Profª Laura
Introdução
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Considerações Finais.................................................................................................06
Bibliografia ..................................................................................................................07
INTRODUÇÃO
A adobe é uma técnica de produção de blocos de terra com adição de fibras (capim ou
outros materiais fibrosos) no qual é amassado e tratado para adiquirir a forma
geométrica desejada (idem, ibidem, p. 110), além de não serem queimados como os
tijolos convencionais e o processo de feitura ser artensanal (VIEGAS e RESENDE.
2017, p. 5 e 6). No distrito de Bichinho, segundo levantamento feito por Vale apud
Correa (citar em apud direito) “[...] verificou que nas 429 construções registradas,
20,51% foram com adobe aparente e 4,42% em adobe com argamassa de
revestimento”, o que mostra certa valorização da técnica na região.
Pilha de tijolos de adobe. Fonte: IPHAN
Ainda segundo a autora (idem, ibidem, p. 150 e 151), tais questão podem ser
contornadas por processos de estabilização do solo tais como técnicas de
compactação e extrusão, adição de de estabilizantes inertes na terra – como fibras – e
adição de componentes químicos que ajudem na questão da capilaridade. Entretanto,
os pontos positivos de técnicas de terra crua residem nas propriedades térmicas e
acústicos (associados a sua inércia térmica e sua massa, respectivamente).
Considerações finais
A partir da preocupação com o desenvolvimento futuro e sua relação ambiental,
percebeu-se a importância de se desenvolver uma sensibilidade para o espaço
construído, questinando seu status quo. Disso notou-se que as relações objetivas do
cimento com o ambiente – principalmente quanto a sua confecção – e eventuais - no
caso a inadequação ambiental – se tornam empecilhos para o objetivo da
sustentabilidade. O conceito do bioclimatismo pode ser uma ferramenta nesse quesito,
ao recuperar questões perdidas na construção civil nos últimos tempos, valorizando
ainda a memória de grupos com técnicas há algum tempo esquecidas pela massiva
homogeneização das técnicas convencionais.
Biblografia
ANDREW, Robbie M.. Global CO2 emissions from cement production. Earth System
Science Data, [s.l.], v. 10, n. 1, p.195-217, 2018. Copernicus GmbH
BENHELAL, Emad et al. Global strategies and potentials to curb CO2 emissions in
cement industry. Journal Of Cleaner Production, [s.l.], v. 51, p.142-161. 2013.
Elsevier BV.