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DISCENTE: DOUGLAS EDUARDO DA SILVA LUZ

TURMA: 7º PERÍODO “A”

ANÁLISE DOS ARTIGOS 17 e 19 REFERENTE AO DECRETO 2.067/1996


TRATADO DE LAS LEÑAS, SOB A ÓTICA DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL - STF

O protocolo de Las Leñas foi instituído baseado no MERCOSUL com a


união dos Estados da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, para fins de
assistência jurisdicional e da cooperação em matéria cível, trabalhista,
comercial e administrativa, com a exceção de matéria penal, desse modo,
obtendo a integração legislativa dos países envolvidos neste Tratado.
O artigo 17 do Tratado em comento, prevê que “os trâmites pertinentes
para o cumprimento da carta rogatória não exigirão necessariamente a
intervenção da parte solicitante, devendo ser praticados de ofício pela
autoridade jurisdicional competente do Estado requerido.”
Sabendo que a finalidade da Carta Rogatória é um meio facilitador para
que a esfera judiciária solicite ao Tribunal de um país informações, intimações,
e outros atos processuais para fins de saneamento de um determinado
processo. Diante do art. 17, tal ato pode ser postulado de ofício sem a
necessidade de aguardar a provocação da parte requerente.
No que tange a expectativa do artigo 19 do mesmo Tratado, o pedido de
reconhecimento e execução de sentenças e de laudos arbitrais por parte das
autoridades jurisdicionais será tramitado por via de cartas rogatórias e por
intermédio da Autoridade Central.”
O artigo 19 preceitua que a Carta Rogatória é instrumento eficaz para o
reconhecimento e execução de sentenças, todavia, conforme o entendimento
do Supremo Tribunal Federal, para a real efetividade deste reconhecimento,
que é equiparado a uma decisão interlocutória, se faz necessário a
homologação perante o STF.
Assim, o presente entendimento é que o Exequatur é constitucional, pois
atua como um meio legal dos países partes, para o funcionamento das Cartas
Rogatórias no Brasil, que logo autorizado, será remetido ao Juiz Federal
competente.

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