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REDAÇÃO - Profa.

Isabella Unterrichter Rechtenthal

NOME: __________________________________________________ SÉRIE ___ N° ____ NOTA ______


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Tema Gênero Ortog./Reg. Pont Coesão/coer Repertório Desenvolvimento Org./Sel. Linguag.


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TEMA: A INEFICÁCIA DOS PROGRAMAS DE PREVENÇÃO À GRAVIDEZ NA


ADOLESCÊNCIA
REDAÇÃO - Profa. Isabella Unterrichter Rechtenthal

"Tudo tem seu tempo": a campanha de Damares contra gravidez precoce


Às vésperas do Carnaval, o governo brasileiro lançou nesta segunda-feira (03/02) uma nova
campanha de prevenção à gravidez na adolescência. Intitulada "Tudo Tem seu Tempo:
Adolescência primeiro, gravidez depois", a campanha não menciona o uso de camisinha ou de
qualquer método contraceptivo e promove a "reflexão" sobre os efeitos de uma gestação precoce.
Em 2018, cerca de 15% do total de nascidos vivos foram de mães com idade até 19 anos,
segundo dados preliminares do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). [...]
Embora o número de gestações na adolescência venha caindo no país - passando de 721.564,
em 2000, para 434.573, em 2018 -, o Brasil ainda tem uma taxa de 68,4 nascimentos para cada
mil adolescentes e jovens mulheres entre 15 e 19 anos. O índice é elevado na comparação com a
taxa mundial, de 46 nascimentos, e fica acima da média latino-americana (65,5 nascimentos).De
acordo com a pesquisa Nascer Brasil 2016, do Ministério da Saúde, 66% das gestações entre
adolescentes não são planejadas. Cerca de 75% das mães adolescentes estavam fora da escola,
segundo a PNAD 2013, o que pode sugerir consequências sociais e econômicas para as mães
adolescentes. [...] Outro estudo do Ministério da Saúde, chamado Saúde Brasil, indica uma das
maiores taxas de mortalidade infantil entre mães mais jovens (até 19 anos), com 15,3 óbitos para
cada mil nascidos vivos (acima da taxa nacional, de 13,4 óbitos). Isso porque além da
imaturidade biológica, condições socioeconômicas desfavoráveis influenciam nos resultados
obstétricos."O abandono da escola aumenta a mortalidade infantil, gera pobreza. É um ciclo
vicioso e que precisa, de alguma maneira, ser abordado", enfatizou o Ministério da Saúde.Em 31
de janeiro, a Defensoria Pública da União recomendou ao Ministério da Saúde que a campanha
não fosse lançada, porque, segundo o órgão, não há evidências que comprovem a eficácia da
abstinência como método de prevenção à gravidez. "A conclusão de tais pesquisas é que as
políticas de abstinência sexual não promoveram mudanças positivas na iniciação sexual e na vida
sexual dos jovens, de modo que não impedem nem a gravidez na adolescência nem a
propagação de infecções sexualmente transmissíveis entre os jovens", diz o documento da
Defensoria.
Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/tudo-tem-seu-tempo-a-campanha-de-damares-
contra-gravidez-precoce,2bbefe13b13b7780afc9d3bf1a54fb69etjf3shs.html

GDF propõe ações para prevenir gravidez na adolescência - 7/2/19  - Ag. De Brasília (jornal)
A Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania (Sejus) lançou em 7 de fevereiro de 2019 uma
carta compromisso com o intuito de desenvolver ações de prevenção da gravidez na
adolescência, cujos objetivos são: a) Promoção da participação ativa e consciente de
adolescentes na prevenção da gravidez na adolescência; b) Disseminação de informações
científicas e exatas sobre a saúde sexual; infecções que podem ser transmitidas; contracepção;
enfrentamento da violência; c) Promoção permanente de atividades com especialistas (palestras;
oficinas; exibição de filmes; rodas de conversa) sobre gravidez na adolescência, para
conscientização; d) Garantia do acesso da adolescente que engravida precocemente à saúde, à
assistência social, ao acompanhamento e aconselhamento psicológico e ao tratamento médico
com dignidade; e) Garantia de tratamento especial à estudante gestante e em fase de
amamentação para evitar a evasão escolar; f) Garantia do desenvolvimento integral na
adolescência, articulando família, escola e sociedade; Produção material informativo para
disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas sobre gravidez na adolescência;
h) Promoção de cursos e atividades diversas sobre Gravidez na Adolescência; medidas
preventivas e educativas para a capacitação de servidores e da sociedade civil; i) Mapeamento
da realidade dos adolescentes de nossa comunidade, que engravidam sem intenção para
elaboração de políticas pontuais; j) Mobilização e articulação sistemática dos Conselhos Tutelares
e de toda a comunidade para que conheçam e disseminem informações sobre medidas
preventivas e educativas para redução dos índices de gravidez na adolescência;

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