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Livros à Solta
Os adeptos do bookcrossing querem transformar o mundo. E gostam tanto de livros
que são capazes de os libertar para que outros os recolham, leiam e voltem a soltar. É o
prazer partilhado da leitura.
Se encontrar um livro à solta, recolha-o. No interior, poderá ler: «Nã o estou perdido. Sou
um livro e vim parar à s tuas mã os para que me leias e me passes a outro leitor». É este o espírito
do Bookcrossing, movimento que surgiu nos EUA, em 2001, e que rapidamente cativou adeptos
em todo o mundo.
Como funciona? Deixa-se um livro num espaço pú blico, para que seja encontrado por
outros, que continuarã o a cadeia de leitura. Os livros estã o identificados com uma etiqueta, que
regista o seu percurso, e a lista de livros à solta encontra-se disponível em
www.bookcrossing.com.
«É uma emoçã o receber uma mensagem de correio eletró nico com notícias de um livro
libertado na rua, saber que encontrou novos leitores e que fez alguém feliz», diz Teresa
Laranjeiro, responsá vel pelo sítio de apoio português. Bibliotecá ria em Lisboa e leitora
compulsiva, descobriu o movimento há quatro anos. O primeiro adepto luso deste movimento
foi registado em 2001, e Portugal é hoje o décimo país com mais membros, ultrapassando 10 mil
inscriçõ es – os EUA lideram o ranking1, com mais de 287 mil participantes.
Comunidade de apaixonados pela leitura, com a ambiçã o de tornar o mundo numa
biblioteca gigante, o Bookcrossing rege-se por três prá ticas: ler um livro; registá -lo, atribuindo-
lhe um nú mero de identificaçã o e colando-lhe uma etiqueta; libertá -lo, para que seja encontrado
por outra pessoa.
Por todo o mundo, existem locais estabelecidos pelos adeptos para libertar e encontrar
livros. Em Portugal, estã o registados 47, de Viana do Castelo a Faro, da Madeira a Coimbra.
Normalmente, os livros sã o encontrados, mas apenas 10 a 20 por cento recebem
comentá rios indicando o seu caminho.
Teresa Violante, Gingko, 7 de outubro de 2008 (texto adaptado)
VOCABULÁRIO
1
ranking — tabela classificativa.
1. Associa cada elemento da COLUNA A ao ú nico elemento da COLUNA B que lhe corresponde, de
acordo com o sentido do texto. Escreve as letras e os nú meros correspondentes. Utiliza cada letra
e cada nú mero apenas uma vez.
COLUNA A COLUNA B
(f) Os livros sã o quase sempre encontrados, (7)comentá rio que cada leitor fez.
embora poucos contenham informaçõ es
relativamente ao (8) adeptos um pouco por todo o mundo.
2. Seleciona, para responderes a cada item (2.1. a 2.4.), a ú nica opçã o que permite obter uma
afirmaçã o adequada ao sentido do texto.
2.2. Na expressã o «por outros» (linha 9), a palavra «outros» deve ser entendida como
(a) outros espaços. (c) outros percursos.
2.3. Teresa Laranjeiro é apresentada como «leitora compulsiva» (linhas 14-15), o que
significa que se trata de alguém que
(a) obriga as outras pessoas a lerem. (c) sente sempre necessidade de ler.
2.4. Na expressã o «estã o registados 47» (linha 23), o nú mero representa a quantidade de
Texto B
Responde, de forma clara, organizada e completa, às questões que se seguem. Utiliza as
tuas próprias palavras, salvo indicação contrária.
5. Identifica as causas apontadas por Mia Rose para justificar o seu sucesso.
Grupo II
1. Identifica a classe, subclasse, género, número e grau das seguintes palavras:
a) realidade c) dueto e) Visã o
b) cantora d) virtual f) portuguesa
3.1. A testemunha foi falar com a ré conhecida pela princesa das ladras.
3.2. Para nã o ser morto, o sacerdote estava disfarçado de plebeu, sultã o ou czar?
3.3. A freira visitou as casas do embaixador, da duquesa, do imperador, da condessa e
até a do maestro!
Grupo III
Imagina que esta imagem seria a base para um cartaz de publicidade institucional de incentivo à
leitura.
Recordando as informaçõ es que te foram transmitidas aquando o estudo da publicidade, cria um
slogan e um texto argumentativo para apelar aos jovens a ler.