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EDUCA
PROGRAMA DE FORMAÇÃO
PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO
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Caro(a) diretor(a) ou diretor-adjunto(a),
Bons estudos!
4
GESTOR PROGRAMA DE FORMAÇÃO
EDUCA PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO
Módulo
4 GESTÃO
COMPARTILHADA
Objetivos de aprendizagem
Esperamos que ao final desta leitura você se sinta capaz de
pensar em estratégias para:
analisar as ações da gestão para a organização da unidade escolar
e para os resultados de aprendizagem;
Módulo
4 ÍNDICE
Instâncias de participação 20
Recapitulando 24
Referências 25
GESTOR PROGRAMA DE FORMAÇÃO
EDUCA PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO
Liderar, portanto, é, também, uma forma de ler o mundo tal qual é hoje e como
ele será no futuro (FAIRHURST, 2010).
Sobre esse aspecto, Senge (2008) afirma que, ao defrontar-se com os desafios
inerentes à sua função, o gestor passa a experimentar dois tipos de processos:
2. os de ciclo profundo.
as funções gerenciais;
a aquisição de materiais;
Visto sob essa perspectiva, os processos de ciclo profundo abrem espaço para
a inovação, ou seja, podem ser portadores de mudanças nos comportamentos
e hábitos no ambiente escolar. Contudo, os processos de ciclos restritos, tais
como as mudanças adaptativas, nos levarão a ter de transformar processos
de ciclo profundo, mais ligados a valores e comportamentos das pessoas e às
estruturas fundamentais das organizações.
Saiba Mais
divididos em disciplinas;
Saiba Mais
Um registro interessante de
escolas inovadoras foi reunido,
em 2013, num livro intitulado
A volta ao mundo em 13
escolas (disponível em: https://
voltaaomundoem13escolas.files.
wordpress.com/2018/06/livro_
volta-ao-mundo-em-13-escolas.
pdf. Acesso em: 27 maio 2020),
que conta com exemplos de
escolas inovadoras em relação
aos modelos convencionais
nos cinco continentes. Nesta
publicação há quatro exemplos
brasileiros: o Centro Popular
de Cultura e Aprendizagem;
o CIEJA Campo Limpo; e as
escolas Amorim Lima e Politeia,
em São Paulo.
Como já foi abordado nos módulos anteriores, muito mais do que executar tarefas,
o diretor tem a função de:
liderar os processos;
planejar as ações;
Ou seja, o modo como o diretor deve agir para produzir as mudanças de que a
escola precisa.
São estratégias que não deixaram de ser válidas com o tempo. Entre elas,
salientamos quatro práticas comuns que podem auxiliar a ter bons resultados
escolares:
Outro aspecto a ser levado em conta é o nível de autonomia escolar que pode
ser exercida na unidade escolar pelo gestor, considerando as limitações normativas,
as dimensões e o escopo adequados e as diretrizes da rede pública de ensino.
Enfim, diante desse quadro, o diretor deve repensar sua escola e organizar uma
agenda de melhorias que potencialize os propósitos do currículo, a forma de
ensinar e aprender, a avaliação, o ambiente de aprendizagem e, sobretudo, o
engajamento, o compromisso e a responsabilização de todos na unidade escolar.
Vimos que as mudanças devem ser de ordem profunda e objetiva, com respeito
à forma como os indivíduos interagem e se relacionam com a unidade escolar,
com seu ambiente, com os recursos, frente à organização dos processos de
aprendizagem e no contexto das relações sociais. Sendo assim, entendendo a
escola como espaço primordial da formação dos sujeitos, ela deve incorporar à
sua dinâmica e ao seu currículo propostas que viabilizem o fazer democrático, em
todos os segmentos e instâncias.
INSTÂNCIAS DE
PARTICIPAÇÃO
RECAPITULANDO
REFERÊNCIAS
BRASIL. Casa Civil. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 7 abr. 2020.
REFERÊNCIAS
REEVES, D. Leading to change: how do you change school culture? Science in
the Spotlight, Educational Leadership Magazine (64)4, dez. 2006. Disponível
em: http://www.ascd.org/publications/educational-leadership/dec06/vol64/
num04/How-Do-You-Change-School-Culture%C2%A2.aspx. Acesso em: 5 maio
2020.