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6 de Novembro de 2020
Nulidade é uma sanção imposta pelo Estado-Juiz ao ato que não cumpriu
as formalidades estabelecidas pela lei. Em sentido amplo, pode-se dizer que
há um vício no ato praticado. A nulidade pode recair, a depender do caso,
sobre um só ato ou sobre todo o processo.
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2. Nulidade Relativa: O defeito não chega a resultar em patente
prejuízo às partes. Há violação de norma infraconstituicional. O
interesse é essencialmente privado da parte. O defeito é sanável. O ato
será anulado desde que arguido em momento oportuno pela parte
interessada e demonstrado o efetivo prejuízo. Ex. Incompetência
territorial. Embora o crime tenha sido consumado em Porto Alegre
(art. 70, CPP), por um equívoco, esta sendo processado em Canoas
(incompetência territorial);
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IV – as ocorrida após a sentença, preliminarmente nas razões de recurso ou
logo após anunciado o julgamento do recurso e apregoado as partes;
Nos termos do art. 564, CPP, a nulidade ocorrerá nos seguintes casos:
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A denúncia ou a queixa e a representação e, nos processos de
contravenção penal, a portaria ou o ato de prisão em flagrante. A parte
final dessa alínea esta revogada. A falta de inicial penal ou de
representação da vítima (quando exigível), por óbvio, provoca a
nulidade absoluta. O defeito da inicial ou da representação, a
depender da gravidade, também gerará nulidade absoluta. Ex:
denuncia que não expõe o fato criminoso com todas as suas
circunstância;
A parte final do dispositivo esta revogado pelo atual CC, não existe mais
curador para réu/indiciado menor. Recorde-se que menor, para o CPP, é o
indivíduo que possui entre 18 e 21 anos. Hoje, completados 18 anos de
idade, a pessoa tornasse completamente capaz para os atos da vida civil,
dispensando-se, a figura do procurador preconizada pelo CPP.
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Falta ou defeito da citação, do interrogatório do réu, quando presente,
e dos prazos concedidos À acusação e à defesa;
Deve ser lido de acordo com a reforma de 2008. Intimado o réu solto para a
sessão plenária, caso não compareça, o julgamento poderá ser realizado à
revelia (independentemente se afiançável ou inafiançável o delito) – art.
457, CPP. Em caso de réu preso, se este não solicitar dispensa, não poderá
ser julgado à revelia, §§ 1º e 2º;
Deve ser lido conforme a reforma. Não há mais libelo. Hoje trata-se do art.
422, CPP. Gera nulidade absoluta;
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Falta de pelo menos 15 jurados para a constituição do Júri. Configura
nulidade absoluta. Acrescente-se, porém, que: “Não enseja nulidade a
complementação do número regulamentar mínimo de 15 jurados, por
suplentes do mesmo tribunal do Júri” (STJ 34357/SP. Dje 19.10.2009
e HC 227.169/SP, 5ª Turma, DJ 11.02.2015);
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