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Nº:

PROCEDIMENTO MA-5400.00-1230-713-GF6-501
CLIENTE: FOLHA:
PROJETOS DE REFINO, GAS E ENERGIA 1 de
160
PROGRAMA:
PLANO DIRETOR DE ESCOAMENTO DE GÁS DA BACIA DE SANTOS – ROTA 3

ÁREA: COMPERJ
SE-1230 - SUBESTAÇÃO ELÉTRICA - COMPRESSÃO DO GÁS NATURAL
TÍTULO:
SE-1230 – TRANSFORMADORES DE FORÇA A ÓLEO NP-1
PRGE MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO,
IP-RJ/UPGN
PRESERVAÇÃO E COMISSIONAMENTO
RAZÃO SOCIAL CONTRATADA: CONTRATO: RAZÃO SOCIAL FORNECEDOR: PEDIDO DE COMPRA Nº:
KERUI METODO CONSTRUÇÃO
E MONTAGEM SA
804.0106414.17.2 GE POWER CONVERSION LTDA PO-KM8-UPGN-SUP-18-09-010

RESPONSÁVEL TÉCNICO / REG. ÓRGÃO NR. CONTRATADA: ENG. RESP. / CREA Nº: DOC. FORNECEDOR Nº:
DE CLASSE:
Fernando Costa / CREA 37.745 MG IGOR QUINTÃO/04.0.0000069645

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0 EMISSÃO ORIGINAL – PARA COMENTÁRIOS


A ATENDENDO COMENTÁRIOS – PARA COMENTÁRIOS
B CERTIFICADO

TAGS: TF-1230001/B E TF-1230002/B

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA 19/MAR/19 25/ABR/19 15/MAIO/19
PROJETO GE POWER GE POWER GF6
EXECUÇÃO LUIZ LUIZ LUIZ
VERIFICAÇÃO CELSO CELSO P. ALMEIDA
APROVAÇÃO KAMYLA KAMYLA I. QUINTÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE A PETROBRAS N-381 REV. L ANEXO A.
MANUAL DE INSTRUÇÕES
TRANSFORMADOR DE FORÇA
Cliente: PETROBRÁS
Potência Nominal: 63 MVA
Tensão Nominal: 138/13,8 kV
Código Produto WEG: 12935637
TAG’s: TF-1230001A/B E TF-1230002A/B
Ano Fabricação: 2015
N° documento: 10003618668

WEG Equipamentos Elétricos S/A – T&D


SUMÁRIO

SEÇÃO – 1 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

SEÇÃO – 2 TRANSPORTE E ARMAZENAGEM

SEÇÃO – 3 MONTAGEM E TRATAMENTO

SEÇÃO – 4 COMISSIONAMENTO E MANUTENÇÃO

SEÇÃO – 5 PROCESSO DE PINTURA

SEÇÃO – 6 CATÁLOGO DE ACESSÓRIOS

SEÇÃO – 7 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

WEG Equipamentos Elétricos S/A – T&D


Manual Instruções - 10003618668
Rev. 0 – 06/2015
SEÇÃO – 1 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
1.1 INTRODUÇÃO
1.2 INSTRUÇÕES GERAIS
1.3 MEDIDAS DE SEGURANÇA
1.4 INSTALAÇÃO
1.4.1 RESPONSABILIDADE DO USUÁRIO
1.4.2 OPERAÇÃO EM CONDIÇÕES SEGURAS
1.5 CONDIÇÕES DE GARANTIA PARA PRODUTOS FEITOS SOB
ENCOMENDA.

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1.1 INTRODUÇÃO

Este manual tem o propósito de fornecer ao cliente todas as informações


necessárias ao recebimento, instalação e manutenção dos equipamentos
adquiridos.

A conformidade com estas instruções contribuirá com um bom desempenho e


uma vida útil prolongada do transformador.

Se você desejar se aprofundar nestas instruções, recomendamos que você leia


as seguintes normas:

 IEC 60076-7 - Loading guide for liquid -immersed power transformers.


 IEEE – Standard general requirements for liquid -immersed distribution,
power and regulating transformers.

Também é muito importante ter em mãos a literatura de instalação do


transformador que é emitida pelos fornecedores locais de energia elétrica da
sua região, pois muitas delas podem ser padrões estatutários. Para maiores
explicações, consulte o nosso departamento de assistência técnica.

1.2 INSTRUÇÕES GERAIS

Todos que trabalham em instalações elétricas, seja na montagem, operação ou


manutenção, deverão ser permanentemente informados e atualizados sobre as
normas e prescrições de segurança que regem o serviço, e aconselhados a
segui-las. Cabe ao responsável certificar-se, antes do início do trabalho, de que
tudo foi devidamente observado e alertar seu pessoal para os perigos inerentes
à tarefa proposta. Recomenda-se que estes serviços sejam efetuados por
pessoal qualificado.

Equipamento para combate a incêndios e avisos sobre primeiros socorros não


devem faltar no local de trabalho, sempre em lugares bem visíveis e
acessíveis.

1.3. MEDIDAS DE SEGURANÇA

O pessoal que instala, comissiona, opera e faz a manutenção do transformador


deverá:

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 Possuir suficiente qualificação profissional para lidar com equipamentos
de alta tensão, particularmente transformadores;
 Possuir um bom conhecimento de normas de segurança e de prevenção
de acidentes;
 Consultar e seguir cuidadosamente estas instruções de operação.

Utilizar o transformador incorretamente ou equivocadamente pode ser


perigoso:

 Para a segurança do pessoal;


 Para o transformador e outros ativos do usuário;
 Para a eficiência de operação do transformador.

1.4. INSTALAÇÃO

O local de instalação do transformador deverá ser tornado seguro, retirando


quaisquer fontes de tensões que não sejam estritamente necessárias para
energizar ferramentas de trabalho.

Se houver a possibilidade de re-fechamento acidental, precauções devem ser


tomadas, utilizando interligações adequadas e conexões de aterramento
estáveis para partes que possam ser energizadas acidentalmente.

Partes energizadas perto da área de instalação deverão ser segregadas e


tornadas seguras.

Precauções especiais devem ser tomadas antes de acessar painéis elétricos


no transformador se eles possuírem contatos de interligação re-energizados ou
fontes de CA ou CC no layout da planta.

Para uma instalação segura e operação livre de problemas, o pessoal de


instalação do transformador deverá estar ciente das normas de segurança
específicas da planta e precauções relativas a serem tomadas.

O pessoal de instalação do transformador deverá cumprir com as normas


locais e/ou internacionais sobre prevenção de acidentes e proteção ambiental.

1.4.1 RESPONSABILIDADE DO USUÁRIO

O usuário é responsável por certificar-se que:

 O pessoal que trabalha com o transformador possuindo partes energizadas


(>1000 V) tenha treinamento adequado em normas básicas de segurança e
de prevenção de acidentes.

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 Procedimentos sejam claramente definidos para: start-up, operação e
manutenção do transformador.

 O pessoal tenha lido e entendido integralmente as instruções de operação


em condições seguras deste manual.

 O pessoal encarregado da operação da planta possua equipamentos de


proteção individual adequados.

 Pessoas não-qualificadas só operem sobre a estrita supervisão de pessoas


qualificadas.

1.4.2 OPERAÇÃO EM CONDIÇÕES SEGURAS

O seguinte deverá ser considerado para operação em condições seguras. A


lista não inclui todas as possíveis dificuldades que podem ocorrer, mas inclui
alguns aspectos importantes:

 O transformador deverá estar instalado numa área onde o sistema de


refrigeração possa funcionar corretamente.

 O transformador deverá possuir proteção adequada contra tensão


excessiva que afeta os terminais. Uma proteção adequada deverá,
portanto, ser providenciada (Por exemplo, pára-raios, resistores não linear
e/ou centelha dores) para impedir esforços dielétricos durante a operação.

 O transformador pode normalmente suportar tensão eletrodinâmica


resultante de curtos-circuitos externos durante um tempo limitado (Veja os
padrões correlatos, por exemplo, IEC 60076 - 5). Além do acima, uma
proteção adequada deverá ser providenciada para eliminar sobre-correntes
causadas por curtos-circuitos externos ao equipamento, em falhas com
tempos de duração (correntes de curtos-circuitos) indicados em normas
vigentes.

 Normas específicas de proteção contra incêndio deverão ser seguidas para


lidar com quaisquer riscos ou conseqüências de incêndio que começar no
transformador ou fora dele na área de instalação.

 Todas as peças de metal do transformador deverão ser aterrados em um


só ponto utilizando placas de aterramento disponíveis no tanque do
transformador. O aterramento deverá ser feito utilizando-se um condutor de
bitola adequada e certificando-se de não formar voltas dentro, onde
correntes de circulação possam ser geradas. O local de instalação deverá
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ser adequadamente marcado e segregado para impedir o acesso por
pessoas não autorizadas.

1.5. CONDIÇÕES DE GARANTIA PARA PRODUTOS FEITOS SOB MEDIDA

A WEG garante todos os seus produtos como sendo livres de defeitos de


materiais e/ou de fabricação pelo período de tempo descrito na fatura
comercial, contanto que os seguintes requisitos sejam cumpridos:

 Transporte, manipulação e armazenagem corretos;

 Condições de instalação e especificações ambientais corretas e sem a


presença de agentes agressivos;

 Funcionamento dentro dos limites da sua capacidade;

 Conformidade com todas as manutenções preventivas programadas;

 Conserto ou modificações executadas só por técnicos devidamente


autorizados por escrito pela WEG;

 No caso de qualquer condição anormal, o produto deverá ser


disponibilizado à WEG por um tempo mínimo necessário para identificar
a causa do defeito e para providenciar o correspondente conserto;

 O comprador deverá dar uma notificação imediata sobre qualquer falha


ocorrida e a mesma deverá, mais tarde, ser verificada pela WEG como
sendo realmente uma falha de fabricação.

 O trabalho de recebimento, instalação e manutenção dos


transformadores deverá ser em conformidade com os seguintes
padrões:

IEC 60076-7 - Loading guide for liquid -immersed power transformers.

IEEE – Standard general requirements for liquid -immersed distribution,


power and regulating transformers.

A garantia não cobre o trabalho de desmontagem nas dependências do


comprador, custos de frete de produtos embarcados e despesas de transporte,
hospedagem e alimentação para os técnicos designados pela WEG, quando
solicitados pelo cliente. Todos os serviços sob a garantia deverão ser
prestados exclusivamente em oficinas de assistência técnica autorizadas pela
WEG ou na fábrica da própria WEG.

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Esta garantia não cobre aqueles componentes cuja vida útil, sob condições de
operação normal, for mais curta do que o período da garantia.

O conserto e/ou substituição de peças ou componentes, a critério da WEG,


durante o período de garantia, não deverá prorrogar o prazo de garantia
original.

A presente garantia é limitada ao produto fornecido e a WEG não deverá ser


responsabilizada por quaisquer ferimentos aos empregados do cliente nem a
terceiros ou danos a quaisquer outros equipamentos ou dependências, lucros
perdidos ou qualquer outro prejuízo incidental ou conseqüencial.

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SEÇÃO – 2 TRANSPORTE E ARMAZENAGEM

2.1 PROCEDIMENTOS DE RECEBIMENTO

2.1.1 CONDIÇÕES DE EMBARQUE


2.1.2 TRANSPORTE
2.1.2.1 Registrador de impactos tri-direcional
2.1.2.2 Registrador de impactos – procedimentos de manejo
2.1.3 LOCAL DE RECEBIMENTO
2.1.4 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO
2.1.5 DESCARREGAMENTO E MANUSEIO
2.1.6 TEMPO DE EXPOSIÇÃO PERMISSÍVEL PARA A PARTE ATIVA
2.1.7 CONDIÇÕES ANORMAIS

2.2 ARMAZENAGEM

2.2.1 ARMAZENAGEM DE TRANSFORMADORES, ACESSÓRIOS E ÓLEO


2.2.2 ARMAZENAGEM DE TRANSFORMADORES
2.2.3 ARMAZENAGEM OS ACESSÓRIOS

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2.1. RECEBIMENTO

2.1.1 CONDIÇÕES DE EMBARQUE

Todos os transformadores são testados na fábrica antes de serem


despachados para assegurar o seu perfeito funcionamento. Os
transformadores serão transportados parcialmente desmontados, para um
transporte seguro do equipamento até o seu destino, seguindo inclusive
procedimentos de carregamento e descarregamento.

2.1.2 TRANSPORTE

Os transformadores serão transportados seguindo as seguintes características:

 Parcialmente desmontado;

 Totalmente sem óleo, com a parte interna pressurizada com gás, à


pressão na faixa de atuação de 0,19 à 0,30 kgf/cm2, a 25ºC, com a
utilização de cilindro de gás e regulador automático de pressão.

 Monitoramento de registrador de impactos e indicador de impactos.

IMPORTANTE: Uma etiqueta de advertência é colada na tampa de inspeção


do transformador para advertir as pessoas sobre os riscos relacionados ao
conteúdo de gás dentro do tanque.

2.1.2.1 Registrador de impactos tri-direcional

Este registrador é fixado nas laterais menores do transformador por meio de


parafusos de fixação, o mais próximo possível do seu centro geométrico. O
registrador é ligado antes de o transformador ser carregado pela WEG e
deverá permanecer ligado até o descarregamento.

Ele tem o propósito de indicar se choques e vibrações ocorreram nos sentidos


transversal, longitudinal e vertical durante os processos de transporte,
carregamento e descarregamento. A magnitude das vibrações e choques é
registrada em termos de “g” (Múltiplos de aceleração da gravidade) de acordo
com a TABELA 1. Os alcances do indicador de impactos são analizados depois
que o transformador é descarregado e ele deverá ser devolvido para a WEG
Transformadores. Se ficar provado que eles saíram dos limites, o departamento
de assistência técnica tomará todas as providencias necessárias. No entanto,
se os limites de aceleração recomendados tiverem sido ultrapassados, isto não
significa que danos tenham ocorrido no transformador. Se tais excessos
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ocorrerem, o nosso departamento técnico deverá conduzir uma análise mais
profunda da ocorrência, definindo a necessidade ou não de uma avaliação
interna ou eventualmente a adoção de alguma outra ação específica. É preciso
levar em conta que não só o valor máximo é importante, mas quantas vezes tal
valor tenha sido alcançado durante o transporte.

TABELA 1 – VALORES DE ACELERAÇÃO ACEITÁVEIS DURANTE O TRANSPORTE

SENTIDO FORMA DE TRANSPORTE


Rodoviário ou marítimo Ferroviário
Longitudinal 1,0 g 4,0 g
Transversal 1,0 g 1,0 g
Vertical 3,0 g 3,0 g
OBSERVAÇÃO: g = Aceleração da gravidade (9,81m/s²)

Os seguintes procedimentos deverão ser seguidos para desligar e remover o


registrador de impactos:

 Retire a proteção à prova de intempéries;


 Verifique a integridade da vedação da caixa. Se forem encontradas
avarias, por favor, reporte-as imediatamente à WEG Transformadores;
 Retire a tampa da caixa. No caso de chuva, não permita a penetração de
qualquer tipo de umidade no interior do registrador;
 Desligue o registrador;
 Marque o ponto onde o processo de transporte terminou, preenchendo a
etiqueta com a data, hora e a pessoa responsável;
 Ligue o registrador;
 Feche a tampa da caixa;
 Descarregue o transformador;
 Retire a tampa da caixa;
 Desligue o registrador;
 Marque o ponto onde o processo de descarregamento terminou,
preenchendo a etiqueta com a data, hora e a pessoa responsável;
 Recoloque a tampa da caixa do registrador;
 Feche a caixa com o lacre fornecido e envie o registrador de impactos
contendo o rolo de registros ao departamento de vendas da WEG
Transformadores, preferivelmente utilizando a mesma empresa de
transportes para devolução.

IMPORTANTE: No caso de os trabalhos de transporte e descarregamento


serem executados pela mesma empresa, não é necessário desligar o
registrador e mudar a sua posição entre uma e outra operação.

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2.1.2.2 Registrador de impactos – Procedimentos de manipulação

A. FINALIDADE DO SISTEMA

O registrador de impactos tri-direcional ShockLog tem por objetivo monitorar


choques que possam ocorrer durante os procedimentos de carregamento,
transporte, descarga e movimentação do transformador ou reator, permitindo-
se tomada de ações específicas por parte da WEG Transformadores no caso
do registro de eventos indesejados durante esses procedimentos.

Pode ficar exposto a intempéries (grau de proteção IP67), incluindo-se neste


aspecto os conectores apropriados para conexão do instrumento a um
computador para coleta dos dados registrados. È adequado para operação a
temperaturas entre –20 e 70C (-4F e158F)

B. COMPONENTES DO REGISTRADOR DE IMPACTOS

LED (ON) Indicador de ligado.

LED (ALARME) indicadores de advertencia e alarme

Parafuso de regulagem (8mm)

Placa de identificação

Classe de proteção (IP67)

C. INSTALAÇÃO

A instalação do Registrador de Impactos ShockLog é realizado por técnico


especializado da WEG Transformadores antes do efetivo embarque, em local
específico sobre a tampa do transformador ou reator, após o que o instrumento
é devidamente ligado para início dos registros.
O instrumento é adequado para operação ao tempo, sem necessidade de
proteção especial.

D. REMOÇÃO

O registrador de impactos somente deve ser retirado após efetivo


posicionamento do transformdor ou reator sobre a base definitiva. Para retirada
desse instrumento, registrar na etiqueta os seguintes dados:
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a. Data da retirda do registrador
b. Horário da retidada do registrador
c. Nome da pessoa responsável que retirou
d. Após preenchido os dados, retirar o regitrador com auxílio de uma
chave (10mm)

O registrador de impactos é de propriedade da WEG Transformadores. Sua


devolução à WEG deve ocorrer com a máxima urgência possível, permitindo-se
avaliação dos registros antes da energização do equipamento.
Para devolução do registrador de impactos, favor contatar o representante local
para verificar a maneira mais rápida e segura para tal. Na impossibilidade de
contatar o representante local, favor contatar a Assistência Técnica WEG (vide
item F).

E. COMO CONTATAR O DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA DA


WEG

Em caso de necessidade de qualquer auxílio ou informação, a WEG


Transformadores poderá ser contatada através de:
 Telefone:+55 (47) 3337-1000
 Correios eletrônicos: jonas@weg.net

2.1.3 LOCAL DE RECEBIMENTO

Sempre que possível, o transformador deverá ser descarregado diretamente


sobre a sua base definitiva. Quando o transformador tiver que ser
descarregado num local temporário, o piso deverá ser verificado por todas as
condições de segurança e distribuição de esforços, e também por nível
apropriado e limpeza. O equipamento nunca deverá ser colocado em contato
direto com o piso.

2.1.4 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO

Antes do descarregamento, uma inspeção preliminar deverá ser executada no


transformador para identificar quaisquer danos causados durante o transporte,
verificando a sua condição externa (entortamentos, vazamento de óleo e
arranhões na pintura) e danos e/ou acessórios e componentes faltantes.
Confira o conteúdo de cada caixa, conforme a lista de conferencia inclusa. Se
houver qualquer peça faltante ou danificada, por favor, notifique a WEG
Transformadores (departamento de assistência técnica), informando o nome e
a quantidade de peças faltantes e fotos ou desenhos das peças faltantes.
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2.1.5 DESCARREGAMENTO E MANUSEIO

Todo o trabalho de descarregamento e manuseio do transformador deverá ser


executado e supervisionado por pessoas especializadas, seguindo todas as
normas de segurança e utilizando os pontos de sustentação indicados nos
desenhos. O uso de quaisquer outros pontos resultará em danos severos ao
transformador.

O seguinte deverá ser evitado durante o processo de descarregamento:


 O desnivelamento do transformador (Máximo 10º);
 Movimentos repentinos;
 Impactos no chão;
 Impactos laterais.

2.1.6 TEMPO DE EXPOSIÇÃO PERMISSÍVEL PARA A PARTE ATIVA

Tarefas como a inspeção interna (só por pessoas autorizadas), instalação de


buchas, conexão interna e outras são executadas com a tampa do
transformador aberta, e como resultado, o núcleo e o óleo absorvem umidade
ao estarem expostos à atmosfera. Por isso, o tempo de exposição do núcleo e
do óleo deverá ficar restrito às faixas mencionadas no DIAGRAMA 1.

O tanque do transformador não deverá ser aberto quando estiver chovendo,


quando tempestades estiverem prestes a ocorrer ou quando a umidade relativa
ultrapassar 80%.

Feche e lacre a janela de inspeção e aberturas imediatamente depois que as


tarefas internas tiverem sido interrompidas ou concluídas. Entretanto, não só o
trabalho com a tampa aberta, mas também o tempo em que o transformador
permanece fechado e cheio de ar deverá ser contado como tempo de
exposição, pois o núcleo e o óleo absorverão umidade durante aquele período
também. Se o tempo em que o transformador permanecer fechado com ar for
menor do que 4 horas, ele deverá ser contado como tempo de exposição. Do
contrário, se o tempo em que o transformador permanecer fechado com ar for
maior do que 4 horas, considere apenas este como tempo de exposição. O
tempo total permissível de exposição está ilustrado no DIAGRAMA 1.

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DIAGRAMA 1

2.1.7 CONDIÇÕES ANORMAIS

Qualquer tipo de condição anormal que possa ocorrer durante e depois o


transporte deverá ser imediatamente reportada ao departamento de assistência
técnica da WEG Transformadores.

Em tal caso, a empresa de transporte deverá:


Informar o local exato do transformador para uma eventual inspeção;
Informar o tipo de dano causado ao equipamento;
Condições anormais: Acidente ou quedas de pressão de ar sintético.

2.2 ARMAZENAGEM

2.2.1 ARMAZENAGEM DE TRANSFORMADORES, ACESSÓRIOS E ÓLEO

Transformadores que não puderem ser colocados em serviço imediatamente


podem ser armazenados. Diversos métodos de armazenagem podem ser
escolhidos, levando em consideração a possibilidade de armazenagem por
período curto ou longo.

O método de armazenagem utilizado deverá ser baseado na necessidade de


manter o transformador seco e os acessórios protegidos dos efeitos da
umidade. Antes da armazenagem, é aconselhável inspecionar a unidade e
verificar se há algum dano. Isto se faz geralmente como uma inspeção “Em
cima do caminhão” por danos visíveis ou indicação de manipulação indevida.

No caso de ocorrência de danos, os mesmos deverão ser imediatamente


notificados ao escritório de vendas do fabricante antes de retirar o
transformador da carreta. Este procedimento permitirá a formalização de
reclamatória por danos ocorridos durante o embarque e dará tempo para
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fornecer peças de reposição, se necessário. Ela não deverá ser armazenada
até que seja comprovado que ela esteja seca.

Verifique a condição do gás enquanto a unidade estiver ainda sobre a carreta,


para assegurar que uma pressão positiva tenha sido mantida e que nenhum ar
tenha penetrado no interior do transformador.

OBSERVAÇÃO:
Durante a armazenagem, as operações/verificações acima são imperativas
para manter a validade da garantia. As operações e verificações deverão ser
documentadas.

2.2.2 ARMAZENAGEM DE TRANSFORMADORES

Em alguns casos, transformadores enchidos com ar sintético podem ser


armazenados enchidos com o gás. Transformadores enchidos com ar sintético
só podem ser armazenados por um tempo razoavelmente curto e um máximo
de seis meses pode ser considerado como padrão, ntretanto, isto depende das
condições ambientais reais (umidade relativa, faixa de temperatura, etc.).

O mesmo equipamento utilizado durante o transporte, ou seja, o cilindro de ar


sintético e manômetros de pressão são utilizados para manter a pressão dentro
do tanque do transformador.

Antes da armazenagem, o sistema de alimentação de gás deverá ser verificado


pelo seguinte:
 As válvulas do cilindro de ar sintético e do transformador estejam
abertas;
 A pressão do ar sintético no lado do transformador seja de 0.2 bar e no
lado do cilindro > 20 bar.

O cilindro de ar sintético deverá ser substituído quando a pressão cair abaixo


de 30 bar; O nível de pressão de cilindros novos deverá ser de 150 a 250 bar.

Durante a armazenagem, a pressão do ar sintético deverá ser registrada,


preferivelmente a cada semana e em qualquer caso, pelo menos uma vez por
mês.

2.2.3 ARMAZENAGEM DE ACESSÓRIOS

Todos os acessórios deverão ser mantidos em locais cobertos para


armazenagem apropriada. Se isto não for possível, alguns deles podem ser
armazenados ao tempo, tomando-se medidas adequadas.

As áreas de armazenagem deverão ser secas e com variações limitadas da


temperatura ambiente. Itens armazenados ao tempo deverão ser mantidos em
áreas protegidas com coberturas adicionais, tais como enlonamento à prova de
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água para proteger o equipamento das intempéries. Para evitar qualquer
infiltração de água, o equipamento não deverá ficar diretamente sobre o solo,
mas sobre estrados adequados.

Se componentes forem armazenados ao tempo, os pontos de acoplamento


deverão ser engraxados e as aberturas expostas deverão ser lacradas com
flanges cegos apropriados (aplicando graxa se necessário). Acessórios
armazenados precisam ser cuidadosamente inspecionados e limpos antes de
serem montados no transformador. Certifique-se de que o material não tenha
sido danificado ao remover a embalagem exposta aos elementos.

Um cuidado maior deverá ser tomado para impedir que a umidade existente na
embalagem penetre nas partes que ficarão submersas no óleo do
transformador. Todas as partes a serem montadas no transformador deverão
ser primeiro inspecionadas, seguindo as indicações para cada peça, conforme
especificado neste manual. Se alguma peça não estiver em conformidade, ela
deverá ser restaurada a sua condição inicial antes de continuar com a
montagem. Esta inspeção é particularmente necessária para transformadores
que tiverem sido armazenados por um longo tempo.

Alguns acessórios/componentes devem ter cuidados especiais, para estes as


seguintes instruções deverão ser cuidadosamente seguidas:

1. COMPONENTES A SEREM FINALMENTE ENCHIDOS COM ÓLEO

Todos os compartimentos e itens que tiverem que ser cheios com óleo deverão
ser fechados com tampas provisórias e flanges cegos.

Isto inclui itens, tais como radiadores, conexões dos conectores plug in da alta
tensão, tanque de expansão, etc.

2. CONECTORES PLUG IN ALTA TENSÃO

Todas os conectores plug in deverão ser armazenados num lugar seco


(umidade relativa abaixo de 70%) com a temperatura ambiente o mais
constante possível. Os conectores plug in podem ser mantidos dentro de suas
embalagens, tomando-se o cuidado para que não haja a penetração de
umidade, a qual poderia causar danos.

Se a parte isolante a ser submersa em óleo receber umidade durante a


armazenagem, ela deve passar por um processo de secagem.

Em qualquer caso, a WEG deverá ser informada no caso de alguma ocorrência


anormal.

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3. SILICA GEL

Os recipientes de sílica gel deverão ser verificados regularmente (ver


instruções dos secadores na Seção 7).

4. CONSERVADOR

O conservador será entregue com parcialmente desmontado e com seus


acessórios, com embalagem adequada para o tipo de transporte utilizado.
Flanges cegos e juntas adequadas são utilizadas para manter as aberturas do
conservador fechadas durante o transporte.

O conservador pode ser armazenado ao tempo, porém não diretamente sobre


o piso e deverá ficar adequadamente protegido com coberturas à prova de
água.

5. ARMAZENAGEM DO ÓLEO

O óleo será entregue em tambores. Por ocasião da chegada, algumas


amostras de óleo precisam ser coletadas para certificar-se de que nenhuma
água tenha penetrado no óleo. Medições de tangente de perda (Tang d) e de
rigidez dielétrica também devem ser executadas.

Os tambores de óleo deverão ser armazenados em dependencias cobertas,


colocados sobre um lado com a capa acima do nível do óleo; se forem
armazenados ao tempo, eles precisam ser adequadamente protegidos das
intempéries.

Um equipamento adequado deverá ser usado para movimentar e levantar


tambores.

Não abra recipientes de óleo sob condições de mal tempo (chuva, umidade
excessiva, etc.), a não ser que seja necessário. Antes de abastecer o
transformador, certifique-se de que os canos e equipamentos utilizados sejam
limpos com óleo.

Evite utilizar canos plásticos corrugados e sempre que possível escolha canos
metálicos lisos à prova de óleo.

Embora o óleo mineral utilizado nos transformadores não seja particularmente


danoso à saúde, normas de segurança devem ser seguidas durante as
operações de carregamento e descarregamento, e o pessoal deverá usar
luvas, calçados anti-derrapantes, etc.

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Também é estritamente proibido fumar para evitar qualquer possibilidade de
incêndio.

Como equipamentos elétricos são usados durante as operações de


descarregamento, os procedimentos abaixo deverão ser seguidos:
 A energia deverá ser alimentada via um disjuntor com desarme
magnético instantâneo;
 Os circuitos de aterramento deverão ser eficientes;
 Um aviso de “Alta Tensão” deverá ser colocado próximo ao
equipamento.

OBSERVAÇÃO: Durante a armazenagem, as operações/verificações acima


são imperativas para manter a validade da garantia da WEG. As operações e
verificações deverão ser documentadas.

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SEÇÃO – 3 MONTAGEM E TRATAMENTO
3.1 INSTALAÇÃO

3.1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

3.1.2 INSTALAÇÃO SOBRE A FUNDAÇÃO PERMANENTE

3.1.2.1. Instalação de um transformador dotado de rodas flangeadas em trilhos

3.1.3. ATERRAMENTO DO TANQUE

3.1.4. COMPONENTES DE PROTEÇÃO E DE MANIPULAÇÃO

3.2. MONTAGEM DO TRANSFORMADOR

3.2.1. APLICAÇÃO DE JUNTAS

3.2.2. TANQUE DE EXPANSÃO DO ÓLEO

3.2.2.1. Preparação para a montagem do Tanque de expansão

3.2.3. ACESSÓRIOS

3.3. ÓLEO ISOLANTE MINERAL

3.3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

3.3.2. FILTRAGEM DO ÓLEO

3.3.3. DRENAGEM DO ÓLEO

3.4. COLETA DE AMOSTRAS DO LIQUIDO ISOLANTE DO


TRANSFORMADOR

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3. 1 INSTALAÇÃO

3.1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Antes de qualquer providência para montagem do transformador, deve ser


verificada a disponibilidade de pessoal qualificado assim como de
equipamentos e ferramentas adequadas.

Não tente montar transformadores em dias chuvosos.

Antes de começar o trabalho de montagem do transformador, os seguintes


passos devem ser executados:

 Inspeções visuais, particularmente com respeito ao nível correto da base


e o lado de fora do tanque do transformador para verificar quaisquer
danos ocorridos durante a manipulação;

 Certifique-se que os valores da placa de identificação sejam compatíveis


com a especificação técnica do equipamento;

 Confira as conexões de aterramento da unidade;

 Se o transformador for instalado em local coberto, o ambiente deverá ser


bem ventilado de modo que qualquer ar quente possa ser livremente
exaurido e ser substituído por ar fresco. Quaisquer obstáculos ao fluxo
de ar dentro do ambiente deverão ser evitados. Por isso, todas as
janelas de admissão de ar deverão ficar localizadas próximas ao piso e
deverão ser corretamente distribuídas, preferivelmente avaibo do nível
do transformador e deverão possuir as mesmas dimensões máximas
que o transformador. As janelas de exaustão deverão ficar localizadas o
mais alto que a construção permitir. O número e o tamanho das janelas
de exaustão dependerão da distancia delas acima do transformador,
desempenho e ciclo de carga, que deve ser de 15 a 20% a mais do que
o das janelas de admissão.

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3.1.2 INSTALAÇÃO SOBRE A FUNDAÇÃO PERMANENTE

Antes de instalar a unidade sobre a sua base permanente, certifique-se de que


o seguinte seja cumprido:

 O local de instalação permanente deverá estar corretamente acabado


com respeito à sua construção civil, certificando-se de que nenhuma
poeira, sujeira ou outros materiais não caiam sobre o equipamento.

 A base da unidade deverá estar corretamente nivelada (Inclinação


máxima de 1,5º).

 O concreto da base deve estar corretamente curado e a sua fundação


deverá ser forte o suficiente para suportar o peso da unidade.

 Para o içamento do transformador, todos os cabos utilizados deverão ser


fixados às cintas, ganchos ou alças fornecidas para esta finalidade.

3.1.2.1. Instalação de um transformador dotado de rodas flangeadas em


trilhos.

Deve ser instalado na seguinte sequencia:

Instale todas as rodas no transformador, utilizando macacos hidráulicos


dimensionados para pelo menos 50% do peso da unidade;

Antes de repousar as rodas sobre o trilho, certifique-se de que todas elas


estejam corretamente ajustadas;

Abaixe o transformador com a ajuda dos macacos hidráulicos até que ele
permaneça firme sobre os trilhos. Nunca deixe o transformador permanecer
inclinado conforme mostrado na FIGURA 1 (b) mais que 0,08°.

Depois de inteiramente montado, verifique por:

 Entortamento e rachaduras nas rodas;


 Entortamento de eixos;
 Fixação das rodas;
 Nível do transformador instalado.

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FIGURA 1

(a) (b)

3.1.3. ATERRAMENTO DO TANQUE

O tanque deverá ser efetivamente e permanentemente aterrado por meio do


seu conector de aterramento fornecido. Uma malha permanente de
aterramento de baixa resistência é indispensável para uma proteção adequada.
O tanque é projetado com um ou dois conectores de aterramento.
A conexão entre estes conectores e a malha de aterramento deverá ser feita
com cabo de cobre nu de bitola adequada.

3.2. MONTAGEM DO TRANSFORMADOR

É indispensável utilizar técnicos qualificados para pre-montagem em campo,


preferivelmente sob supervisão de um representante da WEG
Transformadores.

A montagem inclui a instação dos seguintes componentes:

 Juntas;
 Radiadores destacáveis;
 Tanque de expansão do óleo;
 Acessórios
 Buchas

3.2.1. APLICAÇÃO DE JUNTAS

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Todas as juntas utilizadas para chapas de fechamento temporário deverão ser
substituídas por novas, as quais são fornecidas separadamente.

Remova inteiramente todas as manchas e outros materiais grudados na


superfície de flanges e ranhuras ate que a superfície fique livre de tinta. Limpe
com pedaço de pano antes de usar as novas juntas. É preciso tomar cuidado
para não deixar partículas caírem dentro do tanque durante o trabalho de
comissionamento.

Para comprimir uma junta por igual, aperte os parafusos um a um, avançando
na sequencia numérica monstrada na FIGURA 3, repetindo os procedimentos
algumas vezes.

Ao montar particularmente buchas, este processo precisa ser stritamente


seguido para proteger a porcelana contra rachaduras ou mesmo quebradura.

Ao apertar os parafusos, utilize chaves acompanhadas de um torquímetro.


Favor consultar a TABELA 2 para saber o torque necessário para cada
parafuso.

FIGURA 3

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TABELA 1

AÇO
LATÃO
Ø SEÇÃO
5,6 8,8
NOMINAL mm²
kgf.m N.m kgf.m N.m kgf.m N.m

M6 20,1 0,6 5,9 0,9 8,8 0,2 1,97

M8 36,6 1,5 14,7 2,3 22,7 0,4 3,9

M10 58,0 3,0 29,5 4,6 45,3 0,8 7,9

M12 84,3 5,0 49,3 8,0 78,9 1,5 14,8

M16 157,0 12,5 123,2 20,0 197,2 3,8 37,5

M20 245,0 24,5 241,6 39,0 384,5 7,3 71,9

M24 353,0 42,0 414,1 67,0 660,6 12,0 118,3

3.2.2. TANQUE DE EXPANSÃO DO ÓLEO

O tanque de expansão do óleo é um acessório projetado para compensar


variações de volume do óleo como resultado de variações de temperatura e de
umidade.

Ele possui uma forma cilindrica, com o seu eixo arranjado na posição horizontal
e ele fica instalado alto o suficiente para assegurar um nível mínimo
permissível para que todas as partes isolantes fiquem numa condição de nível
mínimo de óleo. Ele é feito de chapas de aço e é capaz de resistir
mecanicamente a vácuo pleno. Ele é fixado por meio de uma estrutura metálica
de perfis estruturais.

Ele possui tubos flangeados para a conexão das tubulações dos secadores de
ar e do relê de gás para as conexões do indicador do nível de óleo e válvulas
de abastecimento e drenagem de óleo.

O tanque de expansão normalmente é embalado separadamente do tanque


principal e sem óleo.

Todas as pontas dos tubos são cobertas com flanges.

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3.2.2.1. Preparação para a montagem do tanque de expansão

Certifique-se de que o interior do tanque de expansão esteja limpo e seco. Se


necessário, lave com óleo limpo e preferivelmente aquecido (Máximo 50°C).
Instale o tanque de expansão sempre levantando-o pelos seus pontos
apropriados.

FIGURA 4 – TANQUE DE EXPANSÃO DO ÓLEO

ONDE:
1 – CONSERVADOR DE ÓLEO DO TRANSFORMADOR
2 – CONSERVADOR DE ÓLEO DO COMUTADOR
3 – CONEXÃO PARA TUBULAÇÃO DO RELÉ BUCHHOLZ
4 – SUPORTE DO CONSERVADOR
5 – BASE DO SUPORTE DO CONSERVADOR
6 – VÁLVULA DE ENCHIMENTO DO CONSERVADOR DO TRANSFORMADOR
7 – VÁLVULA DE DRENAGEM DO CONSERVADOR DO TRANSFORMADOR
8 – VÁLVULA DE ENCHIMENTO DO CONSERVADOR DO COMUTADOR
9 – VÁLVULA DE DRENAGEM DO CONSERVADOR DO COMUTADOR
10 – INDICADOR DE NÍVEL DE ÓLEO DO TRANSFORMADOR
11 – INDICADOR DE NÍVEL DE ÓLEO DO COMUTADOR
12 – CONEXÃO PARA A BOLSA DE BORRACHA
13 – VÁLVULA DE EQUALIZAÇÃO DO CONSERVADOR E DA BOLSA DE BORRACHA

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3.2.3. ACESSÓRIOS

O rele de gás Buchholz é destacado do transformador (Embalado numa caixa


separada) para fins de transporte. É necessário montá-lo na sua tubulação.

Os Indicadores de nivel do óleo do transformador e comutador, já são fixados


nas suas correspontes posições na tampa do conservador, onde permanecerão
durante a operação do transformador.
Estes acessórios precisam ser conectados aos terminais da caixa de controle
do transformador, por ocasião da instalação de campo, por meio dos cabos de
distribuição fornecidos. Estes cabos já estão dimensionados para os seus
comprimentos corretos e cada um deles possui anéis de identificação e uma
ponta rosqueada à prova de água em cada ponta.
Depois de completar o estágio acima, faça um teste com estes circuitos por
meio de uma sirene ou multímetro.

Para instalar os secadores de ar (embarcados numa embalagem separada),


proceda conforme segue:

 Retire o encaixe localizado na ponta do tubo de ar do secador, que está


localizado na lateral do conservador de óleo do transformador, onde o
secador de ar será instalado (Não é necessário drenar o óleo do
tanque);

 Retire a tampa superior do secador de ar e encha-o com sílica gel;

 Reinstale a tampa no secador de ar;

 Vede as roscas dos correspondentes tubos;

 Conecte o secador de ar ao seu tubo correspondente com o seu visor


virado na direção da posição de inspeção;

 Depois de fixá-lo, retire a parte de vidro inferior do secador de ar e


encha-o com o mesmo óleo de transformador até alcançar a indicação
vermelha existente;

 Reinstale com cuidado a peça de vidro no secador de ar;

 Certifique-se de que ele fique perfeitamente fixado para impedir a


penetração de umidade no transformador.

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3.3. ÓLEO ISOLANTE MINERAL

O óleo isolante mineral é usado para realizar duas funções importantes em


transformadores de potencia: Resfriamento e isolamento elétrico interno.

O isolamento da parte ativa do transformador é extremamente indispensável,


pois os componentes ficam muito próximos um do outro e ficam sujeitos a
arcos elétricos e isto poderia inviabilizar o seu perfeito funcionamento.

Naftênico: Trata-se de óleo isolante de base naftênica, sem conteúdo de


inibidores, importado na condição “in-natura”, que é submetido a um cuidadoso
processo de desidratação para fazê-lo cumprir com as prescrições do Decreto
CNP 06/85 Act e da norma técnica No. CNP 18/85. Este produto é fornecido
em tambores pintados com epoxy como a granel. Este óleo apresenta um
desempenho tão alto, que ele pode atender os padrões internacionais mais
exigentes para este tipo de produto, e por isso ele pode ser recomendado sem
quaisquer restrições para transformadores de alta tensão e disjuntores que
utilizam óleo isolante mineral.

3.3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

No caso de o tanque necessitar ser drenado, é necessário executar um novo


processo de vácuo correspondentemente. Depois de abastecer com óleo
isolante, colete uma amostra e execute o teste de rigidez dielétrica e, se
possível teor de água e fator de potencia. Se os resultados não forem
satisfatórios, circule o óleo conforme descrito abaixo (Veja a FIGURA 5):

 Retire o cilindro de nitrogênio da tubulação de ar e instale o secador de


ar;

 Conecte as mangueiras de termo-vácuo;

 Recalque: válvula 3;

 Sucção: Válvula 4;

 Abra as válvulas “borboletas” dos radiadores e válvulas 2, 3 e 4; fechar


as válvulas 1, 5 e 8;

 Faça o óleo circular pelo menos três vezes o seu volume numa
temperatura de 55º.C +/- 5º.C na saída da máquina; após circulação do
óleo, executar os ensaios no óleo e verifique os resultados.

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Realizar estanqueidade (Veja FIGURA 5):
 Feche as válvulas 1, 3,4 e 5 (8 aberta);
 Abra todas as válvulas borboletas para os radiadores e válvulas 2 e 6;
 Retire o vacuômetro de mercúrio da válvula 6 e instale um
manovacuômetro;
 Aplique ar seco ou nitrogênio pela válvula 7 numa pressão de
0,5kgf/cm2;
 Tome nota da temperatura no termometro de óleo e da unidade de
pressão aplicada;
 Após 24 horas, tome nota mais uma vez da temperatura no termometro
de óleo e da pressão novamente;
 De posse dos dados acima-mencionados, é possível descobrir se
ocorreu qualquer vazamento;
 Se a análise indicar qualquer queda de pressão, verifique os seguintes
vazamentos;
- Vazamento de óleo: Em todas as soldas da unidade, juntas, radiadores
e conservadores abaixo do nível de óleo;
- Vazamento de ar: Em todas as tubulações de gás dos secadores de ar
e outras partes que ficam acima do nível do óleo. Depois que a falha
tiver sido corrigida, continue com o ensaio reaplicando pressão de
0,5kg/cm2 durante 24 horas, tomando anotações da temperatura.
 Para retirar a pressão da unidade, desconete o cilindro de nitrogênio ou
de ar seco e abra a válvula 7 até que a pressão caia até o nível da
pressão atmosférica. Para executar o teste de vedação à prova de ar, é
preciso fazer uma purga de ar, cuja finalidade é de retirar quaisquer
bolhas de ar presentes no corpo da unidade.
Os pontos de desaeração:
- Rele de gás;
- Aberturas de inspeção (Tampa principal).

Como desaerar:

 Afrouxe os pontos de desaerar, reapertando-os quando sair somente


óleo.
 Término da desaeração.
 Instale os secadores de ar nas suas tubulações correspondentes e
desconecte qualquer equipamento auxiliar das válvulas 1, 3 e 4.

Procedimento de ajuste do nível do óleo:

Para ajustar o nível do óleo, consulte o DIAGRAMA 1. Para verificar a


temperatura do óleo, utilize o termômetro de óleo do transformador. Para a
drenagem do óleo, observe cuidadosamente o nível do óleo até que ele fique
ajustado conforme o DIAGRAMA 1. Para drenar o tanque, abra a válvula 4.

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FIGURA 5

E SQ U EM A D E V Á C U O E EN C H IM EN TO D E Ó L E O M A N G U E IR A D E V Á C U O

F O R N E C I M E N T O W E G I N D Ú S T R IA S O B S : A C O N E X Ã O D O B U T IJÃ O D E N º 2
- T R A N SF O R M A D O R E S S ER Á N A T U B U L A Ç Ã O D O SE C A D O R D E
8 AR.

C O N SE R V A D O R
TRA NSFO RM A DO R
BOLSA I N D . N ÍV E L D E Ó L E O
2 TR AN SFO R M A DO R
M A N G U E R IA
M A N G U E IR A 3 TANQU E
5
D E Ó LE O M ANOV ACUÔ METRO/
6
V A C U Ô M E TR O D E
M E R C Ú R IO
M Á Q U IN A
PARA
TRATA M EN TO
D O Ó LEO 7
4 N IT R O G Ê N IO / A R S E C O

TA NQ U E D E ÓLEO
BOM BA DE VÁC UO

DIAGRAMA 1

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3.3.2 FILTRAGEM DO ÓLEO

O procedimento de filtragem do óleo deve ser executado enquanto o


transformador não estiver funcionando e livre ao tempo num dia de sol e seco
previamente escolhido.

Se você for retirar óleo do transformador pelo sistema de termo-vácuo e


reabastecê-lo mais tarde, recomenda-se instalar os secadores de ar para
impedir a penetração de umidade e pressão devido à pressão existente dentro
do tanque do transformador.

A conexão entre o termo-vácuo e o transformador é feita através das válvulas


mostradas na FIGURA 6. O óleo do tanque de expansão é particularmente
contaminado e contém mais água. Por isso, ele deve ser filtrado
separadamente do óleo do tanque principal. O óleo do tanque de expansão
pode ser drenado através da válvula B, com a válvula C mantida fechada, e
depois que a filtragem for concluída, ele pode ser re-abastecido através da
válvula A.

Após concluído o tratamento de óleo no conservador, para efetuar o tratamento


do óleo no tanque principal é retirado na válvula E para filtragem e recolocado
através da Válvula D com a válvula C mantida fechada.
No tanque de expansão, algumas vezes acontece que partículas ou água se
precipitam ao fundo, onde a válvula B está instalada. Por isso, abra a válvula B
e drene uma pequena porção de óleo, só o suficiente para limpar o fundo do
tanque de expansão antes de iniciar qualquer procedimento de filtragem do
óleo.
FIGURA 6

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3.3.3 DRENAGEM DO ÓLEO

Drenagem só do tanque de expansão: Feche a válvula C, conforme mostrado


na FIGURA 6; abra a válvula A e drene o óleo pela válvula B.

Drenagem do óleo do tanque principal do transformador e do tanque de


expansão: Abra a válvula A mantendo a válvula C aberta e drenando o óleo
pela válvula E. Quando o óleo for para ser drenado só do tanque principal,
veche a válvula C, abra a válvula de suspiro do relê Buchholz e drene o óleo
pela válvula E.

3.4. COLETA DE AMOSTRAS DO LÍQUIDO ISOLANTE DOS


TRANSFORMADORES

Este anexo tem o propósito de estabelecer procedimentos mínimos de campo


para a coleta de amostras de óleo isolante a partir de transformadores,
tambores e outros recipientes. Líquidos isolantes são fluidos tendo
características dielétricas baseadas em óleo mineral ou produtos sintéticos,
utilizados em transformadores com um propósito dielétrico e no sentido de
dissipar o calor gerado nos enrolamentos do equipamento. A verificação e
acompanhamento das suas características físicas – químicas, desde que o
transformador é energizado, é indispensável para a segurança e vida útil do
equipamento. Por isso, aqui vão alguns procedimentos de cuidados, que
devem ser seguidos:

D-1. EQUIPAMENTO DE AMOSTRAGEM

Utilize os seguintes componentes para fins de amostragem:

a) Frasco de amostragem: Os frascos de amostragem deverão ser feitos de


um vidro escuro, com capacidade para um (1) litro e deverão ser limpos
conforme o procedimento descrito em D-2;

b) Dispositivos de coleta de amostras: Dispositivo de coleta (bico) e


mangueira.

D-2. LIMPEZA DOS FRASCOS DE AMOSTRAGEM

Os frascos de amostragem devem ser limpos conforme o seguinte


procedimento:

a) Retire totalmente o óleo dos frascos;

b) Lave os frascos e as tampas com detergente neutro;

c) Enxágue-os com bastante água corrente comum;

d) Deixe escorrer a água comum e enxague com água destilada;


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e) Seque-os na estufa em posição vertical a uma temperatura de 102 ± 2ºC por
um tempo mínimo de 12 horas.

f) Deixe os frascos esfriarem em temperatura ambiente, em seguida feche-os,


tomando cuidado para não tocar com a mão a borda do frasco ou parte
interna da tampa que entrará em contato com o óleo.

OBSERVAÇÃO: No lugar da água comum pode ser utilizada solução


sulfocromica diluída em água, nas proporções indicadas pelos fabricantes.

D-3. PROCEDIMENTO DE COLETA DE AMOSTRA

Retirar as amostras preferencialmente em tempo seco e evitando qualquer


contaminação externa; se o tempo estiver chuvoso devem ser tomadas as
seguintes precauções:

a) Se possível, o líquido deve estar no mínimo à mesma temperatura que o ar


ambiente;

b) Quando o equipamento estiver em operação, a temperatura do líquido na


hora da amostragem deve ser anotada. Este requisito é particularmente
necessário quando o conteúdo de água ou as características dependentes
deste devem ser verificados.

IMPORTANTE: O operador deverá estar habilitado para respeitar as normas de


segurança, quando da coleta de amostras de óleo em transformadores com
conservador (tanque de expansão), onde os mesmos podem estar
energizados. Porém para transformadores selados (sem tanque de expansão),
as amostras de óleo, devem ser retiradas com os mesmos desenergizados.

Coleta de amostras:

a) Retire a capa protetora do orifício de drenagem.

Observação: No caso de o transformador não possuir um orifício de drenagem,


as amostras devem ser coletadas através da válvula de abastecimento inferior
ou superior. Além disso, para coletar amostras no equipamento aberto para
inspeção, uma mangueira pode ser utilizada introduzindo-a no transformador.

b) Remova toda a sujeira e poeira visível da válvula com um tecido limpo;

c) Adapte um dispositivo de coleta de amostra na válvula;

d) Abra a válvula e deixe-a fluir vigorosamente pelo menos três vezes o volume
da tubulação.

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Observação: Este procedimento não se aplica a equipamento que possui
volume de óleo pequeno. Em tal caso, certifique-se de que o volume retirado
não diminuirá excessivamente o nível de óleo do equipamento;

e) Coloque o frasco debaixo do dispositivo de coleta de amostra;

f) Encha o frasco desconsiderando um volume de óleo de pelo menos a mesma


quantidade que a capacidade do frasco. Recomenda-se encher o frasco o
máximo possível, levando em conta cada variação de volume como resultado
de possíveis mudanças de temperatura;

g) Depois que os frascos estiverem cheios, vede-os conforme descrito no item


“I”;

h) Envíe-os ao laboratório de análise;

i) Depois de terminada a amostragem, coloque a tampa de cada frasco


tomando o cuidado de não tocar a parte da tampa que entrará em contato com
o óleo. Embrulhe o gargalo do frasco com filme plástico (Recortado em círculo),
apertando-o firmemente e fixando-o com fita crepe auto-adesiva.

D-4. IDENTIFICAÇÃO DE AMOSTRAS

Os frascos contendo amostras devem ser identificados com as seguintes


informações:

a) Numeração de série do transformador;


b) Potência;
c) Classe de tensão;
d) Tipo de óleo;
e) Cliente. (Em caso de prestação de serviço).

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FIGURA 7 – DISPOSITIVO DO TIPO SANGRADOR PARA COLETAR
AMOSTRAS DE TANQUES DOTADOS DE VÁLVULA

Onde:
1. Conexão para o registro do equipamento
2. Frasco de 1000 ml
3. Seringa de 50 ml para ensaio cromatográfico
4. Tubo e tampa de cobre ou de politetrafuore tileno (Teflon)
5. Tampa para frasco de 1000 ml
6. Mangueira de plástico

NOTA: Dispositivo de coleta de amostras para testes físico-químicos e


cromatográficos.

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FIGURA 8 – DISPOSITIVO DO TIPO IMERSÃO (PIPETA) PARA COLETAR
AMOSTRAS DE TAMBORES

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SEÇÃO – 4 COMISSIONAMENTO E MANUTENÇÃO

4.1 COMISSIONAMENTO

4.1.1. INTRODUÇÃO

4.1.2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

4.1.3. REGISTRO DE RESULTADOS

4.1.4. INSTRUÇÕES GERAIS

4.1.5. INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS DE ENSAIOS

4.1.6. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

4.1.7. PROCEDIMENTOS DE COMISSIONAMENTO

4.1.8. FORMULÁRIOS DE REPORTAGEM PARA ENSAIOS DE TRANSFORMADOR


REALIZADOS EM CAMPO

4.1.9. ASSISTENCIA TÉCNICA WEG

4.2 MANUTENÇÃO

4.2.1 VERIFICAÇÃO DA CONDIÇÃO GERAL DE TRANSFORMADORES DE POTENCIA


ANTES DO START-UP

4.2.2. ENSAIO DE INSPEÇÃO NUM TRANSFORMADOR ANTES DO START-UP

4.2.3. APLICAÇÃO DE ENERGIA

4.2.4. MANUTENÇÃO

4.2.5. RECOMENDAÇÕES DE MANUTENÇÃO E PROGRAMAS DE MANUTENÇÃO


PREVENTIVA

4.2.6. IDENTIFICAÇÃO E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

4.3 IDENTIFICAÇÃO E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

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4.1. COMISSIONAMENTO

4.1.1. INTRODUÇÃO

As instruções contidas nesse manual de comissionamento foram elaboradas


visando orientar os cuidados e procedimentos a serem seguidos nos testes de
campo do transformador. Baseiam-se nas recomendações contidas em normas
internacionais (ANSI e IEC), devendo sempre que possível ser observadas em
conjunto.

 IEC 60076-7: Guia de carregamento para transformadores submersos


em líquido.
 IEEE – Requisitos gerais padrão para transformadores de distribuição,
de potencia e de regulagem submersos em líquido.

4.1.2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

4.1.2.1. DADOS DO TRANSFORMADOR

 Potencia nominal: 63 MVA;


 CP: 12935637
 Classe de tensão: 145 kV;
 Volume de óleo: 26.500 litros;

4.1.3. REGISTRO DE RESULTADOS

Os resultados de todas as inspeções e testes devem ser registrados pelo


executor nas colunas das tabelas apropriadas designadas para tal finalidade,
conforme mostrado nas seções 4.1.5 e 4.1.7.

4.1.3.1. REGISTRO DE PENDÊNCIAS

Imediatamente após o encerramento dos testes de comissionamento deverá


ser elaborada uma lista com todas as pendências, incluindo as
responsabilidades do fabricante e/ou fornecedor que deverão ser solucionadas
dentro do prazo de garantia do equipamento.

4.1.4. INSTRUÇÕES GERAIS

4.1.4.1. INSTRUÇÕES PRELIMINARES

Antes do início dos testes deverá ser verificado se todo o pessoal, bem como
os representantes das partes interessadas, está presente e se o equipamento
necessário à sua realização está disponível.
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Verifique se os documentos e desenhos a serem utilizados são da última
emissão.

Todas as modificações ou atualizações dos desenhos executadas durante os


testes deverão ser anotadas em um jogo de cópias da Comissão de Testes,
carimbadas “Como Testado” e encaminhadas ao responsável para correção e
emissão final dos desenhos revisados conforme construído.

Todos os instrumentos a serem utilizados nos testes deverão estar aferidos


antes do início dos trabalhos.

O Coordenador da Comissão de Testes deverá, ao término dos trabalhos,


promover reunião com todos os participantes para avaliação dos resultados.

4.1.4.2. CONDIÇÕES AMBIENTAIS

Quando dos testes no campo, o responsável do Comissionamento e/ou


Engenheiro Supervisor deverá observar as condições ambientais ao executar
os trabalhos.

4.1.5. INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS DE ENSAIOS

Dados dos equipamentos utilizados para testes em campo (a serem


preenchidos na ocasião da realização dos ensaios).

DESCRIÇÃO DOS ESCALA DOS


Nº DE SERIE
EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTOS
Megômetro analógico Megabrás MI
5500;
Termômetro digital;
Muitímetro digital Fluke 87 III;
Muitímetro digital Fluke 87 III;
Alicate Amperímetro Digital 2009;
Termo-Higrômetro;
Medidor de Relação de Espirras
(TTR);
Ponte Kelvin Digital;
Multímetro Digital Fluke 89 IV;
Vacuômetro Digital;
Medidor de Fator de Potência;
Osciloscópio Fluke 123
Mala de Calibração de relês
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4.1.6. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

O Coordenador do Comissionamento e/ou o Supervisor dos testes de campo


deverá promover, antes do início dos trabalhos, uma reunião da Equipe de
Comissionamento, incluindo a equipe de operação, objetivando analisar os
requisitos básicos de segurança necessários à execução dos testes de campo
e providenciar que os mesmos sejam cumpridos, observando, principalmente
os abaixo relacionados:

 Transformador desligado e aterrado;


 Cabos de AT e BT desconectados do transformador e aterrados;
 Isolamento da área onde está instalado o transformador.
 Delimitação e sinalização de áreas de trabalho;
 Colocação de etiquetas nos equipamentos envolvidos nos testes de acordo
com as normas em vigor;
 Verificação e localização de extintores próximos às áreas de ensaios;
 Elaboração de análise de risco, preenchendo o modelo próprio;

É também atribuição do Coordenador do Comissionamento e/ou Supervisor


dos ensaios:

 Providenciar acondicionamento adequado para instrumentação de ensaios


e ferramentas;

 Fazer o dimensionamento adequado da equipe de trabalho necessária para


a execução dos testes e designação da função de cada membro da equipe;

 Providenciar os equipamentos de proteção individual (EPI) necessários aos


participantes das equipes de ensaios;

 Estabelecer a sistemática de comunicação entre os participantes da equipe


de trabalho, objetivando o perfeito entendimento de mensagens;

 Verifique a existência de realização de outros trabalhos, não relacionados


com os testes, dentro da área delimitada para os mesmos;

 Providenciar ferramentas e instrumentos necessários de forma a evitar


improvisações nos ensaios de qualquer equipamento;

 Providenciar extensões elétricas, se necessário, com dimensões


adequadas, com dispositivos de proteção e sem emendas;
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O Coordenador do Comissionamento e/ou Supervisor dos ensaios deverá
solicitar que os participantes do comissionamento tomem conhecimento de
todas as recomendações de segurança contidas neste item.

4.1.7. PROCEDIMENTOS DE COMISSIONAMENTO

Antes do início dos testes deverá ser verificado se todo o pessoal, bem como
os representantes das partes interessadas estão presentes e se o equipamento
necessário à sua realização está disponível;

4.1.7.1. INSPEÇÃO VISUAL

Deverá ser verificado se o equipamento está em perfeito estado de


conservação e se foi montado de acordo com o projeto.

Geral: A finalidade deste item é verificar a integridade física do equipamento e


de seus componentes, detectando eventuais avarias ocorridas durante o
transporte e montagem.

VERIFICAÇÃO
INSPEÇÃO VISUAL REALIZADO
DATA RESPONSÁVEL
SIM NÃO
A.1 Verifique as condições dos
aterramentos: conexões,
fixação, cabos, etc...
A.2 Verifique as conexões
primárias: apertos, trincas,
oxidação, limpeza,
identificação dos terminais,
vazamentos, isoladores.
A.3 Verifique trincas ou quebras
nos isoladores.
A.4 Verifique vazamentos
A.5 Verifique as condições do
óleo: limpeza, vazamentos,
fixação, ressecamento
A.6 Verifique o indicador de
nível de óleo: vazamentos,
nitidez, montagem, visor,
indicação correta, trincas,
etc

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VERIFICAÇÃO
INSPEÇÃO VISUAL REALIZADO
DATA RESPONSÁVEL
SIM NÃO
A.7 Verifique a condição geral:
limpeza, pintura, oxidação
A.8 Inspeção nas Buchas.
OBSERVAÇÕES:

4.1.7.2. ENSAIOS DE INSPEÇÃO NO TRANSFORMADOR ANTES DO


START-UP

São as verificações e ensaios feitos antes de colocar em funcionamento o


equipamento em campo.

Geral: A finalidade deste item é verificar as condições elétricas dos diversos


equipamentos e circuitos para se certificar de que o mesmo está apto a
entrar em funcionamento.

VERIFICAÇÃO
VALORES DE
ITEM DESCRIÇÃO REALIZADO DATA RESPONSÁVEL
REFERÊNCIA
SIM NÃO
A ENSAIOS PRÉ-
OPERACIONAIS –
CIRCUITOS
DESENERGIZADOS
A.1 Análise do óleo mineral
isolante – Físico-Químico.
o rigidez dielétrica;  50 KV
o teor de água;  15 ppm
o fator de potência;  0,5 %
o tensão interfacial;  40 mN/m
o ponto de fulgor;
 140 ºC
o densidade;
0,861 – 0,90
o acidez
 1 mg KOH/g
o teor de clorados
ND
mg/kg

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A.2 24 horas
Análise Cromatográfica 48 horas
Após Inergização
A.3 Resistência ôhmica dos Comparar com valores
enrolamentos dos
medidos em fabrica
transformadores;
A.4 Resistência do isolamento
AT-M – 2 G
dos enrolamentos dos
AT-BT – 2 G
transformadores;
BT-M – 1 G
Medição do Índice de
IP > 2
Polarização;
A.5 Relação de transformação VAT  0,5 %
dos transformadores; VBT . 3

A.6 Resistência do isolamento


do núcleo dos  0,5 G / 500 Vcc
transformadores;
A.7 Resistência do isolamento
de toda a fiação do painel  0,5 G / 500 Vcc
de controle;
A.8 Ensaio de corrente de
excitação dos Conforme item 7.2.4
transformadores;
A.9 Iaplicadap rimario
Relação de corrente dos Iaplicada sec undario 
TC’s;
10%
A.10 Resistência dos Comparar com valores
enrolamentos dos TC’s
medidos em fabrica

A.11 Polaridade dos TC’s Subtrativa


(subtrativa);
A.12 Comparar com valores
Ensaio de Saturação dos
TC’s medidos em fabrica

A.13 Resistência do isolamento  0,5 G / 500 Vcc


dos TC’s;
o
A.14 Óleo - Alarme 85 C
Deslg. 95 ºC
Programação dos VF1 – 80 ºC
monitores de temperatura VF2 – 80 ºC
o
Alarme – 90 C
o
Deslg. – 100 C

4.1.7.2.1. MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA ÔHMICA DOS ENROLAMENTOS

Objetivo.

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Este procedimento descreve a seqüência de operações a ser obedecida nos
ensaios para a determinação da resistência elétrica dos enrolamentos a frio em
transformadores de força.

Generalidades.
A determinação da temperatura a frio do enrolamento pode ser feita antes ou
após a medição de resistência.
A temperatura média do óleo é tomada como a média da temperatura do óleo
no topo e no fundo. Em transformadores de potência nominal igual ou inferior a
5 MVA, a diferença entre as temperaturas do óleo do topo e do fundo pode ser
desprezível, sendo suficiente, neste caso, medir a temperatura no topo do óleo.
Os valores de resistência, medidos na temperatura do meio circundante, são
corrigidos para a temperatura de referência - 75 C, através da fórmula:

2 + K
R2 = R1
1 + K
onde:
R1 = resistência medida na temperatura Θ1
R2 = resistência calculada na temperatura Θ2
Θ1 = temperatura do meio circundante, em C
Θ2 = temperatura de referência, em C
K = 234,5

Aparelhagem.
- Medidor de resistência ôhmica;
- Termômetro.

Procedimento do ensaio

Verifique se o transformador está em equilíbrio térmico com o ambiente.

Nota: A temperatura dos enrolamentos a frio pode ser considerada


igual à temperatura média do óleo, desde que o transformador
esteja num ambiente de temperatura estável, durante um tempo
suficiente de 3 a 8 h, dependendo do tamanho do transformador.

Efetue as leituras de resistência nos enrolamentos primario e secundario, na


derivação correspondente à tensão mais elevada. Em transformadores com
comutador externo, a resistencia deverá ser medida em todas as posições.

4.1.7.2.2. MEDIÇÃO DA RESISTENCIA DO ISOLAMENTO DOS


ENROLAMENTOS

Objetivo.

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Este procedimento descreve a seqüência de operações a ser obedecida na
determinação da resistência de isolamento em transformadores.

Generalidades.
O critério, bem como o procedimento de medição da resistência de isolamento,
a seguir citado, deve ser considerado como orientativo, pois os valores de
referência nele obtidos não representam valores limites absolutos, mas sim
ordem de grandeza. Valores consideravelmente baixos, desde que estáveis em
relação às medidas anteriores em condições idênticas, não indicam
necessariamente irregularidade no isolamento. Por outro lado, valores mais
altos dos que os obtidos pelo critério a seguir, não representam uma garantia
quanto ao comportamento do isolamento se os mesmos forem inferiores aos
valores obtidos em medições anteriores em condições idênticas.
A resistência do isolamento deve ser medida antes dos ensaios de dielétrico no
transformador.
A resistência do isolamento deve ser medida com um mega-ohmímetro de
1000 V, no mínimo, para enrolamentos de tensão máxima do equipamento
igual a 72,5 kV e de 2000 V, no mínimo, para enrolamentos de tensão máxima
do equipamento, superior a 72,5 kV.
Como valor orientativo tem-se como valor mínimo para resistência de
isolamento: para B.T. - 1000 M e para A.T. - 2000 M.

Aparelhagem.
Megôhmetro eletrônico - 500 V/1000 V/2500 V/5000 V.

Esquema de ligação

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FIGURA A FIGURA B FIGURA C
-Esquema p/ Medição da - Esquema p/ Medição - Esquema p/ Medição
RDI entre o EAT para da RDI entre o EBT para da RDI entre o EAT e
EBT/ Aterrado EAT Aterrado EBT para terra.

Nota: EAT = Enrolamento de alta tensão.


EBT = Enrolamento de baixa tensão.
RDI = Resistência de isolamento.

Procedimento do ensaio
- Curto-circuite os terminais de cada enrolamento do transformador sob
ensaio.
- Faça as ligações para o ensaio.
- Selecione a escala de medição adequada do megôhmetro.
- Ligue o megôhmetro, mantendo a tensão constante no mínimo por 1 min. e
registre a leitura.
- Desligue o megôhmetro.
- Desfaça as ligações.
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Notas: 1) Não mexa na ligação do borne vermelho entre o
megôhmetro e o transformador, até que o LED indicador
da AT esteja totalmente apagado. (Isto ocorrerá a 30 s do
desligamento do megôhmetro, aproximadamente).
2) O transformador a ser ensaiado não deve estar
energizado ou conectado à rede ou carga.

4.1.7.2.3. ENSAIO RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO

Objetivo.
Este procedimento descreve a seqüência de operações a ser seguida em
ensaios para a determinação da polaridade (transformadores de corrente),
seqüência de fases e deslocamento angular (transformadores trifásicos),
relação de transformação (transformadores trifásicos), identificação de curto
entre espiras e circuito aberto pelo método do transformador de referência de
relação variável.

Generalidades.
Ao aplicar a tensão nominal a um dos enrolamentos, as tensões obtidas nos
demais enrolamentos podem apresentar uma tolerância de ± 0,5 %.
O transformador a ser ensaiado não deve estar energizado, conectado à rede
ou carga.
Para a realização do ensaio é necessário utilizar o medidor de relação de
transformação descrito abaixo:

FIGURA 1

Onde:
A - Cabos de conexão:
- Cabos duplos secundários (X1, X2) “B. T.”.
- Cabos simples primários (H1, H2) “A.T.”.
B - Indicador de tensão.
C - Indicador de corrente de excitação.
D - Indicador de equilíbrio.
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E - Controle da tensão de excitação.
F - Botão de acionamento do circuito de proteção.
G - Chaves de ajuste para determinação da relação de espiras.
H - Chave de seleção da tensão de alimentação.
I - Bornes de alimentação de tensão.

Aparelhagem
- MRT - Medidor de relação de espiras em transformadores – TTR (1);
- MRT - Auxiliar para relações de transformação maiores que 129,99.

Esquema de ligação

Ligação do MRT com o MRT Auxiliar (Quando a Relação de Transformação for


Maior que 129,99).

Auxiliar AT

Auxiliar BT

X1

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AT H2Manual Instruções - 10003618668 H1
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FIGURA 2
Transformadores de Corrente (TC): Verificação da polaridade.

Transformador de
corrente sob teste

(AT) P1 S2 (BT)

S1
(AT)
VERMELHO(BT)

MRT- Medidor de
Relação de
Transformação

FIGURA 3

Procedimento do Ensaio

Verificação da Polaridade
- Para transformadores de corrente (TC) conecte os cabos do TTR conforme
figura 3.
- Ligue o aparelho.
- Para verificação da polaridade, coloque todas as chaves na posição
“ZERO”
- Gire a chave de excitação e observe a deflexão do ponteiro no
“INDICADOR DE EQUILÍBRIO”. Caso ele defletir para a esquerda (+), a
polaridade é subtrativa e caso ele defletir para a direita (-) a polaridade é
aditiva.
- No caso de transformador de corrente, identifique qual é o sentido do
enrolamento (polaridade) no corpo do TC, executando a indicação P1 com
pincel atômico.

Medição de Relação de Transformação em Transformadores Monofásicos.


- Conecte os cabos do TTR (Medidor de Relação de Espiras) conforme figura
1 ou figura 2 (quando a relação for maior que 129,99).
- Calcule a relação do transformador em teste pela seguinte fórmula:

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R.T. = V1
V2

Onde: V1 = tensão primária A.T.


V2 = tensão secundária B.T.
R.T. = relação de transformação

Ajuste as chaves de ajuste “G” do MRT mostradas na figura 1 conforme relação


calculada do objeto sob teste. Gire a chave de excitação para 6 ou 8 V
(dependendo do modelo do MRT) e faça a medição exata através das chaves
de ajuste fino para determinação da relação de transformação.
Registre os valores medidos e calcule se estão dentro da tolerância
normalizada (± 0,5 %), conforme item, cálculo da variação da relação de
transformação.

Medição de Relação de Transformação em Transformadores Trifásicos


Conecte os cabos do MRT no transformador sob teste conforme o
deslocamento angular correspondente.
Calcule a relação de transformação do transformador sob ensaio conforme o
seu deslocamento angular.

Ajuste as chaves de ajuste de relação de transformação conforme relação


calculada, e ajuste a tensão de excitação em 6 ou 8 V e faça a medição exata
através das chaves de ajuste de relação de transformação.
Anote todos os valores medidos e calcule se a relação está dentro da
tolerância normalizada + 0,5 %.

Cálculo da variação da relação de transformação.

V = relação medida – relação nominal x 100


relação nominal
Onde:
V = variação da relação de transformação (%).

Identificação de curto entre espiras

Observe as seguintes características:


- Ponteiro do indicador de corrente de excitação deve se movimentar
indicando determinado valor.
- Ponteiro do indicador de tensão de excitação não deve atingir os 6 ou 8V
(dependendo do modelo do MRT) necessários para o teste de relação de
espiras, embora seja aumentada a excitação.

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Notas: 1) Existem casos em que há a deflexão do ponteiro no indicador
de corrente de excitação, mas ao excitar o M.R.T., consegue-se
atingir os 6 ou 8V (dependendo do modelo do MRT),
significando que a fase testada não possui espiras em
curto-circuito.
2) Em transformadores trifásicos, faça a comparação entre ambas
as fases. Caso a deflexão do ponteiro for mínima, mas iguais
em ambas as fases, também significa que não há espiras em
curto-circuito.

Identificação de circuito aberto


Indicador de equilíbrio permanece na posição de repouso (Conforme Figura
abaixo), embora sejam acionadas as chaves para a determinação de relação
de espiras.

Posição de
Repouso

Tabela de grupo vetorial

Tabela para Ensaio de Deslocamento Angular, Seqüência de Fases e Relação


de Transformação em Transformadores Trifásicos.

TERMINAIS DO TRANSFORM. NOS


TRANSFORMADOR SOB ENSAIO
GRUPO TERMINAIS DO MRT VALOR
VETORIAL A.T. B.T. MEDIDO
H1(V) H2(P) X1(V) X2(P)
U.1 U.2

X2
H2 H1 H3 X1 X0
X0 H2 H1 X2 X0 U1x1,732
Dy 1 X1 H3 H2 X3 X0 U2

H1 H3 X3
H2 X2
H1 H3 X1 X2+X3 U1
Dy 1 H2 H1 X2 X1+X3 0,866xU2
X1
H3 H2 X3 X2+X1
H1 H3
X3
H2 X2

Dy 1 H1 H3+H2 X1 X3 0,866xU1
X1 H2 H1+H3 X2 X1 U2
H1 H3 H3 H1+H2 X3 X2
X3

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4.1.7.2.4. ENSAIO DE CORRENTE DE EXCITAÇÃO

Objetivo.
Este procedimento descreve o método de ensaio para medição da corrente de
excitação em transformadores, com o uso do aparelho de Fator de Potência do
Isolamento

Generalidades
O ensaio de corrente de excitação pode ser utilizado para localizar certos tipos
de defeitos em transformadores, tais como defeitos na estrutura magnética do
núcleo ou na isolação que resulte em circulação de corrente entre espiras.
Esses tipos de defeitos aumentam a relutância do circuito magnético e podem
ser reconhecidos pela alta corrente de excitação requerida para forçar o fluxo
pelo núcleo.

Todas as cargas devem ser desconectadas e o transformador desenergizado.


As medições devem ser feitas nos enrolamentos de Alta Tensão. Desta
maneira, as falhas no lado de Baixa Tensão também devem ser detectadas e a
corrente necessária deve ser reduzida.

Deve-se tomar cuidado com os terminais do transformador, devido à tensão


induzida em todos os enrolamentos durante o ensaio.

A tensão de ensaio não deve ser superior à tensão nominal do enrolamento


sob ensaio.

Para comparar os resultados dos ensaios, são necessárias que as tensões


aplicadas a cada enrolamento sejam exatamente as mesmas para cada fase.

Após a aplicação de tensão de ensaio, as leituras de mA (no caso do ensaio


ser efetuado com o aparelho MEU), devem ser estabilizadas e o ponteiro do
medidor sempre ajustado cada vez em 100, antes que a corrente de excitação
seja registrada. O valor de mA e mVA deve ser multiplicado pela constante do
seletor de medição.

Os ensaios devem ser realizados energizando os enrolamentos do


transformador com a tensão de 2,5 kV ou 10 kV e registrar as correntes de
excitação.

Toda vez que não for possível realizar o ensaio com tensão nominal do
instrumento, reduzir a tensão aplicada até que se consiga realizar o ensaio.

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Sempre que houver dúvidas sobre os valores de corrente encontrados, inverter
as ligações nas extremidades dos enrolamentos dos transformadores e realizar
o ensaio novamente.

A probabilidade de o magnetismo residual afetar o ensaio é pequena. Essa


possibilidade, entretanto deve ser considerada, se correntes altas forem
medidas em um transformador, recomenda-se neste caso, aplicar no
instrumento a tensão de ensaio, reduzindo gradualmente e lentamente até
zero.

Em transformadores com comutador de derivações em carga deve ser


executado o ensaio na derivação de maior tensão.

Aparelhagem
Medidor de fator de potência.

Procedimento do ensaio
A medida da corrente deve ser realizada pelo método UST (amostra não
aterrada) e é efetuada para cada enrolamento individualmente conforme
mostrado nas Figuras 5 e 6.

O neutro do enrolamento de Baixa Tensão deve permanecer aterrado.

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Ligação para Ensaios de Verificação ou Investigação.
Determinação da corrente de cada fase passando entre os pontos H1-H2:

1. Na primeira medição, curto-circuite( H2-H3) e meça i(H1-H2) + i(H1-H3)


ligando o cabo HV no ponto H1 e o cabo LV no ponto H2 ou H3;

2. Na Segunda medição, curto-circuite (H1-H3) e meça i(H2-H3) + i(H2-H1)


ligando o cabo HV no ponto H2 e o cabo LV no ponto H1 ou H3;

3. Na terceira medição, curto-circuite (H1-H2) e meça i(H3-H2) + i(H3-H1)


ligando o cabo HV no ponto H3 e o cabo LV no ponto H1 ou H2;

Para se determinar a corrente de cada fase entre os pontos H1 e H2, basta


realizar o seguinte cálculo:

Some: i(H1-H2) + i(H1-H3)


i(H2-H1) + i(H2-H3)
------------------------------------------
Subtraia: 2 i(H1-H2) + i(H1-H3) + i(H2-H3)
i(H3-H2) + i(H3-H1)
------------------------------------------
2 i(H1-H2)

Onde: i = Corrente
Dividindo-se por 2 obtém-se a corrente entre os pontos H1 e H2.

Valores de Referência

Os valores de corrente de excitação medidos devem ser comparados com os


valores de fábrica ou valores obtidos em ensaios anteriores.

Também podem ser comparados com valores obtidos em unidades similares.

Para transformadores ligados em estrela, as duas fases externas apresentam


correntes de excitação similares, porém muito maiores do que a fase central.

Para transformadores ligados em delta o enrolamento não energizado, ou


enrolamento estático (H2-H3) está em paralelo com o medidor do instrumento
durante o ensaio. Na maioria dos casos, esse paralelismo tem um efeito muito

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pequeno nas medições. O padrão para as três fases é de duas correntes
similares e uma corrente menor.

4.1.7.2.5. ENSAIO DE FATOR DE POTENCIA DO ISOLAMENTO

Objetivo.
Este procedimento descreve o método de ensaio a ser obedecido para
determinação do fator de potência de isolamento em transformadores.

Generalidades.
A área na qual será realizado o ensaio deve estar bem demarcada e sinalizada,
isolando-a com cordão de segurança e de advertência.

O terminal de aterramento do equipamento deve estar ligado a malha de terra.

Aparelhagem.
- Medidor de fator de potência de isolamento.
- Termô-hidrômetro.

Preparação Preliminar.
Transformador
- Curto circuite os enrolamentos primários e secundários do transformador
com cordoalhas de cobre nu ou estanhado;
- Aterre o transformador à malha de terra;
- Proceda a leitura dos enrolamentos conforme a TABELA 1.

TABELA 1
TRANSFORMADOR DE TRÊS ENROLAMENTOS
de EAT para EBT ligado à ET aterrados
de EBT para ET ligado à EAT e
aterrados
de ET para EAT ligado à EBT e
aterrados
de EAT ligado à EBT para ET aterrado
de EBT ligado à ET para EAT aterrado
de EAT ligado à EAT para EBT aterrado
de AET ligado à EBT e à ET para terra

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Nota: EAT = Enrolamento de alta tensão.
EBT = Enrolamento de baixa tensão.

Medidor de Fator de Potência.


- Coloque o disjuntor (“Circuit Breaker”) na posição “OFF”.
- Coloque o controle de tensão (“Voltage Control”) na posição zero, girando-o
no sentido anti-horário;
- Coloque a chave seletora (“Selector”) na posição “check”;
- Gire o potenciômetro (“Meter Adjust”) totalmente no sentido anti-horário;
- Coloque o seletor de escala (“Range”) na posição “HIGH”;
- Coloque as chaves MVA e MW em 2000;
- Coloque a chave de reversão (“Reversing”) em uma das posições “ON”
(esquerda ou direita).

Energização do Medidor de Fator de Potência.


- Energize o medidor com uma tensão de 110 V e freqüência de 60 Hz (fase-
neutro-terra); a lâmpada verde deve acender;
- Acione a chave “Operator Switch”, a lâmpada amarela deve acender com a
chave “Reversing”e o disjuntor (“Circuit Breaker”) na posição “ON”;
- Acione a chave de segurança (“Axt. Sofet. Switch”); a lâmpada vermelha
deve acender.

Calibração do Medidor de MVA e MW


- Posicione a chave “Selector” na posição “Check”;
- Ajuste a tensão para o valor desejado;
- Gire o botão do potenciômetro (“Meter ADJ”) até que o ponteiro indicador
(MW ou MVA) ocupe a posição 100.

Nota: Também pode ser verificado no indicador digital.

Procedimento do ensaio
Medição do MVA
- Coloque a chave “LV SWITCH” (baixa tensão) na posição “Ground”;
- Mude a posição da chave “Selector” para MVA;
- Coloque a chave “Range” na posição que permita o desvio máximo do
ponteiro.
- Anote o valor de leitura, multiplicando-a pelo fator de multiplicação usado;
- Mude a chave “Reversing” de posição e faça a nova leitura;
- Calcule a média aritmética e anote o resultado na ficha de registro de
ensaios.

Nota: A chave seletora dos constantes de medição deve permanecer


na mesma posição durante as leituras.
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Medição de PW
- Coloque a chave “Selector” para MW; a chave “LV SWITCH” permanece na
posição “Ground”;
- Ajuste MW, girando o botão MW, até que o ponteiro indique o menor valor,
que deve ser anotado;
- Deixe a chave “Range” na mesma posição em que foi feita a leitura de MVA;
- Coloque a chave dos fatores de multiplicação na posição correspondente a
valores menores, obtendo o menor valor indicado;

Nota: Sempre que chave dos fatores de multiplicação for alterada de


posição, gire o botão de ajuste de MW para obter a deflexão
mínima. A leitura deve abranger meia divisão da escala.

- Mude a posição da chave “Reversing”e faça nova leitura;


- Anote na ficha de registro de ensaio a média aritmética das leituras nas duas
posições de chave;
- Anote o valor, indicado no mostrador ciclométrico do botão de ajuste de MW.
Este valor multiplicado pela constante correspondente à posição da chave
“Range” fornece o valor da capacitância.
- Coloque a chave “Selector” na posição “Check”.

Repetição das Medições MVA e MW


- Mude a chave “LV SWITCH” para a posição “Guard” e depois para “Ust”,
repetindo as medições de MVA e MW para cada posição;
- Desaperte os botões dos interruptores de segurança;
- Coloque as chaves MVA, MW e “Range” na posição correspondente ao valor
máximo;
- Desligue o interruptor geral, a lâmpada vermelha deve estar apagada;

Nota: O operador deve dirigir-se ao transformador sob ensaio


somente se a lâmpada vermelha estiver apagada.

- Conecte o gancho do cabo HV (alta tensão) nos terminais de baixa tensão


curto-circuitado do transformador;
- Conecte o terminal LV (baixa tensão) nos terminais de alta tensão curto-
circuitado do transformador;
- Aperte os botões dos interruptores de segurança e ligue o interruptor geral;

- Repita as medições de MVA e MW, com a chave “LV WITCH” em “Ground”


e “Ust”;
- Desaperte os botões dos interruptores de segurança;
- Coloque as chaves MVA, MW e “Range” na posição correspondente ao valor
máximo;
- Desligue o interruptor geral, a lâmpada vermelha deve estar apagada;
- Curto circuitar os enrolamentos de AT e BT, entre si, unindo os
enrolamentos já curto circuitados do transformador sob ensaio;
- Conecteo ganho do cabo HV nos enrolamentos curto circuitados;
- Conecteo terminal LV no terminal terra do transformador sob ensaio;
- Aperte os botões dos interruptores de segurança e ligue o interruptor geral;

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- Coloque a chave “LV SWITCH” na posição “Ground”e repetir as medições
de MVA e MW.

Finalização do Ensaio
- Coloque a chave “Selector” na posição “Check”;
- Reduza à tensão a zero, girando o botão “Voltage”, totalmente no sentido
anti-horário;
- Desaperte os botões dos interruptores de segurança;
- Coloque as chaves MVA, MW e “Range” na posição correspondente ao
valor máximo (2000) (“HIGH”);
- Coloque o interruptor geral na posição “OFF” e retirar o plugue do
receptáculo de 100 V;
- Recolha os cabos de conexão.

Resultados
Determinação do Fator de Potência para Tensão de Ensaio Igual a 2,5 kV

MW
Fator de potência (%)  .100
MVA

Determinação do Fator de Potência para Tensão de Ensaio (2,5 kV)


- Corrigir as leituras de MVA e MW conforme segue:
MVA Real = 0,16 x MVA lido x (kV)2
MW Real - 0,16 x MW lido x (kV)2
- Calcule o fator de potência aplicando a expressão abaixo:

MW
Fator de potência (%)  .100
MVA

Corrija o valor de Fator de Potência para a temperatura de referência


(20ºC), conforme valores constantes na Tabela Fator de Correção.

Nota: Fator de potência de isolamento de referência 20ºC.

ºC FATOR ºC FATOR ºC FATOR ºC FATOR


TEMPER. CORREÇÃO TEMPER. CORREÇÃO TEMPER. CORREÇÃO TEMPER. CORREÇÃO

10.0 0.80 25.0 1.12 40.0 1.55 55.0 2.18


10.5 0.804 25.5 1.125 40.5 1.558 55.5 2.189
11.0 0.82 26.0 1.146 41.0 1.59 56.0 2.228
11.5 0.824 26.5 1.151 41.5 1.598 56.5 2.237
12.0 0.84 27.0 1.172 42.0 1.63 57.0 2.276
12.5 0.844 27.5 1.177 42.5 1.638 57.5 2.285
13.0 0.86 28.0 1.198 43.0 1.67 58.0 2.324
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13.5 .864 28.5 1.203 43.5 1.678 58.5 2.333
14.0 0.88 29.0 1.224 44.0 1.71 59.0 2.372
14.5 0.884 29.5 1.229 44.5 1.718 59.5 2.381
15.0 0.90 30.0 1.250 45.0 1.75 60.0 2.42
15.5 0.904 30.5 1.256 45.5 1.758 60.5 2.431
16.0 0.92 31.0 1.28 46.0 1.79 61.0 2.476
16.5 0.924 31.5 1.286 46.5 1.798 61.5 2.487
17.0 0.94 32.0 1.31 47.0 1.83 62.0 2.532
17.5 0.944 32.5 1.316 47.5 1.838 62.5 2.543
18.0 0.96 33.0 1.34 48.0 1.87 63.0 2.588
18.5 0.964 33.5 1.346 48.5 1.878 63.5 2.599
19.0 0.98 34.0 1.37 49.0 1.91 64.0 2.644
19.5 0.984 34.5 1.376 49.5 1.918 64.5 2.655
20.0 1.00 35.0 1.40 50.0 1.95 65.0 2.70
20.5 1.004 35.5 1.406 50.5 1.959 65.5 2.712
21.0 1.024 36.0 1.43 51.0 1.996 66.0 2.76
21.5 1.028 36.5 1.436 51.5 2.005 66.5 2.772
22.0 1.048 37.0 1.46 52.0 2.42 67.0 2.82
22.5 1.052 37.5 1.466 52.5 2.051 67.5 2.832
23.0 1.072 38.0 1.490 53.0 2.088 68.0 2.88
23.5 1.076 38.5 1.496 53.5 2.097 68.5 2.892
24.0 1.096 39.0 1.52 54.0 2.134 69.0 2.94
24.5 1.100 39.5 1.526 54.5 2.143 69.5 2.952

4.1.7.2.6. ENSAIO FATOR DE POTENCIA DAS BUCHAS

Objetivo.
Este procedimento descreve a seqüência de operações a ser seguida no
ensaio do fator de potência de isolamento em buchas capacitivas.

Generalidades
- A tensão de ensaio deve ser 2500V.
- A bucha deve estar limpa e seca.
- A bucha deve estar na posição vertical.

Aparelhagem
- Medidor de Fator de Potência de Isolamento Doble Meu 2500V.
- Dispositivo de Acoplamento para Tap Capacitivo.

Procedimento do ensaio
- Ligue o aparelho e os cabos conforme Anexo.
- Conecte o cabo HV na ponta da bucha e o cabo LV no Tap Capacitivo.
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- Aplique 2500V.
- Coloque a chave “LV Switch” na posição UST.
- Calibre a medição analógica com a digital em 100 através do
potenciômetro “Meter Adjust”.
- Coloque a chave Range em LOW.
- Registre a Umidade Relativa do Ar e Temperatura Ambiente.
- Coloque a chave “Check/Selector” em mVA.
- Faça a medição normal e na chave de reversão.
- Passe a chave Check/Selector para mW e procurar o menor valor possível
de medição no modo normal e na chave de reversão.
- Verifique a polaridade na chave “Polarity”.
- Meça a capacitância.

Notas: 1) O valor da capacitância medida deve ser aproximadamente


equivalente aquele impresso na placa de bucha.
2) Todos os dados do ensaio devem ser registrados no
formulário “Ensaio em Buchas Capacitivas – Tap Capacitivo e
Fator de Potência.

Resultado do ensaio
- Faça a média das leituras mW e mVA, medição normal e na chave de
reversão.
- Calcule o resultado conforme fórmula abaixo:

Fórmula:
mW/mVAx100  Fator de Potência (%)

Descrição e conexão dos cabos do medidor

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Medidor DOBLE, modelo 2500 V

Conexão dos Cabos

4.1.7.2.7. ENSAIO DO INDICADOR DE NIVEL DO OLEO

Objetivo
Este procedimento descreve o método para ensaio de Indicador Magnético de
Nível de Óleo utilizado como dispositivo de proteção em transformadores.

Aparelhagem
- Multiteste.
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Generalidades
O indicador de nível possui contatos normalmente abertos (N/A) ajustados
para fechamento quando a bóia atingir o nível máximo ou mínimo. Se
solicitado, o contato pode ser normalmente fechado (N/F).

Nota: O diagrama elétrico deve acompanhar o aparelho e deve ser


gravado de modo a não sofrer ação do ambiente.

- O indicador magnético de óleo possui indicações de nível mínimo, nível a


25ºC e nível máximo.

Procedimento do ensaio
- Retire os parafusos de fixação do visor (caso o instrumento não tenha
simulador externo).
- Retire o vidro.
- Coloque a ponteira do multiteste nos bornes de ligação correspondentes ao
contato de alarme (normalmente aberto) baseando-se no indicado no diagrama
de fiação.
- Movimente manualmente o ponteiro do indicador até a marcação de máximo,
(simulador, caso aplicável).
- Observe a atuação do contato de alarme (devendo indicar circuito fechado).
- Retorne o ponteiro do indicador para a posição normal.
- Coloque a ponteira do ohmímetro nos bornes de ligação correspondentes ao
contato de desligamento (normalmente aberto) baseando-se no diagrama de
ligação.
- Movimente o ponteiro da posição normal para a posição de mínimo.
- Observe a atuação do contato de desligamento, com o ohmímetro devendo
indicar circuito fechado.
- Retorne manualmente o ponteiro indicador para a posição normal.
- Recoloque o vidro e os parafusos de fixação.

Resultado
Considere aprovado se o funcionamento do indicador magnético coincidir com
o indicado no diagrama de fiação.

4.1.7.2.8. ENSAIO RELE DE GAS

Objetivo

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Este procedimento descreve a seqüência de operações a serem seguidas no
Ensaio de Relés de Gás, utilizados como dispositivos de proteção em
transformadores com conservador de óleo.

Generalidades
Os Relés de Gás Bucholz são instalados em transformadores para assinalar
defeitos que geraram gases, e deste modo, evitar maiores danos ao
equipamento.
Perdas de óleo, descargas internas, isolação defeituosa do enrolamento e do
núcleo ou falhas contra terra são exemplos de defeitos detectados pelo Relé
Bucholz.
O relé deve ser instalado com uma inclinação de aproximadamente 1,5° em
direção ascendente em relação ao conservador de óleo. Tal posição visa
garantir que o fluxo de gás proveniente de um defeito passe pelo relé e permita
sua atuação.
Aparelhagem
- Multímetro.

Procedimento do ensaio

Verificação da Atuação dos Contatos


- Acione o simulador externo;
- Meça a atuação dos contatos com multímetro;

Resultado
Considere o componente aprovado se a atuação dos contatos coincidirem com
o estabelecido no diagrama de fiação, plaqueta de ligação do acessório.

4.1.7.2.9. ENSAIO DE ESTANQUEIDADE.

Objetivo.
Este procedimento descreve a seqüência de operações a serem obedecidas no
ensaio de estanqueidade e resistência à pressão a frio. Aplica-se ao ensaio de
rotina e tipo de transformadores imersos em líquido isolante.

Generalidades
O transformador a ser ensaiado deve estar completamente montado, com
todos os acessórios necessários ao seu funcionamento normal e líquido
isolante até o nível marcado.

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Os valores de pressão manométrica e tempo de aplicação devem ser conforme
Tabela abaixo:

TABELA - Tempo de Aplicação

PRESSÃO TEMPO DE
TIPO DE TRANSFORMADOR MANOMÉTRICA APLICAÇÃO
Mpa kgf/cm2 h
Tensão máxima do equipamento superior 72,5 kV
0,05 0,5 24
ou potência nominal superior a 10 MVA

Aparelhagem
- Dispositivo com Manômetro;
- Cilindro com ar sintético.

Procedimento do ensaio de estanqueidade


Transformador com conservador de óleo, o dispositivo de estanqueidade deve
ser instalado na parte superior do conservador de óleo, na tubulação do
secador de ar.
Aplique a pressão definida.

Faça a inspeção, verificando os pontos de solda, conexões roscadas, gaxetas,


etc., observando se ocorreu vazamento do líquido isolante. Caso ocorra
vazamento, repare-o e repita o ensaio.

4.1.7.2.10. ENSAIO EM TC DE BUCHA.

Objetivo.
Este procedimento descreve a seqüência de operações a ser obedecida para
ensaios de rotina em transformadores de corrente bucha.

Procedimento do ensaio.
Polaridade
- Adeque um polarímetro que tenha dois cabos de saída (um vermelho e outro
preto) e dois cabos polares (também vermelho e preto).
- Ligue o cabo de saída vermelho no terminal S1 do TC e o cabo de saída preto
no terminal S2 ou terminal de maior número.

- Passe o cabo polar vermelho pela janela do TC, no sentido polarizado, curto-
circuitando-o com o cabo polar preto.

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Nota: Todo TC é identificado com um ponto na base do terminal de
saída que indica o sentido do enrolamento.

- Conclua as ligações indicadas no esquema abaixo:

- Dê pulsos de tensão no TC, através de um botão vermelho localizado no


polarímetro, que fará defletir o galvanômetro.

Nota: Se defletir para a direita, a polaridade é subtrativa e se defletir


para a esquerda, a polaridade é aditiva.

Relação de Transformação
- Aplique uma corrente no primário (P1) do TC tão próxima quanto possível da
nominal e medir a corrente secundário S1, S2.
IP
Cálculo da Relação : = Relação de transformação
IS
Onde:
IP = Corrente primária.
IS = Corrente secundária.

- Anote no Mod. 198 os terminais entre os quais foi feito a medição, a corrente
primária aplicada e a corrente secundária medida.

Nota: A relação obtida pode comportar uma tolerância de 10%.

2) Ao terminar o ensaio, registre no modelo 198 os terminais e


a tensão aplicada.
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Resistência Ôhmica
- Meça a resistência ôhmica, nos terminais do TC (S1 e S2) e verifique a
temperatura ambiente, no termômetro, tipo bulbo, imerso em óleo.
- Anote a resistência e a temperatura do óleo/ambiente.

Curva de Saturação
-Calcule a tensão nominal do TC, utilizando a fórmula abaixo e as tabelas 3 e
4.

E = IS . F (Rc + Res )2 + (Xc + Xes )2

Onde:
IS = Corrente nominal secundária.
F = Fator de corrente (normalmente 20).
Rc = Resistência da carga secundária (ver Tabela 3).
Xc = Reatância da carga secundária (ver Tabela 3).
Res = Resistência 75 °C medida conforme item Resistencia ôhmica.
Xes = Reatância do enrolamento secundário (TC’s tipo bucha não é
considerado).

TABELA 3 - Valores para Cálculo da Tensão Nominal


POTÊNCIA TENSÃO A
RESISTÊNCIA RESISTÊNCIA IMPEDÂNCIA
DESIGNAÇÃO APARENTE 20 x 5A
(Rc) INDUTIVA (Xc) ()
(VA) (V)
C25 25 0,5 0,866 1,0 100
C50 50 1,0 1,732 2,0 200
C100 100 2,0 3,464 4,0 400
C200 200 4,0 6,928 8,0 800

- Defina os valores de Rc e Xc, estabelecendo a equivalência entre a


identificação aplicada pela norma ANSI, com a designação utilizada pela norma
ABNT utilizar Tabela 4.

Nota: Os TC’s são ensaiados e identificados conforme norma ANSI.

TABELA 4 - Equivalência entre Norma ANSI e ABNT


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CARGAS NOMINAIS
ABNT ANSI ABNT MEDIÇÃO
(EQUIVALENTE)
B10F20C2,5 C2,5 10L 10 C10 B-0,1 -
B10F20C5 C5 10L 20 C20 B-0,2 1,2 C25
B10F20C12,5 C12,5 10L 50 C50 B-0,5 0,6 C25
B10F20C25 C25 10L 100 C100 B-1 0,3 C25
B10F20C50 C50 10L 200 C200 B-2 0,3 C50
B10F20C100 C100 10L 400 C400 B-4 -
B10F20C200 C200 10L 800 C800 B-8 -

- Faça o levantamento da curva de saturação, utilizando o valor calculado da


tensão nominal do TC.
- Aplique uma tensão no secundário do TC de 10 ou 20 volts, inferior à
nominal.
- Aumente gradativamente de 5 em 5 volts ou de 10 em 10 volts, conforme
características do TC, até obter a saturação do núcleo.

Nota: A saturação do núcleo é o fenômeno em que uma pequena


variação da tensão resulta em uma grande variação de corrente.

- Anote os valores de tensão e corrente.


- Transporte os valores para o gráfico.
- Traçe a curva de saturação.
- Calcule a exatidão do TC, utilizando a fórmula abaixo:

IO
E %= x 100
IS . F
Onde:
E% = Exatidão ou erro.
IO = Corrente de exatidão medida na tensão nominal calculada
conforme item anterior.
IS = Corrente secundária nominal.
F = Fator de sobrecorrente.

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OBS.:
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4.1.9. ASSISTENCIA TÉCNICA WEG

WEG EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS S.A. – Transformadores.


Rua: Dr. Pedro Zimmermann, 6751, Bairro Itoupava Central.
89068-001 – Blumenau – SC
Tel.: (0xx47) 3337-1000
Fax: (0xx47) 3337-1090
www.weg.com.br

Filial BANWEG
Av. Moema, 862 – Indianópolis
04077-023 – São Paulo – SP
Tel.: (0xx11) 5053-2300
Fax: (0xx11) 5052-4212

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4.2 MANUTENÇÃO

4.2.1 VERIFICAÇÃO A CONDIÇÃO GERAL DOS TRANSFORMADORES DE


POTENCIA ANTES DO START-UP

Recomenda-se verificar a condição geral do transformador por quaisquer


danos que possam ter ocorrido desde que ele foi recebido até o start-up.

Os itens a serem verificados dependem da atmosfera e do ambiente das


dependências de instalação. As páginas a seguir contêm uma explicação dos
itens a serem verificados em transformadores com líquido isolante. Cada tido
de transformador demanda certo planejamento para verificar a sua condição
geral com base neste manual de instruções.

Verifique os itens de inspeção semanais nas tabelas a seguir e execute os


testes (item 4.2.2) antes do start-up do transformador. Não tente operar o
transformador antes da verificação por quaisquer condições anormais.

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TABELA 5 – INSPEÇÃO SEMANAL
PONTO DE ITEM DE INSPEÇÃO DESCRIÇÃO / PROCEDIMENTO CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
INSPEÇÃO
Temperatura do óleo Verifique a temperatura e o nível do 01 – Se houver vazamento de óleo através de qualquer junta,
Nível do óleo óloe por meio de inspeção visual. reaperte-a. Se o vazamento persistir, reporte-o à WEG
Vazamento de óleo Transformadores.
Corpo do 02 – Se houver vazamento de óleo pelas soldas, reporte-os à
transformador WEG Transformadores.
Danos Procure por marcas de colisão. No caso de qualquer dano, por favor, reporte-o à WEG
Transformadores. Verifique principalmente as peças de
reposição.
Oxidação (Ferrugem) Procure por oxidação Remova qualquer oxidação e faça quaisquer retoques
necessários na pintura.
Vazamento de óleo Verifique as válvulas e radiadores por No caso de qualquer vazamento de óleo, por favor, reporte-o à
Dispositivo de qualquer vazamento. WEG Transformadores.
refrigeração Acúmulo de pó Verifique o radiador por qualquer Remova qualquer pó acumulado.
ecesso de pó.
Sistema do Respirador de Verifique os cristais de sílica gel por Quando o indicador ficar rosa claro, retire os cristais de sílica gel
Acessórios tanque de desidratação da sílica-gel saturação de água com o uso de um e seque-os.
expansão do indicador.
óleo
Buchas 01 – Verifique a porcelana por Se houver qualquer vazamento, nível de óleo anormal, parte
quaisquer rachaduras, partes quebrada ou rachada ou qualquer outro defeito, por favor,
quebradas ou sujeira. reporte-o à WEG Transformadores.
02 – Verifique o nível do óleo e
qualquer vazamento de óleo.
Comutador de derivações sob carga Proceda de acordo com o manual de instruções correspondente.

OBSERVAÇÃO: Inspeção com desativação temporária: No caso de haver um período de desativação muito longo entre a
instalação e o start-up do transformador, além da inspeção semanal, é necessário executar uma inspeção com desativação
temporária de acordo com os itens listados nas páginas a seguir.

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TABELA 6 – INSPEÇÃO COM DESATIVAÇÃO TEMPORÁRIA
PONTO DE ITEM DE PERÍODO DESCRIÇÃO/PROCEDIMENTO CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
INSPEÇÃO INSPEÇÃO
01 – Verifique o Relê Buchholz por qualquer Se houver gás dentro do rele Buchholz, por favor, reporte-o à WEG
conteúdo de gás Transformadores ou então, purgue o gás e verifique novamente depois
02 – Verifique o transformador e os seus de seis (6) meses.
Corpo do Inspeção 2–3 acessórios por:
transformador detalhada no lado anos a) Vazamento de óleo. Verifique o óleo isolante por qualquer vazamento. Reaperte os
de fora parafusos. Verifique as juntas por vazamentos. Se houver qualquer
solda vazando óleo, por favor, reporte-a à WEG Transformadores.
b) Oxidação, deterioração da pintura, tinta Avalie o problema. Aplique o mesmo procedimento que o processo de
descascada. retocagem de pintura para transformadores.
03 – Verifique componentes, dispositivos e Reaperte-os. Verifique novamente depois de 6 (seis) meses ou antes
outras peças como fios de aterramento, do start-up do transformador.
terminais, canos, etc por aperto correto.
Enrolamento Medição da Utilize um dispositivo de medição de isolamento
resistência de 2–3 classificado para 2,5 kV. Conforme teste de referencia antes do start-up.
isolamento anos Meça a resistência através dos enrolamentos e
(Inclusive as do aterramento.
buchas)
Resistencia Conforme os procedimentos e provisões do 30 kV/2,5 mm ou mais – aceitável. Se for mais baixo, remova qualquer
dielétrica 2–3 padrão NBR 6869. impureza filtrando o óleo.
Óleo isolante anos
Taxa de Teste de acordo com NBR 14248 Menos do que 0,03 mgKOH/g – aceitável.
neutralização 2–3
anos
Conteúdo de água Teste de acordo com NBR 10710 Máximo 25 ppm
Fator de potencia Teste de acordo com NBR 12133 Máximo 0,9%
Ponto de fulgor 1 ano Teste de acordo com NBR 11341 Mínimo 140º.C
Densidade Teste de acordo com NBR 7148 > 0,861 g/cm3 para óleo naftênico e < 0,86 g/cm3 para óleo parafínico.
Acidez Teste de acordo com mb 101 Máximo 0,03 mgkoh/g

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TABELA 7 – INSPEÇÃO COM DESATIVAÇÃO TEMPORÁRIA
PONTO DE ITEM DE INSPEÇÃO PERIODO DESCRIÇÃO / PROCEDIMENTO CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
INSPEÇÃO
Junta 1 ano Verifique todos os parafusos e porcas por aperto Reaperte se necessário.
correto. OBS.: Ao remover parte da tubulação com vazamento,
remova também a junta e substitua-a por uma nova.
Tipo bolsa de Verifique o respirador de desidratação e o
Sistema do tanque neoprene 1 ano indicador do nível do óleo por quaisquer falhas. No caso de qualquer condição anormal, reporte-a à WEG
de expansão do Verifique a relação entre o nível de óleo e Transformadores.
óleo temperatura indicados.
Por ocasião da 01 – Verifique a construção No caso de sujeira ou entupimento, rem ova-o para limpeza.
troca de cristais 02 – Verifique por entupimento devido ao pó. Faça a re-montagem com atenção.
Secadores de ar de sílica gel
1 ano 03 – Verifique a ação de desidratação. O nível do óleo não deverá ultrapassar a marca vermelha. A
04 – Verifique o nível de óleo dentro da cuba de extremidade mais baixa do cilindro de respiro deverá ficar
purificação. submersa em óleo.
Circuito de comando 2 – 3 anos 01 – Teste o funcionamento de relês por: pressão,
fluxo de óleo, nível de óleo, dispositivo de alívio de
pressão, termômetro de óleo, alimentação elétrica
do trocador de calor, etc.
Acessórios 02 – Teste o acionam ento e desligamento dos
ventiladores do trocador de calor e da bomba.
Verifique a sequencia de comando. Verifique o
funcionam ento do contator para as válvulas
solenóides dos disjuntores.
03 – meça a resistência de isolamento dos cabos.
04 – Faça umainspeção visual detalhada de todos
os cabos.
01 – Rachaduras e partes quebradas na 01 – No caso de qualquer condição anormal como: partes
porcelana. rachadas ou quebradas ou vazamentos, por favor, reporte-a à
Bucha Geral 2 - 3 anos 02 – sujeira. WEG Transformadores.
03 – Vazamento de óleo. 02 – No caso de sujeira excessiva, limpe-a com um pano
04 – Resistencia do isolamento (Quando contendo amônia ou tetracloreto de carbono e neutralize-a
separadoa do enrolamento). com um agente neutralizador. Então, lave-a com ádua doce e
seque-a com um pano seco.
Válvula de alívio de pressão 1 ano 01 – Verifique a aparência externa. Rearme o pino indicador com a mão. No caso de qualquer

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02 – Vazamento de óleo. condição anormal, por favor, reporte-a à WEG
03 – Alongamento do pino indicador (Atuação). Transformadores.
Rele Buchholz 2-3 anos Teste o rele Buchholz por funcionamento correto. Atenção: Conforme manual de instruções do fabricante.
03 – Verifique as seguintes características: Compare a temperatura do óleo (Termometro de escala).
Temperatura indicada. Resistencia do isolam ento: mais do que 2 MΩ.
Cabo de resistência térmica 3 anos Valor de resistência.
Resistencia do isolamento
1 ano 01 – Verifique a aparência externa
Termometro do óleo 02 – Verifique a aparência externa Resistencia do isolam ento: mais do que 2 MΩ.
3 anos 03 – Verifique o funcionamento correto e a
resistência do isolamento.
1 ano 01 – Verifique a aparência externa Resistencia do isolam ento: mais do que 2 MΩ.
Indicador do nível do óleo 3 anos 02 – Verifique por:
Funcionamento correto e resistência de
Acessórios isolamento. Resistencia do isolam ento: mais do que 2 MΩ.
Funcionamento da micro-chave.
Funcionamento da bóia e do ponteiro.
Termometro do enrolam eto 1 ano 01 – Verifique a aparência externa. No caso de qualquer leitura inaceitável, troque o termômetro.
02 – Teste de tolerância: compare com um
termômetro normal.
1 ano 01 – Verifique a aparência externa.
3 anos ou 02 – Verifique o funcionamento correto e Compare com o termômetro do óloe. Se ocorrer qualquer
Equipamento para medir a quando o resistência de isolamento. condição anormal dentro do transformador, verifique o TC
temperatura do enrolam ento termômetro O Indicador do termômetro. também. Resistencia do isolamento: mais do que 2 MΩ.
mostrar uma Transformador de corrente.
indicação de Fio cortado do aquecedor ou resistor.
erro. Resistência do isolamento.
Manometro de pressão (No caso de 1 ano 01 – Verifique a aparência externa.
tanque tipo lacrado, enchido com 3 anos 02 – Verifique qualquer indicação de erro.
nitrogênio)
Dentro da Não há necessidade de inspecionar o interior No caso de qualquer condição anormal, por favor, reporte-a à
unidade quando os dados dos testes do óleo não WEG Transformadores.
principal indicarem nenhuma condição anormal.

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4.2.2. ENSAIO DE INSPEÇÃO NUM TRANSFORMADOR ANTES DO START-
UP

Antes de iniciar o funcionamento do transformador, os seguintes testes e


inspeções precisam ser executados:

a) Análise do liquido isolante (Físico-quimico):

 Resistencia dielétrica
 Conteúdo de água
 Fator de potencia
 Voltagem interfacial
 Ponto de fulgor
 Densidade
 Acidez

b) Análise cromatográfica;

c) Medição do fator de potencia do transformador e o fator de potencia e


capacitancia das buchas se as buchas possuírem derivações capacitivas;

d) Medição da relação de transformação em todas as fases e posições do


comutador de derivações sem voltagem. No caso de um comutador de
derivações sob carga, a medição deve ser executada pelo menos nas
posições externa e central em todas as fases;

e) Medição da resistência de isolamento do transformador, a fiação dos seus


painéis e atuadores motorizados;

f) Medição da relação de transformação, saturação e polaridade dos TC´s.


Aplique um curto-circuito e aterre todos os enrolamentos secundários do
TC que não estiverem destinados para uso imediato;

g) Medição da resistência elétrica em todos os enrolamentos, em todas as


fases e posições do comutador de derivações tanto sob carga ou não;

h) Simulação de atuação de todos os dispositivos de supervisão, proteção e


de sinalização, verificação do ajuste e/ou calibragem de termômetros e
imagens térmicas;

i) Verificação das voltagens e isolamento de todos os circuitos auxiliares


antes da energização;

j) Após a energização dos painéis e dos atuadores motorizados, verifique o


sentido de rotação dos motores de todos os ventiladores, bombas de
circulação de óleo, atuadores motorizados, interruptores elétricos de limite,
indicadores remotos de posição, controle remoto do comutador de
derivações sob carga, luzes e aquecedores das caixas.
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4.2.3. ENERGIZAÇÃO

a) Antes da energização, recomenda-se sangrar o ar das buchas, relê de gás,


cruzeta do comutador de derivações sob carga, radiadores e outros;

b) Inspecione todos os dispositivos de proteção e de sinalização do


transformador;

c) É importante certificar-se que o transformador precisa ser energizado


depois de pelo menos 24 horas depois do abastecimento com óleo;

d) Ajuste e trave o comutador de derivações manual conforme recomendado


pelas instruções de operação do sistema;

e) Todos os testes de instalação e energização em campo deverão ser


supervisionados por um representante do fabricante;

f) O transformador deverá ser energizado inicialmente sem carga. Se o


transformador possuir um comutador de derivações sob carga, ele deve ser
atuado em todas as derivações;

g) Recomenda-se fazer uma análise cromatográfica do óleo isolante antes da


energização (referencia), 24 a 36 horas depois da energizalção e 10 a 30
dias depois da energização para detectar quaisquer falhas incipientes.

4.2.4. MANUTENÇÃO

Uma manutenção apropriada do transformador é particularmente importante


para um funcionamento confiável e seguro.

Os princípios gerais de boa manutenção para equipamentos e sistemas


elétricos em geral também são aplicáveis a transformadores, que são
frequentemente componentes-chaves em sistemas elétricos.

Um transformador é tipicamente instalado ao tempo e por causa disso ele fica


sujeito a condições climáticas variáveis, que podem divergir bastante de local
para local e em alguns casos extremos podem exigir manutenção especial.

Somente os princípios principais estão destacados abaixo.

Um transformador deverá ser mantido limpo, evitando qualquer acúmulo


considerável de sujeira, substancias oleosas, areia, sal e quaisquer outros
corpos estranhos, particularmente sobre as buchas e partes energizadas.

Os gabinetes de comendao deverão ser mantidos secos e limpos, substituindo


juntas quando necessário, se estas não forem mais eficientes ou estiverem
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falhas. Um acúmulo de sujeira ou a infiltração de água impedirão os
equipamentos elétricos de funcionar corretamente.

Equipamentos de medição e de proteção localizados do lado de fora do


transformador, tais como o indicador do nível de óleo, os indicadores de
temperatura do óleo e dos enrolamentos e o rele Buchholz são especificamente
construídos para este tipo de instalação, mas podem ser infiltrados por areia ou
chuva, causando oxidação.

Substitua juntas defeituosas a certifique-se de que elas funcionem


corretamente. Isto é necessário para um funcionamento confiável.

Um sistema de refrigeração em boas condições de funcionamento é


extremamente importante para qualquer tamanho de transformador,
especialmente operando em potência plena.

Componentes do sistema de refrigeração, tais como radiadores, tubos aletados


dos refrigeradores de óleo, tubos extrusados de refrigerantes a água deverão,
portanto, ser mantidos limpos e livres de quaisquer depósitos para assegurar
que a temperatura do óleo permaneça dentro de limites aceitáveis.

Uma temperatura de óleo demasiadamente alta, pelo fato de o sistema de


refrigeração não estar funcionando corretamente, causará o envelhecimento
acelerado de partes isolantes, reduzindo assim a vida do transformador e,
como resultado do aumento da resistência ôhmica dos enrolamentos, perdas
maiores de carga também ocorrerão. O nível de óleo do transformador precisa
ser verificado mesmo se qualquer vazamento de óleo do tanque for
prontamente sinalizado pelo contato do alamr de nível mínimo.

O nível de óleo das buchas do condensador de papel-óleo também deve ser


verificado.

Perdas de óleo do tanque não são muito freqüentes, mas podem exigir
soldagem, a qual deve ser executada por pessoal habilitado. Normalmente,
pequenos trabalhos de soldagem podem ser executados em condições
seguras, mesmo se o tanque estiver cheio de óleo.

A pintura deverá ser mantida e restaurada quando necessário para impedir a


ferrugem e manter as características da unidade.

As condições operacionais médias do transformador deverão ser observadas


durante vários meses depois de ele ser colocado em serviço, correlacionando
valores de temperatura registados por instrumentos, a voltagem média no lado
primário e as condições de carga do transformador, onde for possível.

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4.2.5. RECOMENDAÇÕES DE MANUTENÇÃO E PROGRAMAS DE
MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Estas recomendações e programas de manutenção são válidos também para o


transformador e, até onde for aplicável, aos relevantes componentes e
acessórios.

Os diversos itens e sub-itens do transformador, que exigem manutenção,


verificação ou supervisão estão identificados conforme a lista a seguir:

1 TANQUE:
1.1 Válvulas borboleta
1.2 Poços de cabos, placas de terminais
1.3 Válvulas de gaveta, registros
1.4 Juntas
1.5 Parafusos & porcas
1.6 Pintura
1.7 Aterramento

2 BUCHAS
2.1 Porcelana
2.2 Cordo do condensador
2.3 Transformadores de corrente
2.4 Adaptadores
2.4.1 Parafusos e porcas
2.4.2 Juntas
2.4.3 Placas de terminais

3 CAIXAS DE TERMINAIS
3.1 Parafusos & porcas
3.2 Juntas
3.3 Óleo/Bucha a óleo

4 COMUTADOR DE DERIVAÇÕES
4.1 Sob carga
4.1.1 Gabinete de comando
4.1.2 Contatos da chave de desvio
4.1.3 Resistores transit.
4.1.4 Controle remoto
4.1.5 Indicador de posição remoto
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4.1.6 Óleo no compartimento de disjuntores
4.1.7 Relê de proteção
4.1.8 Contatos do seletor de derivações

5 CONSERVADOR
5.1 Tubulação de drenagem
5.2 Relê Buchholz
5.3 Indicador do nível de óleo
5.4 Diafragma de proteção
5.5 Secador de ar

6 REFRIGERAÇÃO DO EQUIPAMENTO
6.1 Tubulação e suportes
6.1.1 Termometros
6.2 Radiadores

7 GABINETES E ACESSÓRIOS PADRÕES:


7.1 Cabos
7.2 Caixas de terminais
7.3 Comutadores de derivações, reles de controle remoto, etc.
7.4 Indicadores de temperatura dos enrolamentos
7.5 Detectores de temperatura do óleo
7.6 Termometro de óleo / Termometro de enrolamento
7.7 Válvula de alívio de pressão

8 ÓLEO:
Veja o programa de manutenção

OBSERVAÇÃO:

Nas páginas a seguir há uma lista de “Códigos de Manutenção”, a qual


consiste de jogos de 2 ou mais números, identificando os componentes do
transformador de acordo com a lista acima.

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PROGRAMA DE MANUTENÇÃO

Frequencia (Meses)
Código de Funcionamento
Manutenção do Tipos de verificação / Condição 1 3 6 12 *
transformador
1.1 - 1.4 Envelhecimento e hermeticidade do óleo N.O. X
1.5 - 1.7 Terminais e contatos N.O. X
1.6 Envelhecimento N.O. X
2.1 Limpeza – ordem N.O. X
2.2 - 2.3 Visual & elétrica X
2.4.1 Fixações X
2.4.2 - 2.4.3 Envelhecimento e hermeticidade do óleo N.O. X
3.1 Visual N.O. X
3.2 Engrenagem de tração N.O. X
3.3 Verificação e limpeza dos contatos das N.O. X
chaves remotas e bobinas
4.1.1 - 4.1.2 Engrenagem de tração N.O. X
4.2.1 - 4.2.5 Verificação e limpeza de contatos das chaves N.O. X
remotas e bobinas
4.2.2 - 4.2.3 - Verificação visual e eventual substituição de N.O. 1
4.2.6 contatos e óleo
4.2.7 Verificação do funcionamento N.O. X
5.1 – 5.3 – 5.4 Verificação de hermeticidade e nível do óleo N.O. X
5.2 Verificação do funcionamento mecânico e N.O. X
elétrico
5.5 Verificação da coloração da sílica gel I.O. 2
6.1 Envelhecimento dos parafusos e N.O. X
hermeticidade do óleo.
6.3 Remoção de incrustações e limpeza dos N.O. 3
radiadores
6.1.1 Verificação de certos valores I.O. 3
7.1 – 7.7 Verificação do funcionamento, X
envelhecimento e limpeza
8 Resistencia dielétrica I.O. X
Conteúdo e natureza de gases I.O. X
Conteúdo de umidade I.O. X
Verficação das características físicas- I.O. X
químicas
Verificação do fator de potencia I.O. X

(*) = Ocasionalmente
N.O. = Fora de funcionamento
I.O. = Em funcionamento
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OBS. 1 - A freqüência das verificações depende to tipo do comutador de
derivações utilizado, do número de operações de comutação e o tipo
de serviço realizado pelo transformador.

OBS. 2 - A condição do ambiente e da carga pode sugerir verificações mais


freqüentes.

OBS. 3 - A freqüência de verificações óbviamente depende do tipo de água


utilizada para refrigeração (Quando mais dura e mais corrosiva a
água, maior deverá ser a freqüência de verificações).

4.2.6. IDENTIFICAÇÃO E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE EMERGENCIA

Condições anormais que demandam desativação imediata pelo fato de elas


porem o equipamento e as instalações em perigo iminente:

 Ruido interno anormal.


 Vazamento de óleo significante.
 Aquecimento excessivo dos conectores, considerando o critério
estabelecido para termovisão.
 Relê de gás atuado.
 Superaquecimento de óleo ou dos enrolamentos, detectado pelos
termômetros / imagens térmicas.

Condições anormais que demandam uma desativação programada (Que não


representam perigo iminente). Tais procedimentos de desativação deverão ser
executados assim que possível, dentro das condições operativas do sistema:

 Qualquer vazamento de óleo que não diminua perigosamente o nivel do


óleo.
 Aquecimento dos conectores, considerando os critérios estabelecidos
para termovisão.
 Queda de nível da base de montagem.
 Condições anormais verificadas por ocasião de testes do óleo,
considerando os limites estabelecidos em padrão.
 Funcionamento irregular do comutador de derivações sob carga. Em tal
caso, bloqueia-se o funcionamento do comutador de derivações.
 Diafragma de válvula de segurança rachado ou quebrado (tubo de
explosão).
 Defeitos em acessórios de proteção e de sinalização.

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4.3. IDENTIFICAÇÃO E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

PROBLEMA POSSÍVEL CAUSA SOLUÇÃO


Temperaturas muito Super-voltagem. Ajuste a voltagem através do comutador
elevadas de derivações ou do painel de disjuntores
de modo a impedir super-excitação.
Sobrecarga. Verifique a carga. Se possível, ajuste-a em
valores que sejam compatíveis com a
unidade por meio de correção do fator de
potencia ou redistribuição no sistema.
Certifique-se de que não haja nenhuma
corrente de circulação devido à conexão
em paralelo de transformadores com
diferentes impedâncias.
Temperaturas ambientes muito Melhore a ventilação do ambiente.
altas.
Refrigeração insuficiente. Certifique-se que o sistema de
resfriamento está funcionando
corretamente.
Nível de óleo baixo Complete até o nível correto.
Óleo em má condição. Trate o óleo.
Núcleo curto-circuitado. Verifique o núcleo por corrente de
excitação, e chame um engenheiro de
campo.

FALHAS ELÉTRICAS
Falha de enrolamento Sobre-voltagens devido a Chame o serviço de engenharia de
descargas atmosféricas, curtos- campo.
circuitos, sobrecargas, óleo em
má condição ou contendo
partículas estranhas.
Falha do núcleo Ruptura do isolamento do núcleo, Verifique a corrente de excitação e
núcleo curto-circuitado e juntas Chame o serviço de engenharia de
do núcleo abertas. campo.
Vazamento Avaria mecânica ou montagem Ache o local de vazamento borrifando a
imperfeita. região com giz ou cimento branco e
conserte-o.
Falha da válvula de alio Falha interna. Verifique e conserte.
de pressão Nível do óleo muito alto. Reduza o óleo até o seu nível apropriado.
Falha interna. Verifique e conserte.

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Nível do óleo muito alto. Reduza o óleo até o seu nível apropriado.
Ruído demasiado Peças externas deixadas frouxas Reaperte-as ou calce-as.
(Acima do nível de modo a produzir ressonância.
garantido).

DEFEITOS POR CAUSA


DO ÓLEO
Baixa rigidez dielétrica Condensação devido à ventilação Certifique-se de que todas as aberturas
incorreta. de respiro estejam desobstruídas.
Vazamento em torno Juntas em má condição. Substitua as juntas.
das juntas
Oxidação O óleo está saturado com Trate-o. Observação: O núcleo e bobina
produtos ácidos. deverão ser lavados para retirar o lodo.
DEFEITOS EM SISTEMAS DE RESFRIAMENTO
Temperatura muito As descargas de óleo, ar ou água, Determine a falha e conserte-a.
elevada conforme possa ser o caso, são No caso de transformadores refrigerados
insuficientes. a água, o fabricante recomenda esvaziar
todo o líquido de refrigeração. Verifique
os filtros e radiadores para restaurar os
seus valores determinados.
Trocadores de calor Juntas em má condição ou Troque as juntas e, se for o caso, conserte
vazando corrosão causada pela água. o trocador de calor, em cujo caso você
deverá chamar o serviço de engenharia
de campo.
Juntas da bomba de Juntas em má condição Ajuste as juntas; Observação: Juntas
óleo vazando. frouxas podem deixar penetrar ar no
óleo.
DEFEITOS NO COMUTADOR SOB CARGA
Contatos gastos Fricção anormal ao atuar as Chame o serviço de engenharia de
excessivamente molas.. campo.

Pressão de contato fraca Chame o serviço de engenharia de


campo.
Disjuntores de Curto-circuito no controle ou Se a falha não puder ser facilmente
proteção desarmados alguma peça fora de posição. descoberta, chame o serviço de
ou desativação engenharia de campo.
automática.
Funcionamento O mecanismo de controle possui Chame o serviço de engenharia de
incorreto do alguma peça danificada. campo.
mecanismo de
controle.
O motor de Voltagem baixa. Verifique os terminais do motor por
acionamento pára voltagem correta.
repentinamente.

1. TERMOMETRO DO TOPO DO ÓLEO


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Problema: Transformador sobrecarregado. Fluxo de óleo muito baixo.
Solução: Reduza a carga. Verifique o fluxo de óleo.

3. TERMOMETRO DOS ENROLAMENTOS


Problema: Transformador sobrecarregado. Fluxo de óleo ou água muito baixo.
Solução: Reduza a carga. Verifique o fluxo de óleo a/ou água.

4. TERMOMETRO DOS ENROLAMENTOS


Problema: Ação de gás inflamável (A) ação de gás não-inflamável (B). bolhas
de gás causadas por superaquecimento local em conexões ou peças de metal.
Desgarga parcial ou corrente de descaga. Gases presumidos são sós restos de
ar.
Solução: Desligue o transformador e execute o teste do gás. (A) Abra o
transformador para inspeção: A falha precisa ser eliminada. (B) Sangre o
transformador nos diferentes parafusos de sangramento e volte a ligar o
transformador.

5. DESARME DO RELE BUCHHOLZ


Problema: Nivel do óleo muito baixo ou vazamento de óleo. Curto circuito ou
forte arco elétrico descarregando-se nos enrolamentos do transformador.
Solução: Complete o transformador com óleo até o nível necessário e conserte
quaisquer vazamentos. O transformador precisa estar fora de serviço e
aterrado. Informe a WEG e tome as ações necessárias para inspeção interna
do transformador.

6. RADIADORES
Problema: Transformador sobrecarregado.
Solução: Assegure-se que todas as válvulas estejam completamente abertas.

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SEÇÃO – 5 PROCESSO DE PINTURA
5.1 RETOQUES DE PINTURA DANIFICADA
5.2 PROJETO DE PINTURA TANQUE E ACESSÓRIOS
5.3 PROJETO DE PINTURA RADIADORES

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5.1 RETOQUES DE PINTURA DANIFICADA

Passo 1

Caso 1: Se o dano à pintura tiver afetado só a demão de acabamento, raspe a


superfície danificada para remover qualquer camada solta e então a limpe com
água para retirar quaisquer sais. Limpe a superfície mais uma vez com
Epóxi # E700.0005 ou outro diluente similar para remover qualquer óleo ou
graxa. Então, sopre a superfície com ar comprimido e siga as instruções dadas
no passo 2.

Caso 2: Se o dano à pintura tiver alcançado o metal laminado do


transformador, raspe a superfície danificada para remover qualquer camada
solda e então a limpe com água para retirar quaisquer sais. Limpe a superfície
mais uma vez com Epóxi ou outro diluente similar para remover qualquer óleo
ou graxa. Aguarde até que o diluente tenha evaporado inteiramente da
superfície. Então, sopre a superfície com ar comprimido e siga as instruções
dadas no passo 2.

Passo 2

Pinte a superfície preparada utilizando um pincel adequado de acordo com o


procedimento de pintura (Mistura de componentes apropriada, tempo de
indução e tempo entre demãos), aplicando apenas demãos de epóxi 718.0018.

Em seguida, aplique a demão de acabamento com tinta # 083C.6002. Estas


tintas não requerem diluição.

Observação: Se o tempo necessário entre 2 dadas demãos tiver transcorrido


há bastante tempo, é necessário lixar levemente o local pintado. Limpe-o com
ar comprimido e então aplique a demão seguinte.

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5.2 PROJETO DE PINTURA TANQUE E ACESSÓRIOS.

Plano de referência N° 10000655728: PWT - N (Atende norma N 1735 D


cond. 4)
Camada total externa: Mínima 245µm e Máxima 345 µm
Aplicação: Aço jateado
Ambiente: Industrial e Urbano Desabrigado e em Orla Marítima
Condição específica de serviço: Alta resistência a corrosão

Preparação de Superfície:
Jateamento abrasivo ao metal branco Sa 3, conforme norma ISO 8501 e N 9.

Tinta interna:
Uma demão de tinta primer epoxi poliamina bi-componente com espessura
mínima de 100μm e máxima 140μm. Cor: branca.

Tinta de Fundo Externo:


Uma demão de tinta primer epoxi poliamida bi-componente rica em zinco (N
1277) espessura entre 75 a 105μm.

Tinta de Intermediária:
Uma demão de primer epoxi poliamida bi-componente N 2630 com
pigmentação de fosfato de zinco e óxido de ferro com alto sólidos por volume
com espessura entre 100μm a 140μm.

Tinta de Acabamento:
Uma demão de tinta em poliuretano bi-componente acrílico alifático brilhante N
2677 de alta espessura, alto sólidos por volume e alto poder de
impermeabilização com espessura entre 70μm e 100μm.

Cor Final de Acabamento:


Conforme indicação na folha de dados do equipamento.

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5.3 PROJETO DE PINTURA RADIADORES.

Plano de referência N° 10000656159: PWT - N (Atende norma N 1735 D


cond. 4)
Camada total externa: Mínima 245µm e Máxima 345 µm
Aplicação: Aço Fosfatizado (NBR 9209)
Ambiente: Industrial e Urbano Desabrigado e em Orla Marítima
Condição específica de serviço: Alta resistência a corrosão

Preparação de Superfície:
Limpeza conforme N 9 e Fosfatização conforme NBR 9209

Tinta interna: (Conforme NBR 11388)


Uma demão de tinta primer epoxi poliamina monocomponente com espessura
mínima de 30μm e máxima 40μm. Cor: branca.

Tinta de Fundo Externo:


Uma demão de tinta primer epoxi poliamida bi-componente rica em zinco (N
1277) espessura entre 75 a 105μm.

Tinta de Intermediária:
Uma demão de primer epoxi poliamida bi-componente N 2630 com
pigmentação de fosfato de zinco e óxido de ferro com alto sólidos por volume
com espessura entre 100μm a 140μm.

Tinta de Acabamento:
Uma demão de tinta em poliuretano bi-componente acrílico alifático brilhante N
2677 de alta espessura alto sólidos por volume e alto poder de
impermeabilização com espessura entre 70μm e 100μm.

Cor Final de Acabamento:


Conforme indicação na folha de dados do equipamento.

WEG Equipam entos Elétricos S/A – T&D


Manual Instruções - 10003618668
Rev. 0 – 06/2015
SEÇÃO – 6 CATÁLOGO/MANUAL DE ACESSÓRIOS

6.1 LISTA DE CATÁLOGOS/MANUAIS

6.2 CATÁLOGOS/MANUAIS

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Manual Instruções - 10003618668
Rev. 0 – 06/2015
6.1 LISTA DE CATÁLOGOS/MANUAIS

- COMUTADOR SOB CARGA – VV III 250 D 145


- CONECTOR PLUG IN ALTA TENSÃO
- RELÉ MULTIFUNÇÃO SEL 2414
- TEMOMETRO DO ÓLEO / TERMOMETRO DO ENROLAMENTO
- SENSOR DE TEMPERATURA PT-100
- SECADORES DE AR

WEG Equipamentos Elétricos S/A – T&D


Manual Instruções - 10003618668
Rev. 0 – 06/2015
6.2 CATÁLOGOS/MANUAIS

WEG Equipamentos Elétricos S/A – T&D


Manual Instruções - 10003618668
Rev. 0 – 06/2015
www.reinhausen.com Comutador de taps sob carga VACUTAP® V V
Instruções de serviço BA 164/07 - válidas para fornecimentos a partir de janeiro de 2008
NOTA!
O produto pode ter sofrido alterações depois de ter mando imprimir a documentação presente.
Reservado o direito de modificar os dados técnicos, a construção e o escopo de fornecimento.
As informações transmitidas e os acordos celebrados são sempre obrigatórios na realização
dos respetivos pedidos e ofertas.
Índice

Índice

1 Segurança ..................................................................................................................................................... 5
1.1 Explicação das indicações de segurança ................................................................................................... 5
1.2 Especificações de segurança ....................................................................................................................... 5
1.3 Utilização conforme as disposições............................................................................................................ 6
2 Desenho/Modelo .......................................................................................................................................... 7
3 Expedição...................................................................................................................................................... 8
4 Montar o comutador de taps sob carga no transformador (fixação da tampa) ................................ 10
4.1 Flange de montagem MR ............................................................................................................................ 10
4.2 Flange de montagem produzido pelo cliente ........................................................................................... 10
4.3 Modelo de marcações .................................................................................................................................. 10
4.4 Fixação do comutador de taps sob carga na tampa do transformador ............................................... 11
5 Montagem do comutador em transformadores com tanque tipo bell type........................................ 13
5.1 Montagem do comutador de taps sob carga na estrutura de sustentação ......................................... 13
5.2 Preparativos................................................................................................................................................... 13
5.3 Separação da parte superior e inferior do cabeçote............................................................................... 14
5.4 Montagem do tanque tipo bell type.......................................................................................................... 15
6 A conexão do enrolamento de regulagem e da derivação do comutador de taps sob carga........... 16
7 Medição da taxa de transmissão ............................................................................................................... 17
8 Secagem e enchimento de óleo ................................................................................................................. 18
8.1 Secagem......................................................................................................................................................... 18
8.1.1 Secagem a vácuo........................................................................................................................... 18
8.1.1.1 Secagem na estufa a vácuo.......................................................................................... 18
8.1.1.2 Secagem no tanque do transformador ....................................................................... 18
8.1.2 Secagem a querosene ................................................................................................................... 18
8.1.2.1 Secagem com vapor de querosene na estufa a vácuo.............................................. 19
8.1.2.2 Secagem com vapor de querosene no tanque do transformador ........................... 19
8.1.3 Operação do comutador de taps sob carga............................................................................... 19
8.2 Enchimento de óleo...................................................................................................................................... 19
9 Conexões das tubulações ............................................................................................................................ 20
9.1 Conexão de tubulação R para o relé de proteção RS 2001 ................................................................... 20
9.2 Conexão de tubulação S (conexão Q como modelo especial)................................................................ 20
9.3 Conexão de tubulação E2............................................................................................................................ 20
10 Montagem do acionamento motorizado, da caixa de reenvio e do eixo
de acionamento............................................................................................................................................ 21
10.1 Montagem do acionamento motorizado (veja apêndice, desenho 898801)........................................ 21
10.2 Montagem da caixa de reenvio .................................................................................................................. 21
10.3 Montagem do eixo de acionamento (tubo quadrado) ............................................................................ 22
10.4 Modelo com monitoração de comutações (opcional) ............................................................................. 22
10.5 Conexão da monitoração de comutações ................................................................................................. 23
11 Colocação em serviço do comutador de taps sob carga no local do fabricante
do transformador......................................................................................................................................... 24
11.1 Completo enchimento de óleo.................................................................................................................... 24
11.2 Testes operacionais....................................................................................................................................... 24
11.3 Ligação à terra.............................................................................................................................................. 24
11.4 Ensaios elétricos no transformador ........................................................................................................... 25

Instructions de service BA 164/07 PT - VACUTAP® VV


A transmissão, assim como a reprodução deste documento, o aproveitamento e a participação do conteúdo é proibida, se não for explicitamente autorizada.
Qualquer contravenção obriga a indenização. Reservados todos os direitos, para o caso de concessão da patente, do modelo registrado e do modelo industrial.
164/07 PT ©Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2010 3
Índice

12 Transporte ao local de instalação.............................................................................................................. 26


13 Colocação em funcionamento no local de instalação ............................................................................ 28
14 Supervisão durante o serviço ..................................................................................................................... 29
15 Avarias........................................................................................................................................................... 30
16 Manutenção.................................................................................................................................................. 31
17 Apêndice........................................................................................................................................................ 32
17.1 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, vista externa - designações (737774) ....................... 32
17.2 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, cabeçote do comutador de taps sob carga sem tubo
de sucção de óleo (898863) ....................................................................................................................... 33
17.3 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, cabeçote do comutador de taps sob carga com tubo
de sucção de óleo (737060) ....................................................................................................................... 34
17.4 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, esquema de instalação (738902) ............................... 35
17.5 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, tubo de sucção de óleo (739172)............................... 36
17.6 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV sem tubo de sucção de óleo (734342), medida do
tubo de sucção de óleo para a inspeção (não disponível no programa de entrega MR) ................... 37
17.7 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, molde para o cabeçote do comutador (893787) ..... 38
17.8 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, esquema de montagem (898866) .............................. 39
17.9 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, montagem em tanque tipo bell type (899110) ........ 40
17.10 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, posição do comutador de taps sob carga
(899409)........................................................................................................................................................ 41
17.11 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, indicações para o transporte (899063) ..................... 42
17.12 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, sequência de comutações (899083)........................... 43
17.13 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, disposição dos contatos de conexão (899051)......... 44
17.14 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, dispositivo de monitoração de comutações
(733469)........................................................................................................................................................ 45
17.15 Relé de proteção RS 2001, padrão (899084) .......................................................................................... 46
17.16 Acionamento motorizado ED-S, caixa de proteção (898801) ............................................................... 47
17.17 Caixa de reenvio CD 6400, desenho cotado (892916) ........................................................................... 48

Instructions de service BA 164/07 PT - VACUTAP® VV


A transmissão, assim como a reprodução deste documento, o aproveitamento e a participação do conteúdo é proibida, se não for explicitamente autorizada.
Qualquer contravenção obriga a indenização. Reservados todos os direitos, para o caso de concessão da patente, do modelo registrado e do modelo industrial.
4 ©Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2010 164/07 PT
1 Segurança

1 Segurança
1.1 Explicação das indicações de segurança Se a indicação de segurança avisa um perigo específico como,
Nestas instruções de serviço são utilizadas as seguintes indica- por exemplo, um choque elétrico, a indicação de segurança é
ções de segurança para a operação do comutador de taps sob apresentada da maneira:
carga VACUTAP® V V .
Estas indicações têm de ser sempre respeitadas! PERIGO!

PERIGO! Choque elétrico!


Designa um perigo iminente causado
Designa um perigo iminente. por eletricidade.
Este perigo leva à morte ou lesões Este perigo leva à morte ou lesões
graves se não for evitado. graves se não for evitado.

Nestas instruções de serviço são usadas as seguintes específicas


indicações de segurança:
ADVERTÊNCIA!
Designa uma situação potencialmente
perigosa.
Esta situação pode levar à morte ou
lesões graves se não for evitada.

Perigo de incêndio!
CUIDADO!
Designa uma situação potencialmente 1.2 Especificações de segurança
perigosa. • Observe sempre todas as indicações de segurança!
Esta situação pode levar a lesões leves A não observação destas indicações de segurança pode
e danos materiais se não for evitada. levar a acidentes com lesões graves tanto a si mesmo
como aos seus colegas de trabalho.
• Leia estas instruções de serviço antes da colocação em
funcionamento!
ATENÇÃO! Leia estas instruções de serviço antes de colocar em fun-
cionamento o VACUTAP® VV. Como operador, é responsá-
Designa uma situação potencialmente
vel por o pessoal tem compreendido a operação e as
prejudicial. Esta situação pode levar a
indicações de segurança.
danos no produto ou em algo ao • Instrua o pessoal!
redor se não for evitada.
Antes de permitir que o pessoal trabalhe com o comutador
de taps sob carga VACUTAP® V V deverá instruir o pessoal
a respeito dos regulamentos gerais e dos regulamentos
NOTA! especiais de segurança, assim como das diretrizes para a
prevenção de acidentes.
Chama a atenção para informações • Só permita que pessoal especializado trabalhe com o
importantes e indicações especiais. comutador de taps sob carga VACUTAP® V V !
O VACUTAP® V V é exclusivamente previsto para a utiliza-
ção em instalações e equipamentos da técnica de energia
elétrica, nos quais especialistas instruídos executem os tra-
balhos necessários. Especialistas são pessoas familiarizadas
com a instalação, montagem, colocação em funciona-
mento e a operação de produtos deste tipo.

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1 Segurança

1.3 Utilização conforme as disposições

ATENÇÃO!
Avaria no acionamento, no comuta-
dor de taps sob carga e no transfor-
mador!
Só utilizar o comutador de taps
sob carga para o transformador enco-
mendado. A montagem, a conexão
eléctrica e a colocação em funciona-
mento do comutador de taps sob car-
ga só devem ser executadas por
pessoal qualificado e formado, con-
forme esta instrução de serviço.
O operador deve garantir o emprego
adequado do comutador de taps
sob carga.
Por motivos de segurança, são proibidos
trabalhos por conta própria e de forma
inadequada durante a montagem,
reinstalação, conexão eléctrica, coloca-
ção em funcionamento e modificações
do comutador de taps sob carga - sem
consultar previamente a MR.
Poderão ocorrer falhas no funciona-
mento do acionamento motorizado,
no comutador de taps sob carga e no
transformador.

PERIGO!
Perigo de incêndio!
É imprescindível observar as diretivas
de proteção contra incêndio.

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2 Desenho/Modelo

2 Desenho/Modelo
O comutador de taps sob carga VACUTAP® VV é concebido
como um comutador de taps sob carga de forma tubular.
Ele combina em si as funções de uma chave de carga e de
um seletor.
O comutador de taps sob carga é fixo na tampa do transforma-
dor através do seu cabeçote.
Se necessário o comutador de taps sob carga é equipado com
um pré-seletor.
O desenho e a designação das peças mais importantes do
comutador de taps sob carga estão representados no esquema
de montagem (veja apêndice, desenho 737774).
Os modelos do comutador de taps sob carga VACUTAP® V V ,
sem pré-seletor, podem ser fornecidos com até no máximo
12 posições de serviço e com pré-seletor com até 23 posições
de serviço.
A instrução de serviço vale para os seguintes modelos de
comutadores de taps sob carga (respectivamente com ou sem
pré-seletor):
Comutador de taps sob carga monofásico:
V V I 401-76 kV, VV I 401-145 kV
Comutador de taps sob carga trifásico:
V V III 250 Y, VV III 400 Y, VV III 600 Y
V V III 250 Δ, VV III 400 Δ, VV III 600 Δ

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3 Expedição

3 Expedição
O comutador de taps sob carga e o acionamento motorizado Acionamento motorizado ED 100-S (aprox. 80 kg), ou
são fornecidos na posição de ajuste. acionamento motorizado ED 100-L (aprox. 130 kg), Figura 2.
O dispositivo do comutador de taps sob carga é fornecido da se- Eixos de acionamento com elementos de acoplamento e caixa
guinte maneira (peças de isolamento protegidas contra umidade): de reenvio (máx. aprox. 20 kg), Figura 3,
Comutador de taps sob carga VACUTAP® V V Relé de proteção RS 2001 (3,5 kg), Figura 4.
V V I 401-76 kV, com pré-seletor (aprox. 200 kg), O fornecimento deve ser controlado tendo os documentos de
V V I 401-145 kV, com pré-seletor (aprox. 215 kg), expedição como base. Os componentes devem ser armazena-
V V III 250/400/600/40 kV, com pré-seletor (aprox. 240 kg), dos em lugar seco até serem instalados.
V V III 250/400/600/76 kV, com pré-seletor (aprox. 255 kg), O comutador de taps sob carga deve ser embalado hermetica-
VVIII 250/400/600/145 kV, com pré-seletor (aprox. 280 kg, mente e só deve ser retirado da embalagem pouco antes
Figura 1). da montagem.

NOTA!
O eixo de acionamento, a caixa de
reenvio e o relé de proteção fazem
parte do volume de fornecimento de
cada conjunto para comutadores de
taps sob carga.

ADVERTÊNCIA!
Perigo de acidente e de morte!
Observe que durante todos os traba-
lhos no comutador de taps sob carga,
no acionamento motorizado ou nos
componentes é imprescindível que
os elementos sejam apoiados de
forma segura.
Caso contrário é possível que os apare-
lhos individuais tombem descontrola-
damente. É possível que a consequência
sejam graves lesões e até a morte.

Figura 1 VACUTAP® V V com pré-seletor

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3 Expedição

MR

Figura 2 Figura 4

MR

Figura 3

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4 Montar o comutador de taps sob carga no transformador (fixação da tampa)

4 Montar o comutador de taps sob carga no transformador (fixação da tampa)


4.1 Flange de montagem MR
Para a montagem do cabeçote do comutador de taps sob
carga na tampa do transformador é necessário um flange de
montagem. Este pode ser fornecido como opcional.

4.2 Flange de montagem produzido pelo cliente


Para a produção do flange de montagem pelo cliente, deve-se
ter como base a Figura 5, bem como o anexo, desenho 898866.

4.3 Modelo de marcações


Para posicionar as cavilhas roscadas (M12, máx. 45 mm de
comprimento) recomendamos um molde (veja Figura 6 e
apêndice, desenho 893787), que pode ser fornecido gratuita-
mente por ocasião da primeira instalação do comutador de
carga sob taps VACUTAP® V V .

plano

Figura 6

Figura 5

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4 Montar o comutador de taps sob carga no transformador (fixação da tam-
pa)

4.4 Fixação do comutador de taps sob carga na


tampa do transformador

ATENÇÃO!
Danos no comutador de taps
sob carga!
Ao realizar os trabalhos de fixação é
imprescindível utilizar um dispositivo
de elevação com quatro cabos do
mesmo comprimento, no mínimo de
1 m (veja apêndice, desenho 898866).
caso contrário há perigo de danos.

Para a fixação do comutador de taps sob carga deverá proce-


der da seguinte maneira: Figura 7
1) Desmontar a tampa do cabeçote (Figura 7):
• Soltar 24 parafusos M10x35/chave 17, retirar 24 anéis
de segurança.
• Retirar a tampa do cabeçote do comutador de taps
sob carga.
• Observar a vedação (Figura 8).
2) No modelo com tubo de sucção (veja Figura 9):
• Soltar os parafusos do tubo de secção R3/4" (chave 27,
chave 39).
• Observar a vedação.
3) Soltar os parafusos de fixação na parte superior do cabeçote
(22 parafusos sextavados M8/chave 13, fixação por meio de
anéis de segurança, Figura 10).
Conservar as peças soltas para a remontagem.
Figura 8
ATENÇÃO!
Danos no comutador de taps sob
carga e no transformador!
É imprescindível evitar que caiam
peças no compartimento de óleo.
Caso contrário há o risco de que o
comutador de taps sob carga seja blo-
queado.
Com isto é possível que o comutador
de taps sob carga e o transformador
sejam danificados.
Durante a montagem e a desmonta-
gem é portanto necessário controlar
se o número total das peças pequenas
está completo.
Figura 9

Instruções de serviço BA 164/07 PT - VACUTAP® VV


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4 Montar o comutador de taps sob carga no transformador (fixação da tampa)

4) Separar a parte superior do cabeçote da parte inferior: 12) Fixar a parte superior do cabeçote ao flange de montagem.
• Levantar a parte superior do cabeçote da parte inferior. 13) Fixar a tampa do cabeçote do comutador de taps sob carga:
Observar o anel de vedação da parte inferior do cabeçote. • 24 parafusos M10 x 35/chave 17 (torque de aperto de
5) Limpar a superfície de vedação do flange de montagem e 34 Nm), 24 anéis de segurança
do cabeçote do comutador de taps sob carga.
6) Colocar a vedação resistente a óleo sobre o flange de mon-
tagem. NOTA!
7) Colocar a parte superior do cabeçote sobre as cavilhas ros-
cadas do flange de montagem – sem atarraxar! A tampa do cabeçote e a peça inferior
8) Observe a posição de montagem do cabeçote do comuta- do cabeçote (Figura 11) não podem
dor de taps sob carga: ser giradas em relação à outra.
no modelo sem tubo de sucção de óleo, a peça central do ca-
beçote pode ser girada para a peça inferior do cabeçote e
para a tampa do cabeçote em etapas de 15° (veja Figura 11).
No modelo com tubo de sucção de óleo, o giro de etapas de
15° não é mais possível. Consulte o desenho 737060 no anexo.
9) Levantar o comutador de taps sob carga lentamente por Tampa do cabeçote
baixo com 4 cabos com o mesmo comprimento (no mínimo
1 m), na direção da parte superior do cabeçote (veja apên-
dice, desenho 898866). Observe as cavilhas de centragem.
10) Atarraxar a parte superior e a parte inferior do cabeçote:
• 22 parafusos sextavados M8/chave 13 (torque de aper-
to de 20 Nm)
Peça central
11) No modelo com tubo de sucção de óleo: do cabeçote
• Conectar os parafusos da tubo de sucção de óleo
• Observar a vedação (Figura 9).

Peça inferior do cabeçote

Figura 11

Figura 10

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5 Montagem do comutador em transformadores com tanque tipo bell type

5 Montagem do comutador em transformadores com tanque tipo bell type


É vantajoso usar distanciadores que são colocados provisoria-
mente entre a estrutura de sustentação e o flange de apoio, e que
NOTA! são removidos antes da colocação do tanque tipo bell type.
Com os distanciadores provisoriamente colocados entre a es-
Devido à estrutura de sustentação, trutura de sustentação e o flange de apoio, o comutador de taps
a posição de montagem do comuta- sob carga toma a sua definitiva altura de montagem prevista
dor de taps sob carga com preseletor para a montagem após a colocação do tanque tipo bell type.
externo é limitada.
Assim os cabos a serem conectados ao comutador de taps sob
A estrutura de sustentação e o pré-
carga são dimensionados com o comprimento correto.
seletor, inclusive a alavanca de
acionamento, não devem colidir A conexão do enrolamento de regulagem e da derivação do co-
(veja apêndice, desenho 899409). mutador de taps sob carga é realizada como descrito na seção 6.

Para a montagem do comutador de taps sob carga num transfor- ATENÇÃO!


mador com tanque tipo bell type é necessário montar o
comutador de taps sob carga sobre uma estrutura de sustentação. Danos no comutador de taps sob
Para isto a parte inferior do cabeçote é executada como flange carga e no transformador!
de apoio (veja apêndice, desenho 899110). Ao realizar os trabalhos de fixação é
O comutador de taps sob carga é primeiramente levantado imprescindível utilizar um dispositivo
para cima da estrutura de sustentação e conectado ao enrola- de elevação com quatro cabos do
mento de regulagem. Para isto o comutador de taps sob carga mesmo comprimento, no mínimo de
deve ser firmemente fixado à estrutura de sustentação. 1 m (veja apêndice, desenho 899110).
O flange de apoio apresenta orifícios, de modo que a sua fixa- Caso contrário há perigo de danos.
ção à estrutura de sustentação é fácil (veja capítulo 5.1).
Após a colocação do tanque tipo bell type, o comutador de
taps sob carga é levantado com um dispositivo de elevação ATENÇÃO!
(veja apêndice, desenho 899110) e fixo no tanque tipo bell
type junto com a parte superior do cabeçote. Danos no comutador de taps sob
Para a fixação do cabeçote do comutador de taps sob carga no carga e no transformador!
tanque tipo bell type, recomendamos que seja utilizado um Os cabos conectados não devem exer-
flange de montagem, como descrito na seção 4.1. cer tração sobre o comutador de taps
sob carga.
5.1 Montagem do comutador de taps sob carga na Também deverá deixar folga sufi-
estrutura de sustentação ciente, de modo que, após apoiar o
Levantar o comutador de taps sob carga e introduzí-lo na es- tanque tipo bell type, o comutador de
trutura de sustentação. Verificar a posição de montagem do taps sob carga possa ser levantado
comutador de taps sob carga e fixá-lo lá. para a sua posição de montagem
definitiva.

NOTA! A medição de transmissão e a secagem devem ser realizadas


conforme o descrito na seção 7 e 8.
O comutador de taps sob carga deve
estar suspenso exactamente na verti- 5.2 Preparativos
cal na estrutura de sustentação.
O comutador de taps deve ser fixado Antes da colocacão do tanque tipo bell type é necessário que a
de modo que, após a colocação do parte superior do cabeçote seja separada da parte inferior do
tanque tipo bell type, ele só possa ser cabeçote (veja capítulo 5.3).
levantado em 5...20 mm. Verifique se o comutador de taps sob carga está na sua posição
de ajuste. Esta posição de ajuste é indicada no esquema de co-
nexão fornecido junto com o comutador de taps sob carga.

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Qualquer contravenção obriga a indenização. Reservados todos os direitos, para o caso de concessão da patente, do modelo registrado e do modelo industrial.
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5 Montagem do comutador em transformadores com tanque tipo bell type

5.3 Separação da parte superior e inferior do cabeçote


Para a fixação do comutador de taps sob carga deverá proce-
der da seguinte maneira:
1) Desmontar a tampa do cabeçote (Figura 12):
• Soltar 24 parafusos M10x35/chave 17, retirar 24 anéis
de segurança.
• Retirar a tampa do cabeçote do comutador de taps
sob carga. Observar a vedação (Figura 13).
2) No modelo com tubo de sucção (veja Figura 9):
• Soltar os parafusos do tubo de secção R3/4" (chave 27,
chave 39).
• Observar a vedação.
3) Soltar os parafusos de fixação na peça superior do cabeçote
(22 parafusos sextavados M8/chave 13, fixação por meio de
anéis de segurança, (Figura 14). Figura 13
Conservar as peças soltas para a remontagem.
4) Separar a peça superior do cabeçote da peça inferior:
levante a peça superior para fora da peça inferior. Observar
o anel de vedação da peça inferior do cabeçote (Figura 15).

ATENÇÃO!
Danos no comutador de taps sob
carga e no transformador!
É imprescindível evitar que caiam
peças no compartimento de óleo.
Caso contrário há o risco de que o comu-
tador de taps sob carga seja bloqueado.
Com isto é possível que o comutador
de taps sob carga e o transformador
sejam danificados.
Durante a montagem e a desmonta- Figura 14
gem é portanto necessário controlar
se o número total das peças pequenas
está completo.

Figura 15
Figura 12

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5 Montagem do comutador em transformadores com tanque tipo bell type

5.4 Montagem do tanque tipo bell type


1) Antes da colocação do tanque tipo bell type é necessário lim- ATENÇÃO!
par a superfície da vedação da parte inferior do cabeçote.
Remover os distanciadores entre a estrutura de sustenta- Danos na parte superior do cabeçote!
ção e a parte inferior do cabeçote do comutador de taps Não puxar o comutador de taps sob
sob carga (veja seção 5.1). carga, com os parafusos de fixação,
2) Levantar o tanque tipo bell type sobre a parte ativa do para cima.
transformador.
3) Antes da montagem da parte superior do cabeçote é neces-
sário limpar as superfícies de vedação do flange de monta-
gem do transformador. Colocar uma vedação resistente ao
óleo sobre o flange de montagem.
Dependendo da altura estabelecida, deve haver uma
distância de 5 – 20 mm entre a peça superior e inferior do
cabeçote. A posição dos orifícios de fixação na parte supe-
rior do cabeçote deve coincidir com a posição dos orifícios
roscados na parte inferior do cabeçote. O comutador de
taps sob carga pode ser girado em relação à parte superior
do cabeçote em passos de 15°.
4) Colocar a parte superior do cabeçote sobre as cavilhas ros-
cadas do flange de montagem – sem atarraxar!
5) Controle a posição de montagem do cabeçote do comuta-
dor de taps sob carga:
no modelo sem tubo de sucção de óleo, a peça central do ca-
beçote pode ser girada para a peça inferior do cabeçote e
para a tampa do cabeçote em etapas de 15° (veja Figura 11).

No modelo com tubo de sucção de óleo, o giro de etapas


de 15° não é mais possível. Consulte o desenho 737060
no anexo.
6) Levantar o comutador de taps sob carga com um dispositivo
de elevação (veja apêndice, desenho 899110), de modo que
a parte inferior do cabeçote encoste na parte superior do
cabeçote e que os parafusos de fixação da parte superior e
da parte inferior do cabeçote (22 parafusos sextavados M8/
chave 13, segurança através de anéis de segurança) possam
ser atarraxados. Observe as cavilhas de centragem.
7) Atarraxar a parte superior e a parte inferior do cabeçote:
• 22 parafusos sextavados M8/chave 13 torque de aperto
20 Nm)
8) Fixar a parte superior do cabeçote ao flange de montagem.
9) No modelo com tubo de sucção de óleo:
• Conectar os parafusos da tubo de sucção de óleo
• Observar a vedação (Figura 9).
10) Fixar a tampa do cabeçote do comutador de taps sob carga:
• 24 parafusos M10 x 35/chave 17
(torque de aperto de 34 Nm)
• 24 anéis de segurança

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6 A conexão do enrolamento de regulagem e da derivação do comutador de taps sob
carga

6 A conexão do enrolamento de regulagem e da derivação do comutador de taps


sob carga
A conexão do enrolamento de regulagem e da derivação do
comutador de taps sob carga deve ser realizada de acordo com
o esquema de conexões fornecido.

ATENÇÃO!
Danos no comutador de taps sob
carga e no transformador!
Assegure-se de que todas as conexões
sejam realizadas de forma segura
e correta. As conexões devem ser rea-
lizadas de modo que não exerçam for-
ça no comutador de taps sob carga.

Se as conexões tiverem que passar pela superfície livre do com-


partimento de óleo, deverá ser mantida uma distância de no
mínimo 50 mm entre elas e a superfície do compartimento
de óleo.
Os contatos de conexão do comutador de taps sob carga estão
enumerados de acordo com o esquema de conexões. Estes pos-
suem orifícios de passagem verticais, diâmetro de 11 mm para
parafusos M10 (veja apêndice, desenho 738902).

ATENÇÃO!
Danos no comutador de taps sob
carga e no transformador!
Os contatos de conexão não devem
ser torcidos.
Caso contrário a função de comuta-
ção e a estanqueidade do comutador
de taps sob carga poderão ser postas
em perigo.

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7 Medição da taxa de transmissão

7 Medição da taxa de transmissão


É recomendável que seja executada uma medição da taxa de
transmissão antes da secagem do transformador.
Para a operação do eixo de acionamento do cabeçote do
comutador de taps sob carga pode ser usado um tubo (diâme-
tro nominal 25 mm) com a cavilha de acoplamento atarraxada
(12 mm de diâmetro) e uma roda de mão ou manivela.
E
São necessárias 16,5 voltas para cada posição de tap.
A comutação do comutador de taps sob carga é perfeitamente
audível. Ao acionar o pré-seletor (posição de ajuste ± 1 tap),
o que é percebido devido ao aumento da força necessária,

E1
a comutação iniciada deve sempre ser completada sem mu-
dança do sentido de rotação.
Limitar o número de comutações sem óleo a um mínimo.
As posições finais, que se encontram no esquema de conexões
fornecido com o comutador de taps sob carga (designação da
posição), não devem jamais ser ultrapassadas. Portanto verifi-
que sempre a posição de serviço alcançada, olhando pelo visor Figura 16
do cabeçote do comutador de taps sob carga (veja Figura 16).
Após o final da medição, o comutador de taps sob carga deverá
ser levado de volta para a posição de ajuste (veja o esquema de
conexões fornecido com o comutador de taps sob carga).

ATENÇÃO!
Danos no comutador de taps
sob carga!
Por favor, limite o número de comu-
tações sem óleo a um mínimo de
250 comutações.

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8 Secagem e enchimento de óleo

8 Secagem e enchimento de óleo


8.1 Secagem A tubulação de ligação deve ser estabelecida no cabeçote do
Como condição prévia dos valores dielétricos do comutador de comutador de taps sob carga entre as conexões E2 e Q ou
taps sob carga garantidos pela MR, deve ser realizada uma seca- alternativamente entre E2 e R (a posição das conexões, veja Fi-
gem mínima de acordo com a seguinte diretriz (8.1.1 ou 8.1.2). gura 17 e seção 9).
Para o processo de secagem valem as indicações a respeito do
8.1.1 Secagem a vácuo procedimento, assim como da temperatura e do tempo, que se
encontram no parágrafo 8.1.1.1.
8.1.1.1 Secagem na estufa a vácuo

NOTA!
Antes da secagem do transformador
na autoclave é necessário remover
a tampa do cabeçote do comutador e
guardá-la fora da estufa a vácuo.

Aquecimento:
Aquecer o comutador de taps sob carga a ar e a pressão atmos-
férica com um aumento de temperatura de aprox. 20 °C/h até
uma temperatura final de no máximo 110 °C.
Pré-secagem:
Pré-secagem com circulação de ar a uma temperatura máxima Figura 17
de 110 °C no comutador de taps sob carga, durante 10 horas.
Secagem: 8.1.2 Secagem a querosene
Secagem a vácuo a uma temperatura de no máximo 110 °C no Antes de iniciar a secagem, deverá abrir o bujão de purga de
comutador de taps sob carga. O período de secagem depende querosene no fundo do compartimento de óleo para permitir a
da secagem do transformador. saída do condensado de querosene.
O bujão de purga de querosene tem que ser desatarraxado por
8.1.1.2 Secagem no tanque do transformador fora (chave 24) ou por dentro (chave allen 8, em fornecimentos
a partir de janeiro de 2008 chave 10) (veja Figura 18). O bujão
de purga de querosene é impossível de ser perdido e deve ser
NOTA! reatarraxado após a secagem (torque de aperto de 39 Nm).
Se o transformador for seco no seu
próprio tanque, o interior do comuta-
dor de taps sob carga deve ser conec-
tado ao vácuo através de uma
tubulação de conexão, já que a tampa
do cabeçote do comutador de taps
sob carga permanece fechada durante
o completo processo de secagem.

A tampa do cabeçote do comutador de taps sob carga é resis-


tente a vácuo.
Para uma secagem suficiente do interior do compartimento de
óleo e do corpo insertável incorporado do comutador de taps sob
carga é necessário estabelecer uma curta tubulação de 25 mm de
dimetro interior entre o tanque do transformador e uma das tu- Figura 18
bulações de conexão do cabeçote do comutador de taps sob car-
ga que entra diretamente no compartimento do óleo.
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8 Secagem e enchimento de óleo

8.1.2.1 Secagem com vapor de querosene na estufa a vácuo 8.1.3 Operação do comutador de taps sob carga

NOTA! ATENÇÃO!
Antes da secagem do transformador Danos nas chumaceiras e nas juntas!
na autoclave é necessário remover Após a secagem, o comutador de taps
a tampa do cabeçote e guardá-la fora sob carga não deverá ser acionado
da estufa a vácuo. sem que o compartimento de óleo
seja enchido por completo com óleo,
caso contrário as chumaceiras e as
Aquecimento: juntas serão danificadas.
Introduzir o vapor de querosene a uma temperatura de aprox. O preseletor que se encontra no exterior
90 °C, manter esta temperatura constante durante um período do recipiente deve ser lubrificado com
de 3–4 horas. óleo após a secagem com querosene,
quando for acionado.
Secagem:
Aumentar a temperatura do vapor de querosene aprox.10 °C/h
até alcançar a temperatura final desejada, no entanto até no 8.2 Enchimento de óleo
máximo 125 °C no comutador de taps sob carga. O período de Fechar o cabeçote do comutador de taps sob carga com a tam-
secagem depende da secagem do transformador. Assegure-se pa. Apertar uniformemente todos os 24 parafusos da tampa
de que o bujão de purga de querosene seja fechado após o final M10/chave 17 (torque de aperto 34 Nm).
do processo de secagem. O comutador de taps sob carga e o transformador são enchidos
a vácuo, simultaneamente, com óleo para transformadores novo.
ATENÇÃO! Para encher com óleo deverá usar a conexão S ou R do cabeçote
do comutador de taps sob carga. Para a aplicação do vácuo
Danos no transformador! deve ser estabelecida uma tubulação de ligação entre as cone-
Assegure-se de que o bujão de purga xões E2 e R ou S, de modo que o transformador e o comparti-
de querosene seja firmemente mento de óleo estejam simultaneamente ligados ao vácuo.
fechado após o processo de secagem,
caso contrário o óleo do comparti-
ATENÇÃO!
mento de óleo passaria para o tanque
do transformador. Danos no comutador de taps
sob carga!
8.1.2.2 Secagem com vapor de querosene no tanque do O compartimento de óleo e o seu
transformador conservador de óleo só deve ser
Se o transformador tiver que ser seco no seu próprio tanque, é enchido com óleo isolante para trans-
necessário extrair o corpo insertável do comutador de taps sob formadores, conforme IEC 60296
carga para poder abrir o bujão de purga de querosene pelo in- (Specification for unused mineral
terior do compartimento de óleo (Figura 18). insulating oils for transformers and
switchgear). Valores limite para a rigi-
Neste caso deverá solicitar as respectivas indicações de des-
dez dielétrica, veja a seção 16/tabela
montagem e montagem.
I. O uso de outros óleos põe em perigo
o serviço sem avarias do comutador
de taps sob carga e do transformador.

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9 Conexões das tubulações

9 Conexões das tubulações


No cabeçote do comutador de taps sob carga há 2 conexões 9.1 Conexão de tubulação R para o relé de proteção
das tubulações para diferentes propósitos. RS 2001
Todas as conexões das tubulações de conexão podem girar A montagem do relé de proteção RS 2001 (veja apêndice,
livremente após soltar o anel de pressão (4 parafusos M10/ desenho 899084) é realizada conforme a nossa instrução de
chave 17) (veja Figura 19 e apêndice, desenho 898863). serviço n° 59.

NOTA!
O número de fabricação marcado no
relé de proteção RS 2001 deve coinci-
dir com o número do comutador de
taps sob carga.
O relé de proteção RS 2001 deveria
ser instalado o mais perto possível do
cabeçote do comutador de taps sob
carga e na posição horizontal.
A seta do sentido do relé de proteção
RS 2001 montado deve apontar para
o conservador de óleo.
A tubulação que continua até o con-
servador de óleo deve ter uma incli-
Figura 19
nação de no mínimo 2 %.
Para não impedir os trabalhos de
manutenção, as tubulações não deve-
riam passar sobre o cabeçote do
comutador de taps sob carga.

9.2 Conexão de tubulação S (conexão Q como


modelo especial)
Conexão ao interior do comutador de taps sob carga
Para reduzir o nível de óleo durante a manutenção (aprox. 7 l),
poderá ser encaixada uma tubulação nas conexões S ou Q
livres, que termina no lado do tanque do transformador na al-
tura de comando com uma saída de drenagem.
Nos modelos com tubo de sucção, o comutador de taps sob
carga pode ser completamente esvaziado através desta cone-
xão de tubulação.

9.3 Conexão de tubulação E2


Esta conexão está fechada por uma tampa cega. Esta vai para
o compartimento de óleo do transformador, diretamente abai-
xo do cabeçote do comutador de taps sob carga e pode, se ne-
cessário, ser conectada a uma tubulação coletora para relé
Buchholz.

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10 Montagem do acionamento motorizado, da caixa de reenvio e do eixo de
acionamento

10 Montagem do acionamento motorizado, da caixa de reenvio e do eixo


de acionamento
10.1 Montagem do acionamento motorizado 10.2 Montagem da caixa de reenvio
(veja apêndice, desenho 898801) A caixa de reenvio é fixada sobre um console de apoio da tam-
Instruções de montagem detalhadas encontram-se na nossa pa do transformador com 2 parafusos (orifícios de passagem
instrução de serviço n° 138 para o acionamento motorizado ED. 18 mm, veja o anexo, desenho 892916).

NOTA! NOTA!
O número de fabricação do aciona- O número de fabricação marcado
mento motorizado deve coincidir com deve coincidir com o número do
o do comutador de taps sob carga comutador de taps sob carga.
(placa de características). O eixo de acionamento horizontal
Durante o acoplamento, o aciona- deve estar alinhado com a extremi-
mento motorizado deve encontrar-se dade do eixo do cabeçote do comuta-
na mesma posição de serviço que o dor de taps sob carga.
comutador de taps sob carga. A caixa de engrenagem superior pode
A posição de ajuste é indicada no girar livremente após afrouxar os seg-
esquema de conexões fornecido junto mentos de fixação (6 parafusos M8/
com o comutador de taps sob carga. chave 13).
O acionamento motorizado deve ser Assim que estiver na posição definitiva,
montado na vertical no local previsto deverá reapertar o anel de fixação,
no tanque do transformador e prote- torque de aperto de 15 Nm.
gido contra vibrações. As instruções acima também são
válidas para caixas de reenvio e trans-
missões intermediárias de desenhos
especiais e para mancais intermediá-
rios do eixo de acionamento vertical
ou horizontal.

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10 Montagem do acionamento motorizado, da caixa de reenvio e do eixo de aciona-
mento

10.3 Montagem do eixo de acionamento Controlar a posição do eixo de acionamento no lado de saída
(tubo quadrado) da unidade de engrenagem sob a tampa do comutador de taps
A montagem do eixo de acionamento deve ser executada con- sob carga e alinhar o eixo de saída com o acoplamento da en-
forme a nossa instrução de serviço n° 42. grenagem girando o eixo de acionamento com a mão.
O eixo de acionamento é a conexão mecânica entre o aciona- Remover os pedaços de madeira e fixar novamente a tampa do
mento motorizado e o cabeçote do comutador de taps sob carga. cabeçote do comutador de taps sob carga, 24 parafusos M10/
chave 17, torque de 34 Nm, fixação com anéis de segurança.
A mudança da orientação vertical para a horizontal é realizada
pela caixa de reenvio. Finalmente deverá controlar o arraste do acionamento moto-
rizado em relação à transferência de carga do comutador de
Correspondentemente é necessário que, durante a montagem,
taps sob carga conforme a nossa instrução de serviço n° 138
o eixo de acionamento vertical seja instalado entre o aciona-
para o acionamento motorizado ED.
mento motorizado e a caixa de reenvio e que o eixo de aciona-
mento horizontal seja instalado entre a caixa de reenvio e o 10.4 Modelo com monitoração de comutações (opcional)
cabeçote do comutador de taps sob carga.
Para a monitoração de comutações durante o funcionamento
O eixo de acionamento consiste de um tubo quadrado e está é necessário que os contatos de sinalização montados na tam-
conectado em ambas as extremidades a ambas as extremidades pa do cabeçote do comutador de taps sob carga sejam ligados
do eixo propulsor e do receptor, através de dois suportes de aos respectivos terminais do acionamento motorizado (veja o
acoplamento e uma cavilha de acoplamento. capítulo 10.5 e esquema de conexões do respectivo aciona-
mento motorizado).
NOTA!
ATENÇÃO!
Ao montar o eixo de acionamento
deverá observar que as extremidades Danos no comutador de taps sob
do eixo a serem ligadas, estejam carga e no transformador!
perfeitamente alinhadas e que as A comutação de monitoração deve ser
cavilhas de acoplamento estejam realizada de acordo com o esquema
lubrificadas. de conexões do respectivo aciona-
mento motorizado, caso contrário o
Os tubos quadrados, os suportes de acoplamento, as cavilhas comutador de taps sob carga e o
de acoplamento e os parafusos são resistentes à corrosão. transformador serão danificados no
Os tubos quadrados e a chapa de proteção, que serve de pro- caso de uma avaria.
teção contra pisadas para o eixo de acionamento horizontal
sobre a tampa do transformador, são fornecidos em compri-
mentos maiores (vrios comprimentos padronizados). Estas par-
tes devem ser cortadas de acordo com a medida correta antes
de serem montadas no transformador.
Antes de acoplar a caixa de engrenagem superior do cabeçote
do comutador de taps sob carga é necessário estabelecer exa-
tamente a posição de ajuste (inclusive folgas de ajuste),
como indicado a seguir:
Soltar os parafusos que fixam a tampa do cabeçote do comu-
tador de taps sob carga (24 parafusos M10/chave 17, anéis de
segurança) e levantar a tampa do cabeçote no mínimo 15 mm,
de modo que a caixa de engrenagem superior desencaixe.
A tampa do cabeçote do comutador de taps sob carga deve ser
apoiada nesta posição por meio de pedaços de madeira apro-
priados (ou algo similar).
Girar a unidade superior da engrenagem da tampa do cabeçote
do comutador de taps sob carga para a direção desejada,
de modo que o eixo de acionamento possa ser perfeitamente
acoplado.

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10 Montagem do acionamento motorizado, da caixa de reenvio e do eixo de
acionamento

10.5 Conexão da monitoração de comutações


A monitoração de comutações está montada na tampa do ca-
beçote do comutador de taps sob carga, em uma carcaça (veja
o desenho em apêndice 733469).
• Assegure-se de que o comutador de taps sob carga e o acio-
namento se encontrem na posição de ajuste (veja Figura 20).
Controle também a indicação da posição na tampa do ca-
beçote do comutador de taps sob carga.
• Para a conexão elétrica da monitoração de comutações é
necessário desmontar a tampa da caixa de terminais soltan-
do os 8 parafusos sextavados M6x16/chave 10 (Figura 21). Figura 22
• Conectar o dispositivo de monitoração de comutações ao
acionamento (Figura 22).
Por esta ocasião observe o esquema de conexões do respec-
tivo acionamento motorizado.
• Após realizar a cablagem, monte a tampa da caixa de ter-
minais com os 8 parafusos sextavados (Md=6Nm). Assegu-
re-se de que o local de vedação esteja limpo (Figura 23,
Figura 24).

Figura 23

Figura 20
Figura 24

Figura 21

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A transmissão, assim como a reprodução deste documento, o aproveitamento e a participação do conteúdo é proibida, se não for explicitamente autorizada.
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11 Colocação em serviço do comutador de taps sob carga no local do fabricante do
transformador

11 Colocação em serviço do comutador de taps sob carga no local do fabricante


do transformador
11.1 Completo enchimento de óleo
O comutador de taps sob carga é enchido por completo com
óleo para transformadores, através do conservador, e o ar res-
tante é purgado.
Purgar o ar:
• O recipiente de óleo do cabeçote do comutador de taps sob
carga através da válvula de evacuação de ar da tampa do
cabeçote do comutador de taps sob carga (E1):
Abrir a tampa roscada M30/chave 36, com um torque de
10 Nm (Figura 25), levantar o tucho de válvula com uma
chave de fenda.
• Cotovelo de ligação com parafuso de purga:
tampa roscada M16/chave 22, torque de aperto 9 Nm,
parafuso de purga M6 com cabeça de fenda, torque de
aperto 2 Nm (Figura 26).
Figura 25
11.2 Testes operacionais
Antes de aplicar voltagem no transformador, devem ser realiza-
dos testes operacionais para verificar o funcionamento mecânico
do comutador de taps sob carga e do acionamento motorizado.
Estas comutações devem ser realizadas cobrindo a completa
faixa de ajuste. Assegure-se de que, em cada posição de
serviço, a indicação de posição do acionamento motorizado e
do comutador de taps sob carga (visor no cabeçote do comu-
tador sob carga) coincidam.

ATENÇÃO!
Danos no comutador de taps sob
carga e no transformador!
Se a indicação de posição do comuta-
dor de taps sob carga e do aciona- Figura 26
mento motorizado não coincidirem,
há um erro de acoplamento.
O serviço em estado de mal acopla-
mento pode causar danos no comutador
de taps sob carga e no transformador.
O transformador não deve ser colo-
cado em serviço.

Controlar, em ambas as posições finais, o desligamento auto-


mático e o funcionamento da limitação elétrica e mecânica de
posição final (veja a instrução de serviço n° 138 para o aciona-
mento motorizado ED).
11.3 Ligação à terra
Conectar o parafuso de ligação á terra do cabeçote do comutador
de taps sob carga á tampa do transformador (1 parafuso M12
com porca (chave 19), torque de aperto de 60 Nm, Figura 27).
Conectar o parafuso de ligação à terra M12/chave 19,
torque de aperto 60 Nm) da caixa de proteção do acionamento Figura 27
motorizado ao tanque do transformador.
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Qualquer contravenção obriga a indenização. Reservados todos os direitos, para o caso de concessão da patente, do modelo registrado e do modelo industrial.
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11 Colocação em serviço do comutador de taps sob carga no local do fabricante
do transformador

11.4 Ensaios elétricos no transformador Se você ainda tiver dúvidas sobre os possíveis perigos,
Os ensaios elétricos necessários para a homologação do trans- informa-se junto ao fabricante antes do início do controle do
formador podem ser realizados após os trabalhos anteriores. transformador.

ADVERTÊNCIA!
Perigo de morte e de ferimentos gra-
ves! Grandes danos materiais bem
como danos ao meio ambiente!
Morte, ferimentos graves e danos
materiais devido às peças ejetadas
e respingos de óleo quente!
• Utilizar os equipamentos de prote-
ção pessoal adequados.
• Não ficar na área de perigo duran-
te o teste do transformador.
• Observar as diretivas de proteção
contra incêndio aplicáveis.
• Garantir que exclusivamente espe-
cialistas instruídos, conforme a de-
finição no capítulo 1.2, executem
os trabalhos no transformador e
no comutador de taps sob carga.

Cada comutador de taps sob carga é desenvolvido pelo fabri-


cante especialmente para o transformador apresentado para o
pedido e é submetido pelo fabricante a rígidos testes e contro-
les de qualidade.
A operação conjunta do transformador e do comutador de taps
sob carga, porém, não pode ser simulada pelo fabricante e não
pode ser testada só no comutador de taps sob carga.
Por isso, durante o teste do transformador, ou seja, o teste da
primeira operação conjunta do transformador e do comutador
de taps sob carga, irregularidades ou falhas nas funções não
podem ser totalmente excluídas.
É estritamente necessário que todos os dispositivos de prote-
ção previstos para o comutador de taps sob carga estejam
operacionais.
Em casos extremos, a tampa do comutador de taps sob carga
pode trincar e há o perigo de que as peças sejam ejetadas ou
que o óleo quente seja espirrado.
Portanto, garanta que todo o pessoal responsável por tal teste
do transformador seja qualificado e instruído, conheça e obede-
ça as normas de proteção e as regras técnicas aplicáveis, seja in-
formado sobre os potenciais perigos e use os meios de trabalho
adequados previstos para evitar os danos à saúde e materiais.

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12 Transporte ao local de instalação

12 Transporte ao local de instalação


Se o acionamento motorizado tiver que ser desmontado para
o transporte do transformador ao local de instalação, deverá ATENÇÃO!
deslocar o acionamento motorizado para a posição de ajuste e
em seguida desacoplá-lo. Danos no comutador de taps
sob carga!
O interior do compartimento de óleo
ATENÇÃO! da chave de carga deve ser conservado
como o transformador (p.ex. enchendo
Danos no comutador de taps com N2).
sob carga!
O acionamento motorizado não deve
Durante períodos de parada prolongados, será necessário
ser acionado enquanto o comutador
conectar e colocar em serviço o aquecimento do acionamento
de taps sob carga estiver desacoplado.
motorizado.

Montar de novo como descrito nas seções 10.1 e 10.3.

NOTA!
Se o transformador for armazenado
ou transportado com enchimento de
óleo mas sem conservador, deverá ser
estabelecida uma tubulação de cone-
xão para a compensação de pressão
entre o interior do compartimento de
óleo do comutador de taps sob carga
e do compartimento do tanque do
transformador.

Esta tubulação de conexão deve ser estabelecida no cabeçote


do comutador de taps sob carga entre a conexão E2 e uma das
conexões livres R, S ou Q.
Para um período de parada curto, de 2 a 4 semanas sem tanque
de expansão de óleo, é suficiente baixar o nível do óleo no ca-
beçote do comutador de taps sob carga em aprox. 7 litros.
Nos modelos com tubo de sucção de óleo, o comutador de taps
sob carga pode ser completamente esvaziado diretamente
através desta conexão de tubulação "S".

ATENÇÃO!
Se o transformador for totalmente
esvaziado, também deverá esvaziar
todo o óleo isolante do comutador de
taps sob carga. Se isto não for feito,
pode levar a sérios danos de trans-
porte no comutador de taps sob carga.

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12 Transporte ao local de instalação

No modelo sem tubo de sucção de óleo:


Se o óleo de isolamento do comutador de taps sob carga tiver Tubo de plástico, diâmetro externo de máx. 30 mm
que ser esvaziado por meio de uma bomba, proceda da seguin-
te maneira: Corte A-A Comprimento mín. = h + 50 mm
1) Desmontar a tampa do cabeçote (Figura 7):
• Soltar 24 parafusos M10x35/chave 17, retirar 24 anéis
de segurança.
• retire a tampa do cabeçote do comutador de taps sob
carga (observar a vedação, Figura 8).
2) Conduza cuidadosamente um tubo de plástico resistente a
óleo (diâmetro exterior de no máx. 30 mm, comprimento
mínimo = altura do comutador de taps sob carga + 50 mm)
ao longo da placa de engrenagem. Empurrá-lo com cuida-

h (veja o respectivo desenho cotado)


do entre a chave de carga e o compartimento de óleo, até o
fundo do comutador de taps sob carga (veja Figura 28).
Tome cuidado para evitar danos
3) Aspire o óleo.
4) Fixe a tampa do cabeçote do comutador de taps sob carga
(observar a vedação). Mais informações sobre a montagem
da tampa do cabeçote do comutador de taps podem ser en-
contradas no capítulo 4 e capítulo 5.

Figura 28

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13 Colocação em funcionamento no local de instalação

13 Colocação em funcionamento no local de instalação


Antes de colocar o transformador em serviço deve ser realizado 10) Resetar o relé de proteção pressionando o botão "OPERAÇÃO".
um teste de funcionamento no comutador de taps sob carga e
no acionamento motorizado, conforme a seção 11.1. Ao mesmo
tempo será necessário controlar a função do relé de proteção. ATENÇÃO!
Danos no comutador de taps sob
NOTA! carga e no transformador!
Observe as medidas de segurança exigi-
O relé de proteção deve ser inserido no das pelo fabricante do transformador.
circuito de disparo dos disjuntores, de Assegure-se de que todas as válvulas
modo que o transformador seja desli- de bloqueio entre o conservador e o
gado imediatamente pelos disjuntores comutador de taps sob carga estejam
assim que o relé de proteção reagir abertas.
(veja instrução de serviço n° 59 para o
relé de proteção RS 2001).

Relé de proteção RS 2001 (veja instrução de serviço n° 59) NOTA!


O transformador deve ser desligado pelos disjuntores assim
que o relé de proteção reagir. O controle do funcionamento do Observar ainda para todos os testes
relé de proteção deve portanto incluir o acionamento de funcionamento e para os testes
dos disjuntores. durante a colocação em funciona-
mento, além das diretivas de seguran-
Durante o controle deve no entanto ser assegurado que o
ça no capítulo 1.2, a indicação de
transformador permaneça sem voltagem e que não seja elimi-
segurança no capítulo 11.4.
nada a ligação à terra para o trabalho. Além disso também
deve ser assegurado que um equipamento de extinção de in-
cêndios que esteja acoplado ao acionamento do relé de prote-
ção não seja ativado. Após ligar o transformador e diminuir a corrente de ligação
Para controlar o relé de proteção deverá proceder da seguinte contato, as comutações de taps sob carga podem ser feias sob
maneira: carga em vazio ou sob carga. Os gases procedentes destas co-
1) Pré-condições: o transformador deve ser desconectado mutações se acumularão debaixo da tampa do comutador de
completamente, curto-circuitado e todos os bornes devem taps sob carga pressionando um pequeno volume de óleo para
ser ligados à terra (inclusive todas as conexões de pontos o conservador de óleo.
neutros).
2) Pressionar o botão „OFF“ no relé de proteção.
3) Abandonar a zona de perigo do transformador !
4) Não deve mais ser possível fechar o disjuntorJ"teste de
proteção passivo".
5) Pressionar o botão „ON“ no relé de proteção.
6) Abandonar a zona de perigo do transformador !
7) Colocar o disjuntor estando os disjuntores abertos e com o
transformador ligado à terra em todos os lados.
8) Pressionar o botão „OFF“ no relé de proteção.
9) Agora o disjuntor deve reagir: J"teste de proteção ativo".

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14 Supervisão durante o serviço

14 Supervisão durante o serviço


A supervisão do comutador de taps sob carga e do acionamento
motorizado limita-se a controles visuais ocasionais do cabeçote
do comutador de taps sob carga, do relé de proteção e do acio-
namento motorizado. Estas inspeções podem ser realizadas jun-
to com as inspeções de controle habituais no transformador.
Prestar atenção especial quanto:
• à estanqueidade das juntas do cabeçote do comutador de taps
sob carga, do relé de proteção e das tubulações conectadas,
• às vedações da caixa de proteção do acionamento motorizado,
• ao funcionamento correto do aquecimento elétrico incor-
porado na caixa de proteção do acionamento motorizado,
• ao estado impecável do respirador (gel de silica) para o
conservador do comutador de taps sob carga
• ao teste de funcionamento do relé de proteção conforme a
instrução de serviço n° 59.
Os óleos isolantes no transformador devem ser controlados
pelo usuário de acordo com as respectivas diretrizes (veja tam-
bém seção 16).
Controlar, em intervalos regulares, a rigidez dielétrica do óleo
do comutador de taps sob carga (p. ex. junto com outros tra-
balhos realizados no transformador).
Ao trocar o gel de silica deveria ser controlada a rigidez dielé-
trica (veja seção 16).

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15 Avarias

15 Avarias

ATENÇÃO!
Danos no comutador de taps sob
carga e no transformador!
Quando o relé de proteção tiver rea-
gido será imprescindível controlar o
comutador de taps sob carga e o
transformador.
Para isto é necessário desmontar o
corpo insertável da chave de carga e
controlar de acordo com as instruções
de manutenção.
Proceder de acordo com a instrução
de serviço n° 59 para o relé de prote-
ção RS 2001. Analogicamente isto é
válido se outros dispositivos de prote-
ção do comutador de taps sob carga
reagirem, como p. ex. a válvula redu-
tora de pressão.
Só recolocar o equipamento em servi-
ço se estiver assegurado que não há
danos no comutador de taps sob
carga nem no transformador.
É proibido ligar o transformador sem
um controle prévio pois isto pode
causar graves danos no comutador de
taps sob carga e no transformador.

No caso de avarias no comutador de taps sob carga e no acio-


namento motorizado, que não possam ser solucionadas no
local de instalação, assim como no caso do relé de proteção ter
reagido, pedimos que informe o nosso representante MR auto-
rizado, o fabricante do transformador ou que entre diretamen-
te em contato com
Maschinenfabrik Reinhausen GmbH
Technischer Service
Postfach 12 03 60
93025 Regensburg
Deutschland
Telefone: +49 941 40 90-0
Fax: +49 9 41 40 90-7731
Email: service@reinhausen.com
Internet: www.reinhausen.com

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16 Manutenção

16 Manutenção
Intervalos de manutenção: Neste caso solicitamos que nos envie um relatório a respeito da
Após 300.000 comutações é necessário realizar uma manuten- manutenção realizada, para completar o nosso arquivo de
ção no VACUTAP® VV. manutenções. Para pedidos de peças de reposição solicitamos
que indique o número de fabricação (veja placa de caracterís-
O volume e o tipo de manutenção são especificados no respec-
ticas do acionamento motorizado) e o número de comutações
tivo manual de manutenção da MR.
executadas.
Com respectivas medidas de preparação é possível realizar uma
Além dos intervalos de manutenção descritos, é necessário que
manutenção dentro de um dia.
após 600.000 comutações sejam substituídos os elementos de
comutação do comutador de taps sob carga; após 1.200.000 co-
ATENÇÃO! mutações é necessário substituir a peça insertável do comutador
de taps sob carga e a engrenagem e após 2.100.000 comutações
Graves danos no comutador de taps (leitura do contador / acionamento motorizado) é necessário
sob carga e no transformador! controlar o pré-seletor do comutador de taps sob carga.
O desrespeito dos intervalos de manu- Além disso, devem ser observados os valores limites para a
tenção ou a realização incompleta ou substituição e o tratamento do óleo indicados na tabela I.
incorreta das manutenções podem
levar a graves danos no comutador de
taps sob carga e no transformador. ATENÇÃO!
Avaria no comutador de taps sob
O comutador de taps sob carga VACUTAP® VV com tecnologia carga e no transformador!
de comutação a vácuo VACUTAP® apresenta intervalos de ma- O compartimento de óleo e o seu con-
nutenção mais longos do que os habituais para comutadores servador de óleo só deve ser enchido
de taps sob carga convencionais de comutação a óleo. Isto tor- com óleo isolante para transformadores,
na ainda mais importante a realização correta das manuten- conforme IEC 60296 (Specification for
ções. Por este motivo recomendamos fortemente que os unused mineral insulating oils for
respectivos trabalhos de manutenção sejam executados pela transformers and switchgear). Os valo-
nossa equipe de serviço técnico. Desta forma será garantida a res limites para a rigidez dielétrica
realização correta de todos os trabalhos, e também o reequi- encontram-se na tabela I.
pamento de certas peças de montagem, sempre de acordo com O uso de outros óleos põe em perigo o
o estado atual da tecnologia e da fabricação. serviço sem avarias do comutador de
taps sob carga e do transformador.
Se uma manutenção não for realizada pelo nosso serviço de as-
sistência técnica, deverá ser assegurado que o pessoal encarre-
gado tenha sido formado pela MR ou por outra instituição, de
modo a estar qualificado para a execução dos trabalhos.

Valores limite para a troca ou preparação do óleo do comutador de taps sob carga:

Comutador de taps sob carga Rigidez dielétrica*)


VV III 250 Y, VV III 400 Y, VV III 600 Y 30 kV/2,5 mm (mínimo)
VV I 401, VV III 250 Δ, VV III 400 Δ, VV III 600 Δ 40 kV/2,5 mm (mínimo)
Tabela I
*) medido seg. IEC 60156
A temperatura da amostra de óleo deve ser coletada no momento da determinação da rigidez dielétrica.
Os valores indicados da rigidez dielétricasão válidos para as temperaturas de 20 ± 5 °C.

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17 Apêndice

17 Apêndice
17.1 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, vista externa - designações (737774)

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17.2 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, cabeçote do comutador de taps sob carga sem tubo de sucção
de óleo (898863)

Soment ecom 145 kV

Possibilidade de desaeração
Cabeçote do comutador de taps sob carga - peça inferior
Cabeçote do comutador de taps sob carga – peça superior, pode ser girado em etapas de 15° até o
cabeçote do comutador de taps sob carga – peça inferior – a tampa não pode ser girada.
E2 = Possibilidade de desaeração para o espaço ambaixo da cabelça acima do recipiente de óleo
Conexão de tubulação R para o relê de proteção
Conexões giráveis em 360°
Conexão de tubulação S
Meidas e seleção, veja 899 496:
Conexão de tubulação Q (opcional)
Caixa de engrenagem superior com eixo de acionamento 37ª, nedidas e modelos, veja 737 782:
Cabeçote do comutador de taps sob carga – tampa
Ligação à terra M12
Lado do acionamento

No modelo com tubulação de aspiração de óleo, o cabeçote do comutador de taps sob carga
– peça superior 32 NÃO pode ser girado, veja o desenho 737 060:

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17 Apêndice

17.3 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, cabeçote do comutador de taps sob carga com tubo de sucção
de óleo (737060)

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17 Apêndice

17.4 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, esquema de instalação (738902)

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17 Apêndice

17.5 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, tubo de sucção de óleo (739172)

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17 Apêndice

17.6 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV sem tubo de sucção de óleo (734342), medida do tubo de sucção de
óleo para a inspeção (não disponível no programa de entrega MR)

Tubo de plástico, diâmetro externo de máx. 30 mm


Corte A-A
Comprimento mín. = h + 50 mm

h (veja o respectivo desenho cotado)

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17 Apêndice

17.7 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, molde para o cabeçote do comutador (893787)

3 mm de espessura

Marcas batidas

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17 Apêndice

17.8 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, esquema de montagem (898866)

Dispositivo de elevação opcional


712645

Largura da vedação 43
Tampa do transformador

Soment ecom 145 kV

Atenção!
Os ganchos não devem
colidir com as peças da
engrenagem.

Pino de centralização 3x
Anel de vedação

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17 Apêndice

17.9 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, montagem em tanque tipo bell type (899110)

Dispositivo de elevação opcional


712645

Largura da vedação 43

Tampa do transformador

Soment ecom 145 kV

Suporte no
Atenção! transformador Flange de suporte
Os ganchos não devem colidir
com as peças da engrenagem.

Anel de vedação
Pino de centralização 3x

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17 Apêndice

17.10 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, posição do comutador de taps sob carga (899409)

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17 Apêndice

17.11 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, indicações para o transporte (899063)

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17 Apêndice

17.12 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, sequência de comutações (899083)

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17 Apêndice

17.13 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, disposição dos contatos de conexão (899051)

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17 Apêndice

17.14 Comutador de taps sob carga VACUTAP® VV, dispositivo de monitoração de comutações (733469)

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17 Apêndice

17.15 Relé de proteção RS 2001, padrão (899084)

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17.16 Acionamento motorizado ED-S, caixa de proteção (898801)

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17 Apêndice

17.17 Caixa de reenvio CD 6400, desenho cotado (892916)

Instruções de serviço BA 164/07 PT - VACUTAP® VV


A transmissão, assim como a reprodução deste documento, o aproveitamento e a participação do conteúdo é proibida, se não for explicitamente autorizada.
Qualquer contravenção obriga a indenização. Reservados todos os direitos, para o caso de concessão da patente, do modelo registrado e do modelo industrial.
48 ©Maschinenfabrik Reinhausen GmbH 2010 164/07 PT
www.reinhausen.com ©Maschinenfabrik Reinhausen GmbH Telefone: +49 (0)941 4090 0
Falkensteinstraße 8 Telefax: +49 (0)941 4090 7001
93059 Regensburg E-Mail: sales@reinhausen.com

BA 164/07 PT • 02/10 • F0181102 • Printed in Germany


CFCO-145
CLICK-FIT® Conector para conexões em materiais isolados com óleo

DESCRIÇÃO DO PRODUTO
O conector CLICK-FIT é projetado para conectar um cabo isolado de alta tensão à conexões isoladas à óleo.

CARACTERÍSTICAS
 Dimensões e escopo de fornecimento de acordo com as normas EN-50299 e IEC-62271 (IEC 60859)
tipo seco, versão curta.
 Aplicável em cabos isolados monofásicos e trifásicos.
 Peças pré montadas e testadas.
 Tipo seco (sem gás ou líquido isolante intermediário).
 Fácil instalação
 Livre de manutenção

COMPONENTES BÁSICOS
1) PRÉ MONTAGEM
 Resina epóxi isolante testada em fábrica
 Borracha isolante testada em fábrica
 Conector superior com acabamento prateado
1
 Condutor plug-in CLICK-FIT
 Flange
 Revestimento de cobre com aterramento M12
 Blindagem

2) PLUG CLICK-FIT
 Plug com acabamento prateado e sistema de travamento

NOTAS
- FORNECIMENTO WEG(CONECTOR FÊMEA) CONFORME PÁGINA 145/160.
- CONECTOR MACHO DE RESPONSÁBILIDADE DO CONSÓRCIO QGIT.
- MONTAGEM FINAL(CONECTOR FÊMEA + CONECTOR MACHO) CONFORME PÁGINA 146/160.
- ITEM NR. 1 DA PÁGINA 146/160 REFERE-SE À MONTAGEM DO CONECTOR FÊMEA DA PÁGINA
145/160 JUNTO COM OS ITENS NR. 27 E 28 DA PÁGINA 146/160.
- CNL 499190913108 REFERE-SE A MONTAGEM COMPLETA DO CONECTOR FEMEA+MACHO
- CNL 499190913112 REFERE-SE AO CONECTOR FEMEA
CFCO-145
CLICK-FIT® Conector para conexões em materiais isolados com óleo

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

 Tensões nominais
24 horas CA : 240 kV
1 minuto CA : 310 kV
Nível básico de impulso (±10kV) : 650 kV

 Ensaios de rotina
Tensão suportável CA : 220kV durante 30 minutos
Descargas parciais : Livre de descargas até 174kV

OUTROS ENSAIOS
Normas nacionais e internacionais : IEC-60840
NEN 3630
IEEE Std.48

Massa aproximada : 75 kg

INSTALAÇÃO
 Condição : Protegido contra intempéries
 Instalação : Apenas pessoal treinado/certificado
 Temperatura de instalação : 0°C até 40°C
 Temperatura no ambiente de operação : -60°C até 50°C
CFCO-145
CLICK-FIT® Conector para conexões em materiais isolados com óleo

DIMENSÕES
L5 t2 d1 t1 d10
Condutor
Com fluído Tipo seco Ø Ø Ø Ø
[mm2]
[mm] [mm] [mm] [mm] [mm] [mm]
150 to 1600 Cu/Al 757 470 320 99,5 80 350

Figura 1
CONECTOR FÊMEA + ITEM NR. 27 E 28 DA PÁGINA 146/160 - RESPONSABILIDADE WEG
MONTAGEM FINAL - CONECTOR FÊMEA + CONECTOR MACHO(CONECTOR MACHO RESPONSABILIDADE DO CONSÓRGIO QGIT)
SEL-2414 Transformer Monitor

NEW!
• IEEE Thermal Mode
l
oring
• Through-Fault Monit
tio ns
• Dual Ethernet Op
Option
• RTD/Thermocouple

Complete monitoring and Features and Benefits


control of your transformer. ■ Reduce Transformer Downtime
Monitor and protect critical substation assets with comprehensive
transformer thermal and through-fault monitoring. Monitor digital
transformer alarms and status points. Measure pressure, oil level,
temperatures, and process-level signals from transducers. Control
cooling fans and other equipment.
■ Increase Reliability
Built to the same high standards as SEL protective relays. The
SEL-2414 withstands vibration, electrical surges, fast transients,
and extreme temperatures, meeting stringent industry standards.
Heat (+85°C) Cold (—40°C) Compare our specification compliance, higher reliability, price, and
worldwide, ten-year warranty to other transformer monitors.
■ Simplify Analysis
Record transformer sequence of events with the Sequential Events
Recorder (SER) function. Capture short-term transformer event
waveforms with the event report (oscillography) function. Record
transformer trend data with the analog signal profile function.
■ Easily Integrate With SCADA
Flexible communications options provide easy integration with
Vibration (15 g Shock) Electrostatic Shock (15 kV) SCADA systems. Choose from Ethernet (Modbus® TCP, DNP3
LAN/WAN, IEC 61850, Telnet, FTP) and serial (Modbus and DNP3 RTU)
protocols.
■ Match Flexible I/O and Logic to Your Needs
Easily program with powerful logic, math, timers, counters, and
edge-trigger functions. I/O options include digital or analog outputs
as well as digital, analog, RTD, thermocouple, and ac voltage and
current inputs.

Making Electric Power Safer, More Reliable, and More Economical ®


SEL-2414 Transformer Monitor
Functional Overview
IRIG-B Time Input
Modbus®, DNP3,
Up to 10 RTDs or Thermocouples IEC 61850
DI = Digital Input
DO = Digital Output
SEL-2414
AI = Analog Input Up to 12 RTDs SEL-2600 Fiber-Optic Link Alarms (DOs)
AO = Analog Output RTD Module
Digital Inputs
Analog Outputs
Sensor(s)
With DOs = Analog Inputs

Digital Inputs Digital Outputs


Sensor(s)
With AOs 
Currents Voltages
Voltage

52 = Breaker
M = Cooling Fan Motor Core and Coil

Status
52 52 52 52
Control Typical input diagram for transformer monitoring,
M M M M cooling, and control applications.

Feature Overview Ordering Options


Power supply options • CPU Board
include: - Single or dual Ethernet ports
2 digital inputs
24—48 Vdc 3 digital outputs - EIA-232 rear port (standard)
110—250 Vdc
110—240 Vac - IRIG-B time input (standard)
EIA-232 serial port • Optional Expansion Cards
Modbus® TCP, Telnet, and
FTP, with optional IEC 61850 Mirrored Bits® Communications - 8 digital inputs
Modbus
and DNP3 LAN/WAN - 8 digital outputs (electromechanical)
Optional single or dual - 4 digital inputs/4 digital outputs
Ethernet port (electromechanical and fast, high-current
interrupting outputs)
Optional fiber-optic
serial port - 8 analog inputs
Positions for optional - 4 analog inputs/4 analog outputs
expansion cards
- EIA-232 or EIA-485 serial communication
Optional voltage and - 10 RTD or thermocouple inputs
current inputs - 3 ac current/3-phase ac voltage inputs
• Protocol Options
- DNP3 and DNP3 LAN/WAN
- IEC 61850 communications
• Conformal Coating

Pullman, Washington USA


Tel: +1.509.332.1890 • Fax: +1.509.332.7990 • www.selinc.com • info@selinc.com
© 2009 by Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. PF00178 • 20091214
akm oti/wti
Remote mount thermometers

The next generation thermometer


from the global leader
• Accomplish the most demanding control and alarm configurations
• Reduce failure costs with reliable AKM bellows operation
• Minimize installation complexity with all-in-one design
• Simplify operations by using one family of thermometers for all
environmental conditions

Product Summary
Description Capillary based, mechanical, remote

indicating thermometer. Configurations for oil

temperature measurement and winding temperature

simulation. Features up to 6 adjustable switches for

alarm, trip, and cooling system functions and can be

equipped with various electronic outputs for SCADA

and remote monitoring applications.

Application For oil (liquid) or simulated winding

temperature indication with integrated features

for control or alarm functions. Designed for use

where the point of measurement (the well or

pocket) is not easily viewed by personnel and

requires separate or remote indication.

OTI_WTI_6page.indd 1 12/18/08 2:34:07 PM


akm oti/wti remote mount thermometers

The next generation thermometer • Over 75 years of experience designing mechanical temperature
from the global leader measurement devices for transformers
• Over 250,000 capillary type thermometers in service worldwide in all
environmental conditions
• Improved connection ease with a greater number of cable glands;
3xM25 style and 2xM20 style
• Improved switching flexibility with up to 6 fully configurable switches
• New and improved swing out case design allows for easy cable
connection, switch configuration and testing without removal of the cover

Accomplish the most demanding • Up to 6 fully independent switches flexible enough for most
control and alarm configurations control and alarm schemes
• Each switch can be specified by switch type, hysteresis range, and
set point, without limitation of sequential set points
• Standard switch rated for up to 15 Amps AC and up to 10 Amp DC,
switches also available for higher VDC (magnetic blow out, M.B.O.),
and switches for milliamp loads-- see technical specifications for
more information
• Various analog outputs also available (mA, Pt 100, and Cu 10) -- see
technical specifications for more information
• Each switch can be specified with adjustable hysteresis (5 to 25°C)

Reduce failure costs with reliable • Non-pressurized bellows system avoids problems due to leakage
AKM bellows operation • Integrated heating element in bellows for winding temperature
indication eliminates extra cost and complexity of accessories to
simulate the winding
• AKM bellows system provides a 260° dial deflection (angle the pointer
travels from minimum to maximum) making it easier to interpret
temperature reading from a distance

Minimize installation complexity • Single enclosure design minimizes need for additional accessories
with all-in-one design such as matching units and heated wells commonly used by other
mechanical temperature solutions
• New hinged cover enables easy access to switch settings and
connections during installation while shielding device from elements.
Features all captive screws and can be completely removed, if necessary
• Same installation footprint and mounting options as the previous
generation AKM 345
• Improved wiring installation with addition of 2 cable glands (for a total
of 5) and an increase in size to 3xM25 and 2xM20 versus the
previous generation

Simplify operations by using one • Wide range of options allow for standard use of one thermometer
family of thermometer for series across a wide array of applications and operating conditions
all environmental conditions • Extreme temperature survivability with polar executions for use
down to -60°C
• Enclosures with IP55 or IP65 rating with numerous mounting
configurations available
• The most flexible switching capabilities available for implementation
of any control and alarm configuration

?
Don’t see what you need?
QUALITROL regularly creates models with special customer requirements.
Contact your local sales representative or QUALITROL Application Engineer
to review your special requirements.

OTI_WTI_6page.indd 2 12/18/08 2:34:07 PM


The next generation thermometer from the global leader in rugged
temperature measurement

One family of thermometer


for all environmental
conditions NEW case design
Enclosures with IP55 or IP65 rating Swing out case design allows for
with numerous mounting configurations easy terminal block connection,
available including polar executions for switch configuration and testing
use down to -60°C without removal of the cover

maximum readability
System provides a 260° dial deflection
(angle the pointer travels from
minimum to maximum) making it easier
to interpret temperature
reading from a distance
NEW Electronic output KITS
AKM bellows technology Various analog outputs available (mA,
Low-pressure bellows system Pt 100, and Cu 10) - user upgrade
avoids problems due to possible via rear access panel
leakage for life long accuracy
NEW 6 switch capability
integrated winding Up to 6 fully independent
simulation switches flexible enough for the
Integrated heating element in AKM most demanding control and
bellows for winding temperature alarm schemes
indication eliminates extra cost and
complexity of accessories to
simulate winding temperature

Improved wiring ACCESS


Improved wiring installation case
with addition of 2 cable glands (for
a total of 5) and an increase in size
to 3xM25 and 2xM20 versus the
previous generation

AKM bellows technology

Integrated heating element in AKM CT


measurement bellows simplifies
winding temperature indication by Probe
eliminating the complexity of
accessories to simulate the winding

Single enclosure design minimizes Compensation bellows


need for additional accessories such automatically compensates
as matching units and heated wells for ambient temperature
commonly used by other mechanical
temperature solutions

Inside AKM OTI/WTI

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Options and accessories
Pockets/wells • Pockets and wells available to fit all probe types including IEC
and ANSI standards

Remote indicators • Digital and analog indicators available for remote display of
temperature measurement
• For use with 4-20 mA output option

Power supply • For use with remote indicators and remote electronic outputs
when 24 VDC is not available
• Universal power supply
• DIN rail mounting

Pass through capillary gland • For environmental isolation when capillary needs to pass
through an enclosure such as the control cabinet

Electronic output user upgrade kit • Add electronic output capability to units previously purchased
without output
• Upgrade possible through back access panel
• Boards capable of mA, Pt100, Cu10, and voltage outputs for
remote indication and integration with SCADA systems

Email info@qualitrolcorp.com
www.qualitrolcorp.com

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akm oti/wti remote mount thermometers

TECHNICAL SPECIFICATIONS

Materials Housing Die-cast aluminum, polyester powder coat finish

Capillary Copper or copper/nickel with stainless steel jacket

Lens UV stabilized polycarbonate (standard), glass optional

Mechanical Indication accuracy ±1.5% full-scale



Standard measurement range 0 to 150°C (32°F to 302°F)

Probe types Standard: 14mm diameter x 156mm length


Available: for wells per DIN 42554, ASA C57.12.00

Winding thermal image Internal winding simulation: TD50 (up to 2.2A CT max) or
TD76 (up to 2.65A CT max)
External winding simulation: (AKM 44678) up to 2A CT or
(AKM 44674) up to 1,2A CT max, matching unit (AKM 44677)
for up to 5A CT max

Mounting styles Stainless steel anti-vibration mount (standard), elastomeric


seismic mount optional

Cover Swing up cover design, fully detachable, with all captive hardware

Cable glands 3 x M25, 2 x M20



Electrical Number of switches 2 to 6 switches (independently specified types)

Switch types VAC, VDC, M.B.O. (magnetic blow out for high DC)

Switching differential (hysteresis) 10° to 14°C for most dial ranges, optional adjustable
differential from 5° to 25°C

Switching accuracy ± 3% full-scale

Optional remote outputs Current loops: 0 to 1 or 4 to 20mA



Voltage: 1-5V and other ranges

Resistive: Pt 100 or Cu 10 ohm

Environmental Enclosure IP55 (standard), IP65 optional

Dielectric isolation (hi pot) 2500 VAC at 50Hz, 60 seconds, all terminals to ground

Surge withstand capability IEEE C37.90.1 (TD111 output board only)

Ambient operating temperature -40°C to 70°C (-40°F to 158°F), polar execution available for
-60°C to 70°C (-76°F to 158°F)

Storage temperature -50°C to 80°C (-58°F to 176°F)

Humidity 95% non-condensing relative humidity @ 95°C (203°F)

Vibration 50Hz/60Hz @ 0.1mm inch displacement, 3-axes

Shock 10 G’s half-sine, in three orthogonal planes

Email info@qualitrolcorp.com
www.qualitrolcorp.com

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akm oti/wti remote mount thermometers

Standard mounting

Universal mounting Siesmic mounting

QUALITROL Field Services


®

To further improve reliability, QUALITROL provides comprehensive education and on-site commissioning services, main-
tenance contracts and technical support to all customers worldwide. Emergency response is available on all products
and services.

About QUALITROL ®

QUALITROL Company LLC manufactures substation and transformer monitoring and protection devices used by electric
utilities and manufacturing companies. It is the global leader in sales and installations of transformer asset protection
equipment, fault recorders and fault locators. Established in 1945, QUALITROL Company produces thousands of differ-
ent types of products on demand, each customized to customers’ unique requirements.
©2008 QUALITROL® Company LLC, an ISO 9001 system certified company. All rights reserved. Information subject to change without notice.
All trademarks are properties of their respective companies, as noted herein. AP-T02-03A-01E.

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www.qualitrolcorp.com

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USO E MANUSEIO DO SENSOR TERMORESISTÊNCIA TIPO PT-100
Principais cuidados
Os maiores contribuintes para a alteração de suas características operacionais são:

- Vibrações e choques mecânicos;


- Torção do cabo do sensor;
- Não exercer pressão sobre a cápsula e nem amassá-la;
- Dobras no cabo;
- Em caso de remoção, o mesmo não deve ser retirado pelo cabo ou cabeçote;
- Para efetuar a fixação do sensor ao processo, utilize ferramentas adequadas;
- Não injetar níveis de correntes em seus terminais que ultrapassem a ordem de 1mA;
- Não utilizar e nem armazenar o Pt-100 em ambientes muito úmidos e com presença
de produtos agressivos (Solventes, ácidos, entre outros);
- Não submeter à cápsula ao uso em esmeril;

Para realizar um rápido teste, devem-se seguir os seguintes itens abaixo:


Para sensores do tipo PT-100

- Com um multímetro deve-se medir a resistência entre o fio branco e um vermelho. O


valor medido deve ser de aproximadamente 111 Ohms para uma temperatura de ± 25
ºC. Deve-se também medir a resistência entre os dois vermelhos que deve ser o mais
próximo possível de “Zero Ohm”.

Observações:
- A garantia somente será dada contra defeito de fabricação;
- Os sensores de temperatura terão sua vida útil reduzida quando utilizados em
temperaturas muito elevadas e em ambientes oxidantes e redutores.

Rua 4 de Fevereiro, 195 – Blumenau/SC – CEP 89052-500 – Fone 47 3323-3130 – Fax 47 3378-3539
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SEÇÃO – 7 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

7.1 LISTA DE DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

WEG Equipamentos Elétricos S/A – T&D


Manual Instruções - 10003618668
Rev. 0 – 06/2015
7.1 LISTA DE DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

- PR-5400.00-1230-970-GF6-501 – PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES


- PR-5400.00-1230-970-GF6-502 – PLANO DE PINTURA
- DE-5400.00-1230-713-GF6-501 – DIMENSÕES EXTERNAS TF-1230001A/B
- DE-5400.00-1230-713-GF6-513 – DIMENSÕES EXTERNAS TF-1230002A/B
- FD-5400.00-1230-713-GF6-501 – FOLHA DE DADOS TF-1230001A/B
- FD-5400.00-1230-713-GF6-513 – FOLHA DE DADOS TF-1230002A/B
- DE-5400.00-1230-713-GF6-502 – DIAGR. DOS EQUIP. AUX. TF-1230001A/B
- DE-5400.00-1230-713-GF6-514 – DIAGR. DOS EQUIP. AUX. TF-1230002A/B
- DE-5400.00-1230-713-GF6-503 – PLACA DE IDENTIFICAÇÃO TF-1230001A/B
- DE-5400.00-1230-713-GF6-515 – PLACA DE IDENTIFICAÇÃO TF-1230002A/B

WEG Equipamentos Elétricos S/A – T&D


Manual Instruções - 10003618668
Rev. 0 – 06/2015
WEG T&D
Endereço: Rua Dr. Pedro Zimmermann, 6751, Bairro
Itoupava Central.
89068-001 – Blumenau – SC
Tel.: (0xx47) 3337-1000
Fax: (0xx47) 3337-1090
www.weg.net

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