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COM ÊNFASE EM
REABILITAÇÃO VISUAL
semiologia:
avaliação da motilidade ocular:
motora e sensorial
SEMIOLOGIA – FISIOLOGIA
conceitos
Semiologia
É uma disciplina teórico e prática das Ciências
da Saúde que dedica sua atenção aos
sinais e sintomas apresentados pelos
pacientes.
Fisiologia
É uma área de estudo da biologia responsável
em analisar o funcionamento físico, orgânico,
mecânico e bioquímico dos seres vivos.
O CÉREBRO e o SN
SISTEMA NERVOSO
CÉREBRO
CEREBELO PONTE
BULBO
MEDULA
CÉREBRO CORPO CALOSO
SNC TÁLAMO
HIPOTÁLAMO
CEREBELO
BULBO
MEDULA ESPINHAL
FUNÇÕES
CEREBRAIS
O TÁLAMO
É A CENTRAL
DE
COORDENAÇÃO
QUE RECEBE
E
ENVIA
MENSAGENS
CÉREBRO S
S.
N.
NERVOS CRANIANOS TRONCO CEREBRAL N
MEDULA ESPINHAL
C
P
E
R
I
F
É
R
I
C
O
SN PERIFÉRICO AUTÔNOMO
SN SIMPÁTICO: neuro transmissor Noradrenalina
Estímulos Oculares
SISTEMA SIMPÁTICO
1º Com função: estímulos da sensibilidade (córnea, coróide, conjuntiva, íris)
2º Função: músculos radiais da íris (midríase).
3º
Oculomotor
4º Troclear
5º Trigêmeo
6º
Abducente
7º Facial
CONTROLE SUPRANUCLEAR
DOS MOVIMENTOS OCULARES
1.Movimentos SACÁDICOS: Rápidos, para mudar a fixação, seu início é
voluntário (lobo frontal), depois fica automático.
2.Movimentos PERSECUTÓRIOS: Lentos, mantém a fixação na fóvea
com objeto em movimento; é involuntário. (lobo parieto-occipital).
3.Movimentos VERGENCIAIS: São os movimentos dos olhos na mesma
direção e em sentidos inversos. Convergência, divergência e
divergências verticais. (mesencéfalo).
4.Movimento PSICO-ÓPTICOS: são estimulados por movimentos
corporais e por reflexos labirínticos do ouvido médio e aparelho utricular;
controlado pelo cerebelo.
5.Todos os movimentos são organizados pelos Colículo Superior (olhos)
e Colículo Inferior (ouvidos), integrados e controlados pelo cerebelo que
envia as informações aos núcleos superiores.
CONTROLE CORTICAL DOS MÚSCULOS EXTRAOCULARES
Os 12 músculos (MEO) são supridos pelos
nervos III; IV e VII par craniano.
CENTROS QUE CONTROLAM OS MÚSCULOS
Nível 1. SUPRANUCLEARES
Controle cortical, Tálamo e Cerebelo
Nível 2. NUCLEAR
Tronco cerebral - Rotas de conexão para os músculos
NíveI 3. INFRANUCLEAR
Nervos cranianos que fazem o suprimento para os
músculos
HIERARQUIA CORTICAL DO CONTROLE
ÓCULOMOTOR
CORTEX
NÍVEL 1
TÁLAMO SUPRANUCLEAR
CEREBELO
Randot Test
Teste da Borboleta
Resolução por Pontos
Aleatórios
EM MICROESTRABISMO
• O tratamento precisa ser personalizado.
• Não deve ser feito o tratamento de ambliopia
funcional sob o risco de provocar uma DIPLOPIA
IRREVERSÍVEL.
POR ISTO A IMPORTÂNCIA DO TESTE DE RANDOLT.
• COM O TESTE DE RANDOLT, caso o paciente observa e
“vê” a “borboleta”, significa com segurança que NÃO
TEM
“microestrabismo”.
• Enquanto que com o teste de Titmus o mesmo paciente pode ver a
“mosca” e mesmo assim ser portador de um microestrabismo perigoso.
DISTÂNCIA PARA TOMADA DE ESTEREOPSIA
TESTE de TITMUS ou RANDOLT
40 CM OBRIGATÓRIO
Em outras distâncias o teste pode sofrer variações.
• O paciente NÃO pode movimentar ou colocar a mão
no teste.
Importante anotar a estereopsia COM e SEM a
correção.
Precisa ter no MÍNIMO 80’ DE ARCO.
Qualquer reposta de estereopsia por menor que seja,
tem um bom prognóstico na TV.
TESTE COM LENTES DE BAGOLINI
Para realizar esta prova sensorial, precisamos de duas
lentes estriadas de Bagolini, colocadas na armação de
provas a 45º e a outra a135º.
Projetar a luz com uma lanterna no ponto central entre os
dois olhos. As lentes projetam no paciente uma fonte de
luz perpendicular às lente estriadas.
LENTES DE BAGOLINI Teste sensorial
1. O paciente vê duas faixas formando um X com o
ponto luminoso centrado.
• Se no Cover Test foi encontrado ortoforia, a
Correspondência Sensorial é considerada normal
(CSN).
• Se no Cover Teste foi encontrado estrabismo, a CS é
ANÔMALA HARMÔNICA.
(CSAH)
Na observação de duas linhas cruzando abaixo ou
acima do ponto luminoso, podemos considerar:
1.Estrabismo manifesto com CS normal
2.Estrabismo manifesto com CSA
(Correspondência Sensorial Anômala), não
harmônica.
LENTES DE BAGOLINI
•Ângulo Kappa
•Visuscópio
•Teste Past Pointing
•Transferência de pós-imagem
•MIT (Teste de Integridade Macular)
•(Escovas de Haidinger).
TESTE PAST POINTING ou Teste de fixação
•Apresentar uma caneta e o paciente deve tentar
acertar a tampa nela sem pegar na caneta.
•Se errar sempre no mesmo lugar, tem fixação
excêntrica.
•Este teste também ajuda na avaliação da
correção: sem a correção ERRA A TAMPA e com a
correção CONSEGUE MELHOR LOCALIZAÇÃO
ESPACIAL, convergência etc.
RB= RIVALIDADE BINOCULAR
Rivalidade entre a visão dos dois olhos
É UM FENÔMENO normal provocado por
estímulo inibitório do olho são em relação ao
olho doente, aquele que possui o problema
para a formação das imagens.
PODE SER PROVOCADO por Altas
Ametropias; Anisometropias, ausência de
imagens por blefaroptose ou catarata
congênita.
CROWDING
Fenômeno de amontoamento
• Fenómeno de Crowding refere-se ao fato da acuidade visual
para Optotipos cercados por barras, ser pior do que a
acuidade visual para os letras ou figuras isoladas.
• Sabe-se que o fenómeno de Crowding é mais
pronunciado em pessoas com baixa visão, por exemplo
amblíopes, do
que em pessoas com a visão normal.
• A principal conclusão é que esse fenômeno, muito
específico para visão periférica, é fortemente dependente
do arranjo do alvo. Também parece ter maior influência em
sujeitos com ambliopia estrábica do que em sujeitos com
ambliopia anisometrópica, devido à falta de binocularidade.
CROWDING e “confusão”
• É fruto de natureza física, psicofísica e neurológica
produzida pela influência negativa dos contornos, no
reconhecimento
das letras/objetos.
• É comum em todas as pessoas, mas em especial em sujeitos
amblíopes, disléxicos e com degeneração macular.
•Na medição da Acuidade Visual, o crowding resulta na
dificuldade ou incapacidade de discriminar o optotipo,
quando este é apresentado em conjunto com outros.
• As letras das extremidades podem ser lidas, contudo as
letras centrais estão de tal forma aglomeradas que geram
CROWDING
O fenómeno manifesta-se quando o olho usa uma região parafoveal
para fixar o alvo. A redução da acuidade visual aumenta à medida
que também aumenta a excentricidade de fixação. Não resta dúvida
de que crowding é um fenómeno principalmente da visão periférica,
ou seja por norma não ocorre na fóvea e qualquer interação entre
alvo-distrator ali pode ser entendida como simples masking.
• O efeito de crowding é mais pronunciado se o alvo e os distratores
tiverem um arranjo horizontal do que vertical. Uma das explicações
possíveis pode ser o fato de lermos na horizontal.
• Provavelmente os nossos mecanismos atencionais tendem a
organizar os caracteres horizontais numa unidade única, e por
consequência, a forma da nossa “janela de atenção” é mais
alongada horizontalmente.
CROWDING. A imaturidade retiniana é uma boa explicação deste
defeito da acuidade visual aos 5 anos de idade.
A DENSIDADE DE CONES NESTA IDADE é metade da densidade dos
cones dos adultos na região foveal e o comprimento de segmento
externo é cerca de 30-50% menor e a densidade reduzida implica na
redução na amostragem espacial e na acuidade visual.
O CROWDING É MAIOR EM CRIANÇAS do que em adultos, mesmo
depois que a A/V para um optotipo isolado se tornar madura.
A ATENÇÃO PODE EXPLICAR o maior crowding, devido a fraca
atenção. As crianças são menos desenvolvidas do que adultos para
filtrar os distratores irrelevantes.
A ACUIDADE VISUAL PARA OPTOTIPO ISOLADO amadurece entre os 5
e 8 anos de idade, quando a acuidade com crowding ainda é fraca
mesmo aos 11 anos de idade.
CROWDING
O CROWDING MANIFESTA um defeito significativo
na ambliopia.
É de conhecimento geral, há várias décadas, que
pessoas com ambliopia têm acuidade visual melhor
com optotipos isolados do que em linha.
OS EFEITOS DE CROWDING MAIS PRONUNCIADOS
em amblíopes, podem ser devidos A/V baixa
combinada com falta de espaçamento entre as letras,
fraco controlo de fixação ou atenção dividida.
COMO SABER SE EXISTE O CROWDING
EM AMBLIOPIA
Quanto maior o fenômeno de CROWDING, pior será a A/V.
IMPORTANTE: tomar a A/V “angular” e “morfoscópica”.
ANGULAR: letras ou formas isoladas.
MORFOSCÓPICA: letras ou formas em linhas nas tabelas.
TESTE PARA SABER SE EXISTE O CROWDING
• Se apresentar melhora dizendo letra a letra, (angular), o
prognóstico é bom.
• Se não melhorar com letras isoladas, existe o fenômeno de
CROWDING, ou amontoamento.
Um assunto para se pensar:
São muitas as pessoas com alterações da
visão binocular?
orto X E Supressão ou RB
RM ADUÇÃO
RL ABDUÇÃO
ADUÇÃO
RS ELEVAÇÃO INCICLODUÇÃO
ADUÇÃO
RI DEPRESSÃO EXCICLODUÇÃO
DEPRESSÃO
OS INCICLODUÇÃO ABDUÇÃO
ELEVAÇÃO
OI CICLODUÇÃO
ABDUÇÃO
LEI DE HERING
LEI DE COMANDO DOS MOVIMENTOS CONJUGADOS
Quando um estímulo nervoso é disparado para a
realização de uma ação motora BINOCULAR, os
músculos correspondentes de cada olho recebem
impulsos inervacionais iguais, seja para contração, seja
para relaxamento.
O estímulo nervoso que um músculo recebe para
realizar um movimento, é o mesmo que recebe o seu
conjugado.
LEI DE SHERRINGTON
LEI DA INERVAÇÃO RECÍPROCA
Sempre que um músculo agonista recebe um estímulo de
um nervo, para sua ação primária, seu antagonista recebe
um impulso inibitório equivalente.
Ou seja, a cada estímulo nervoso que um músculo recebe
para realizar um movimento,
seu antagonista
recebe a mesma quantidade de estímulo, mas na direção
oposta ou contrária.
OD OE OD OE
RM PP RM
RL RL
RI OS RI
MOVIMENTOS OCULARES AVALIAÇÃO DOS MÚSCULOS EXTRAOCULARES
VERSÕES
SUPRADEXTROVERSÃO SUPRALEVOVERSÃO
RS OI OI RS
RL RM RM RL
OS OS RI
RI
INFRADEXTROVERSÃO INFRALEVOVERSÃO
2ª Discussão: quais das figuras não correspondem com a
legenda ? Nas figuras onde aparece desvio: Qual o músculo
e nervo paralisado? em qual olho?
1. ORTO NORMAL
2. ENDOTROPIA OE 3. EXOTROPIA OD
4. HIPERTROPIA OD 5. HIPOTROPIA OE
MÚSCULOS
Agonista/Sinergista/Antagonista/Conjugado
MICRO PRISMA
Procedimento: ½
•Primeiro testar em um olho.
•Depois no outro.
•Por fim testar nos dois ao mesmo tempo.
•Lente + 0.25 DE
AMBLIOPIA E ESTRABISMO
FORIAS
• Desvio para dentro: endoforia. Sigla E
• Desvio para fora: exoforia. Sigla X
SEGUNDO A DIREÇÃO
Reto Sup. III Oblíquo inf. III Oblíquo inf. III Reto Sup. III
Reto Lateral VI Reto medial III Reto medial III Reto lateral VI
Reto Inf. III Oblíquo Sup. IV Oblíquo Sup. IV Reto Inf. III
OBSERVAÇÃO DOS MOVIMENTOS
no Cover Test
•Quando o movimento de refixação vem de
dentro para fora (naso-temporal), se entende
que o desvio é endo. (desviado para dentro)
• Caso seja de fora para dentro (temporo-nasal),
entende-se um desvio exo (desviado para
fora).
• De cima para baixo será Hiper (desviado para cima)
• De baixo para cima será Hipo (desviado para baixo)
DISTÂNCIA para EXECUTAR O COVER TEST
Infradextro versão
Dextro
Dextroversão
versão
Dextro ducção
5ª DISCUSSÃO.
Cover executado nas posições
diagnósticas determina a comitância do
desvio
Para detectar qual o músculo com defeito
PESQUISA EM DIPLOPIA
• Para detectar o músculo parético ou paralítico, deve-se determinar qual
o setor das posições cardeais onde existe o maior afastamento entre as
imagens.
• O músculo afetado projeta a imagem mais afastada no
espaço, pois o estímulo cai mais na periferia da
retina.
• Ex.: A imagem está mais afastada na dextrossupraversão, os possíveis
músculos afetados são o reto superior direito e oblíquo inferior esquerdo.
Contudo se a imagem do olho direito estiver mais alta, o músculo parético
será o reto superior direito.
EXECUSÃO DO TESTE
Colocar um filtro vermelho e pedir ao paciente que acompanhe o ponto
luminoso da tabela dirigido para as nove posições do olhar. Perguntar qual
setor do campo a luz vermelha está mais afastada da luz amarela.
MICRO DESVIO Teste com 4 BT
Ao colocar o prisma no
olho bom, o outro, sem o
Teste para encontrar
prisma, vai e volta.
microdesvio menor
(O primeiro movimento
que 8 que não é corresponde ao reflexo
detectável ao CT. de fixação, versional que
Também determina a acompanha o movimento
existência de fixação do olho contralateral).
bifoveal ou excêntrica. DX: sem microtropia.
Teste de TORRIGTON com Madox
Avaliação do Micro estrabismo
• Um movimento no
O segundo sentido oposto é
movimento induzido ao se retirar
corresponde ao o prisma.
reflexo fusional, •Se o olho sem o
vergencial prisma permanecer
compensador. imóvel: microtropia
Avaliação do MICRO ESTRABISMO
Utilizados em tratamento
de ambliopia e para
solucionar diplopia com
penalização em um olho
LENTES DE RENDIMENTO
MICRO PRISMA
PROCEDIMENTO COM MICRO PRISMA: ½ BN
(sempre)
• Primeiro testar em um olho.
• Depois no outro.
• Por fim testar nos dois ao mesmo tempo.
• Tanto em VL e VP.
LENTE + O.25 DE (mesmo procedimento)