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ALUNO: MARCUS FILIPPE LEAL LACERDA

DIREITO ADMINISTRATIVO 1
CASOS CONCRETOS:

WEB-7 )
A peça a ser elaborada consiste em uma petiçã o inicial de açã o de rito ordiná rio.
Nã o se admite a impetraçã o de Mandado de Segurança, uma vez que Mévio pretende
produzir provas, inclusive a testemunhal, para demonstrar o seu direito, sendo a dilaçã o
probató ria vedada no Mandado de Segurança.
No mérito, deve ser demonstrada a possibilidade de aná lise do ato administrativo
pelo Judiciá rio, para controle de legalidade, e que o motivo alegado no ato de demissã o é
falso, em violaçã o à teoria dos motivos determinantes.
A teoria dos fatos determinantes afirma que o motivo apresentado como
fundamento fá tico da conduta vincula a validade do ato administrativo. Assim, havendo
comprovaçã o de que o alegado pressuposto de fato é falso ou inexistente, o ato torna-se
nulo.
Ainda no mérito, devemos indicar o art. 41, § 1º, da Constituiçã o Federal, uma vez
que Mévio foi demitido do Serviço Pú blico sem a abertura de regular processo
administrativo. Por fim, cabe indicar que nã o foi assegurado a Mévio o contraditó rio e a
ampla defesa, violando o devido processo legal. Além disso, o ato representa violaçã o aos
princípios da isonomia, uma vez que Mévio foi o ú nico dos três servidores penalizados
pela ida ao balé e da mpessoalidade, pois Mévio foi alvo de perseguiçã o por seu chefe.
Nessa parte da causa de pedir, deverá ser mencionada a lesã o patrimonial, pelo nã o
recebimento dos vencimentos no período em que se coloca arbitramente fora dos quadros
da Administraçã o por demissã o ilegal.

Web 8 ) – CASO CONCRETO


A) Nã o, pois a Administraçã o Pú blica tem o prazo decadencial de 5 anos, contados da data
em que foi praticado o ato administrativo, para anulá -la.
B) Sim, uma vez que restou evidente a má-fé do servidor que nã o concluiu o curso e,
mesmo assim, apresentou declaraçã o falsa para receber o adicional. Desta forma ele nã o
está protegido pela fluência do prazo decadencial.

WEB 09 – CASO CONCRETO


A) A resposta é negativa. O poder regulamentar conferido à Administraçã o tem cará ter
complementar à lei, a fim de permitir sua aplicaçã o. O poder regulamentar destina-se,
portanto, a explicitar o teor das leis, preparando sua execuçã o, nã o podendo criar
obrigaçã o nova, nã o prevista na lei. O Art. 84, IV, da CRFB/88, dá a exatadimensã o dessa
prerrogativa: “expedir decretos e regulamentos para sua fiel execuçã o”.
B) A resposta é positiva. O Congresso Nacional tem competência constitucional para sustar
os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar, conforme
previsã o do Art. 49, V, da CRFB/88.
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A-Sim, tendo em vista que a autorizaçã o é ato discricioná rio e a sua aprovaçã o é baseada
na conveniência e oportunidade do administrador.
B-Sim, o Município pode revogar a autorizaçã o a qualquer tempo, tendo em vista a
precariedade do ato, nã o sendo devida qualquer indenizaçã o em razã o dessa
característica.
C-Sim, a fixaçã o de prazo certo, implica em desnaturaçã o do cará ter precá rio do vinculo,
ensejando no particular a legítima expectativa de que sua exploraçã o irá vigorar pelo
prazo determinado pela pró pria Administraçã o Pú blica, e havendo a revogaçã o antes do
esgotamento do prazo, ensejará a indenizaçã o pelos danos comprovados.

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A-Conforme previsã o constante do Art. 17, I, "e", da Lei nº 8.666/1993, é dispensada a
licitaçã o para a venda de um bem imó vel a outro ó rgã o ou entidade da administraçã o
pú blica de qualquer esfera de governo. Portanto, nã o é necessá ria a licitaçã o.
B-É possível a locaçã o com dispensa de licitaçã o de imó vel destinado ao atendimento das
finalidades precípuas da administraçã o, cujas necessidades de instalaçã o e localizaçã o
condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado,
segundo avaliaçã o prévia, conforme previsã o expressa do Art. 24, X, da Lei nº 8.666/1993.

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Primeiramente, o Art. 15, da Lei nº 8.666/93 c/c Art. 11, da Lei nº 10.520/2002, prever o
sistema de registro de preços para as compras e contrataçõ es de bens e serviços pela
Administraçã o Pú blica, podendo ser adotada a modalidade de pregã o para tanto.

Portanto, a elaboraçã o de ata prevendo preços para futuras contrataçõ es pelo Poder
Pú blico, sem novas licitaçõ es, é perfeitamente vá lida, uma vez que esta medida trata-se do
sistema de registro de preços, conforme dispositivos apresentados no pará grafo anterior.

No que tange ao questionado na letra “B”, a resposta é afirmativa, pois qualquer cidadã o é
parte legítima para impugnar preços constantes do quadro geral em razã o de sua
incompatibilidade com os preços vigentes no mercado, conforme previsto na norma do
Art. 15, § 6º, da Lei n. 8.666/93 c/c Art. 11 da Lei n. 10.520/02.

Por fim, embora a ata de registro de preços, no caso em apreço, tenha validade má xima de
seis meses, conforme previsã o do edital, o Art. 15, § 3o, inciso III, da Lei n. 8.666/93,
estabelece o prazo má ximo de 1 (um) ano para validade do registro de preços, prazo este
autô nomo em relaçã o à ata.
Sendo assim, nã o há nenhuma irregularidade na contrataçã o pretendida pelo Ministério
“X”, uma vez que esta contrataçã o estará dentro do prazo permitido por lei. No entanto, a
partir daí, sua duraçã o passa a ser regida pelas disposiçõ es do Art. 57 da Lei n. 8.666/93
(lei geral de licitaçõ es e contratos).

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A) A resposta deve ser positiva. O Art. 44, § 1º, da Lei Complementar nº 123/2006
presume como empate as hipó teses em que as propostas apresentadas pelas
microempresas e empresas de pequeno porte forem iguais ou 10% (dez por cento)
superiores a melhor proposta. É o denominado “empate ficto ou presumido”.

B) A resposta deve ser negativa. O examinando deve abordar o princípio da isonomia,


previsto de forma genérica no Art. 5º da Constituiçã o da Repú blica, sob seu aspecto
material, no qual se pressupõ e tratamento desigual entre aqueles que nã o se enquadram
na mesma situaçã o fá tico-jurídica. No caso em questã o, a pró pria Constituiçã o estabelece a
necessidade de tratamento diferenciado à s microempresas e à s empresas de pequeno
porte (Art. 146, III, “d”, Art. 170, IX, e Art. 179, todos da CRFB/88).

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