Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
ARISTOTELES(384/322 a.C)
Foi discípulo de Platão e tornou-se seu crítico. Aristóteles critica o autoritarismo de
Platão e não concorda com o seu idealismo, pois a cidade é constituída por indivíduos
naturalmente diferentes, sendo impossível uma unidade absoluta. Critica ainda a
sofocratcia, que atribui um poder ilimitado apenas a uma parte do corpo social – os mais
sábios (filósofos).
Formas de governo – tendo como base que o fim do Estado é o bem comum,
Aristóteles pensava que cada Estado deveria aprovar uma constituição que respondesse
às suas necessidades. As formas de governo por ele estabelecidas são:
Monarquia – governo de um só, é teoricamente a melhor forma de governo, porque
preserva a unidade do estado, pode facilmente transformar-se em tirania – governo de
um só homem que se move por interesses próprios.
Aristocracia – governo de poucos homens virtuosos, os melhores que cuidam do bem
de todos. A sua forma corrupta é oligarquia – que é o governo de ricos os quais
procuram o bem económico pessoal.
República – governo de muitos, constituído pelo povo, que cuida do bem da polis,
quando o povo toma o poder e suprime todas as diferenças socias em nome da
igualidade, chama-se democracia – é a forma corrupta da república.
Em suma, Aristóteles foi o primeiro a fundamentar a origem do Estado numa base
racional, sua concepção do Homem como animal político evidencia a concepção
naturalista do Estado, evolutiva a partir da família.
SANTO AGOSTINHO
Seu pensamento político centra-se na obra A Cidade de Deus, para ele o mundo divide-
se em duas cidades: a de Deus e a Terrena.
A Igreja é a encarnação da cidade de Deus, o Estado da cidade terrena, como sendo
uma necessidade imposta ao Homem pelo pecado original.
Para S. Agostinho a existência da autoridade política é para a manuntenção da paz,
justiça, ordem e segurança, esta autoridade é entendida como dádiva divina aos homens.
Eis a razão dos cidadãos obedecerem aos governantes e não é da sua competência
distinguir entre governates bons ou maus, ou formas de governo justas ou injustas.