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DIREITO ADMINISTRATIVO 1
CASOS CONCRETOS:
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A peça a ser elaborada consiste em uma petiçã o inicial de açã o de rito ordiná rio.
Nã o se admite a impetraçã o de Mandado de Segurança, uma vez que Mévio pretende
produzir provas, inclusive a testemunhal, para demonstrar o seu direito, sendo a dilaçã o
probató ria vedada no Mandado de Segurança.
No mérito, deve ser demonstrada a possibilidade de aná lise do ato administrativo
pelo Judiciá rio, para controle de legalidade, e que o motivo alegado no ato de demissã o é
falso, em violaçã o à teoria dos motivos determinantes.
A teoria dos fatos determinantes afirma que o motivo apresentado como
fundamento fá tico da conduta vincula a validade do ato administrativo. Assim, havendo
comprovaçã o de que o alegado pressuposto de fato é falso ou inexistente, o ato torna-se
nulo.
Ainda no mérito, devemos indicar o art. 41, § 1º, da Constituiçã o Federal, uma vez
que Mévio foi demitido do Serviço Pú blico sem a abertura de regular processo
administrativo. Por fim, cabe indicar que nã o foi assegurado a Mévio o contraditó rio e a
ampla defesa, violando o devido processo legal. Além disso, o ato representa violaçã o aos
princípios da isonomia, uma vez que Mévio foi o ú nico dos três servidores penalizados
pela ida ao balé e da mpessoalidade, pois Mévio foi alvo de perseguiçã o por seu chefe.
Nessa parte da causa de pedir, deverá ser mencionada a lesã o patrimonial, pelo nã o
recebimento dos vencimentos no período em que se coloca arbitramente fora dos quadros
da Administraçã o por demissã o ilegal.
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A-Conforme previsã o constante do Art. 17, I, "e", da Lei nº 8.666/1993, é dispensada a
licitaçã o para a venda de um bem imó vel a outro ó rgã o ou entidade da administraçã o
pú blica de qualquer esfera de governo. Portanto, nã o é necessá ria a licitaçã o.
B-É possível a locaçã o com dispensa de licitaçã o de imó vel destinado ao atendimento das
finalidades precípuas da administraçã o, cujas necessidades de instalaçã o e localizaçã o
condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado,
segundo avaliaçã o prévia, conforme previsã o expressa do Art. 24, X, da Lei nº 8.666/1993.
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Primeiramente, o Art. 15, da Lei nº 8.666/93 c/c Art. 11, da Lei nº 10.520/2002, prever o
sistema de registro de preços para as compras e contrataçõ es de bens e serviços pela
Administraçã o Pú blica, podendo ser adotada a modalidade de pregã o para tanto.
Portanto, a elaboraçã o de ata prevendo preços para futuras contrataçõ es pelo Poder
Pú blico, sem novas licitaçõ es, é perfeitamente vá lida, uma vez que esta medida trata-se do
sistema de registro de preços, conforme dispositivos apresentados no pará grafo anterior.
No que tange ao questionado na letra “B”, a resposta é afirmativa, pois qualquer cidadã o é
parte legítima para impugnar preços constantes do quadro geral em razã o de sua
incompatibilidade com os preços vigentes no mercado, conforme previsto na norma do
Art. 15, § 6º, da Lei n. 8.666/93 c/c Art. 11 da Lei n. 10.520/02.
Por fim, embora a ata de registro de preços, no caso em apreço, tenha validade má xima de
seis meses, conforme previsã o do edital, o Art. 15, § 3o, inciso III, da Lei n. 8.666/93,
estabelece o prazo má ximo de 1 (um) ano para validade do registro de preços, prazo este
autô nomo em relaçã o à ata.
Sendo assim, nã o há nenhuma irregularidade na contrataçã o pretendida pelo Ministério
“X”, uma vez que esta contrataçã o estará dentro do prazo permitido por lei. No entanto, a
partir daí, sua duraçã o passa a ser regida pelas disposiçõ es do Art. 57 da Lei n. 8.666/93
(lei geral de licitaçõ es e contratos).
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A) A resposta deve ser positiva. O Art. 44, § 1º, da Lei Complementar nº 123/2006
presume como empate as hipó teses em que as propostas apresentadas pelas
microempresas e empresas de pequeno porte forem iguais ou 10% (dez por cento)
superiores a melhor proposta. É o denominado “empate ficto ou presumido”.