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Análise no Rn (2016.

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Prof. Edson Sampaio
Lista de Exercı́cios 9

Definição 1. Sejam U ⊂ Rm um aberto e f : U → Rn uma aplicação. Dizemos que um ponto


p ∈ U é uma singularidade de f , se f não é diferenciável em p ou se f é diferenciável em
p, mas Df (p) : Rm → Rn não é sobrejetiva. Denotamos por Σ(f ) o conjunto de todas as
singularidades de f .
Definição 2. Um subconjunto X ⊂ Rn é dito uma superfı́cie C k de dimensão m ∈ N se para
cada x ∈ X existem um subconjunto aberto A ⊂ Rn contendo x e uma imersão ϕ : B(0, r) ⊂
Rm → Rn de classe C k , para algum r > 0, tais que ϕ(B(0, r)) = X ∩ A e ϕ : B(0, r) → X ∩ A
é um homeomorfismo.

1. Sejam T e S aplicações lineares. Então, (T, 0) e (S, 0) são

a. C 1 -R-equivalentes sss a imagem de T coincide com a imagem de S;


b. C 1 -L-equivalentes sss o núcleo de T coincide com o núcleo de S;

2. Seja f uma submersão definida num aberto U ⊂ Rn . Mostre que kf k não possui ponto de
máximo em U .

3. Seja f uma submersao definida num aberto U ⊂ Rn . Mostre que se kf k possui ponto de
mı́nimo p ∈ U , então kf (p)k = 0.

4. Mostre que toda submersão f : U ⊂ Rm+n → Rm é uma aplicação aberta.

5. Sejam U ⊂ Rn um aberto conexo e f : U → Rn uma aplicação de classe C 1 com n > 1.


Suponha Σ(f ) = {x ∈ U ; Df (x) : Rn → Rn não é sobrejetiva} é um conjunto finito. Então,
f é uma aplicação aberta.

6. Mostre que um polinômio complexo P : C → C de grau positivo é uma aplicação aberta.

7. Sejam U ⊂ Rm+n e f : U ⊂ Rm+n → Rm uma submersão de classe C k . Mostre que


Mc := f −1 (c) é uma superfı́cie de classe C k , para todo c ∈ Rm .

8. Sejam f : U → Rm e g : V → Rm imersões de classe C 1 definidas nos abertos U ⊂ Rn e


V ⊂ Rl respectivamente e tais que p = f (a) = g(b) e Im(Df (a)) ∩ Im(Dg(b)) = {0}. Mostre
que existe um aberto W ⊂ Rm contendo p e tal que Im(f ) ∩ Im(g) ∩ W = {p}.

9. Seja f : Rn → Rn de classe C 1 se Df (x) é isomorfismo linear para todo x ∈ Rn e f é própria,


então f é sobrejetora.

10. M (n × n, R) → M (n × n, R) dada por X 7→ X k é difeomorfismo numa viz. de X = I. Logo,


para Y suficientemente próxima de I existe uma única X suficientemente próxima de I tal
que X k = Y.

11. Sejam U ⊂ Rn e f : U → Rn de classe C 1 ; Df (x) é isomorfismo linear para todo x ∈ K em


que K ⊂ U é um subconjunto compacto. Se f é injetiva em K, então existe K ⊂ A ⊂ U
aberto tal que f é injetiva em A.

12. Sejam U ⊂ Rn um aberto e f : U → Rn uma aplicação C 1 . Seja y ∈ Rn e suponha que


existem {xn }n∈N ⊂ f −1 (y) com lim xn = x ∈ U e xn 6= x para todo n ∈ N. Mostre que
x ∈ Σ(f ).

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13. Seja M ⊂ Rm+n uma superfı́cie de classe C k (k ≥ 1) e de dimensão n. Mostre que para cada
(a, b) ∈ M existe um aberto U ⊂ Rm+n com (a, b) ∈ U e uma submersão f : U → Rm de
classe C k tais que M ∩ U = f −1 (f (a, b)).

14. Sejam U ⊂ Rn um aberto conexo e f : U → Rn uma aplicação de classe C 1 com n > 1.


Suponha Σ(f ) = {x ∈ U ; Df (x) : Rn → Rn não é sobrejetiva} é um conjunto finito. Então,
f é uma aplicação aberta.

15. Sejam f : R → R uma função de classe C 1 e ϕ : R2 → R2 dada por ϕ(x, y) = (f (x), xf (x)−y).
Então, ϕ é difeomorfismo local se, e somente se, f é imersão.

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