O documento discute os indicadores de desenvolvimento sustentável do IBGE e a Agenda 21. A Agenda 21 é um plano de ação global para promover o desenvolvimento sustentável assinado por 179 países em 1992. A Agenda 21 brasileira de 2002 estabelece estratégias nacionais para o desenvolvimento sustentável com participação da sociedade. Os indicadores do IBGE medem quatro dimensões do desenvolvimento sustentável no Brasil: ambiental, social, econômica e institucional.
O documento discute os indicadores de desenvolvimento sustentável do IBGE e a Agenda 21. A Agenda 21 é um plano de ação global para promover o desenvolvimento sustentável assinado por 179 países em 1992. A Agenda 21 brasileira de 2002 estabelece estratégias nacionais para o desenvolvimento sustentável com participação da sociedade. Os indicadores do IBGE medem quatro dimensões do desenvolvimento sustentável no Brasil: ambiental, social, econômica e institucional.
O documento discute os indicadores de desenvolvimento sustentável do IBGE e a Agenda 21. A Agenda 21 é um plano de ação global para promover o desenvolvimento sustentável assinado por 179 países em 1992. A Agenda 21 brasileira de 2002 estabelece estratégias nacionais para o desenvolvimento sustentável com participação da sociedade. Os indicadores do IBGE medem quatro dimensões do desenvolvimento sustentável no Brasil: ambiental, social, econômica e institucional.
DISCIPLINA: Matrizes Do Pensamento Em Psicologia – Behaviorismo
Aluna: Uliane Ribeiro de Pinho Morais
Atividade Discursiva
A importância dos indicadores de sustentabilidade e do sistema brasileiro e
internacional, além dos modelos de sustentabilidade, está em informar bem aquele que cabe a decisão ou o tomador de decisão para responder as expectativas dos stakeholders e isso implica em constatar e provar que os resultados foram atingidos segundo as estratégias definidas antecipadamente, sendo estas metas as motivações para a existência dos indicadores.
O que constituem e para que servem os indicadores de desenvolvimento sustentável
do IBGE e a Agenda 21?
O desenvolvimento sustentável é um conceito que corresponde ao
desenvolvimento ambiental das sociedades, aliado aos desenvolvimentos econômico e social. Em outras palavras, o desenvolvimento sustentável é aquele que assegura o crescimento econômico, sem esgotar os recursos para as gerações futura O conceito de desenvolvimento sustentável foi oficialmente declarado na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em 1972, na cidade de Estocolmo, Suécia. Os três pilares do Desenvolvimento Sustentável são crescimento econômico, desenvolvimento social e preservação ambiental. Romeiro (2012, p.65) elucida que “para ser sustentável, o desenvolvimento deve ser economicamente sustentado (ou eficiente), socialmente desejável (ou includente) e ecologicamente prudente (ou equilibrado). ” Em 1992, durante a Conferência ECO-92 na cidade do Rio de Janeiro, conceito de desenvolvimento sustentável tornou-se o assunto central e países de todo mundo concentraram seus esforços para atender esse axioma. Como resultado dessa conferência, 179 países assinaram um documento denominado Agenda 21, que pode ser definido como um plano de ação para ser adotado do nível global ao local, cujo alicerce é a associação da sustentabilidade ambiental, social e econômica, perpassando em todas as suas ações propostas. Cada país tem um compromisso político acerca dos problemas socioambientais existentes no mundo, para que isso ocorra, são necessárias estratégias, planos e políticas específicas em cada país em que a agenda for aplicada. Em 2002, o Brasil aprovou sua Agenda 21, o documento serve para instituir um modelo de desenvolvimento sustentável a partir da avaliação das potencialidades e fragilidades de nosso país, determinando estratégias e linhas de intervenção, em parceria com a sociedade civil e o setor público. O documento é resultado de uma vasta consulta à população brasileira envolvendo cerca de 40.000 pessoas, sendo construída a partir das diretrizes da Agenda 21 Global. De acordo com Malheiros et al (2008):
Percebe-se, portanto, a Agenda 21 brasileira como um documento
resultante de um processo de planejamento participativo e com status de plano nacional de desenvolvimento sustentável, significando um importante documento de subsídio potencial à formulação de políticas focadas no desenvolvimento duradouro, pois incorpora princípios, compromissos e objetivos estabelecidos na Agenda 21 Global, traduzindo-os para o contexto do Brasil. (p.10).
A agenda 21 é composta por 40 capítulos, divididos em quatro seções,
trazendo temas como dimensão social e econômica, consumo, pobreza, desenvolvimento sustentável, recursos vivos, aproveitamento, gestão ecológica, populações indígenas, comércio, industrias, trabalhadores e sindicatos, conscientização, educação, entre outros. Portanto, a Agenda 21 Brasileira é um importante instrumento de participação civil e ação coletiva em prol de uma sociedade sustentável. Os indicadores de sustentabilidade do IBGE são instrumentos utilizado para monitorar o desenvolvimento sustentável no Brasil. São ferramentas que auxiliam na tomada de decisões e no monitoramento de políticas e estratégias no que diz respeito à relação entre meio ambiente, sociedade e desenvolvimento sustentável. Esses indicadores permitem medir a distância entre a situação atual de uma sociedade e seus objetivos de desenvolvimento, gerando equilíbrio entre o crescimento econômico e a manutenção dos recursos naturais. De acordo com site do IBGE, os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS) estão subdivididos São 63 indicadores organizados em quatro dimensões: A dimensão ambiental aborda temas ligados à emissão de gases de efeito estufa, poluição do ar e das águas, uso de agrotóxicos, queimadas, desflorestamento, além de informações sobre saneamento básico, entre outros. A dimensão social avalia a satisfação das necessidades humanas, melhoria da qualidade de vida e justiça social. Os indicadores se relacionam a temas como demografia, emprego, saúde, educação e violência. A dimensão econômica aborda dados relacionados ao PIB, consumo de energia e participação de fontes renováveis na oferta de energia. A dimensão institucional aborda temas como acordos multilaterais internacionais, legislação ambiental, gastos com pesquisa e desenvolvimento e patrimônio cultural.
Em síntese, os indicadores de sustentabilidade são importantes fontes de
informações estruturadas com enfoque sobre os aspectos ambientais, sociais, econômicos e institucionais do desenvolvimento sustentável brasileiro. Pode-se concluir que, tanto a Agenda 21 como os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável do IBGE são importantes instrumentos para mensurar e quantificar o progresso do desenvolvimento sustentável no Brasil, servindo de ferramenta para ações públicas e privadas, auxiliando na tomada de decisão e ações implementação estratégias políticas e ambientais.
Referencial Bibliográfico
GUIMARAES, Roberto Pereira; FEICHAS, Susana Arcangela Quacchia. Desafios na
construção de indicadores de sustentabilidade. Ambient. soc., Campinas, v. 12, n. 2, p. 307-323, Dec. 2009 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1414-753X2009000200007&lng=en&nrm=iso Acesso em: 17 out. 2020.
MALHEIROS, Tadeu Fabricio; PHLIPPI JR., Arlindo; COUTINHO, Sonia Maria
Viggiani. Agenda 21 nacional e indicadores de desenvolvimento sustentável: contexto brasileiro. Saude soc., São Paulo, v. 17, n. 1, p. 7-20, Mar. 2008 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 12902008000100002&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 16 out. 2020.
ROMEIRO, Ademar Ribeiro. Desenvolvimento sustentável: uma perspectiva
econômico-ecológica. Estud. av., São Paulo, v. 26, n. 74, p. 65-92, 2012 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 40142012000100006&lng=en&nrm=iso . Acesso em: 16 out. 2020.