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ABRIL

2016

FORMAÇÃO

Excel Aplicado
à Contabilidade
(versão 2010 e 2013)

SEG2016

Raul M. S. Laureano

www.occ.pt
Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

FICHA TÉCNICA

Título: Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)

Autor: Raul M. S. Laureano

Capa e paginação: DCI - Departamento de Comunicação e Imagem da Ordem dos Contabilistas Certificados

© Ordem dos Contabilistas Certificados, 2016

Impresso por Jorge Fernandes, Lda em abril de 2016

Depósito-Legal:

Não é permitida a utilização deste Manual, para qualquer outro fim que não o indicado, sem
autorização prévia e por escrito da Ordem dos Contabilistas Certificados, entidade que detém os
direitos de autor.

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

ÍNDICE

1. Introdução ---------------------------------------------------------------------------------5
1.1 TESTE INICIAL DE DIAGNÓSTICO ------------------------------------------------------ 7

2. Macros de comando -----------------------------------------------------------------------8


2.1 CONCEITO DE MACROS ----------------------------------------------------------------- 8
2.2 GRAVAÇÃO DE MACROS COM REFERÊNCIAS RELATIVAS E COM REFERÊNCIAS
ABSOLUTAS --------------------------------------------------------------------------------- 10
2.3 OPERAÇÕES NO EXCEL ÚTEIS NAS MACROS ---------------------------------------- 15
2.4 ATRIBUIÇÃO DE MACROS A BOTÕES E MENUS ------------------------------------- 18
2.5 CASO PRÁTICO: IMPORTAÇÃO DE MAPAS CONTABILÍSTICOS DE OUTRAS
APLICAÇÕES -------------------------------------------------------------------------------- 22
2.5.1 Importar dados a partir de um ficheiro de texto --------------------------- 23
2.5.2 Perguntas de autoavaliação ---------------------------------------------------- 27

3. Análise de mapas com informação contabilística ---------------------------------- 29


3.1 CONCEITO DE TABELA DE DADOS --------------------------------------------------- 29
3.2 FILTRAGEM E ORDENAÇÃO ----------------------------------------------------------- 30
3.3 SUBTOTAIS ----------------------------------------------------------------------------- 40
3.3.1 Ferramenta SubtotaI ------------------------------------------------------------ 40
3.3.2 Função SUBTOTAL --------------------------------------------------------------- 42
3.4 FORMATAÇÃO CONDICIONAL -------------------------------------------------------- 44
3.5 IMPRESSÃO DE TABELAS -------------------------------------------------------------- 52
3.6 TABELAS DINÂMICAS ------------------------------------------------------------------ 55
3.7 CASO PRÁTICO: CONTAS DE EXPLORAÇÃO ----------------------------------------- 67
3.7.1 Perguntas de autoavaliação ---------------------------------------------------- 68

4. Elaboração de mapas de serviço da dívida ------------------------------------------ 69


4.1. FUNÇÕES FINANCEIRAS -------------------------------------------------------------- 69
4.1.1 Proteção de células ------------------------------------------------------------- 78
4.2. CASO PRÁTICO: CALCULADORA FINANCEIRA ------------------------------------- 80
4.3. CASO PRÁTICO: MAPA DE SERVIÇO DA DÍVIDA------------------------------------ 80
4.3.1 Perguntas de autoavaliação ---------------------------------------------------- 81

5. Elaboração de mapas com informação contabilística-financeira --------------- 82


5.1 FUNÇÕES DE DATA -------------------------------------------------------------------- 82
5.2 FUNÇÕES DE CONTAGEM E SOMA CONDICIONADAS ------------------------------- 85
5.3 FUNÇÕES LÓGICAS -------------------------------------------------------------------- 88
5.4 FUNÇÕES DE PROCURA E REFERÊNCIA --------------------------------------------- 90
5.5 FUNÇÕES DE TEXTO ------------------------------------------------------------------ 93
5.6 FUNÇÕES DE INFORMAÇÃO----------------------------------------------------------- 96
5.6.1 Tipos de erros -------------------------------------------------------------------- 97
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5.7 FUNÇÕES FINANCEIRAS RELACIONADAS COM O CÁLCULO DE DEPRECIAÇÕES E


AMORTIZAÇÕES ---------------------------------------------------------------------------- 98
5.8. CASO PRÁTICO: MAPA DE DEPRECIAÇÕES E REINTEGRAÇÕES ----------------- 101
5.8.1 Perguntas de autoavaliação --------------------------------------------------- 102

6. Utilização do Excel em tarefas de conferência ---------------------------------- 103


6.1 VALIDAÇÃO DE DADOS --------------------------------------------------------------- 103
6.2 FORMATAÇÃO CONDICIONAL BASEADA EM FÓRMULAS -------------------------- 111
6.3 CASO PRÁTICO: NUMERAÇÃO SEQUÊNCIAL DE DOCUMENTOS ------------------ 114
6.3.1 Remover dados duplicados ---------------------------------------------------- 116
6.4 CASO PRÁTICO: REGULARIDADE DE MOVIMENTOS ------------------------------- 118
6.5 CASO PRÁTICO: ELABORAÇÃO DE MAPA DE ANTIGUIDADE DAS DÍVIDAS ------ 119
6.5.1 Filtros avançados: pequeno exemplo de aplicação ------------------------ 121
6.5.2 Perguntas de autoavaliação --------------------------------------------------- 122

7. O Excel para reporte de estimativas e resultados ao gestor ------------------ 123


7.1 ENCONTRAR VALOR QUE PERMITE ATINGIR OBJETIVO -------------------------- 123
7.2 TENDÊNCIA ---------------------------------------------------------------------------- 125
7.3 ELABORAÇÃO DE GRÁFICOS AVANÇADOS ----------------------------------------- 127
7.4 CASO PRÁTICO: INDICADORES DE DESEMPENHO --------------------------------- 130
7.4.1 Perguntas de autoavaliação --------------------------------------------------- 131

8. Teste de autoavaliação --------------------------------------------------------------- 132


8.1 TESTE FINAL DE DIAGNÓSTICO ----------------------------------------------------- 134

9. Trabalho futuro ------------------------------------------------------------------------ 135


9.1 CASO PRÁTICO: DASHBOARD ------------------------------------------------------- 135
9.2 CASO PRÁTICO: VERIFICAÇÃO DE PAGAMENTOS --------------------------------- 147

10. Conclusão ------------------------------------------------------------------------------ 149

11. Bibliografia em português ---------------------------------------------------------- 150


QUESTIONÁRIO................................................................................................. 151

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1. INTRODUÇÃO

Nos últimos 20 anos verificou-se um grande desenvolvimento das Tecnologias da


Informação (TI). Esta evolução levou a que os processos de trabalho individual
tenham mudado bastante.

No âmbito das TI encontram-se as ferramentas de produtividade, entre as quais a


folha de cálculo Microsoft Excel, que quando exploradas adequadamente conduzem
a um aumento da produtividade e da qualidade da informação disponibilizada.

É neste contexto de uma necessidade de formação continua que este manual


“EXCEL APLICADO À CONTABILIDADE (versão 2010 e 2013)” se insere, ao pretender-
-se que os leitores desenvolvam competências para uma utilização avançada de
folhas de cálculo no dia-a-dia da sua vida profissional. Em particular pretende-se:

1. Evidenciar as potencialidades do Excel na análise da informação


contabilística;

2. Ilustrar a aplicação do Excel para controlo financeiro e tarefas de


verificação;

3. Revelar a utilidade das diversas categorias de funções do Excel na


elaboração de mapas financeiros;

4. Demonstrar o contributo das macros de comando para o aumento da


produtividade.

O manual encontra-se estruturado por necessidades do utilizador decorrentes do


trabalho diário e não por temas do Excel, conduzindo, assim, a uma aprendizagem
mais facilitada. Em cada capítulo são analisados exemplos e casos práticos em que
após uma breve descrição dos comandos (funcionalidades ou ferramentas) e/ou
funções do Excel utilizadas na resolução dos problemas se apresenta a sua
resolução passo-a-passo. No final do capítulo haverá sempre um pequeno exercício
para que o leitor, de forma autónoma, possa avaliar os conhecimentos adquiridos.

A leitura deste manual deve ser acompanhada pela prática, no ambiente Excel,
sendo, para o efeito, facultado um livro de Excel com todos os exemplos e casos
apresentados neste manual. Só com muita prática se consegue assimilar os
conteúdos transmitidos no manual, não esquecendo que a Ajuda (Help) é
fundamental quando se pretende aprofundar os conhecimentos sobre alguma
funcionalidade ou função da ferramenta.

Na elaboração deste manual optou-se pela utilização do Microsoft Excel 2010 em


inglês por uma questão de coerência com o idioma em que o VBA está disponível e
também por grande parte das instituições de ensino superior disponibilizarem aos

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alunos a versão inglesa da ferramenta. De qualquer forma, as funcionalidades do


Excel aqui apresentadas são também contempladas nas versões 2013 e 2016, pelo
que os leitores que já utilizem versões mais recentes não são prejudicados.

Por fim, os agradecimentos para os colegas e amigos António Martins, Isabel


Pedrosa, Márcia Santos, Luís Laureano, Pedro Proença e Sérgio Pontes pela revisão
deste manual em termos pedagógicos e/ou científicos.

Antes de começar a leitura sugere-se a realização de um teste de diagnóstico para


que o leitor possa avaliar os seus conhecimentos. No final do manual, outro teste
de diagnóstico é disponibilizado para que o leitor possa avaliar a sua aprendizagem
e identificar necessidades de mais formação em Excel.

Encontro-me ao dispor dos leitores para quaisquer esclarecimentos relacionados


com o manual ou com um Excel, pelo que podem enviar as vossas dúvidas,
comentários, sugestões, exemplos de problemas,… para o endereço de correio
eletrónico raul.laureano@iscte.pt.

Boa leitura e, essencialmente, boa prática de Excel!

ISCTE-IUL, 21 de março de 2016

O autor

Raul Laureano

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1.1 TESTE INICIAL DE DIAGNÓSTICO

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2. MACROS DE COMANDO

2.1 CONCEITO DE MACROS

O Visual Basic for Applications (VBA) é a linguagem de programação que permite


automatizar operações nas aplicações do Microsoft Office. Oferece um ambiente de
programação (o editor de Visual Basic) para trabalhar com aplicações Microsoft
Office (Word, Excel, Access e PowerPoint).

Existem dois tipos de macros: as macros de comandos e as macros criadas pelo


utilizador através da linguagem de programação Visual Basic:

 As macros de comandos armazenam sequências de operações do utilizador


no Excel. O utilizador grava a sequência de operações, que fica guardada
num módulo, e que poderá executá-la posteriormente. A grande vantagem
das macros de comando está na facilidade da sua construção;

 As macros criadas pelo utilizador através da linguagem de programação


Visual Basic são escritas no Editor de Visual Basic de um modo semelhante
às funções definidas pelo utilizador. Para a criação destas macros é
necessário conhecer a linguagem de programação (VBA);

o As funções definidas pelo utilizador, em linguagem de programação


VBA, por vezes aparecem referenciadas como uma categoria de
Macros.

Instalar e ativar o VBA

Para ter acesso aos comandos relacionados com as macros e VBA é necessário:

FILE | Options... Depois separador Customize Ribbon e selecionar na janela Main


Tabs a opção Developer e OK. Um novo menu aparecerá na barra de menus.

Atualmente os vírus nos computadores são comuns; por isso existem vários níveis
de proteção para que os utilizadores menos experientes possam estar protegidos:

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 O primeiro nível de segurança é não instalar as componentes de suporte à


linguagem, impedindo assim que as macros (possíveis vírus) sejam
executadas;

 O segundo nível de segurança (o mais frequente) é as componentes estarem


já instaladas mas desativadas.

Extensão dos livros com macros

Os documentos com macros gravadas têm que ser guardados com um formato
especial em que a extensão é .xlsm e não .xlsx:

Nas versões antigas do Excel (Modo de Compatibilidade) a gravação normal no


formato .xls contempla também as macros.

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Editor de Visual Basic

O editor de Visual Basic pode ser aberto recorrendo ao botão Visual Basic ou com o
atalho Alt + F11:

O editor de Visual Basic tem a seguinte aparência:

As macros mais usuais são gravadas ou criadas nos módulos, que podem ser criados
com Insert | Module.

2.2 GRAVAÇÃO DE MACROS COM REFERÊNCIAS RELATIVAS E COM REFERÊNCIAS


ABSOLUTAS

Para iniciar-se a gravação duma macro (macro de comando) recorre-se ao menu


Developer, premindo-se de seguida o botão Record Macro:

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Atribuir o nome à macro (atenção que existem restrições), definir um atalho


shortcut (pode-se usar também a tecla Shift), indicar onde gravar a macro (no livro
atual ou no livro pessoal) e escrever um texto descritivo sobre a finalidade da
macro:

Depois de premir o botão OK, tudo o que for feito no Excel fica gravado até que se
prima o botão Stop Recording:

Durante a gravação duma macro pode alternar-se entre referências absolutas e


referências relativas (botão Use Relative References premido):

De uma forma geral, quando se quer que a


ação gravada seja sempre na mesma célula
ou intervalo de células (range) utiliza-se a
referência absoluta.

Pelo contrário, quando a ação deve ser


realizada em função da célula que se
encontra ativa, então recorre-se às
referências relativas.

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Para executar a macro recorre-se:

 No editor de VB, tendo o Module selecionado, ao botão Run Macro:

 No Excel, ao botão Macros:

Ver as opções disponíveis na janela macro: Run, Edit, Delete, Options...

 Ainda no editor de VB, tendo o cursor numa linha do procedimento (Sub), ao


botão Run Sub/UserForm:

Exemplo 1: Grave uma macro que formate os valores inseridos no intervalo B3 a B6.

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Com o botão Record Macro:

Formate as células da forma adequada e termine a gravação (Stop Recording). O


resultado no editor de Visual Basic é:

Note-se que as macros ficam gravadas num módulo e começam pela palavra Sub e
terminam com End Sub. Os comentários no código são antecedidos por um ‘. Um
módulo pode ter várias macros.

E agora, qual a diferença entre gravar a macro antes de selecionar o intervalo e


depois de o ter selecionado?

Exemplo 2: Grave uma macro que escreva os dados do autor no intervalo A2:A4,
formatados em bold.

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Experimente, apague o conteúdo e o formato das células e execute a macro.

Exemplo 3: Grave, agora, uma macro que escreva os dados do autor a partir da célula
ativa, formatados em bold.

Não esquecendo de gravar a macro com referências relativas, obtém-se:

Em termos de código, qual a diferença entre referências absolutas e referências


relativas?

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2.3 OPERAÇÕES NO EXCEL ÚTEIS NAS MACROS

Muitas das macros de comando estão associadas à gestão de tabelas de dados,


tornando-se, por isso, necessário conhecer a forma de, por exemplo, ir para a
próxima célula em branco numa coluna, copiar uma célula para uma tabela e
apagar uma linha da tabela.

 Selecionar a próxima célula em branco numa coluna. No exemplo, deverá


ficar selecionada a célula F4 (a próxima a ser preenchida).

Selecionar a célula F2, premir a tecla End seguida da seta para baixo ↓. Fica
na última célula preenchida (F3). Agora, é premir novamente a seta ↓.

 Selecionar todas as células preenchidas de uma coluna (exceto a célula do


título):

Selecionar a primeira célula preenchida F4; Premir em simultâneo as teclas


Ctrl, Shift e ↓ .

 Preencher células em branco com os valores das células anteriores:

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1. Selecionar a célula A1;

2. No menu Home selecionar Find & Select e depois Go To Special... Aí,


selecionar Current region (fica a tabela toda selecionada) seguido de
OK:

3. Fazer outra vez Find & Select e Go To Special..., mas agora


selecionar Blanks (ficam todas as células em branco da tabela
selecionadas;

4. Agora para inserir uma fórmula matriz premir as teclas = ↑ (igual à


anterior). Termine premindo em simultâneo as teclas Ctrl e Enter.

Grave uma macro que faça esta operação automaticamente.

Exemplo 4: Introduza os dados de um cheque emitido em B3:B6 e grave uma macro que
copie os valores para a próxima linha em branco na tabela Listagem de cheques emitidos.

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Iniciar a gravação da macro:

1. Em modo de referências absolutas selecionar B3:B6

2. Fazer Copy;

3. Selecionar a célula E2 (continuando em modo absoluto);

4. Mudar para referências relativas e premir End seguido de ↓; Premir


novamente ↓;

5. Fazer Paste Special... e selecionar as opções Transpose e Values:

6. Mudar para referências absolutas;

7. Selecionar o intervalo B4:B6 e apagar o seu conteúdo;

8. Selecionar a célula B4;

9. Terminar a gravação da macro.

Grave agora uma macro que formate na tabela os valores copiados.

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2.4 ATRIBUIÇÃO DE MACROS A BOTÕES E MENUS

Para aumentar a rapidez na execução das macros é possível associar uma macro a:

 um ícone da barra de ferramentas de acesso rápido;

 uma opção de um menu;

 um botão na folha.

Os passos a seguir para cada uma das opções são:

 Ícone na barra de acesso rápido - a personalização da barra de ferramentas


é possível realizando as seguintes operações:

1. File | Options... e Quick Access Toolbar;

2. Selecionar Macros em Choose commands from;

3. Selecionar em Customize Quick Access Toolbar o âmbito pretendido


para esta personalização do Excel (só livro actual):

4. Selecionar a macro pretendida e premir o botão Add >>;

5. Premir o botão Modify... para atribuir um ícone e alterar o nome;

6. Terminar a personalização e testar o resultado.

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 Opção de menu - a inserção de uma opção num menu novo é possível


realizando as seguintes operações:

1. File | Options... e Customize Ribbon;

2. Selecionar Macros em Choose commands from;

3. Selecionar em Customize the Ribbon o local pretendido para esta


personalização do Excel (Main Tabs);

4. Premir o botão New Tab. De seguida, premindo o botão Rename atribuir


os nomes ao menu (Minhas Macros) e ao grupo dentro do menu
(Cheques);

5. Com o grupo Cheques selecionado, selecionar a macro pretendida e


premir o botão Add >>;

6. Premir o botão Rename... para atribuir um ícone e alterar o nome;

7. Terminar a personalização e testar o resultado.

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Experimente criar um grupo dentro de um menu já existente.

 Botão na folha - a inserção de um botão é possível realizando as seguintes


operações:

1. Developer | Insert... e escolher Button (Form Control);

2. Desenhar um retângulo na folha onde pretende inserir o botão;

3. Na janela Assign Macro selecionar a macro pretendida (Lancar_Cheque);

4. OK.

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5. Em Design Mode premir o botão direito do rato sobre o botão e explorar


as opções Format Control... (mudar nome e formatar a bold) e Assign
Macro..

(também é possível mudar o nome diretamente no botão ou Edit Text);

6. Terminar a personalização e testar o resultado.

 Botão na folha - a inserção de um botão é também possível realizando as


seguintes operações:

1. Developer | Insert... e escolher Command Button (ActiveX Control);

2. Desenhar um retângulo na folha onde se pretende inserir o botão;

3. Premir botão Properties e alterar Caption (para Lançar Cheque 2)

4. No editor de VB, na folha Macros_Ex4 escrever o nome da macro a


executar (Lancar_cheque). Note que a macro é executada quando faz
click (premir o botão);

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5. Terminar a personalização e testar o resultado.

2.5 CASO PRÁTICO: IMPORTAÇÃO DE MAPAS CONTABILÍSTICOS DE OUTRAS


APLICAÇÕES

Um software de contabilidade exporta os diversos mapas que produz para um


formato de texto (.txt). Tenha em consideração o documento ExtratoConta71.txt:

Grave uma macro que abra o documento e o converta numa tabela de Excel com o
seguinte layout:

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Antes de gravar a macro deve fazer todo o procedimento no Excel e ir anotando os


passos para, aquando da gravação, não se esquecer de nenhum.

2.5.1 Importar dados a partir de um ficheiro de texto

A importação de dados de outras aplicações, para um livro já aberto, é realizada


através do menu Data:

Para importar o documento de texto os passos são:

1. Data | From Text;

2. Selecionar o ficheiro ExtratoConta71.txt e premir o botão Import para


aceder ao assistente de importação de texto:

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3. Como os campos não estão separados, por exemplo, por vírgulas, manter a
opção Fixed Width ativa e manter igualmente a importação a partir da linha
1. Premir Next para passar à fase dois do assistente:

4. Deslocar-se com o elevador vertical para visualizar as linhas mais abaixo do


documento. Fazer um duplo clique sobre a linha vertical que separa o
campo 3 do campo 4 (linha a seguir ao número 21) para remover a
separação dos campos (não tem interesse separar os dois campos). Premir
no botão Next:

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5. Alterar o formato da data para YMD. Premir o botão Finish para abrir a
caixa de diálogo Import Data;

6. Selecionar a célula onde se pretende começar a colar os dados. Note-se que


pode ser numa nova folha ou numa já existente. Premir o botão OK:

O resultado no Excel é:

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7. Agora é apagar as linhas que estão a mais, inserir os títulos dos campos
(colunas), formatar os números em moeda,…

Para juntar texto (concatenar) usa-se uma fórmula com o operador de


concatenação &. Neste caso é útil para juntar o nome da empresa a que se
refere o extrato e apresentá-lo na célula A1:

A1 =A5&B5

Como se vão apagar linhas, entre as quais a linha 5, deve-se converter a


fórmula para valor. No modo de edição da fórmula (entrar neste modo com
a tecla F2) premir a tecla F9 e de seguida a tecla Enter;

8. Considerando, agora, que apenas se pretende ter informação das vendas


mensais, eliminam-se as linhas não relevantes.

Começa-se por colocar um filtro na coluna B1, selecionando todos os


discriminativos exceto “Vendas Mensais”.

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A aplicação de filtros encontra-se explicada no ponto 3.2 Filtragem e Ordenação.

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De seguida selecionar as linhas visíveis e com o botão direito do rato


executar Delete Row.

9. Repetir todos os passos, mas agora no modo de gravação de macros.

Note-se que a macro deve funcionar para a importação de qualquer extrato


que tenha o mesmo nome e layout, isto é, os conteúdos (nome da empresa,
número da conta, primeira data, …) devem ficar no Excel nas mesmas
células. Para formatar os valores não esquecer de usar referências relativas!
Pode ser vantajoso gravar duas macros em separado, uma para a
importação e outra para as formatações. Pode também ser útil inserir um
ícone para executar a macro.

2.5.2 Perguntas de autoavaliação

Assinale apenas a opção de resposta que considera mais adequada:


a) O botão ao lado não serve para
c) Para facilitar a execução de macros pode
 Apagar macros  Criar teclas de atalho
 Executar macros  Criar um ícone na barra de ferramentas
 Editar macros  Inserir um botão de comando na folha
 Entrar no editor de Visual Basic  Todas as anteriores
b) Para numa macro escrever um texto
d) Um livro de Excel com macros deve ter a
sempre na mesma célula recorre à utilização
extensão
 Da operação de concatenação  xlsb
 De referências absolutas  xlsm
 Das teclas Shift e Ctrl  xlsx
 Nenhuma das anteriores  É indiferente a extensão
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3. ANÁLISE DE MAPAS COM INFORMAÇÃO CONTABILÍSTICA

3.1 CONCEITO DE TABELA DE DADOS

Uma forma de armazenar dados relacionados (faturas, clientes, produtos,...) numa


folha de cálculo é através de uma tabela (ou lista ou base de dados). Numa tabela
de dados as linhas são registos e as colunas são os campos. A primeira linha da lista
contém rótulos (nomes) para as colunas (campos).

No separador Data encontram-se diversas ferramentas que facilitam a gestão das


tabelas de dados, entre as quais, a ordenação, filtragem, validação e subtotais:

Na criação de tabelas devem-se ter alguns cuidados:

1. Evitar mais do que uma lista numa folha;

2. As colunas devem ter nome em apenas uma célula;

3. Não utilizar linhas em branco entre os dados;

4. Não inserir dados nas células abaixo da lista;

5. Não inserir espaços em branco no início do conteúdo das células;

6. Usar o mesmo tipo de informação e o mesmo formato para as células de


cada coluna;

7. Evitar colocar dados essenciais à esquerda ou à direita da lista (os dados


podem ficar ocultos quando se filtra a lista);

8. Fixar a primeira linha de forma a estar sempre visível.

Um exemplo duma tabela de dados pode ser o extrato de um fornecedor. Note-se


que a tabela está no intervalo de A5:M13:

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Quando as tabelas são importadas de outras aplicações é fundamental garantir que


os dados estão corretamente inseridos. Os principais problemas residem nos
números (e nas datas) que ficam inseridos como texto, o que acontece devido aos
separadores utilizados e que o Excel, muitas vezes, não reconhece.

No exemplo, as datas não estão inseridas como datas, mas sim como texto, o que
inviabiliza a utilização das funções de datas e a aritmética de datas. Uma hipótese
para corrigir estas situações frequentes é gravar uma macro que substitua na
coluna das datas o “.” por “-“ e, assim, o Excel já reconhecerá as datas:

1. Selecionar as duas colunas das datas;

2. File | Find & Select | Replace…;

3. Premir o botão Replace All;

4. Verificar se as datas ficaram alinhadas à direita (as datas são números).

3.2 FILTRAGEM E ORDENAÇÃO

A filtragem é um meio fácil e rápido de localizar e trabalhar com subconjuntos de


dados. A filtragem oculta temporariamente as linhas que não se deseja visualizar,
isto é, oculta os registos que não satisfazem as condições definidas no critério de
filtragem.

Para aplicar filtros seguem-se alguns passos:

1. Com uma célula ativa da tabela (por vezes é melhor selecionar a tabela
toda) premir o botão Data | Filter.

Verificar se o Excel reconheceu os títulos dos campos, colocando o


símbolo de filtro em cada um:

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2. Selecionar o critério pretendido. Os critérios podem ser simples, quando


apenas contemplam uma condição, ou compostos, quando envolvem mais
do que uma condição. Os tipos de critério a aplicar dependem da natureza
do campo (data, número, texto):

 Data – permite selecionar os registos de um ano, de um trimestre, de


um mês, entre duas datas,…:

 Número – permite selecionar os registos com valor superior a um


dado número, com valor inferior à média,…:

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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

 Texto - permite selecionar os registos com o texto começado ou


terminado por um dado conjunto de caracteres, com texto diferente
dum dado texto, …:

Na escrita dos critérios podem-se usar dois caracteres especiais: o ? que


representa um único carácter; e o * que representa um conjunto de
caracteres (pode ser um conjunto vazio). Quando na tabela existem
formatações de cores é possível também definir critérios baseados na cor da
letra, da célula,…

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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Por exemplo, para selecionar os registos com valor (campo montante) no


intervalo ]0 ; 1000] recorre-se a:

Após a aplicação do critério (premindo o botão OK) obtem-se:

Note-se que algumas linhas ficaram ocultas (os números das linhas
aparecem a azul significando que está um filtro ativo, o que pode ser visto
também pela alteração do botão associado ao título do campo do montante

- ).

3. Pode-se aplicar outro critério a um outro campo, dando origem a uma


conjunção de critérios, ou remover a aplicação do filtro, premindo o botão

Data | Clear ( ).

A ordenação de tabelas (ou apenas de um intervalo de células) é uma operação


muito frequente e útil. A ordenação pode ter por base apenas um critério ou
múltiplos critérios, podendo a ordem ser ascendente, descendente ou uma ordem
predefinida numa série.

Uma forma rápida de ordenar é através dos botões do separador Data:


(ascendente) ou (descendente). Note-se que nestes casos a ordenação é
realizada segundo o campo correspondente à célula ativa.

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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

No caso de se pretenderem definir vários critérios de ordenação recorre-se ao

botão de ordenação . É necessário verificar se a tabela fica completamente


selecionada, incluindo a linha dos títulos dos campos (ficando a opção My data has
headers selecionada):

Os botões disponíveis na janela Sort permitem adicionar critérios de sub-ordenação


(botão Add Level), apagar um critério de sub-ordenação (botão Delete Level),
copiar um critério de ordenação (botão Copy Level) e definir as opções diferenciar
maiúsculas de minúsculas e/ou a orientação da ordenação – em linha ou em coluna
(botão Options…):

No exemplo seguinte procede-se à ordenação da tabela segundo o montante (é um


campo numérico em que se ordenam os valores do menor para o maior). Em caso
de registos com o mesmo montante, o segundo critério de ordenação é a data do
documento (campo data em que se ordenam as datas da mais antiga para a mais
recente). Havendo ainda registos com montante e data iguais, o terceiro critério
de ordenação é o texto do documento (é um campo de texto em que se ordenam os
valores por ordem alfabética de A para Z):

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O Excel permite também ordenar os registos não pelo seu valor, mas sim pela
formatação aplicada (cor da célula, cor da letra ou icon da célula):

Exemplo 5: Mapa de vendas – ordene as vendas por: i) nome do cliente; ii) nome do cliente
e data da venda (mais recente primeiro); e iii) por região (N, C, S):

A tabela de vendas encontra-se no intervalo B5:M23:

Para se realizarem as ordenações pretendidas seguem-se os seguintes passos:

 Nome do cliente:

 Selecionar uma célula no intervalo C5:C23;

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 Premir o botão .

 Nome do cliente e data de venda:

 Selecionar uma célula no intervalo B5:M23 (ou a tabela toda);

 Premir o botão ;

 Definir os dois níveis de critérios de ordenação:

 Premir OK.

 Região (N, C, S):

 Selecionar uma célula no intervalo B5:M23 (ou a tabela toda);

 Premir o botão ;

 Definir como critério de ordenação a região. Como a ordem pretendida


não é a alfabética (nem ascendente, nem descendente) tem que se
definir uma lista (Custom List) com as três regiões:

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Ao selecionar Custom List… é aberta uma nova janela:

 Escrever na caixa List entries as três regiões e terminar com o botão


Add:

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 Premir OK:

 Premir OK. Obtém-se:

Exemplo 6: Mapa de vendas – aplique filtros por forma a visualizar: i) vendas de agosto; ii)
vendas da primeira quinzena de agosto; iii) vendas de clientes com dois nomes; e iv) vendas
com valor total inferior a 100 ou superior a 1000 euros:

A tabela de vendas encontra-se no intervalo B5:M23:

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Para se realizarem os filtros pretendidos, após a sua ativação com o botão Filter

do separador Data , definem-se os seguintes critérios:

Vendas de agosto (campo Data): Vendas da primeira quinzena de agosto


(campo Data):

Em:

Vendas de clientes com dois nomes Vendas com valor total inferior a 100 ou
(campo Nome): superior a 1000 euros (campo Valor Total)

Em: Por exemplo, em:

Poderia ser também: nome igual a ?* *

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3.3 SUBTOTAIS

O Excel permite obter subtotais através do comando Data | Subtotal ou da função


SUBTOTAL.

3.3.1 Ferramenta SubtotaI

O comando permite obter de forma automática um resumo dos dados,


apresentando alguns totais parciais e o total global. Os resultados parciais podem
corresponder, entre outros, a contagens, somas e médias. Com este comando é
possível definir quebras de página segundo determinado critério, permitindo, por
exemplo, imprimir numa página diferente as vendas a cada cliente.

Previamente à aplicação do comando Subtotal deve-se ordenar a tabela de dados


segundo o campo (critério) para o qual se pretende obter totais parciais. Após
premir o botão Subtotal, as opções do comando são:

Exemplo 7: Mapa de vendas – obter subtotais por cliente.

A tabela de vendas encontra-se no intervalo B5:M23:

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Para se obterem os subtotais pretendidas seguem-se os seguintes passos:

 Subtotal por cliente:

 Selecionar a tabela (C5:M23) e ordená-la por Nome;

 Premir o botão Data | Subtotal;

 Indicar o pretendido, nomeadamente:

 Em At each change in: indicar o campo Nome (que corresponde ao


critério);

 Em Use function: indicar a função pretendida, neste caso a função


Sum para obter a soma dos valores das vendas a cada cliente;

 Selecionar em Add subtotal to: os campos Ilíquido, I.V.A., Desconto,


Valor Total e Horas, para os quais será calculada a soma a cada
alteração do cliente;

 Selecionar as opções Replace current subtotals, para substituir os


subtotais que possam ter sido já criados, e Summary below data,
para indicar que se pretende os subtotais depois do detalhe (da lista
das vendas de cada cliente).

 Note-se que a opção Page break between groups permite criar


quebras de página no final de cada cliente e o botão Remove All
permite remover todos os subtotais já existentes numa tabela de
dados;

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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

 Premir o botão OK e visualizar o resultado:

O Excel inseriu automaticamente linhas para os subtotais e criou grupos que


permitem com os botões ou mostrar ou esconder detalhes:

3.3.2 Função SUBTOTAL

Tal como o nome indica, a função Subtotal permite calcular um subtotal. A sua
aplicação é mais frequente em listas, filtradas ou não. Possui a seguinte sintaxe:

=SUBTOTAL(código_da_função;intervalo)

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O argumento código_da_função (function_num) permite escolher qual o tipo de


total pretendido e ainda se o cálculo deve ter em conta as linhas escondidas ou
não. Se o valor do código for superior a 100 então as linhas escondidas serão
ignoradas. Se for inferior a 100 então as linhas escondidas também farão parte do
cálculo, embora linhas filtradas não. De seguida apresenta-se uma tabela com as
funções disponibilizadas:

Função Código que ignora Código que inclui Descrição da


utilizada no linhas escondidas linhas escondidas função
cálculo mas não filtradas
AVERAGE() 101 1 Média
COUNT() 102 2 Conta números
COUNTA() 103 3 Conta preenchidas
MAX() 104 4 Máximo
MIN() 105 5 Mínimo
PRODUCT() 106 6 Produto
STDEV.S() 107 7 Desvio-padrão amostra
STDDEV.P() 108 8 Desvio-padrão população
SUM() 109 9 Soma
VAR.S() 110 10 Variância amostra
VAR.P() 111 11 Variância população

Exemplo 8: Mapa de vendas – obter os subtotais número de vendas, valor total das vendas e
número médio de horas por critério de filtragem: vendas de agosto.

Começa-se por inserir as fórmulas:

 G4 =SUBTOTAL(2;G6:G23) - para o número de vendas fazendo a contagem


nas datas;

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 K4 =SUBTOTAL(9;K6:K23) - para a soma do valor com IVA;

 M4 =SUBTOTAL(1;M6:M23) - para a média do número de horas;

Depois das fórmulas aplica-se o filtro automático e define-se o critério. O resultado


é:

3.4 FORMATAÇÃO CONDICIONAL

A formatação condicional permite aplicar formatação de células de forma seletiva


e automática com base no conteúdo das mesmas. É bastante útil na deteção de
células com entradas erradas ou de um determinado tipo e facilita muito a análise
dos dados. Para aplicar a formatação condicional (ferramenta disponível no
separador Home) devem seguir-se os seguintes passos:

1. Selecionar a célula ou intervalo de células a formatar;

2. Home | Conditional Formatting:

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A escolha do tipo de formatação deve ter em consideração:

 Realçar regras de células quando o objetivo é formatar células que


satisfazem determinado critério:

 Regras de superiores/inferiores quando a formatação visa realçar as


células com maiores ou menores valores, com valores acima ou
abaixo da média,…:

 Barras de dados quando o objetivo é apresentar barras nas células de


acordo com o seu valor, tendo a célula de maior valor a barra mais
comprida:

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 Escalas de cores quando se pretende realçar as células com uma


gradação de cores de acordo com o valor da célula:

 Conjunto de ícones quando se pretende apresentar ícones nas


células de acordo com os valores da célula:

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 Outras regras (New Rule…) quando o tipo de formatação pretendido


não está contemplado nas opções anteriores. Por exemplo, quando a
formatação deve ser baseada no resultado (verdadeiro ou falso)
duma fórmula:

3. Definir os critérios de formatação e a respetiva formatação. Por exemplo,


para formatar as células com número de horas superior ou igual a 10 horas a
amarelo tem-se:

 Selecionar o intervalo M6:M23;

 Selecionar Home | Conditional Formatting | Highlight Cells Rules |


Greater Than…:

 Na janela indicar o valor 10 e escolher a formatação pretendida:

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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Note-se que pretendendo-se outra formatação não predefinida


escolhe-se Custom Format…

 Premir OK e o resultado é:

Para apagar ou alterar (editar) uma formatação condicional deve-se selecionar o


intervalo de células e recorrer, respetivamente, às opções Clear Rules e Manage
Rules… Nesta última opção é possível, para além de alterar a regra, adicionar uma
nova ou apagar a regra existente:

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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Uma das alterações frequentes a uma regra visa indicar um intervalo de valores em
que se aplica a formatação. No exemplo, poderá querer-se aplicar a formatação às
células com número de horas no intervalo de 10 a 20, inclusive. Premir o botão
Edit Rule… e selecionar between e indicar os valores limites do intervalo:

É de realçar ainda que, por vezes, não se sabe quais as células que têm definidas
formatações condicionais. Nestes casos pode-se recorrer à procura deste tipo de
formatação na folha.

Home | Find & Select:

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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Exemplo 9: Mapa de vendas – realce as células com o maior e menor número de unidades e
aplique barras de dados ao valor total.

A tabela de vendas encontra-se no intervalo B5:M23 e os intervalos a aplicar a


formatação condicional são o L6:L23, para as unidades (campo Unid.), e o K6:K23,
para aplicar as barras de dados:

Para as unidades de maior e menor valor seguem-se os seguintes passos:

 Selecionar o intervalo L6:L23;

 Selecionar Home | Conditional Formatting | Top/Bottom Rules | Top10 items


…:

 Na janela indicar que se pretende apenas o maior valor e selecionar a


formatação pretendida (pode ser a que está por defeito):

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

 Premir OK. O resultado é:

Note-se que havendo várias células com o maior valor o formato é aplicado a
todas elas.

Para aplicar uma formatação às células com o menor valor, o procedimento é


similar, mas agora em Home | Conditional Formatting | Top/Bottom Rules |
Bottom 10 items …

O resultado deverá ser:


Unid.
2
1
1
2
1
1
2
1
3
3
3
2
1
2
1
1
3
1

Para as barras de dados no campo Valor Total seguem-se os seguintes passos:

 Selecionar o intervalo K6:K23;

 Selecionar Home | Conditional Formatting | Data Bars | Gradient Fill e


depois escolher uma cor. O resultado é:

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Valor Total
200.00
1,807.73
200.00
307.50
307.50
553.50
200.00
1,807.73
200.00
553.50
307.50
307.50
200.00
1,807.73
200.00
307.50
553.50
307.50

Experimentar ordenar a tabela!

3.5 IMPRESSÃO DE TABELAS

Regularmente as tabelas de dados estendem o seu conteúdo a várias páginas, pelo


que, do ponto de vista do leitor, é necessário assegurar que todas as páginas estão
identificadas (i.e., contenham o título e a identificação das colunas/linhas). As
opções relacionadas com a impressão encontram-se no separador Page Layout:

Para repetir determinadas linhas e/ou colunas em todas as páginas recorre-se:

1. Page Layout | Print Titles;

2. Na janela Page Setup no último separador (Sheet) posicionar o cursor do


rato em Rows to repeat at top;

3. Selecionar as linhas a repetir (1 a 5):

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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

4. Premir o botão Print Preview para visualizar o efeito:

Explore outras opções do separador Page Layout. Por exemplo, pode ser útil:

 Fazer uma quebra de página numa determinada linha. Selecione a linha


onde pretende fazer a quebra e prima execute Breaks | Insert Page Break:

 Inserir no rodapé (Footer) diversa informação. Por exemplo, pode ser útil
indicar o autor, o caminho para o documento (livro) e a data de impressão:
©Raul Laureano
C:\Users\rml\Documents\Formação\Exemplos_e_Casos_040413.xlsx
20-03-2014

Executar Page Layout | Print Titles e na janela Page Setup no separador


Header/Foorter premir o botão Custom Footer…:

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Depois escrever ©Raul Laureano e premir os botões Insert File Path e Insert
Date:

 Reduzir a dimensão da tabela por forma a ser impressa em apenas uma


página. Executar Page layout | Print Titles e na janela Page Setup no
separador Page marcar a opção Fit to:

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

3.6 TABELAS DINÂMICAS

As tabelas dinâmicas permitem apresentar os dados agrupados por categorias e


dentro de cada categoria agrupados por outras categorias (de outro campo). Para
cada conjugação de categorias podem-se calcular medidas estatísticas ou efetuar
outros cálculos definidos pelo utilizador. Este tipo de tabelas é muito útil para
resumir e classificar os dados e é facilmente atualizada (através do botão Refresh)
quando a tabela (lista de dados) de origem sofre alterações. Este comando permite
também apresentar os dados graficamente (gráfico dinâmico ou pivot chart).

Para criar uma tabela dinâmica (pivot table) devem seguir-se os seguintes passos:

1. Selecionar a tabela de dados (incluindo a linha com o título dos campos);

2. Separador Insert | Pivot Table:

3. Confirmar o intervalo com a tabela de dados base e indicar o local onde se


quer inserir a tabela dinâmica: pode ser uma nova folha ou numa já
existente:

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

4. Premir OK para criar a tabela:

5. Do lado esquerdo será inserida a tabela (em A3) e no lado direito aparece
um painel com a lista de todos os campos da tabela de dados (original) onde
se selecionam (arrastando) os campos que se pretendem visualizar na
coluna (Column Labels) e/ou na linha (Row Labels). Para Σ Values arrasta-se
o campo que servirá para os cálculos (por defeito fica a soma ou a
contagem). Também pode ser definido em Report Filter um campo para
filtrar a tabela;

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

6. Associados às tabelas dinâmicas surgem dois separadores (em PivotTable


Tools - Ferramentas de Tabela Dinâmica):

a. Separador Options (Opções), onde se pode definir os campos e as


funções de cálculo da tabela dinâmica, ordenar a tabela, criar
gráficos dinâmicos, entre outras opções:

b. Separador Design (Estrutura), onde se pode definir o layout


(esquema) da tabela e o estilo a aplicar:

7. No campo de cálculo (Σ Values) pode definir-se a função de cálculo, a forma


de apresentar os valores (por exemplo, em valor absoluto ou em
percentagem) e o formato do número.

Separador Options | Calculations:

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

8. Quando se pretendem analisar em simultâneo muitos dados deve-se,


sempre, experimentar diversas configurações da tabela para selecionar
aquela que melhor resume os dados e, consequentemente, permite a
melhor interpretação.

Exemplo 10: Mapa de vendas – resuma os dados por região apresentando o número e o
valor total das vendas e, também, o contributo percentual de cada região para as vendas
totais:

A tabela de vendas encontra-se no intervalo B5:M23:

Depois de criada a tabela dinâmica é necessário:

 Indicar os campos pretendidos: Região para linha; Valor Total para o cálculo
(Σ Values) três vezes (uma para a contagem, outra para a soma em euros e a
última para o peso percentual):

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
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 Alterar o primeiro somatório para contagem:

 Com o primeiro cálculo selecionado , alterar em Value


Field Settings… a função para Count e o nome do campo para Nº:

 Com o segundo cálculo selecionado , alterar em Value


Field Settings… o formato numérico (Number Format) para moeda e o
nome do campo para Valor:

 Com o terceiro cálculo selecionado , alterar em Value


Field Settings… a forma como o valor é apresentado (Show Value As)
para percentagem em coluna (é o total da coluna que tem que dar
100%) e o nome do campo para Peso:

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O resultado deverá ser:

Alterar agora na tabela Row Labels para Região e Grand Total para Totais e os
alinhamentos das células:

Exemplo 11: Mapa de vendas – apresente a soma das unidades por região e mês (dentro de
cada região podem visualizar-se os nomes e dentro de cada mês o dia).

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
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A tabela de vendas encontra-se no intervalo B5:M23:

Depois de criada a tabela dinâmica é necessário:

 Indicar os campos pretendidos: Região para a linha; Nome para a linha; Data
para a coluna; Unid. para o cálculo (Σ Values) e alterar a função para soma:

 Selecionar as datas de cada mês e Options | Group Selection para as agrupar


num mês. Por exemplo, para julho seleciona-se o intervalo B4:C4 e:

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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Foi criado o grupo que inclui as duas datas e inserido o botão que permite
ocultar os detalhes (as datas agrupadas). Foi também acrescentado um
campo à lista com o nome Data2 (que poderá ser alterado para Mês):

 Note-se que, como alternativa e caso não se pretendesse visualizar os dias


dentro de cada mês, poder-se-ia selecionar uma data (por exemplo, D4) e
Options | Group Field para agrupar as datas do mês automaticamente:

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

 Ajustar as formatações e alterar os nomes dos campos da tabela:

Pode-se, também, formatar o campo Data para que apareça apenas o dia do
mês. Por exemplo:

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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Exemplo 12: Mapa de vendas – apresente o valor por hora para cada nome e com
possibilidade de filtrar por região.

Depois de criada a tabela dinâmica é necessário:

 Indicar os campos pretendidos: Região para o filtro (Report Filter); Nome


para a linha;

 Criar um novo campo calculado Preço hora que corresponde ao Valor total a
dividir por Horas:

Em Options | Fields, Items & Sets | Calculated Field definir o novo campo
(nome do campo e fórmula de calculo) e terminar premindo os botões Add e,
depois, OK:

 Indicar o campo Preço hora para o cálculo (Σ Values) e alterar a função para
média (average):

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 Ajustar as formatações necessárias e experimentar filtrar a tabela para


apenas a região C:

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 Pode-se criar um gráfico dinâmico com os preços hora por região fazendo
pequenos ajustes e:

Average of Preço hora

Total
300,00 €
250,00 €
200,00 €
150,00 €
Total
100,00 €
50,00 €
0,00 €
N C S
Região

Note-se que para apagar (limpar) todos os campos definidos recorre-se a Options |
Clear | Clear All:

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3.7 CASO PRÁTICO: CONTAS DE EXPLORAÇÃO

Considere as contas de exploração duma empresa no intervalo A7:S179:

Para facilitar a análise dos dados pretende-se criar:

 Um outline (grupos) para cada trimestre:

 Criar grupos para os vários níveis das contas de exploração;

 Aplique filtros para visualizar apenas as contas com valores acima de 100
euros num dado mês;

 Aplique formatações condicionais para identificar mais facilmente alguns


valores.

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3.7.1 Perguntas de autoavaliação

Assinale apenas a opção de resposta que considera mais adequada:


a) O botão ao lado permite obter
c) A função SUBTOTAL tem a seguinte sintaxe:
 Várias médias ao mesmo tempo
 Uma só soma em que o
 A ordenação da tabela argumento ref1 representa
 Nenhuma das anteriores  Uma célula
b) Numa ordenação a ordem refere-se a  Um intervalo de células
 Um critério de filtragem
 Um critério de ordenação
 Um campo numérico d) Numa tabela dinâmica para se obter o peso
 A um campo com datas
 A um campo com texto
 Nenhuma das anteriores deve-se mostrar o valor
em

 % do grande total
 % do total da coluna
 % do total da linha
 % da diferença para o anterior

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4. ELABORAÇÃO DE MAPAS DE SERVIÇO DA DÍVIDA

4.1. FUNÇÕES FINANCEIRAS

O Excel contempla um conjunto de funções, classificadas na categoria de funções


financeiras, que podem ser aplicadas no reembolso de um empréstimo bancário por
meio de prestações constantes de capital e juro, que é, hoje em dia, o método de
reembolso mais comum em Portugal.

As principais funções financeiras relacionadas com capitalização e atualização de


um capital ou com o valor atual ou acumulado de rendas financeiras têm
argumentos comuns2:

 Va é o valor presente ou a soma total correspondente ao valor presente de


uma série de pagamentos futuros. Se va for omitido, será considerado 0. No
caso dos empréstimos corresponde ao capital mutuado;

 Vf é o valor futuro ou um saldo de caixa, que se deseja obter depois do


último pagamento. Se vf for omitido, será considerado 0 (por exemplo, o
valor futuro de determinado empréstimo é 0);

 Nper é o número total de períodos (prestações) de amortização;

 Pgto é o valor da prestação periódica e constante de capital e juro;

 Tipo é o número 0 se o vencimento das prestações for no fim do período


(prestações postecipadas) ou 1 se for no início do período (prestações
antecipadas);

 Período é o número de ordem de um período (prestação);

 Taxa é a taxa de juro do período da prestação;

 Taxa_matriz é uma matriz com as diferentes taxas de juro por período.

 Estimativa é uma estimativa (previsão) para a taxa de juro;

As funções para o cálculo do valor acumulado e atual são:

2
Este ponto foi retirado de: Laureano, Raul M. S. e Santos, Luis Lopes dos (2011), “Fundamentos do Cálculo
Financeiro”, Edições Sílabo, Lisboa, ISBN 978-972-618-642-7

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FV(taxa; nper; pgto; va; tipo)

[VF] – devolve o valor acumulado ou futuro de um capital ou de uma


série de capitais constantes e periódicos com taxa de juro constante.

FVSCHEDULE(va; matriz_taxa)

[VFPLANO] – devolve o valor acumulado de um capital com diferentes


taxas de juro que têm que dizer respeito a períodos consecutivos.

PV(taxa; nper; pgto; vf; tipo)

[VA] – devolve o valor atual de um capital ou de uma série de capitais


constantes e periódicos com taxa de juro constante.

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As principais funções financeiras diretamente relacionadas com reembolsos de


empréstimos e, no geral, com rendas financeiras são:

PMT(taxa; nper; va; vf; tipo)

[PGTO] – devolve o valor da prestação periódica (constante de capital e


juro) considerando a taxa de juro constante ao longo de todo o prazo.

PPMT(taxa; período; nper; va; vf; tipo)

[PPGTO] – devolve o reembolso de capital incluído numa determinada


prestação.

IPMT(taxa; período; nper; va; vf; tipo)

[IPGTO] – devolve o juro incluído numa determinada prestação


periódica.

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ISPMT(taxa; período; nper; va)

[É.PGTO] – devolve o juro que um investimento rendeu durante um


determinado período.

NPER(taxa; pgto; va; vf; tipo)

[NPER] – devolve o número de períodos (prestações) de reembolso, com


prestação e taxa de juro constantes ao longo de toda a vida do
empréstimo.

RATE(nper; pgto; va; vf; tipo; estimativa)

[TAXA] – devolve a taxa de juro reportada ao período da prestação.

CUMPRINC(taxa; nper; va; per_i; per_f; tipo)

[PGTOCAPACUM] – devolve o reembolso (acumulado) de capital


efectuado entre um período inicial (per_i) e um período final (per_f)
inclusive.

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CUMIPMT (taxa; nper; va; per_i; per_f; tipo)

[PGTOJURACUM] – devolve o juro (acumulado) pago entre um período


inicial (per_i) e um período final (per_f) inclusive.

As funções para conversão de taxas nominais em efetivas anuais e vice-


-versa são:

EFFECT(taxa_nominal; núm_por_ano)

[EFECTIVA] – devolve a taxa anual de juros efetiva, dada a taxa nominal


de juros (anual) e o número de períodos compostos por ano (frequência
de capitalização).

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NOMINAL(taxa_efectiva; núm_por_ano)

[NOMINAL] – devolve a taxa de juro nominal (anual) dada a taxa efetiva


e o número de períodos compostos por ano (frequência de
capitalização).

As funções que permitem avaliar investimentos (VAL), calcular taxas efetivas de


rendibilidade (TIR e Yield, por exemplo) e taxas efetivas de custo (por exemplo,
TAE e TAEG) têm argumentos em comum:

Fluxos_tesouraria é o intervalo de fluxos de tesouraria periódicos.


Deverá haver sempre fluxos positivos, correspondentes aos recebimentos,
e fluxos negativos, correspondentes aos pagamentos. A função interpreta
os fluxos pela ordem em que são dados, sendo o primeiro o
correspondente ao momento (período) zero, o segundo ao momento
(período) um e assim sucessivamente. No caso da função XIRR os fluxos de
tesouraria futuros são descontados tendo por base de cálculo o ano de 365
dias;

Estimativa é uma estimativa (previsão) para a taxa. Sendo omitido este


argumento é considerado 0,1. Não sendo um elemento essencial, pelo que
pode muitas vezes ser omitido, poderá, em algumas situações, ter que ser
um valor introduzido com algum cuidado, de modo a se conseguir obter o
verdadeiro valor da taxa interna de rendibilidade;

Tx_atualização é a taxa de juro a que são atualizados os fluxos de


tesouraria do investimento;

Tx_financiamento é a taxa de juro a que foi financiado o investimento;

Tx_reinvestimento é a taxa de juro a que são reinvestidos os


rendimentos obtidos;

Datas é o intervalo de datas de vencimento correspondentes aos fluxos de


tesouraria não periódicos. Em vez das datas podem-se inserir os números
de dias que faltam para os vencimentos de cada fluxo de tesouraria.

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As funções para o cálculo do valor atual líquido de um investimento são:

NPV(tx_atualização; fluxos_tesouraria)

[VAL] – devolve o valor atual líquido de uma série de fluxos de


tesouraria periódicos que ocorrem no fim do período (postecipados).

XNPV (fluxos_tesouraria; datas; estimativa)

[XVAL] – devolve o valor atual líquido de uma série de fluxos de


tesouraria não periódicos que ocorrem no fim do período
(postecipados).

As funções para o cálculo de taxas efetivas são:

IRR(fluxos_tesouraria; estimativa)

[TIR] – devolve a taxa interna de rendibilidade do período de uma série


de fluxos de tesouraria periódicos.

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MIRR(fluxos_tesouraria; tx_financiamento; tx_reinvestimento)

[MTIR] – devolve a taxa interna de rendibilidade do período de uma


série de fluxos de tesouraria periódicos, com um investimento
financiado a uma taxa e os rendimentos obtidos reinvestidos a uma
outra taxa.

XIRR(fluxos_tesouraria; datas; estimativa)

[XTIR] – devolve a taxa interna de rendibilidade (anual) de uma série de


fluxos de tesouraria não periódicos.

Exemplo 13 (Retirado do IASC Foundation: Training Material for the IFRS® for SMEs (version 2010-2): No primeiro dia
do seu exercício económico uma entidade vendeu inventários no valor de 2.000.000 euros a
crédito, a dois anos quando o preço de venda atual a pronto das mercadorias é de
1.652.893 euros. Calcule os réditos de juros a reconhecer neste exercício e no seguinte.

Após a definição das células de input e as de output torna-se fácil realizar os


cálculos pretendidos:

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Tratando-se de um financiamento é necessário calcular a taxa de juro efetiva anual


por forma a calcular os juros a reconhecer em cada ano. Assumindo-se um
financiamento em regime de juros compostos, a taxa efetiva anual pode ser obtida
recorrendo à função IRR [TIR], sendo, no entanto, necessário definir um intervalo
(J12:J14) com os fluxos de tesouraria nos momentos 0, 1 e 2:

Exemplo 14: Considere os seguintes inputs relativamente a um empréstimo:

Utilize as funções financeiras adequadas para calcular os valores oportunos.

O desenho do modelo de cálculo deve contemplar células de input (a uma cor) e


células de output (a outra cor) e deve ser o mais flexível possível. Neste contexto,
devem-se evitar introduzir valores constantes nas fórmulas. Estes devem ser
introduzidos em células e nas fórmulas utilizam-se as referências dessas células.

Em modelos mais complexos pode ser importante proteger as células de output


para evitar que utilizadores do modelo menos experientes apaguem ou alterem as
fórmulas e, consequentemente, a utilidade do modelo perde-se.

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4.1.1 Proteção de células

A proteção de células, folhas e livros, indicando uma senha de acesso ou não, pode
ser uma ferramenta útil em termos de manter a confidencialidade dos dados ou a
segurança dos modelos de cálculo desenhados.

O separador Review contempla as diferentes formas de proteção:

Por defeito todas as células estão protegidas (locked) e não escondidas. No


entanto, estas propriedades só atuam quando é ativada a proteção da folha (ou do
livro): Review | Protect Sheet.

Para não proteger apenas um conjunto de células os passos são:

1. Selecionar as células a não proteger (células de input


G27:G34;F41:F43;F45;E47:F48;F51):

2. Com o botão direito do rato (no menu de contexto) selecionar Format


Cells... Na janela Format Cells desmarcar a opção Locked (Protegida) e
premir OK:

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3. Review | Protect Sheet e manter apenas a opção Select unlocked cells que
permite apenas selecionar as células não protegidas. Se oportuno podem-se
selecionar outras opções da lista e definir uma password:

4. Premir OK. Experimentar selecionar e alterar células.

Para desativar a proteção da folha premir no separador Review o botão Unprotect


Sheet:

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4.2. CASO PRÁTICO: CALCULADORA FINANCEIRA

Utilize o Excel para efetuar os cálculos relacionados com financiamentos (valor


temporal do dinheiro - TVM) utilizando os conceitos de uma calculadora financeira:

4.3. CASO PRÁTICO: MAPA DE SERVIÇO DA DÍVIDA

Considere um financiamento bancário a ser reembolsado através de prestações


semestrais postecipadas constantes de capital e juro pelo prazo de 5 anos, a uma
taxa fixa. Os dados completos do empréstimo são apresentados na seguinte figura:

Utilize o Excel para: a) construir o quadro de reembolso completo; b) calcular os


totais, a TAE e a TAEG; e c) calcular os valores totais para cada ano civil do prazo
de reembolso do empréstimo.3

3
Note que este caso recorre a outras categorias de funções, pelo que pode ser aconselhável a sua resolução
ocorrer após a leitura de todo o manual.

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4.3.1 Perguntas de autoavaliação

Assinale apenas a opção de resposta que considera mais adequada:

a) A função para calcular o valor futuro tem a c) Para calcular a TAEG de um crédito ao
seguinte sintaxe: consumo pode utilizar a função
FV(taxa;nper;pgto;[va];[tipo])
 NPV [VAL]
O que representa o argumento tipo
 IRR [TIR]
 O tipo de aplicação (obrigações,  RATE [TAXA]
empréstimos,...)  NOMINAL [NOMINAL]
 O tipo de taxa de juro (efetiva ou
nominal) d) Numa operação financeira com
 O momento do pagamento (início ou fim capitalizações trimestrais o argumento
do período) relativo à taxa de juro nas funções financeiras
 O tipo de fluxo (recebimento ou refere-se à taxa
pagamento)
 Efetiva anual
b) Qual o resultado da fórmula:  Nominal (anual)
=EFFECT(12%;2)
 Trimestral
 Erro  É indiferente
 6,00%
 12,36%
 24,00%

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5. ELABORAÇÃO DE MAPAS COM INFORMAÇÃO CONTABILÍSTICA-


FINANCEIRA

O Excel contempla um vasto conjunto de funções que permitem realizar cálculos


de maior ou menor complexidade, consoante a função em causa. Estas funções
estão agrupadas em categorias e que podem ser inseridas diretamente na célula ou
através do assistente (botão na barra de fórmulas: .

5.1 FUNÇÕES DE DATA

A utilização de datas numa folha de cálculo é bastante comum. As funções


disponíveis no Excel permitem construir fórmulas que vão ao encontro da grande
maioria das necessidades dos utilizadores desta ferramenta.

Para o Excel, uma data é um número. Esse número, que é sequencial, traduz o
número de dias que decorreram desde o dia 1 de Janeiro de 1900. Assim, o número
1 corresponde ao dia 1 de Janeiro de 1900, o número 2 ao dia 2 de Janeiro de 1900
e assim sucessivamente. Ao tratar as datas como números, a criação de fórmulas
sobre datas fica bastante simplificada.

As principais funções de data incluídas no Excel são as seguintes:

TODAY()

[HOJE] – devolve o número de série da data atual.

NOW()

[AGORA] – devolve o número de série da data e hora atuais. A parte


decimal do número de série corresponde ao tempo.

YEAR(núm_série)

[ANO] – devolve o ano correspondente a uma data. O ano é devolvido


como um número inteiro no intervalo 1900-9999.

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MONTH(núm_série)

[MÊS] – devolve o mês de uma data representada por um número de


série. O mês é devolvido como um número inteiro entre 1 (janeiro) e 12
(dezembro).

DAY(núm_série)

[DIA] – devolve o dia de uma data representada por um número de


série. O dia é dado como um número inteiro que varia entre 1 e 31.

DATE(ano; mês; dia)

[DATA] – devolve o número de série sequencial que representa uma data


específica.

DATEVALUE(texto_data)

[DATA.VALOR] – converte uma data armazenada como texto num número


de série sequencial que representa essa data.

DATEDIF(data_inicial; data_final; unidade)

[DATADIF] – devolve o número de dias, meses ou anos entre duas datas.


O argumento unidade pode ser “d” (devolve o número de dias), “m”
(devolve o número de meses completos), “y” (devolve o número de anos
completos), “ym” (devolve a diferença entre os meses na data_inicial e
na data_final, sendo os dias e anos das datas ignorados), “md” (devolve
a diferença entre os dias na data_inicial e na data_final, sendo os
meses e anos das datas ignorados), e “yd” (devolve a diferença entre os
dias da data_inicial e da data_final, sendo os anos das datas ignorados).

YEARFRAC(data_inicial; data_final; [base])

[FRACÇÃOANO] – devolve a fração do ano representado pelo número de


dias entre duas datas (a data_inicial e a data_final). O argumento base
pode ser 0 ou omitido (base de calendário Americana (NASD) 30/360), 1
(base Real/real), 2 (base Real/360), 3 (base Real/365) e 4 (Europeia
30/360).

WEEKDAY(núm_série;[tipo_devolvido]))

[DIA.SEMANA] – devolve o dia da semana que corresponde a uma data.


Por predefinição, o dia é fornecido como um número inteiro, que se
situa entre 1 (Domingo) e 7 (Sábado). No entanto, o argumento
tipo_devolvido pode ser 1 ou omitido (sendo o resultado de 1 (Domingo)
a 7 (Sábado), 2 (1 (Segunda-feira) a 7 (Domingo)), 3 (0 (Segunda-feira) a
6 (Domingo)), 11 (1 (Segunda-feira) a 7 (Domingo)), 12 (1 (Terça-feira) a
7 (Domingo)), 13 (1 (Quarta-feira) a 7 (Terça-feira)), 14 (1 (Quinta-feira)
a 7 (Quarta-feira)), 15 (1 (Sexta-feira) a 7 (Quinta-feira)), 16 (1
(Sábado) a 7 (Sexta-feira)) ou 17 (1 (Domingo) a 7 (Sábado)).
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WEEKNUM (número_série;[tipo_devolvido])

[NÚMSEMANA] – devolve o número da semana do ano de uma data


específica. O argumento tipo_devolvido é opcional e identifica o dia em
que começa a (primeira) semana.

EOMONTH(data_inicial; meses)

[FIMMÊS] – devolve o número de série do último dia do mês que é o


número indicado de meses antes ou depois de data_inicial. Utilizar
FIMMÊS para calcular as datas de vencimento que coincidem com o
último dia do mês.

EDATE(data_inicial; meses)

[DATAM] – devolve um número de série que representa a data que é o


número de meses indicado antes ou depois de uma data especificada
(data_inicial).

WORKDAY(data_inicial; dias; [feriados])

[DIATRABALHO] – devolve um número de série que representa uma data


que indica o número de dias de trabalho (úteis) que se situam antes ou
depois de uma data (a data inicial). Os dias de trabalho não incluem os
fins-de-
-semana e quaisquer datas que sejam identificadas com o argumento
feriados.

NETWORKDAYS(data_inicial; data_final; [feriados])

[DIATRABALHOTOTAL] – devolve o número de dias de trabalho (dias


úteis) inteiros entre data_inicial e data_final. Os dias de trabalho
excluem os fins de semana e quaisquer datas identificadas como
feriados.

Exemplo 15: Considere que tem que elaborar o seguinte mapa:

Complete-o com fórmulas para que seja automaticamente atualizado.

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O preenchimento do mapa requer a utilização das funções de data:

C51 =TODAY()

E55 =DATEDIF(C55;C$51;"Y") ou em alternativa E55 =INT(YEARFRAC(C55;C$51;1))

F55 =YEAR(TODAY())-YEAR(D55)

G55 =MONTH(TODAY())=MONTH(C55)

H55 =DATE(YEAR(C$51);MONTH(C55);DAY(C55))-C$51

Exemplo 16: Considere que tem que elaborar o seguinte mapa:

Complete-o com fórmulas para que seja automaticamente atualizado.

O preenchimento do mapa requer a utilização das funções de data:

F64 =WORKDAY(E64;D64;D$69:G$69)

G64 =WEEKDAY(F64;1) experimente formatar em “dddd”

H64 =F64-E64

5.2 FUNÇÕES DE CONTAGEM E SOMA CONDICIONADAS

As funções de contagem permitem contar o número de células que contenham


números, cujo conteúdo satisfaça uma condição específica, que não estejam vazias
ou que estejam em branco. Estas funções estão classificadas na categoria
estatística. Por outro lado, as funções de soma e soma condicional encontram-se
na categoria matemática e as suas correspondentes para o cálculo da média
encontram-se também na categoria estatística:

COUNT(valor1; [valor2]; ...)

[CONTAR] – devolve o número de células que contêm números na lista


de argumentos.

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COUNTA(valor1; [valor2]; ...)

[CONTAR.VAL] – devolve o número de células que não estão vazias na


lista de argumentos.

COUNTBLANK(valor1; [valor2]; ...)

[CONTAR.VAZIO] – devolve o número de células em branco num intervalo


de células especificado.

COUNTIF(intervalo, critério)

[CONTAR.SE] – devolve o número de células de um intervalo que


correspondem a um critério especificado. Por exemplo, pode-se contar
todas as células iniciadas por uma determinada letra ou todas as células
que contêm um número maior ou menor que um número especificado.

O argumento critério é introduzido na forma de um número, expressão,


referência de célula ou texto (por exemplo, como 10, ">10", G3,
“Raul"). O critério define quais as células que se pretende contar.

COUNTIFS(intervalo_critério1;critério1;[intervalo_critério2;critério2]… )

[CONTAR.SE.S] – devolve o número de vezes que todos os critérios,


aplicados ao mesmo ou a diferentes intervalos, são satisfeitos.

SUM(núm1;[núm2];...])

[SOMA] – devolve a soma de todos os números especificados nos


argumentos.

SUMIF(intervalo; critério; [intervalo_soma]))

[SOMA.SE] – devolve a soma dos valores das células de um intervalo que


correspondam ao critério especificado.

SUMIFS(intervalo_soma;intervalo_critério1;critério1 ;[intervalo_critério2
; critério2]...)

[SOMA.SE.S] – devolve a soma dos valores das células de um intervalo


que correspondam a múltiplos critérios.

AVERAGE(núm1;[núm2];...])

[MÉDIA] – devolve a média aritmética de todos os números especificados


nos argumentos.

AVERAGEIF(intervalo; critérios; [intervalo_média])

[MÉDIA.SE] – devolve a média aritmética de todas as células num


intervalo que cumprem determinado critério.

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AVERAGEIFS(intervalo_média;intervalo_critério1;critério1;[intervalo_
critério2; critério2];…)

[MÉDIA.SE.S] – devolve a média aritmética de todas as células que


cumprem múltiplos critérios.

Note-se que para escrever um critério com um operador e em que o valor está
numa célula usa-se a concatenação. Por exemplo, “>”&G3, sendo que G3 tem o
valor 10. Assim, este critério é equivalente a “>10”, mas tem a vantagem de se
poder alterar o valor mais facilmente, já que está visível na célula G3 e não dentro
de uma fórmula. Se se pretendesse poder-se-ia também colocar o operador numa
célula (F3) e, então, o critério seria F3&G3, que seria equivalente a “>10” se F3 e
G3 tivessem, respetivamente, > e 10.

É de realçar que nos critérios podem ser utilizados os dois caracteres universais:
ponto de interrogação (?) e o asterisco (*). O ? representa um qualquer carácter
individual e o * uma qualquer sequência de caracteres (que pode ser nenhum
carácter - conjunto vazio).

Exemplo 17: Considere que tem o seguinte mapa em que a data, ano e mês de pagamento
são obtidos com fórmulas:

Com base nos dados pretende-se obter informação resumida em dois quadros, sendo que no
segundo indica-se no intervalo M30:M33 a informação pretendida:

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Complete-os com fórmulas para que seja automaticamente atualizado.

O preenchimento da data, ano e mês de pagamento requer a utilização das funções


de data:

H22 =E22+H$19 I22 =YEAR(H22) J22 =MONTH(H22)

O preenchimento do quadro resumo requer a utilização das funções de contagem e


soma condicionadas com apenas um critério:

N24 =COUNTIF(D$22:D$37;M24)

O24 =SUMIF(D$22:D$37;M24;F$22:F$37)

P24 =AVERAGEIF(D$22:D$37;M24;F$22:F$37)

N27 =COUNTA(D22:D37)

O27 =SUM(F22:F37)

Já a segunda parte do quadro obriga à utilização de funções com múltiplos


critérios:

N30 =COUNTIFS(I22:I37;M30;J22:J37;M31;D22:D37;M32;B22:B37;M33)

O30 =SUMIFS(F22:F37;I22:I37;M30;J22:J37;M31;D22:D37;M32;B22:B37;M33)

P30 =AVERAGEIFS(F22:F37;I22:I37;M30;J22:J37;M31;D22:D37;M32;B22:B37;M33)

5.3 FUNÇÕES LÓGICAS

As funções lógicas permitem realizar cálculos condicionais e assinalar ou validar


determinadas situações, entre elas erros nos modelos de cálculo. As principais
funções são:

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IF(teste_lógico; [valor_se_verdadeiro]; [valor_se_falso])

[SE] – devolve um valor se uma condição especificada devolver o valor


VERDADEIRO e outro valor se essa condição devolver o valor FALSO.

IFERROR(expressão; valor_se_erro)

[SE.ERRO] – devolve um valor definido pelo utilizador se ocorrer um


erro na fórmula (expressão), e devolve o resultado da fórmula se não
ocorrer nenhum erro.

AND(lógico1; [lógico2]; ...)

[E] – devolve VERDADEIRO se todos os argumentos devolverem


VERDADEIRO; devolve FALSO se um ou mais argumentos devolverem
FALSO.

OR(lógico1; [lógico2]; ...)

[OU] – devolve VERDADEIRO se qualquer um dos argumentos for


VERDADEIRO; devolve FALSO se todos os argumentos forem FALSO.

NOT(lógico)

[NÃO] – inverte o valor lógico do argumento. Utilizar esta função


quando se deseja ter certeza de que um valor não é igual a outro valor
determinado.

Exemplo 18: Considere que tem que reportar ao gestor de projetos o seguinte mapa:

Atribua as despesas aos respetivos projetos e preencha as observações com um "X" de


acordo com as notas ao mapa.

O preenchimento do mapa requer a utilização das funções lógicas:

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F16 =IF($E16=F$15;$D16;" ") depois copiar para o intervalo F16:I24

J16 =IF(E16="A";"X";" ")

K16 =IF(AND(E16="A";D16>=50000);"X";" ")

L16 =IF(YEAR(C16)=2013;"X";" ")

M16 =IF(OR(D16<1000;D16>100000);"X";" ")

D25 =SUM(D16:D24)

5.4 FUNÇÕES DE PROCURA E REFERÊNCIA

A procura de valores numa tabela pode ser uma tarefa complicada, se o número de
registos for muito elevado. Para facilitar essa pesquisa, o Excel dispõe de um
conjunto de funções que são bastante úteis na introdução de fórmulas de pesquisa.
Entre elas destacam-se:

VLOOKUP(valor_procurar;tabela;núm_coluna;[procura_intervalo])

[PROCV] – procura um valor específico na primeira coluna de uma


tabela e, em seguida, devolve um valor de qualquer célula na mesma
linha da tabela. A procura pode ser exata (quando não encontra devolve
#N/A [#N/D]) ou por intervalos (neste caso a primeira coluna da tabela
deve estar ordenada por ordem crescente ou alfabética).

HLOOKUP(valor_procurar;tabela;núm_linha;[procura_intervalo])

[PROCH] – procura um valor específico na linha superior de uma tabela


e devolve um valor na mesma coluna de uma linha especificada na
tabela.

MATCH(valor_procurar; matriz_procura; [tipo_correspondência])

[CORRESP] – devolve a posição relativa de um item num intervalo que


coincida com o valor especificado. Para uma procura exata indicar no
terceiro argumento o valor zero (0).

INDEX(matriz; núm_linha; [núm_coluna])

[ÍNDICE] – devolve um valor ou uma referência do valor, numa tabela ou


intervalo.

CHOOSE(núm_índice; valor1; [valor2]; ...)

[SELECCIONAR] – devolve um valor específico de uma lista de valores


(máximo 29) introduzidos como argumentos.

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OFFSET(referência; linhas; colunas; [altura]; [largura])

[DESLOCAMENTO] – devolve a referência a um intervalo que se encontra


a um certo número de linhas e colunas de uma célula ou intervalo de
células.

Exemplo 19: Considere o seguinte mapa de vendas:

Preencha os campos em falta de acordo com as notas ao mapa. As tabelas auxiliares são:

O preenchimento do mapa requer a utilização da função de procura VLOOKUP


[PROCV] com uma procura exata, para o desconto e margem, e por intervalos, para
o prazo de pagamento (PMR).

Por exemplo, no caso desconto, o VLOOKUP vai procurar o cliente (em B5), na
primeira coluna da tabela (K5:M9), que não necessita de estar ordenada por ordem
crescente por ser uma procura exata (indicado com FALSE no último argumento), e
quando encontrar devolve o valor da terceira coluna da tabela (se não encontrar
devolve #N/A!).

F5 =VLOOKUP(B5;K$6:M$9;3;FALSE)

G5 =VLOOKUP(C5;K$13:L$15;2;FALSE)

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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

No caso do prazo de vencimento este obriga a uma procura por intervalos. Neste
caso, a primeira coluna da tabela onde o VLOOKUP vai procurar tem o limite
inferior de cada escalão e deverá estar por ordem crescente. Assim, a Tabela 3
teve que ser adaptada, utilizando-se a coluna M para a procura:

H5 =VLOOKUP(D5;$M$13:$O$16;3;TRUE)

Por fim, o valor a faturar corresponde a:

I5 =(D5*E5)*(1+G5)*(1-F5)

Exemplo 20: Movimentos de caixa – calcule o movimento de caixa que corresponde a um


dia de semana indicado numa célula (D61) e ao número da caixa indicado noutra célula
(D62):

Neste exemplo é necessário efetuar uma procura em coluna (dia da semana) e, ao


mesmo tempo, uma procura em linha (caixa). Assim, recorre-se à função INDEX
[ÍNDICE] que dada uma matriz devolve um valor que fica na interceção de uma
linha com uma coluna. Para saber qual a linha e a coluna da matriz
correspondentes ao dia da semana e caixa indicados recorre-se à função MATCH
[CORRESP]:

F62 =INDEX(C35:F41;MATCH(D61;B35:B41;0);MATCH(D62;C34:F34;0))

Verifique que o primeiro MATCH devolve 4 que corresponde à linha 4 do intervalo


C35:F41 e que o segundo MATCH devolve 2 que corresponde à coluna 2 do mesmo
intervalo. Em ambos utilizou-se uma procura exata.

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5.5 FUNÇÕES DE TEXTO

Apesar do Excel ser basicamente destinado ao cálculo, surgem ocasiões em que é


necessário utilizar e tratar texto. É possível, embora muito desaconselhável, inserir
numa célula cerca de 32 mil caracteres. Algumas das funções de texto mais úteis
são:

TRIM(texto; num_caracteres)

[COMPACTAR] – elimina todos os espaços anteriores e posteriores ao


texto.

LEN(texto)

[NÚM.CARACT] – devolve o número de caracteres de uma cadeia de


texto.

LEFT(texto; [núm_caract])

[ESQUERDA] – devolve o primeiro carácter ou primeiros caracteres numa


cadeia de texto, com base no número de caracteres especificado.

RIGHT(texto; [núm_caract])

[DIREITA] – devolve o último carácter ou últimos caracteres numa


cadeia de texto, baseado no número de caracteres especificado.

MID(texto; núm_inicial; núm_caract)

[SEG.TEXTO] – devolve um número específico de caracteres da cadeia


de texto, começando na posição especificada, com base no número de
caracteres especificado.

FIND(texto_a_localizar; no_texto; [núm_inicial])

[LOCALIZAR] – localiza uma cadeia de texto dentro de uma segunda


cadeia de texto e devolve o número da posição inicial da primeira
cadeia de texto a partir do primeiro carácter da segunda cadeia de
texto. Esta função distingue minúsculas de maiúsculas.

SEARCH (texto_a_localizar; no_texto; [núm_inicial])

[PROCURAR] – localiza uma cadeia de texto dentro de uma segunda


cadeia de texto e devolve o número da posição de início da primeira
cadeia de texto do primeiro caráter da segunda cadeia de texto. Esta
função não distingue minúsculas de maiúsculas.

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
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SUBSTITUTE(texto; texto_antigo; novo_texto; [núm_da_ocorrência])

[SUBST] – coloca novo_texto no lugar de texto_antigo numa cadeia de


texto.

REPLACE(texto_antigo; núm_inicial; núm_caract; novo_texto)

[SUBSTITUIR] – substitui parte de uma cadeia de texto, com base no


número de caracteres especificados, por uma cadeia de texto
diferente.

CONCATENATE(texto1; [texto2]; ...)

[CONCATENAR] – junta até 255 cadeias de texto numa única cadeia de


texto. Os itens unidos podem ser texto, número, referências de células
ou uma combinação desses itens. Equivalente à utilização do operador
&.

EXACT(texto1; texto2)

[EXACTO] – compara duas cadeias de texto, devolvendo VERDADEIRO, se


forem exatamente iguais, ou FALSO, se não o forem. Esta função
distingue entre maiúsculas e minúsculas.

UPPER(texto)

[MAIÚSCULAS] – converte o texto para maiúsculas.

LOWER(texto)

[MINÚSCULAS] – converte o texto para minúsculas.

PROPER(texto)

[INICIAL.MAIÚSCULA] – coloca a primeira letra do texto em maiúscula e


todas as outras letras do texto depois de qualquer carácter diferente de
uma letra, convertendo todas as outras letras para minúsculas.

VALUE(texto)

[VALOR] – converte uma cadeia de texto que representa um número


num número.

TEXT(valor; formato_texto)

[TEXTO] – converte um valor numérico em texto e permite especificar o


formato de apresentação utilizando cadeias de formatação especiais. É
útil para apresentar números num formato mais legível ou combinar
números com texto ou símbolos. É imprescindível consultar a ajuda
desta função para conhecer os códigos da formatação que se pretende.
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Exemplo 21: Lista de contactos - considere que tem que um mapa com os contactos dos
clientes e que pretende obter alguma informação complementar:

Obtenha o nome e o apelido do contacto no cliente, a sua rede de telefone e atribua-lhe


um código de acordo com a nota ao mapa.

O preenchimento do mapa requer a utilização das funções de texto:

E47 =LEFT(C47;SEARCH(" ";C47)) note-se que a função SEARCH [PROCURAR]


procura o espaço (1º espaço no texto) e devolve
a sua posição na cadeia de caracteres.

F47 =RIGHT(C47;LEN(C47)-IFERROR(SEARCH(" ";C47;SEARCH(" ";C47)+1);SEARCH(


" ";C47;SEARCH(" ";C47))))

uma vez que o contacto pode ter três nomes,


isto é, pode ter dois espaços, tem que se saber
se tem um ou dois espaços e qual a posição do
último espaço para extrair os caracteres à sua
direita. Então, sabe-se que a função SEARCH
devolve um erro quando não encontra o texto
pretendido (“ “) a partir da posição do primeiro
espaço encontrado. Assim, a função IFERROR
[SE.ERRO] tem um papel fundamental na
extração do apelido, pois permite selecionar os
caracteres à direita do segundo espaço ou do
primeiro espaço.

G47 =LEFT(D47;2)

H47 =UPPER(LEFT(B47;2)&"-"&LEFT(C47;2))

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5.6 FUNÇÕES DE INFORMAÇÃO

O Excel contempla um conjunto de funções que se tornam muito úteis na


compreensão de erros que surgem nos modelos de cálculo criados e, também, na
validação desses mesmos modelos. Algumas dessas funções são:

ISNUMBER(valor)

[É.NUM] – devolve o valor lógico verdadeiro se o argumento for um


número.

ISTEXT(valor)

[É.TEXTO] – devolve o valor lógico verdadeiro se o argumento for um


texto.

ISNONTEXT(valor)

[É.NÃO.TEXTO] – devolve o valor lógico verdadeiro se o argumento não


for um texto (um espaço é considerado texto!).

ISLOGICAL(valor)

[É.LÓGICO] – devolve o valor lógico verdadeiro se o argumento for um


valor lógico (TRUE ou FALSE).

ISBLANK(valor)

[É.CÉL.VAZIA] – devolve o valor lógico verdadeiro se o argumento


corresponder a uma célula vazia.

ISERR(valor)

[É.ERRO] – devolve o valor lógico verdadeiro se o argumento é qualquer


valor de erro exceto #N/D (#VALOR!, #REF!, #DIV/0!, #NÚM!, #NOME? ou
#NULO!).

ISERROR(valor)

[É.ERROS] – devolve o valor lógico verdadeiro se o argumento é


qualquer valor de erro (#N/D, #VALOR!, #REF!, #DIV/0!, #NÚM!, #NOME?
ou #NULO!).

ISNA(valor)

[É.NÃO.DISP] – devolve o valor lógico verdadeiro se o argumento tem o


valor de erro #N/D.

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ISREF(valor)

[É.REF] – devolve o valor lógico verdadeiro se o argumento for uma


referência.

5.6.1 Tipos de erros

A utilização de fórmulas, com a inclusão ou não das diversas funções disponíveis,


por vezes leva a resultados estranhos ou mesmo de erro. Alguns dos erros são
efetivamente erros que se devem à indicação de operadores, operandos ou
argumentos das funções errados, mas outros não são erros, mas sim indicações
úteis para o utilizador. Assim, torna-se imprescindível compreender o significado
dos diversos erros que surgem no desenho de modelos de cálculo:

Português Inglês Exemplo e descrição do erro

#### #### 19345678,0123

O valor numérico (número ou data) introduzido na célula é demasiado


extenso para poder ser visualizado. Pode ainda ocorrer quando se subtrai
uma data menor de uma maior. Dever-se-á aumentar a largura da coluna.

#DIV/0! #DIV/0! =2/0

Está-se a dividir um número por zero. Pode não ser erro!

#NOME? #NAME? =somar(2;3)

Está-se a inserir um nome que não está definido. Normalmente acontece


quando um nome de função ou de célula está errado ou não se enquadrou
um texto com aspas numa fórmula.

#VALOR! #VALUE! =2+"a"

Numa fórmula matemática um dos operandos é texto, ou então poder-se-á


estar a indicar um intervalo de células quando é esperado um único valor.

#REF! #REF! =VLOOKUP(C11;B7:C14;3;FALSE)

Apagaram-se células que fazem parte de uma fórmula, ou está-se a


indicar numa função uma referência que não existe (por exemplo, na
função VLOOKUP a tabela só tem duas colunas e indica-se a coluna 3).

#N/D #N/A =VLOOKUP(C10;B7:C14;2;FALSE)

O valor que se procura não existe. Esta mensagem está normalmente


associada a funções de procura e referência (por exemplo, na função
VLOOKUP o conteúdo da célula C10 não é igual a nenhum no intervalo
B7:B14).

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
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Português Inglês Exemplo e descrição do erro

#NUM! #NUM! =SQRT(-2)

Está-se a utilizar um argumento que não é válido para a função, ou a


função que se está a usar não encontrou nenhum resultado. Por exemplo,
calcular a raiz quadrada de um número negativo ou no cálculo da função
TIR.

#NULL! #NULL! =SUM(A1 D1)

Está-se a utilizar um operador de intervalo ou uma referência de células


incorretas.

5.7 FUNÇÕES FINANCEIRAS RELACIONADAS COM O CÁLCULO DE DEPRECIAÇÕES E


AMORTIZAÇÕES

O Excel contempla um conjunto de funções que se tornam úteis no cálculo de


depreciações e amortizações e que se incluem na categoria de funções financeiras.
Duas dessas funções são4:

SLN(custo; recuperação; vida útil)

[AMORT] – devolve a depreciação em linha reta de um ativo durante um


período. Custo é o custo inicial do ativo; Recuperação é o valor no final
da depreciação (às vezes chamado de valor de recuperação ou residual
do ativo); e Vida_útil é o número de períodos nos quais o ativo se
deprecia.

Exemplo: suponha que comprou um camião por 30.000 Euros, que


possui uma vida útil de 10 anos e um valor de recuperação de 7.500
Euros.

A segurança de depreciação para cada ano é: SLN(30000;7500;10), ou


seja, 2.250 Euros.

Se não tivesse valor de recuperação seria SLN(30000;0;10), ou seja,


3.000 Euros.

4
Outras funções são: SYD [AMORTTD]; DDB [BDD]; e DB [BD].

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
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VDB(custo; val_residual; vida_útil; início_período; final_período; [fator];


[sem_mudança])

[BDV] - devolve a depreciação de um ativo para o período que se


especificar, incluindo períodos parciais, usando o método de balanço
decrescente duplo ou algum outro método especificado.

VDB é o balanço decrescente variável. Custo é o custo inicial do ativo;


Val_residual é o valor no fim da depreciação; Vida_útil é o número de
períodos em que o ativo se deprecia; Início_período é o período inicial
para o qual se deseja calcular a depreciação (Início_período tem de
usar as mesmas unidades que vida útil); Final_período é o período final
para o qual se deseja calcular a depreciação (Final_período tem de usar
as mesmas unidades que vida útil); Fator é a taxa em que o balanço
decresce (se fator for omitido, será considerado 2, i.e., o método
balanço decrescente duplo); e Sem_mudança é o valor lógico que
especifica se deve mudar para depreciação de linha reta quando a
depreciação for maior do que o cálculo do balanço de declínio (se
sem_mudança for VERDADEIRO, o Excel não muda para depreciação de
linha reta mesmo quando a depreciação for maior do que o cálculo do
balanço declínio; se sem_mudança for FALSO ou omitido, o Excel muda
para depreciação linear quando a depreciação é maior do que o cálculo
do balanço de declínio).

Nota: todos os argumentos exceto sem_mudança têm de ser números


positivos.

Exemplo: suponha que comprou um camião por 30.000 Euros e que


possui uma vida útil de 10 anos. Assim, por exemplo, tem-se:

VDB(30000; 0; 10; 1; 8; 1; FALSE) é igual a 21,000 Euros, a depreciação


acumulada nos sete primeiros anos
(com fator 1).

VDB(30000; 0; 10; 8; 9; 1; FALSE) é igual a 3,000 Euros, a depreciação


num ano (com fator 1).

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Exemplo 22: Mapa de amortizações – considere que numa análise de projetos de


investimento tem que elaborar o mapa que permite calcular as depreciações e
amortizações em cada ano de vida útil do projeto, podendo no ano 1 considerar apenas
uma fração do ano (duodécimos) a indicar na célula E3:

Elabore em Excel o mapa considerando o método das quotas constantes.

Na elaboração do mapa, embora possa recorrer a funções relacionadas com


depreciações e amortizações do Excel, as funções de utilização mais geral
permitem obter os resultados pretendidos:

Amortizações ano 1 (na célula E3 indica-se a percentagem que é considerada no


primeiro ano – 100% ou outra taxa se forem utilizados duodécimos)

E4 =IF(COUNT($E$2:E$2)<$D4;ROUND($B4/$D4;2);IF(COUNT($E$2:E$2)=$D4;$B4-
ROUND($B4/$D4;2)*($D4-1);IF(COUNT($E$2:E$2)=$D4+1;$B4-SUM($D4:D4;-
$D4);0)))*E$3

Amortizações ano 2

F4 =IF(COUNT($E$2:F$2)<$D4;ROUND($B4/$D4;2);IF(COUNT($E$2:F$2)=$D4; $B4-
ROUND($B4/$D4;2)*($D4-1);IF(COUNT($E$2:F$2)=$D4+1;$B4-SUM($D4:E4;-$D4);0)))

Valor líquido contabilístico (VLC)

L4 =B4-SUM(E4:K4)

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Totais

B14 =SUM(B4:B12)

Poderia ser útil recorrer, por exemplo, às funções de informação associadas à


função IF [SE] para apenas fazer os cálculos quando as células de input estão
preenchidas. Por exemplo, para o valor líquido contabilístico (VLC) este só vai ser
calculado quando o valor de aquisição e a vida útil estiverem introduzidos, caso
contrário será inserido um espaço (“ ”):

L4 =IF(OR(ISBLANK(B4);ISBLANK(D4));" ";B4-SUM(E4:K4))

Com a função financeira também se poderia calcular o valor da depreciação do


exercício. Por exemplo, com a função DDB:

E4 =DDB(B4;0;D4;1;1)

5.8. CASO PRÁTICO: MAPA DE DEPRECIAÇÕES E REINTEGRAÇÕES

Considere o seguinte mapa que se destina à determinação dos limites legais e


controlo das depreciações de ativos fixos tangíveis e de propriedades de
investimento desde que mensuradas ao modelo do custo, e das amortizações de
ativos intangíveis:

Elabore em Excel o mapa oficial de depreciações e amortizações de forma a


simplificar e automatizar os cálculos das amortizações, pelo método das quotas
constantes.

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

5.8.1 Perguntas de autoavaliação

Assinale apenas a opção de resposta que considera mais adequada, atendendo à


figura:

a) Qual a fórmula que permite calcular a c) Qual a fórmula que permite obter o nome do
percentagem das vendas da Ana (célula E4) no vendedor que vendeu mais
total de vendas (em valor)
 =VLOOKUP(MAX(C3:C7);A3:C7;-3;0)
 =SUMIF(A3:A7;E4;C3:C7)/2  =VLOOKUP(MAX(C3:C7);A3:C7;-3)
 =SUM(C5:C6)/SUM(C3:C7)  =INDEX(A3:C7;MATCH(MAX(C3:C7);C3:C7;0);1)
 =SUMIF(A3:A7;E4;C3:C7)/COUNT(C3:C7)  =INDEX(MATCH(MAX(C3:C7);C3:C7;0);1)
 =SUMIF(A3:A7;E4;C3:C7)/SUM(C3:C7)
b) Qual a fórmula a inserir em D3 para colocar d) Qual o resultado da fórmula
um asterisco (*) nas vendas do Borges superiores =ISNUMBER(SUM(C3:C7)&” Euros”)
à média de todas as vendas
 TRUE
 =IF(AND(A3="Borges";C3>AVERAGE(C3:C7));"*";"")  FALSE
 =IF(AND(A3="Borges";C3>AVERAGE(C$3:C$7));"*";"")  968812
 =IF(OR(A3="Borges";C3>AVERAGE(C$3:C$7));"*";"")  Um erro
 =IF(A3="Borges" Or C3>AVERAGE (C$3:C$7);"*";"")

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

6. UTILIZAÇÃO DO EXCEL EM TAREFAS DE CONFERÊNCIA

O Excel pode ser muito útil na realização de tarefas de conferência dos


procedimentos realizados, isto é, na validação a posteriori desses procedimentos.
No entanto, algumas regras podem ser definidas para validar a introdução dos
dados, evitando-se, assim, algumas tarefas de conferência. Para a definição de
regras o Excel contempla, essencialmente, duas funcionalidades, a validação de
dados e a formatação condicional.

6.1 VALIDAÇÃO DE DADOS

Para criar uma regra de validação de entrada de dados devem seguir-se os


seguintes passos:

1. Selecionar o intervalo em que se pretende associar uma regra;

2. Separador Data | Data Validation | Data Validation…:

3. Por defeito pode introduzir-se um qualquer valor na célula (Any value no


separador Settings). Mas é possível criar restrições de inserção de dados de
acordo com o tipo de dado a introduzir. É também possível selecionar
Ignore blank para permitir o não preenchimento da célula, podendo esta
ficar vazia:

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Note-se que quando se altera uma regra de validação pode-se aplicar essa
alteração a todas as células que tinham a regra alterad, selecionando a
opção:

Os critérios de validação possíveis são:

 Whole number e Decimal permitem restringir os números que se


podem inserir sendo, no primeiro caso, apenas números inteiros e,
no segundo, números reais (com decimais):

 List permite indicar uma lista com os valores possíveis de serem


introduzidos. Por exemplo, pode definir-se uma lista com os
clientes, produtos ou prazos de pagamento. Em Source indica-se o
intervalo onde se encontram os valores possíveis e seleciona-se a
opção In-cell dropdown quando se pretende que apareça a lista
junto à célula:

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

 Date e Time permitem criar restrições relacionadas com data e com


horas:

 Text length permite indicar o número de caracteres que se podem


inserir na célula:

 Custom permite definir uma regra baseada numa fórmula, que


deverá devolver um valor logico, sendo que TRUE [VERDADEIRO]
significa que é válida a inserção:

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

4. Depois de definida a regra no separador Settings pode definir-se uma


mensagem, no separador Input Message, para ajudar o utilizador na
introdução dos dados, relembrando qual a regra de validação:

5. Por fim, é também possível definir-se uma mensagem, no separador Error


Alert, para quando o utilizador inserir um valor não válido:

6. Depois de todas as definições premir o botão OK para ativar a regra no


intervalo selecionado. Note-se que para apagar a regra tem-se disponível o
botão Clear All.

Quando a regra de validação é aplicada à posteriori é possível assinalar com um


círculo vermelho as células que não respeitam a regra definida (Circle Invalid
Data). Para remover os círculos seleciona-se Clear Validation Circles:

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
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Exemplo 23: Considere que tem o seguinte mapa (no intervalo B8:H24) e que pretende
criar regras de validação para: i) Documento que só pode ser N DÉBITO, N CRÉDITO OU N
FATURA; ii) Data doc. que tem que ser uma data do ano corrente; iii) Data Pagamento que
tem que ser uma data posterior ou igual à Data doc.; iv) Ref. Doc. que tem que ter 10
caracteres; e v) Valor que tem que ser negativo no caso de nota de crédito e positivo nos
outros dois casos:

Defina as cinco regras.

Na funcionalidade Data | Data Validation | Data Validation… definem-se as regras


pretendidas para:

 Documento:

Inserir no intervalo K17:K19 os três documentos existentes

Selecionar o intervalo D9:D24 e definir a regra com lista (List):

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

O resultado é:

Se inserir um documento não válido aparece a janela:

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

 Data doc. - selecionar o intervalo E9:E24 e definir a regra com data (Date):

como as datas já existentes


são anteriores a 2013 a opção de assinalar os dados inválidos resulta em:

Em alternativa poder-se-ia definir a regra com base numa fórmula, tendo a


vantagem de ser válida qualquer que seja o ano corrente, e não só 2013:

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

 Data Pagamento - selecionar o intervalo H9:H24 e definir a regra com


fórmula (Custom):

 Ref. Doc. - selecionar o intervalo G9:G24 e definir a regra com texto (Text
Length):

 Valor - selecionar o intervalo F9:F24 e definir a regra com fórmula


(Custom):

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
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A fórmula completa é:

=IF(AND(D9="N CRÉDITO";F9<0);TRUE;IF(AND(OR(D9="N DÉBITO";D9="N FATURA");F9>0);TRUE;FALSE))

6.2 FORMATAÇÃO CONDICIONAL BASEADA EM FÓRMULAS

No ponto 3.4 já se analisaram algumas formatações condicionais que permitem


uma melhor análise aos dados. Agora, conhecendo-se as diversas funções é possível
definir formatações condicionadas baseadas em fórmulas, que quando devolverem
o valor lógico TRUE [VERDADEIRO] ativam a formatação definida:

Home | Conditional Formatting | New rule…

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Exemplo 24: Considere que tem o seguinte mapa e que pretende criar formatações
condicionadas para: i) Documento que só pode ser N DÉBITO, N CRÉDITO OU N FATURA; ii)
Data doc. que tem que ser uma data igual ou anterior à data atual; iii) Data Pagamento que
tem que ser uma data posterior ou igual à Data doc., mas no máximo seis meses após a
Data doc.; iv) Ref. Doc. que tem que ter 10 caracteres; v) Valor que tem que ser negativo
no caso de nota de crédito e positivo nos outros dois casos; e vi) assinalar no intervalo
I30:I45 as células em que o preenchimento do movimento esta incompleto:

Defina as seis regras.

Na funcionalidade Home | Conditional Formatting | New rule… definem-se as


fórmulas em que se baseia a formatação e a formatação pretendida:

 Documento - selecionar o intervalo D30:D45 e definir a fórmula, não


esquecendo de retirar os “$” para tornar as referências relativas:

=NOT(OR(D30="N DÉBITO";D30="N CRÉDITO";D30="N FATURA"))

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

 Data doc. - selecionar o intervalo E30:E45 e definir a fórmula


=E30>TODAY(), não esquecendo de retirar o “$”, para tornar a referência
relativa;

 Data Pagamento - selecionar o intervalo H30:H45 e definir a fórmula


=OR(H30<E30;H30>EDATE(E30;6)), não esquecendo de retirar os “$”, para
tornar as referências relativas;

 Ref. Doc. - selecionar o intervalo G30:G45 e definir a fórmula


=LEN(G30)<>10, não esquecendo de retirar o “$”, para tornar a referência
relativa;

 Valor - selecionar o intervalo F30:F45 e definir a fórmula

=NOT(OR(AND(D30="N CRÉDITO";F30<0);AND(D30="N DÉBITO";F30>0);


AND(D30="N FATURA";F30>0))), não esquecendo de retirar os “$”, para
tornar as referências relativas;

 Preenchimento incompleto de registo - selecionar o intervalo I30:I45 e


definir a fórmula =COUNTA(B30:H30)<>7, não esquecendo de retirar os “$”,
para tornar as referências relativas:

O resultado é:

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

6.3 CASO PRÁTICO: NUMERAÇÃO SEQUÊNCIAL DE DOCUMENTOS

Um dos trabalhos dos contabilistas e dos auditores prende-se com a verificação da


não existência de falhas nos lançamentos, nomeadamente ao nível das faturas
emitidas. Desta forma, identifique falhas na numeração das faturas emitidas num
extrato da conta 71. As falhas podem ser de dois tipos: números repetidos
(duplicados) e numeração não sequencial.

Considere os seguintes extratos para realizar o procedimento:

Registo no Excel (B5:M23):

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Extrato Primavera (A1:W163):

Para atingir o objetivo pode recorrer à formatação condicional baseada em


fórmulas ou à validação de dados.

Com formatação e no caso do Mapa de Vendas (Registo Excel), com o intervalo


B6:M23 selecionado, tem-se por exemplo:

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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Note-se que a fórmula =$D6<>MAX($D$5:$D5)+1 permite identificar os duplicados e


as falhas na numeração (saltos de numeração), mas só resulta se a tabela estiver
ordenada pelo número do documento. Não esquecer de colocar os $ para que
resulte!

No caso do Extrato Primavera, tendo selecionado o intervalo X7:X163, pode


experimentar a seguinte fórmula para identificar números (no intervalo V7:V163)
duplicados:

=AND(COUNTIF(V$7:V$163;V7)<>1;NOT(ISBLANK(V7)))

Veja a diferença para a fórmula:

=AND(COUNTIFS(U$7:U$163;U7;V$7:V$163;V7)<>1;NOT(ISBLANK(V7)))

Qual a mais adequada?

6.3.1 Remover dados duplicados

No caso de serem identificados dados duplicados ou, mais usual, registos


duplicados estes podem ser removidos de forma automática com a funcionalidade
Remove Duplicates [Remover Duplicados]:

No exmplo do Mapa de Vendas identificam-se duas faturas com o mesmo número,


mas os registos são diferentes (i.e., nem todos os dados das duas faturas com igual
número são iguais, pelo que se deve ter algum cuidado antes de remover
duplicados. Os passos a seguir são:

1. Selecionar o intervalo com os registos (B6:M23)

2. Data | Remove Duplicates

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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

3. Se o objetivo for eliminar os registos duplicados, isto é, quando todos os


dados de um registo são iguais aos dados de pelo menos outro registo
selecionam-se todos os campos e de seguida OK:

4. Se o objetivo é eliminar os duplicados, por exemplo, de um só campo


(Documento), selecionam-se apenas os campos onde se pretende identificar
duplicados (neste caso só o campo Documento) e OK:

E o resultado é que um registo foi apagado (o segundo com o número 56).

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6.4 CASO PRÁTICO: REGULARIDADE DE MOVIMENTOS

Uma das tarefas de verificação é avaliar a regularidade dos movimentos de algumas


das contas, como, por exemplo, as de Fornecimentos e Serviços Externos.
Considere o extrato de FSE no intervalo A3:I710 e recorrendo a tabelas dinâmica
avalie a evolução ao longo dos meses do ano:

A avaliação fica facilitada ao recorrer-se a representações gráficas que para cada


conta pode ser semelhante a:

Valor da conta: 6242210 Valor da conta: 6221110


400 € 15.000 €
350 € 10.000 €
300 €
5.000 €
250 €
- €
200 €
-5.000 €
150 €
-10.000 €
100 €
50 € -15.000 €

- € -20.000 €
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Note-se que agrupar as datas por mês facilita muito a tarefa:

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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

A elaboração de uma tabela a partir da tabela dinâmica em que aparecem os doze


meses do ano torna a leitura do gráfico mais facilitada, sendo este elaborado a
partir da tabela no intervalo Q2:R14 (e não da tabela dinâmica que só apresenta
dois meses):

Note-se que a tabela auxiliar vai buscar os valores à tabela dinâmica recorrendo à
função VLOOKUP [PROCV] em conjunto com a função IFERROR [É.ERRO]! Também o
número da conta é obtido, com a concatenação, na tabela dinâmica!

6.5 CASO PRÁTICO: ELABORAÇÃO DE MAPA DE ANTIGUIDADE DAS DÍVIDAS

No final do ano elabora-se o mapa de antiguidade dos saldos de clientes com


referência à data indicada em G45, tendo por base o extrato das contas de
clientes:

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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

O mapa de antiguidade tem a seguinte estrutura:

Preencha os campos referentes à antiguidade de saldos de acordo com os escalões


de antiguidade indicados em D3:H5. Para facilitar, no extrato pode criar uma
coluna com o número de dias em atraso, quando a data de referência é posterior à
data de pagamento, ou com “por vencer”, quando a data de pagamento é posterior
à data de referência.

Para calcular no intervalo K48:K63 o número de dias em atraso utiliza-se a fórmula


em K48 =IF(G$45-J48<=0;"Por vencer";G$45-J48).

Para inserir os clientes, sem repetição, no campo Nome do Cliente do Mapa de


Antiguidade pode ser utilizada, por exemplo, a funcionalidade filtros avançados.

Na célula D4 pode inserir-se a fórmula copiável para os outros escalões e clientes:

D4 =SUMIFS($H$48:$H$63;$K$48:$K$63;D$41;$D$48:$D$63;$B4)-SUM($C4:C4)

Note-se que foi inserido no intervalo D41:H41 o número de dias máximo de cada
escalão de antiguidade e que servem para o critério a indicar no SUMIFS:

O resultado deverá ser:

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6.5.1 Filtros avançados: pequeno exemplo de aplicação

Os filtros avançados permitem copiar os registos duma tabela que satisfazem o


critério definido para outro local da folha. O critério é sempre escrito num
intervalo de células com, pelo menos duas células seguidas da mesma coluna, em
que a célula de cima tem o nome do campo e a célula de baixo tem o valor
pretendido. Este tipo de critério designa-se por critério comparado. Existem
também os critérios calculados, que se baseiam em fórmulas de cálculo.

Os passos a seguir para extrair os nomes dos clientes do extrato para o mapa de
antiguidade são:

1. Alterar o nome do campo no Extrato para “Nome do Cliente” para ficar


exatamente igual ao do Mapa de Antiguidade;

2. Escrever o critério comparado no intervalo B48:B49, não esquecendo que o


título tem que ser exatamente igual ao nome do campo (Nome do Cliente) e
que como se pretendem todos os clientes utiliza-se o asterisco para definir
um critério universal, isto é, qualquer conjunto de carateres:

3. Selecionar o intervalo D47:D63

4. Data | Advanced e indicar as diversas opções: selecionar a opção Copy to


another location para copiar os clientes para o Mapa de Antiguidade;
verificar se a lista de origem (List range) está correta; indicar em Criteria
range o intervalo onde está o critério (B48:B49); indicar em Copy to para
onde se quer copiar no Mapa de Antiguidade, indicando B3:B33 (o intervalo
de destino tem que começar sempre pela célula que tem o nome do campo.
No caso de se indicar essa célula apenas, o Excel insere em baixo (nas
células necessárias) os nomes dos clientes existentes, mas apaga todas as
células que não são necessárias (não selecionar apenas uma célula quando
existem dados em baixo). Assim indica-se um intervalo que tenha mais
células do que o número de clientes diferentes); selecionar a opção Unique
records only para não serem copiados os nomes em duplicado:

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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

5. Premir Ok e verificar que todos os clientes existentes foram copiados, sem


repetição, do Extrato para o Mapa de Antiguidade:

6.5.2 Perguntas de autoavaliação

Assinale apenas a opção de resposta que considera mais adequada:


a) Para validar a entrada de dados pode c) Numa formatação condicional no intervalo
utilizar G3:G7 aplicou-se
com a opção
 Formatação condicional
Qual o resultado
 Filtros automáticos
 Funções de data  Formata 1 células
 Nenhuma das anteriores  Formata 2 células
b) Na formatação condicional baseada em  Formata 4 células
fórmulas para que a formatação seja ativada a  Formata todas as células
fórmula deve devolver
d) No intervalo G3:G7 aplicou uma formatação
 Um número condicional com a fórmula:
=OR(G3=MIN(G$3:G$7);G3=MAX(G$3:G$7))
 Um texto
 Um valor lógico Quais as células que não ficam formatadas
 Um erro
 G3:G4
 G5:G7
 G5
 Nenhuma fica formatada

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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

7. O EXCEL PARA REPORTE DE ESTIMATIVAS E RESULTADOS AO GESTOR

O Excel permite realizar cálculos que são úteis aos gestores e apresentar os dados
de forma visual e, consequentemente, mais acessível aos gestores. Neste ponto são
exploradas as funcionalidades que permitem resolver equações a uma incógnita e a
elaboração de gráficos avançados.

7.1 ENCONTRAR VALOR QUE PERMITE ATINGIR OBJETIVO

A funcionalidade Goal Seek [Atingir objetivo] está disponível no separador Data |


What-if Analysis [Data | Análise de hipóteses]:

Esta funcionalidade é utilizada quando se conhece antecipadamente o resultado


desejado para uma dada fórmula, mas não se sabe qual é o valor de que a fórmula
necessita para atingir esse resultado.

A janela do Goal Seek obriga à indicação da célula objetivo (Set cell), de qual o
valor que esta deverá atingir (To value) e qual a célula que deve ser alterada para
que o objetivo seja atingido (By changing cell):

Exemplo 25: O gerente duma loja pede ao seu TOC que lhe indique qual a remuneração
bruta que deverá pagar a um dos seus colaboradores para que este aufira uma remuneração
líquida de 1.000 euros:

123 123
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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Calcule essa remuneração bruta.

Depois de se elaborar o modelo, inserindo-se uma fórmula para calcular o imposto


sobre o rendimento com base nas taxas apresentadas na tabela auxiliar, executa-se
o Goal Seek:

 Selecionar Data | What-if Analysis | Goal Seek

 Indicar os valores na janela Goal Seek:

1. Premir o botão OK. Surge uma janela a indicar se a solução foi ou não
encontrada:

2. Premir novamente o botão OK e verificar no modelo o resultado:

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ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Constata-se que a remuneração bruta terá que ser de 1.397,82 euros, mantendo-se
o mesmo nível de fiscalidade.

7.2 TENDÊNCIA

O Excel contempla a função TREND5 e também o gráfico de dispersão que permite


traçar a reta de regressão e, assim, caracterizar a relação linear entre X e Y e
conhecer a linha de tendência dos valores.

TREND(Y_observado; X_observado; X_novos; [constante])

[TENDÊNCIA] – devolve valores de uma tendência linear, baseada na


reta de regressão estimada pelo método dos mínimos quadrados
ordinários. O argumento constante é opcional e deve ser indicado FALSE
se a reta for Y = mX (isto é, não comtempla a ordenada na origem).

Exemplo 26: O gerente duma loja pede ao seu TOC que lhe apresente uma estimativa das
vendas de 2014, tendo apresentado as vendas dos últimos cinco anos:

O valor estimado das vendas em 2014 é obtido com a fórmula:

L28 =TREND(H28:K28;H27:K27;L27)

Note-se que se fosse pretendido estimar as vendas para mais do que um ano, por
exemplo 2014 e 2015 então:

1. Selecionar o intervalo L28:M28;

2. Escrever a fórmula matriz em L28 =TREND(H28:K28;H27:K27;L27:M27)

3. Premir em simultâneo as teclas CTRL, SHIFT e ENTER.

O resultado:

5
Consultar a ajuda do Excel para conhecer as funções GROWTH [CRESCIMENTO] e FORECAST
[PREVISÃO] e permitem também efetuar previsões.

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

É preciso ter em atenção que para apagar uma fórmula matriz tem que se
selecionar o grupo de células onde está a fórmula e carregar na tecla Delete.

A análise da tendência linear pode ser também efetuada recorrendo ao gráfico


Scatter (gráfico de dispersão X Y). Para o efeito:

1. Selecionar o intervalo com os valores de X (anos) e Y (Vendas). No caso


G27:M28;

2. No grupo Charts do separador Insert premir o botão Scatter e selecionar o


gráfico Scatter with only Markers:

Resulta:

Vendas
96.000,00 €

94.000,00 €

92.000,00 €

90.000,00 €

88.000,00 € Vendas

86.000,00 €

84.000,00 €

82.000,00 €
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

3. Com o gráfico selecionado premir o botão Trendline no separador Layout e


depois selecionar Linear Trendline:

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

O resultado permite ver a tendência e que se estima que as vendas de 2014


e 2015 continaurão a subir:

Vendas
120.000,00 €

100.000,00 €

80.000,00 €

60.000,00 € Vendas
Linear (Vendas)
40.000,00 €

20.000,00 €

- €
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7.3 ELABORAÇÃO DE GRÁFICOS AVANÇADOS

O Excel contempla um conjunto de gráficos que podem ser muito úteis na análise
de dados. De entre estes destacam-se os gráficos Sparkline que são gráficos de
pequena dimensão introduzidos numa célula e que permitem visualizar um
conjunto de dados. Esses gráficos podem ser de três tipos: linhas, colunas e de
perda/ganho e encontram-se no grupo Sparklines do separador Insert:

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Exemplo 27: analisar de forma visual a evolução das vendas:

Pode-se, por exemplo, inserir um gráfico sparkline de linhas na célula M28:

1. Selecionar o gráfico sparkline line e inserir o intervalo com os dados da


vendas (H28:L28) e a célula onde se pretende inserir o gráfico (M28):

2. Premir o botão OK. O resultado é:

3. Agora é possível realçar o ponto de menor e maior valor ou proceder a


outros ajustamentos. No separador Design das Ferramentas Sparkline
encontram-se as diferentes opções:

Selecionar as opções High Point e Low Point para adicionar marcadores aos
dois pontos (no exemplo, valores de 2010 e de 2013).

Note-se que para apagar um gráfico sparkline seleciona-se o gráfico e com o botão
direito do rato e executa-se Sparklines | Clear Selected Sparklines:

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Os diferentes tipos de gráficos que o Excel contempla podem ser formatados por
forma a se criarem outros tipos de gráficos como, por exemplo, o gráfico
velocímetro ou o gráfico termómetro. Existem inúmeros sites que ajudam à criação
desses gráficos:

http://treinamax.wordpress.com/2011/12/10/grafico-de-velocimentro/

http://www.officetooltips.com/excel/tips/creating_a_glossy_thermometer_chart.html

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

7.4 CASO PRÁTICO: INDICADORES DE DESEMPENHO

O reporte de resultados aos gestores pode ter muita influência na avaliação que
este faz do desempenho da sua organização. Uma das formas de apresentar os
resultados da atividade é através de um dashboard que, em geral, privilegia a
representação visual dos dados.

Introduza um resumo das contas de exploração da empresa dos últimos cinco anos
e uma previsão desses valores para o corrente ano. Elabore um resumo dessa
informação na forma de dashboard. Por exemplo, pode recorrer a um dos modelos
(templates) disponibilizados pelo Excel:

Pode também incluir os dados que lhe permitam calcular o ponto crítico, isto é, a
quantidade de vendas que resulta num resultado nulo. Introduza o total dos custos
fixos, o custo variável unitário, o preço de venda unitário e a quantidade vendida,
e evidencie graficamente o ponto crítico:

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

7.4.1 Perguntas de autoavaliação

Assinale apenas a opção de resposta que considera mais adequada:


a) Para visualizar a evolução dos resultados c) Para calcular o ponto crítico (em
líquidos duma empresa numa única célula qual quantidade) recorre-se à funcionalidade
o gráfico mais adequado  Solver
 Scatter  Gráfico Scatter
 Sparkline Win/Loss  Filter
 Sparkline Column  Goal Seek
 Nenhum das anteriores d) Qual o resultado da seguinte fórmula em
b) Na elaboração dum gráfico termómetro L3: =TREND(I3:K3;I2:K2;L2)
recorre a que tipo de gráfico 2
 Line 4
 Column 5
 Pie 8
 Area

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

8. TESTE DE AUTOAVALIAÇÃO

Considere a folha de cálculo Excel que contém uma tabela com o extrato duma conta em
que tem “vendas” identificadas por notas de débito e por faturas e as devoluções ou
descontos identificados por notas de crédito.

1. Sabendo que os três últimos caracteres do campo Ref.doc. identificam o número do


documento, preencha o campo Nºdoc incluindo antes do número a letra D, F ou C consoante
seja, respetivamente, nota de débito, fatura ou nota de crédito (campo Referência).

H5 =

2. Preencha o campo Nº Dias Atraso com “Por vencer”, caso a data de pagamento ainda
não tenha sido atingida na data de fecho (G2), ou com o número de dias em que se encontra
em atraso, caso já tenha sido ultrapassada.

I5 =

3. Preencha o campo Trimestre com o trimestre em que ocorre o pagamento (data


pagamento).

K5 =

4. Determine o número de notas de débito e de faturas emitidas.

M15 =

5. Qual o valor médio das faturas por vencer.

M17 =

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Considere a seguinte tabela (mapa de antiguidade):

6. Indique a fórmula em R13 copiável que lhe permite obter os valores acumulados no
intervalo (R13:U13).

R13 =

7. Na célula R19 foi introduzida uma fórmula que devolve o valor do cliente em R17 no
trimestre em R18.

Complete a fórmula:

R19 =HLOOKUP(R18;R7:V13;____________________________________________)

8. Responda às seguintes quatro questões, assinalando apenas uma das opções de


resposta. Considere que hoje é dia 15 de março de 2013.

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

8.1 TESTE FINAL DE DIAGNÓSTICO

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

9. TRABALHO FUTURO

9.1 CASO PRÁTICO: DASHBOARD

No âmbito de um projeto de quatro anos de comercialização de produtos de quatro


gamas diferentes, através de três sucursais, pretende-se um dashboard (painel de
indicadores) de suporte à análise dos resultados obtidos.

Dispõe-se da demonstração de resultados dos quatro anos na folha DR (DR!B6:J26),


em que se apresentam os valores obtidos de cada rúbrica e os objetivos iniciais
determinados para cada uma delas, por ano. Adicionalmente, dispõe-se na mesma
folha dos dados das vendas por produto referentes a cada uma das três sucursais,
em cada um dos períodos analisados (DR!C61:T81):

Pretende-se que o dashboard tenha o seguinte aspeto:

135 135
Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Com esta ferramenta é possível:

 Comparar as vendas de produtos entre os estabelecimentos selecionados,


ter informação sobre o cumprimento dos objetivos e a expressão de cada
produto no global das vendas do estabelecimento, de acordo com o período
selecionado;

 Apresentar graficamente a informação sobre as vendas de cada tipo de


produto; apenas nos estabelecimentos pretendidos, de acordo com o
período selecionado;

 Apresentar em tabela as tendências da evolução dos indicadores


contabilísticos nos últimos anos pretendidos, indicar o desempenho e a
classificação do mesmo face a uma escala a definir;

 Apresentar graficamente (gráfico circular) o indicador de desempenho dos


resultados face à escala definida, de acordo com o ano selecionado.

Instruções para a resolução:

Começa-se por calcular os indicadores necessários à elaboração dos gráficos, em


DR!K8:L26. Assim:

 Inserir a fórmula de cálculo do grau de cumprimento dos resultados


previstos para 2013:

K8 =F8/J8

 Inserir a fórmula de desempenho (positivo ou negativo) de acordo com o


tipo de rúbrica (rendimento/gasto) com base nas classificações
(positivo/negativo) dispostas no intervalo Q15:Q16:

L8 =IF(F8>=0;IF(K8>=1;"Positivo";"Negativo");IF(K8>=1;"Negativo";"Positivo"))

Com base nos valores obtidos, já é possível alimentar a tabela com a análise das
rúbricas contabilísticas relativamente aos últimos anos em análise
(Dashboard!G12:M28):

 Começa-se por definir os períodos de análise: os últimos 2 anos (2013 e


2012); os últimos 3 anos (2013, 2012 e 2011); e os últimos 4 anos (2013,
2012, 2011 e 2010).Estes períodos são definidos numa tabela auxiliar
(DR!P5:Q7):

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

 Cria-se, agora, uma ‘Combo box’ na célula Dashboard!H12 para que o


utilizador possa escolher o período em análise:

Developer |Insert e escolher Combo Box (Form Control) e desenhar o


retângulo na célula H12.

Premir o botão direito do rato sobre o controlo e selecionar Format


Control… e indica-se o Input range (DR!$Q$5:$Q$7) e a Cell link
(DR!$F$30):

OK

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137
Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

A partir deste momento, sempre que se seleciona uma das opções da


‘combo box’ (últimos 4 anos, últimos 3 anos ou últimos 2 anos), na folha
Dashboard, o Excel gera o valor 1, 2 e 3, respetivamente, em DR!F30.

 Compilar em DR!B30:F46 os dados visíveis no dashboard, após a seleção do


período:

Na célula relativa aos valores de 2010, C33, coloca-se a fórmula para que o
valor esteja visível sempre o utilizador pretenda ver a evolução dos últimos
4 anos, isto é, sempre que F30 seja 1. O mesmo raciocínio para os restantes
anos:

C33 =IF($F$30=1;VLOOKUP($B33;$B:$F;MATCH(C$31;$B$7:$F$7);0);0)

D33 =IF(OR($F$30=2;$F$30=1);VLOOKUP($B33;$B:$F;MATCH(D$31;$B$7:$F$7);0);0)

E33 =IF(OR($F$30=3;$F$30=2;$F$30=1);VLOOKUP($B33;$B:$F;MATCH(E$31;$B$7:$F$7);0);0)

F33 igual à anterior (E33)

 Atribuir a Dashboard!J13 o título de acordo com a opção selecionada na


‘Combo box’:

J13 =VLOOKUP(DR!F30;DR!P5:Q7;2;0)

 Inserir um gráfico sparkline no intervalo Dashboard!J15:J28 que reflita a


evolução no período selecionado. Assim, seleciona-se esse intervalo e Insert
| Line sparkline:

E indica-se o Data Range (DR!C33:F46) e verifica-se se o Location Range


está correto ($J$15:$J$28):

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

Para melhor se perceberem os pontos (ainda com o intervalo selecionado


J15:J28) marcar a opção Design | Markers

 Inserir as fórmulas que permitem preencher a restante tabela


(Dashboard!K15:M28):

K15 =VLOOKUP(G15;DR!$B$8:$F$26;5;0)

L15 =VLOOKUP(G15;DR!$B$8:$K$26;10;0)

M15 =VLOOKUP(G15;DR!$B$8:$L$26;11;0)

 Apresentar os indicadores do intervalo M15:M28, positivos e negativos, a


verde e vermelho, respectivamente. Para tal, recorre-se à formatação
condicional e definem-se duas regras, uma para cada situação.

Para o positivo selecionar Home | Conditional Formatting | Highlight


Cells Rules | Text that Contains…:

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

 Resulta:

Ainda em relação aos valores de contabilidade, cria-se um (gráfico) velocímetro


que reflita o desempenho do Resultado Líquido do Exercício (RLE) do ano em
análise, permitindo através das cores localizar o desempenho em níveis
diferenciados conforme as categorias que se definiram em DR!P19:T24 (podem ser
definidas categorias conforme os intervalos pretendidos):

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

A indicação de nível de 0 a 10 vai ser útil na elaboração do velocímetro, estando a


leitura associada à percentagem de 0% a 100% de acordo com as categorias:

 Começa-se por calcular os valores do RLE e variações nos diferentes


períodos no intervalo DR!C50:F53:

C50 =C26

C51 =(C50-G26)/G26

C52 =VLOOKUP(C51;$P$20:$Q$24;2) Note-se que dado ser uma procura por


intervalos, é necessário que o valor mínimo da tabela (-30% em P20) cubra o
mínimo dos valores a encontrar (neste caso -28% em C51)

C53 =VLOOKUP(C52;$Q$20:$T$24;4;0)

Resulta:

 Inicia-se o desenho do gráfico velocímetro, inserindo em Dashboard!P12


uma ‘Combo box’ para escolha do ano a analisar. Indica-se o Input range
(DR!$Q$8:$Q$11), que compreende os 4 anos em análise, e a Cell link
(DR!$I$53), que guardara o valor gerado (de 1 a 4, respetivamente, para os
anos 2010 a 2013):

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

 Apresenta-se na célula J53 o ano a que corresponde o gráfico:

J53 =VLOOKUP(I53;$P$8:$Q$11;2;0)

 Selecciona-se DR!R20:R25 e insere-se o gráfico “Doughnut” (onde o


somatório 10, serve para que o círculo esteja dividido exactamente ao
meio):

De forma a dar o efeito pretendido, apagam-se o título e a legenda do


gráfico e, premindo o botão direito do rato em cima do gráfico, seleciona-
-se Format Data Series… para se colocarem os seguintes valores:

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 Cria-se uma tabela de apoio ao velocímetro (DR!H48:L50) e aplicam-se


algumas noções de trigonometria (cosseno e seno):

I49 =0

I50 =S24 (tem o valor 10)

K51 =-COS(J50)

L51 =SIN(J50)

 Colocam-se os pontos no gráfico de forma a criar o ponteiro do velocímetro:

Copiar o intervalo K50:L51 (coordenadas)

Com o gráfico selecionado fazer um colar especial e escolhem-se as


seguintes opções:

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Alterar o tipo de gráfico associado à série agora criada para Scatter with
Straight Lines and Markers:

Primeiro garantir que a nova série é a primeira em Design | Select Data:

Agora alterar o tipo de gráfico em Design | Change Chart Type:

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Faltam ainda algumas formatações.

Colocar o ponto de rotação do ponteiro no centro do gráfico, alterando os


limites das escalas dos dois eixos (ordenadas e abcissas) para -1 e 1,
respetivamente, para o mínimo e máximo. Assim:

Premir cada uma das escalas e ajustar os dois valores:

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Remover as linhas de grelha e os eixos do gráfico, selecionando-as e


premindo a tecla Delete. Resulta:

Colocar sem preenchimento a metade do gráfico circular, selecionando-a e


marcar a opção ‘No fill’:

Finalmente, alterar as cores de forma a mostrar a progressão do


desempenho:

. Agora cotinuar…

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9.2 CASO PRÁTICO: VERIFICAÇÃO DE PAGAMENTOS

Considere que uma empresa processa os pagamentos referentes a um mês no


último dia do mês seguinte. No entanto, algumas falhas têm ocorrido, tais como,
pagamentos duplicados, pagamentos com valor errado e IBAN incorretos. Assim,
pretende-se desenvolver mecanismos de controlo de falhas no processamento dos
pagamentos.

A informação disponível relativa ao 1º trimestre encontra-se em Faturas!B4:H20 e


Pagamentos!B4:E12 e pretende-se:

1. Verificar a correção do mapa “faturas”, nomeadamente:

 A existência de apenas três tipos de documentos (Fatura, N Débito, e N


Crédito);

 Os sinais dos valores de cada documento (Fatura e N Débito com valores


positivos e N Crédito com valor negativo);

 Que a data de pagamento igual ou posterior à dada do documento;

 Que a data de pagamento ocorre no último dia do mês seguinte;

 Que todos os NIF têm 9 algarismos.

2. Verificar a correção do mapa “pagamentos”, nomeadamente:

 Se a cada entidade é efetuado um pagamento por mês, que corresponde ao


valor faturado no mês anterior;

 Se não há IBAN repetidos (duas entidades com o mesmo IBAN);

 Se há novos IBAN num dado mês;

 Se existem pagamentos não efetuados (valores que não correspondem ao


devido).

Para uma melhor visualização de possíveis erros aconselha-se o recurso à


formatação condicional. Os mapas contem os seguintes dados e deverá alterar
alguns valores para verificar a correção das fórmulas utilizadas:

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10. CONCLUSÃO

Este manual de Excel Aplicado à Contabilidade foi escrito com a intensão de


permitir aos leitores conhecerem algumas das inúmeras potencialidades desta
ferramenta de produtividade.

Pretendeu-se ilustrar cada funcionalidade ou função do Excel com exemplos


práticos no contexto da contabilidade (e auditoria), indo de exemplos
relativamente simples até exemplos mais complexos em que apenas integrando
funcionalidades e funções se conseguem resolver os problemas.

É evidente, que a leitura deste manual é um a preciosa ajuda para quem pretende
desenvolver competências avançadas de Excel, assim o esperamos. Mas também é
evidente que só com muitas leituras e com uma procura insistente de soluções para
os problemas que se colocam no dia-a-dia se conseguem desenvolver cada vez mais
as capacidades para a construção de modelos de cálculo avançados e com utilidade
reconhecida.

Muitas das funcionalidades do Excel não foram neste manual abordadas, algumas
por se considerarem de nível básico de utilização de folhas de cálculo, como, por
exemplo, criação e edição de gráficos de utilização frequente, funções
matemáticas, incluindo as de arredondamento, distinção entre referências
absolutas e relativas e importação de dados de páginas Web. Outras, de nível
avançado e com indiscutível utilidade, principalmente na construção de modelos
de apoio à decisão, ficaram para outra oportunidade, entre elas, as ferramentas de
análise de sensibilidade e de cenários, a funcionalidade Solver para problemas de
otimização, as referências a intervalos dinâmicas com aplicação na elaboração de
gráficos, e a criação de formulários.

De qualquer forma, acreditamos que a leitura deste manual, em paralelo com a


aplicação dos conteúdos no Excel, ajudará a leitor no seu dia-a-dia. Para termos a
certeza disso, agradecemos aos leitores que nos enviem exemplos e/ou casos da
aplicação do Excel nas suas tarefas diárias. Todos juntos, aprendemos mais e
melhor, todos juntos, partilhando os nossos conhecimentos ficamos mais
especialistas e competentes, todos juntos…

OBRIGADO!

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Excel Aplicado à Contabilidade (versão 2010 e 2013)
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11. BIBLIOGRAFIA EM PORTUGUÊS

Help Online do Excel e Manuais da Microsoft.

Martins, António (2013) Excel Aplicado à Gestão, 3ª Edição, Edições Sílabo.

Peres, Paula (2007) Excel: Macros e Aplicações, Edições Sílabo.

Pinto, Mário (2011) Microsoft Excel 2010, Centro Atlântico.

Rodrigues, Luís (2011) Utilização do Excel 2010 para Economia e Gestão, FCA.

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FORMANDO
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO
Caro (a) colega, agradecemos que nos dispense alguns minutos do seu tempo, respondendo
ao nosso questionário. A sua opinião tem muita importância para nós. Após preenchido, é favor
entregar ao formador.

Curso:

Data: / / Local:

Formador(a):

1. EXPETATIVAS Muito Bom Bom Razoável Fraco Mau

1.1 A sua expetativa em relação a este curso era:


1.2 O nível de conhecimentos com que iniciou o curso era:

2. ORGANIZAÇÃO
No que se refere ao apoio logístico disponibilizado (instalações,
equipamentos, apoio técnico-administrativo) considerou-o:

3. MONITORIA
3.1 O método utilizado pelo formador foi:
3.2 O formador demonstrou possuir um nível de conhecimentos:

3.3 O formador motivou o grupo de forma:


3.4 A qualidade do material pedagógico-didático utilizado
(manual e/ou outros documentos) foi:
3.5 Os conteúdos programáticos foram abordados de forma:

3.6 A duração do curso foi em sua opinião:


3.7 A utilidade e a pertinência dos exercícios e trabalhos realizados,
face aos objetivos propostos, foi, em sua opinião:

4. APRECIAÇÃO GLOBAL DO CURSO


4.1 No final do curso, a sua expetativa foi:

4.2 Para o exercício da profissão, os conhecimentos adquiridos são:

4.3 Globalmente considerou o curso:


4.4 Que curso/s sugere para sua realização profissional?

5. SUGESTÕES

Muito obrigado pela sua colaboração. 3676025346

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