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MODATEX (Vila das Aves) Ferramentas da Qualidade

FERRAMENTAS DA
QUALIDADE

José Carlos Sá

JOSÉ CARLOS VIEIRA DE SÁ

• Licenciado em Engenharia de Produção (Universidade do Minho – 1998), realizou o seu estágio


através do Programa ERASMUS na Universidade de Galway (Irlanda). Em 2010 conclui o Mestrado
em Engenharia Industrial – opção: Qualidade, Segurança e Manutenção (Universidade do Minho),
tendo desenvolvido a sua tese de mestrado na área do Lean Management. Em Julho de 2015, fruto do
reconhecimento do seu percurso profissional na área da Gestão da Qualidade, e do trabalho
desenvolvido, com o título “A Certificação da Qualidade e a Melhoria Contínua”, é-lhe atribuído pelo
Instituto Politécnico de Viana do Castelo, após prestação de prova públicas, de acordo com o disposto
no Decreto-lei 206/2009, de 31 de Agosto, o Titulo de Especialista na Área da Gestão da Qualidade.
• Em termos profissionais o seu contacto com a área da gestão da qualidade e segurança do trabalho
iniciou-se em 2000, onde assumiu numa organização a função de diretor de produção e qualidade, e
conduziu a organização à sua certificação, pelo referencial NP EN ISO 9002:1995. A partir de Julho
de 2002, optou por tornar-se consultor/formador enquanto profissional liberal nas seguintes áreas:
Engenharia Industrial, Planeamento e Gestão da Produção, Higiene e Segurança do Trabalho e
Gestão da Qualidade, em várias organizações de variados setores de atividade. Mais tarde em 2010
passa a desenvolver também intervenções sobre “Lean Management”. Assumiu a função de diretor de
qualidade e produção em diversas empresas.
• Enquanto docente no ensino superior: Professor Adjunto Convidado, no Instituto Superior de
Engenharia do Porto (ISEP-IPP), desde Setembro de 2016, na área da organização e gestão
industrial; Assistente Convidado, no Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), desde
Fevereiro de 2006, onde leciona na área da gestão da qualidade, higiene e segurança do trabalho e
lean management. É membro da Comissão Coordenadora da Pós-graduação em Gestão da Qualidade
(ESCE-IPVC). Professor Assistente, na Universidade Lusófona do Porto (Janeiro de 2011 / Setembro
de 2014); Docente no Instituto Superior de Administração e Gestão (ISAG), na área da Distribuição e
Logística (Desde Fevereiro de 2016); Docente no Institute of Business Management, desde Março de
2015, onde leciona a unidade curricular de Gestão de Operações e Logística no MBA em Gestão de
Empresas.
• É orador e tem publicado diversos artigos em conferência científicas nacionais/internacionais sobre
gestão da qualidade e melhoria contínua, lean management e higiene e segurança do trabalho.

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Qual é o Objectivo de uma Empresa?

Gerar Lucros!

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Introdução

José Carlos Sá 3

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Introdução
FERRAMENTAS DA QUALIDADE

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Introdução

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Estatística
 Utiliza uma parte do todo
porquê? para tirar conclusões
 Universo estatístico
 Amostra
 Variável estatística

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Introdução
As 7 ferramentas básicas merecem ser destacadas
pois a sua utilização prática no terreno mostrou ser
altamente produtiva e eficaz (encontram-se hoje
numa fase de aplicação de rotina na esmagadora
maioria das companhias japonesas, bem como
num elevado número de empresas Norte
Americanas e Europeias), conduzindo por isso à
inclusão das mesmas neste conjunto de eleição,

José Carlos Sá 7

José Carlos Sá 4
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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Introdução
que deve ser dado a conhecer e difundido junto de
todos os colaboradores das entidades que
pretendam implementar processos sistemáticos de
melhoria contínua.

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Introdução

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Introdução

José Carlos Sá 10

10

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
I PARTE

José Carlos Sá 11

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Fluxograma

José Carlos Sá 12

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Fluxograma
O fluxograma é uma forma gráfica de representar as
atividades de um processo ou as tarefas de uma
atividade e a sequência em que elas ocorrem. Esta
técnica aplica-se a todo o tipo de processo, desde a
fabricação de produtos até à prestação de serviços
(por exemplo serviço prestado ao cliente, processos
industriais ou administrativos, procedimentos
operativos, planeamento de um projeto).

José Carlos Sá 13

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Fluxograma
A utilização dos símbolos tem como principal objetivo
estabelecer uma linguagem comum ao identificar a
natureza de cada etapa descrita. O fluxograma pode
utilizar quaisquer símbolos desde que o seu
significado seja claro e inteligível.

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Fluxograma
A sua utilização permite:
 Compreender e melhorar o processo laboral. Criar uma
compreensão comum de como o trabalho deveria ser feito.

 Descobrir eventuais lapsos ou inconsequência lógicas, que


são uma potencial fonte de problemas.

 Examinar fluxos complexos quanto a sua integridade.

 Representar um processo de forma resumida.

 Possibilitar a sua visualização global

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Como a usar ?
Fluxograma
 1º passo: Reúna um grupo de pessoas que represente as várias
partes do processo.

 2º passo: Decida onde o processo começa e onde acaba.

 3º passo: Efetue o "brainstorming" das principais atividades e


pontos de decisão do processo. Para cada entrada, definir quem
fornece e qual a primeira operação a ser efetuada com este item.
Para cada saída, definir quem fornece e o que acontece a seguir.

 4º passo: Organize estas atividades e pontos de decisão de


modo adequado, utilizando setas para mostrar a direção do fluxo.

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Fluxograma
5º passo: Rever o gráfico e perguntar o seguinte:
Todo o fluxo de informação e atividades está
convenientemente assinalado no processo ?
O gráfico descreve as atividades efetuadas em série e em
paralelo ?
O gráfico mostra todas as atividades potenciais do processo ?
O que ilustra acerca de casos especiais como retrabalhos e
revisões ?
O gráfico descreve cuidadosamente as grandes decisões a
serem tomadas ?

José Carlos Sá 17

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Fluxograma
O gráfico descreve com clareza o que realmente acontece ?
Consegue-se distinguir o que se realiza daquilo que se pensa
que se deveria realizar ou daquilo que inicialmente foi
projetado ?

6º passo: Datar o gráfico para consultas futuras. Este servirá


para registar o desenrolar do processo actual.

José Carlos Sá 18

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Fluxograma
Não esquecer…
  Os fluxogramas só fazem sentido quando há um fluxo padrão
para o processo laboral.

 Quando o processo é complexo, desenhe em primeiro lugar


uma sequência simples dos acontecimentos; depois faça
fluxogramas adicionais para mostrar os pormenores das partes
complexas de trabalho

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Fluxograma
Não esquecer…
  Os fluxogramas podem ser feitos de cima para baixo ou com
uma orientação lateral.

 Esta técnica pode ser utilizada para identificar problemas em


processos, elaborando o fluxograma actual e o desejado e
comparando os dois gráficos

José Carlos Sá 20

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Fluxograma
Simbologia utilizada frequentemente:

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Fluxograma

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Fluxograma
É dado seguidamente um exemplo de um fluxograma de
processo de manufatura numa organização que produz
dispositivos eletrónicos.

Nesta organização muito evoluída os operadores de máquina são


autónomos na decisão “A.C.”

José Carlos Sá 23

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Fluxograma
que quer dizer autocontrolo de aceitar o produto intermédio e
seguir processo ou rejeitar para reparação, retoques, e até
sucata por impossibilidade económica e fiável de reparação. As
cartas de controlo estatístico de processo também estão
presentes ou acessíveis aos operadores deste processo,
fornecendo informação científica sobre a paragem do processo
para análise das causas de problemas ou deixar o processo
prosseguir.

José Carlos Sá 24

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE

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Folha de Verificação

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
O objetivo desta ferramenta é criar uma massa
clara de dados, que facilite a análise e o
tratamento posterior. Para tanto, é necessário que
os dados obtidos correspondam à necessidade da
empresa.

José Carlos Sá 28

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
Três pontos são importantes na recolha de dados:

Ter um objetivo bem definido;

Obter fiabilidade nas medições;

Registrar os dados de forma clara e organizada.

José Carlos Sá 29

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
As folhas de recolha de dados não seguem nenhum
padrão preestabelecido; o importante é que cada
empresa desenvolva o seu formulário de registro
de dados, que permita que, além dos dados, seja
registado também o responsável pelas medições e
registos, bem como quando estas medições
ocorreram.

José Carlos Sá 30

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
É indispensável que os responsáveis pela recolha
de dados tenham a formação necessária para a
correta utilização desta ferramenta.

José Carlos Sá 31

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
Utilizá-la para quê ?

Fornecer um registo claro dos dados recolhidos.

Assegurar que todos obtêm dados comparáveis.

Determinar a verdadeira causa de um problema


(o local onde o defeito aparece com mais
frequência).

José Carlos Sá 32

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
Base de informação para tomada de decisões,
estudo, análise e conclusões sobre uma dada
situação

Verificar a distribuição de um processo, número


de defeitos, peças defeituosas, tipo de defeitos e
sua localização

Efetuar o controlo final.

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
Como a usar ?

1º passo: Decida quais os dados de que

precisa.

2º passo: Desenhe uma folha de verificação

individual para as pessoas utilizarem à medida

que registam estes dados.

José Carlos Sá 34

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
Nota: Nesta folha deve-se dispor de um local para

registar a seguinte informação:

– Quem recolhe os dados.

– Quando, onde e como os deve recolher.

– A dimensão da população se os dados são

uma amostra.

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
3º passo: Teste a folha de verificação fazendo com

que alguém que não ajudou a desenhá-la a utilize.

4º passo: Reveja a folha de verificação conforme

necessário.

5º passo: Desenhe uma folha de verificação de

registos para combinar os resultados dos formulários

individuais.

José Carlos Sá 36

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
Não esquecer…

 Desenhar a folha de verificação de modo a


simplificar a recolha de dados e a sua posterior
interpretação.

 Ao desenhar uma folha de verificação, envolver


aqueles que conhecem melhor o trabalho.

José Carlos Sá 37

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
 Caso haja dúvidas quanto à veracidade dos dados,
deve-se efetuar auditorias à recolha para validar os
resultados.

 Em caso de necessidade, deve-se elaborar


instruções sobre a forma de recolha dos dados e
algumas vezes até treinar as pessoas que os vão
recolher, indicando-lhes o objectivo do estudo e qual
a finalidade dos dados que irão ser recolhidos.

José Carlos Sá 38

38

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
 Verificar se existe tempo para a tarefa de recolha
de dados.

 O universo sob observação deve ser homogéneo.


Se não, deve ser inicialmente estratificado
(agrupado) e cada grupo observado individualmente.

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Folha de Verificação
Folha de registo com o tipo de defeito

Defeito Mês de Janeiro 2003


DIA 11 DIA 12 DIA 13 TOTAL
Etiqueta mal colocada IIII IIII IIII III 17
Defeito na costura III III III 9
Botão mal colocado IIII II IIII IIII II IIII IIII II 36
Peça com mancha de IIII II II 8
óleo
Total 17 19 22

José Carlos Sá 40

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
Neste exemplo é possível determinar:

a) o grau de variação do número de defeitos


contabilizados dia-a-dia, potenciando a identificação
de eventuais tendências ou sazonalidades (dias da
semana/mês/ano com especial e recorrente
incidência);

b) os defeitos mais frequentes

c) os defeitos menos frequentes

José Carlos Sá 41

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
Podemos ainda observar que a folha de verificação
apresenta-se já com o formato apropriado para facilitar
a geração de conclusões (repare-se que, por exemplo,
a forma como os dados são registados permite retirar
conclusões simultaneamente quanto a frequência de
cada tipo de defeito como quanto aos dias em que
ocorrem mais ou menos problemas.). Esta
característica distingue os formulários de recolha de
dados de um registo de dados vulgar.
José Carlos Sá 42

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação

José Carlos Sá 43

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José Carlos Sá 22
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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
Podemos ainda observar que a folha de verificação
apresenta-se já com o formato apropriado para facilitar
a geração de conclusões (repare-se que, por exemplo,
a forma como os dados são registados permite retirar
conclusões simultaneamente quanto a frequência de
cada tipo de defeito como quanto aos dias em que
ocorrem mais ou menos problemas.). Esta
característica distingue os formulários de recolha de
dados de um registo de dados vulgar.
José Carlos Sá 44

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
Neste exemplo é possível determinar:
 O grau de variação do número de defeitos contabilizados dia-a-
dia.

 O defeitos mais frequentes.

 Os defeitos menos frequentes.

Podemos ainda observar que a folha de verificação


apresenta-se já com o formato apropriado para facilitar
a geração de conclusões. Esta característica distingue-
as de um registo de dados vulgar.
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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
As folhas podem ter diversas aplicações, mas as
principais são as seguintes:
 verificações de distribuição na produção

 verificações do tipo de defeitos

 verificações da localização dos defeitos

 verificações de causas dos defeitos

 verificações de confirmação

José Carlos Sá 47

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
Este tipo de folha de verificação não permite observar
alterações temporais. Podemos, no entanto, fazer os
seguintes raciocínios:

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
A localização e a forma das bolhas foi marcada na folha
de verificação, a partir do que se descobriu que a maior
parte das bolhas se concentravam do lado direito.
Após, investigação foi descoberto que a pressão
aplicada durante a laminagem estava desequilibrada: o
lado direito recebia menos pressão.

José Carlos Sá 50

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
A prensa foi ajustada o que eliminou quase por
completo a formação de bolhas.

Desta forma, poderemos anotar a localização e


concentração dos defeitos, facto que será precioso para
o diagnóstico do problema.

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
Lista de verificação ("check-up confirmation check
sheet" ou "checklist")

Estas listas ou folhas de verificação, destinam-se a


garantir que todos os testes ou procedimentos foram
efetuados. São também muito utilizados em auditorias
da qualidade e no registo de atividades de manutenção
e equipamento.

José Carlos Sá 52

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
Lista de verificação ("check-up confirmation check
sheet" ou "checklist")

Um exemplo duma verificação a um processo da


indústria/serviço automóvel é dado seguidamente: com
verificações tão complicadas e longas como esta, há
sempre a tendência para verificar a mesma coisa duas
vezes ou esquecer uma verificação importante num
dado momento.

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
Lista de verificação ("check-up confirmation check
sheet" ou "checklist")

A fim de levar a cabo todas as verificações


cuidadosamente e sem falhas, todos os itens são
listados antecipadamente na folha de verificação e um
resultado do tipo A, R nas auditorias de qualidade ou
apenas  se for autocontrolo, deve ser registado por
item.

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação

José Carlos Sá 55

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
Lista de verificação ("check-up confirmation check
sheet" ou "checklist")

Em auditorias da qualidade a postos de trabalho pode


fazer-se uma compilação numérica dos dados, a fim de
se avaliarem tendências das taxas de rejeição por lista
de verificação.

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação
Lista de verificação ("check-up confirmation check
sheet" ou "checklist")

Exemplos de folhas de verificação são dados


seguidamente; as folhas de verificação estão sujeitas a
diversos erros de utilização, conforme a tabela
seguinte.

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação

José Carlos Sá 59

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação

Como se verificou anteriormente, as folhas de


verificação integram-se no processo de geração de
informação, que pode ser descrito pelo ciclo abaixo:

José Carlos Sá 60

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Folha de Verificação

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto

José Carlos Sá 62

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
O princípio de Pareto está na base do diagrama com o
mesmo nome, e foi inicialmente definido por Joseph Juran
em 1950. O nome desta ferramenta da qualidade provém de
um economista italiano Vilfredo Pareto, que analisando a
sociedade, notou que grande parte da riqueza estava nas
mãos de um número reduzido de pessoas. Juran descobriu
que este princípio era válido em muitas áreas da vida
quotidiana, podendo ser usado com sucesso como técnica
da qualidade.
José Carlos Sá 63

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José Carlos Sá 32
MODATEX (Vila das Aves) Ferramentas da Qualidade

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
É um gráfico de barras que representa visualmente a
distribuição das ocorrências estudadas. A ocorrência mais
frequente é representada à esquerda, com as outras
ocorrências representadas por ordem decrescente da
esquerda para a direita.

José Carlos Sá 64

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
Esta técnica evidência aquilo que é importante em relação
ao que é trivial, orientando a opção prioritária de um grupo
para o princípio 80/20: cerca de 20% das situações são
responsáveis por 80% do valor da totalidade do problema.
Em termos simples, o princípio de Pareto diz-nos que a
maioria dos efeitos está relacionada com um número
reduzido de causas.

José Carlos Sá 65

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José Carlos Sá 33
MODATEX (Vila das Aves) Ferramentas da Qualidade

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
Em termos práticos podemos dizer que 80% os problemas
são causados por 20% dos equipamentos, materiais,
métodos, fornecedores ou pessoas.

"O diagrama de Pareto permite identificar as poucas causas


que provocam a maioria dos problemas. De maneira
resumida a aplicação do Princípio de Pareto permite separar
os poucos problemas importantes da massa de problemas
sem importância"

É também conhecida por análise ABC.


José Carlos Sá 66

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto

José Carlos Sá 67

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
Utilizá-la para quê ?
 Identificar uma ou duas categorias de situações em que ocorre a

maior parte dos seus problemas.

 Podem ajudar a comunicar prioridades e ajudar na necessidade de

agir através de uma organização. Fornecem uma imagem clara e

concisa das prioridades e das necessidades.

José Carlos Sá 68

68

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
Como a usar ?
 1º passo: Defina quais os problemas a investigar (por exemplo,
defeitos, número de acidentes, custos, tempo desperdiçado, ...)

 2º passo: Defina as categorias, que vão permitir ordenar os dados


(por tipo de defeito, localização, processo, operário, máquina,
método, ...)

 3º passo: Selecione a unidade de medição para a análise (n.º


ocorrências, custos, ...)

José Carlos Sá 69

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José Carlos Sá 35
MODATEX (Vila das Aves) Ferramentas da Qualidade

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
 4º passo: Reúna os dados necessários dentro de cada categoria
(determinar previamente qual o método e período de recolha)

 5º passo: Ordenar os valores obtidos por ordem decrescente. Determinar


os totais de cada item (causas de defeitos, origem dos custos, etc. ...), os
totais acumulados, percentagem em relação ao total de itens tratados e as
percentagens acumuladas.

Nota: A categoria "outros" deverá ficar sempre em último lugar,


porque representa um grupo de itens em menor número do que
qualquer dos itens representados individualmente.

José Carlos Sá 70

70

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
 6º passo: Desenhar dois eixos verticais e um horizontal, no eixo vertical
da esquerda marcar a escala de 0 até ao valor mais elevado, no da
direita marcar de 0% a 100% e no eixo horizontal marcar tantas divisões
como o número de itens analisados

 7º passo: Construir o diagrama de barras. A coluna com valor mais


elevado fica à esquerda, e por ordem descrescente colocam-se as
restantes.

 8º passo: Construir a curva de acumulados, marcando os pontos


correspondentes aos valores acumulados e unindo os pontos por uma
curva.

José Carlos Sá 71

71

José Carlos Sá 36
MODATEX (Vila das Aves) Ferramentas da Qualidade

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
 9º passo: Procure um padrão de Pareto no seu diagrama (em que as
categorias mais elevadas são responsáveis pela maior parte dos
efeitos).

 10º passo: Use o diagrama de Pareto como guia para a acção ou para
análises posteriores.

José Carlos Sá 72

72

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
Não esquecer…

 Existem 2 tipos de diagramas de Pareto nomeadamente:


Paretos por divisão de um problema em subproblemas: servem para

identificar quais os subproblemas mais importantes. A divisão pode

ser feita por tipo de defeito, tipos de reclamações, acidentes,

avarias, ...

José Carlos Sá 73

73

José Carlos Sá 37
MODATEX (Vila das Aves) Ferramentas da Qualidade

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
Paretos por origem do problema: servem para isolar a área onde a

causa do problema se manifesta.

Esta estratificação pode ser feita por:

– Operário: turno, grupo, idade, experiência, ...

– Máquina: máquinas, equipamentos, ferramentas, modelos,

afinações, ...

– Materiais: fabricante, lote, tipo, ...

– Métodos: procedimentos, instrumentos, orientação, ...

José Carlos Sá 74

74

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
 Os diagramas de Pareto devem ser desenhados

começando por dividir o problema e selecionar o

subproblema mais importante. Depois experimentar vários

tipos de estratificação até se encontrar aquele que

represente o verdadeiro princípio de Pareto.

 Encontre as categorias apropriadas colocando as

questões o quê, onde, quando, quem, porquê e como.

José Carlos Sá 75

75

José Carlos Sá 38
MODATEX (Vila das Aves) Ferramentas da Qualidade

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
 A maior parte dos problemas requerem mais do que um

diagrama de Pareto, cada um explorando uma questão

diferente.

 Desenhe os diagramas que pretende antes de iniciar a

recolha de dados. Inclua as subcategorias e uma unidade

de medida.

José Carlos Sá 76

76

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
 Use o bom senso, eventos mais frequentes ou de maior

custo não são sempre os mais importantes (ex.: dois

acidentes fatais requerem mais atenção que 100 cortes no

dedo)

 Os itens de menor importância podem ser combinados na

categoria "outros" que é colocada no extremo direito do

eixo, como última barra.

José Carlos Sá 77

77

José Carlos Sá 39
MODATEX (Vila das Aves) Ferramentas da Qualidade

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
 As percentagens acumuladas podem ser representadas

no gráfico através de uma linha quebrada que relaciona as

categorias de problema estudados com as percentagens

acumuladas (linha cumulativa de Lorenz). Esta linha

representa o ganho que se irá progressivamente obtendo

com a eliminação dos problemas a partir dos problemas

vitais.

José Carlos Sá 78

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto

José Carlos Sá 79

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José Carlos Sá 40
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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto

José Carlos Sá 80

80

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
No exemplo abaixo, o diagrama de Pareto apresenta uma linha

representativa da frequência acumulada dos defeitos, em que

constatámos um impacto 81% das ocorrências nos 3 primeiros

defeitos: uniformidade, peso e tamanho.

José Carlos Sá 81

81

José Carlos Sá 41
MODATEX (Vila das Aves) Ferramentas da Qualidade

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto

José Carlos Sá 82

82

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto

José Carlos Sá 83

83

José Carlos Sá 42
MODATEX (Vila das Aves) Ferramentas da Qualidade

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
A mesma folha de trabalho pode ser enriquecida com os

custos de reparação relativos aos mesmos defeitos.

O exemplo seguinte é ilustrativo:

José Carlos Sá 84

84

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto

José Carlos Sá 85

85

José Carlos Sá 43
MODATEX (Vila das Aves) Ferramentas da Qualidade

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto

José Carlos Sá 86

86

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Introdução

José Carlos Sá 87

87

José Carlos Sá 44

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