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+DIREITO COMERCIAL

Actos comerciais----------------------------------------- art 4º

Accionista sem direito a voto………………………………………..354º

Anulacao da firma--------------------------------------- art38º

Balanço ------------------------------------------------- art 60º

Comerciante ------------------------------------------ -artigo 2 CCm

Capacidade comercial----------------------------------- art 67º CC

Caducidade da firma------------------------------------ art 39º ccm

Clientela------------------------------------------------- art 76º Ccm

Conceito de Empresa ……………………………………………… art 3º Ccm

Contrato de Sociedade…………………………………………… art. 980º CC

Capacidade jurídica----------------------------------- art 88º Ccom

Contrato de execução continuada………………………… art 96º Ccom

Cisão ------------------------------------------------- art 207º Ccm

Contrato de Suprimento ---------------------------- art 307º Ccom

Casos legais de exclusão dos sócios……………………. art 264º Ccm

Composição dos sócios Comerciais----------------- art 127º Ccm

Competência da Assembleia Geral------------------- art 129º Ccm

Competência do Administrador----------------------- art 151º

Cônjuges não autorizados………………………………………art.11º

Culpa não é elemento chave-------------------------- art 160º Ccm

Culpabilidade do Administrador----------------------- art 165º Ccm

Direitos e Obrigações de Sócios --------------------- art 104º Ccm

Depositários infiéis------------------------------------ art 78º Ccm

Declaração de vontade………………………………….. art 67º Cc, 9, 88º ccm

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Direito a informação---------------------------- art. 122º ccm

Direito a voto -------------------------------------- art 104º/1

Deliberações da Ass----------------------------------- art 128º ccm

Deliberações unânimes ----------------------------- art. 128/4 Ccm

Deliberações por voto escrito………………………………… art 128/5

Deliberações ineficazes ----------------------------- art 143/2

Deliberações nulas---------------------------------- art 142º

Dissolução de sociedade ---------------------------- art. 229º

Duração da sociedade ……………………………………………..art 96º ccm

Empresário individual………………………………………………. art 28º Ccm

Entrada na sociedade com w……………………………………art 278º, 256 CC

Escrituração …………………………………………………………….art 42º Ccom

Escrituracao serve para………………………………………….art 53º

Estabelecimento comercial……………………………………..art 69º CCm

Estabelecimento principal, filiais ……………………………art 70º CCm

Exclusão do sócio ………………………………………………….art 260º

Firma da sociedade por quotas ……………………………..art 32º CCom

Firma de sociedade por quotas unipessoais ……….. art 33º CCom

Firmas de outros empresários Comerciais………….. art 35º CCom

Firma de sociedade anónimas …………………………….. art 34º CCom

Forma de validade dos negócios jurídicos…………… art 73º CCom

Fim lucrativo…………………………………………………………art 980º CC

Falecimento do sócio…………………………………………..art 37º CCm

Inadimplemento …………………………………………………art 79º CCom

Incapacidade dos sócios ……………………………..……..art 125º/1, 126º,


148º,150º.156 e 257º CC

Invalidação da deliberação ……………………………….. art 143º, 142º


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Justa causa de rescisão do contrato………………………art 80º CCom

Legitimidade de impugnar……………………………………..art art 144º CCom


liquidação da sociedade ………………………………………..art233º CCom

Livros obrigatórios ………………………………………………art. 43º, 48º

Legalização dos livros………………………………………..art 44º

Livros de correspondência ……………………………..art 52º

Liquidação da divida por quotas………………………art 1021º

Microfilmagem dos documentos………………………..art 51º

Modificações do contrato social……………………………………art 117º, 181º

Nome constante no contrato enquanto não membro…art 29º/2

Negocio Jurídico……………………………………………………art 71º

Nulidade do contrato de sociedade……………………art 99º

Não há direito de restituir ……………………art.998º, 999º, 1000º CC

Numero de sócios ……………………………..art 332º. 254º


Obrigatoriedade da firma------------------------------- art 18º

Obrigações especiais do comerciante-------------------- art 16º

Objecto imediato da sociedade……………………………………art 980º CC

Obrigações dos Administradores ………………………………...art. 150º

Pequeno empresário ……………………………………………………art. 27º

Personalidade jurídica da sociedade……………………………art 158º, 86º

Princípios da constituição das firmas ………………………..art 19º, 20º, 24º

Proibição de pertencer em duas ou mais sociedades….art 257º

Princípios da finalidade lucrativa……………………………………..art. 980ºCC

Principio da igualdade de tratamento……………………………..art 35º CRM

Prestações acessórias ………………………………………………………art.310º


CCom

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Partilha………………………………………………………………………………art.242º

Responsabilidade no uso falso da firme ………………………..art 25º

Requisitos do comerciante…………………………………………….art.10º

Requisitos de exclusividade…………………………………………..art.21º, 22º e


24º

Registo comercial…………………………………………………………art 58º

Responsabilidade do adquirente………………………………..art 77º

Relações da sociedade com terceiros………………………art 100º

Recuperação do direito a voto …………………………………art 355

Responsabilidade/uso falso da firma-------------------- art 25º

Responsabilidade delitual…………………………………………..art 164º

Reuniões Ordinárias…………………………………………………….art132º

Sociedade por quotas ………………………………………………..art 283º

Sociedade em nome colectivo…………………………………..art 29º

Sociedade por nome colectivo…………………………………..art. 253º

Sociedade anónima ……………………………………………………art.332º

Sociedade em Comandita …………………………………………art.271º

Sociedade de Capital e industria ….…………………………art 278º

Sociedade por quotas Unipessoais ………………………..art.328º

Transmissão da firma……………………………………………..art.36º

Trespassário/Trespassante ……………………………………art.71º

Transmissão de dividas …………………………………………art 595º/6 CC

Tipos de Sociedade……………………………………………….art. 82º

Transformações ……………………………………………………art.187º, 207º ss

Uso exclusivo da firma………………………………………….art.24º

Vicio das declarações…………………………………………..art. 101º

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Evolução histórica do direito comercial
A palavra comercio vem do latim
Origem da palavra *comercium (cum†merx) signifiga
Comercio comprar para vender.

Objectivo inicial da Actividade comercial no inicio da sua


pratica da actividade pratica resumia-se a uma troca directa
comercial (escambo), isto porque o lucro era
considerado na época como imoral.

Momento em que Embora se possa falar do Direito


começaram a Comercial desde os primórdio este ramo
despontar as regras so vira a despontar ainda que de forma
do Direito Comercial embrionária na idade Media afirmando-se
somente na Idade Moderna.

1ª Legislação As 1as manifestações de uma legislação


Comercial comercial datam de 1850 e 1750 a.C.
com o Código de Manu índia e o Código
de Hemurabi na Babilónia

Surgimento do No sec. IX (idade Media) nasceu o


Verdadeiro Direito verdadeiro Direito Comercial, ademais,
Comercial surgiram nesta época as corporações de
oficio (mercadores, artesãos ) foi nas
corporações mediavas de mercadores, nas
cidades comerciais de Itália e de Flandres
que nasceu o Direito Comercial.

Entre os séc.XII e XVIII o Direito


Características do Comercial apresentava as características
Direito Comercial seguintes: era um direito profissional,
entre os séc. XII e corporativo, autónomo, de origem no
XVII costume ou origem consuetudinário e com
fortes tendências de se internacionalizar.

Tendência actual das Tendência actual das regras do Direito


normas de Direito Comercial é que tenham por base o
Comercial exercício profissional e organizado de uma
actividade económica excepto a intelectual
e as rurais o que ocorre sempre numa
empresa, por isso este período subjectivo
da empresa (teoria da empresa).

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Definições

Segundo A Ferrer Correia pode-se definir


Direito Mercantil como aquele que
regula as relações e factos Jurídicos
submetidos ao código comercial e leis
mercantis avulsa.

O Direito Comercial é o conjunto de


Direito Comercial (ao normas disciplinadoras da actividade
nível da doutrina) negocial do empresário e de qualquer
pessoa física ou jurídica, destinadas a fins
de natureza económica desde que habitual
e dirigida a produção de bens ou serviços
conducentes a resultados patrimoniais ou
lucrativos e que a exerça com
racionalidade própria de empresa.
Direito Comercial
(sob ponto de vista O Direito Comercial é aquele ramo de
jurídico-político) Direito que regula as relações e factos
jurídicos submetidos ao Código Comercial
e as leis mercantis a avulsas.
É alguém que se interpõe entre o produtor
Comerciante e o consumidor adquirindo o produto para
posterior revenda.

Sentido económico: é a actividade


humana de carácter especulativo, que
consiste em por em circulação a riqueza
produzida tornando disponíveis bens e
serviços e
Definição de Sentido jurídico: é o complexo de
Comercio operações efectuadas entre produtor e
Consumidor exercidas de forma habitual
visando lucro com o deposito de realizar
promover ou facilitar a circulação de
produtos de natureza e da industria nos
termos dispostos pela legislação que versa
sobre a matéria ao que tange as regras e
procedimentos do exercício da actividade.

Empresa Organização económica destinada a


produção venda de mercadorias ou
serviços tendo como objectivo o lucro.

Relações travadas pelo Direito Comercial

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Com outras ciências  Historia º Economia
sociais  Sociologia º Politica comercial
 Português º Historia do comercio
 Politica º Técnica Bancária

 Dtº Constitucional
 Dtº das Obrigações
Com outros ramos do  Dtº do Trabalho
Direito  Dtº Proc.Civil
 Dtº Penal
 Dtº Económico
 Dtº Fiscal

Objecto e âmbito do Direito Comercial

Concepções usadas Para se fazer a delimitação do âmbito da


para delimitar o aplicação do Direito Comercial e do seu
objecto e âmbito do objecto recorre-se a duas concepções
Directo Comercial nomeadamente :
 A concepção subjectiva
 A concepção objectiva

Regime de uma Para determinar o regime de uma relacao


relação jurídica de jurídica do Direito Comercial deve ser
Direito Comercial observado o seguinte:
 Definir se tal relação jurídica é ou
não Comercial , objectiva e
subjectivamente
 Definir lhe o regime

E deste modo pode-se dizer que na


essência a diferença entre as duas
concepções se resume a isto:
 No sistema subjectivista » são so
Posição adoptada comerciais os actos praticados por
pela doutrina e aceite comerciantes e no exercício do seu
no ordenamento comercio.
jurídico moçambicano  No sistema objectivista uma vez
que assenta nos actos de comercio
independentemente de quem os
pratica são também como tais
considerados os actos comerciais

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Interpretação e integração de lacunas
Problema da
interpretação da lei Não existe como problema autónomo, o
Comercial problema da interpretação da lei
Comercial. Mas o problema da
possibilidade da extensão por analogia das
normas do direito Comercial a casos não
previstos.

Nos termos previstos no artigo 7º do CCm


«se as questões sobre direitos e
obrigações comerciais não puderem ser
resolvidas nem pelo texto da lei comercial
Direito subsidiário do nem pelo seu espírito, nem pelos casos
Dtº Comercial análogos nela prevenidos, serão decididas
pelo Dtº Civil, que não forem contrários as
leis comerciais,. Portanto considera-se que
Dtº Civil é subsidiário do Direito
Comercial.

Integração de lacunas Para se fazer a integração das lacunas das


das normas do Direito normas do Direito Comercial, obedece se
Comercial ao seguinte:
 Primeiro recorre-se as forças
internas do Direito Comercial
 Segundo recorre-se as normas
externas, aplicando se as normas do
Direito Civil

Fontes e características do direito comercial

Significado da Fonte do Direito é o modo de formação


expressão Fontes do revelação das normas jurídicas.
Direito

 Legislação comercial
 Costume
 Doutrina
 Jurisprudência
Fontes do Direito  Tratados Internacionais
Comercial  Equidade

Importa ressaltar que:


 O ónus de prova sobre determinada
pratica costumeira recai sobre a
pessoa que invocar.
 Para que o costume possa ser

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considerado fonte de direito é
necessário que não seja contrario a
lei e aos princípios da boa fé.

O mesmo se verifica, em relação a


equidade na medida em que esta
deve preencher os requisitos
constantes do artigo 4º do CC

As principais características do Dtº Com


são:
 Dinamismo e agilidade (uma vez
q exercício da actividade comercial
deve acompanhar o movimento das
relações económicas ,porque seus
actos são praticados com rapidez e
em massa)
 Internacionalismo e Inovação
(dtº CCm sofre influencias dos
mercados e se realiza entre os
povos e adopta institutos e
convenções estrangeiras para
uniformizar seus padrões de
realizações , acompanhamento dos
progressos tecnológicos.)
 Onerosidade (o fim ultimo do
Características do Dtº exercício da actividade comercial é
Comercial o lucro) por regra não existem
actos comerciais gratuitos.
 Massificação (actos do dtº CCm se
realizam em larga e ampla escala
em nível de mercado. Aqui faz se
uso de meios de comunicação, para
publico com intenção de influenciar,
orientar e uniformizar de modo que
convenha maior no possível)
 Instrumentalidadee elasticidade
(o dtº CCm presta se a dar forma
jurídica a realização de negócios e
relaçoes comerciais que se
concretiza sem excesso de
formalismo ) esta característica
surge para dar forma aos negócios
jurídicos comerciais celebrados.

Actos de Comercio

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A palavra acto de comercio deve ser
entendida no seu sentido mais amplo, pois
este abrange:
a) Qualquer facto Jurídico no sentido
amplo, verificado na esfera das
actividades mercantis e ao qual
sejam atribuídos efeitos jurídicos
designadamente:
Definição do acto de  Factos jurídicos naturais ou
Comercio art.4º CCm involuntários
 Factos jurídicos voluntários, isto é,
actos jurídicos , quer lícitos, quer
ilícitos
 Os actos jurídicos podem ser
negocio jurídicos unilaterais,
bilaterais ou contratos.
b) Os factos jurídicos isolados ou
ocasionais praticados por
comerciantes ou não.

Considerando o disposto no art 4º do


CCm, pode se concluir que este abrange
os seguintes actos de comércio:
 Os que estiverem regulados no
Actos de comercio CCm e em outras leis em razão dos
abrangidos pelo interesses do Comercio:
artigo 4º do CCm  Actos objectivos:
1. Os casos análogos,
2. E os que forem praticados por
comerciantes
 Actos Subjectivos: presumindo se
que são no exercício ou em ligação
com o seu comercio
Portanto apresenta três categorias de
actos de comércio, nomeadamente: os
objectivos, os análogos e os
Subjectivos.
 Actos de comercio subjectivos e
objectivos
 Actos de comércio absolutos (ex.
saque, aceite, endosso, o aval) e
por conexão ou acessórios
 Actos de comércio por conexão
ou acessórios = actos praticados
por comerciante no exercício do seu
comercio. Alem disso actos ligados a
um acto de comercio absoluto. ( ex:

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o mandato e penhor)

 Actos substancialmente = actos


que por sua natureza oferecem a
comercialidade e formalmente
Classificação dos comerciais = aqueles actos
actos de Comercio regulados por lei comercial, como
esquema formal.(ex: aval, aceite)

 Actos de comércio causais =acto


que a lei regula em ordem a
preencher causa-funcao jurídico
economico e abstractos = aquele
que se revela adequado a preencher
uma multiplicidade indeterminada
de causas-funcao.
 Actos bilateralmente comerciais
ou puros = actos q tem carácter
comercial em relação as duas partes
actos unilaterais ou mistos = e
actos unilateralmente comerciais ou
mistos

 Compras e vendas quando há


propósito de obter lucro
 Compras e vendas de acções e
obrigações das sociedades
comerciais
 Contratos relativos as obrigações do
Estado ou outros títulos de credito
decorrente da actividade comercial
Alguns actos de  Todos contratos relativos ao
comercio comercio marítimo
 Contratos de seguro de toda especie
 Contratos de deposito no âmbito da
actividade Comercial
 Cheques, letras de cambio, e outros
títulos de credito
 As obrigações entre comerciantes e
banqueiros se não forem de foro
civil
 Contratos e obrigações dos
representantes dos Comerciantes no
que diz respeito actividade do
comerciante
 Aquele que pratica regularmente,

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habitualmente e sistematicamente
actos os actos comerciais

 Aquele q regularmente pratica actos


de interposição nas trocas, isto é,
actos de mediação entre a oferta e a
procura, bem como quem explora
uma das empresas definidas no
artigo 82º ccom (aquele que explora
Características do industria mercantil)
comerciante
 Aquele que pratica actos comerciais
de forma a exercer como modo de
vida uma das actividades que a lei
equadra no Dtº Mercantil

 Aquele que de forma pessoal exerce


independente e autonomamente ,
isto é, em nome próprio sem
subordinação a outrem,

 Comerciante = é a pessoa que se


dedica regularmente na pratica do
comercio. (o legislador não consagra
uma definição legal de comerciante ,
mas apresenta mas apresenta as
Noção de categorias legais de Empresários
Comerciante e sua Comerciais e nos termos do artigo
importância 2º do CCom.
 São empresários Comerciais
a) Pessoas Singulares ou
Colectivas que em seu nome por
si ou por intermédio de terceiros
exercem uma empresa comercial.
b) As sociedades comerciais

Para ter acesso a qualidade de


Requisitos de acesso comerciante é necessária a concorrência
a qualidade de de três elementos:
comerciante a) Personalidade Jurídica (art 66º, CC)
87º CCm
b) Capacidade comercial 88º CCm e
c) Exercício profissional do comércio
Sinais distintivos do comércio
São sinais individualizadores dos
empresários, do estabelecimento
Sinais distintivos do comercial e dos respectivos produtos e

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comercio mercadorias e possibilitam que o
empresário e o estabelecimento sejam
conhecidos pela sua particularidade e
conquistem uma clientela própria.

Protecção dos sinais O titular do direito pode demandar todos


distintivos do aqueles que fizerem o seu uso de ma-fe
comercio

Os principais sinais distintivos de que o


Exemplos de sinais empresário comercial se serve para se
distintivos do individualizar são a firma, o nome, a
comercio insígnia dos estabelecimento comercial e a
marca. Com a excepção da firma, o uso
doutros sinais distintivos do comercio é
facultativo.

1. Firma de pequeno empresário art


27º CCm
2. Firma do empresário comercial –
pessoa singular art 28º
3. Firmas das sociedades em nome
colectivo 29º Ccm
Sinais distintivos das 4. Firma da sociedade em comandita
diversas pessoas art 30º Ccom
colectivas comerciais 5. Firma das sociedades de capital e
industria art 31º
6. Firma de sociedades por quotas art
32º ccom
7. Firma de sociedades por quotas
unipessoais art 33º
8. Firmas das sociedades anónimas 34º
Princípios gerais a) Principio da verdade
informadores da b) Principio da distintividade
constituição da firma c) Principio da novidade

A formalização da firma depende da


satisfação dos requisitos constantes dos
Formalização da firma artigos 21º e 22º do Ccm e só confere
direitos exclusivos após o registo definitivo
nos termos do art. 24º ccm

ESCRITURAÇÃO MERCANTIL
É o acto de se efectuarem os lançamentos
em contas geralmente para fins
Escrituração Mercantil contabilísticos posteriormente compilados

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em livros e fichas

Livros de Escrituração O empresário comercial é obrigado a ter


Mercantil os livros de diário e de inventários e
balanços, bem como outros livros fixados
na lei.

A lei estabelece regras diversas ao modo


de escrituração do livro, de foma a
Regras de assegurar que por ele se conheça
Escrituração Mercantil claramente a situação patrimonial do
comerciante . algumas regras são comuns
a certos livros obrigatórios dos
comerciantes. Por exemplo a obrigação de
selagem e legalização prevista no art.44º
do Ccm.

O método de escrituração mais


desenvolvido é o chamado por método
Funcionamento da das partidas dobradas e por isso deve
escrituração ser utilizado pelos contabilistas. Existem
mercantil outros como o de partidas simples que
normalmente são satisfatórios para os
outros tipos de escrituração.

O registo comercial vem regulado no art


Registo Comercial art 58º do Ccm e tem como finalidade a de
58º ccm publicar a situação jurídica dos
empresários e das empresas comerciais
com objectivo de conferir maior segurança
no comércio jurídico.

Nos termos do artigo 60º do C.Cm todo o


Balanço anual empresário Comercial é obrigado a dar
balanço anual do seu activo e passivo nos
três primeiros meses do ano imediato e a
lança-lo no livro de inventario e balanços
assinando-o devidamente.

ESTABELECIMENTO COMERCIAL
Estabelecimento Comercial é o conjunto
Noção de bens corpóreos ou incorpóreos,
considerados uma universidade de facto,
que possibilitam a actividade comercial.
Portanto este é um instrumento de
exercício da empresa

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O estabelecimento comercial comporta
bens da mais variada natureza e este tem
uma ligação estreita com a actividade
desenvolvida.
Componentes do De entre os elementos atrás referidos
estabelecimento podemos distinguir aqueles que são
comercial indispensáveis (fundamentais) na
classificação do estabelecimento comercial
nomeadamente:
 Elementos corpóreos
 Elementos incorpóreos

Negócios a volta do Em volta do estabelecimento comercial


estabelecimento podemos ter as seguintes relações
jurídico-comerciais: contrato de locação,
usufruto e o trespasse

IV CONCEITO E TIPOS DE SOCIEDADE COMERCIAIS

A disposição fundamental para a


determinação do conceito de empresa em
Dtº Cºm é o art. 3º
Conceito de empresa Do elenco de elementos apresentados
art 3º CCºm neste artigo ressalta a conjugação dos
factores de produção - pessoas e bens do
exercício da actividade económica nos
diversos sectores da existência de um
complexo organizacional estável.

Elementos do São quatro (4) elementos:


conceito geral da  Elemento pessoal
sociedade  Elemento patrimonial
 Elemento finalístico art 980 CC
 Elemento teleológico .fim lucrativo e
de repartição dos mesmos lucros

As sociedades que tenham por objecto a


Princípio da tipicidade pratica de actos comerciais devem adoptar
um dos tipos previstos no CCºm art 82º/1

Tipos de Sociedades Sociedades em nome colectivo, sociedade


por quotas, sociedade Anónima, sociedade
em comandita, sociedade de capital e
industria e sociedade por quotas
Unipessoais.

Personalidade As sociedades comerciais gozam de

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jurídica personalidade jurídica a partir do seu
registo definitivo conforme dispõe o art
86º do CCºm tanto em relação a terceiros
como entre próprios sócios .

A capacidade jurídica das sociedades


Capacidade Jurídica comerciais como pessoas colectivas esta
delimitada pelo seu objecto nos termos do
art 88ºCCºm.
NB
Cada tipo de sociedade tem os seus requisitos especiais de
constituição mas a par dos requisitos especiais existem
regras gerais aplicáveis a todas as sociedades

Regime das relações  Art. 100º ccm, 996º CC e 985º


entre sócios

CONTRATO DA SOCIEDADE
O contrato das sociedades pode ser celebrado por documento escrito
assinado por todos os sócios com assinatura reconhecida
presencialmente devendo ser celebrado por escritura publica no caso
em que entrem bens imóveis

A legitimidade negocial consiste na


exigência de uma certa posição do
Legitimidade negocial contraente quanto a outras pessoas ou
aos bens objectos do contrato

Conteúdo do contrato O CCºm define aspectos que devem ser


comercial art 92º ccm focados no contrato da sociedade no
art.92º
A regra geral as sociedades civis não
Forma dependem de forma especial quanto a sua
constituição

 Vicio do contrato de sociedade


invalidades antes do registos.
Invalidade do  Vicio das declarações singulares dos
contrato comercial contraentes e invalidade do
contrato.

Consequência da A eficácia dos negócios jurídicos


Invalidade do concluídos anteriormente em nome da
contrato comercial sociedade não é afectada pela declaração
de nulidade ou anulação do contrato

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social. Art 101º ccom. Não exime os
sócios o dever de realizar ou completar as
suas entradas nem tão pouco os exonera
da responsabilidade pessoal e solidária
perante terceiros de boa fé.

SITUAÇAO JURIDICA DOS SOCIOS


princípios das
situações jurídicas  Principio do interesse social
dos sócios  Principio da finalidade lucrativa e
 Principio da igualdade de tratamento

 Determinação da posição jurídica do


sócio (de determinação dos seus
Funções de Capital direitos e obrigações)
Social  De arrumação do poder entre sócios
 Património inicial da sociedade para
que esta possa dar inicio as suas
actividades
 Obrigações de realizar as entradas
(em dinheiro, espécie ou industria)
Obrigações dos sócios  Obrigação de realizar as prestações
acessórias e suplementares
 Dever de lealdade

Direito dos sócios  Direito a informação


 Direito aos lucros
 Direito de voto
Orgaos sociais  A Assembleia geral
 A Administraçao
 O conselho Fiscalou o fiscal único.

CONTEXTUALIZAÇÃO

 Dever de diligencias
 Dever de relatar a gestão e
Obrigações dos apresentar contas
Administradores  Obrigação de não concorrência
 Obrigação de prestar informações
aos sócios
 Obrigação de respeitar as
deliberações das Assembleias gerais.

 Direito de não serem destituídos


Direitos dos sem justo motivo
Administradores  Direito a remuneração

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 Outros direitos sociais

A responsabilidade dos administradores o


plano societário e tríplice
 Responsabilidade para com
A responzabilidade sociedade
dos administradores  Responsabilidade paracom os socios
e terceiros
 Responsabilidade para com os
credores sociais em particular

Etapas :
Extinção da sociedade  Dissolução
 Liquidação
 partilha
Causas de dissolução
das sociedades São causas da dissolução das sociedades:
 a deliberação dos socios
 a suspensão da actividade por
período superior a três anos
 o decurso do prazo de duração
 a extinção do seu objecto
 a falência
 a fusão com outras sociedades
 a sentença judicial que determine a
dissolução

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