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AGRADECIMENTOS
Quando tomei a decisão de fazer o curso de Agronomia, esta
se baseava no meu interesse em aprofundar meus conhecimentos na
área da bovinocultura de corte. Ao cursar a Agronomia da UFSC, tive
a grande surpresa de ter sido colocado no melhor lugar possível aos
meus interesses, dado a qualidade dos mestres que encontrei aqui,
destacando-se a pessoa que também viabilizou este estágio, o Dr.
Luiz Carlos Pinheiro Machado.
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Agradeço também a Eng. Agr. Silvia de Bargas e ao Eng. Agr.
Joélcio Fronza.
282
1
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5. CICLO PRODUTIVO
.............................................................................. ..36
II
I NTRODUÇAO
É exigido como parte importante na formação do Engenheiro
Agrônomo, a sua vivência com as práticas, problemas e rotina de uma
propriedade ou empresa rural, para isso, se faz na UFSC um estágio
obrigatório durante o final do curso de Agronomia. .
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1. CARACTERISTICAS DO PROPRIETÁRIO ~
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2. cAnAcTERísTicAs DA REGIÃO
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FIGURA
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3.2 |_ocALizAçÃo z
A Unidade 1 Km
da cidade de Villa
encontra-se localizada a 25
Elisa e conta com um bom caminho de acesso que nasce na rodovia
estadual 130. A Unidade 2 está a 5,0 Km da cidade de Villa Elisa e
conta também com um bom acesso (Figura 2 ).
3.3 FISIOGRAFIA
3.3.1 Solos
.
A área apresentava três zonas bem definidas: restos de
culturas de sorgo e arroz, com alto grau de degradação; pastagens
relativamente novas, mas formadas através da aração dentro da
rotação lavoura-pecuária, onde predomina festuca e trêvo branco e
uma zona pequena de campo nativo que nunca foi trabalhada.
Os resultados da análise química são apresentados nos
quadros 1 e 2. São solos levemente ácidos, com baixo teor salino,
pobres em fósforo e enxofre no geral, e regulares a pobres em matéria
orgânica. Há um destacado excesso de ferro. A capacidade de troca
catiônica (CTC), é relativamente alta, com problemas de aeração. São
sensíveis a erosão.
6
PORTO
ÊLEGRE
ROTA
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ENTRADA
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PROJETO
km 21
RURAL I I I I
DE VILLA
ELISA
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UNIDADE 1
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Aração e gradagem devem estar cercados de muitos cuidados
para que não ocorra a degradação destes solos (Machado, 1992).
9
Quadro 1: Análise de solos do projeto “El Desafio". Í
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M.O.% 1-36 1.53 1.45 1.74 1.71 1.45 1.95 1.17 2.71 1.76 1.84 1.53
Ca/Mg 7.1 5.6 10.6 9.5 10.9 9.7 8.1 4.3 5.8 16.2 12.4 9.2
Moha -
9 - Campo nativo
10 - Campo nativo
11 - Resteva de linho
12 - Pastagem de festuca
10
Quadro Análise dos microelementos do projeto “El Desafio".
2:
Restevas C. nativo Festuca média
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3.3.2 RELEVO
O projeto “El Desafio”, apresenta um relevo plano, com
pequenas ondulações o que facilita a implantação do projeto.
3.3.3 HIDROGRAFIA
A disponibilidade de água
é boa em ambas as unidades e não
parecem haver limitantes para a implantação do projeto, tanto no que
se refere à quantidade como à qualidade. Na Unidade 1 existe um
moinho com uma vazão de 0,37 l/s. Na Unidade 2 a vazão estimada
para o moinho é de 0,25 l/s. Há também uma eletrobomba para a
extração de água com uma capacidade de 4000 l/h e um poço com
uma vazão de 100 l/s.
3.3.4 COBERTURA VEGETAL
Ambas as áreas têm uma baixa densidade de án/ores, com
algumas matas pequenas em formação, havendo a necessidade,
portanto, de um reflorestamento afim de diminuir o “stress” dos
animais e aumentar a produtividade do pasto em virtude da sombra e
da diminuição da ação do vento sobre as folhas.
trepadeiras e setárias.
11
3.3.5 CLIMA
A
temperatura média da zona é de 17,29 C com uma média
máxima de 23,89 C e uma média mínima de 12,09 C (isotermas Fig. 4).
A temperatura mínima do mês mais frio (agosto) foi de -3,59 C e a
máxima do mês mais quente (fevereiro) de 36,59 C no ano de 1991.
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QUADRO 4. Balanço hídrico de Concepcion del Uruguay. Período
Método Thornthwalte & Walher.
1959/80.
MES EPA P P-EPA PPaa AI VAI ER D Ex Es HT
JUN 23 68 O O 45 34 334
JUL 27 61 O O 34 34 334
AGO 31 78 47 O O 47 40 340
SET 45 79 O O 34 37 337
OUT 77 128 O O 51 44 324
NOV 97 101 0 O 424 324
DEZ 136 112 - 24 -23 012 289
JAN
O)-.L
16 316
MAI 41 68 0 O IU \I
22 322
ANO 901 116 -IL
-L
2 73 274
3
FONTE: INTA. EEA Concepcion del Uruguay, período 1954/80 cit.
LCPM/SdB, 1992.
17
4. Esruoo DE |viEncA|:›o
4.1. |MPoRTÃNc|A nos Bov|Nos.
O gado bovino apresenta valor sempre crescente, em todo o
mundo, pelas seguintes razões:
- A alimentação da população humana em ininterrupto
crescimento,recIama proteínas animais, dentre as quais o
leite e a carne ocupam posição relevante;
-
Os bovinos são produtores de trabalho em determinadas
práticas agrícolas.
18
O Brasil, segundo o USDA, vem apresentando crescimento
anual de 2,5% na sua produção, enquanto exporta entre 350 e 450 mil
toneladas
19
semestre de 1993. Depois, o melhor ritmo da economia mundial,
sustentou as vendas para os paises em desenvolvimento e, também,
para a China. Enquanto a CEE mantinha as vendas em volumes
expressivos de carne bovina considerada com problemas sanitários,
devido doença da “vaca louca”, atendia o seu consumidor interno com
volumes maiores de importações de cortes do tipo Hilton,
principalmente oriundos do Mercosul. A boa demanda nos Estados
Unidos nesta década de 90 foi outro fator importante, pois absorveu
parte dos excedentes dos demais países exportadores, principalmente
do Brasil após a reabertura das compras de carne industrializada.
Especificamente no ano de 1994, a seca na Austrália e Nova Zelândia
foi um indicativo bastante favorável para a redução dos estoques
europeus, devido ao menor volume de exportação destes dois países.
20
4.3 PANORAMA DA BOVINOCULTURA ARGENTINA
4.3.1 HISTÓRIA DA BOVINOCULTURA ARGENTINA
Cerca de 80%
das existências bovinas concentram-se na
região Pampeana e 20% na Nortenha. Em números há
aproximadamente 17.000.000 de vacas abaixo do paralelo 30 e
3.500.000 acima (Machado, 1993).
21
QUADRO 5
3
1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994?
AN1ÉR1cANORTE 159.246 154.932 1413.5911 146.523 145.756 144.048 141.129 140.032 141.504 143.273 144.531.
-cANAOÁ 11.629 11.330 10.956 10.802 10.756. 1 0.984 11.220 1 1.289 11.713 11.732 11.997
- Méxxco 33.917 33.853 32.167 33.603 35.378 34.999 31.747 29.847 30.232 30.649 30.719
- u.s.A. 113.700 109.749 105.468 102.118 99.622 98.065 98.162 98.896 99.559 100.892 102.055.
I
¬
AMÉR|cA suL 223.663 226.025 227.302 229.945 237.216 236.817 236.785 239.192 239.512 242.128 244.222
- AR§§NT1NA 54.375 54,684 53.484 51 .683 56.482 56.482 56.982 57.282 55.229 55.577 54.979
- sRAs|L '
126.528 128.363 131.870 134.084 135.972 139.065 140.381 142.886 143.575 145.576 147.000
- coLóMa1A ~
21.694 21 .188 19.904 18.8.19 . 18.400 17.627 16.835 16.225 15.003 16.391 16.704
- URUGUAI 9.491 9.946 9.961 9.778 10.306 10.548 9.377 9.431 9.509 9.924 10.380
- vENEzuE|JA 11.575 11.844 12.083 12.331 12.756 13.095 13.210 13.368 14.1921 14.660 15.159
ces 91.472 90.857 89.620 87.864 85.162 85.379 85.886 84.749 81.441 79.450 77.630
- FRANÇA 23.519 23.102 22.803 22.171 21.053 21.340 21.394 21.446 20.970 20.378 19.880
- ALEMANHA 21.320 21.536 21.454 21.109 20.608 20.369 20.287 19.488 17.134 16.267 15.500
- IRLANDA 5.812 5.835 5.779 5.626 5.580 5.637 5.899 6.029 6.158 6.265 6.251
- |'rÁL1A 9.221 9.206 9.010 8.921 8.898 8.843 8.853 8.235 8,087 7.875 7.780
EUR. OC1DENTAL 9.0423 8.023 7.839 7.545 7.495 7.446 7.477 7.412 7.3631 7.219 7.247
13.6951 12.184 11.585
EUR. 0R1ENTAL 32.089 31.979 31.451 31.253 30.620 29.877 18.003 15.862
- Po1.ÓN|A 11.085 10.906 10.774 10.522 10.200 10.322 10.143 9.024 8.030 7.603 7.500
QRIENTE MÉO|o 16.455 15.957 15.461 14.911 14.469 13.400 12.700 12.200 12.000 11.900 11.850
- ¬ruRou|A 16.000 15.500 15.000, 14.450 14.000 13.400 12.700 12.200 12.0001 11.900 11.850
Á¡=R|cA 17.345 17.500 17.089 18.151 18.369 19.006 19.783 19.920 19.707 19.489 19.292
Ás|A 357.492 366.227 374.797? 379.791 375.185 377.839 382.193 386.654 397.417' 390.839 394.047
275.340 268.720 268.470 270.070 272.293 271.200 271.255 271.805
'
ocEAN|A 29.792 30.561 31.357 31.819 31.468 31.996 32.501 33.060 34.105 34.002 34.233
- AusTRÁuA 22.161 22.784 23.436 23.540 23.469 23.938 24.673 25.026 25.005 25.661 25.733
- N. zE1.ÃND1A 7.631 7.777 7.921 8.279 7.999 8.058 7.828 8.034 9.1001 8.341 8.500
T O TA L 1.066.576 1.074.615 1.076.092 1.078.917 1.076.232 1.063.305 1.064.093 1.063.955 1.055.11911 .050.518 1.051.558 .
- 011.
AN UALP EC94
22
QUADRO 6
Prelim. Previsão
PAisEs 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994_
AMÉRICA NORTE 13.2421 13.365 13.527 13.055 13.507' 13.753 13.178 13.007 13.183 13.297 13.5521
- CANADÁ 990 1.029 1.035 977 973 950 924 893 910 930 955
- MÉ×Ico 1.323 1.339 1.200 1.205 1.754 2.140 1.790 1.580 1.660 1.710 1.730.
- U.s.A. 10.929 10.997 11.292 10.554 10.550 10.533 10.464 10.534 10.613 10.657 10.977!
AMÉRIcA cENTRAL 281 2351 218 254 1551 219 207 211 194 204 2051
8.604 8.490 5.545
AMÉRICA suL 8.250 8.247 8.618 8.476
I
-AÀRGENTINA 2.553 2.740 2.870 2.700 2.610 2.600 2.650 2.650 2.520 2.550 2.5001
- BRASIL
'
3.577 3. 809 3.649 4.01 7 4.189 4.081 4.469 4.363 4.724 4.61 4 4.700;
- COLÓMBIA 547 683 679 654 707' 741 795 768 630 622 595
- URUGUAI 358 277 376 349 31 5 365 330 350.
I
-ALEMANHA 1.514 2.036 2.172 2.171 1.975 1.963 2.112. 2.182 1 .829 1 .750 1.5501
-HoLAN0A 500 494 546 535 505 485 521 623 635 600 550
509 539 530 500'
-EsPANHA 355 401 440 449 450 451 513
-INGLATERRA 1.135 1.126 1.028 1.088 945 980 1.003 1.019 962 974 9571
F
1
EuR0PA oRIENTAI. 2.535! 2.219' 2.098 2.587 1.9591 1.075 1.345 1.236 1.049 815 7661
617
1
- POLÔNIA 757 525 854 835 753 729 535 770 521 4961
- TURQUIA 2251 23o_ 235 240 2551 270 255, 2911 295 292 295
934 968 1.155 1.129
11
I
1.04711
ÁsIA 2.930 3.133 3.432? 3.699 3.614 2.852 3.055 3.405' 3.697 3.956 4.1531
- cI~IINA 373 457, 589 792 958 1.072 1.2551 1.535 1.803 2.000 2.2001
I
ocEANIA 1.551' 1.5241 1.944 2.112 2.095 2.115 2.159' 2.259' 2.356 2.345 I
2.337'
.767'
-AUSTRÁUA 1.245 1.335' 1.478 1.549 1.533 1.565 1.715 1.735 1.838 1 .771 1
- NovA ZELÂNDIA 4331 4551 455. 563 5621 550 471 5241 518 574 57011
¬›
45.2551'
To7AL 43.755 44.7511 45.813 46.673 48.306 48.720 47.795 47.572' 45.710 45.297
'i
ANUALPEC94, 1995.
23
QUADRO 7
- VENEZUELA 1.596 1.292 1.412 1.543 .700 .730 1.749 1 .776 1 .840
1.522 1.5021 1 1
5.192 5.100 4.870 4.919 4.874 5.227 5.227 5.067 4.900 4.776
.ITÁLIA 5.132
2.460 2.300
_HoLANoA 2.504 2.497 2.513 2.450 2.216 2.117 2.250 2.559 2.596
-PORTUGAL 451 468 540 483 482 582 502 573 565 529 515
1.991 2.208 2.100 .960
- EsI>ANHA 1.825 1.815 1.922 1 .982 1.984 1.862 1.891 1
_INGLATERRA 4.304 4.184 3.845 4.071 3.374 3.442 3.528 3.528 3.386 3.362 3.430
2.617 2.542
EUROPA OCIDENTAL 2.999 3.058 3.027 2.943 2.704 2.s57i 2.727 2.741 2.669
4.581 4.350
EUROPA oRIEI\I'rAI. 11.121 10.959 10.379 10.152 9.773 5.400 7.199 6.407' 5.731
- I>oI.óNIA 4.360 4.280 4.322 4.047 3.511 3.35s¡ 4.493 ¬
U.R.S.S. .
38.989 39.712 40.203 40.820
FSU " 42.573 42.730. 43.120 43.500 43.580 35.927 34.568
ORIENTE IvIÉDIo 4.367 4.368 4.501 4.538 4.590 4.400 4.500 4.300 4.400 4.350 4.350
- TURQUIA 4.100 4.200 4.250 4.300 4.350' 7 4.400 4.500 4.300 4.400 4.350 4.35
5.369 5.463 5.243' 4.929
ÁFRICA 4.805 5.016 Í
5.273 4.722 4.451 4.5491 5.121
ÁsIA 9.404 10.408` 11.962 30.807 30.277 31.801 33.845 36.142 38.238 40.910 43.271
-ÍNDIA 2.930 2.980 3.180 20.200 18.650 19.400 20.227 20.312 20.425 20.950 21.26
- CHINA 3.869 4.573 5.550 7.403 8.552 9.428 1 0.883 13.039 15.000 17.000 19.00í
11.36
i
ocEANIA 9.247` 9.983 10.402 11.377 10.9121 10.9941 10.946 11.141 11.578 11.445
- AUsTRÁI_IA 5.550 7.146 7.869 8.049 7.770 7.435 8.166 8.271 8.771 8.318 8.28
- NovA ZEIÀNDIA 2.5971 2.837 2.533 3.328 3.042, 3.1751 2.780 2.870 2.807 3.127 3.08
To TA I. 2012.2971 212.439 212.765 2130.3191 230.545' 226.504 233.182 233.419 235.018 227.315 228.281
ANUALPEC94, 1995.
24
QUADRO 8
974 921
AR6ENT1NA
- 250 260 251 287 320 360 451 390 296 240 2601
-
8RAs1L 508 537 389 321 579 345 249 326 444 386 440.
7 9 10`
- co1_ÓMB1A 5 4 11 12 4 9 11 21
-
u5_u6uA1 131 120 _ 187 93 132 177 192 117 123 104 130
css 1 .987 2.105 2.557 2. 320 2.313 2.668 2.553 2.908 2.889 2.904 3.018
- FRANÇA 400 430 565 470 446 620 427 500 -
425 400
- ESPANHA 6 1 0 10 22 40 61 56 78 85 65
-INGLATEBBA go 185 188 192 1361 164 123 139 145 189 189
Ê"u1=10PAoc|oENTAL 83! 114 112 f_97 76 63 79 96 96 89 79`
ë›eR'9§ÁÍ_9훚.›¿IèL
7261* 299 276 294 2961 166 63 21 30 23 161
U.R.$.S. 27 30 7 7
FSUV-_1 168 1.201 1.120 960 892 826 774.
À ___
4
_
13_ 4 1 8 8 1 1 1 1 11
°.F'.5NT.E .!V'É.°.'.°_ _
ÁFRICA 2___ 2 3 1 1 1 1 2 21 6 51
_
1
____
Ás1A“ 71 73 88 170 187 187 285 365 157 171 2061
- iND1A se 57 61 134 132 126 126 140 77 90 100
-CHINA 16 27 35 ss 67, 155 222 75 75 100
_____L____1§
oc6AN1A 903 1.022 1.147 1 .34O 1.325 1.307 1.423 1.508 1.618 1.582 1.s31¿
‹AusTRÁL|A 616 690 807 908 890 872 1.064 1.080 1.192 1.127 1.081
.NovA zE»_ÃNo|A 287. 332. 340 432 435 435 359 428 426 455 460,
1'o1'AL 4.632 4.903 5.4401 6.3761 s.86s*, 7.1001 7.061 7.4381 7.364 7.168 7.390
AN UALPEC94, 1 995. *
25
QUADRO 9
Prelim. Previsão
"
PAIsEs 1984 19854986 1997 1999 1989 1990 1991 1992 1993 1994
AMÉRICA NORTE 953 1.070 1.091 1.179 1.259 1.186 1.314 1.428 1.458 1.453 1.385
- CANADÁ 115 1 15 1 12 135 153 158 185 217 221 260 210`
- México 0 7 1 4 15 40 60 120 130 100 100)
- VENEZUELA 6 1 O 21 8 3 2 17 13 14 151
V
2.194
I
'
1.599 1.719 1.779 1.826 1.894 1.927 1.894 2.084 2.179 2.177'
crie
- FRANÇA 279 920 329 306 319 355 396 450 430 439 9901
- ALEMANHA 295 301 aoo 312 355 355 382 396 479 500 540;
35 15 145 1371
- GRÉCIA 120 199 141 171 168 160 1 1 151
- ITÁLIA 459 493 479 468 417 473 451 530 479 460 490
- HQLANDA 52 75' 59 69 76 68 85 104 119 110 1oo
INGLATERRA
- 91o 299, 957 375 41 8 375 277 304 335 320 3401
IÁs|A 341 334 393 454 558 736 919 852 945 980 1.949
-cH|NA(HoNe 1<oNo) 75 79 79 79 90 80 91 80 67 70 79¡
-JAPÃO 209 215 255 31 5 380 498 537 508 591 660 õsof
`ocEAN|A o oi o 0 0 0 0 1 1 .
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To'rA|_ 9.999* 9.949 4.299 4.270 4.496 5.797 5.939 6.142 s.29s{ 6.105 6.1016
I
26
4.3.2 SITUAÇÃO ATUAL DO MERCADO ARGENTINO
Os dados disponíveis indicam que a carne bovina, na
Argentina, está em situação favorável, pois nos últimos anos alguns
insumos básicos como Óleo diesel, arame e vacinas tiveram, no
período 1986/90, um aumento relativo até 36% menor que o novilho,
como se vê no quadro 10 No quadro 11 e12: observa-se uma
_
27
as séries porque o ano de 1991 é o primeiro com preços altos e isto
faz subir a média histórica. Em ambos os gráficos conclui-se que a
melhor época para comprar terneiros é fevereiro a julho e o melhor
período para venda de novilhos e consequentemente de vacas de
descarte, é de setembro a dezembro, com o preço máximo em
outubro.
28
GRÁFICO 1.
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Preço do novilho PÍBÇU Íemeim _0*
Variação mensal dos preços do nwilho e terneiro, série 1981191 _ US$¡ kg vivo
FONTE:Projeto "E| Desafio", Pinheiro Machado 8» Bargas, 1992.
4.3.4 ExPonTAÇóEs A|=tGENT|NAsz situaçâc atual
As exportações de carne bovina da Argentina cresceram 32%
no ano de 1994. O país exportou 371 mil toneladas de carne bovina,
contra 281 mil toneladas em 1993. O crescimento das vendas foi
praticamente uniforme, com exceção do “Corned Beef", que manteve
um volume próximo a 34 mil toneladas, muito semelhante ao de 1993.
Nas demais modalidades, as vendas cresceram abruptamente. Os
destaques ficam por conta dos quartos com osso e desossado que
apresentaram um volume de vendas da ordem de 1,5 mil toneladas
em 1993 e de 13,9 mil toneladas em 1994. Os cortes resfriados e
congelados praticamente dobraram as vendas. Os cortes resfriados
apresentaram um volume exportado de 55,9 mil toneladas, contra 37,2
mil toneladas em 1993. Os cortes congelados apresentaram um
volume de exportação da ordem de 135 mil toneladas no ano passado,
contra 72 mil toneladas em 1993.
›30
praticamente com a mesma parcela do mercado mundial, fato que
mostra os argentinos bem a frente, com um desfrute bem maior.
31
produz-se mais carne por ano na Argentina do que no Uruguai. Em
segundo lugar, verifica-se que o consumo de carne “per capita” é
muito elevado em ambos os países. Em terceiro lugar, embora ambos
sejam exportadores de carne bovina, o mercado externo é muito mais
importante na demanda total de carnes no Uruguai do que na
Argentina. E, finalmente, verifica-se ainda que a participação de
fêmeas no abate é mais constante na Argentina, fato que parece estar
associado a um ciclo pecuário mais acentuado de reposição/liquidação
do rebanho no Uruguai. Como se sabe, quanto mais desenvolvida e
tecnificada a pecuária, mais atenuados são estes ciclos (PREÇOS
AGRICOLAS, 1995).
CQnS_ anua| 71 68 66 67 62 67 70 66
per capit.
Kgzpessoa
Taxa de 23.6% 23.5% 22.1% 22.8% 18% 14% 14% 13%
extração (%)
Fêmeas no 42% 41% 40.8% 40.4% 53% 30% 34% 33%
abate (%)
Exportação/Pr 15.6% 15.8% 11.9% 11.2% 54% 38% 38% 34%
odução
Fonte: SAGyP. Ministério de Agricu tura, Ganaderia y Pesca. Uruguai
cn. PREÇOS AGR|coLAs, 1995.
Em
termos de uma análise preliminar de cenários futuros para
a atividade, valeria a pena perguntar quais os efeitos que a livre
circulação de mercadorias, sem impostos alfandegários nem restrições
às quantidades a serem comercializadas, teria sobre o comércio
32
BIBLIOTECA O.2â;z.°fé1-é
GIGA -' UFSC'
Em
termos de uma análise de perspectivas, entretanto, mais
que informações históricas, novos e importantes elementos devem ser
levados em consideração (PREÇOS AGRICOLAS, 1995).
33
4.4.1 Mercado de animais vivos Argentina - Brasil
34
o Burocracia: O negócio com boi em pé vindo da
Argentina é o que mais cresceu em Mato Grosso do Sul e Oeste de
São Paulo nos últimos meses. Não há burocracias. Os dois maiores
problemas são a escolha dos animais e o transporte pelo território
paraguaio, se este for feito por caminhão. “As propinas para os
guardas acabam tornando inviáveis algumas viagens” (REVISTA
CARNES, 1995).
35
5. CICLO PRODUTIVO
O ciclo no projeto constará de cria, recria e
produtivo
terminação. As etapas de cria e recria serão desenvolvidas na
Unidade 1, e de terminação na Unidade 2. Estas etapas serão
divididas nos seguintes grupos de animais.
RECRIA
R: Constituído por terneiros desmamados -
-
36
O lote cola faz parte de uma capitalização ou parceria, onde os
animais são pesados ao entrar e ao sair da fazenda. A diferença, que
é o que o animal engordou, é dividida em duas partes iguais entre o
dono dos animais e o dono da fazenda. Estão neste sistema, também,
100 novilhas.
37
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raça
manejo
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11.
O Ô
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alhnentação
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U <U
Sanidade
,MERCADO
FIGURA 7. Pirâmide da Produção
FONTE: Projeto Paraiso -
LCPM, 1989
6. PROCESSO PRODUTIVO
6.1 SANIDADE
É sabido que os dois grandes cientistas franceses CLAUDE
BERNARD y LOUIS PASTEUR diferiam em um ponto fundamental:
PASTEUR, como todos sabem, tinha concentrada sua atenção no
micróbio. Pelo contrário, CLAUDE BERNARD, eminente fisiólogo e
precursor da bioquímica moderna, concentrava seus esforços nas
condições do meio ambiente, que eram as únicas que permitiam ao
micróbio desenvolver-se. As discusões entre os dois sábios foram
múltiplas e as vezes violentas.
A
sanidade é a base do processo produtivo. É essencial que
os animais disfrutem de condições adequadas para que se alcançe os
índices de produtividade previstos, ou seja, com a saúde abalada
nenhum animal poderá expressar integralmente suas qualidades
zootécnicas, nem sua potencialidade genética (Apontamentos, 1992).
39
~
A regiao onde esta o
1
projeto caracteriza se por apresentar os
. .
Quanto ao produto:
40
.~
A regiao
1
onde esta o
projeto caracteriza se por apresentar os
. .
Quanto ao produto:
40
sobrevivência. A expulsão do verme é lenta durando mais de dois a
três dias depois da administração (Jones, 1987).
6.1.2.1a Tuberculose
Os
terneiros a partir de um mês de idade, recebem
tratamentos estratégicos de dois em dois meses, até completarem um
ano.'Depois de um ano, recebem dois tratamentos estratégicos: um
em março e outro em setembro. Cada tratamento é composto por
duas dositicações, com 12 dias de inten/alo entre uma e outra. Em
cada tratamento é usado um mesmo antiparasitário de amplo
espectro, ou seja, para parasitas gastrointestinais e pulmonares; de
um tratamento para outro é trocado o produto, a tim de usar outro
princípio ativo, também de amplo espectro. Os vermífugos mais
utilizados na região são: Albendazol, Fenbendazol e Thiabendazol.
41
6.1 .2.1f Aplicação de streptomicina
6.1.2.2 Discussão
42
variar de 3 até 30 a 50% em ataques severos. A mortalidade em geral
é baixa (Jardim, 1983).
6.1.3.5 BRUCELOSE
Causada pela bactéria
Brucella abortus. O
aborto e a retenção
da placenta são as principais alterações na vaca, enquanto nos
machos pode ocorrer esterelidade, orquite e epididimite. A principal via
de contaminação é a digestiva, pela água e alimentos contaminados.
Pode-se transmitir, ainda, por vias genitais, por machos que estão
infectados, ou mesmo na inseminação artificial, com sêmem
contaminado (Jardim, 1983).
43
A prevençao contra a brucelose nos rebanhos infectados
implica no emprego de medidas, que variam com diversos fatores.
Assim, nos rebanhos pequenos ou naqueles em que é baixo o índice
de infecção, o método mais aconselhado consiste no exame e
sacrifício dos reagentes (Hipólito, 1961).
6.1.3.7 PIOLHO
O piolho é um inseto parasita pequeno, achatado e sem asas,
que pode ser mastigador ou chupador. Nos bovinos ocorre o piolho
chupador que é mais abundante nos individuos dêbeis e mal nutridos,
ocasionando maiores problemas durante os meses de inverno. A
irritação provocada pela presença do piolho retarda o crescimento e o
ganho de peso e diminui a produção de leite. Em consequência de um
ataque intenso o pêlo torna-se áspero, ralo e carente de brilho, além
de formar ondulações pelo ato do animal de lamber. Quando começa
a primavera, com a troca de pêlo, a infestação diminui
apreciavelmente. O estreito contato com os animais domésticos,
sobretudo nos meses de inverno, faz com que seja praticamente
impossível manter o gado livre de uma infestação desta praga. Para
um controle efetivo é necessário que todos os indivíduos sejam
tratados simultânea e periodicamente (Emnsinger, 1968).
44
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45
VACINA JFMAMJJASOND
QUADRO 14. Calendário profilático do projeto
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Aftosa X Vacina oleosa a
partir de 3
meses de ldad
Carbúnculo Todos os ani-
mals com + de
hemático 6 meses
Carbúnculo X X Ternoiros com
sela meses
sintomático
com rovacina-
ção 6 meses
Brucelose X Torneiras do 3
a 6 mesas
Desparasi X X Amplo
espectro
- taçao
adul.
Desparasi X X X X X
-tação
tern.
FONTE: Proyecto “EI Desafio”, Pinheiro Machado & Bargas, 1992.
6.2 A|.|MENTAçÃo
O bovino herda potencialidades genéticas, mas o seu
desenvolvimento depende do ambiente a que está submetido. O fator
mais importante do ambiente é o alimento. A alimentação dos animais
constitui o fator mais caro no custo de produção.
46
O pastoreio contínuo apresenta uma série de incovenientes. O
uso das plantas forrageiras é irregular. E irregular também a
distribuição das dejeções. Quando os animais permanecem em um
potreiro durante um periodo prolongado, chegam a conhecê-lo bem e
adotam hábitos particulares de pastoreá-Io, comem mais em alguns
lugares que em outros, resultando em uma acumulação de
excrementos em determinados setores do potreiro, o pastoreio seletivo
faz com que se beneficie o desenvolvimento de plantas indicadoras
(ditas “invasoras") (WooIfolk, 1975).
47
Em lugares como os Estados Unidos, o preço acessível e a
abundância de alguns grãos, incentivou sua utilização na alimentação
de ruminantes para melhorar suas performances individuais. Isto,
provavelmente, mudará à medida que a população mundial e a
procura por grãos comestíveis aumentar. Além do mais, em virtude
das perdas pela fermentação no rúmen, o ruminante é menos eficiente
que o monogástrico na sua conversão em ganho de peso (Coelho,
1980).
48
~
o primeiro e segundo ano, mas a longo prazo nao da' resultado. As
pastagens velhas rejuvenescem e reverdeiam manejadas
adequadamente, aumentam a qualidade e a quantidade de pasto
produzido com a idade, o prado bem manejado chega a ter um valor
permanente".
49
das cultivares disponíveis na atualidade foram selecionadas para
cortes (Alcântara, 1979).
No projeto “El
Desafio", após 10 meses da implantação a alfafa
propiciou 2 cortes para feno e 3 pastoreios. Porém a produção foi
prejudicada devido ao ataque da lagarta-da-alfafa (Colias lesbia
pyrrhoeta), em maio e do pulgão verde (Acyrthosiphon kondoi), em
agosto. Esses ataques serão detalhados a seguir.
LAGARTA - DA - ALFAFA
A lagarta-da-alfafa ocorre frequentemente no Brasil e é
considerada, na Argentina, uma das principais pragas da cultura. As
lagartas recém eclodidas têm aproximadamente 1mm de comprimento
e coloração pardo-escura, enquanto as de último instar medem cerca
de 40 mm e têm coloração verde-escura aveludada, com uma estria
branca longitudinal em cada lado do corpo. Os adultos são borboletas
com cerca de 60 mm
de envergadura, apresentando coloração que
varia de amarelo-claro ao alaranjado-escuro, com os bordos da asa
escurecidos e com uma mancha na célula central, de tamanho e cor
variáveis.
50
~
O A.Kondoi tem coloraçao verde-azulada, possui uma
aparência cerosa e tende a agregar-se na extremidade das hastes.
Segundo Douglas (1986), citado por Nuernberg (1990), o pulgão verde
tem sua taxa máxima de reprodução em tomo de 25°C.
51
adversidades às quais a nossa querida e nunca bem valorizada alfafa
pampeana conseguia resistir (Vanoni, 1989).
O controle do pulgão, no projeto, também foi com o pastoreio,
proporcionando resultados regulares.
52
atingir 0,8 -
1,2 m de altura. É adaptado a climas temperados,
apresentando boa resistência ao frio. Apesar de não se comportar
bem em solos arenosos e/ou encharcados, demonstra razoável
resistência à seca (Alcântara, 1979).
53
descanso incentivam o predomínio da gramínea. A adubaçao
.-
As forragens no
projeto “EI Desafio" foram implantadas através
de dois métodos: a sobressemeadura e a semeadura direta e as
quantidades foram as seguintes:
Alfafa 8,0
Cornichão-var. ganadora 6,0
Trevo branco HUlA 0,5
T. vermelho quiniequeli 2,0
Azevém perene NUI 4,0
Azevém anual TAMMA 5,0
Aveia 40,0
Cevadilha-bellegarde 6,0
Phalaris-sirosa 3,0
Dáctilo 3,0
54
6.3 PASTOREIO RACIONAL VOISIN.
Noprojeto “EI Desafio”, está sendo desenvolvido o sistema
intensivo de utilização das pastagens chamado Pastoreio Racional
Voisin (PRV), onde o maior insumo utilizado provém do sol, ou seja, a
energia solar, gratuita e infinita; atendendo às necessidades do pasto
e da vaca, através do homem sem, no entanto, agredir os recursos
naturais, preservando-os e contribuindo para o seu melhoramento
(Apontamentos, 1992)
55
a que Voisin se refere e a partir dela, analisando-a em relação aos
fenômenos ocorridos na pastagem, é que Voisin estabeleceu as
chamadas leis universais de pastoreio (PINHEIRO MACHADO, 1971).
56
Mménm
sem
Tempo ótimo
de repouso
do pasto
Tempo
PASTQREIO PRSTOREIO
COIITIIIIIO RÂCIOIIAL
A B C D
'..0!lBS90
|3,, o¡a[o.|d op manbgd um wa apaga opumsed seq|y\oN -9 0_|_0;¡
=I!r'*¬'¬ '
Tomando uma planta ao nível do solo verifica-se que há uma
parte aérea e a parte subterrânea, isto é, a uma grande massa acima
do solo corresponde, necessariamente, uma grande massa de sistema
radicular do solo, porque se é verdade que as folhas realizam
fotossíntese, é verdade também que a água utilizada nesse processo
provém do solo através das raízes e há necessidade de nutrir o
sistema radicular. Em consequência há uma relação direta entre
ambas as partes. Isso significa que ao cortar-se uma planta pratense
bem formada ela permanece com um grande sistema radicular que
obriga a parte aérea cortada a um intenso crescimento para que
estabeleça o equilíbrio entre as partes aérea e subterrânea. Nessa
verdadeira “luta” entre as partes aérea e subterrânea pode-se tirar
proveito porque pode-se obter maiores velocidades de crescimento da
pastagem e, em consequência, obter também maiores quantidades de
pasto por ha (PINHEIRO MACHADO, 1971).
LEI DO REPOUSO
“Para que o pasto colhido por um animal possa dar sua
máxima produtividade, é necessário que entre dois cortes sucessivos
realizados pelo animal nessa mesma parcela, haja passado tempo
suficiente que permita ao pasto:
S9
antes do novo corte, para armazenar em suas raízes as resen/as
indispensáveis para sua manutenção e desenvolvimento.
Lei DA ocuPAÇÃo
Quanto menor o tempo de ocupação da parcela, desde que o
gado consuma todo o alimento disponível, melhor, de acordo com a lei
de ocupação.
“O tempo global de ocupação de uma parcela pelo gado deve
ser suficientemente curto, para que o pasto não seja cortado mais de
uma vez, durante este tempo de ocupação da parcela, pelo mesmo
gado"(Voisin, 1974).
60
Um animal alcança máximo rendimento no primeiro dia de
pastoreio, diminuindo, à medida que o tempo de permanência na
parcela aumente. A medida que a pastagem vai sendo pastada a
fundo, o animal colherá cada vez menores quantidades de pasto.
6.4 suP|.EMEN'rAçÃo
6.4.1 |=ENo
- Fliqueza do solo;
- Qualidade da pastagem;
- Estádio vegetativo da pastagem;
- Tecnologia adequada;
- Armazenamento.
61
valor alimentar do feno, pois asproteínas das folhas são
mais digestíveis que as do caule;
- Não possui espécies invasoras e outros corpos estranhos
bem como sinais de fermentação;
- Apresenta aroma agradável;
'
A
produçao de feno no projeto “El Desafio” é, e será muito
.-
6.4.3 M|NEnAL|zAçÃo
Os
minerais considerados essenciais, isto é, aqueles para os
quais já se conhece pelo menos uma função essencial à vida animal
são: Ca, P, K, Mg, Na, Cl e S (macrominerais); F, V, Ti, Si, Cr, Ni, Ar,
Br, Sr, Cd são considerados como provavelmente essenciais. As
funções básicas dos minerais essenciais podem ser divididas em três
grupos principais; no primeiro grupo estão as funções relacionadas
62
com o crescimento e mantença dos tecidos corporais; no segundo
estão as funções dos minerais na regulação dos processos corporais
dos animais; e no terceiro grupo estão as funções de regulação da
utilização da energia dentro das células do corpo do animal. Existem
minerais de diferentes funções incluídas geralmente em mais de um
dos grupos citados (BOIN, 1985).
63
1
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M.
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64
FOTO 7. implemento usado para o transporte de rolos de feno*
mineralização do gado esta sendo feita com uma mistura
A
mineral corretiva especifica para a propriedade definida no respectivo
projeto. O gado tem a mistura a disposição em comedouros móveis
que acompanham o lote.
A
mistura mineral foi calculada a partir da análise de solo,
água e tecido foliar.
6.5 INSTALAÇOES
Na Unidade 1 do projeto, há um centro de manejo, com currais
e balança, operando em situação precária. O banheiro de imersão
está desativado, o piso do brete foi feito com pedras angulares, muitas
das quais com a ponta para cima, machucando as patas dos animais,
os currais de espera são de arame liso e sub-dimensionados, além de
não se ter uma sequência ou uma ordem das partes que compoe o
centro de manejo, que atrasa qualquer serviço a ser executado.
65
O projeto já prevê a construçao de um novo centro de maneio,
que atenda aos critérios de bem-estar animal, durabilidade,
economicidade, higiene, funcionalidade, orientação, modulação,
localização, estética e bem-estar humano.
6.5.1 CERCAS
As cercas externas são convencionais, com cinco fios de
arame galvanizado 17/15. As cercas internas e as divisões dos
potreiros apresentam um arame eletrificado. As porteiras também são
com fio eletrificado. Como moirão utilizam-se ramos ou os próprios
caules do ñandubay (Prosopis algarrobilla) que, segundo os
produtores da região chegam a durar 100 anos.
6.5.3 Hidráulica
66
o depósito deve-se calcular com uma
Por outra parte
apreciável margem de segurança, devido o possíveis rupturas e
reparações no moinho de vento, período e momento em que não se
poderá extrair água. Este período pode-se estimar em uma semana ou
dez dias.
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67
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onde os animais sao concentrados em piquetes esse problema se
agrava principalmente devido a problemas comportamentais de
hierarquia.
Os
projetos já instalados pelos autores do projeto “El Desafio”,
mostraram que não adianta oferecer água em abundância através de
rios e/ou açudes. Os animais dominados não conseguem beber
quantidades suficientes, e, o que bebem, é contaminada e suja
ocasionando baixos rendimentos e até mortes por acúmulo de argilas
no rúmem.
6.5.4 EMBARCADOURO
O embarcadouro será construido junto à entrada da fazenda, a
fim de o trânsito interno de caminhões
evitar (possíveis
disseminadores de doenças inexistentes na propriedade).
68
FIGURA 10. Um bebedouro servindo quatro piquetes
6.6 MANEJO
Segundo Pinheiro Machado, (1992) “manejo é o conjunto de
técnicas oriundas da investigação científica e/ou do uso consagrado
que, respeitando o bem-estar animal, são aplicados, ao processo
produtivo com a finalidade de torná-lo mais eficiente e econômico,
técnica, social e culturalmente. Este conceito de manejo do gado é
compatível com o do manejo racional do pastoreio e da pastagem. a É
integração do homem-solo-planta-animal buscando resultados
técnicos e econômicos mais elevados e ainda maximizados”.
69
No
projeto “El Desafio”, atualmente os animais estao divididos
em quatro lotes: vacas (62), novilhas (lote cabeça, 193), novilhos (lote
cabeça, 220) e novilhos (lote cola, 448).
70
6.7 RAÇA E MELHORAMENTQ GENÉT|co.
O coroamento da pirâmide de produção é realizado através da
base genética, isto é, da raça. Para que as características genéticas
da raça sejam expressadas há necessidade das etapas anteriores,
principalmente sanidade e alimentação, estarem satisfeitas
(Apontamentos, 1992).
71
A seguir serão descritas as características mais importantes das
raças.
6.7.1.2. HEREFORD.
Esta raça é originária do condado de Hereford, oeste da
Inglaterra, região famosa por seus pastos de alta qualidade, solo fértil
e condições climáticas propícias à produção e desenvolvimento do
gado de corte. E depois da Aberdeen, a raça mais difundida, na
atualidade na Argentina (Briggs, 1969). O l-lereford é relativamente
precoce, mas perde para o Aberdeen Angus. E facilmente reconhecido
pela coloração vermelha do seu corpo e cara branca (Diggins, 1974).
6.7.1.3. BRANGUS.
Raça formada no dos Estados Unidos para as condições
sul
subtropicais. Apresenta 5/8 de sangue Aberdeen e 3/8 de Brahman. E
um gado mocho, preto, precoce, bem conformado e produtor de boa
carne (Jardim, 1983).
6.7.1.4. BRAFORD.
Formado no Texas, com a contribuição de 3/8 do Brahman e
5/8 do Hereford. E um gado vermelho de cara branca, com atributos
semelhantes aos do Brangus (Jardim, 1983).
72
1. ADMiN|sTnAçÃo.
É a etapa crítica do projeto. Tratando-se de tecnologia superior
e de ponta na criação bovina, ainda que economizadora de insumos
de alto custo, ela só resulta em grandes rendimentos econômicos se é
aplicada pertinentemente e com rigoroso controle de todas as
operações. Em outras palavras, com administração competente.
No
projeto “EI Desafio" este foi o maior problema encontrado,
sendo que grande parte do estágio foi feito em atividades que visavam
contornar erros administrativos antes efetuados.
1.1. MÃO-DE-oBRA.
A mão-de-obra do projeto “El Desafio” está composta por um
gerente, que coordena e auxilia nas atividades diárias e está em
contato direto com o proprietário, Sr. David Ocampo; um tratorista; um
empregado especializado na construção de cercas e uma escriturária
que registra todo o manejo do gado, compra de material, visitas; etc.
Eventualmente contrata-se mão-de-obra de terceiros para fenação,
recolhimento de cama de aviário, instalação da hidráulica entre outras
atividades.
São
realizadas visitas regulares do proprietário à fazenda, que
analisa as atividades realizadas anteriormente e determinando tarefas
futuras.
73
a. nENoiMENTo TÉcN|co PnEv|sTo.
Considerando a área total do projeto de 419 ha, o resultado
zootécnico anual apartir do ano 6 será:
74
ATIVIDADES PARALELAS AO ESTAGIO
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1
9.
O
pico de Liniers foi 1966 quando entravam 38.000 animais
por dia. Hoje está em processo de decadência (14 a 16000 animais
dia) pois, os produtores estão preferindo vender diretamente ao
frigorífico.
75
Pesagem e Locação dos Animais
Os animais começam a
entrar a partir das 4:00 hs da manhã.
Cada é pesado em balanças grandes com capacidade para 1 25
lote
cabeças, e transferido para os currais (com água) da empresa
consignatária.
76
elevado. É muito importante o produtor fazer nome com animais de
ótima qualidade, garantindo melhor preço.
Firmas Consignatárias
Raças Comercializadas
Haviam dois lotes raça Charolês, que não é bem aceita pelos
frigoríficos pelo baixo rendimento de carcaça.
Mercado Consumidor
77
EmLiniers, os animais são exclusivamente para o mercado
interno (Buenos Aires, basicamente). Todas estas categorias,
diferenças de preços, alta temporária ou baixa temporária de um
determinado animal, são em função da exigência dos consumidores,
ou seja, há um mercado diferenciado.
Taxas e Impostos
78
%
FOTO 19. Balanças para até 40 animais - Mercado de Liniers
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9.2. sEM|NÁn|o DE Pnv.
Este seminário foi realizado na “Bolsa de Cereaies" de Buenos
Aires e contou com a participação de aproximadamente 120 pessoas.
só no primeiro dia, sendo cada dia um curso. A quase totalidade dos
participantes era produtores. Como palestrantes estavam presente o
professor Luiz Carlos Pinheiro Machado e a eng. agr. Silvia de Bargas.
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83
flutuação estacional do crescimento dos pastos, permitindo que os
campos sejam lotados pelo potencial máximo do verão, eliminando o
subpastoreio e aumentando a lotação total na propriedade.
84
11. o|scussÃo nos PRoB|.E|viAs coNsrATAoos
Os problemas encontrados na propriedade referem-se
basicamente a questões de ordem administrativa, gerados
principalmente a partir da aquisição de 500 novilhos, em março de
1993, para o aproveitamento da sobra de pasto (que era muito grande
nesta época). A decisão de compras destes novilhos foi uma cartada
do proprietário, com um certo risco. Entretanto, o proprietário comprou
animais de baixíssima qualidade, um refugo de feira e, para agravar a
situação, ocorreram adversidades climáticas. Em março, quando foram
semeadas as pastagens de inverno que seriam pastoreadas por estes
animais, ocorreu uma seca anormal para esta época do ano,
resultando numa baixa porcentagem de germinação das sementes.
Em maio houve excesso de chuva (200 mm em 15 dias) que levou a
um atraso no desenvolvimento e a uma diminuição na produção de
forragem, além de causar um distúrbio no esquema de rotatividade do
pasto, pois cada lote teve que permanecer em um potreiro por muitos
dias a fim de evitar prejuízos maiores ao solo já degradado.
85
os demais animais; o processo de implantação do projeto seria
acelerado e o prejuízo menor. Porém o proprietário insistia, sem dar
motivos aparentes ou convincentes, em mantê-los na fazenda. Em
determinada altura, a própria acessoria se ofereceu para pagar o frete
desde o projeto até a área arrendada, sendo esta hipótese descartada,
também, pelo proprietário. Em outubro, depois do estágio, quando o
prejuízo já estava contabilizado e quando as condições climáticas
começaram a favorecer o crescimento do pasto, o proprietário decidiu
vender os animais.
86
12. coNc|.usÃo
S7
animais ótimos e bem terminados, nem se quer foram vendidos. O
consignatário nos falou que não existe interesse pela carne magra do
Charolês, e que seu rendimento de carcaça é inferior.
88
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