, aproximadamente, entre os valores 1400 kg/m3 e 2300 kg/m3;
25
b) para um dado solo e para uma determinada energia de compactação, variando-se o
teor de umidade do solo, pode-se traçar uma curva de compactação: há um teor de
umidade denominado ótima (hot), ao qual corresponde uma massa específica aparente
seca máxima (γs max);
c) para um dado solo quanto maior for a energia de compactação, tanto maior será o γs
e tanto menor será hot;
d) para um dado solo e para um determinado teor de umidade h, quanto maior for a
energia de compactação, tanto maior será o γs obtido;
e) há uma chamada linha dos ótimos, que é o lugar geométrico dos vértices das curvas
obtidas com diferentes energias de compactação; a linha de ótimos separa os chamados
ramos secos e ramos úmidos das curvas de compactação;
f) para um dado solo, a massa específica aparente seca máxima varia linearmente com o
logaritmo da energia de compactação;
De acordo com Pinto (2006), os solos compactados com umidades abaixo da ótima
adquirem um arranjo de grãos semelhantes aos das estruturas floculadas. Existem forças
atrativas entre as partículas que as ligam entre si, cantos ou arestas contra faces,
formando flocos que são indestrutíveis pelas forças comumente utilizadas na
compactação. Contudo, o aumento no teor de umidade desfaz essas forças atrativas e os
grãos começam a atuar como partículas dispersas em água (carregadas negativamente),
tendendo a se dispersarem. Quanto maior o teor de água no solo, maior a dispersão.
Assim, de acordo com esse autor, os solos compactados teriam, no ramo seco, uma
estrutura floculada, tanto mais pronunciada quanto menor fosse a energia de
compactação. No ramo úmido, a estrutura seria tanto mais dispersa quanto maior fosse a
energia de compactação.
26
de compactação e é sempre uma estrutura floculada. Por outro lado, para os corpos de
prova compactados acima da umidade ótima, estarão como que envoltos em água. Se
antes da compactação eles estiverem sem orientação privilegiada, uma compactação
estática manterá essa falta de orientação, levando a uma estrutura desorganizada
próxima à floculada. No entanto, um pisoteamento ou impacto sobre as partículas
tenderá a orientá-las no sentido de se aproximarem de uma estrutura dispersa.
Tomando uma massa de solo úmido Ph, com um dado volume inicial num cilindro e
aplicando-lhe um número n de golpes através da queda de altura H, de um soquete de
peso P, resulta, após a compactação, um volume V, chama-se energia de compactação
ao trabalho executado, referido a unidade de volume de solo após a compactação
(DNIT, 2006). A energia Ec é dada pela Expressão 4.1.
nxPxH
(Expressão 4.1) Ec = xN
V
Onde:
n = número de golpes;
P = peso do soquete;
H = altura de queda;
27
V = volume do solo compactado;
N = número de camadas
Quanto às unidades mais usuais para energia de compactação, no Brasil, utiliza-se o Kgf
xcm/cm3 (DNER, 1996), sendo comum também o emprego das seguintes unidades:
Kj/m3, MN/m2 e MNm/m3 e pés.lbs/pés3.
28
4.6 – MÉTODOS DE COMPACTAÇÃO
De acordo com Essigmann Jr. et al (1978), citado por Souza Junior (2005), os
resultados de um processo de compactação dependem de fatores como a natureza do
solo, o método de compactação a ser utilizado, a energia e o teor de umidade.
Neste trabalho será apresentado o Método de Compactação por Impacto, uma vez que
este é o método adotado pelo DER-MG.
O ensaio de compactação por impacto surgiu a partir dos trabalhos de Proctor e ficou
conhecido como Ensaio de Proctor.
De acordo com Souza Junior (2005), o ensaio AASHTO Normal, sempre faz uso do
soquete pequeno, com o qual o solo é compactado em 3 camadas iguais, utilizando–se
dois tipos de cilindro: o cilindro Califórnia e o cilindro Proctor. No cilindro Proctor,
aplicam-se 25 golpes em cada camada, e no cilindro Califórnia, 56 golpes. Ainda
conforme Souza Junior a AASHTO estabelece 4 métodos para realização desse ensaio:
A Tabela 4.1 mostra as dimensões dos cilindros e soquetes utilizados pela AASHTO.
29
Tabela 4.1 – Características dos Cilindros e Soquetes Utilizados nos Ensaios de
Compactação AASHTO
Ensaios da AASHTO
--- Nº de Camadas Soquete Nº de Golpes
Cilindro Proctor 25
Normal 3 camadas Pequeno
Cilindro California 56
Cilindro Proctor 25
Modificado 5 camadas Grande
Cilindro Califórnia 56
Características dos cilindros e soquetes (AASHTO)
Cilidros Califórnia Proctor
Diâmetro interno (cm) 15,24 10,16
Altura útil (cm) 11,64 11,64
Volume (cm³) 2.139,00 944
Soquetes Grande Pequeno
Peso (kg) 4,536 2,495
Altura de quedas (cm) 45,72 30,48
Fonte: Souza, 1976
O Ensaio ASSHTO Normal foi padronizado no Brasil pela ABNT (NBR 1782/86),
utiliza um cilindro metálico de volume igual a 1000 cm3, no qual uma amostra de solo é
compactada em três camadas, sob a ação de 25 golpes, com um soquete pesando 2,5 kg,
caindo de uma altura de 30 cm de altura (DNIT, 2006).
30
Como citado por Pinto (2006), a amostra de solo deve ser previamente seca ao ar e
destorroada. Inicia-se o ensaio, acrescentando-se água até que o solo fique com cerca de
5% de umidade abaixo da umidade ótima. Após uniformizar bem a umidade, coloca-se
uma porção de solo no cilindro padrão para que seja submetida aos golpes do soquete.
A porção do solo compactada deve ocupar cerca de um terço da altura do cilindro.
γ
(Expressão 4.2) γs =
(1+w)
31
4.7 – INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS DO SOLO EM SEU
quando compactados, podem adquirir boa resistência e baixa permeabilidade, sem perda
mais ou menos efetivo conforme sua granulometria e plasticidade (Figura 4.5). Para as
de outras técnicas.
32
No caso de um solo arenoso, com uma pequena porcentagem de argila, a eficiência da
compactação é grande. Já para uma argila muito plástica, o esforço de compactação fará
com que a argila reflua, devido as suas propriedades plásticas, não havendo
esforço de compactação, atingem-se nos solos arenosos maiores valores de γsmax sob
Cernica (1995) relata que argilas compactadas no ramo seco da curva de compactação
a compressibilidade.
quando compactados, têm seu comportamento e suas características muito mais difíceis
características dos solos granulares. Conforme esse autor, os solos granulares ganham
33
Desde 1973 foi feito por Mendes, no DER-MG, um estudo com o objetivo de apresentar
materiais para a sub-base e base de pavimento. Para esse mesmo autor, a baixa energia
Tendo como objetivo manter uma correta correlação com o esforço de compactação no
162/94). Contudo, em alguns órgãos estaduais, novas energias têm sido utilizadas.
No estado do Ceará, desde o ano de 1991, conforme Souza Junior (2005), vem sendo
aplicada nas obras de construção rodoviária uma energia de compactação diferente das
34
energias estabelecidas pelas DNER, definida como energia intermodificada. Essa
pelo DNER, quando compactadas na energia intermediária, bem como pelo fator
P04/94).
Estado de Minas Gerais, o DER-MG lançou a recomendação técnica RT- 01.46 que
Neste trabalho, são apresentados estudos alternativos de energias para solos de subleito
em três trechos, sendo que um destes trechos pertence ao Programa do Pro Acesso,
35
Essa energia é obtida através da aplicação de 18 golpes por camada, compactadas no
cilindro grande.
Ressalta-se que os solos escolhidos para ensaios pertencem aos grupos de solos segundo
36
CAPITULO 5
5.1- INTRODUÇÃO
37
subleito. A partir dos anos 50, outros métodos de dimensionamento, ainda empíricos,
incorporaram as solicitações acumuladas do tráfego (Barbosa, 1984).
De acordo com Benucci et al, 2006, o pavimento é uma estrutura de múltiplas camadas
de espessuras finitas, construída sobre a superfície final de terraplenagem. Dependendo
do tráfego e dos materiais disponíveis, pode-se ter ausência de algumas camadas. As
camadas da estrutura repousam sobre o subleito, ou seja, a plataforma da estrada
terminada após a conclusão dos cortes e aterros.
38
A NBR 7207/82 da ABNT define pavimento como uma estrutura construída após
terraplenagem e destinada, econômica e simultaneamente, em seu conjunto a:
a) resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais produzidos pelo tráfego;
b) melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e segurança;
resistir aos esforços horizontais que nela atuam, tornando mais durável a
superfície de rolamento.
39
Figura 5.1 - Sessão Transversal do pavimento flexível
Fonte: Castro, 2009
segurança e a resistir aos esforços horizontais que nele atuam, tornando mais
40
Admite-se, ainda, uma camada de reforço de subleito, entre esse e a sub-base, para
Engenheiro Murillo Lopes de Souza, no início da década de 1960. Esse método é regido
b) Solos/Materiais: ISC/CBR.
c) Tráfego (USACE).
O ensaio de CBR foi desenvolvido por O.J.Porter em 1929, para avaliar a capacidade de
resistência no ensaio CBR é uma resposta que combina indiretamente a coesão com o
a relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num
O ensaio CBR é regido no Brasil pela norma DNER-ME 049/94 e, conforme Bernucci
41
a) moldagem do corpo de prova, solo ou material passado na peneira ¾”,
dentro de um depósito cheio d’água, durante quatro dias. Durante todo o período
5,08mm(P0,2”).
42
O CBR é calculado para as penetrações de 2,54mm e 5,08mm seguindo as Expressões
5.1 e 5.2:
Sendo que:
Para a avaliação das propriedades dos solos que comporão o subleito do pavimento a ser
43
homogêneas, o valor do IS a ser utilizado é o ISmin, obtido pelo tratamento estatístico,
CBR ≥ 2%. Para o reforço do subleito, serão aceitos os materiais que apresentem CBR
para a sub-base devem apresentar CBR ≥ 20%, IG=0 e expansão ≤ 1% (medida com
sobrecarga de 10lb). Para camada de base, serão aceitos materiais com CBR ≥ 80% e
expansão ≤ 0,5% (medida com sobrecarga de 10lb), Limite de Liquidez ≤ 25% e índice
de plasticidade ≤ 6%.
44
O pavimento é dimensionado em função do número equivalente (N) de operações de um
eixo tomado como padrão durante o período de projeto escolhido. O N é sempre escrito
(Expressão 5.7) N= Vt x Fv x Fr
Sendo:
Vt = volume total de veículos num determinado sentido para determinado período “P”;
padrões;
materiais de cada uma das camadas, esse método adota os coeficientes de equivalência
Tal como proposto, a hierarquia dos materiais que vão compor tais camadas é
necessária da camada a ser construída com a espessura equivalente de uma camada com
(Castro, 2009).
45
Tabela 5.1 – Coeficiente de Equivalência Estrutural
Componentes do Pavimento Coeficiente K
(Expressão 5.8) hp = Ki x hi
Sendo:
Isso é feito conjuntamente pela obtenção das espessuras no ábaco (Figura 5.3) e através
46
(Expressão 5.10) RKR + BKB + h20 KS ≥ Hn
Sendo que:
47
Figura 5.3 – Ábaco de Dimensionamento – Método DNIT
Fonte: Manual do DNIT, 1996
48
CAPÍTULO 6
MATERIAIS E MÉTODOS
6.1 – INTRODUÇÃO
A escolha dos trechos específicos deste estudo (Tabela 6.1) foi realizada levando-se em
conta a probabilidade de serem encontrados solos com características diferentes.
Características essas que, de certa forma, interferem nos resultados dos ensaios de
energia de compactação.
49
Todos os ensaios, objetos deste estudo, foram realizados no laboratório de solos da
Empresa Engemaster Engenharia e Projetos Ltda, localizada à Rua Itajubá, número
1709, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
6.2.1 – Introdução
A caracterização geral dos trechos, aqui apresentada foi elaborada com base em dados e
mapas obtidos de órgãos federais, estaduais e municipais, tais como IBGE, IGAM,
ANA, CETEC, SEIA-BA entre outros.
50
caracterizado como tropical mesotérmico brando úmido com um ou dois meses secos. A
temperatura média anual oscila entre 20,2ºC e 24,7ºC.
A altura média de precipitação no mês mais seco não ultrapassa 10,5mm (junho) e a
temperatura média do mês mais quente se mantém na ordem de 23,9ºC. A precipitação
total média anual é de 1495,9mm, sendo os meses de maior pluviosidade de novembro a
janeiro e os de menor pluviosidade de maio a agosto, com média anual de 119,5 dias de
chuva.
51
No conceito de vegetação nativa, a região está incluída no domínio de atuação do
Cerrado (Figura 6.2), com uma formação vegetal constituída das gradações de mata de
galeria, mata ciliar, mata seca e cerradão.
52
Figura 6.3 – Plantação de Cana de Açúcar
A região em questão pertence à bacia hidrográfica Paraná (Figura 6.4), drenada pelo rio
Paranaíba, um dos formadores do rio Paraná, que corre no extremo sudeste da área do
projeto, com direção geral ENE – SSE.
53
O trecho é transposto pelos seguintes cursos d’água: Ribeirão da Reserva, Córrego
Bebedouro, Córrego da Divisa; Córrego Formoso; Córrego da Barroca e Córrego Lagoa
Rica, Córrego do Amarrado e Rio São Domingos (Figura 6.5).
a) Latossolo Vermelho Escuro Álico A moderado, textura média, fase cerrado, relevo
plano e suave ondulado;
b) Latossolo Roxo Distrófico A moderado, textura argilosa, fase cerrado, relevo plano e
suave ondulado (CETEC, 1983) (Figura 6.6)
54
Figura 6.6 – Mapa de solos do trecho 1. Fonte: CETEC/ MG, 1983
Assim como no trecho 1, o balanço hídrico e o clima do trecho 2 são representativos das
condições hidroclimáticas da vasta superfície, situada na Bacia do Rio Paranaíba.
55
O Clima na região é considerado semi-úmido, com um período seco entre quatro e
cinco meses por ano, situando-se a disponibilidade hídrica acima de 20 litros por
quilômetro quadrado (ANA, 2009).
O trecho se desenvolve tendo a sua direita os afluentes do rio Araguari, que por sua vez
é afluente do rio Paranaíba. A bacia hidrográfica do rio Araguari abrange um total de 13
municípios e apresenta uma área de drenagem de 21.566 km2 (IGAM, 2009) (Figura
6.8).
56
Figura 6.8 – Mapa de Bacia Hidrográfica Fonte: CETEC/ MG, 1983
.
57
Geomorfologicamente o trecho está inserido na unidade Planalto da Bacia Sedimentar
do Paraná, cujas características foram apresentadas para o trecho anterior.
a) Latossolo Vermelho Amarelo Álico A moderado, textura argilosa, fase cerrado relevo
ondulado plano e suave ondulado;
b) Latossolo Vermelho Escuro Álico A moderado, textura média, fase cerrado, relevo
plano e suave ondulado (CETEC, 1983) (Figura 6.10).
58
6.2.4 – Trecho 3 - Milho Verde – Serro
59
O trecho em estudo apresenta sua maior extensão inserido na bacia hidrográfica do Rio
Jequitinhonha e uma pequena extensão pertencendo a bacia do Rio Doce (Figura 6.12).
Além dos Jequitinhonha (Figura 6.13) e Rio do Peixe (Figura 6.14), os outros cursos
d’água que interceptam o trecho são: o Córrego Carijós, o Córrego da Pedreira, o
Córrego João Jackson, Córrego José André e Córrego Fundo.
60
Figura 6.13 – Travessia sobre o Rio Jequitinhonha Figura 6.14 – Travessia sobre o rio do Peixe
61
A unidade geomorfológica da região corresponde à Associação Charnockitica. Dentro
do conjunto destaca-se uma sequência quartzosa, responsável pela morfologia da Serra
do Espinhaço (CETEC, 1983). Estruturalmente o conjunto acha-se dobrado e falhado.
As áreas aplainadas alternam-se com picos e cristas elaborados em quartzitos e com
grandes escarpamentos orientados por fraturas (CETEC, 1983).
62
6.3 – COLETA, ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS
SOLOS (TRB)
As amostras dos trechos foram coletadas de forma a representar uma extensão média de
2,0km. O plano de sondagem do subleito foi elaborado de acordo com a Recomendação
Técnica RT 01.46 do (DER-MG,2009), baseado no greide a ser implantado em cada
rodovia.
As amostras foram coletadas com utilização de trado manual elicoidal de 2”, pás e
picaretas (Figura 6.18) devidamente etiquetadas, ensacadas em sacos plásticos e
encaminhadas ao laboratório para fins de preparação e início dos ensaios.
63
Figura 6.18 – Coleta de amostras
64
Tabela 6.3 – Localização, Posição e Profundidade das Amostras Coletadas – Trecho 2
TRECHO 2
Furo Estaca Posição Profundidade (m)
24 310 LD 2,4
24ª 322 Eixo 1,5
25 345 Eixo 1,0
26 355 Eixo 1,0
27 405 Eixo 1,0
28 415 Eixo 1,0
Durante a coleta foi também elaborado um boletim único de sondagem que continha os
dados apresentados nas etiquetas.
65
6.3.2 – Ensaios de Caracterização
66
6.3.3 – Classificação dos Solos TRB
De posse dos resultados dos ensaios de caracterização e dos valores dos índices de
grupo, efetuou-se a classificação dos solos segundo a TRB, conforme demonstrado no
capítulo 2, item 2.5.3.2, Tabela 2.2.
67
Figura 6.23 – Corpos de Prova submersos em tanque de saturação
Após realizados os ensaios para as três energias (PN, PIN, PI) no solo do subleito,
dimensionou-se o pavimento utilizando-se o Método do DNIT/DNER do Engº Murilo
Lopes de Souza (método de dimensionamento para pavimentos flexíveis).
Essas ocorrências de solos naturais com características que atendam aos projetos
rodoviários estão cada vez mais escassas.
68
Na fase de projeto depois de identificada a ocorrência, há as prospecções. Toda a área
de jazida é delimitada e procede-se a execução de furos de sondagem ditos
representativos da área. A profundidade geralmente é aquela em que ocorre material
granular explorável ou com volume suficiente requerido pelo projeto rodoviário.
a) Licença ambiental
b) Elaboração de Plano de recuperação de Área degradada (PRAD)
c) Elaboração de Projeto técnico de Recuperação Ambiental (PTRF)
d) Negociação com o proprietário
e) A exploração da jazida (escavação, carga e transporte)
f) Recuperação da área explorada
69
Risco Geológico:
Risco Biológico:
70
excessiva de indivíduos em determinados locais, aumentando a competição entre eles e
resultando daí a morte dos menos habilitados;
h) interferências na dinâmica e distribuição da fauna associada e transitória aos
remanescentes florestais locais;
i) destruição e redução de alguns habitats e nichos com conseqüente afungentação da
fauna implantada. A movimentação de máquinas, veículos e o ruído inerente ao
funcionamento das mesmas afugentarão a fauna ocorrente nas proximidades da obra;
j) nos trabalhos que resultam em revolvimento de solos é freqüente o aparecimento de
uma série de animais menores, dentre aqueles visíveis, são freqüentes os artrópodes
(aranhas, besouros), anfíbios (sapos, pererecas) e répteis (cobras, lagartos), que perdem
seus nichos;
l) impacto na biodiversidade de espécies endêmicas, raras e ameaçadas de extinção.
A figura 6.24 mostra a exploração de uma jazida de material granular, a poucos metros
do rio, observa-se a retirada da vegetação natural da área, com grande probabilidade de
carreamento de material para o curso d’água a juzante do local explorado, causando
assoreamento e outras conseqüências danosas ao meio ambiente.
71
6.8 – CONSULTAS/PESQUISAS
Foi realizada uma consulta em alguns DER’s dos Estados Brasileiros, via telefone,
entrevistando os diretores de projetos e/ou coordenadores de projetos de cada órgão,
Essa consulta, cujos resultados são apresentados no capítulo 7, foi realizada nos
seguintes órgãos:
Prezados Senhores,
72
Gostaria de saber se a DERBA possui normas sobre este assunto e se está empregando
estes estudos alternativos de energia em algum projeto rodoviário.
Os estudos prevêem a utilização das energias de 1,5 vezes o proctor normal e 1,5 vezes
o proctor intermediário para serem utilizados nos solos do subleito e nas camadas de
subbase e base do pavimento.
Caso o órgão possua norma de utilização destas energias, solicito favor de encaminhar
para que possam constar dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos.
Caso o órgão adote as especificações do DNIT sem alteração das energias solicito
também esta confirmação.
Atenciosamente, obrigado.
Elizeu Zica
Mestrando UFOP
De posse da classificação TRB dos solos dos três trechos estudados realizou-se, junto
aos arquivos do DER-MG, uma pesquisa objetivando adquirir resultados de ensaios
realizados em solos com a mesma classificação TRB dos trechos desta dissertação
(Tabela 6.6).
Concentrou-se também na identificação dos trechos próximos aos mesmos, para evitar
materiais de regiões distantes das estudadas. A finalidade era compará-los com
resultados dos ensaios obtidos neste estudo.
73
Tabela 6.6 – Trechos Pesquisados no DER
Rodovia Trecho
Contorno Contorno de Pirajuba
Ligação Limeira do Oeste – MGT-497 (Carneirinho)
MGC-154 Itapagipe- Entroncamento BR 364(Campina Verde)
MG-752 Materlândia – Rio Vermelho
MG-010 Santo Antonio do Itambé – Serra Azul de Minas
Municipal Congonhas do Norte – Conceição do Mato Dentro
Municipal Frei Lagonegro- Entroncamento MG-117
O mapa rodoviário, Anexo III ilustra os trechos estudados e pesquisados.
Os dados obtidos com esta pesquisa foram compilados e estão apresentados no capítulo
7 – Resultados e Discussões - em forma de tabelas e gráficos.
74
CAPITULO 7
RESULTADOS E DISCUSSÕES
7.1 - INTRODUÇÃO
A Tabela 7.1 discrimina os trechos onde foram coletadas as amostras e submetidas aos
ensaios citados no capítulo 6.
Para o trecho 3, os ensaios objetivaram identificar uma região de solos de subleito com
características siltosas e expansivas e em outro segmento, neste mesmo trecho, solos
finos que possam vir a apresentar bons resultados com o acréscimo de energia. Os
quadros apresentados no Anexo I contém os ensaios executados nos três trechos.
75
7.2 – ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO
Pela composição granulométrica da Figura 7.1, verifica-se que o solo contém um grande
percentual de areia fina. Através do ensaio de sedimentação, para determinação de
partículas com Ø < 0,074mm, o resultado demonstra um material com percentual maior
de argila em relação ao silte.
76
material ensaiado, subsidiando em possíveis questionamentos futuros sobre o excesso
de energia aplicada no solo.
Verifica-se que os solos ensaiados do trecho 2, constantes da figura 7.2, são solos de
características finas, predominantemente argilosos, porém com o percentual de finos
maior que 90% (% passada na peneira 200), portanto, porcentagem bem maior que os
solos da figura 7.1 (solos arenosos).
As Figuras 7.3 e 7.4 caracterizam dois tipos de solos distintos, representativos do trecho
3.
Na Figura 7.3, observa-se um solo siltoso caracterizado pela existência de uma fração
maior de silte (40% do material ensaiado está compreendido entre os diâmetros de
0,074mm e 0,005mm) e uma fração menor de argila (18% do material ensaiado com
partículas menores que 0,005mm), identificado nos ensaios de sedimentação.
77
Figura 7.3 – Curva granulométrica dos solos do trecho 3 (solo siltoso)
Figura 7.4 – Curva granulométrica dos solos do trecho 3 (solo argilo arenoso).
78
Os percentuais apresentados nos ensaios de sedimentação e transcritos para a Figura 7.4
confirmam o grande teor de argila.
79
Trecho 3 : Assim, como nos ensaios de granulometria, os ensaios de caracterização
também evidenciaram valores variáveis para os dois tipos de solos analisados nesse
trecho. Os solos que apresentam resultados de limites de liquidez e que não apresentam
plasticidade são solos que possuem baixo percentual de argila, conforme resultados
apresentados na tabela 7.4.
A Tabela 7.5 apresenta solos com características semelhantes aos solos do trecho 2 no
que se refere aos resultados dos ensaios de Limites de Atterberg, ou seja, altos índices
de liquidez e plasticidade, podendo, portanto, serem caracterizados como solos com
grande conteúdo de argila.
Tabela 7.5 – Resultado de Ensaios de Limites de Atterberg (solos finos argilo arenosos).
TRECHO 3
Estacas 165 357 485 777 851 861 881 886 1036
Esses índices de limites são apenas indícios da indicação ou não de tais solos para a
pavimentação. Subsidiam, assim, a tomada de decisão após o estudo da energia de
compactação.
80
Conforme Pinto (2006), os índices físicos encontrados no trecho 02 e 03 (solos finos
argilo arenosos) constituem-se de solos com valores típicos de argilas variegadas de São
Paulo.
a = porcentagem de solo que passa na peneira 200 menos 35. Se a porcentagem for <
que 35, adota-se 35 e se for > que 75, adota-se 75. Dessa forma, estabelece-se um
número inteiro de variação 0 a 40.
b = porcentagem do solo que passa na peneira 200 menos 15. Se a porcentagem for <
que 15, adota-se 15 e se for > do que 55, adota-se 55. Dessa forma, estabelece-se um
número inteiro de variação de 0 a 40.
c = Valor do limite de liquidez do material menos 40. Se LL for > do que 60, adota-se
60 e se for < que 40, adota-se 40. Assim, cria-se um número inteiro de intervalo 0 a 20.
d = Valor do IP do material menos 10. Se o valor do IP for > do que 30, adota-se 30 e se
for < que 10, adota-se 10. Assim, cria-se um número inteiro de intervalo 0 a 20.
Solos ditos bons para pavimentação apresentam valores baixo de índice de grupo
(graúdos e pouco plásticos). Os solos finos e muito plásticos apresentam valores altos
de índice de grupo e são ditos ruins para pavimentação.
81
contudo, poderá ser utilizado com certa confiabilidade. A dificuldade prática é saber
quando tal similaridade ocorre efetivamente.
De acordo com Craig (2007), a massa específica seca de um determinado solo, depois
da compactação, depende do teor de umidade (princípio de Proctor) e da energia de
compactação.
82
Pelos ensaios executados, verificou-se que o acréscimo de energia de compactação
manual ou mecânica proporciona maior densidade ao solo compactado.
As Figuras 7.5, 7.6, 7.7 e 7.8 ilustram as energias de compactação, PN, PIN e PI,
utilizadas nos solos, confirmando a teoria de Proctor de que com o acréscimo de
energia, a densidade do solo aumenta e a umidade diminui.
2020
2000
1980
1960
1940
Densidade Seca (kg/cm³)
1920
1900
1880
1860
1840
1820
1800
1780
1760
1740
7 7,5 8 8,5 9 9,5 10 10,5 11 11,5 12 12,5
Umidade %
Para os solos do trecho 2 (A-7-5 e A-7-6), Figura 7.6, solos relativamente mais finos
que os solos do trecho 1, a energia aplicada de compactação de PIN, apresenta uma
melhoria na densidade do solo com uma pequena variação na diminuição da umidade.
O detalhe característico, apresentado por este solo, é que, com a utilização da energia do
PI e um pequeno acréscimo na umidade, o solo poderá vir a sofrer uma diminuição
drástica na densidade. Talvez caracterizado por ser um solo mais fino, o ramo úmido do
83
gráfico diminui já que a proporção crescente do volume do solo vai sendo ocupada pela
água.
1500
1480
1460
1440
Densidade Seca (kg/cm³)
1420
1400
1380
1360
1340
1320
1300
1280
1260
1240
24 24,5 25 25,5 26 26,5 27 27,5 28 28,5 29 29,5 30 30,5 31
Umidade%
1680
1660
Densidade Seca (kg/cm³)
1640
1620
1600
1580
1560
1540
18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Umidade%
84
Os gráficos das Figuras 7.7 e 7.8 retratam as curvas de compactação dos solos com a
energia diferenciada de PIN. A relação da densidade máxima e a umidade ótima
também é característica, como nos demais solos, ou seja, a densidade aumenta e a
umidade ótima diminui com o acréscimo de energia.
1680
1660
Densidade Seca (kg/cm³)
1640
1620
1600
1580
14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Umidade%
Amostra 01
1990 Amostra 02
Amostra 03
Densidade Seca (kg/cm³)
Amostra 04
Amostra 05
Amostra 06
1940
Amostra 07
Amostra 08
Amostra 09
Amostra 10
1890
1840
12(PN) 18(PIN) 26(PI) 55(PM)
85
Nota-se que este solo (Figura 7.9) possui uma boa resposta ao acréscimo de energia de
compactação em relação ao acréscimo de densidade. Responde quase que linearmente e
sem grandes variações em relação às demais energias. As variações no acréscimo de
densidade são menores que 5% entre as energias adotadas. Cernica (1995), verificou
que os acréscimos de densidade raramente excedem 10% quando se compara os
resultados da energia modificada com a energia normal.
1520
Amostra 01
Densidade Seca (kg/cm³)
Amostra 02
1470 Amostra 03
Amostra 04
Amostra 05
Amostra 06
1420
1370
1320
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
Estas variações podem ser confrontadas também com as curvas da figura 7.6, que já
evidenciam diferenças de umidade ótima em relação à densidade do solo na energia do
proctor intermediário.
Para os solos constantes das Figuras 7.11, pertencentes ao trecho 3, verifica-se que há
um acréscimo médio de 3%, na densidade das amostras, quando aplicada a energia de
PIN. A densidade praticamente não se altera quando há o acréscimo de energia para o PI
(média de 1%).
86
1810
1760
Densidade Seca (kg/cm³)
Amostra 01
1710
Amostra 02
Amostra 03
1660
Amostra 04
Amostra 05
1610 Amostra 06
Amostra 07
1560 Amostra 08
Amostra 09
1510
1460
1410
12 (PN) 18 (PIN) 26 (PI)
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
Figura 7.11 – Energia de compactação x densidade máxima – Trecho 3 (solos argilo arenosos)
No caso do trecho 3 solos siltosos (Figura 7.12), observa-se que com o acréscimo da
energia houve uma variação não superior a 8% (ver Anexo I) na densidade dos solos,
considerada pequena, segundo Cernica (1995), quando da variação do acréscimo de
energia.
1810
1760 Amostra 01
Amostra 02
Densidade Seca (kg/cm³)
1710 Amostra 03
Amostra 04
1660 Amostra 05
Amostra 06
Amostra 07
1610
Amostra 08
Amostra 09
1560
Amostra 10
1510
1460
1410
18 (PIN) 26 (PI)
12 (PN)
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
87
menores densidades foram as dos solos de materiais finos do subgrupo A-7-5, do trecho
2, que possuem uma média de 90% de material passado na peneira 200.
As Figuras 7.13, 7.14, 7.15 e 7.16 ilustram as pequenas variações de umidade, baseada
nas energias estudadas. Este decréscimo contribui para a diminuição de caminhões pipa,
durante a execução da obra.
12
11
Amostra 01
Amostra 02
Amostra 03
10 Amostra 04
HOT.%
Amostra 05
Amostra 06
9 Amostra 07
Amostra 08
Amostra 09
Amostra 10
8
7
12 (PN) 18 (PIN) 26 (PI) 55 (PM)
30
29
Amostra 01
28
Amostra 02
HOT. %
Amostra 03
Amostra 04
27 Amostra 05
Amostra 06
26
25
12 (PN) 18 (1,5PN) 26 (PI)
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
88
Verificou-se que os solos arenosos (Figura 7.13) são mais sensíveis as variações de
energia de compactação do que os solos argilosos (Figuras 7.14 e 7.16) para o teor de
umidade ótimo, embora as diferenças sejam no máximo de 3%.
29
Amostra 10
Amostra 02
26
Amostra 03
Amostra 04
Amostra 05
23 Amostra 06
HOT. %
Amostra 07
Amostra 08
Amostra 09
20
Amostra 10
17
14
18 (PIN) 26 (PI)
12 (PN)
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
Figura 7.15 – Gráfico Energia de Compactação x Umidade Ótima - Trecho 3 (solos siltosos)
Para o trecho 3, Figuras 7.15 e 7.16, nota-se que praticamente não houve variação de
umidade em relação ao acréscimo de energia de compactação.
29
26
Amostra 01
Amostra 02
23 Amostra 03
HOT. %
Amostra 04
Amostra 05
Amostra 06
20
Amostra 07
Amostra 08
Amostra 09
17
14
12 (PN) 18 (PIN) 26 (PI)
Figura 7.16 – Gráfico Energia de Compactação x Umidade Ótima - Trecho 3 (solos argilo arenosos)
89
Medina e Motta (2005) citam que, em pavimentos com uma boa drenagem verifica-se
que a umidade de equilíbrio pode ser considerada, no máximo, igual ao teor de umidade
ótima de ensaios do Proctor Normal de compactação baseado na experiência brasileira
em rodovias federais e estaduais.
Ricci et al, (1983), citado por Medina (2005), estudou a sazonalidade das deflexões,
medidas em provas de cargas com rodas pneumáticas de caminhão, em 53 trechos
experimentais de estradas, concluindo que o efeito da sazonalidade foi verificado
insignificante quanto às variações de umidade refletidas na deflexão.
Medina e Motta (2005) retratam que experiência inglesa nos trópicos, traduzido no
Road Note 31 do TRRL (1977) é de que: “na maioria dos países tropicais, se a
drenagem for adequada do ponto de vista da engenharia, raramente o teor de umidade
do subleito é superior ao teor de umidade de compactação. Na verdade, os subleitos são
em geral mais secos e mais resistentes do que os de países temperados”.
90
Tabela 7.7 – Resultados de CBRs com variadas Energias de Compactação – Trecho 3
(solos argilo arenosos)
Estacas % PN PIN PI
165 CBR 10 17 16
357 CBR 9 16 15
485 CBR 9 17 17
777 CBR 12 21 26
851 CBR 9 14 16
861 CBR 7 14 13
881 CBR 8 14 13
886 CBR 10 16 17
1036 CBR 10 18 19
91
Verifica-se para o trecho 1 (Figura 7.17), solos classificados como A-2-4, o acréscimo
de energia de compactação do Proctor Normal para o Proctor Internormal, eleva em
quase 100% a capacidade de carga do solo.
48
43
Amostra 01
38
Amostra 02
Amostra 03
Amostra 04
CBR %
33
Amostra 05
Amostra 06
28 Amostra 07
Amostra 08
Amostra 09
23
Amostra 10
18
13
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
Para os solos do trecho 2, solos classificados com A-7-5 e A-7-6, com acréscimo de
energia de compactação, praticamente não houve acréscimo de CBR, conforme Figura
7.18.
92
12
11
Amostra 01
10
Amostra 02
CBR %
Amostra 03
Amostra 04
9 Amostra 05
Amostra 06
7
12 (PN) 18 (PIN) 26 (PI)
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
6 Amostra 01
Amostra 02
5 Amostra 03
Amostra 04
CBR %
Amostra 05
4
Amostra 06
Amostra 07
3
Amostra 08
Amostra 09
2 Amostra 10
0
18 (PIN) 26 (PI)
12 (PN)
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
93
27
25
23
21 Amostra 01
Amostra 02
19 Amostra 03
CBR %
Amostra 04
17
Amostra 05
15 Amostra 06
Amostra 07
13 Amostra 08
Amostra 09
11
5
18 (PIN) 26 (PI)
12 (PN)
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
Figura 7.20 – Gráfico Energia de Compactação x CBR – Trecho 3 – solos argilo arenosos
A figura 7.20 demonstra que a energia máxima a ser aplicada para os solos argilo
arenosos do Trecho 3, deverá ser a do PIN, pois os valores de CBR praticamente
permanecem constantes com a energia do Proctor Intermediário.
Conforme Souza Junior (2005), pode-se verificar que a classificação TRB, para as
amostras estudadas, sugere uma tendência de respostas positivas ou negativas através da
utilização de acréscimo de energia para obtenção de CBR maiores. A elevação da
capacidade de suporte obviamente levará à diminuição nas espessuras de camadas de
pavimentos rodoviários.
94
contribuindo para diminuição de espessuras de camadas de pavimento ou supressão
dessas camadas.
7.7 – EXPANSÃO
As Tabelas 7.10, 7.11, 7.12 e 7.13 ilustram, para os três trechos, o resultado da
expansão medido rotineiramente e utilizado nos meios rodoviários. O método utilizado
foi o procedimento do ensaio de CBR (ou ISC), segundo a metodologia adotada pelo
DNIT.
Com o acréscimo de energia (Tabela 7.10), nota-se que há uma tendência para o
decréscimo de expansão. As amostras desse trecho (corpo de prova) ficaram expostas ao
sol durante uma semana e não apresentaram trincas indicativas de contração.
Nogami (1995) cita que no caso de solos argilosos, quanto mais argilosos, mais
contráteis são, apresentando, contudo, expansibilidade baixa. Cita ainda que de uma
95
maneira geral, os solos lateritícos, mesmo que sejam argilosos ou muito argilosos,
possuem pequena expansão quando compactados na umidade ótima correspondente a
massa específica aparente seca máxima da energia adotada e, em seguida, imersos em
água.
A Tabela 7.11 dos solos ensaiados do trecho 2, solos argilo arenosos, também
apresentaram baixos valores de expansão e uma diminuição em seus valores quando da
adoção da energia de PIN e PI.
96
Os solos do primeiro segmento, estudado do trecho 3 (Tabela 7.12), apresentaram
valores altos de expansão, fora de norma rodoviária para utilização em aterros e/ou
acabamento de terraplenagem. O acréscimo da energia de compactação resulta em um
acréscimo de expansão do solo. Observa-se também que esse tipo de solo apresenta
valores de CBR baixo, não respondendo ao acréscimo de energia de compactação.
No segundo segmento ensaiado do trecho 3, solos argilo arenosos tabela 7.13, verifica-
se um decréscimo, para algumas amostras, da expansão com a utilização do acréscimo
de energia do PIN.
97
7.8 – DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO NOS TRECHOS ENSAIADOS
Na determinação das espessuras Hm, Hn e H20, conforme expressões 5.9, 5.10 e 5.11, foi
utilizado o gráfico constante na Figura 5.3, cujos resultados foram transcritos para a
Tabela 7.14.
Tabela 7.14 – Dimensionamento de Pavimento – Trecho 1
CBR Ábaco Inequações Camadas
de Fig. RKR+BKB≥H20 RKR+BKB+h20KS≥Hn Dimensionadas
Energia
Projeto 5.3 (cm)
ISmin
PN 14 Hn=36 7,5x2+Bx1≥26 7,5x2+15x1+h20x1≥36 Sub-base – 15
H20=26 B ≥11 adotar h 20≥6 adotar 15 Base – 15
15
PIN 25 Hn=36 7,5x2+Bx1≥26 7,5x2+15x1+h20x1≥26 Sub-base - 0
H20=26 B ≥11 adotar h 20≥-4 Base – 15
15
PI 32 Hn=36 7,5x2+Bx1≥26 7,5x2+15x1+h20x1≥26 Sub-base – 0
H20=26 B ≥11 adotar h 20≥-4 Base – 15
15
PM 39 Hn=36 7,5x2+Bx1≥26 7,5x2+15x1+h20x1≥26 Sub-base – 0
H20=26 B ≥11 adotar h 20≥-4 Base – 15
15
98
Verificou-se que utilizando ISmin de projeto do subleito ≥ 25%, obtido com a energia de
compactação do1,5PN, não há necessidade de sub-base.
Para o trecho 2, solos finos argilosos, com o tráfego previsto de projeto de N = 4,77 x
106, também foi utilizado o método de dimensionamento do DNIT. Foram adotados os
coeficientes estruturais constantes da Tabela 5.1 e a espessura mínima de revestimento
betuminoso foi de 5cm, conforme Tabela 5.2.
99
do material do subleito, ou a indicação de reforço do subleito. Houve a redução da
espessura total da camada granular da sub-base em 4cm.
O número N, previsto para esse trecho, é de 2,85 x 105. Foram adotados os coeficientes
estruturais constantes da Tabela 5.1, e a espessura mínima de revestimento betuminoso
foi de 2,5cm, utilizando-se neste caso o Tratamento Superficial Duplo (TSD), conforme
Tabela 5.2.
100
Nota-se, pelo método do dimensionamento do pavimento, que não há necessidade de
aumentar demasiadamente a energia de compactação, objetivando diminuir/suprimir
camadas do pavimento. Apenas a energia do Proctor Internormal foi eficaz para reduzir
a espessura da camada de sub-base em 32%.
Os resultados dos ensaios de CBR dos solos coletados nas pesquisas realizadas são
apresentados no Anexo IV.
As figuras 7.21, 7.22 e 7.23 apresentam a média dos CBRs dos trechos que contêm
solos A-2-4, A-7-5 e A-7-6, pesquisados no DER-MG. Para os solos A-7-5 e A-7-6
procurou-se demonstrar a resposta ao acréscimo de energia separadamente para
amostras com percentual maior ou igual a 80% passado na peneira #200 (solos mais
argilosos) e para amostras com percentual menor que 80% passado na peneira #200.
Foram analisados dados de 130 amostras, referentes a três trechos rodoviários, inseridos
dentro da região do Triângulo Mineiro, cujas amostras de solos do subleito foram
classificadas como A-2-4, totalizando 130 ensaios de CBR. A Figura 7.21 demonstra a
variação de CBR quando da adoção de energias diferentes de compactação.
101
Normal varia em média de 24% a 79% o acréscimo do CBR em relação ao Proctor
Normal, baseado nos trechos pesquisados de solos A-2-4 nessa região.
39
34
29
CB R %
24
19
14
Figura 7.21 – Energia de Compactação x Média de CBR dos Solos A-2-4 Pesquisados no DER-MG
Para os trechos contidos na Figura 7.22, foram analisados 17 ensaios de CBR, cujos
solos são classificados como A-7-5 e A-7-6.
20
18
16
14
12
CBR %
10
Figura 7.22 – Energia de Compactação x Média de CBR dos Solos A-7-5 e A-7- 6, #200 ≥ 80%
102
Os ensaios desses solos não apresentaram variações significativas no suporte de CBR,
de forma a atender aos pré- requisitos mínimos, necessários ao dimensionamento de
pavimento esperado. Mesmo assim, os valores do acréscimo do PIN contribuem para
evitar uma possível substituição de material de subleito e/ou reforço.
20
18
16
14
12
CBR %
10
0
18 (PIN) 26 (PI)
12 (PN)
Figura 7.23 – Energia de Compactação x Média de CBR dos Solos A-7-5 e A-7- 6, #200 ≤ 80%
103
Durante pesquisa realizada no DER-MG, verificou-se a ocorrência constante e uniforme
de solos na região do Triângulo Mineiro com classificação TRB A-2-4. Na região do
Alto Paranaíba, ocorrem solos finos com classificação TRB A-7-5 e A-7-6 e na região
do Jequitinhonha, solos bastante heterogêneos, compostos de várias classificações.
Constatou-se que havia necessidade de procurar cada DER, pois a associação não
dispunha das informações solicitadas.
Em alguns casos, durante a consulta, fui questionado sobre a adoção de uma energia
maior de compactação nos solos de fundação, ou seja, se a mesma contribuiria para a
não formação de trilhas de rodas em pavimentos rodoviários
.
O DER de SP ,quando utiliza as energias, adota também as energias preconizadas pelo
DNIT ou a metodologia MCT.
104
O DERT do Ceará (Departamento de Edificações, Rodovias e Transporte do Estado do
Ceará) regulamentou em 1994, mais uma energia de compactação, além das três
especificadas pelo DNIT, para materiais de base e sub-base de pavimentos. São as
normas DERT-ES-P 03/94 e DERT-ES-P 04/94, que tratam a respeito a energia
“intermodificada” (1,5 vezes o proctor intermediário). Objetiva-se, assim, adquirir
maior capacidade de suporte nos materiais granulares a serem utilizados nas camadas do
pavimento.
7.10 – CUSTO/BENEFÍCIO
105
Foi utilizada a planilha de custos do DER-MG (Anexo VI), mês base 02/09, para
apresentação dos custos previstos da obra. O preço de execução é diferenciado de
acordo com as energias de compactação, conforme demonstrado na Tabela 7.18.
Baseado nesses resultados e nos dados das Tabelas 7.17 e 7.18 estão sendo apresentadas
no Anexo V, as planilhas de quantidades e preços unitários calculadas para os trechos
estudados. Contém os preços da execução da regularização do subleito, base e sub-base
projetados, bem como uma distância de transporte médio de utilização de material para
camada de sub-base, adotada de 20 km.
O trecho 1, com extensão total de 36,34 km, possui solos em toda sua extensão
totalmente homogêneos, de classificação TRB A-2-4. Conforme demonstrado no anexo
V.1 a economia foi de R$ 36 622,00(trinta e seis mil seiscentos e vinte e dois reais) por
quilômetro de rodovia adotando-se PIN.
Para o trecho 3, com extensão de 20,76 km, ocorrendo a substituição dos solos
expansivos do subleito por solos que atendam ao CBR mínimo de projeto, adotando-se
a energia do Proctor Internormal, geraria uma economia de R$ 320.783,52 (trezentos e
vinte mil setecentos e oitenta e três reais e cinqüenta dois centavos),conforme dados
106
demonstrados no anexo V.3. Salienta-se que o trecho 3 apresenta segmentos com outros
tipos de solos, com grande ocorrência de rochas no subleito estradal, gerando outros
fatores que possam vir a interferir nos custos aqui apresentados.
A recuperação ambiental de uma jazida é da ordem de R$ 10,00 (dez reais) por metro
quadrado. Esse valor fornecido prevê o custo em termos médios para plantio de árvores.
Poderá sempre ocorrer maiores intervenções, dependendo da área a ser explorada e das
condicionantes ambientais locais. Em média, uma área de uma jazida de material
granular para sub-base é da ordem de 20.000 m2
Outro aspecto, já mencionado, e que não foi incluído nos custos citados, devido à difícil
mensuração de valores, é o beneficio direto da não degradação ambiental evitando
qualquer alteração das qualidades físicas, químicas ou biológicas do meio ambiente que
possam:
107
b) criar condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) ocasionar danos relevantes à flora, à fauna e a qualquer recurso natural;
d) ocasionar danos relevantes aos acervos históricos, culturais e paisagísticos.
Durante a elaboração destes estudos foram verificados vários vetores que vieram a
contribuir e geram discussões sobre o tema.
O meio ambiente foi outro fator que pesou na escolha deste assunto, pois haverá uma
concentração de obras no corpo estradal, minimizando a intervenção em jazidas.
Outro aspecto que deverá ser verificado é a adoção de equipamentos de construção, que
venham atender ao acréscimo de energia a ser especificado.
A ampla malha rodoviária do Estado de Minas Gerais, conjugada com a diversidade dos
solos, foi um fator dificultador da pesquisa apresentada.
108
Há solos nos quais, quando se efetua o acréscimo de energia, conseguem-se bons
resultados de suporte (CBR). Há solos em que não há necessidade de efetuar o
acréscimo de energia, pois não influem no CBR.
109
CAPITULO 8
8.1 – CONCLUSÕES
A metodologia utilizada na determinação dos resultados dos ensaios foi autilizada no meio
rodoviário. Para a presente dissertação, a partir dos ensaios, pesquisas e consultas pode-se
concluir:
110
d) Verificou-se que no dimensionamento do pavimento, houve a eliminação da
camada de sub-base do pavimento a ser implantado, confirmando ser vantajosa a
adoção da energia do Proctor Internormal.
c) Por tratar-se de solo muito fino, mais de 90% passados na peneira 200, esse fator
pode ter sido fundamental para a ausência de acréscimo do suporte de CBR. Não é
um solo predominante de subleito, mas ocorre em várias regiões do Estado de Minas
Gerais.
111
d) O acréscimo de energia não é recomendado para este tipo de solo.
b) Por ser um solo fino, da ordem de 60% passados na peneira 200, respondem
melhor ao acréscimo de energia que o solo do trecho 2.
Genericamente podemos citar que os solos do grupo A-2-4, conforme classificação TRB,
localizados em sua maioria no Triangulo Mineiro, respondem bem ao acréscimo de energia,
podendo ser utilizado para a supressão de camada de pavimento, o que pode gerar grande
economia para as estruturas aqui estudadas.
Os solos A-7-5 e A-7-6, conforme classificação TRB, com percentual passado na peneira
200 na ordem de 60%, também respondem bem ao acréscimo de energia, porém com fator
limitador de energia.
Para os tipos de solos de subleito estudados (exceto solos siltosos), verificou-se que a
energia do Proctor Internormal (PIN) é suficiente para atender a um dimensionamento de
112
pavimento, não havendo necessidade de aumentar demasiadamente a energia de
compactação, gerando um custo desnecessário em obras rodoviárias. Essa ultima conclusão
também está sendo vivenciada pelos técnicos no DER-MG, através de implantações
recentes pelo Governo do Estado de Minas do Programa Proacesso.
Para os solos constantes de outras classificações TRB, para utilização em subleito, deverão
ser realizados estes mesmos estudos, objetivando reunir elementos que venham somar as
conclusões aqui apresentadas.
113
d) Desenvolver um estudo baseado na economia e preservação ambiental, objetivando
o acréscimo da energia de compactação, não somente para subleito estradal, mas
também para materiais granulares a serem empregados na camada dos pavimentos
rodoviários e urbanos (base e sub-base).
e) Efetuar esses estudos para as jazidas ainda existentes e com potencial para serem
indicadas em projetos rodoviários.
f) Efetuar estudos de módulos de resiliência, verificando sua influência através das
três energias de compactação (PN, 1,5PN, PI).
g) Verificar a modificação que o aumento de energia traz para o módulo de
resiliência, que é o principal parâmetro utilizado pelos Métodos Mecanísticos.
114
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BUENO, B.S.; VIAR, O.M. Mecânica dos Solos. São Carlos, SP: Escola de
Engenharia de São Carlos, 1984. 131 p.
CRAIG, R. F. Mecânica dos Solos. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2007. 7 ed. 365p.
115
DERT/CE. Especificações Gerais para Serviços e Obras Rodoviárias. Departamento
de Edificações, Rodovias e Transportes do Estado do Ceará. Fortaleza, CE. DERT-ES-
P03/94 e DERT-ES-P04/94. 1994.
IGAM – Instituto Mineiro de Gestão das Águas. Bacia Hidrográfica do Rio Araguari.
Disponível em http://www.igam.mg.gov.br/ . Acesso em: 21 de out. 2009.
MEDINA, J.; MOTTA, L.M.G. Mecânica dos Pavimentos. Rio de Janeiro, RJ: Jaques
de Medina e Laura Maria Goretti da Motta, 2005. 2 ed. 574p.
PINTO, C.S. Curso Básico de Mecânica dos Solos. São Paulo, SP: Oficina de Texto
2006. 356p.
116
SENÇO, W. Manual de Técnicas de Pavimentação. São Paulo, SP: Editora Pini Ltda,
1997.746p.
TRINDADE, T.P. et al. Compactação dos Solos: Fundamentos Teóricos e Práticos. Viçosa,
MG: Editora UFV, 2008. 95p.
117
ANEXOS
ANEXO I – RESULTADO DE ENSAIOS
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: Ligação TRECHO: Limeira do Oeste - Rio São Domingos TRECHO:01
OCORRÊNCIA: SUBLEITO
31 298 Eixo 0,00 1,00 NL NP 100 100 100 100 100 98,8 26,2 0 A-2-4 18 9,5 1916 0,04 28
18 7,6 1858
18 8,7 1904 0,06 21
Pós Compactação 100 100 100 100 100 100 27,7 0 A-2-4 18 9,7 1914 0,04 27
18 10,7 1889 0,03 25
18 11,8 1854
31 298 Eixo 0,00 1,00 NL NP 100 100 100 100 100 98,8 26,2 0 A-2-4 26 9,0 1958 0,02 38
26 7,0 1891
26 8,0 1937 0,03 28
26 9,0 1957 0,02 38
26 10,0 1933 0,01 23
26 11,0 1897
31 298 Eixo 0,00 1,00 NL NP 100 100 100 100 100 98,8 26,2 0 A-2-4 55 8,4 1990 0,00 45
55 6,2 1845
55 7,2 1924 0,01 25
55 8,2 1984 0,00 43
55 9,3 1961 0,00 33
55 10,3 1924
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: Ligação TRECHO: Limeira do Oeste - Rio São Domingos TRECHO:01
OCORRÊNCIA: SUBLEITO
32 308 EIXO 0,00 1,00 NL NP 100 100 100 100 100 99,6 18,8 0 A-2-4 18 9,2 1910 0,00 34
18 6,7 1764
18 7,7 1842 0,07 19
Pós Compactação 100 100 100 100 100 100 20 0 A-2-4 18 8,8 1900 0,00 30
18 9,8 1891 0,00 25
18 10,8 1830
32 308 EIXO 0,00 1,00 NL NP 100 100 100 100 100 99,6 18,8 0 A-2-4 26 8,7 1955 0,00 35
26 7,0 1881
26 8,0 1932 0,01 30
26 9,0 1953 0,00 33
26 10,0 1904 0,00 25
26 11,1 1841
32 308 EIXO 0,00 1,00 NL NP 100 100 100 100 100 99,6 18,8 0 A-2-4 55 8,0 2008 0,00 48
55 6,5 1959
55 7,5 2001 0,01 34
55 8,5 2000 0,00 46
55 9,6 1968 0,00 30
55 10,6 1929
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: Ligação TRECHO: Limeira do Oeste - Rio São Domingos TRECHO:01
OCORRÊNCIA: SUBLEITO
33 318 EIXO 0,00 1,00 NL NP 100 100 100 100 100 99,5 17 0 A-2-4 18 10,1 1950 0,04 31
18 7,5 1778
18 8,5 1865 0,05 14
Pós Compactação 100 100 100 100 100 100 19,4 0 A-2-4 18 9,6 1939 0,04 30
18 10,6 1943 0,04 27
18 11,6 1907
33 318 EIXO 0,00 1,00 NL NP 100 100 100 100 100 99,5 17 0 A-2-4 26 9,7 1978 0,02 38
26 7,5 1881
26 8,5 1937 0,04 21
26 9,5 1975 0,03 37
26 10,5 1960 0,01 29
26 11,6 1918
33 318 EIXO 0,00 1,00 NL NP 100 100 100 100 100 99,5 17 0 A-2-4 55 9,0 2008 0,00 47
55 6,9 1880
55 7,9 1945 0,01 32
55 9,0 2008 0,00 47
55 10,0 1932 0,00 27
55 11,1 1830
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: Ligação TRECHO: Limeira do Oeste - Rio São Domingos TRECHO:01
OCORRÊNCIA: SUBLEITO
34 328 EIXO 0,00 1,80 NL NP 100 100 100 100 100 99,6 25,9 0 A-2-4 18 9,0 1962 0,01 27
18 7,2 1887
18 8,2 1940 0,07 24
Pós Compactação 100 100 100 100 100 27,1 0 A-2-4 18 9,3 1959 0,01 25
18 10,3 1918 0,01 16
18 11,3 1863
34 328 EIXO 0,00 1,80 NL NP 100 100 100 100 100 99,6 25,9 0 A-2-4 26 8,5 1990 0,00 35
26 7,1 1904
26 8,2 1983 0,00 28
26 9,2 1980 0,00 31
26 10,2 1950 0,00 19
26 11,2 1914
34 328 EIXO 0,00 1,80 NL NP 100 100 100 100 100 99,6 25,9 0 A-2-4 55 8,1 2020 0,02 45
55 6,2 1915
55 7,2 1985 0,03 29
55 8,2 2019 0,02 43
55 9,2 1983 0,01 42
55 10,3 1941
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: Ligação TRECHO: Limeira do Oeste - Rio São Domingos TRECHO:01
OCORRÊNCIA: SUBLEITO
35 338 EIXO 0,00 1,80 NL NP 100 100 100 100 100 99,4 35 0 A-2-4 18 9,0 1960 0,07 29
18 6,9 1874
18 7,9 1918 0,11 28
Pós Compactação 100 100 100 100 100 36,4 0 A-4 18 9,0 1960 0,07 29
18 10,0 1902 0,05 19
18 11,0 1843
35 338 EIXO 0,00 1,80 NL NP 100 100 100 100 100 99,4 35 0 A-2-4 26 8,6 1971 0,04 38
26 6,3 1820
26 7,3 1901 0,06 23
26 8,3 1963 0,05 35
26 9,4 1957 0,03 28
26 10,4 1918
35 338 EIXO 0,00 1,80 NL NP 100 100 100 100 100 99,4 35 0 A-2-4 55 8,0 2004 0,01 50
55 6,2 1917
55 7,2 1975 0,01 25
55 8,2 2001 0,01 50
55 9,2 1970 0,00 48
55 10,3 1920
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: Ligação TRECHO: Limeira do Oeste - Rio São Domingos TRECHO:01
OCORRÊNCIA: SUBLEITO
36 348 LE 0,00 1,80 NL NP 100 100 100 100 100 99,6 19,9 0 A-2-4 18 9,9 1911 0,04 25
18 7,3 1720
18 8,3 1808 0,07 18
Pós Compactação 100 100 100 100 100 100 21,4 0 A-2-4 18 9,3 1886 0,05 24
18 10,3 1913 0,03 22
18 11,3 1861
36 348 LE 0,00 1,80 NL NP 100 100 100 100 100 99,6 19,9 0 A-2-4 26 9,0 1943 0,03 29
26 7,0 1800
26 8,0 1873 0,04 22
26 9,0 1944 0,03 29
26 10,0 1892 0,02 25
26 11,0 1829
36 348 LE 0,00 1,80 NL NP 100 100 100 100 100 99,6 19,9 0 A-2-4 55 8,9 1977 0,01 38
55 6,9 1915
55 7,9 1955 0,02 23
55 8,9 1977 0,01 38
55 10,0 1958 0,00 24
55 11,0 1929
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: Ligação TRECHO: Limeira do Oeste - Rio São Domingos TRECHO:01
OCORRÊNCIA: SUBLEITO
37 358 LE 0,00 1,80 NL NP 100 100 100 100 100 99,4 24,2 0 A-2-4 18 9,4 1925 0,05 30
18 6,7 1755
18 7,7 1839 0,07 11
Pós Compactação 100 100 100 100 100 100 26,4 0 A-2-4 18 8,8 1912 0,04 28
18 9,8 1916 0,02 18
18 10,9 1882
37 358 LE 0,00 1,80 NL NP 100 100 100 100 100 99,4 24,2 0 A-2-4 26 9,0 1958 0,02 33
26 7,6 1880
26 8,6 1949 0,03 22
26 9,6 1951 0,01 32
26 10,6 1916 0,00 20
26 11,6 1880
37 358 LE 0,00 1,80 NL NP 100 100 100 100 100 99,4 24,2 0 A-2-4 55 8,6 1994 0,01 42
55 6,6 1848
55 7,6 1936 0,02 32
55 8,6 1994 0,01 42
55 9,7 1950 0,01 32
55 10,7 1939
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: Ligação TRECHO: Limeira do Oeste - Rio São Domingos TRECHO:01
OCORRÊNCIA: SUBLEITO
38 367 EIXO 0,00 1,80 NL NP 100 100 100 100 100 99,2 34,2 0 A-2-4 18 10,4 1922 0,01 28
18 8,6 1831
18 9,6 1896 0,03 24
Pós Compactação 100 100 100 100 100 100 35,5 0 A-4 18 10,6 1912 0,01 25
18 11,7 1872 0,00 11
18 12,7 1812
38 367 EIXO 0,00 1,80 NL NP 100 100 100 100 100 99,2 34,2 0 A-2-4 26 9,8 1965 0,00 37
26 7,2 1806
26 8,3 1885 0,01 18
26 9,3 1957 0,00 35
26 10,3 1953 0,00 29
26 11,3 1889
38 367 EIXO 0,00 1,80 NL NP 100 100 100 100 100 99,2 34,2 0 A-2-4 55 9,2 1980 0,02 42
55 7,0 1832
55 8,1 1923 0,03 22
55 9,1 1977 0,02 42
55 10,1 1959 0,01 18
55 11,1 1908
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: Ligação TRECHO: Limeira do Oeste - Rio São Domingos TRECHO:01
OCORRÊNCIA: SUBLEITO
39 378 EIXO 0,00 1,00 NL NP 100 100 100 100 100 99,2 29,9 0 A-2-4 18 10,0 1928 0,08 25
18 8,7 1882
18 9,9 1927 0,10 22
Pós Compactação 100 100 100 100 100 100 31,5 0 A-2-4 18 10,9 1921 0,07 25
18 11,9 1892 0,05 16
18 13,0 1858
39 378 EIXO 0,00 1,00 NL NP 100 100 100 100 100 99,2 29,9 0 A-2-4 26 9,6 1946 0,04 35
26 7,4 1843
26 8,4 1904 0,05 16
26 9,5 1943 0,04 32
26 10,5 1921 0,03 18
26 11,5 1881
39 378 EIXO 0,00 1,00 NL NP 100 100 100 100 100 99,2 29,9 0 A-2-4 55 9,0 2009 -0,01 40
55 7,0 1916
55 8,0 1976 -0,02 20
55 9,1 2007 -0,01 38
55 10,1 1975 -0,01 16
55 11,1 1933
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: Ligação TRECHO: Limeira do Oeste - Rio São Domingos TRECHO:01
OCORRÊNCIA: SUBLEITO
40 388 EIXO 0,00 1,00 NL NP 100 100 100 100 100 99,0 24,7 0 A-2-4 18 9,4 1960 0,06 24
18 7,9 1895
18 8,9 1953 0,07 22
Pós Compactação 100 100 100 100 100 100 26,5 0 A-2-4 18 9,9 1951 0,04 23
18 10,9 1920 0,02 20
18 11,9 1888
40 388 EIXO 0,00 1,00 NL NP 100 100 100 100 100 99,0 24,7 0 A-2-4 26 9,0 1972 0,04 33
26 7,5 1893
26 8,5 1958 0,05 23
26 9,5 1965 0,03 32
26 10,6 1930 0,02 26
26 11,6 1891
40 388 EIXO 0,00 1,00 NL NP 100 100 100 100 100 99,0 24,7 0 A-2-4 55 8,6 1995 0,00 38
55 6,6 1871
55 7,6 1935 0,01 25
55 8,6 1994 0,00 38
55 9,6 1950 0,00 26
55 10,7 1890
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: MG 190 TRECHO: Entr° BR 262 - Alemida Campos - Entr° LMG 798
OCORRÊNCIA: SUBLEITO TRECHO: 02
24 310 BD 0,00 2,40 55,0 22,4 100 100 100 100 100 98,0 94,4 16 A-7-5 18 28,8 1385 0,14 10
18 23,2 1274
18 25,6 1322 0,20 3
18 28,0 1377 0,16 9
18 30,4 1366 0,10 7
18 32,8 1309
24 310 BD 0,00 2,40 55,0 22,4 100 100 100 100 100 98,0 94,4 16 A-7-5 26 27,7 1418 0,12 10
26 24,8 1321
26 26,0 1372 0,10 7
26 27,2 1412 0,12 8
26 28,3 1406 0,18 8
26 29,5 1330
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: MG 190 TRECHO: Entr° BR 262 - Alemida Campos - Entr° LMG 798
OCORRÊNCIA: SUBLEITO TRECHO: 02
24A 322 eixo 0,00 1,50 48,9 20,3 100 100 100 99,2 98,5 95,5 90,3 14 A-7-6 18 28,1 1335 0,19 8
18 22,9 1249
18 25,4 1293 0,16 6
18 27,8 1333 0,20 8
18 30,3 1302 0,26 5
18 32,7 1244
24A 322 eixo 0,00 1,50 48,9 20,3 100 100 100 99,2 98,5 95,5 90,3 14 A-7-6 26 27,6 1378 0,14 8
26 25,3 1329
26 26,4 1361 0,19 5
26 27,6 1378 0,14 8
26 28,8 1351 0,11 7
26 29,9 1309
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: MG 190 TRECHO: Entr° BR 262 - Alemida Campos - Entr° LMG 798
OCORRÊNCIA: SUBLEITO TRECHO: 02
25 345 eixo 0,00 1,00 52,2 21,8 100 100 100 100 100 97,3 92,8 15 A-7-5 18 28,2 1400 0,18 10
18 25,4 1322
18 26,6 1370 0,32 7
18 27,8 1396 0,21 10
18 29,0 1391 0,13 8
18 30,2 1356
25 345 eixo 0,00 1,00 52,2 21,8 100 100 100 100 100 97,3 92,8 15 A-7-5 26 27,7 1455 0,12 11
26 25,3 1294
26 26,5 1379 0,19 7
26 27,7 1452 0,12 10
26 28,8 1653 0,10 9
26 30,0 1342
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: MG 190 TRECHO: Entr° BR 262 - Alemida Campos - Entr° LMG 798
OCORRÊNCIA: SUBLEITO TRECHO: 02
26 355 eixo 0,00 1,00 51,7 21,2 100 100 100 100 99,8 97,5 92,6 15 A-7-5 18 28,1 1440 0,21 9
18 25,2 1248
18 26,4 1342 0,38 6
18 27,6 1429 0,22 9
18 28,8 1427 0,17 7
18 30,0 1385
26 355 eixo 0,00 1,00 51,7 21,2 100 100 100 100 99,8 97,5 92,6 15 A-7-5 26 27,7 1472 0,17 10
26 25,3 1362
26 26,5 1421 0,27 9
26 27,6 1473 0,18 10
26 28,8 1445 0,16 7
26 29,9 1371
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: MG 190 TRECHO: Entr° BR 262 - Alemida Campos - Entr° LMG 798
OCORRÊNCIA: SUBLEITO TRECHO: 02
27 405 eixo 0,00 1,00 54,6 20,4 100 100 100 100 99,1 95,8 89,8 15 A-7-5 18 27,2 1428 0,18 8
18 24,7 1337
18 25,9 1392 0,46 8
18 27,2 1428 0,18 8
18 28,4 1403 0,16 5
18 29,6 1355
27 405 eixo 0,00 1,00 54,6 20,4 100 100 100 100 99,1 95,8 89,8 15 A-7-5 26 26,7 1483 0,13 9
26 24,4 1294
26 25,5 1393 0,19 7
26 26,7 1483 0,13 9
26 27,8 1448 0,07 6
26 29,0 1408
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: MG 190 TRECHO: Entr° BR 262 - Alemida Campos - Entr° LMG 798
OCORRÊNCIA: SUBLEITO TRECHO: 02
28 415 eixo 0,00 1,00 53,7 22,1 100 100 100 100 100 96,9 92,6 16 A-7-5 18 27,2 1406 0,25 10
18 22,8 1181
18 24,5 1299 0,54 7
18 26,2 1396 0,31 9
18 27,9 1399 0,21 5
18 29,6 1319
28 415 eixo 0,00 1,00 53,7 22,1 100 100 100 100 100 96,9 92,6 16 A-7-5 26 26,3 1437 0,15 10
26 24,3 1352
26 25,5 1415 0,26 7
26 26,6 1431 0,14 9
26 27,8 1396 0,12 5
26 29,0 1353
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: Municipal TRECHO: Milho Verde - Serro TRECHO: 03
OCORRÊNCIA: SUBLEITO
PROFUNDIDADE GRANULOMETRIA CLASS. COMPACTAÇÃO CBR SEDIMENTAÇÃO
FURO ESTACA POSIÇÃO LL IP IG
DE A 2" 1" 3/8" #4 # 10 # 40 # 200 TRB Nº GOLP. HÓT. Dmáx. EXP. CBR SILTE ARGILA
30 165 BD 0,00 1,60 50,7 21,9 100 100 97,9 97,7 96,8 95,3 70,5 14 A-7-6 18 23,0 1688 0,35 17 9 60
18 17,8 1586
18 20,0 1631 0,65 9
18 22,1 1679 0,35 17
18 24,2 1675 0,35 10
18 26,4 1632
64 357 BD 0,00 2,40 48,3 21,4 100 100 100 98,4 93,9 89,6 72,4 14 A-7-6 18 20,4 1661 0,30 16 9 54
18 16,2 1578
18 18,3 1629 0,70 7
18 20,4 1661 0,30 16
18 22,5 1630 0,20 12
18 24,6 1585
88 485 BD 0,00 2,10 51,4 21,0 100 100 100 99,5 98,7 96,9 73,5 14 A-7-5 18 21,2 1680 0,15 17 6 67
18 16,3 1564
18 18,5 1620 0,43 11
18 20,7 1676 0,19 18
18 23,0 1654 0,15 12
18 25,2 1632
144 777 BE 0,00 5,80 32,5 15,0 100 100 89,4 84,4 78,3 66,8 38,9 18 A-7-5 18 15,0 1788 0,13 21 7 16
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: Municipal TRECHO: Milho Verde - Serro TRECHO: 03
OCORRÊNCIA: SUBLEITO
PROFUNDIDADE GRANULOMETRIA CLASS. COMPACTAÇÃO CBR SEDIMENTAÇÃO
FURO ESTACA POSIÇÃO LL IP IG
DE A 2" 1" 3/8" #4 # 10 # 40 # 200 TRB Nº GOLP. HÓT. Dmáx. EXP. CBR SILTE ARGILA
18 10,7 1638
18 12,2 1708 0,30 12
18 13,8 1773 0,17 21
18 15,4 1782 0,13 16
18 17,0 1754
157 851 BD 0,00 1,50 60,2 22,4 100 100 100 100 98,8 82,8 68,5 15 A-7-5 18 27,7 1503 0,43 14
18 22,5 1411
18 24,6 1457 1,90 7
18 26,7 1497 0,63 13
18 28,9 1494 0,23 10
18 31,0 1456
159 861 BD 0,00 1,50 58,5 24,5 100 100 98,4 95,9 92,3 86,3 66,6 15 A-7-5 18 25,2 1675 0,20 14 7 58
18 19,9 1577
18 22,1 1627 0,42 10
18 24,3 1668 0,25 13
18 26,5 1662 0,13 8
18 28,7 1623
163 881 BD 0,00 1,50 56,0 25,8 100 100 100 99,7 99,1 95,3 64,8 15 A-7-5 18 24,0 1640 0,13 14 6 59
18 20,1 1535
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: Municipal TRECHO: Milho Verde - Serro TRECHO: 03
OCORRÊNCIA: SUBLEITO
156 844 BE 0,00 3,50 49,0 NP 100 100 100 100 99,1 96,6 73,7 9 A-5 18 22,2 1570 7,34 1 40 18
18 15,7 1519
18 18,9 1551 9,13 1
18 22,2 1570 7,34 1
18 25,5 1551 3,30 2
18 28,8 1522
159 861 BD 1,50 3,70 48,0 NP 100 100 100 99,2 98,7 95,6 72,3 9 A-5 18 20,2 1593 9,34 1 49 15
18 15,1 1547
18 17,2 1574 0,34 1
18 19,2 1591 9,34 1
18 21,3 1590 8,96 1
18 23,3 1575
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: Municipal TRECHO: Milho Verde - Serro TRECHO: 03
OCORRÊNCIA: SUBLEITO
PROFUNDIDADE GRANULOMETRIA CLASS. EQUIV. COMPACTAÇÃO CBR SEDIMENTAÇÃO
FURO ESTACA POSIÇÃO LL IP IG
DE A 2" 1" 3/8" #4 # 10 # 40 # 200 TRB AREIA Nº GOLP. HÓT. Dmáx. EXP. CBR SILTE ARGILA
165 891 BD 0,00 3,80 NL NP 100 100 96,6 94,2 90,4 85,1 59 5 A-4 18 17,1 1708 3,15 5 46 13
18 13,1 1660
18 15,1 1684 3,39 3
18 17,2 1707 3,15 4
18 19,3 1690 3,03 4
18 21,3 1674
182 978 BE 0,00 5,20 39,9 NP 100 100 100 99,8 99,1 97,0 71,5 7 A-4 18 17,3 1656 7,33 2 50 14
18 13,1 1637
18 15,2 1648 8,38 1
18 17,3 1656 7,33 2
18 19,4 1652 6,50 2
18 21,5 1645
183 983 BE 0,00 3,90 38,3 NP 100 100 93,6 91,7 89,7 81,3 57,5 5 A-4 18 18,4 1700 6,50 2 44 13
18 12,7 1642
18 14,8 1672 7,32 1
18 16,8 1694 6,67 2
18 18,9 1695 6,57 2
18 21,0 1674
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: Municipal TRECHO: Milho Verde - Serro TRECHO: 03
OCORRÊNCIA: SUBLEITO
PROFUNDIDADE GRANULOMETRIA CLASS. EQUIV. COMPACTAÇÃO CBR SEDIMENTAÇÃO
FURO ESTACA POSIÇÃO LL IP IG
DE A 2" 1" 3/8" #4 # 10 # 40 # 200 TRB AREIA Nº GOLP. HÓT. Dmáx. EXP. CBR SILTE ARGILA
185 995 BE 0,00 1,50 NL NP 100 100 100 99,9 99,5 95,3 59,3 5 A-4 18 18,7 1668 7,40 2 27 23
18 14,6 1632
18 16,6 1656 7,40 1
18 18,7 1668 7,40 2
18 20,7 1654 5,79 1
18 22,7 1632
186 1000 BD 0,00 2,60 59,0 NP 100 100 100 100 99,4 96,8 80,4 12 A-5 18 25,2 1515 3,20 6 43 14
18 21,0 1457
18 23,2 1498 3,75 4
18 25,4 1514 3,18 6
18 27,6 1495 3,00 4
18 29,8 1458
187 1005 BE 0,00 4,50 41,6 NP 100 100 90,2 88,8 85,9 80,1 60,2 5 A-5 18 18,0 1672 6,27 2 34 10
18 14,4 1641
18 16,5 1665 6,46 1
18 18,6 1672 6,20 2
18 20,6 1662 6,16 2
18 22,7 1649
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: Municipal TRECHO: Milho Verde - Serro TRECHO: 03
OCORRÊNCIA: SUBLEITO
OBS:
QUADRO RESUMO DE ENSAIOS RODOVIA: Municipal TRECHO: Milho Verde - Serro TRECHO: 03
OCORRÊNCIA: SUBLEITO
PROFUNDIDADE GRANULOMETRIA CLASS. COMPACTAÇÃO CBR SEDIMENTAÇÃO
FURO ESTACA POSIÇÃO LL IP IG
DE A 2" 1" 3/8" #4 # 10 # 40 # 200 TRB Nº GOLP. HÓT. Dmáx. EXP. CBR SILTE ARGILA
18 22,3 1602 0,22 10
18 24,5 1625 0,10 13
18 26,8 1606 0,09 8
18 29,0 1574
164 886 BD 0,00 2,90 57,2 26,3 100 100 100 99,6 98,4 94,3 75,9 18 A-7-5 18 24,4 1560 0,20 16 6 62
18 20,5 1510
18 22,8 1529 0,50 10
18 25,2 1549 0,20 16
18 27,5 1494 0,10 7
18 29,9 1438
193 1036 BE 0,00 2,50 49,1 20,2 100 93,2 90,9 89,7 88,4 84,9 61,4 11 A-7-6 18 24,5 1642 0,25 18 6 50
18 22,4 1561
18 23,5 1616 0,32 13
18 24,7 1642 0,25 18
18 25,8 1632 0,22 11
18 26,9 1614
OBS:
VARIAÇÃO DAS DENSIDADES
PIN 1916 3,01 1910 3,35 1950 3,83 1962 4,36 1960 4,58
PI 1958 2,19 1955 2,35 1978 1,43 1990 1,42 1971 0,56
PM 1990 1,63 2008 1,51 2008 1,51 2020 1,50 2004 1,67
compactação dens. Variação dens. Variação dens. Variação dens. Variação dens. Variação
% % % % %
PN 1855 - 1844 - 1860 - 1872 - 1875 -
PIN 1911 3,01 1925 4,39 1922 3,33 1928 2,99 1960 4,53
PI 1943 1,67 1958 1,71 1965 2,23 1946 0,93 1972 0,61
PM 1977 1,74 1994 1,83 1980 0,76 2009 3,23 1995 1,16
VARIAÇÃO DAS DENSIDADES
Trecho 2 -
Energia de ESTACA 310 ESTACA 322 ESTACA 345 ESTACA 355 ESTACA 405 ESTACA 415
compactação
dens. Variação dens. Variação dens. Variação dens. Variação dens. Variação dens. Variação
% % % % % %
PN 1340 - 1325 - 1355 - 1420 - 1330 - 1389 -
PIN 1385 3,35 1335 0,75 1400 3,32 1440 1,40 1428 7,36 1406 1,22
PI 1492 7,72 1519 13,78 1455 3,92 1472 2,22 1483 3,85 1437 2,20
Energia de ESTACA 260 ESTACA 844 ESTACA 861 ESTACA 891 ESTACA 978 ESTACA 983 ESTACA 995 ESTACA 1000 ESTACA 1005 ESTACA 1031
compactação dens. Variação dens. Variação dens. Variação dens. Variação dens. Variação dens. Variação dens. Variação dens. Variação dens. Variação dens. Variação
% % % % % % % % % %
PN 1641 - 1531 - 1546 - 1646 - 1571 - 1632 - 1615 - 1496 - 1621 - 1615 -
PIN 1687 2,80 1570 2,54 1593 3,04 1708 3,76 1656 5,41 1700 4,16 1668 3,28 1515 1,27 1672 3,14 1650 2,16
PI 1691 0,23 1591 1,33 1596 0,18 1728 1,17 1688 1,93 1734 2,00 1682 0,83 1575 3,96 1691 1,13 1672 1,33
II.1
CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS EMPREGADOS NOS ENSAIOS
II.2
CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS EMPREGADORES NOS ENSAIOS
Setor: Rompimento
029 Prensa de CBR 10/09/2010 MC65457/09
Setor: Limite
033 Balança digital - AS 2000 C MC65097/09
10/09/10
Setor: Preparação
Setor: Geral
II.3
ANEXO III – MAPAS DOS TRECHOS PESQUISADOS
Contorno de Pirajuba Materlândia - Rio Vermelho
Congonhas do Norte -
Almeida Campo - Entrº BR-262 Conceição do Mato Dentro
Santo Antônio do Itambé -
Limeira do Oeste - Rio São Domingos Serra Azul de Minas
IV.1
Rodovia: MGC-154 Trecho: Itapagipe – Entroncamento BR 364 (Campina Verde)
SOLOS A-2-4
IV.2
Rodovia: Ligação Trecho: Limeira do Oeste- MGT 497 (Carneirinho)
SOLOS A-2-4
IV.3
Rodovia: Contorno Trecho: Contorno de Pirajuba
SOLOS A-2-4
IV.4
Rodovia: Municipal Trecho: Congonhas do Norte – Conceição do Mato Dentro
IV.5
Rodovia: Municipal Trecho: Congonhas do Norte – Conceição do Mato Dentro
Rodovia: MG- 010 Trecho: Santo Antônio do Itambé - Serra Azul de Minas
IV.6
Rodovia: MG - 010 Trecho: Santo Antônio do Itambé - Serra Azul de Minas
* solos siltosos
IV.7
Rodovia: Municipal Trecho: Frei Lagonegro – Entroncamento MG - 117
IV.8
ANEXO V – PLANILHA DE CUSTOS
QUANTITATIVOS DE PAVIMENTAÇÃO
UFOP POCT0R NORMAL (PN) E PROCTOR INTERNORMAL (1,5PN)
Data: MESTRADO 2009 LIMEIRA DO OESTE - TRECHO 1 MÊS E ANO BASE 02/09
SEGMENTOS SUBLEITO BASE DMT MOMENTO RESUMO FINAL
ITEM SERVIÇOS ENTRE ESTACAS EXTENSÃO (m) LARGURA (m) ÁREA (m²) ESPESSURA (m) VOLUME (m3) PN 1,5PN SUBBASE (km) DE
UN QUANTID.
INICIAL FINAL (R$) (R$) (R$) TRANSPORTE
1 REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
m³ 2.820
VALOR EM REAIS DE EXECUÇÃO
DE SUBASE 1.410 12,44 R$ 17.540
4 TRANSPORTE DE MATERIAL DE SUB BASE
SEGMENTO MESTRADO 0 50 1.000 9,4 9.400 0,15 1.410 20,0 28.200 m³ x km 28.200
Data: MESTRADO 2009 Almeida Campos - TRECHO 2 MÊS E ANO BASE 02/09
SEGMENTOS SUBLEITO BASE DMT MOMENTO RESUMO FINAL
LARGURA ÁREA
ITEM SERVIÇOS ENTRE ESTACAS EXTENSÃO (m) ESPESSURA (m) VOLUME (m3) PN 1,5PN SUBBASE (km) DE
(m) (m²) UN QUANTIDADE
INICIAL FINAL (R$) (R$) (R$) TRANSPORTE
1 REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
Data: MESTRADO 2009 MILHO VERDE - TRECHO 3 MÊS E ANO BASE 02/09
SEGMENTOS SUBLEITO BASE DMT MOMENTO RESUMO FINAL
LARGURA VOLUME
ITEM SERVIÇOS ENTRE ESTACAS EXTENSÃO (m) ÁREA (m²) ESPESSURA (m) PN 1,5PN SUBBASE (km) DE
(m) (m3) UN QUANTIDADE
INICIAL FINAL (R$) (R$) (R$) TRANSPORTE
1 REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
3000000000 Pavimentação
Código Discriminação Unid. Preço unit.
ASSESSORIA DE CUSTOS
VI.1
ESTADO DE MINAS GERAIS Página 38
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM
3000000000 Pavimentação
Código Discriminação Unid. Preço unit.
3630631503 SUB-BASE COM 50% DE SAIBRO, 25% DE BICA CORRIDA E 25% DE ARGILA, m³ 18,26
COM MISTURA EM USINA (PROCTOR INTERMEDIÁRIO)
ASSESSORIA DE CUSTOS
VI.2
ESTADO DE MINAS GERAIS Página 57
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM
7000000000 Conservação
Código Discriminação Unidade Preço unit.
ASSESSORIA DE CUSTOS
VI.3