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E- BARES e RESTAURANTES

Introdução

A presente revisão tributária compreendeu a verificação dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional,
quais sejam: ICMS, PIS, COFINS, IRPJ e CSLL declarados pela empresa Contratante na sua DASN – Declaração
da Apuração do Simples Nacional, pagos via DAS – Documento de Arrecadação do Simples Nacional.

Além da revisão do cálculo propriamente dito, direcionamos nossos exames para os valores computados nas
bases de cálculo dos tributos citados, com o objetivo de identificar tributação indevida ou a maior.

A legislação tributária brasileira é complexa e muitas vezes o mesmo dispositivo comporta mais de uma
interpretação, de modo que a revisão tributária realizada pela Studio E-fiscal está fundamentada na
observância aos preceitos e orientações da Receita Federal do Brasil no momento de sua elaboração.

A realização do trabalho ocorreu nas dependências da Studio E-fiscal, que esteve em contato com a
Contratante para dirimir as dúvidas e alinhar critérios.

Importante ressaltar que o trabalho foi feito a partir das informações disponibilizadas pelo Contratante,
como: MFD – Memórias Fitas Detalhes, Notas Fiscais e Declarações. Não podemos nos responsabilizar por
eventuais informações não consideradas no trabalho, por não terem sido a nós concedidos.

PLANEJAMENTO E METODOLOGIA

O trabalho foi planejado da seguinte maneira:

 Identificação da carga tributária com base nos extratos do Simples Nacional;


 Análise detalhada por item da Memória Fita Detalhe extraída das máquinas emissoras de cupons
fiscais (ECF), assim como as Notas Fiscais Eletrônicas;
 Confronto do Faturamento extraído das máquinas ECF e Notas Fiscais de vendas com o apontado no
extrato do Simples Nacional;
 Apontamento dos valores totais passíveis de compensações administrativas.

Como resultado do nosso trabalho, apresentamos o Relatório com os pontos que ensejaram direito à
compensação (de pagamento indevido ou a maior), a sua fundamentação teórica, a metodologia aplicada, os
valores, objeto de recuperação, e as instruções para compensação a pedido.
Dados do Cliente

Empresa BAR E RESTAURANTE


CNPJ
Endereço
Telefone
Atividade Restaurantes e similares.
Responsável
Cargo Sócio
Forma de Tributação atual Simples Nacional
Regime de apuração Mensal
Ramo de Atividade Comércio
Exportadora Não

Dados do Trabalho

Data de Início 22/07/2016


Data de Término 29/07/2016
Período analisado Agosto/2011 a Junho/2016.
Sumário

I – Resumo dos Créditos Levantados...................................................................................................................4


II - Fundamentação Teórica .................................................................................................................................5
II.1 PIS/COFINS - Monofásico............................................................................................................................6
III – Instruções para Compensação .................................................................................................................. 13

I – Resumo dos Créditos Levantados

Pontos 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total


PIS / COFINS 5.015,71 8.948,65 7.941,45 8.876,83 10.120,73 4.344,47 45.247,84
SIMPLES NACIONAL 5.015,71 8.948,65 7.941,45 8.876,83 10.120,73 4.344,47 45.247,84
II - Fundamentação Teórica
II.1 PIS/COFINS - Monofásico

• Lei nº 10.833/2003.
Base Legal
• Lei nº 13.097/2015.
• Lei Complementar nº 123/2006.

• Memória Fita Detalhe das máquinas emissoras de


Cupons Fiscais.
Documentos • Notas Fiscais Eletrônicas.
analisados
• DASN.
• DAS.

• Identificar as revendas de mercadorias sujeitas à


tributação monofásica de PIS/COFINS.
• Após, verificar se a receita da venda desses produtos
Metodologia foi tributada na sua integralidade.
• Em caso afirmativo, calcular o valor da receita
tributada a maior, bem como o pagamento a maior a
ser estornado.

• Devem ser feitas as retificações da DASN e do DAS dos


Exigências
períodos em que houve a tributação a maior.
Análise Teórica
Inicialmente, importante referir que a Lei Complementar nº 123/2006, a chamada Lei do Simples Nacional, prevê que o
contribuinte deverá segregar as receitas decorrentes das operações sujeitas à tributação monofásica de PIS e COFINS,
conforme segue:

Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa e empresa de pequeno porte comercial, optante
pelo Simples Nacional, será determinado mediante aplicação da tabela do Anexo I desta Lei Complementar.

§ 1º Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a receita bruta acumulada nos 12
(doze) meses anteriores ao do período de apuração.

(...)

§ 4º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de pagamento, as receitas decorrentes da:

I - revenda de mercadorias, que serão tributadas na forma do Anexo I desta Lei Complementar;

(...)

§ 4º-A. O contribuinte deverá segregar, também, as receitas:

I - decorrentes de operações ou prestações sujeitas à tributação concentrada em uma única etapa


(monofásica), bem como, em relação ao ICMS, que o imposto já tenha sido recolhido por substituto
tributário ou por antecipação tributária com encerramento de tributação;

II - sobre as quais houve retenção de ISS na forma do § 6º deste artigo e § 4º do art. 21 desta Lei
Complementar, ou, na hipótese do § 22-A deste artigo, seja devido em valor fixo ao respectivo município;

III - sujeitas à tributação em valor fixo ou que tenham sido objeto de isenção ou redução de ISS ou de ICMS na
forma prevista nesta Lei Complementar;

IV - decorrentes da exportação para o exterior, inclusive as vendas realizadas por meio de comercial
exportadora ou da sociedade de propósito específico previsto no art. 56 desta Lei Complementar;

V - sobre as quais o ISS seja devido a Município diverso do estabelecimento prestador, quando será recolhido
no Simples Nacional.

(...)

§ 12. Na apuração do montante devido no mês relativo a cada tributo, para o contribuinte que apure receitas
mencionadas nos incisos I a III e V do § 4º-A deste artigo, no qual serão consideradas as reduções relativas aos
tributos já recolhidos, ou sobre os quais tenha havido tributação monofásica, isenção, redução ou, no caso do
ISS, que o valor tenha sido objeto de retenção, ou seja, devido diretamente ao Município.

A legislação que trata sobre os produtos sujeitos à tributação monofásica de PIS e COFINS, por sua vez, é bastante
esparsa, conforme é possível verificar nas normas abaixo:

Lei nº 10.833/2003

Art. 58-A. A Contribuição para o PIS/Pasep, a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins,
a Contribuição para o PIS/Pasep-Importação, a Cofins-Importação e o Imposto sobre Produtos Industrializados
- IPI devidos pelos importadores e pelas pessoas jurídicas que procedam à industrialização dos produtos
classificados nos códigos 21.06.90.10 Ex 02, 22.01, 22.02, exceto os Ex 01 e Ex 02 do código 22.02.90.00, e
22.03, da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – Tipi, aprovada pelo Decreto no
6.006, de 28 de dezembro de 2006, serão exigidos na forma dos arts. 58-B a 58-U desta Lei e nos demais
dispositivos pertinentes da legislação em vigor.

(...)

Art. 58-V. O disposto no art. 58-A desta Lei, em relação às posições 22.01 e 22.02 da Tipi, alcança,
exclusivamente, água e refrigerantes, refrescos, cerveja sem álcool, repositores hidroeletrolíticos e compostos
líquidos prontos para o consumo que contenham como ingrediente principal inositol, glucoronolactona,
taurina ou cafeína.

Lei 13.097/2015

Art. 14. Observado o disposto nesta Lei, serão exigidos na forma da legislação aplicável à generalidade das
pessoas jurídicas a Contribuição para o PIS/PASEP, a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social -
COFINS, a Contribuição para o PIS/PASEP-Importação, a COFINS-Importação e o Imposto sobre Produtos
Industrializados - IPI devidos pelos importadores e pelas pessoas jurídicas que procedam à industrialização e
comercialização dos produtos classificados nos seguintes códigos da Tabela de Incidência do Imposto sobre
Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto no 7.660, de 23 de dezembro de 2011:

I - 2106.90.10 Ex 02;
II - 22.01, exceto os Ex 01 e Ex 02 do código 2201.10.00;
III - 22.02, exceto os Ex 01, Ex 02 e Ex 03 do código 2202.90.00; e
IV - 22.02.90.00 Ex 03 e 22.03.

Art. 28. Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre
a receita decorrente da venda dos produtos de que trata o art. 14, quando auferida pela pessoa jurídica
varejista definida na forma do art. 17.

§ 1o O disposto no caput:

II - aplica-se inclusive às pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração cumulativa da Contribuição para o
PIS/PASEP e da COFINS.

§ 2o O disposto no inciso II do § 1o aplica-se inclusive às pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional.

Assim, a receita decorrente da revenda de mercadorias com as classificações fiscais indicadas na legislação acima estão
sujeitas à alíquota zero (0%) de PIS e COFINS, pois, sofrem tributação concentrada na importação e/ou fabricação. Por
esse motivo, as receitas decorrentes de tais operações devem ser destacadas na DASN e não compreenderão a base de
cálculo do tributo.

O entendimento acima é embasado pelo art. 25-A, §§ 6º e 7º, da Resolução CGSN nº 94/2011, conforme segue:
Art. 25-A. O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será determinado
mediante aplicação das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a V e V-A sobre a base de cálculo de que
tratam os arts. 16 a 18.

§ 1º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de cálculo e pagamento, as receitas


decorrentes da:

I - revenda de mercadorias, que serão tributadas na forma do Anexo I;

II - venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte, que serão tributadas na forma do Anexo II;

§ 6º A ME ou EPP que proceda à importação, à industrialização ou à comercialização de produto sujeito à


tributação concentrada ou à substituição tributária para efeitos de incidência da Contribuição para o PIS/Pasep
e da Cofins deve segregar a receita decorrente da venda desse produto indicando a existência de tributação
concentrada ou substituição tributária para as referidas contribuições, de forma que serão desconsiderados,
no cálculo do Simples Nacional, os percentuais a elas correspondentes.

§ 7º Na hipótese do § 6º:

I - a incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins deverá obedecer à legislação específica da União,
na forma estabelecida pela RFB;

II – os valores relativos aos demais tributos abrangidos pelo Simples Nacional serão calculados tendo como
base de cálculo a receita total decorrente da venda dos referidos produtos sujeitos à tributação concentrada
ou à substituição tributária das mencionadas contribuições.

Podemos, portanto, afirmar ser ponto pacífico a legislação determinar a segregação das receitas sujeitas à tributação
concentrada em uma única etapa (monofásica). No caso do comerciante, atacadista ou varejista, não haverá
recolhimento relativo à PIS e COFINS para optantes da sistemática do Simples Nacional, pois a alíquota prevista para
essas contribuições é zero.

Assim, a pessoa jurídica comerciante atacadista ou varejista, desde 1º.01.2009, deverá aplicar a redução da
contribuição para o PIS e da Cofins do valor a ser recolhido mensalmente, decorrente dos produtos sujeitos à tributação
monofásica, nos termos do art. 18, § 4º, inciso IV, e §§ 12 a 14, da Lei Complementar nº 123/2006.

Sobre este assunto, a Secretaria da Receita Federal pronuncia-se da seguinte forma:

SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF09 Nº 9019, DE 21 DE JULHO DE 2015

Assunto: Simples Nacional

TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA. VAREJISTA.

O contribuinte microempresa ou empresa de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional,


que auferir receitas, a partir de janeiro de 2009, em decorrência da revenda de mercadorias
sujeitas à tributação concentrada em uma única etapa (monofásica), tem direito à redução do
valor a ser recolhido na forma do Simples Nacional, redução esta a ser efetivada automática e
exclusivamente mediante utilização do aplicativo PGDAS-D, que deverá ser alimentado, para
esse efeito, com a informação destacada daquelas receitas.

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 111, DE 8 DE MAIO DE 2015.

Dispositivos Legais: Lei Complementar n.º 123, de 2006 (na redação atualizada pela Lei
Complementar n.º 128, de 2008), artigo 18, parágrafos 4º, inciso IV, 12 a 14, inciso I, e 15.

SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF09 Nº 9019, DE 21 DE JULHO DE 2015

Assunto: Simples Nacional

TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA. VAREJISTA.

O contribuinte microempresa ou empresa de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional,


que auferir receitas, a partir de janeiro de 2009, em decorrência da revenda de mercadorias
sujeitas à tributação concentrada em uma única etapa (monofásica), tem direito à redução do
valor a ser recolhido na forma do Simples Nacional, redução esta a ser efetivada automática e
exclusivamente mediante utilização do aplicativo PGDAS-D, que deverá ser alimentado, para
esse efeito, com a informação destacada daquelas receitas.

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 111, DE 8 DE MAIO DE 2015.

Dispositivos Legais: Lei Complementar n.º 123, de 2006 (na redação atualizada pela Lei
Complementar n.º 128, de 2008), artigo 18, parágrafos 4º, inciso IV, 12 a 14, inciso I, e 15.
Metodologia Aplicada

Com o objetivo de demonstrar nossa metodologia de análise do ponto, destacamos os cruzamentos para identificação
do crédito em relação à base documental. Para se ter veracidade nas informações, relacionamos tais cruzamentos com
as planilhas de cálculo.

1 – Análise Memória Fita Detalhe e Notas Fiscais x Receita Declarada no Portal do Simples Nacional (DAS)

2016 jun
Revenda de Produtos 62016
Tributado 148.890,22
Cliente Monofásico -
Alíquota 1,56%
Tributado 102.913,42
Studio E-Fiscal Monofásico 45.976,80
Alíquota SF 1,56%
Cliente Valor Pago - DAS 2.322,68
Monofásico x Alíquota 717,24

Conforme se pode extrair da relação de Junho de 2016, a empresa incluiu na base de cálculo do Simples Nacional, a
receita decorrente da revenda de mercadorias sujeitas à Tributação Monofásica de PIS/COFINS. Dessa forma, ofereceu
à tributação o valor total da receita do período, de R$ 148.890,22, sendo que R$ 45.976,80 de sua receita estava sujeito
à tributação monofásica de PIS/COFINS.

Para as análises foram considerados as Notas Fiscais Eletrônicas e os cupons fiscais obtidos da seguinte impressora:

 BE050872800000009601
Os valores pagos a maior a serem recuperados apresentados na tabela abaixo são a diferença entre receitas tributadas
a maior e o valor pago em DAS.
Análise Quantitativa – PIS/COFINS

RESUMO DAS OPORTUNIDADES LEVANTADAS PELA STUDIO EFISCAL


Anos Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total
2011 - - - - - - - 962,65 929,12 1.054,68 957,04 1.112,22 5.015,71
2012 788,59 720,23 868,51 725,33 778,11 794,86 670,39 686,22 802,88 619,59 722,99 770,95 8.948,65
2013 643,85 684,45 758,93 716,42 701,29 746,26 517,08 560,63 651,63 587,97 682,42 690,51 7.941,45
2014 609,90 606,90 703,12 653,98 693,85 664,87 524,81 864,53 753,16 876,36 1.003,41 921,95 8.876,83
2015 889,03 819,70 889,09 774,67 1.066,45 835,29 705,13 1.022,82 809,72 893,41 727,67 687,76 10.120,73
2016 653,50 603,62 509,09 923,99 937,04 717,24 - - - - - - 4.344,47
PIS / COFINS 3.584,87 3.434,89 3.728,74 3.794,38 4.176,74 3.758,52 2.417,41 4.096,85 3.946,50 4.032,01 4.093,54 4.183,40 45.247,84
III – Instruções para Compensação
A Lei Complementar nº 123/2006 prevê a possibilidade de compensação dos tributos devidos pelo Simples
Nacional para extinção dos débitos relacionados aos mesmos tributos. Vejamos a redação do artigo 21, da
referida lei:

Art. 21. Os tributos devidos, apurados na forma dos arts. 18 a 20 desta Lei Complementar, deverão
ser pagos:

I - por meio de documento único de arrecadação, instituído pelo Comitê Gestor;

(...)

§ 10. Os créditos apurados no Simples Nacional não poderão ser utilizados para extinção de outros
débitos para com as Fazendas Públicas, salvo por ocasião da compensação de ofício oriunda de
deferimento em processo de restituição ou após a exclusão da empresa do Simples Nacional.
(Incluído pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011 )

§ 11. No Simples Nacional, é permitida a compensação tão somente de créditos para extinção de
débitos para com o mesmo ente federado e relativos ao mesmo tributo. (Incluído pela Lei
Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011 )

§ 12. Na restituição e compensação no Simples Nacional serão observados os prazos de decadência e


prescrição previstos na Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).(Incluído
pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011 )

O Aplicativo “Compensação a Pedido” do Simples Nacional é um sistema eletrônico para a realização de


compensação de pagamentos recolhidos indevidamente ou em montante superior ao devido com débitos
vencidos para com o mesmo ente federado e relativos ao mesmo tributo (tributo de mesma espécie e
natureza), de acordo com o disposto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 (e alterações)
e na Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011.

O referido Aplicativo de Compensação está disponível no portal do Simples Nacional na internet


(www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional), não necessitando ser instalado ou atualizado no
computador do usuário, e se dá por meio de Certificado Digital ou Código de Acesso nas opções:

Simples Serviços > Cálculo e Declaração > Compensação a Pedido.


O aplicativo de Compensação pode ser acessado por:

a) Código de acesso gerado no Portal do Simples Nacional:

Para gerar o código de acesso usado no Portal do Simples Nacional, acessar:

https://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional, menu Simples Serviços, e clicar em “Clique Aqui”.

b) Certificado digital:

 Certificado digital da própria PJ (e-CNPJ);


 Certificado digital do responsável legal da PJ perante o CNPJ (e-CPF);
 Procuração para o portal e-CAC – Presencial (procuração RFB);
 Procuração para o portal e-CAC – Eletrônica.

FUNCIONALIDADES DO APLICATIVO DE COMPENSAÇÃO


Esta função permite ao contribuinte realizar a compensação de pagamentos feitos indevidamente ou em
montante superior ao devido (créditos apurados no Simples Nacional) com débitos vencidos também
auferidos no Simples Nacional relativos ao mesmo ente federado e tributo (tributo de mesma espécie e
natureza).

Selecionar a opção para iniciar o preenchimento da compensação.

Informar o Período de Apuração (PA) em que houve pagamento indevido ou em montante superior ao
devido (Deverá ser informado o mês e o ano do período de apuração no formato MM/AAAA).

OBS.: Caso não exista pagamento de Simples Nacional com valor disponível para o PA, será exibida a
mensagem “Não há pagamentos com valores disponíveis nesse PA”.

Havendo pagamento com valor disponível para o PA selecionado, serão exibidos os dados do pagamento.

Clicando no número do DAS, será mostrado o detalhamento do pagamento.


Clicando em “Utilizar Pagamento”, será exibida uma tela com todos os débitos apurados no Simples Nacional
passíveis de serem compensados.

Selecionar o débito que deseja compensar, clicando na bolinha ao lado do PA. Após a seleção do débito,
clicar no botão “utilizar Débito”.

Ao selecionar um dos débitos da lista e clicar no botão “Utilizar Débito”, será mostrado o detalhamento do
débito por tributo, ou seja, somente serão exibidos os tributos com saldo devedor, discriminando o valor do
débito.

Clicando no botão “Compensar” é exibida mensagem para confirmar a realização da compensação


A compensação, então, será efetivada e serão mostrados os saldos do débito e do pagamento após a
compensação.

O Aplicativo compensa somente o(s) tributo(s) que tenha(m) saldo devedor com o respectivo crédito
disponível desse(s) tributo(s).

Após a compensação, o botão “Compensar” ficará inibido. Assim, para voltar ao menu inicial clicar no botão
“voltar”.

CONSULTA COMPENSAÇÕES

Permite a consulta e impressão do extrato das compensações já transmitidas.

Para consultar as compensações efetuadas clicar no item “Consulta Compensações” do menu inicial. Será
exibida uma tela com todas as compensações transmitidas.
CANCELAMENTO DE COMPENSAÇÃO

Permite cancelar uma compensação efetuada.

Para cancelar uma compensação, clicar no item “Cancelamento da Compensação”. Serão apresentadas
todas as compensações existentes.

Selecionar a compensação que deseja cancelar e clicar no botão “Cancelar Compensação”.

Será aberta uma caixa na tela, solicitando a confirmação do cancelamento da compensação, conforme
abaixo.

Para continuar, clicar em “OK”. Será mostrada a mensagem “Cancelamento efetuado!” e o pagamento que
estava utilizado ficará disponível para ser usado em outra compensação.

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