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CEEST - ENGENHARIA DE SEGURANÇA

AULA 3 : ATERRAMENTO

Prof. Dr. Methodio Godoy


RISCOS ELÉTRICOS CEEST

PROGRAMAÇÃO
 Aula 1: Riscos Elétricos e a NR 10
 Aula 2: Choque Elétricos
 Aula 3: Aterramento
 Aula 3: Proteção contra Choques Elétricos em Baixa Tensão.
Aula 4: Aterramento
 Aula 5: Proteção contra Choques Elétricos em Alta Tensão.
Aula 6: Proteção Contra Arcos Elétricos
 Aula 7: Eletricidade Estática e Indução
 Aula 8: Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas
 Aula 9: Riscos em Equipamentos Elétricos
 Aula 10 : Avaliação e Temas de Monografia.

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ATERRAMENTO

OBJETIVO
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

OBJETIVO

 Apresentar os conhecimentos técnicos


necessários para avaliar e executar o
aterramento de partes condutoras perten-
centes ou não, as instalações elétricas de
baixa e alta tensão.

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ATERRAMENTO

INTRODUÇÃO
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

ATERRAMENTO

 É a ligação intencional de um material condu-


tor ao potencial da terra.
 O aterramento proporciona no caso de uma
falha para a terra, a circulação de corrente para
a terra, a identificação da falha e a atuação dos
disjuntores.
 Nos anos 20 os sistemas elétricos eram
isolados porque no caso de uma falha para a
terra os sistemas não eram interrompidos.

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EQUIPAMENTOS NÃO ATERRADOS

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EQUIPAMENTOS NÃO ATERRADOS

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ATERRAMENTO NA ENTRADA DA EDIFICAÇÃO

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DISJUNTOR GERAL E ATERRAMENTO

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QUADRO DE MEDIÇÃO / QUADRO DE


DISTRIBUIÇÃO

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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO TERMINAL


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EQUIPAMENTOS ATERRADOS

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EQUIPAMENTO ATERRADO

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EQUIPAMENTOS NÃO ATERRADOS

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DISJUNTOR DE BAIXA TENSÃO

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DISJUNTOR DE BAIXA TENSÃO

In = 20 A IF = 385,71 m = 19,2 t = 0,01 s


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ATERRAMENTO

ATERRAMENTO
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

ATERRAMENTO
É a ligação intencional
de uma parte condutiva
ao potencial da terra

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FUNÇÕES DO ATERRAMENTO
 Drenar para a terra as correntes de descarga
atmosférica de forma segura para os seres
vivos e para as edificações.
 Atenuar os choques elétricos que podem ser
submetidos os seres vivos.
 Proporcionar um caminho para circulação das
correntes de falta para terra de forma a garantir
à atuação correta da proteção.
 Proporcionar um referencial para a terra de
baixa impedância para a operação adequada
de equipamentos eletrônicos.

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FUNÇÕES DO ATERRAMENTO
 Drenar para a terra a eletricidade estática que
pode vir a causar danos a dispositivos eletrôni-
cos.
 Reduzir as sobretensões temporárias produ-
zidas por faltas para a terra nas fases sadias.
 Proporcionar o escoamento para a terra de
sobretensões transitórias.
 Reduzir as interferências produzidas pelos
campos elétricos em circuitos de medição,
proteção, comando e controle.

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CEEST / 2007

TIPOS DE ATERRAMENTO
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TIPOS DE ATERRAMENTO

 O aterramento se classifica em:


• ATERRAMENTO FUNCIONAL consiste na
ligação de um ponto do sistema elétrico a
terra.
• ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO consiste
no aterramento das massas e elementos
condutores pertencentes ou não a instalação
elétrica. (inclui os aterramentos temporários)

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ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO

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ATERRAMENTO TEMPORÁRIO

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ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO

 É o aterramento que se destina a prote-


ção dos seres vivos quanto a ocorrência
de choques elétricos, mitigando seus
efeitos.
 No aterramento de proteção são aterra-
das todas as massas e elementos condu-
tores estranhos a instalação.

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CEEST / 2007

SISTEMAS DE ATERRAMENTO
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SISTEMA DE ATERRAMENTO

 É um conjunto de condutores, cabos e


hastes que interligados dissipam para a
terra todas as correntes impostas a este
sistema.
 Correntes impostas geradas por:
 Curto circuito envolvendo a terra,
 Descargas atmosféricas diretas,
 Desequilíbrios na rede elétrica,
 Cargas elétricas estáticas.

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SISTEMAS DE ATERRAMENTO

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REQUISITOS DO SISTEMA DE ATERRAMENTO

 Baixa RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO.


 Alta capacidade de condução de corrente.
 Baixa variação da resistência de aterramento
com as estações do ano.
 Proporcionar segurança pessoal, evitando
potenciais de toque, passo e transferência
perigosos.

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PRINCÍPIO FUNDAMENTAL
 Segundo a NBR 5410 o aterramento de
proteção baseia-se no seguinte princípio:
”TODAS AS MASSAS E ELEMENTOS
CONDUTORES ESTRANHOS A INSTA-
LAÇÃO DEVEM ESTAR NUM MESMO
POTENCIAL ”

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COMPONENTES DO SISTEMA DE
ATERRAMENTO

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ELETRODOS DE ATERRAMENTO

 É o elemento condutor enterrado.


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ELETRODOS FABRICADOS

HASTE CONDUTOR ENTERRADO

PLACA MALHA
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ARMADURA DE CONCRETO DA
FUNDAÇÃO

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

ARMADURA DE CONCRETO DA
FUNDAÇÃO

 O concreto em contato com o solo é um


meio semicondutor com resistividade da
ordem de 3000 Ω.cm a 20 °C, muito
melhor do que o solo propriamente dito.
 Qualquer que seja o tipo de fundação,
deve-se assegurar a interligação entre os
ferros das diversas sapatas, formando
assim um anel.

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FERRAGENS DA FUNDAÇÃO

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

ARMADURA DE CONCRETO DA
FUNDAÇÃO

 Esse interligação pode ser feita com o


próprio ferro da estrutura, embutido em
concreto ou por meio do uso de cabo
cobre.
 A resistência de aterramento total obtida
com o uso da ferragem da estrutura
ligada em anel é muito baixa, geralmente
menor do que 1Ω e, freqüentemente, ao
redor de 0,25Ω.
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CABO DE COBRE EMBUTIDO NA


ESTRUTURA

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ARMADURA DE CONCRETO DA
FUNDAÇÃO

 Armaduras das funda-


ções preparadas para a
interligação das ferra-
gens dos pilares.

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REQUISITOS BÁSICOS PARA ATERRAMENTOS


POR ARMADURAS DE CONCRETO

 A premissa básica para se utilizarem as


armaduras do concreto para os fins de
aterramento, deve-se garantir a continui-
dade elétrica entre os pontos extremos
da armadura, de modo que possa ser
comprovado, por meio de medições com
instrumento adequado, um valor de
resistência de contato elétrico menor ou
no máximo igual a 1Ω.
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ESTRUTURAS NATURAIS

 Esses parafusos engastados no concreto


servem como eletrodos, enquanto que a
estrutura metálica funciona
 como condutor de aterramento.
 Na utilização desse sistema, deve-se
assegurar que haja uma perfeita
continuidade
 entre todas as partes metálicas

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

ELETRODOS NATURAIS

 Prédios com estruturas


metálicas são fixados por
meio de longos parafusos
a seus pés nas fundações
de concreto.

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DIMENSIONAMENTO MÍNIMO
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CONDUTOR DE ATERRAMENTO

 É o condutor que liga o terminal de aterramento


principal ao eletrodo de aterramento.

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EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
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CONDUTOR DE ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO

 CONDUTOR DE EQUIPOTENCIALIDADE PRINCIPAL é o


condutor que liga as canalizações metálicas não
elétricas coletivas de abastecimento do prédio ao
terminal de aterramento principal.

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CONDUTOR DE PROTEÇÃO PRINCIPAL

 É o condutor que liga ou interliga as massas ao


terminal de aterramento principal.

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CONDUTOR DE PROTEÇÃO PRINCIPAL


RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CONDUTOR DE PROTEÇÃO PRINCIPAL


RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CONDUTOR DE PROTEÇÃO PRINCIPAL


RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CONDUTOR DE PROTEÇÃO PRINCIPAL


RISCOS ELÉTRICOS CEEST

COMPONENTES DO
ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO

 CONDUTOR DE PROTEÇÃO SUPLEMENTAR


é o condutor que interliga as massas de uma
instalação elétrica ao condutor de proteção
principal.
 CONDUTOR DE EQUIPOTENCIALIDADE SU-
PLEMENTAR - é o condutor que liga ou inter-
liga os condutores estranhos à instalação ao
condutor de proteção.

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BARRAMENTO DE EQUIPOTENCIALIZAÇÃO PRINCIPAL


OU TERMINAL DE ATERRAMENTO PTINCIPAL
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TERMINAL DE ATERRAMENTO PRINCIPAL

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COMPONENTES DO
ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO

 TERMINAL DE ATERRAMENTO PRINCIPAL -


é o terminal de interligação dos condutores de
proteção principais, condutores de equipoten-
cialidade principais, massas e elementos
condutores estranhos com os eletrodos através
do condutor de aterramento.

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TERMINAL DE ATERRAMENTO PRINCIPAL

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LIGAÇÕES AO TERMINAL DE
ATERRAMENTO PRINCIPAL

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HASTES

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PLACAS DE DISPERSÃO

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MALHAS DE TERRA

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CONECTORES DE ATERRAMENTO

 São elementos que permitem a conexão


entre os eletrodos de terra e os condu-
tores de aterramento.
 São dos seguintes tipos:
• Tipo aparafusado,
• Tipo por compressão,
• Tipo soldado,
• Tipo exotermicamente soldado.

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CONEXÕES DE ATERRAMENTO

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SOLDA EXOTÉRMICA

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RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO
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RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO

 É a resistência oferecida à passagem da


corrente elétrica, quando é aplicada uma
tensão a esse sistema de aterramento.

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RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO
 A resistência de aterramento inclui três parcelas: a
resistência própria dos condutores, hastes e eletro-
dos (1), a resistência de contato entre eletrodos e a
terra circundante (2) e a resistência do solo (3).

R AT  R COND  R CONT  R SOLO

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

RESISTÊNCIA DO CONDUTOR DE
ATERRAMENTO, ELETRODO E DAS CONEXÕES

 Essa resistência tem pouca influência no valor


total da resistência de aterramento pois é
usualmente muito pequena.
 Essa resistência pode ser reduzida ainda mais
com o aumento da seção do condutor de
aterramento e do eletrodo de terra.
 Ela varia com o tempo devido à corrosão que
pode ocorrer nas conexões, em função do
meio em que elas se encontram.

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

RESISTÊNCIA DE CONTATO ENTRE O


ELETRODO E O SOLO

 Essa resistência também tem valor que pode


ser considerado desprezível se o eletrodo e a
terra que o envolve não contiverem gorduras,
óxidos, materiais orgânicos, tinta, vernizes,
pedras, entre outros.
 Pode também variar com o tempo devido à
oxidação do eletrodo.
 A utilização de eletrodos em cobre ou reco-
bertos por cobre minimiza o efeito da corrosão.

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

RESISTÊNCIA DO SOLO
 Esse valor é praticamente a resistência de
aterramento já que as outras parcelas são
usualmente muito pequenas.
 Esse valor depende da geometria e das
dimensões do eletrodo e da resistividade do
solo, que varia com a temperatura e com a
umidade.
 A resistência do solo é também denominada de
resistência de terra.

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CEEST / 2007

RESISTIVIDADE DO SOLO
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

RESISTIVIDADE DO SOLO

 A grandeza determinante para se obter a


resistência de aterramento é a resistivi-
dade do solo (resistência de terra).
 A resistência de terra depende da geo-
metria e das dimensões do eletrodo e da
resistividade do solo.

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

FATORES QUE INFLUENCIAM A


RESISTIVIDADE DO SOLO

 Ela é afetada pelos seguintes fatores:


• Tipo de solo,
• Composição química dos sais dissolvidos na
água retida,
• Concentração de sais dissolvidos na água
retida,
• Teor de umidade,
• Temperatura,
• Pressão, compactação do solo...

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NR 10 - MÓDULO COMPLEMENTAR SEGURANÇA EM SISTEMAS ELÉTRICOS

DISSIPAÇÃO DAS CORRENTES NO SOLO

 O solo ou a terra pode ser considerado


como um condutor através do qual a
corrente elétrica pode fluir.
7
cobre  17 x10 .m

 Um solo “bom condutor” tem resistividade


na faixa de 50 à 100 .m

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VARIAÇÃO DA RESISTIVIDADE
COM O TIPO DE SOLO

Solos úmidos :  = 5 à 30 . m

Solos argilosos :  = 50 à 200 . m

Solos pedregosos :  = 300 à 500 . m

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

VALORES TÍPICOS DE RESISTIVIDADE

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

VALORES DE RESISTIVIDADE DO SOLO

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

VARIAÇÕES DA RESISTIVIDADE
DO SOLO COM A UMIDADE

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

VARIAÇÃO DA RESISTIVIDADE COM A


UMIDADE DO SOLO

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

VARIAÇÕES DA RESISTIVIDADE DO
SOLO COM A TEMPERATURA

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VARIAÇÃO DA RESISTIVIDADE COM A


TEMPERATURA

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

SOLOS NÃO HOMOGÊNEOS

 Os solos, na sua grande maioria, não são


homogêneos, mas formados por diversas
camadas de resistividade e profundidade
diferentes.
 Essas camadas, devido à formação geo-
lógica, são em geral horizontais e parale-
las em relação a superfície do solo.

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

INFLUÊNCIA DA ESTRATIFICAÇÃO

 Existem poucos casos em que as cama-


das se apresentam inclinadas e até verti-
cais, devido a alguma falha geológica.
 Entretanto, os estudos apresentados pa-
ra pesquisa do perfil do solo as conside-
ram aproximadamente horizontais, uma
vez que outros casos são menos típicos.

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

INFLUÊNCIA DA ESTRATIFICAÇÃO

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

TRATAMENTO DO SOLO

 Quando o solo no qual está construído o


aterramento possui resistividade muito eleva-
da, os custos com o sistema de aterramento
pode atingir valores muito elevados.
 Duas opções são possíveis:
• Substituir a camada superior até uma pro-
fundidade de 3 m, ou
• Tratamento químico do solo.

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

TRATAMENTO QUÍMICO

 Existem várias opções disponíveis como:


• BENTONITA – material argiloso que absorve
a água facilmente, retém umidade e é bom
condutor de eletricidade.
• EARTHRON – material líquido de ligno-
sulfato mais um agente geleificador e sais
inorgânicos.
• GEL – é uma mistura de diversos sais que
em presença da água formam o agente ativo
do tratamento.
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VALORES TÍPICOS DE REDUÇÃO COM GEL

R AT com tratamento
Kt 
R AT sem tratamento
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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

APLICAÇÃO DO TRATAMENTO

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

APLICAÇÃO DO TRATAMENTO

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

APLICAÇÃO DO TRATAMENTO

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APLICAÇÃO DO TRATAMENTO

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

VARIAÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO

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ATERRAMENTO ELÉTRICO

CÁLCULO DA RESISTÊNCIA DE
ATERRAMENTO
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TIPOS DE ELETRODOS
 HASTES
 HASTES EM PARALELO NOS MAIS
DIFERENTES ARRANJOS
 CONDUTORES NÚS
 PLACAS
 MALHAS DE TERRA

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTE ISOLADA

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTE ISOLADA

A  4L 
RA  . ln 
2..L  d 
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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

COMPRIMENTOS DE HASTES

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CÁLCULO DA RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

MEDIDAS PARA REDUZIR A


RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO

 Aumentar o diâmetro
 Aumentar o comprimento da haste
 Reduzir a resistividade do solo
 Colocar hastes em paralelo

A  4L 
RA  . ln 
2..L  d 
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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

VARIANDO O COMPRIMENTO DA HASTE

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

VARIANDO O DIAMETRO DA HASTE

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

VARIANDO A RESITIVIDADE DO SOLO

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES EM PARLELO

 A utilização de hastes em paralelo para


obter uma resistência de aterramento
efetiva é influenciada pelo afastamento
entre as hastes.
 Se as hastes estão muito próximas, a
influência de uma haste na outra reduz o
impacto efetivo dessa medida.

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HASTES EM PARALELO

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ZONAS DE INFLUÊNCIA

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HASTES COM ZONA DE INFLUÊNCIA

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HASTES EM PARALELO
HASTE – 2 m
AFASTAMENTO – 2 m
R haste única – 48,07 ohms
Rduas paralelo – 27,53 ohms

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HASTES EM PARALELO
HASTE – 2 m
AFASTAMENTO – 2,5 m
R haste única – 48,07 ohms
Rduas paralelo – 26,95 ohms

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES EM PARALELO
HASTE – 2 m
AFASTAMENTO – 3 m
R haste única – 48,07 ohms
Rduas paralelo – 26,52 ohms
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES EM PARALELO
HASTE – 2 m
AFASTAMENTO – 5 m
R haste única – 48,07 ohms
Rduas paralelo – 25,58 ohms
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES COM ZONA DE INFLUÊNCIA

n
Rh  Rhh  R
m1 mh
hm

a  (bhm  L) 2  ehm
2

Rhm  ln 2 
2 
2 L  ehm  (bhm  L) 
1 1
Req   n
1 1  ...  1 1
R1 R2 Rn 
i 1 Ri

Req
k  Req  k  R1haste
R1haste
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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES ALINHADAS EM PARALELO


IGUALMENTE ESPAÇADAS

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES ALINHADAS EM PARALELO


IGUALMENTE ESPAÇADAS

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES ALINHADAS EM PARALELO


IGUALMENTE ESPAÇADAS

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES ALINHADAS EM PARALELO


IGUALMENTE ESPAÇADAS

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES ALINHADAS EM PARALELO


IGUALMENTE ESPAÇADAS

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES ALINHADAS EM PARALELO


IGUALMENTE ESPAÇADAS

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES ALINHADAS EM PARALELO


IGUALMENTE ESPAÇADAS

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES ALINHADAS EM PARALELO


IGUALMENTE ESPAÇADAS

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES ALINHADAS EM PARALELO


IGUALMENTE ESPAÇADAS

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES ALINHADAS EM PARALELO


IGUALMENTE ESPAÇADAS

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES ALINHADAS EM PARALELO


IGUALMENTE ESPAÇADAS

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES ALINHADAS EM PARALELO


IGUALMENTE ESPAÇADAS

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES EM TRIÂNGULO

l
1  2 a
R 3  K.R 1 K 
3  8.l 
ln   1
 d

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES EM TRIÂNGULO

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES EM TRIÂNGULO

R 3T  K.R 1

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES EM QUADRADO

R 8  K.R 1

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES EM QUADRADO

R 16  K.R 1

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

HASTES EM QUADRADO

R 8  K c .R 1

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CONDUTORES ENROLADOS EM FORMA DE ANEL E


ENTERRADOS HORIZONTALMENTE NO SOLO

 A  4r 2 
R anel  2 ln 
 r  dp 

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CONDUTOR ENTERRADO
HORIZONTALMENTE NO SOLO

A   2L 
2
2p  p 
2
1p 
4

R  2 ln   2       
 r   r p  L  L  2  L  

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CONDUTOR ENTERRADO
HORIZONTALMENTE NO SOLO

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CONDUTOR ENTERRADO
HORIZONTALMENTE NO SOLO

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

MALHA DE TERRA

 Para as subestações além da necessidade de


uma baixa resistência de aterramento é
essencial a limitação das tensões que surgem
na circulação da corrente de falta para a terra
próximo ao ponto por onde a corrente de falta
retorna ao alimentador.
 Para limitar estas tensões e garantir a seguran-
ça das pessoas envolvidas nestas instalações
são projetadas MALHAS DE TERRA.

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

MALHA DE TERRA

 O aterramento das partes metálicas tam-


bém proporciona a descarga para a terra
da eletricidade estática proveniente do
acoplamento elétrico.
 Ele também proporciona a limitação da
tensão induzida nas partes metálicas
devido a indução eletromagnética (aco-
plamento indutivo).

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CURTOS ENVOLVENDO A TERRA

 Em cada dez faltas, sete envolvem a


terra.
 Estas faltas são originadas por descargas
atmosféricas, vandalismo, danificação de
isoladores, queimadas, desgaste mecâni-
co do condutor, batidas ...
 A circulação de correntes para a terra
pode provocar riscos...

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CIRCULAÇÃO DE CORRENTE NO SOLO

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CORRENTE DE FALTA SEM MALHA

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CORRENTE DE FALTA COM MALHA

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

IEEE 80

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

TENSÕES PELA IEEE 80

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

TENSÃO DE PASSO E DE TOQUE

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

TENSÃO METAL - METAL

 É a máxima diferença de potencial entre mão e


mão ou mão e pés a que ficaria submetida uma
pessoa, eventualmente presente na região de
aterramento, que tivesse contato com objetos
metálicos (estruturas dentro de uma SE, por
exemplo) distintos estando apenas um deles
interligado ao sistema de aterramento, durante
o fluxo de corrente de falta pelo aterramento.

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

TENSÃO METAL - METAL

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

TENSÃO METAL - METAL

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

TENSÃO DE TRANSFERÊNCIA

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

TENSÃO DE TRANSFERÊNCIA

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

TENSÃO DE MALHA

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

TENSÃO DE TOQUE

 É a máxima diferença de potencial entre


mão e pés a que ficaria submetida uma
pessoa, presente na região de aterra-
mento, que tivesse contato com uma
parte metálica ligada aos eletrodos de
aterramento, durante o fluxo de corrente
de falta pelo aterramento (considera-se
ambos os pés afastados 1 m da estrutura
tocada).
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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

TENSÃO DE TOQUE

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

TENSÃO DE TOQUE MÁXIMO

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

MEDIÇÃO DA TENSÃO DE TOQUE

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

TENSÕES DE PASSO

 É a máxima diferença de potencial entre os pés


(arbitra-se uma distância de 1 m entre os mes-
mos) a que ficaria submetida uma pessoa,
presente no ponto de aterramento, durante o
fluxo de corrente de falta.
 A medida da tensão de passo é realizada com
duas placas de cobre ou alumínio, cada uma
com um peso de 40 kg afastadas uma da outra
de 1m.

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

TENSÃO DE PASSO

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

TENSÃO DE PASSO MÁXIMA

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RISCOS ELÉTRICOS CEEST

MEDIÇÃO DA TENSÃO DE PASSO

156
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

EFEITOS DOS CABOS GUARDA NO


PERCURSO DA CORRENTE DE FALTA

157
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

MALHA DE TERRA

 Para o projeto de uma malha de terra os


seguintes parâmetros são essenciais:
• Máxima Corrente de Malha
• Tempo de Duração da Corrente de Curto-
Circuito e Tempo de Duração do Choque
• Resistividade do Solo
• Resistividade da Camada Superficial de
Brita
• Geometria da Malha de Terra
158
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO
DE MALHA DE TERRA (IEEE-80)

159
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

EFEITO DA BRITA

 Para minimizar os efeitos a subestação é


recoberta de brita que evita o acúmulo de
agua e introdução um solo com resistivi-
dade de 3.000 ohms.m.

160
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

EFEITO DA BRITA

 Usualmente é introduzida uma camada


de brita de 10 a 20 cm de brita.
 Esta camada faz com que a resistividade
superficial do solo seja corrigida por um
fator de correção.
 A resistividade da brita é assumida igual
a 3000 ohms.m

161
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO
FÓRMULAS APROXIMADAS

162
ATERRAMENTO ELÉTRICO

CONDUTORES NUMA INSTALAÇÃO


ELÉTRICA DE BAIXA TENSÃO
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CONDUTORES PE E PEN

164
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

TIPOS DE CONDUTORES

165
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

TIPOS DE LIGAÇÕES NOS QUADROS

166
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO TERMINAL

167
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CONDUTOR DE NEUTRO

168
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CONDUTOR DE NEUTRO

169
NR 10 - MÓDULO COMPLEMENTAR SEGURANÇA EM SISTEMAS ELÉTRICOS

DIMENSIONAMENTO DO CONDUTOR PE

170
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

SOBRECORRENTE

 É qualquer corrente que exceda um valor de


corrente nominal de um equipamento ou a
capacidade de condução de corrente de um
condutor.
 As sobrecorrentes podem ser classificadas em
dois tipos:
• Correntes de Sobrecarga,
• Correntes de Curto Circuito

171
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

SOBRECARGA

O CABO VAI AQUECER !!!! 172


RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CURTO CIRCUITO

200 A O CABO VAI AQUECER !!!! 173


RISCOS ELÉTRICOS CEEST

SOBRECORRENTES

174
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

SOBRECORRENTES

175
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

SOBRECORRENTES

 Todos os componentes das instalações elétri-


cas aquecem quando em funcionamento nor-
mal devido ao efeito Joule e usualmente é bem
suportado pelos materiais que estão próximos
aos componentes.
 Existem situações anormais que podem ocor-
rer ao longo da vida de uma instalação, os
componentes podem atingir temperaturas mui-
to acima da normal por tempos de até horas,
que são as sobrecorrentes.
176
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

SOBRECORRENTE

 É qualquer corrente que exceda um valor de


corrente nominal de um equipamento ou a
capacidade de condução de corrente de um
condutor.
 As sobrecorrentes podem ser classificadas em
dois tipos:
• Correntes de Sobrecarga,
• Correntes de Curto Circuito

177
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

FONTES DE INCÊNDIOS

178
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CONTATOS IMPERFEITOS

179
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

CONTATOS IMPERFEITOS

180
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

AQUECIMENTO DA ISOLAÇÃO

181
RISCOS ELÉTRICOS CEEST

FENÔMENOS TERMELÉTRICOS

 Contatos imperfeitos de materiais condu-


tores;
 Degradação do cobre condutor;
 Curto-circuito;
 Sobrecarga;
 Desconexão Parcial;
 Grafitização;
 Corrente de Fuga.
182
Methodio Godoy
e-mail: mgodoy@br.inter.net

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