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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

AMAZONAS
CAMPUS MANAUS CENTRO
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA 8º PERÍODO

ANDERSON KIYOSHI NAKAMURA IWATA


LAIS YASMIN MELO DE AGUIAR
LEANDRO RIGLISON DE LIMA GARCIA
RAMON BARROS GOUVEIA

ASPECTOS ESTRATÉGICOS

MANAUS – AM
2019
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
AMAZONAS

ASPECTOS ESTRATÉGICOS

Trabalho apresentado ao curso de Engenharia


Mecânica do Instituto Federal do Amazonas como
parte da avaliação da matéria de Gestão Industrial.

Prof(º). CARLOS MACHADO

MANAUS-AM
2019
LISTA DE FIGURA
Espaço de 1 linha
Espaço de 1 linha
Figura 01 – (Título/tema da figura)............................................................................12
Figura 02 – (Título/tema da figura)............................................................................33
Figura 03 – (Título/tema da figura)............................................................................41
Figura 04 – (Título/tema da figura)............................................................................54
Figura 05 – (Título/tema da figura)............................................................................63

Elemento condicionado à necessidade do trabalho, a lista de ilustrações deve conter a relação de figuras,
ou tabelas, ou quadros, ou mapas, ou organogramas, na mesma ordem em que apareçam no texto,
devendo figurar em página distinta, com apresentação semelhante à do sumário, desde que o número de
elementos das diversas listas seja inferior a cinco.
Os diversos elementos - a saber, tabelas, figuras, quadros, etc. Devem constar em páginas separadas,
desde que a lista apresente, no mínimo, cinco itens. Neste caso, as listas devem ser apresentadas na
mesma ordem em que aparecem no texto, devendo figurar em página distinta, com apresentação
semelhante à do sumário, e ser intituladas como: Lista de tabelas, Lista de quadros, Lista de gráficos,
etc. A ordem das listas obedece à seguinte seqüência: lista de figuras, lista de tabelas, lista de quadros e
lista de gráficos.
A palavra lista (e sua seqüência – de figuras, tabelas, quadros...) deve figurar na primeira linha dessa
página, com letras maiúsculas, alinhamento centralizado, recurso tipográfico negrito, espaçamento
interlinear 1,5, e após dois espaços deve-se iniciar a primeira chamada.
SUMÁRIO:
Fonte: Arial ou Times New Roman
SUMÁRIO Tamanho: 12
Espaço de 1 linha Espaço entre Linhas: 1,5
Espaço de 1 linha
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 13
1.1 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA......................................................................... 13
1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 13
1.3 METODOLOGIA..................................................................................................... 13
1.4 OBJETIVO GERAL................................................................................................. 13
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................. 14
2 APRESENTAÇÂO GRÀFICA ................................................................................ 15
2.1 PAPEL E MARGENS.............................................................................................. 15
2.2 TIPO E TAMANHA DE LETRA ............................................................................ 15
2.3 ESPACEJAMENTO E PARÁGRAFOS.................................................................. 15
3. CITAÇÔES................................................................................................................ 17
3.1 CITAÇÂO DIRETA................................................................................................. 17
3.1.1Citações diretas com até três linhas.................................................................... 17
3.1.2 Citação direta com mais de três linhas.............................................................. 18
3.2 CITAÇÂO INDIRETA............................................................................................. 18
3.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO........................................................................................ 19
4. CONCLUSÃO........................................................................................................... 20
REFERÊNCIAS........................................................................................................ 21
GLOSSÁRIO.............................................................................................................. 23
APÊNDICE ................................................................................................................ 24

NÂO se enumera a seção de referências e anexos. - Recomendamos a


utilização do “índice automático”;- A numeração das páginas é contada
a partir da capa, porém, os números deverão aparecer apenas a
partir da segunda página da introdução.- A numeração também não
deverá aparecer nas páginas iniciais dos capítulos, da conclusão e
das referências. - A numeração é colocada no canto superior direito da
página.
1. INTRODUÇÃO

No processo de geração do ar comprimido, o ar atmosférico é aspirado pelo compressor,


comprimido e comumente armazenado em um reservatório. Entretanto, é conveniente, antes
do armazenamento, proceder a um tratamento desse ar, bem como, também, ao tratamento do
ar que deixa o reservatório.
O ar então, após a compressão, tem sua temperatura elevada em função dos atritos e da
entalpia do processo de compressão, a uma temperatura superior à de armazenamento,
necessitando assim passar por um resfriador, a fim de levar-lhe a condição apropriada ao
armazenamento no reservatório. Essa passagem através do resfriador provoca, em função da
diferença de pressão e temperatura, uma condensação de pequena parte do ar, que será
separada em um separador de condensados e posteriormente eliminada pelo purgador.
Uma vez armazenado no reservatório, o ar pode ser utilizado quando for conveniente,
entretanto sua utilização deve ser precedida de novo tratamento, isso porque a ação da
variação da temperatura ambiente (diferença de temperatura e pressão entre ambiente e
reservatório) coloca o ar em uma condição úmida, havendo assim a necessidade de uma
secagem prévia em um secador. Desse modo, parte do ar que não contenha partículas d’água
seguirá pelo bypass alimentando a linha principal, e o restante passará pelo secador, em que as
partículas d’água serão eliminadas, “retidas”, seguindo para a linha principal somente o ar
seco.
2. RESERVATÓRIO DE AR COMPRIMIDO
Reservatório de ar comprimido é denominado como vaso de pressão, que, conforme
Groehs (2002), são todos aqueles recipientes, de qualquer tipo, dimensões ou finalidade, não
sujeitos à chama, destinados ao processamento de líquidos e gases sob pressão interna e
externa. O projeto e construção de tais reservatórios estão ligados a uma série de
procedimentos especiais de projeto, fabricação, montagem e testes a fim de atender as normas
regulamentadas vigentes.
Segundo Rocha e Monteiro (2005), as principais funções do reservatório de ar
comprimido em uma planta industrial são:
 Estabilizar flutuação de pressão de rede de ar comprimido. Esta pode ser
decorrente da vazão pulsante dos compressores do tipo pistão. No caso de compressores
parafusos não há grande variação grande variação, pois a compressão é contínua; e
 Coletar condensado do ar comprimido. Parte do calor gerado na compressão do
ar é retirado e cedido ao meio que envolve o reservatório pelas superfícies externas e então o
ar é resfriado e o vapor d’água é condensado e acumulado no fundo com posterior drenagem
manual e/ou automática.

Figura 1 - Esquema de um reservatório de ar comprimido

2.1. NORMAS E QUALIDADE


Devido ao risco de graves acidentes, os reservatórios de ar comprimido são regulados
por normas nacionais e internacionais de segurança.
A instalação dos acessórios obrigatórios – manômetro e válvula de segurança – é
fundamental para a proteção de vidas e do patrimônio da empresa.
O reservatório de ar comprimido, como dito antes, atende a norma brasileira NR-13 do
ministério do trabalho, uma série de itens e inspeções que podem ser aplicadas ao reservatório
de ar comprimido como ensaios não destrutivos de líquido penetrante, radiografia total ou
parcial, ultrassom de chapas ou soldas, inspetores qualificados Petrobrás SNQC/END
(Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Pessoal em END).
O Reservatório de Ar Comprimido pode ser fabricado em aço carbono A-36, A-283-C,
A-515-60/70, A-516-60/70 ou aço inox AISI 304, 304L ou 316/316L, além de materiais em
ligas especiais.
Nenhum reservatório deve operar com uma pressão acima da pressão máxima de
trabalho permitida, exceto quando a válvula de segurança estiver dando vazão; nesta
condição, a pressão não deve ser excedida em mais de 6% do seu valor.

3. RESFRIADOR INTERMEDIÁRIO
Remove o calor gerado entre os estágios de compressão, visando:
 Manter baixa a temperatura das válvulas, do óleo lubrificante e do ar que está
sendo comprimido (com a queda de temperatura do ar, a umidade é removida).
 Aproximar da compressão isotérmica, embora esta dificilmente possa ser
atingida, devido à pequena superfície para troca de calor.
 Evitar deformação do bloco e cabeçote, devido às temperaturas.
 Aumentar a eficiência do compressor.
O sistema de refrigeração compreende duas fases:
 Resfriamento dos cilindros de compressão
 Resfriamento do resfriador intermediário
Um sistema de refrigeração ideal é aquele em que a temperatura do ar na saída do
resfriador intermediário é igual à temperatura de admissão deste ar. O resfriamento pode ser
realizado por meio de ar em circulação, ventilação forçada e água, sendo que o resfriamento a
água é o ideal porque provoca condensação de umidade; os demais não provocam
condensação.
O subresfriamento do vapor pode ser obtido usando um trocador de calor resfriado por
água ou ar, como mostrado na Fig. 2, para um resfriamento com água. Esse processo é muito
utilizado em compressores de ar, onde o ar entra no primeiro estágio a uma temperatura
aproximadamente igual à da água de resfriamento e, através de um trocador eficiente, a
temperatura do ar na entrada do segundo estágio pode ser próxima da temperatura ambiente.

Figura 2 - Processo de resfriamento intermediário com trocador de calor resfriado a água.

No caso de compressor para refrigeração, a transferência de calor através da água ou


do ar apresenta um uso relativamente limitado. No caso de um compressor de R-717, por
exemplo, a temperatura de entrada do vapor no primeiro estágio é muito inferior à
temperatura ambiente e o que pode ser esperado é de superaquecer o vapor do primeiro
estágio até uma temperatura próxima a temperatura de condensação. No entanto, esse
processo deve ser analisado para cada refrigerante, uma vez que o superaquecimento na
sucção do compressor e as propriedades termodinâmicas podem influir nessa decisão.

4. RESFRIADOR POSTERIOR
A umidade presente no ar comprimido é prejudicial, supondo que a temperatura de
descarga de uma compressão seja de 130°C, sua capacidade de retenção de água é de 1,496
Kg/m3 e à medida que esta temperatura diminui, a água precipita-se no sistema de
distribuição, causando sérios problemas.
Para resolver de maneira eficaz o problema inicial da água nas instalações de ar
comprimido, o equipamento mais completo é o resfriador posterior, localizado entre a saída
do compressor e o reservatório, pelo fato de que o ar comprimido na saída atinge sua maior
temperatura. O resfriador posterior é simplesmente um trocador de calor utilizado para resfriar
o ar comprimido. Como conseqüência deste resfriamento, permite-se retirar cerca de 75% a
90% do vapor de água contido no ar, bem como vapores de óleo; além de evitar que a linha de
distribuição sofra uma dilatação, causada pela alta da temperatura de descarga do ar.
Figura 3 - Resfriador Posterior.

Ainda mais, devido as paradas e a presença de umidade, poderemos ter na linha


choques térmicos e contrações, acarretando trincamentos nas uniões soldadas, que viriam a
ser ponto de fuga para o ar, além de manter a temperatura do ar compatível com as vedações
sintéticas utilizadas pelos componentes pneumáticos.
Um resfriador posterior é constituído basicamente de duas partes: um corpo
geralmente cilíndrico onde se alojam feixes de tubos confeccionados com materiais de boa
condução de calor, formando no interior do corpo uma espécie de colméia. A segunda parte é
um separador de condensado dotado de dreno. O ar proveniente do compressor é obrigado a
passar através dos tubos, sempre em sentido oposto ao fluxo da água de refrigeração, que é
mudado constantemente de direção por placas defletoras, garantindo, desta forma, uma maior
dissipação de calor.
Na saída, está o separador. Devido à sinuosidade do caminho que o ar deve percorrer,
provoca a eliminação da água condensada, que fica retida numa câmara. A parte inferior do
separador é dotada de um dreno manual ou automático na maioria dos casos, através do qual a
água condensada é expulsa para a atmosfera.
Deve-se observar cuidadosamente a temperatura da água fornecida para o resfriamento
do ar. Do contrário, se o fluido refrigerante for circulado com uma temperatura elevada ou se
o volume necessário de água para o resfriamento for insuficiente, o desempenho do resfriador
poderá ser comprometido.
A temperatura na saída do resfriador dependerá da temperatura com que o ar é
descarregado, da temperatura da água de refrigeração e do volume de água necessário para a
refrigeração. Certamente, a capacidade do compressor influi diretamente no porte do
resfriador. Devido ao resfriamento, o volume de ar disponível é reduzido e, portanto, a sua
energia também sofre redução. Contudo, o emprego do resfriador posterior não representa
perda real de energia, já que o ar deveria, de qualquer forma, ser resfriado na tubulação de
distribuição, causando os efeitos indesejáveis já mencionados. Com o resfriador estes
problemas são minimizados.
5. SEPARADOR DE UNIDADE CONDENSADORA
O separador de condensado tem por finalidade tratar o ar comprimido, separando água
do ar (condensada), estabilizar a pressão do ar comprimido, regularizar o ciclo de carga e
alívio.
Efetua a separação através de ação mecânica do condensado, removendo o máximo de
impurezas sólidas e liquidas provenientes do compressor e tubulação.
Os equipamentos devem ser 100% testados e acompanha Prontuário de Vaso de
Pressão, elaborado conforme estabelece a norma NR-13 do MT, atestado por engenheiro
mecânico responsável registrado no CREA.

Figura 4 - Vaso de pressão: separador de unidade condensadora

5.1. NORMAS E QUALIDADE


Os separadores de condensado são fabricados conforme norma ASME Seção VIII
Divisão 1 e NR-13, produzidos em aço carbono, e são projetados de acordo com as mais
rigorosas normas, garantindo qualidade e segurança em sua utilização.
Um aspecto fundamental na seleção de reservatórios de ar comprimido é a segurança.

6. PURGADOR
O significado literal de um purgador de vapor é claro, algo que faz uma armadilha para
o vapor. Eles são chamados assim pois são usados em aplicações onde somente o condensado
deve ser descarregado de um espaço preenchido com vapor, sem a possibilidade do
vazamento do vapor.
Um 'purgador de vapor' é definido pela ANSI da seguinte forma:
“Purgador de vapor - Válvula autônoma que drena o condensado automaticamente de
um invólucro que contenha vapor e que ao mesmo tempo permaneça vedado para o vapor
vivo, ou se necessário, que permita que o vapor flua à uma taxa controlada ou estabelecida. A
maioria dos purgadores de vapor também passará gases não condensáveis enquanto
permanecem vedadas ao vapor vivo. ”
Os purgadores são um tipo de válvula automática.

6.1. PARA QUAL FINALIDADE SÃO INSTALADOS OS PURGADORES DE


VAPOR?
Por que os purgadores de vapor são necessários quando o vapor é usado para
aquecimento? O vapor é um gás que é formado quando a água está em temperaturas altas e
sob altas pressões, mas quando seu trabalho está finalizado (forneceu seu calor latente) o
vapor se condensa e se torna condensado. Em outras palavras, o condensado não tem a
capacidade de fazer o trabalho que o vapor faz. E é por causa disso, seja em uma tubulação de
transporte de vapor ou em um trocador de calor, que o condensado deve ser objeto de rápida
remoção.

6.2. APLICAÇÃO DE DIFERENTES TIPOS DE PURGADOR PARA VAPOR


O trabalho mais importante de um purgador de vapor é descarregar rapidamente o
condensado que se formou em linhas de distribuição de vapor, traços de vapor e em
equipamentos que utilizam vapor. Um purgador de vapor também deve ser capaz de
economizar energia evitando vazamentos de vapor e descarregar gases não condensáveis
como o ar.
Os purgadores de vapor são classificados em diferentes categorias com base em seus
princípios de construção e operação, e existem vários modelos diferentes de purgadores para
vapor.

6.2.1. Três categorias de purgadores para vapor com base nos princípios de
operação
Cada modelo de purgador para vapor tem suas próprias características, e as diferenças
nos processos operacionais dos purgadores estão diretamente relacionadas ao fato de serem ou
não adequados para uma aplicação especifica. Os purgadores para vapor podem ser divididos
em três tipos diferentes com base em seus princípios operacionais.

6.2.1.1. Purgadores mecânicos para vapor


Purgadores mecânicos para vapor (também conhecidos como “purgadores de
densidade”) incluem purgadores de pistão, de boia livre e boia com alavanca. Os purgadores
mecânicos operam utilizando a diferença de densidade entre vapor (ou ar) e condensado.

Figura 5 - Purgadores mecânicos para vapor

6.2.1.2. Purgadores termodinâmicos para vapor


Existem dois tipos de purgadores termodinâmicos: os de disco e os de pistão. Os
purgadores termodinâmicos operam utilizando a diferença de energia cinética entre o vapor de
alta velocidade (um gás) e o condensado de movimento mais lento (um líquido).

Figura 6 - Purgadores termodinâmicos para vapor

6.2.1.3. Purgadores termostáticos para vapor


Estes incluem bimetal, pressão balanceada e purgador termostático de expansão. Os
purgadores termostáticos operam pela diferença de temperatura entre o condensado que está
próximo da temperatura do vapor e o condensado subresfriado (ou ar de baixa temperatura).

Figura 7 - Purgadores termostáticos para vapor

6.2.2. Aplicações de cada tipo de purgador para vapor


6.2.2.1. Aplicações adaptadas ao tipo boia livre®
Os purgadores para vapor boia livre® são tipicamente a primeira escolha para
remoção de condensado de equipamentos que utilizam vapor, linhas de distribuição de vapor
e traços de linha de alta temperatura.

Figura 8 - Aplicações do tipo boia livre

Purgador de boia livre® e boia fixa por alavanca são os únicos tipos de purgadores que
constantemente contêm vapor e condensado no corpo. Como o vapor está sempre presente,
esses modelos são adequados para manutenção em condições de congelamento, desde que a
descarga seja drenada para a atmosfera e que o corpo não se deforme do congelamento. Por
outro lado, as armadilhas de balde invertidas devem manter uma vedação de água adequada
na parte inferior do balde e, portanto, esses tipos podem estar sujeitos a danos por
congelamento.

6.2.2.2. Aplicações adaptadas ao tipo de disco


Purgadores para vapor tipo disco são compactos e adequados para uma ampla faixa de
pressão. Eles são comumente usados para drenagem de linha principal de vapor ou descarga
de traço de alta temperatura. No entanto, os purgadores boia livre® são mais eficientes
energeticamente e duráveis nos mesmos serviços, então, normalmente, os purgadores de disco
são recomendados como segunda opção nessas aplicações.
No entanto, existem várias aplicações em que os pugadores de disco são
recomendados como primeira escolha, e uma delas é o serviço de drenagem de vapor de alta
pressão. Certos purgadores de boia livre® podem ser usadas em altos níveis de pressão de até
12MPaG. Por esse motivo, os purgadores do tipo disco são usados em condições severas de
alta pressão, como com o serviço de vapor supercrítico / condensado.
Figura 9 - Turbina geradora de eletricidade

Além disso, instalações onde há risco de congelamento, às vezes é usado purgadores


do tipo disco. Esses purgadores de disco são instalados na posição vertical para baixo, uma
vez que o condensado não se acumula quando instalado nesta posição, portanto, é improvável
que o purgador congele. No entanto, esse tipo de instalação reduz significativamente a vida
útil do disco devido a ciclagem.

6.2.2.3. Aplicações adaptadas ao tipo termostático


Geralmente recomenda-se purgadores para vapor de boia livre® para remoção do
condensado de equipamentos que utilizam vapor, também em linhas de distribuição de vapor
e traço de alta temperatura. No entanto, para linhas de traço onde o produto precisa ser
mantido a uma temperatura mais baixa do que a temperatura de vapor saturado, purgadores
tipo bimetal, de expansão ou termostáticos de pressão balanceada com enchimento especial
são os mais indicados, pois esses purgadores operam por subresfriamento com temperatura
abaixo do vapor saturado, podendo ainda recuperar o condensado para linha de retorno.
Nas linhas de traço, os purgadores de vapor termostáticos de subresfriamento
localizados e instalados corretamente podem transferir todo o calor latente disponível mais
algum calor sensível do condensado para o produto. Ao utilizar este calor sensível, os
purgadores termostáticos proporcionam alta eficiência operacional e ajudam a economizar
energia.

Figura 10 - Adaptação ao tipo termostático


7. SILENCIADOR
Os silenciadores pneumáticos são usados para válvulas, cilindros e ferramentas e
sistemas pneumáticos para reduzir o ruído.

Figura 11 - Representação de um silenciador

Eles são usados para reduzir o ruído de escape, também chamado de silenciadores de
escape e silenciadores de ventilação.
O Silenciador Pneumático é fabricado com 2 estágios de atenuação sonora, garantindo
elevada redução sonora. A estrutura do Silenciador Pneumático é feita de alumínio usinado e
os seus elementos devem ser trocados depois do término da vida útil.
O Silenciador Pneumático tem as seguintes propriedades:
 Elevada eficiência na atenuação de sons;
 Baixa redução da vazão de ar da saída;
 Ideal para atuar com pressão de até 14 bar;
 Fabricado em alumínio;
 Os elementos podem ser substituídos;
 Possui a melhor atenuação de sons e a mais alta durabilidade entre os seus
concorrentes;
 Pode ser usado tanto em máquinas nacionais como em máquinas importadas.

7.1. SILENCIADORES E INSALUBRIDADE 


Como padrão OSHA 1910.95, um trabalhador não deve ser exposto a níveis sonoros
acima de 90 dBA ou a qualquer turno de oito horas de um trabalho de 40 horas por semana.
No Brasil a regra é regulamentada pela NR-15, de onde tirei o trecho abaixo: 
“ As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído,
contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco
grave e iminente.”
O tempo de exposição segue conforme tabela (Fonte NR-15):

Figura 12 - Tabela do limite de tolerância para ruído

8. GARRAFA DE PULSAÇÃO
Normalmente, um sistema de produção de ar comprimido atende à demanda de ar para
vários equipamentos pneumáticos. Em todos estes equipamentos está atuando a mesma
pressão. Isso nem sempre é possível, pois, se estivermos atuando um elemento pneumático
com pressão maior do que realmente necessita, estaremos consumindo mais energia que a
necessária.
Por outro lado, um grande número de equipamentos operando simultaneamente num
determinado intervalo de tempo faz com que a pressão caia, devido ao pico de consumo
ocorrido.
Estes inconvenientes são evitados usando-se a válvula reguladora de pressão (garrafa
de pulsação), ou simplesmente o regulador de pressão, que tem por função:
 Compensar automaticamente o volume de ar requerido pelos equipamentos
pneumáticos.
 Manter constante a pressão de trabalho (pressão secundária), independente das
flutuações da pressão na entrada (pressão primária) quando acima do valor regulado. A
pressão primária deve ser sempre superior à pressão secundária, independente dos picos.
 Funcionar como válvula de segurança.
Figura 13 - Garrafa de pulsação

9. FILTROS
Pela definição da Norma ISO-8573, filtro é um aparato para separar os contaminantes
presentes em fluido (ISO-8573/2.16). O filtro de ar comprimido aparece geralmente em três
posições diferentes: antes e depois do secador de ar comprimido e também junto ao ponto de
uso.

Figura 14 - Secção de um filtro de ar comprimido

A função do filtro instalado antes do secador por refrigeração (pré-filtro) é separar o


restante da contaminação sólida e líquida (~30%) não totalmente eliminada pelo separador de
condensados do resfriador posterior, protegendo os trocadores de calor do secador contra o
excesso de óleo oriundo do compressor de ar, o que poderia impregná-los, prejudicando sua
eficiência de troca térmica (ISO-8573-5.2.3).
O excesso de condensado no secador também reduz sua capacidade de resfriamento do
ar comprimido, pois consome-se energia para resfriar um condensado que já poderia ter sido
eliminado do sistema.
No caso de sistemas dotados de secadores por adsorção, o pré-filtro deverá garantir
que nenhuma quantidade de contaminação líquida, inclusive os aerossóis de água e óleo,
atinja o material adsorvedor, obstruindo seus poros e impedindo a sua reativação (ISO-
8573/5.2.3). O filtro instalado após o secador (pós-filtro) deve ser responsável pela eliminação
da umidade residual (~30%) não removida pelo separador mecânico de condensados do
secador por refrigeração, além da contenção dos sólidos não retidos no pré-filtro.
A capacidade do pós-filtro é efetuar a eliminação de qualquer umidade residual
seriamente afetada pela temperatura do ar comprimido na saída do secador. Na verdade, em
qualquer secador por refrigeração, o ar comprimido sofre um reaquecimento antes de voltar à
tubulação.
Esse reaquecimento é intencional (economiza energia e evita que a tubulação fique
gelada), mas provoca a completa reevaporação da umidade residual que não foi removida pelo
separador de condensados. No estado gasoso, essa umidade não pode ser eliminada pelo pós-
filtro.
Na prática, o pós-filtro instalado após o secador por refrigeração retém apenas
partículas sólidas. No caso de sistemas dotados de secadores por adsorção, o pós-filtro
destina-se apenas à retenção das partículas sólidas produzidas pela abrasão do material
adsorvedor (poeira do adsorvedor).

9.1. EFEITOS DO AR COMPRIMIDO CONTAMINADO


 Obstrução de orifícios;
 Desgaste de vedações;
 Erosão nos componentes pneumáticos;
 Redução de eficiência de produtividade da máquina;
Custos elevados com paradas de máquinas. Portanto, é da maior importância que
grande parte da água, bem como dos resíduos de óleo, sejam removidas do ar para evitar
redução de todos os dispositivos e máquinas pneumáticas.

10. ACESSÓRIOS
Os acessórios pneumáticos são essenciais para o funcionamento correto das
ferramentas pneumáticas, pois garantem o seu uso prático e seguro. Os principais acessórios,
podemos citar os: adaptadores de mangueira, kit pneumático, balancim e suporte, os
acessórios para compressor, engates rápidos e os grampos e pinos.
Exemplos de acessórios pneumáticos:
 Conexões de um toque (Instantâneas)
 Conexões compactas
 Conexões para interrupções
 Controladores de velocidade
 Válvulas direcionais
 Válvulas bloqueadora
 Válvulas de controle
 Válvulas de esfera
 Tratamento de ar comprimido
 Silenciadores

11. DESUMIFICADORES (SECAGEM TOTAL DO AR)


A presença de umidade no ar comprimido é sempre prejudicial para as automatizações
pneumáticas, pois causa sérias consequências. É necessário eliminar ou reduzir ao máximo
esta umidade.
O ideal seria eliminá-la do ar comprimido de modo absoluto, o que é praticamente
impossível. Ar seco industrial não é aquele totalmente isento de água; é o ar que, após um
processo de desidratação, flui com um conteúdo de umidade residual de tal ordem que possa
ser utilizado sem qualquer inconveniente.
A aquisição de um secador de ar comprimido pode figurar no orçamento de uma
empresa como um alto investimento. Em alguns casos, verificou-se que um secador chegava a
custar 25% do valor total da instalação de ar.
Mas cálculos efetuados mostravam também os prejuízos causados pelo ar úmido:
substituição de componentes pneumáticos, filtros, válvulas, cilindros danificados,
impossibilidade de aplicar o ar em determinadas operações como pintura, pulverizações e
ainda mais os refugos causados na produção de produtos.
Concluiu-se que o emprego do secador se tornou altamente lucrativo, sendo pago em
pouco tempo de trabalho, considerando-se somente as peças que não eram mais refugadas
pela produção. Os meios utilizados para secagem do ar são múltiplos. Vamos nos referir aos
três mais importantes, tanto pelos resultados finais obtidos quanto por sua maior difusão.

11.1. SECAGEM POR REFRIGERAÇÃO


O método de desumidificação do ar comprimido por refrigeração consiste em
submeter o ar a uma temperatura suficientemente baixa, a fim de que a quantidade de água
existente seja retirada em grande parte e não prejudique de modo algum o funcionamento dos
equipamentos, porque, como mencionamos anteriormente, a capacidade do ar de reter
umidade está em função da temperatura.
Além de remover a água, provoca, no compartimento de resfriamento, uma emulsão
com o óleo lubrificante do compressor, auxiliando na remoção de certa quantidade. O método
de secagem por refrigeração é bastante simples.

Figura 15 - Secagem por refrigeração

11.2. SECAGEM POR ABSORÇÃO


É a fixação de um absorto, geralmente líquido ou gasoso, no interior da massa de um
absorto sólido, resultante de um conjunto de reações químicas.
Em outras palavras, é o método que utiliza em um circuito uma substância sólida ou
líquida, com capacidade de absorver outra substância líquida ou gasosa.

Figura 16 - Secagem por absorção


As principais substâncias utilizadas são: Cloreto de Cálcio, Cloreto de Lítio, Dry-o-
Lite. Com a consequente diluição das substâncias, é necessária uma reposição regular, caso
contrário o processo torna-se deficiente.
A umidade retirada e a substância diluída são depositadas na parte inferior do
invólucro, junto a um dreno, de onde são eliminadas para a atmosfera.

11.3. SECAGEM POR ADSORÇÃO


É a fixação das moléculas de um adsorvato na superfície de um adsorvente geralmente
poroso e granulado, ou seja, é o processo de depositar moléculas de uma substância (ex. água)
na superfície de outra substância, geralmente sólida (ex.SiO2).
O processo de adsorção é regenerativo; a substância adsorvente, após estar saturada de
umidade, permite a liberação de água quando submetida a um aquecimento regenerativo.

Figura 17 - Secagem por adsorção

11.4. PARA SECAR O AR EXISTEM DOIS TIPOS BÁSICOS DE SECADORES


Torres Duplas: é o tipo mais comum. As torres são preenchidas com Óxido de Silício
SiO2 (Silicagel), Alumina Ativa Al2 O3, Rede Molecular (Na Al O2 Si O2) ou ainda
Sorbead.
Através de uma válvula direcional, o ar úmido é orientado para uma torre, onde
haverá a secagem do ar. Na outra torre ocorrerá a regeneração da substância adsorvente, que
poderá ser feita por injeção de ar quente; na maioria dos casos por resistores e circulação de ar
seco.
Havendo o aquecimento da substância, provocaremos a evaporação da umidade. Por
meio de um fluxo de ar seco, a água em forma de vapor é arrastada para a atmosfera.
Terminado um período de trabalho preestabelecido, há inversão nas funções das torres, por
controle manual ou automático na maioria dos casos; a torre que secava o ar passa a ser
regenerada e outra inicia a secagem.
Figura 18 - Esquematização da produção, armazenamento e condicionamento do ar comprimido

12. –CONCLUSÃO
Como vimos, é de grande importância a qualidade do ar que será utilizado. Esta
qualidade poderá ser obtida desde que os condicionamentos básicos do ar comprimido sejam
concretizados, representando menores índices de manutenção, maior durabilidade dos
componentes pneumáticos, ou seja, será obtida maior lucratividade em relação à
automatização efetuada.
REFERÊNCIAS

ARXO. Saiba a função do equipamento de pressão: Separador de Condensado. Disponível


em: < http://www.arxo.com/blog/2016/08/17/saiba-funcao-do-equipamento-de-pressao-
separador-de-condensado/>. Acesso em: 11 de maio de 2019.

BRUSCHI, Diogo Lino; CAUDURO, Carlos Roberto. Eficiência energética nos istemas
pneumáticos voltados ao uso de ferramentas manuais. (ARTIGO) – Universidade Federal
de Santa Maria.

HANNIFIN, Parker. Tecnologia Pneumática Industrial: Apostila M1001-1 BR. Jacareí: SP.

PNEUMATIC. Tudo que você precisa saber sobre silenciador pneumático. Disponível
em: < https://pneumaticsolucoes.com/tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-silenciador-
pneumatico/>. Acesso em: 11 de maio de 2019.

TVL. Fundamentos do vapor: Fundamentos básicos do purgador de vapor. Disponível em: <
https://www.tlv.com/global/BR/steam-theory/what-is-steam.html>. Acesso em 11 de maio de
2019.

Mais de três Autores Para mais de 03 autores, colocar o primeiro autor


(organizador) com referência, seguido do termo et al
BRITO, Edson Vianna, et al. Imposto de renda das pessoas físicas: livro prático deconsulta
diária. 6. ed. atual. São Paulo: Frase Editora, 1996.

Artigo de revista (impressa)


ESPOSITO, I. et al. Repercussões da fadiga psíquica no trabalho e na empresa. Revista
Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v. 8, n. 32, p. 37-45, out./dez. 1979.

ATENÇÂO: em artigos de revista é o TÍTULO que fica


Entrevistas negrito.

MELLO, Evaldo Cabral de. O passado no presente. Veja, São Paulo, n. 1528, p 9-11, 4 set.
1998. Entrevista concedida a João Gabriel de Lima.
Filmes e Vídeos

NOME da rosa. Produção de Jean-Jaques Annaud. São Paulo: Tw Vídeo


distribuidora, 1986. 1 DVD (130 min.): DVD, Ntsc, son., color. Legendado. Port.
Arquivo em Disquetes

KRAEMER, Ligia Leindorf Bartz. Apostila.doc. Curitiba, 13 maio 1995. 1 arquivo


(605 bytes). Disquete 3 1/2. Word for windows 6.0.

Base de Dados em Cd-Rom: no todo

INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA -


IBICT. Bases de dados em Ciência e Tecnologia. Brasília, n. 1, 1996. CD-ROM.

Base de Dados em Cd-Rom: partes de documentos

PEIXOTO, Maria de Fátima Vieira. Função citação como fator de recuperação de


uma rede de assunto. In: IBICT. Base de dados em Ciência e Tecnologia. Brasília: IBICT, n.
1, 1996. CD-ROM.

Artigos de Periódicos (On-line)

MALOFF, Joel. A internet e o valor da "internetização". Ciência da Informação,


Brasília, v. 26, n. 3, 1997. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/>. Acesso
em: 18 julho de 2009.

ATENÇÃO:
As referências são um elemento obrigatório. Devem conter a relação das obras citadas
no trabalho e ser apresentadas no final deste, organizadas em ordem alfabética e ordenadas
de forma consecutiva, de modo que permita sua identificação. O material referenciado assume
formas extremamente variadas: livros, revistas, documentos legislativos, materiais
cartográficos, fontes audiovisuais e eletrônicas e informação verbal. As referências são
regulamentadas, na sua maioria, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
GLOSSÁRIO
Espaço de 1 linha
Espaço de 1 linha
Disritmia: Irregularidade ou alteração do ritmo Elemento condicionado à necessidade do
trabalho, o glossário deve conter a relação de
palavras de uso restrito, em ordem alfabética,
acompanhadas das respectivas definições, com o
objetivo de esclarecer ao leigo o significado dos
termos empregados no trabalho. Geralmente só
aparece em trabalhos técnicos. A palavra
glossário deve figurar na primeira linha dessa
página, com letras maiúsculas, alinhamento
centralizado, recurso tipográfico negrito,
devendo fazer parte do sumário.
APÊNDICE

Elementos condicionados à necessidade do trabalho, os


apêndices devem conter todo o material elaborado pelo
próprio autor - como tabelas, gráficos, desenhos, mapas ou
outras figuras ilustrativas; técnicas de pesquisa utilizadas
(questionário, formulário, entrevista, história de vida e
semelhantes); organogramas, fluxogramas ou cronogramas.
Deve-se apresentar inicialmente uma folha distinta, intitulada
como Apêndice(s), com as seguintes características: a
palavra apêndice(s) deve figurar na primeira linha dessa
página, com letras maiúsculas, alinhamento centralizado,
recurso tipográfico negrito, devendo fazer parte do sumário.
Na página seguinte aparecem, com alinhamento à
esquerda e na seqüência, o apêndice ou os apêndices: Ex:
Apêndice A: título do apêndice; Apêndice B: o nome desse
apêndice, e assim por diante
ANEXOS

Elementos condicionados à necessidade do trabalho, os


anexos devem conter todos os documentos auxiliares não
elaborados pelo autor, tais como quadros, tabelas,
legislação, estatutos, regimentos, ilustrações etc. A
apresentação gráfica dos anexos deve seguir a mesma
padronização utilizada para os apêndices.

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