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UNIVERSIDADE PAULISTA

SEPI – SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL INTERATIVO

JÉSSICA CARNOSKI DE OLIVEIRA


AM1711909

DESCRIÇÃO DO MACROPROCESSO ORGANIZACIONAL

Manaus
2020
MARIA DA LUZ

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relatório de Estágio apresentado à Universidade Paulista, como


requisito obrigatório para cumprimento da disciplina Estágio
Supervisionado Obrigatório.

Monitor do Estágio: Claudia de Lima Cavalcanti

MANAUS

2020
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................4
2 Batendo Ponto: Exerça a autorresponsabilidade para mudança de sua carreira.................5
2.1 Vivendo a Autorresponsabilidade................................................................................6
3 Por que os Serviços Terceirizados são tendências no Mercado?.......................................7
3.1 O que são Serviços Terceirizados?...............................................................................7
3.2 Vantagens para o Empregado.......................................................................................7
3.3 Vantagens para o Empregador.....................................................................................8
4 Autorresponsabilidade ou Terceirização?..........................................................................9
5 Projeto de Terceirização debate Responsabilidade de Empresas.......................................10
5.1 Autuação.......................................................................................................................11
6 Conclusão...........................................................................................................................12
7 Referências Bibliográficas.................................................................................................13
INTRODUÇÃO

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2. Batendo o ponto: exerça a autorresponsabilidade para mudanças na sua carreira

Atribuir para si a responsabilidade do que acontece na sua vida não é tão simples
como parece. Cada vez mais falamos que temos que ter um propósito de carreira, um objetivo
maior que traga uma realização plena.
Entretanto, ainda estamos muito acostumados a adotar uma postura de terceirizar a
culpa ou a responsabilidade pelo erro, quando o tão esperado resultado não acontece. Em
geral, é muito mais fácil buscar culpados do que assumir as falhas que podem ter ocorrido e
que precisam ser analisadas para não se repetirem. Transferir a culpa é muito cômodo, mas
não gera aprendizado.
Início de ano é um período em que podem vir à tona pensamentos e sonhos que
pretendemos colocar em prática. Podem ser novos estudos, projetos, uma transição de
carreira. Então, que tal assumir as rédeas da sua carreira fazendo também uma avaliação dos
últimos resultados? Quais são as oportunidades que podem ser aprimoradas? O que você pode
fazer diferente para ter os resultados esperados?
É muito comum conversar com profissionais de diversas áreas de atuação sobre as
suas escolhas e ouvir que a sua trajetória de carreira não deu certo porque a empresa em que
trabalhava não oferecia um plano estruturado de aprendizado e crescimento ou porque o seu
líder direto era um profissional inseguro, que boicotava o desenvolvimento da equipe ou até
mesmo que ocorreram promessas de promoções sem cumprimento.
A questão que precisa ser realmente respondida é o que profissional fez diante dessas
situações. Paralisou e ficou aguardando a mudança? Por que atribuir a agentes externos as
transformações que devemos promover em nossas vidas?
Quando somos autorresponsáveis assumimos o controle sobre os eventos da nossa
vida e as desejadas mudanças. Então, o primeiro passo para mudar é entender que as suas
ações definem o que acontece na sua vida. Esse controle pertence a você. E isso traz consigo
responsabilidades. Afinal, se você é o responsável pelas situações, você pode mudar os
resultados que está conseguindo através da sua atitude e de suas ações.
Só não vale a autossabotagem: saber o que precisa ser feito e procrastinar. Aí você se
torna o seu maior inimigo. Não há mais espaço para repetir comportamentos que não vão
contribuir para a transformação. Acredite em você, na sua causa e siga em frente com sucesso.

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2.1 Vivendo a autorresponsabilidade

Tanto na vida pessoal quanto profissional, estamos acostumados a transferir a culpa


para outras pessoas. Talvez fazemos isso sem sequer notarmos.
A questão maior envolve a autorresponsabilidade, que é a capacidade de
responsabilizarmos a nós mesmos pelas nossas escolhas, e isso inclui erros ou acertos,
aspectos negativos e positivos.
Quando aprendemos a assumir a total responsabilidade dos nossos projetos, sem
culpar o governo, o trânsito, o vizinho, o chefe, ou seja, lá quem escolhemos culpar, a vida
começa a ter um novo sentido.
No ambiente profissional, por exemplo, o funcionário autorresponsável se diferencia
pela capacidade de criar, de resolver conflitos e produz diariamente com qualidade. O
contrário acontece com aqueles que vivem nomeando culpados e deixam o ambiente tenso,
menos produtivo e causam mal-estar constante entre os colegas.
Começar a praticar a autorresponsabilidade nos ajuda a ter um novo olhar sobre nós
mesmos. Para um dos grandes especialistas em coaching do país, todas as nossas mudanças e
conquistas se iniciam após assimilarmos e passarmos a viver de acordo com o conceito da
autorresponsabilidade.
Sendo assim, podemos começar praticando as leis:
* Se é para criticar os outros, cale-se;

* Se é pra reclamar, dê sugestão;

* Se é para buscar culpados, busque solução;

* Se é para se fazer de vítima, faça-se de vencedor;

* Se é para justificar seus erros, aprenda com eles;

* Se é para julgar as pessoas, julgue suas atitudes.

Com uma nova postura e novas práticas comportamentais, veremos as mudanças


ocorrerem e seremos notados pelo nosso diferencial. É isso que queremos reproduzir em nós,
o desejo de que podemos criar nossas oportunidades, afinal quem sabe faz a hora, não espera
acontecer.

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3. Por que os serviços terceirizados são tendência no mercado?

É incontestável que a terceirização é um fenômeno irreversível na economia brasileira.


Segundo uma sondagem realizada pela CNI – Confederação Nacional da Indústria – 69,7%
das empresas entrevistadas utilizam serviços terceirizados, sendo que desse montante 84%
estuda manter ou ampliar a utilização desses serviços.
A terceirização de serviços deve estar no radar das empresas que se preocupam com a
lucratividade e a melhoria de processos.
Esta estratégia proporciona ganhos em redução de custo, além de melhorar a qualidade
dos serviços, reduzir prazos e facilitar o crescimento dos negócios, pois diminui a necessidade
de estrutura interna para viabilizar a ampliação das atividades.
É sobre este tema que vamos ver neste post, quais os benefícios reais para o
empregador, bem como para os empregados, neste modelo de negócio.

3.1 O que são serviços terceirizados?

Antes de mais nada, precisamos entender o que é exatamente os serviços terceirizados.


Trata-se de terceirização quando a empresa solicita que um terceiro execute parte de um
trabalho ou setor, por meio de uma Pessoa Jurídica (PJ) ou de uma pessoa física (autônomo).
Um autônomo poderá ser terceirizado, porém por se tratar de pessoa física, precauções devem
ser adotadas para não se caracterizar como vínculo empregatício.
As organizações podem estruturar o seu modelo de negócio para que unidades terceiras
realizem as tarefas e processos para vários departamentos da organização. Esse modelo permite que
atividades como as de TI, contabilidade, transporte, limpeza profissional, recursos humanos,
segurança patrimonial, logística e outras, sejam realizadas de forma  especializada.

3.2 Vantagens para o empregado:

O ativo mais importante de uma organização são os seus colaboradores. O fato de


contratar mão de obra terceira não diminui a motivação e o engajamento do trabalhador,
muito pelo contrário, ele pode desfrutar de vantagens como:
 A possibilidade de prestar serviços para várias empresas ao mesmo tempo;
 Trabalhar em uma grande empresa que se não fosse o contrato terceirizado, não seria
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 Fazer o seu próprio horário;
 Trabalhando até no estilo home office;
 Sem rotina maçante, pois o trabalho pode ter prazo de início e fim;
 Possibilidade de ganhar mais, pois o valor do trabalho por vezes pode ser acordado por
hora.
Como contratado terceiro, o trabalhador não precisa se preocupar com condições de
trabalho, pois segundo a pesquisa da CNI, 75% das empresas consultadas que terceirizam
serviços verificam antes se as contratadas cumprem com todas as suas obrigações trabalhistas,
bem como as condições de trabalho oferecidas.

3.3 Vantagens para o empregador:

Para os empregadores, a ausência de vínculo empregatício diminuirá o peso dos


encargos sociais. Poder contar serviços especializados contratando mão de obra de acordo
com a sua necessidade, ou seja, sob demanda, evitando assim ociosidade e custos, tornando a
empresa mais eficiente e competitiva.
Outra razão para terceirizar alguns setores da sua empresa é a experiência da mão de
obra qualificada ao contratar empresas especializadas em determinado setor como, por
exemplo, logística in house. É necessário ter pessoas preparadas, que saibam gerenciar e
executar com profissionalismo a tarefa. Em certos casos, a contratante pode ter acesso às mais
novas tecnologias disponíveis no mercado, e profissionais especialistas, sem precisar arcar
com os altos custos, o que seria mais trabalhoso e financeiramente oneroso se fosse feito sem
a terceirização.

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4. Autorresponsabilidade ou terceirização

"Nunca foi tão fácil colocar a culpa nos outros"

É impressionante como hoje em dia as pessoas terceirizam as coisas. Terceirizam seus


problemas, a responsabilidades por seus atos e as suas atitudes ou a falta delas. Terceirizam
até os filhos. Alguns professores não me deixam mentir. Nunca foi tão fácil colocar a culpa
nos outros. Os funcionários adoram dizer que o patrão não os promove, que não dá aumento,
que não faz melhorias. Mas se você perguntar quando foi a última vez que aquela pessoa fez
qualquer coisa como, por exemplo, ler um livro para tentar crescer e melhorar, você vai ouvir:
“não fiz nada”. O modelo usado é o paternalista, o “pai-patrão” é que tem que me dar.
Os adolescentes dizem: “não fiz isso ou aquilo porque o meu pai ou a minha mãe...” e
dá milhões de desculpas por não ter feito o que deveria ter sido feito ou por ter feito o que não
deveria, afinal de contas, a responsabilidade era do pai ou da mãe. A culpa foi do que os pais
fizeram ou não fizeram. É a geração dos “sentados” que esperam dos pais a solução para suas
vidas. Já os casais, estes ficam um à espera que o outro supra as necessidades e carências da
relação. As mulheres, como legítimas princesas, ficam na sua torre esperando que seus
príncipes deem tudo para que elas se sintam satisfeitas e realizadas na relação. Os príncipes,
com a ideia machista de que a mulher é que precisa conquistar e deixar tudo ajeitado pra eles,
também não querem fazer a sua parte na relação. Logo, a culpa é sempre do outro quando as
coisas não estão melhores. Um culpa ao outro pelas falhas da relação, mas sem o trabalho e
investimento de cada um.
Acorde! A vida que você tem levado depende de você. Pare de se lamuriar, de se
queixar e de jogar a responsabilidade para os outros. Quem trabalha com coaching entende
bem do que estou falando. A autorresponsabilidade é fundamental se você quer mudar, se
quer crescer, se quer se desenvolver. Cada vez que terceiriza suas responsabilidades, acaba
tirando de você mesmo a chance de melhorar e dirigir o curso da sua vida para onde quiser.
Cada vez que você culpa o externo pela sua falta de escolhas, acaba se limitando cada vez
mais.
Somente responsabilizando-se por você mesmo e pela sua cota de participação nos
problemas é que você poderá buscar soluções. Ao olhar para si mesmo e se auto
responsabilizar pelas coisas você cria poder. A princípio pode ser doloroso, mas você torna-se
forte ao saber que é capaz e isso pode mudar a sua vida. 

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5. Projeto de Terceirização debate Responsabilidade de empresas

O caso que levou à assinatura do termo de ajuste de conduta da Zara ilustra o debate
que ocorre o país sobre a responsabilidade de empresas que terceirizaram atividades ligadas a
sua produção.
A questão da responsabilidade solidária de empresas que contratam terceiras é uma
das principais polêmicas do projeto de lei, aprovado na Câmara, que agora deve ser votado no
Senado.
O TST proíbe, na súmula 331, terceirizar atividades essenciais (fim) e prevê
responsabilidade subsidiária aos que contratam terceiros. Ou seja: a empresa que terceiriza
responde na Justiça somente quando se esgotam as chances de cobrar a empresa terceirizada.
"Mas, com o passar do tempo, o entendimento dos juízes tem sido outro", diz, o
deputado Arthur Maia (SD-BA), relator do projeto de lei que propõe regular e ampliar a
terceirização.
A bancada patronal tenta no Senado mudar a responsabilidade das empresas de
solidária, já garantida na Câmara, para subsidiária.
"Como ainda não temos lei sobre terceirização, empresas podem, por exemplo, ser
punidas por atos de terceiros. Com TACs, na prática o que ocorre é o MTE transferir para a
empresa a sua obrigação de fiscalizar", diz Maia.
O advogado Werner Keller, que integra a comissão de Direito do Trabalho da OAB-
SP, diverge. "Se a empresa principal não for responsabilizada, vai contratar pensando no custo
e não na idoneidade dos terceiros."
Emerson Casali, especialista em relações trabalhistas, considera que "não faz sentido
discutir responsabilidade trabalhista na cadeia produtiva quando se está falando da compra de
um produto que é parte do processo fabril e de comercialização."

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5.1 AUTUAÇÃO
A Zara, uma das maiores empresas do setor têxtil do mundo, foi autuada pela
fiscalização do Ministério Trabalho em São Paulo sob o argumento de descumprir um
compromisso assinado em 2011 para aperfeiçoar as condições de trabalho, segurança e saúde
em sua cadeia de fornecedores e terceiros.
O termo de ajustamento de conduta (TAC) foi feito após fiscais constatarem que uma
fornecedora da Zara havia subcontratado uma oficina que utilizou imigrantes bolivianos e
peruanos submetidos a condições degradantes de trabalho para fabricar roupas para a marca.
Duas multas foram entregues à rede no final de abril, no valor de R$ 840 mil. A Zara
informou que já recorreu no início do mês. 

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CONCLUSÃO

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.jornalnh.com.br/2017/06/noticias/opiniao/2134197-auto-responsabilidade-ou-
terceirizacao.html

https://newtrade.com.br/carreira/batendo-o-ponto-exerca-a-autorresponsabilidade-para-
mudancas-na-sua-carreira/

https://realjg.com.br/vivendo-a-autorresponsabilidade/

http://www.grupogmo.com.br/por-que-os-servicos-terceirizados-e-tendencia-no-mercado/

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