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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
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TÉCNICAS DE ELEVAÇÃO APLICADAS NA
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EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO
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Orientador
JORGE TADEU VIEIRA LOURENÇO
RIO DE JANEIRO
2013
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
Agradeço à minha mãe pela confiança que me foi dada, e todos que de alguma
forma contribuíram para o crescimento acadêmico.
AGRADECIMENTOS
INTRODUÇÃO..................................................................................................... 7
INTRODUÇÃO
1. CAPÍTULO I - PETRÓLEO
2.1. Origem
Discute-se muito a origem dos hidrocarbonetos, uma vez que ela não é
perfeitamente conhecida. Admitem os estudiosos que eles resultam da
transformação de matéria orgânica, como plantas, animais e organismos
marinhos, depositada em meios lamacentos ao longo de milhões de anos,
quando outras condições favoráveis ao evento também aconteceram.
Corrêa (2003, p. 13) explica que o “petróleo é o termo utilizado para designar
ambos, o óleo e o gás natural. É um produto da decomposição de matéria orgânica
armazenada em sedimentos, que migra através de aquíferos”.
2.2. Composição
Petróleo (do latim petra = rocha e oleum = óleo) é o nome dado às misturas
naturais de hidrocarbonetos que podem ser encontrado no estado sólido,
líquido ou gasoso, a depender das condições de pressão e temperatura a
que estejam submetidas. o petróleo tanto pode aparecer em uma única fase
como pode se apresentar em mais de uma fase em equilíbrio.
Conforme diz Thomas (2004, p. 04) “do latim petra (pedra) e oleum (óleo), o
petróleo no estado líquido é uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a
água, com cheiro característico e cor variando entre o negro e o castanho-claro”. De
tal modo, o petróleo é composto, fundamentalmente, por uma combinação de
compostos químicos orgânicos (hidrocarbonetos). Quando a combinação contém
uma maior percentagem de moléculas pequenas seu estado físico é gasoso e
quando a combinação contém moléculas maiores seu estado físico é líquido, nas
condições normais de temperatura e pressão.
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2.3. Prospecção
Gauto (2011, p. 03) ressalta que “[...] para se perfurar um local à procura de
petróleo, é preciso, antes, que os geólogos e geofísicos façam um complexo estudo
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geológico da bacia, para definir o ponto com melhores chances de ser perfurado”.
2.4. Perfuração
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2.5. Completação
[...] tem como objetivo preparar os poços para início de produção. Uma
tubulação de aço, chamada coluna de revestimento, é introduzida no poço.
Em torno dela é colocada uma camada de cimento para impedir a
penetração de fluidos indesejáveis e o desmoronamento das paredes do
poço. A operação seguinte é chamada de canhoneio, quando um
equipamento especial é descido pelo interior do revestimento para causar
perfurações na parede do tubo e no cimento, abrindo furos nas zonas
portadoras de hidrocarbonetos e permitindo o escoamento desses fluidos
para o interior do poço. Outra tubulação, de menor diâmetro (chamada
coluna de produção), é introduzida no poço para levar os fluidos, sob
controle de vazão, até a superfície da unidade de produção, na qual ocorre
o tratamento primário desses fluidos e logo depois o envio para
processamento.
Frota (2003) fala que os poços surgentes produzem com menores problemas
operacionais em razão da naturalidade dos equipamentos de superfície e pela
própria subsuperfície, com vazões mais extensas de líquido e com um menor custo
por unidade de volume lançado, em razão destas vantagens, vem sendo realizados
estudos já algumas décadas das variáveis que afetam a vazão de um poço
surgente, para que se poça conservar e desenvolver esta produção de petróleo por
elevação natural.
Neste caso é usado o modelo desenvolvido por Vogel no ano de 1968, usado
em reservatórios com gás em solução e pressão igual ou abaixo da pressão de
saturação, considerando apenas o fluxo bifásico de óleo e gás. Ele delineou diversos
IPRS, avaliando diversos estágios do reservatório e sugeriu o modelo representado
pela subsequente expressão. q/qmax = 1-0,2. (Pw//Pe)-0,8 ( Pw/Pe) 2 Equação 3.
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3.2.1. Gás-Lift
Tipos de Gás-Lift:
Figura 07 - Vazão de líquido em função da injeção de gás em um GLC. (Extraída de THOMAS, 2004,
p. 61).
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O gás- lift intermitente é causado por meio da injeção de gás a alta pressão,
imprescindível para a condução do petróleo a base das golfadas (fluxo para a
superfície de maneira variante). Esta injeção de gás é realizada por meio de tempos
bem definidos e é comumente controlada na superfície por um intermitor de ciclo e
uma válvula controladora.
Sistemas de Gás-Lift:
Para Thomas (2004) o sistema de gás- lift é formado por uma fonte de gás a
alta pressão distinguida como compressores, um controlador de injeção de gás na
superfície denominado de choke ou motor valve, um controlador de injeção de gás
de subsuperfície distinguida como válvulas de gás- lift e equipamentos para
separação e armazenamento dos fluidos produzidos. Sendo eles: separadores,
tanques, entre outros. Os dois tipos de gás-lift usam válvulas de orifícios
dessemelhantes.
Esta técnica de elevação vem sendo cada vez mais usado em razão da sua
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Figura 10 - Poço produtor por bombeio centrífugo submerso. (Extraída de THOMAS, 2004, p. 64).
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Figura 11 – Estágios de uma bomba de múltiplos estágios para BCS. (Extraída de THOMAS, 2004, p.
65).
elevadas pressões e temperaturas. Estes são cheios com óleo especial de origem
mineral com a intenção de assegurar o isolamento elétrico, lubrificação dos mancais
e o resfriamento do motor. A opção de qual motor usar para determinado poço
depende do diâmetro do revestimento, potência necessária, transformadores
disponíveis e profundidade do poço.
o fluido que esta acima do pistão e o mesmo que está mais próximo da cabeça do
poço entra na linha de produção, sendo mexido nos ciclos seguintes para o vaso
separador.
Coluna de hastes: São diversos os tipos de hastes que podem ser usados
no Bombeio Mecânico, podendo ser usadas hastes de aço e de fibra de vidro, sendo
as primeiras de uso mais frequente em razão do elevado custo das hastes de fibra
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de vidro.
A unidade de bombeio possui uma estrutura formada pela base, tripé, viga
transversal ou balancim, cabeça da UB, biela e manivela. A base é amoldada em
concreto ou composta por perfis de aço, servindo como base para conectar
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circulação das hastes. Para ampliar a vida útil do motor, ele precisa ser exigido da
maneira mais continuada aceitável. Se a UB for perfeitamente balanceada o torque
máximo no curso ascendente é semelhante ao torque máximo no curso
descendente. Os contrapesos são usados na manivela ou no balancim, para que no
curso ascendente os contrapesos declinem suavizando a potência promovida do
motor e no curso descendente, o motor precisa prover energia para alçar os
contrapesos. Assim sendo, este balanceamento somente é obtido se for bem
ajustado à posição e a quantidade de contrapesos na unidade de bombeio.
3. DISCUSSÃO E RESULTADOS
Assim sendo, por meio dos autores citados neste presente estudo, pode-se
confirmar que as técnicas de elevação artificial, como por exemplo, o bombeio
mecânico com hastes e o bombeio por cavidades progressivas não são
considerados como alternativas viáveis na produção offshore, sendo esta utilizada
geralmente onshore. Todavia, o bombeio centrífugo submerso e o gás-lift contínuo
têm uma extensa utilização offshore.
Estas fases precisam que ser bem muito bem planejadas, removendo do
reservatório e da formação rochosa a maior quantidade de informações, para que
seja selecionada a melhor técnica de elevação para um determinado poço. Todas as
técnicas de elevação possuem suas vantagens e desvantagens, assim, é
imprescindível a presença de profissionais treinados e habilitados com conhecimento
característico em cada técnica de elevação, para conforme as informações
conseguidas realizar a opção apropriada da melhor técnica a ser aproveitada.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VAZ, Célio Eduardo Martins. Tecnologia da indústria do Gás Natural. São Paulo:
Blucher, 2008.