CASO 07
Processo nº XXXXXXXXXXX
CONTESTAÇÃO
em face dos fatos alegados por Joana da Silva, autora da presente ação, pelos fatos e
fundamentos que passa a expor.
A Sra. Joana da Silva ajuizou a presente ação em face da Sociedade Emoresária Tecelagem
Fio de Ouro S.A visando a obtenção de direitos trabalhistas, no que tange sua prestação de
serviços para a referida empresa.
Dessa forma, é importante ressaltar que a autora obteve vínculo trabalhista com a ré
durante o período de 10/05/2008 a 29/09/2018 como cozinheira. Assim, em sua exordial,
requer danos morais, pagamentos de tempo a disposição e outros direitos que sustentar ser
devidos, o que será, fundamentalmente, provado que a autora não possui.
2) PRELIMINARMENTE
Primeiramente, deve ser observado pelo Douto Juízo que a autora, em sua exordial,
requereu pedido de adicional de periculosidade, porém, sem nenhuma fundamentação
adequada que justifique o pagamento da referida verba.
Dessa forma, não pode ser outro entendimento senão da inépcia em relação a esse
pedido, com consequente extinção do processo sem resolução de mérito em relação a esse
pleito, na forma dos artigos 330, § 1º, inciso I, e 485, inciso I, ambos do CPC/15.
3) DOS FUNDAMENTOS
A Sra. Joana da Silva requer danos morais supostamente causados por doença
profissional. Porém, ao acostar aos autos os exames e laudos médicos realizados, pode-se
perceber que a doença que a autora se refere é uma doença degenerativa. Dessa forma, não
se pode qualificar a mesma como uma doença advinda do seu exercício profissional, o que,
consequentemente, afasta o pedido de danos morais realizado pela autora, na forma do artigo
art. 20, § 1º, alínea a, da Lei nº 8.213/91.
Não obstante a esses pedidos totalmente desarrazoados, a Sra. Joana aduz que a benesse
oferecida pela empresa ao conceder uma cesta básica por mês para seus funcionários
caracteriza-se como direito adquirido. Ora, Excelência, tal benefício foi previsto por Norma
Coletiva, a qual se findou em julho de 2018 e não houve renovação expressa ou mesmo
elaboração de substituta. Dessa forma, não pode-se presumir a renovação automática como
alega a autora, nos termos do Art. 614, § 3º, da CLT.
CASO 08
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz do Trabalho da 50ª Vara do Trabalho de João Pessoa – PB
Processo nº 1234
A empresa Loteria Alfa Ldta, devidamente inscrita no CNPJ 123456789, estabelecida na rua
Dinheiro Fácil, n° 10, bairro Ricos, cidade João Pessoa, Paraíba, CEP 65058-120, por seu
advogado que esta subscreve, com endereço profissional na rua Problemas Resolvidos, n° 01,
bairro Solução, cidade João Pessoa, Paraíba , 65058-000, onde deverá receber
intimações(procuração em anexo), vem respeitosamente, com fundamento no art. 847 da
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, propor a sua
CONTESTAÇÃO
a todos os termos da reclamação trabalhista proposta por Hamilton, brasileiro, estado civil,
profissão, RG n°, CPF n°, nascido na data de, com CTPS n° e serie, residente e domiciliado na
rua, n°, bairro, cidade, estado, CEP, consubstanciado nos motivos de fato e de direito a seguir
expostos
1. DOS FATOS
O reclamante Hamilton alega que foi contratado pela reclamada no dia 13 de janeiro de 2010 e
foi dispensado sem justa causa no dia 25 de março de 2017.
2. DAS PRELIMINARES
O reclamante Hamilton afirma que trabalhou por três meses fazendo a substituição do gerente
da reclamante enquanto o mesmo esteve afastado recebendo benefício de auxílio doença e
que neste período o próprio reclamante não recebeu nenhum acréscimo salarial.
No entanto, no rol dos pedidos o reclamante não alega nenhuma pretensão relacionada à
referida causa de pedir, sendo assim, deixa a sua inicial inepta nos termos do art. 330,§1º, I, do
CPC.
Por tal motivo, nos termos do art. 330, I, do CPC se faz requerido o indeferimento da petição
inicial, em razão da ausência de pedido quanto ao acréscimo salarial que diz respeito ao
período da substituição descrito na causa de pedir.
DE PRESCRIÇÃO
Ao considerar que o reclamante foi admitido em 13 de janeiro de 2010, e que a ação foi
proposta na data já mencionada, e ainda observando o regramento contido no art. 7º, XXIX da
Constituição Federal – CF e art. 11 da CLT, faz-se requerido o acolhimento desta preliminar de
prescrição quinquenal para declarar como sendo prescritas todas as pretensões anteriores a
30 de abril de 2012.
3. DO MÉRITO
DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
O reclamante Hamilton relata em sede de sua inicial que ele permanecia durante 10 minutos,
uma vez a cada semana, em área de risco (subestação de energia), motivo este a qual pede
pela condenação da reclamada ao pagamento de adicional de periculosidade.
Em sua inicial o reclamante Hamilton requer a aplicação das vantagens previstas nas normas
coletivas dos bancários.
No entanto, o mesmo está sem razão. Isso conforme os termos da Súmula 374 do TST, a qual
exibe vedação expressa, pois o empregado integrante de categoria profissional diferenciada
não tem o direito de haver de seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo
no qual a empresa não foi representada por órgão de classe de sua categoria.
Logo, como a reclamada não teve a sua representatividade no instrumento coletivo cuja
aplicação é pretendida pelo reclamante, faz-se requerido a total improcedência do pedido do
reclamante senhor Hamilton.
REINTEGRAÇÃO NO EMPREGO
No entanto se faz indevido tal pedido do reclamante, pois não há estabilidade para o
dirigente ou representante sindical que registra sua candidatura no curso do aviso prévio.
HORAS EXTRAS
REQUERIMENTOS FINAIS
Termos em que ,
Pede deferimento,
Local, data
Advogado
OAB
CASO 11
DOUTO JUÍZO DA 100ª VARA DO TRABALHO DE MACEIÓ-AL
Processo Nº...
OMEGA, sociedade empresá ria já qualificada nos autos do processo em epígrafe,
em que contende com FABIANO, igualmente já qualificado nos autos, vem à
presença de Vossa Excelência, por seu advogado, com fundamento no art. 895, I, da
CLT, interpor RECURSO ORDINÁ RIO, em razã o da sentença prolatada. Informa-se
que todos os pressupostos de admissibilidade se encontram presentes, tendo
efetuado o pagamento das custas e o depó sito recursal.
Diante do exposto, requer o recebimento do presente recurso, a intimaçã o da parte
contrá ria para, querendo, apresentar contrarrazõ es, e apó s seja o presente
remetido para o Egrégio Tribunal Regional.
Advogado...
OAB....
Eminentes Julgadores,
Local/data
Advogado
OAB
Nos autos do processo em epígrafe foi prolatada sentença que julgou parcialmente
procedente dos pedidos, porém a sentença não merece ser mantida, pelas razões que passa a
expor:
Na sentença foi rejeitada a preliminar suscitada e desconsiderado que a empresa havia feito
um acordo em outro processo movido pelo mesmo empregado, homologado em juízo, no qual
pagou o prêmio de assiduidade, condenando-a novamente ao pagamento dessa parcela.
Contudo, com o acordo celebrado houve coisa julgada sobre o assunto, já que se trata de
situação, inclusive, irrecorrível para as partes, conforme art. 831, § único da CLT. Assim, requer
seja acolhida a preliminar para extinguir o processo sem a análise do mérito quanto ao prêmio
assiduidade, conforme art. 485, V do CPC.
DA PRELIMINAR DE LITISPENDÊNCIA
DA PRESCRIÇÃO
O magistrado não acolheu a prescrição parcial porque ela foi suscitada pelo advogado em
razões finais, afirmando que deveria sê-lo apenas na contestação, tendo ocorrido preclusão.
Porém, não há preclusão, pois a prescrição poderia ser alegada em alegações finais, conforme
súmula 153 do TST, que garante a possibilidade de alegação na via ordinária. Diante disso,
requer seja acolhida a prejudicial para que seja reconhecida a prescrição.
DA REINTEGRAÇÃO
O juiz deferiu a reintegração do ex-empregado, Fabiano, porque ele foi eleito presidente da
Associação de Leitura dos empregados da empresa, entidade criada pelos próprios
empregados, sendo que a dispensa ocorreu em dezembro de 2017, no decorrer do mandato
do reclamante. Porém, o reclamante não possuía estabilidade, razão pela qual é indevida a sua
reintegração, pois não é dirigente sindical, este sim, com garantia de emprego prevista no art.
543, §3º da CLT. Diante do exposto, requer a reforma da sentença para julgar improcedente o
pedido de reintegração.
DO DANO MORAL
O juiz deferiu indenização por dano moral, porque, pelo confessado atraso no pagamento dos
salários dos últimos 3 meses do contrato de trabalho, o empregado teve seu nome inscrito em
cadastro restritivo de crédito, conforme certidão do Serasa juntada pelo reclamante
demonstrando a inserção do nome do empregado no rol de maus pagadores em novembro de
2015. Porém, como havia inscrição prévio, ou seja, em novembro de 2015, sendo que o atraso
de salário ocorreu em 2017, não há ato ilícito do empregador, e por essa razão é indevida a
indenização, conforme art. 186 e art. 927 do CC. Assim, requer a reforma da sentença para
julgar improcedente o pedido do reclamante.
DA CARTA DE REFERÊNCIA
Na sentença foi deferida a entrega de uma carta de referência para facilitar o autor na
obtenção de nova colocação, caso, no futuro, ele viesse a querer se empregar em outro lugar.
Porém, não obrigação prevista em lei para fornecimento do referido documento, razão pela
qual não pode o empregador ser compelido a fornecer, conforme art. 5º, II da CF. Assim,
requer a reforma da sentença para julgar improcedente o pedido.
DA DIFERENÇA DE FÉRIAS
DOS PEDIDOS
Local..., data...
Advogado...
OAB....