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“A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias do Eterno Evangelho)
Órgão Oficial da Missão Brasileira da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias
Registrado sob N.° 66, conforme Decreto N.° 4857, de 9-11-1939.
Assinatura Anual no Brasil . Cr? 20,00 D iretor: . . . Cláudio Martins dos Santos
Assinatura anual do Exterior Cr$ 40,00
R e d a to r:..................................... João Serra
Exemplar In d iv id u a l............... Cr$ 2,00
Tôda correspondência, assinaturas, e remessas de dinheiro devem ser enviados a :
•“ A G A I V O T A ”
Caixa Postal 862 São Paulo — Brasil
* — -----------------------------
Í N D I C E
ARTIGOS ESPECIAIS
Linhagem Nobre ................................................................ .Johannes A. Alius 75
Prenuncio Promissor .............................................................. Elder Remo Roselli 77
A Palavra De Sabedoria ........................................... Elder M erril E. W orsley 78
Personalidade ............................................................................................ João Serra 80
Lembrança do Monte Cumorah ................................................................ 3.a Parte 81
A U X IL IA R E S
Escola Dominical
Só para esta vez .......................................................................... R.L. Evans 84
Verso Sacramental ............................................................................................. 84
Sociedade De Socorro
Prazer versus Felicidade ...........................(D o The Improvement E ra) 85
Primária
A Decisão de Rickey ............................................................Sylvia Próbst 88
SACERDÓCIO
O Sacerdócio Aaronico ............................................................ W arren J. Wilson 86
VÁRIOS
Evidencias e Reconciliações
LXVI Como se Pode Obter um Testemunho da
Veracidade do Evangelho? ........................................................J. A. W. 90
Abril em Revista Na História Da Igreja ................................................................ 92
Rumo dos Ramos ......................... ................................................................................. 96
Você Sabia Q u e ...? .................................................................................................... Capa
História do Cão que Falava ...................................................................................... Capa
EDITORIAL
A R essurreição
No Novo Testamento, a ressurreição do homem não é somente
tomada por uma garantia, mas tambem forma uma parte do sis
tema doutrinai de Cristo.
São tantas as provas nas escrituras que testificam que Jesus
levantou dos mortos, e assim tornou-se um exem plo do que todos
temos que fazer, que nenhum crente poderia jamais duvidar desse
fato. O anjo testificou às mulheres no sepulcro — “ Ele não está
aqui, porque ressuscitou, como Ele disse’* (Mat. 2 8 :6 ). Ele mos
trou-se a muitos em Jerusãlenfi, e em adição, manifestou-se aos
Nephitas neste continente onde profetas ensinaram % doutrina e
predisseram Sua ressurreição. Do L ivro de M ormon temos mui
tos dos mais fortes testemunhos do fato de uma ressurreição com
pleta, e esses fatos são confirm ados com seguridade por revelações
modernas ao Profeta José Smith.
Através do testemunho do N ovo Testamento, os ensinamentos
pessoais e exem plo de Jesus Cristo, Sua aparição entre Seüs dis
cípulos antes de Sua assenção, e, neste continente, as declarações
escritas dos profetas no L ivro de Mormon e as revelações de Deus
ao Profeta José Smith testificam, em voz unida, o fato. da com
pleta ressurreição do corpo.
Guiado pelo Espirito do Senhor, pela fé em Deus, no testemu
nho de Seus profetas e nas escrituras, Eu aceito a doutrina da
ressurreição com todo o meu coração e regosijo-m e com a natureza
que isso confirm a com o despertar de cada primavera.
O Espirito de Deus a mim testifica e a mim se revelou para
minha completa satisfação pessoal, que há vida depois da morte
o que o corpo que aqui deixemos, será reunido ao nosso espirito
para se tornar uma alma perfeita, capaz de receber alegria com
pleta na presença de Deus.
— 75 —
de Março — o primeiro apostolo a vi pessoas compareceram. Nos outros
sitar a Missão Brasileira desde a sua ramos — principalmente em Joinville,
organização em 1935. — as conferencias tiveram grande su
Embora não estando no melhor de cesso.
sua saude, apostolo Richards insistiu O Apostolo Richards e sua esposa
em ser escoltado pelo presidente da que já voltaram aos Estados Unidos,
missão Harold M. R ex a todos os Ra tendo ficado no Brasil 16 dias, gosta
mos aonde fo i possível ir. E em cada ram deste país; disseram que, pelo
um dos ramos por ele visitado, o mes pensamento deles, o Brasil tem una
mo foi honrado com a presença de um grande futuro.
grande numero de pessoas, a despeito Ficaram especialmente impressiona
do mau tem po reinante além da con dos com a mocidade, dizendo que com
siderável atenção dada pela imprensa os m oços e as moças de hoj.e, perm a
a este advento. nece a possibilidade de um continuo
O teor de seus discursos na sua crescimento do Brasil.
tourné é tipico de um homem de amor, Se assistirem as Mutuos, as aulas
tal como ele o é, e, ao mesmo tempo de Lngles, e, especialmente as reuniõess
reflexivo das palavras dirigidas pelas da Igreja, disse Apostolo Richards, a
autoridades gerais da Igreja a todas mocidade pode crescer, espiritual e in
as Nações: A necessidade do amor de telectualmente, e se a mocidade cres
Deus e do homem, da fé, da humil cer nestas coisas, o país tambem cres
dade e do arrependimento. cerá.
"D eus,” disse ele a uma centena de Do Brasil, mesmo, o Apostolo R i-
pessoas que assistiram à conferencia chards não viu muito. “ Nosso propo-
realizada em São Paulo num dia de sito em estar aqui,” disse ele, “ não é
condições climatericas adversas, “ será para passear — embora fosse bem in
o nosso melhor amigo, se nos tornar teressante — mas saber qual é a m e
mos Seu amigo. E isto o fazem os por lhor maneira em que o trabalho da
aceitar Seus ensinamentos e por che- igreja pode avançar neste grande pais;
garm o-nos a Ele por oração.” v er que melhoramento pode ser feito
Palavras dificeis? Não! Mas pala em espalhar as palavras de Deus e fa
vras dadas por um humilde homem zer conhecido Seu Evangelho ao povo
inspirado na mais urgente necessida do Brasil.”
de do d ia . . . Palavras que tocaram o E como mem bro doi Conselho dos
coração de todos os seus ouvintes, os Doze Apostolos, e do Comitê Missioná
quais voltaram para seus lares com rio da igreja, ele relatoriará no seu
um profundo sentimento de alegria por regresso ao lar, algo que indubitavel
terem ouvido um homem de Deus. mente trará grande impeto ao traba
Uma das mais memoráveis reuniões lh o aqui
foi realizada em Campinas, aonde Quis deixar com todos os mem bros
quase 200 pessoas compareceram. Lá, e amigos da Missão Brasileira seus p a
Irmão e Irmã Richards testemunha rabéns, acrescentando que alem de ficar
ram o batismo de cinco pessoas nos impressionado com a mocidade, gostou
bancos do lindo rio Atibaia a poucos muito das lindas paisagens arquitetô
quilometros de cidade. nicas, especialmente as do Rio de Ja
Ainda no estado de São Paulo, em neiro.
Ribeirão Preto, uma inspirada reunião Mas suas impressões sobre o Brasil
foi realizada. Quatro missionários não foram maior do que a dos brasi
tem estado trabalhando lá por alguns leiros que tiveram oportunidade de co
meses e sem a igreja ter um membro nhece-lo: Um verdadeiro homem de
siquer, mais do que sessenta e cinco Deus.
— 76 —
PRENUNCIO PROMISSOR •J&LiU
— 77 —
A Palavra de Sabedoria
Todos nós somos filhos e filhas de são alguns dos conselhos de Deus, não
Deus, nosso Pai Celestial, com o foram do homem mas de Deus. Ele prom e
Adão e Eva. Deus ncs ama e quer teu-nos e prom ete-nos agora as cousas
que todos possamos voltar à sua pre seguintes, da secção 89:
sença mais uma vez. E todos os Santos que se lembram
Por esta razão Ele tem nos dado de guardar e cumprir estes manda
mandamentos e conselhos, pelos quais mentos, andando em obediencia aos
poderemos ganhar nossa exaltação. mesmos, receberão saude nos seus co
Deus falcu a Adão, Noé, Moisés e a rações e tutano aos seus ossos; e acha
todos os profetas antes de Moisés e rão Sabedoria e grandes tesouros de
após dele. As palavras de Deus são conhecim entos, m esm o tesouros desco
eternas, e homens em todos os séculos nhecidos; e correrão e não ficarão fa
são beneficiados pelas mesmas. Nós tigados e andarão e não desmaiarão.
cremos, com o membros da Igreja de E Eu o Senhor dou-lhes uma promessa,
que o anjo destruidor passará como
Jesus Cristo, em tudo o que Deus tem
revelado, em tudo o que Ele revela aos filhos de Israel e não os matará.
agora e cremos que Ele ainda revela A m ém .”
Agora sobre que falou Deus, quan
rá muitas grandes coisas pertencentes
do disse: “ O anjo destruidor passa
ao Reino de Deus. Porque ciem os
rá . . . ” Nós bem sabemos que é só
com o Deus disse em Amos: “ Certa
preciso olhar ao redor e veremos com o
m ente o Senhor Jehovah não fará cou-
a sua espada goteja com sangue. Este
sa alguma, sem revelar o seu segredo
A njo é o câncer, tuberculose, falha do
aos seus servos, os profetas.” E mais
coração, doença do fígado, cegueira,
uma vez em Provérbios capitulo 29:18,
loucura, artrite, doença do sangue,
“ Onde não há revelação, o povo fica
doença dos ossos e muitas outras mais.
sem freio; mas aquele que guarda a
Lem brem o-nos que somos filhos e
lei, esse é feliz.”
filhas de Deus. Quando Deus põs
No dia 21 de Fevereiro de 1833, José Adão e Eva aqui na terra disse-lhes:
Smith recebeu uma revelação, conhe “ Frutificai, m ultiplicai-vos, enchei a
cida com o “ A PAL A V R A DE SABE terra e sujeitai-a; dominai sobre os
DORIA.” Foi dada como aviso, por peixes do mar, sobre as aves e sabre
causa das consequencias dos males e todos os animais que se arrastam so
desígnios, os quais existem e existi- bre a terra.” Deus deu-lhes também
rãci nos corações dos homens conspi- hervas e frutos pelo bem do h om em .
rantes nos últimos dias. Esta “ Pala Ainda o mundo permanece assim?
vra” diz que as bebidas fortes não são Quem é o mestre o bêbado ou a bebi
para o estomago, mas sim para a la da? O fumante ou o cigarro? A pes
vagem do corpo. O tabaco não é para soa que bebe café ou o café?
o corpo nem para o estomago, mas é Estas são pequeninas cousas talvez,
uma herva para contusões e todos os mas impedem-nos de entrar no Reino
gados doentes. Diz que grãos são para de Deus. Porque? Porque Deus está
o uso do homem, com o é a carne, mas nos experimentando. Se não podemos
a carne deve ser usada com prudên viver as leis da terra pêla escolha não
cia e só nos tempos de fome. Estes poderemos viver as leis dos céus.
— 78 —
Lembrem-se, temos o nosso livre ar tai-vos cedo, não comei demais, não
bítrio para escolher o bem ou o mal. bebei bebidas estimulantes, nem comei
Se escolhermos o bem, somos livres, demais carne, etc.
mas se escolhermos o mal ficaremos A cousa mais importante é conhecer
*escravcs. Somos nós escravos do ta mos o bem e o mal. Se escutarmos a
baco, do álcool ou do café ou somos esta voz pequenina e silenciosa do> Es
nós cumpridores das leis Divinas por pirito Santo então saberemos.
vivermos os seus mandamentos: “ D o Vamos tentar viver de acordo com
minai sobre toda a terra.” a vontade de Deus como' está sendo
Estes tres exemplos que eu dei, não revelada pelo Profeta George Albert
são toda a parte da “ PAL A V R A DA Smith. Isto eu peço a Deus o nosso
SABEDORIA.” “ Cremos em tudo o Pai, humildemente, em nome de Jesus
que Deus revela agora.” Prudência Cristo. Amém.
em todas as cousas é sabedoria. Dei por Elder Merril E. Worsley
Prenuncio Promissor
bre a Terra? Não são jovens de 20, conferencia publica atrair mais de 170
21 e 22 anos que aos milhares estão pessoas para ouvi-lo? Não foi desse
se espalhando por todas as partes do mesmo ramo que já sairam 3 missio
mundo para levar a todos os seus re nários Brasileiros para a nossa missão?
cantos a gloriosa mensagem do Evan Não é tudo isso um prenuncio mais
gelho restabelecido? E alem desses do que promissor?
seus esforços titanicos, seja dito de Num culto Dominical foi apresenta
passagem, não foram eles mesmos que do o projeto de construção da sua pri
se voluntariaram, para, nesse exército meira capela. Ser-lhes-ia necessário
glorioso, levar com amor e carinho e que arranjassem 20 mil cruzeiros para
mensagem de paz ao mundo? os fundos iniciais da tão almejada igre
Seria interessante contar sem maio ja. Sabem os queridos rmãos e ami
res detalhes um fato que aconteceu no gos leitores que nessa mesma noite
Ramo de Campinas um dos baluartes entre as ofertas de uns e de outros foi
da Missão Brasileira. Não foram os imediatamente levantada a importan-
jovens desse ramo que nas comem ora cia de Cr$ 3.900,00? E que algo que
ções do Dia dos Pioneiros em 1945 le nos compungiu o coração foi o exem
varam para o Teatro M unicipal da ci plo de uma senhora da igreja que não
dade uma pequena multidão caulcula- podendo contribuir monetariamente,
da em 2 m il pessoas? E que nesse ofereceu 1 maravilhoso jogo de poltro
grande palacio da arte, prenderam eles nas e sofá cujo valor sobe a mais de
a atenção de toda aquela enorme pla Cr$ 700,00?
téia com a representação de uma peça Sejamos sinceros irmãos e concorde
em homenagem aos pioneiros e outros mos que isso tudo é um prenuncio pro
números variados pelo espaço exato de missor e os alicerces de uma missão
quatro horas? fortíssima estão sendo construídos. E
Outras festas antecederam a essa esses alicerces não serão construídos
com grande brilho e diversas ainda se sobre a areia sujeitos a serem der
seguiram com ruidoso sucesso. A fé rubados pelos vendavais e chuvas, mas
e as obras realizam milagres! Com a sim sobre uma rocha inexpugnável.
tão esperada vinda do apóstolo Richards
(Cont. na página 80)
não conseguiram os Campineiros èm
PERSONALIDADE
A grande diferença entre o homem tuem igualmente forças de atração,
e os animais irracionais, é a faculdade quando são sentimentos fortes. Quem .
do pensamento, sendo esta portanto, o busca acha e quem senha com as
fator predominante da personalidade. grandes coisas, encontra-as. Mas não
O homem é o que é o pensamento. basta sonhar, é preciso procurá-las ou
Pode-se comparar a mente a um ja r iniciá-las. Como realizar 05 desejos.
dim que é inteligentemente cultivado Todos conhecem a história do espe
ou entregue à desordem. O agricul lho mágico. A pessoa que nele se
tor sabe que se plantar bôa semente, mirava, tornava-se conform e a ima
colherá o bom fruto, mas se semear gem refletida, e esta era sempre de
a má semente, o resultado será máu. acôrdo com os seus desejos. Certo
O mesmo se pode dizer do pensamen dia, um homem, chegou-se ao espe
to, que é a origem dos atos. Todo e lho e nele se mirou. Era um indiví
qualquer áto tem como origem o pen duo vulgar, de posição humilde e re
samento, produzindo o bom pensamen cebia minguado salário, um desses h o
to, as belas ações e o máu pensamento mens que não têm confiança em si
e as ações más. Uma das maiores mesmos e sofrem de um com plexo de
descobertas da psicologia mcderna é inferioridade. Tinha plena consciência
esta: O homem é o senhor dos seus do seu estado, não obstante via, de
pensamentos, o form ador de seu ca- todos os lados, pessoas que vinham
rater e até mesmo o delineador de seu lhe suplicando auxílio e ele era um
destino. Os hábitos influenciam o ca- varão robusto. Era este exatamente,
rater, a personalidade e até mesmo' as o homem que ele queria ser se não
circunstancias da vida. A mente pode tivesse medo de manifestar o seu de
ser comparada a um íman que magne- sejo. Qual o pensamento íntimo., tal
tize temporariamente o aço, o ferro e o homem. A jovem bela, ativa, que
outros metais, atraindo por exemplo, sonha com a elegância e a graça, não
uma agulha ou um alfinete, mas não poderá andar desairosamente Nem
um pedaço de papel. E p orq u e?. . . poderá o hcmem que medita na bra
Porque o semelhante atrai o seme vura, agir como um covarde.
lhante, tanto no mundo fisico como no O segredo todo, será em sáber apli
mental. O desejo e o temor consti- car a atenção, que é o fator por exce
•■
lência. Ele realiza a obra; quero ser,
penso se r. . . . sê-lo-ei. Quando a von
Prenuncio Promissor tade está em luta ccm a imaginação,
sempre acaba vencendo a imaginação.
Tudo tem incio, e fortes seremos se
A vontade é governada e dirigida pela
conseguirmos levar de vencida os ini
faculdade conciente, mas a imagina
migos que se emboscam à nossa espe
ção, pelo sub-conciente.
ra. Trabalhemos todos unidos, ho
Este age com o material que lhe é
mens e mulheres, crianças e velhos e
fornecido pelo conciente, e nunca ques
tenhamos sempre em nossos labios as
tiona. O sub-conciente recebe o m a
palavras dos hinos mais significativos
terial (sugestões e pensamentos) que
que possuimos: Para levantar os nossos
lhe é transmitido pelo conciente e com
ânimos “ Mãos ao Trabalho” e para os
ele elabora de modo semelhante a um
momentos difíceis e tristes "Tudo Bem,
construtor que segue a linha e a cons
Tudo Bem .”
trução da planta. Todos sabem que a
Pelo Elder Rem o Roselli (Cont. na página 83)
— 80 —
Lembrança do Monte Cumorah
(3.a Parte)
O que segue é uma cópia dos caracteres tirados das placas das quais foi
traduzido o L ivro de M ormon; as mesmas foram submetidas ao Professor
Mitchel e mais tarde ao Professor Anthon de Nova York, por Martin Harris
em 1827.
— 81 —
Uma das partes mais interessantes Foi este ultimo sobrevivente e guar
do Livro de Mormon é conhecida ccm o dião das placas que foi escolhido para
3 ° NEPHI. Nesta parte está a nar aparecer ao Profeta josé, para ensinar
ração da visita de Cristo, após sua o jovem , em consideração à vocação
ressurreição, aos habitantes deste con que lhe fizera o Senhor, preparou-o
tinente Americano. Assim preenchen para a tradução do livro e depois en
do o misterioso relatorio que Ele fez tregou as placas, Urim e Thummim,
como está registrado em João 10:16 aos seus cuidados até que a tradução
“ Tenho tambem outras ovelhas que não chegasse à parte selada. Depois, com o
são deste aprisco; preciso conduzi-las guardião dos documentos o A n jo M o
tambem, elas ouvirão minha voz, e ha roni novamente tomou posse das pla
verá um só rebanho e um só pastor.” cas e interpretes, afim de que fossem
A vinda do Salvador, grandes des- protegidos até que chegasse o tempo
truições cairam sobre a terra, e os que para a tradução da parte selada. Na
eram máus fcram destruídos, porém, ultima placa da coleção de placas en
os justos sob seus ensinamentos tor tregues à M oroni por seu pai, M ormon
naram-se um povo maravilhoso, por (de quem o livro leva o n om e), M o
mais de 300 anos viveram sob sua lei, roni gravou um titulo explicativo, o
e transfomaram-se em uma opulenta, qual o Profeta José traduziu, e usou
civilizada e grande nação. Como sem com o titulo da pagina de frente do
pre acontece, sua opulência foi sua L ivro de M orm on. Como era usado
ruína, pois que gradualmente afasta em hebraico, este titulo, assim com o
vam -se dos ensinamentos que tão todo livro, lia-se da direita para a es
grande os havia feito, tornaram-se, fi querda em vez da esquerda para di
nalmente, máus e idólatras. Seus an
reita, com o os nossos, o que mantêm
tigos inimigos, os Lamanitas, um ramo
sua origem israelita, e é outra evidên
dos primeiros Nephitas, os quais, por cia da verdade da história do menino
sua desobediência tinham sido maldi José. '
tos com uma pele côr de cobre, agora
tornando-se fortes, atacaram seus (Cont. no próxim o núm ero).
prósperos vizinhos, enxotando-os de
suas casas e cidades até que uma guer
ra contínua os fez deseparecer de ci
vilização, porém, destruiu somente os
Personalidade
nephitas brancos, deixando apenas os causa produz o efeito e que não há
barbaros e incivilizados Lamanitas, efeito sem causa. O conciente forne
cujos descendentes são os atuais iixlios ce a causa, o sub-conciente o. efeito.
americanos. Todos somos sujeitos a sugestão, sem
Os últimos sobreviventes dos Nephi exceção alguma, sendo a diferença em
tas foram Mormon e seu filho Moroni. questão de grau. Se todos me dizem
O primeiro sendo a guarda dos do que estou pálido e com aparência doen
cumentos dos Nephitas, escondeu-os tia, começarei a ficar pálido, e doente,
no Monte Cumorah, menos o resumo mas se, ao contrário, dão-me parabéns
dos ànais, que deu aos cuidados do pela boa saúde que se traduz no meu
seu filho Moroni. Depois Moroni re rosto, a sugestão não deixará também
gistra a morte de seu pai e a extin de produzir efeito e começarei a sor
ção do seu povo e fecha os documen rir saudavelmente. As gargalhadas
tos; possivelmente foi ele morto pelos dos outros fazem-nos rir, o chôro é
Lamanitas após haver escondido os comunicativo, como o é também o bo
ultimas documentos no Monte Cumo cejo, o nojo, o enjoo e o enfado.. “ O
rah. conciente age, o sub-conciente reage.
— .82 — * . .
O conciente fala, o sub-conciente res salinho, não barbeado, os sapatos ro
ponde, o conciente é a causa, o su-ccn- tos e os bclsos atualhados como sa
ciente o efeito. Muitas pessoas dissi cos, essa pessoa não poderá esperar
pam a sua energia em temores e que a respeitemos, porque, evidente
preocupações, entregando-se assim, a mente, não parece respeitar-se a si
emoções improdutivas e prejudiciais. mesma. Quem não sé enfeita por si se
Pessoas há que não podem sentir-se engeita. A boa aparência é essencial
felizes se não têm algo que as preocupe. a quem deseja ter uma personalidade
A vida em comunidade exige distra agradavel. O asseio pessoal reflete-se
ções, compensações. Que influência no trabalho, nos pensamentos e em
terão os alimentos sobre a personali todos os átos. A pessoa cuidadosa ba-
dade? Influem mais do que o vestuário nhar-se-á diariamente, pois que o suor,
ou a beleza, pois afetam o tempera não obstante ser mais abundante no
mento, as emoções, a vitalidade intei calor, verifica-se em todas as estações
ra. Os melhores alimentos são. os me do ano. E’ muito desagradavel estar
nos temperados. Grande quantidade perto de alguem que transpira muito
de frutas e vegetais, tanto crús com o e não tem o hábito de banhar-se. Os
cozidos. O corpo é servo do pensa dentes devem ser escovados duas ou
mento. O corpo se tornará o que pen três vezes por dia, mormente de ma
sarmos, porque tal o pensamento, tal nhã ao levantarmos. As unhas devem
o homem. ser limpas e tratadas. E’ um prazer
a convivência com pessoas em que
Como aumentar a popularidade tudo é harmonioso; corpo, rosto, cabe
, p lo, mãos, unhas dentes, traje, voz, pos
Somos julgados pelas nossas pala tura, maneiras. Há algumas pessoas
vras e pela maneira com o as proferi que tem dois procedimentos, aos quais
mos, muito mais do que pelos trajes podem chamá-los procedimentos casei
ou beleza física. A fala revela o ca- ros e sociais, visto que quando, rece
rater e a vida emocional, sendo esta bem visitas ou fazem visitas, não é a
uma razão pela qual deveríamos sem mesma que adotam no trato com a
pre ser sinceros. A verdade e a sin familia. Há senhoritas que andam
ceridade exaltam a personalidade. A vagarosas e descuidadas na presença
conversação deveria ser sempre entabo- de senhoras, mas diligentes e ativas
lada na base de dar e receber, nunca quando se encontram diante de ho
se deveria, nem monopolisar a con mens. Elas têm também dois proce
versação nem ficar calado quando é a dimentos: Um para com as pessoas de
nossa vez de falar. No falar ponha- seu sexo e outro para com as do sexo
se o coração no que se diz, pois que contrário — o que significa falta de
a simples palavra do coração é mil sinceridade.
vezes preferível às regras estudadas e Podemos cultivar os hábitos e disci
afetadas. E ’ de bom tom não falar de pliná-los pelo dominio do. pensamento.
si mesmo, mais do que o estritamente Assim se governa o procedimento e se
necessário. Quem só pode interessar- constroi a personalidade.
se por si mesmo, deveria ficar em casa, Que é realmente, esse estranho enig
pois que, na sociedade civilizada não ma a que chamamos personalidade?
têm lugar os egoístas e os incultos. E’ o conjunto de ações e reações ma
nifestadas pelo indivíduo., no processo
Como dar uma boa impressão de adaptação da sua herança mental
ao ambiente social que o cerca.
Se alguem nos aparece com uma
roupa mal cuidada, os cabelos em de João Serra
— 83 —
É aqui, meus irmãos da Escola Do O VERSO S A C R A M E N TA L POR
minical, que se encontrará o Verso M A IO
Sacramental e outras informações per “ A juda-nos, ó Deus, trazer lembrado
O grande sacrifício redentor!
tencentes à Escola. Esta é sua coluna
Dádiva de Teu Filho muito amada,
— aguardem-rja bem! Príncipe da vida, Nosso Senhor.”
<•(*
Só para e s t a ve z ”
Por Richard L. Evans
— 84 —
»
SOCIEDADE DE SOCORRO
voltorio? Certamente esperava en
contrar de pronto a tão desejada Fe
licidade, porém qual não é a sua de
cepção quando descobre apenas uma
classe inferior de prazer, muitas vezes
nauseabundo.
A felicidade é ouro puro; o prazer
PRAZER vrs. FELICIDADE é um latão dourado que se corrce em
(D e “ The Improvement Era” ) nossas mãos e se converte em planta
venenosa.
O presente é uma época de buscar
A felicidade é um diamante ligitimo,
prazeres, e os homens perdem sua
quer bruto ou polido, brilha com bri
compostura na louca carreira em bus
lho proprio; o prazer é como uma pas
ca das sensações que só prejudicam e
ta de imitação que brilha artificial
desiludem.
mente.
O diabo está mais ocupado que nun
ca, no decorrer da historia humana, A felicidade é um alimento verdadei
em fabricar prazeres, velhos e novos; ro, nutritivo e saboroso; fortifica o
e oferece ao publico, com maneiras corpo e dá energia fisica, mental e es
mais atrativas, com uma falsa etique piritual. O prazer é um estimulante
ta onde se lê: “ FELICIDADE” . enganador que com o a bebida alccoli-
Na arte de destruir almas não tem ca, faz crer que a criatura está bem
rival. Ele tem tido séculos 'de expe- forte, quando na realidade está debil.
riencia e pratica, e por isso com sua A felicidade não deixa mau sabor,
destreza controla os mercados. C o nem reação deprimente. Não traz re
nhece bem o tino comercial e sabe bem morso nem arrependimento. O prazer
çomo chamar a atenção e despertar os varia constantemente deixando na sua
desejos de seus freguezes. passagem o arrependimento, contrição
Ele oferece a sua mercadoria em pa e sofrimento, e levado ao extremo, traz
cotes coloridos e brilhantes, atados degradação e destruição.
com fios prateados. As multidões Um momento de prazer profano pode
correm a estas liquidações, procurando, deixar um aguilhão, com o um espinho
salientar-se um dos outros na sua lou na carne, tornando-se uma fcinte cons
cura de comprar maior quantidade. tante de angustia.
Sigamos a um desses compradores, Por ultimo, a felicidade provém das
no momento em que ele se afasta or profundezas de nossa alma e frequen
gulhosamente com seu vistoso pacote, temente acompanhada de lagrimas.
e observemos quando o abre. O que Você nunca chegou a chorar de felici
encontrará ele dentro do dourado en- dade- Eu j á . .
— 85 —
SACERDÓCIO
Há dois Sacerdocios mencionados “ Mais tarde o Senhor escolheu a tri-
nas escrituras, a saber, o de Melqui- bu de Levi para auxiliar Aarão nas
zedec e o A aronico ou Levitico. Con funções Sacerdotais, sendo os deveres
tudo o Sacerdocio de Melquizedec in- especiais dos Levitas guardar os ins
clue o Sacerdocio Aaronico ou L evi trumentos e atender os serviços do ta-
tico, e é o principal. O Profeta José bernaculo. Os Levitas eram para to
Smith uma vez disse que todo o Sa mar o lugar do primogênito de todas
cerdocio é de Melquizedec. Isso quer as tribus, o qual o Senhor requereu
dizer que o Sacerdocio de Melquizedec para seu serviço desde a ultima hor
abraça todos os oficios e autoridades rível praga no Egito, quando o prim o
do Sacerdocio. Isto se encontra m ui- gênito de todas as casas Egípcias fo
I to claro no livro das Doutrinas e Con ram mortos, enquanto o mais velho em
vênios, Sec. 107:5. todas as casas dos Israelitas fo i santi
“ Todos os outros oficios e autorida ficado e salvo. A comissão assim
des da igreja são apêndices a este dada aos Levitas é chamada, as ve
(i.e. M elquizedec) Sacerdocio.” zes, O Sacerdocio Levitico, não incluin
Esse Sacerdocio autoritario é culcula- do os poderes sacerdotais mais altos.
do para auxiliar os homens em todos O Sacerdocio. Aaronico, como fo i res
os esforços da vida, ambos os tem po taurado na terra nesta despensação,
rais e os espirituais. Por conseguinte, inclue a ordem Levitica.” (James E.
há divisões ou oficios do Sacerdocio, T a lm a g e ).
cada um encarregado com um dever O poder e autoridade do Sacerdocio
definido, apropriado a uma necessida menor ou Aaronico, é possuir as cha
de humana especial. Porem, essas di ves do ministério dos Anjos, e admi
visões não são separadas mas são par nistrar nas ordenanças temporais — as
tes coerentes. Os deveres e autorida regras do evangelho — o batismo de
de de cada uma combina e torna-se arrependimento pela remissão dos pe
parte dos meios para prom over os pro cados, de acordo com os convênios e
pósitos de Deus no grande Plano. mandamentos. (D. & C. 107:20-21).
“ O Sacerdocio Aaronico chama-se Na parte espiritual: (1 ) Este Sacer
segundo Aarão, que foi dado a M oi docio possue as chaves do ministério
sés com o sua boca, para agir sob sua dos anjos; isso é, o direito de possuir
direção em cumprir os propositos de esse poder e conferi-lo sobre outros;
Deus a respeito de Israel. Por esta (2 ) ele dá tambem a autoridade para
razão é chamado, as vezes, O Sacerdo pregar o arrependimento ao mundo, e
cio Menor; ainda que seja “ menor” batisar por imersão pela remissão dos
ele não é pequeno nem insignificante! pecados; (3 ) de fato, ele autoriza os
Enquanto Israel viajou no deserto, que possuem este poder a serem m i
Aarão e seus filhos foram chamados nistros permanentes para o povo e
pela profecia e foram designados para cuidarem das necessidades do povo,
cumprir os deveres do oficio, do Sacer tânto as temporais com o as espirituais.
docio. Na parte temporal: (1 ) Cabe ao
— 86 —
Sacerdocio o dever de receber e de dos oficios mais altos do Sacer
sembolsar os dizimos do povo sob a docio, enquanto assim auxiliando.
direção da presidencia da igreja; (2) Eles não tem autoridade particular
construir templos, casas de adoração, para fazer as ordenanças nem carregar
casas de instrução, e equipá-las, em as responsabilidades diretamente; isto
belezá-las e adorná-las; (3) comprar vem depois. Ao fazer os deveres, os
terrenos e auxiliar os santos a coloni quais são autorizados, o Diacono deve
zá-los, ou em outras palavras, “ A ju observar muito e mostrar boa vontade.
dar em construir os alicerces de Sion;” Um quórum de Diaconos inclue doze
(4) “ arranjar terrenos tidos com o he membros, dos quais tres formam a pre
ranças dcs Santos;” (5 ) negociar pela sidencia. ( D . & C . 20:57; 84:30,111;
igreja; e (6) cuidar dos pobres, das 107:85).
viuvas e dos orfãos.
OS MESTRES
Os oficios do Sacerdocio Aaronico
são os seguintes: O dever dos Mestres é para zelar a
igreja sempre, e para estar consigo e
O Diacono, que é para zelar a igreja
reforçá-la.
e ser um ministro perma
E ver que não haja iniqüidade na
nente da mesma.
igreja, nem dureza um com o outro,
O Mestre, que é para zelar a igreja nem mentira, difamações, nem calunia.
sempre, e para estar con- . E ver que a igreja se reune frequen
sigo e reforçá-la- temente, e ver tambem que todos os
O Sacerdote, que é para “ pregar, ensi membros fazem seus deveres.
nar, expor, exortar, bati E o Mestre dirige as reuniões na au
zar e administrar o sacra sência do Elder ou Sacerdote.
mento, e visitar todos os E estará auxiliando sempre, em to
membros.” dos os seus deveres da igreja, pelos
Em pratica geral da igreja, o oficio Diaconos, se requer a ocasião.
do diacono é o primeiro a ser confe Mas nem os Mestres nem os Diaco
rido sobre um homem ou moço quan nos têm autoridade para batisar, ad
do ele aprende e compreende os de ministrar o Sacramento, ou impôr as
veres deste oficio, e tem provado ser mãos;
fiel e digno; mais tarde é ordenado Devem, \ porem, prevenir, expôr,
ao oficio de Mestre, e então ao de Sa exortar, e ensinar, e convidar todos a
cerdote. Assim, a ordem da igreja vir ao Cristo. (D. & C. 20:53-59).
fornece êxperiencia progressiva e de Os Mestres são oficiais locais, que
senvolvimento para aqueles que pos visitam os Santos ou membros, exor
suem o Sacerdocio. Alem disso, des tando-os a cumprir os seus deveres.
de que todos os homens que são dig O oficio do Mestre é um dos oficios
nos podem possuir o Sacerdocio, os mais importantes no Sacerdocio, pois
beneficios do sistema são disponíveis a os Mestres são os vigilantes imedia
todos, e a responsabilidade pelo bem tos da igreja. Em pratica, os Mestres
estar da igreja torna-se um interesse visitam as casas dos membros da igre
comum. ja uma vez por mês, para consultar
sobre as condições e necessidades das
OS DIACONOS
íamilias e tambem para ensinar-lhes a
Os Diaconos são, primeiramente aju vontade de Deus.
dantes dos Mestres, Sacerdotes e os Os Mestres e os Diaconos podem ser
homens que possuem o Sacerdocio de chamados: (1 ) para distribuir o Sa
M elquizedec. E ’ sua oportunidade cramento aos membros depois de ser
aprender os deveres e autoridade (Conti. na página 93)
— 87 —
P R I M Á R I A
A Decisão de Rickey
Por Sylvia Probst.
Logo no p rim eiro dia que R icky coisa, R icky desejava ser co m o ele.
Dean fo i à E scola “ L yn d en ” , ele sen Porisso, ele guardou seu p u n h o n o
tiu que D an Y ates ia trazer in co n bolso, e às ofen sas de D an Y ates, ele
veniências para ele. Dan estava lá sim plesm ente resp on d eu :
fóra , no p átio do Colégio, fa zen d o b o “ Se você n ã o gosta da m in h a a p a
las de neve, nesta m an h ã de segun rência, en tão m e deixe sozin h o” ; e ele
d a -feira , e qu ando ele viu R ick y c h e se apressou em voltar para d en tro d o
gar, deu um grito, “ E ntão, vejam c o lé g io .
quem está ch egando, m eninos, o n o “ Espere um p o u co ” , alguem ch a m a
vo aluno que m u dou -se p ara a casa va, e ele olh ou para traz e viu um
do velh o W ilson. “ Que tal uma m a m enino de pulôver verm elho, ch e g a n -
çã de in v e rn o?” E ele jog ou uma d o -se para ele. “ Ouvi o que D an d is
bola de néve con gelada em Ricky, se a você, mas n ã o preste a te n çã o a
quando este n ã o prestou a te n ç ã o . . . ele. Ele é o cap an ga do sexto an o,
“ Diga, o que é que tem n o seu ros e isto porque seu pai é o h om em m ais
t o ? ” , disse ele com sarcasm o, quando rico da cidade, e ele ach a que pode
R icky vinha se aproxim an do, “ p a re bater em todo m undo — “ Qual é o
ce que am açaram bolach as na sua c a seu n o m e ?”
r a .. . bolachas, esta é b o a ” , e ele riu R icky sorria, ele ia gostar daque
alto. le m enino. “ Bom , m eu verdadeiro
R icky sentiu a raiva subir dentro n om e é R ich ard M aurice D ean, m as
de si e com o p u nh o n o bolso, ele d e todos m e ch am am de R ick y ” . “ Meu
sejava jo g a r-se em cim a d o outro, e nom e é T hom as B ronson ” , e o ou tro
d a r-lh e um bom soco n o n a r iz . . . mas sorriu, “ mas todos m e ch a m a m de
ele se conteve. Talvez seja porque T om m y” . Estou n o sexto ano, v ocê
ele se lem brou de que isso estava e r ta m b ém ?” R icky co n firm ou .
rado, ou talvez seja tam bém porque “ Estou m oran d o p ertinh o de você,
se lem brou daquele quadro acim a de naquela casa bran ca, grande. V enha
sua ca m a . Era um quadro que seu me visitar esta noite, e podem os dar
avô tin h a dado a ele, o quadro de um passeio nas colin as de Mill Creek.”
A brah ão L in coln . Ele lia tudo sobre T om m y foi para den tro do prédio
L in coln — tod o livro que ach ava a co m ele, e R ick y estava con ten te de
seu respeito — sobre sua honestidade, ter a ch a d o um am igo. D an Y ates, p o
sua bon dade, sua coragem e bravu rém, p arecia determ in ado a ser seu
ra. E m ais do que qualquer outra in im igo. Na h ora d o alm oço ele e s-
— 88 —
tava esperando n a esquina d o co lé santes a con tecim en tos d o dia. O
gio: ven cedor da corrida sem pre ganhava
“ B olach as” , ele gritou, “ C abeça V er um a bela fita verm elha e bran ca na
m elha, B ola ch a s!” qual estavam im prim idos seu n om e e
“ Porque você n ã o sóbe e dá um so o titulo de cam p eão de p atinação. A
co n ele?” sugeria T om m y. m aioria dos alunos con corria para o
“ É, porque é que ele n ão v e m ? ... prem io e an dava p raticando m uito
porque sou m aior do que ele, e ele tem po antes d o dia.
está com m ed o de m im . . . “ B ola R icky estava m uito entusiasm ado.
ch a s” . . . Dan c a ç o a v a . Ele gostava m uito de p atinar e em
Antes de R icky m esm o percebe-lo, casa em W illow Creek ele era o que
seu punho en con tra v a -se em baixo do m elhor patinava de sua classe. P or
nariz de D an. Num segundo os dois tanto, ele, T om m y e mais alguns m e
m eninos estavam rolando pela neve. ninos. praticavam sempre que lhes
A luta não durou m uito porque a l era possível n o pequeno Lago de Mill
guém gritava que o diretor vin h a v in - Creek H ill.
io, m as os dois rapazes fora m em bora Alguns dias antes da corrida a p ro
com sangue n o nariz, cara verm elha fessora entrou na classe com um a v i
e suas roupas cobertas de neve. so m uito especial. Ela dizia: já que
Ricky sentia m uita vergonha. Ele n ã o representam os coisa algum a n o
desejava n ão ter batido n o Dean, mas Natal, penso que seria m uito interes
n ão aguentava ser ch a m a d o “ b o la sante representarm os um a p eça n o
ch as” e “ ga to m ed roso” . Sua m ãi p róxim o m ês. Em fevereiro serão os
n ã o disse m uito quando ele tentou aniversários de dois dos nossos m a io
explicar para ela. Ela n u n ca pu nia. res h om en s do país W ash in gton e L in
“ Ele n ã o se cansará de ch a m á -lo p or coln. Possuo um a pequena p eça sobre
estes n om es” , disse ela sim plesm ente; A braham Lincoln. Vou lê -la para v o
“ n ã o tenha m ed o de coisa algum a, cês e en tão poderem os decidir.
mas não seja ca p a n g a ” . R icky prestou m uita aten ção; D u
Antes de voltar ao colégio, ele su rante a leitu ra da p rofessora ele es
biu ao seu qu arto e olh ou o quadro tava se im agin and o n o papel de A bra
de Lincoln acim a da cam a. “ Sinto h am L incoln, o m en in o d o ca m p o —
m uito” , disse ele em voz alta. “ Foi o vendedor n a lo ja — o advogad o —
um m au com eço para m eu prim eiro o len h ador — e o presidente liberta
dia; tentarei n ão fa z e -lo de n o v o ” . E dor dos escravos. Ele desejava mais
ele tin h a a im pressão que o rosto n o d o que qualquer outra coisa repre
quadro lhe sorria. sentar o papel de L in coln .
Durante os dias que seguiram , R i Q u an do a professora term inou, p er
cky evitava Dan, m as o m en in o m aior gu ntou qual seria o m en in o que a
continuava ch a m a -lo “ b ola ch a s” e classe ach a va m ais apto para rep re
tentava de tôdas as m aneiras p ossí sentar um bom L incoln. V ários n o
veis tornar as coisas desagradaveis mes fora m m encionados. A lguem d i
para ele. zia R icky D ean e um alto riso fo i ou
Mas todos os alunos estavam am i- vido n os fu n d os da sala. Era Dan
gaveis e R ick y n ã o levára m u ito te m Yates. "B o la ch a s” , resm ungava ele, é
po para saber a respeito d o m aior pequ eno dem ais. Ele n ã o servirá. O
acon tecim ento do a n o que ia realizar- rosto de R icky ardia e a professora
se brevem ente. m an dou que D an ficasse depois da
T odos os anos a 5.a e a 6.a série da aula. “ Não escolherem os ninguém
Escola Lynden faziam um a festa de in h o je disse ela. Que vocês acham si es
verno n o L ago M adsen. A corrida de perarm os até a sem ana vindoura, p o -
p atin ação era um dos m ais in teres (Cont. na página 94)
— 89 —
Evidências e Reconciliações Por Elder João A. Widtsoe
L X V I: Como se Pode Obter um Tes quentemente ele requer uma luta com
temunho da Veracidade do opiniões anteriores, tradições, apetites,
Evangelho? e uma longa provação do evangelho
por todos os fatos e padrões disponí
Membros da igreja, frequentemente veis. “ A fé é um dom de Deus,” mas
“ prestam testemunhos,” uns aos ou a fé tem que ser usada para ser util
tros. Eles declaram saberem que o ao homem. O Senhor deixa cair a
evangelho restaurado é o verdadeiro; e chuva sobre os justos e cs injustos,
falam da alegria que se encontra na mas somente aquele que tem seu cam
possessão do mesmo. po bem arado recebe o beneficio da
Tais testemunhos são. declarações de humidade do ceu.
certeza e crença. Esses implicam que Exatamente, o que deve uma pessoa
os poderes e experiencias unidos; do fazer na sua busca para um testemu
homem ou da mulher confirm am a v e nho?
racidade do evangelho. A duvida de 1.°) Tem que haver úm desejo pela
saparece. A fé torna-se o poder go
verdade. Esse é o começo de todo o
vernante .
progresso humano. O desejo para sa
Um testemunho consiste de fé em ber a veracidade do evangelho deve
Deus com o o Pai dos espirites dos ho ser insistente, constante, esmagador,
mens; então num plano divino de Sal ardente! Deve ser uma força im pe-
vação para todos os homens; com Je lente. Uma atitude como: “ deixe fi
sus, O Cristo, à cabeça; e enfim na car com o está, para ver com o fica ”
restauração do evangelho ou o plano e não serve. Do contrario, o procurador
autoridade do Sacerdocio através à não pagârá o preço requerido pelo tes
instrumentalidade do Profeta José temunho.
Smith.
Um testemunho vem para aqueles
O instruido e o analfabeto, o jovem que desejam-no. Saul, como inimigo
e o veterano-, o elevado e o humilde de Cristo, era sincero nas suas perse
podem prestar tal testemunho do mes guições. Quando seu desejo pela ver
m o m odo. Cada um aprende a ver dade desenvolveu, então o Senhor pou-
dade através de seus proprios poderes. de trazer-lhe à convicção, do seu e r r o .
Pode vir a cada pessoa a convicção
O Desejo deve preceder tudo para
de que a verdade é a substancia do
ganhar um testemunho.
evangelho e as suas pretensões. O ho
mem, rico em instrução* e experiencia, 2.°) O procurador de um testemu
talvez possa arranjar mais evidencias nho tem que reconhecer seus proprios
pela sua crença do que um jovem ado limites. Há verdades fora do univer
lescente; porem, desde que os dois te so material. Verdadeiramente, um tes
nham provado o evangelho com os temunho, pode-se dizer, começa com a
meios à seu comando, e acharem-no aceitação de Deus, que transcende
sem uma falta, eles podem exigir res tanto com o abrange as cousas mate
peito por seus testemunhos individuais. riais. O procurador de um testemu
A convicção da veracidade do evan nho sente a necessidade de um aux-
gelho, um testemunho, tem que ser lio alem dos seus proprios poderes,
procurado se quizer ser achado. Ele Como o astrônomo usa o telescopio
não vem com o orvalho do ceu. Fre para aumentar sua visão natural. O
! '
— 90 —
procurador de um testemunho suplica ser provado em pratica. O evangelho
ao Senhor por auxilio. Tal oração tem que ser usado na vida. Essa é a
deve ser tão insistente e constante ultima prova para ganhar um teste
com o o desejo. Eles devem continuar munho.
juntos com o a palma e as costas da A aceitação teórica da lei do dizimo
mão. Então o auxilio virá. Muitos não tem significação na vida. Somen
homens tem se extraviado do caminho te quando se obedece a lei se pode
porque seus desejo não tem sido acom julgá-la. A Palavra de Sabedoria pode
panhado com a oração. ser discutida a faver ou contra mas a
A oração tem que acompanhar o de obediencia dela revelará o seu valor
sejo na busca de um testemunho. verdadeiro. A unica maneira de pro
3.°) Tem que se esforçar para var o valor de assistência às reuniões
aprender o evangelho, entende-lo, e é assisti-las. Uma pessoa tem que
compreender a conexão .dos seus “ viver o evangelho” para aprender a
principios. O evangelho deve ser es sua veracidade.
tudado, do contrario não se pode, in Certamente, a experiencia dos ou- ,
teligentemente, pôr à prova a sua ve tros que obedeceram constantemente os
racidade. Esse estudo tem que ser requerimentos do evangelho tem valor
profundo e contínuo, pois o conteúdo ao procurador de um testemunho. Os
do evangelho é ilimitado.
filhos agem inteligentemente quando
E’ um paradoxo que os homens d e aproveitam as experiencias dos pais.
votam alegremente muitas heras todos Os principiantes agem bem em confiar
os dias por muitos anos para aprender naqueles que tem muita experiencia
uma ciência ou uma arte, mas ainda
em viver o evangelho. Mas, o tempo
esperam ganhar um conhecimento do
vem quando todas as pessoas terão de
evangelho, o qual inclue todas as ciên
sentir por si mesmo, na sua vida diá
cias e artes, por dar olhadinhas per-
ria, o valor do evangelho. Um teste
funtórias nos livros sagrados ou por
escutar um sermão de vez em quando. munho suficiente virá apenas àqueles
O evangelho deveria ser estudado mais que “ remam o seu proprio barco!”
intensamente do que qualquer curso Há aqueles que presumem julgar o
da escola ou universidade. Aqueles evangelho e os testemunhos dos mem
que formam uma opinião sobre o evan bros da igreja por motivos puramente
gelho sem lhe ter dado estudo cuida teóricos. Eles não tem um desejo fo r
doso e intimo não são amantes da ver te para a verdade, não oraram nem
dade, e suas opiniões são sem impor- estudaram suficientemente o sistema
tancia. da igreja, pouco ou nada eles prati
Tão importante é o evangelho, o guia cam cs preceitos do evangelho. Tais
da conduta humana, que seria bom juizes talvez mereçam mais a pieda
para todes os amantes da vardade de do que o ridículo. Os Seus méto
marcar diariamente quinze ou trinta dos ficam sem honra no salão da ver
minutos para, o estudo do evangelho. dade.
tal estudo regular produzirá, dentro de Um testemunho da veracidade do
poucos anos, um conhecimento profun evangelho vem, então pelo: (1.°) de
do dos principios do evangelho. sejo, (2.°) cração, (3.°) estudo, e (4.°)
Para obter um testemunho, então, o prática.
estudo deve acompanhar o desejo e a Esta é realmente a forma dada por
oração. M oroni, o Profeta Nephita:
4 .° ) O evangelho deve ser entre
laçado no arcabouço da vida. Ele deve (Cont. na página 96)
— 91 —
ABRIL EM REVISTA
NA HISTORIA DA IGREJA
Durante o mês de Abril de 1828, "Uma proclamação a todos cs Reis
Martin Harris voltou da cidade de do mundo, e ao Presidente dos Esta
Nova York, onde encontrara o Doutor, dos Unidos” foi publicada pelos doze
Professor Charles Anton, e começou a Apostolos, em 6 de A bril de 1845.
escrever para José Smith, o qual con Garden Grove, uma das povcações
tinuou a traduzir das placas até 14 de temporarias na viagem para o oeste
Junho. foi estabelecida em 24 de A bril de
Oliver Cowdry foi apresentado a 1846.
José Smith pela primeira vez no Do O Apotsolo Heber C. Kim ball m u
mingo, dia 5 de Abril de 1829. Oli dou-se 7 kilometros de WinteT Quar-
ver com eçou com o escriba do profeta ters, em 5 de A bril de 1947. A lí ele
na terça-feira seguinte. Mais tarde form ou o núcleo, o qual a companhia
foi chamado pela revelação para ser dos pioneiros podiam se colocar.
o escriba do Profeta. O Presidente Brigham Young e os
A Seção vinte do livro das Doutri outros partiram de Winter Quarters,
nas e Convênios, sobre o Sacerdocio e em 14 de Abril. Juntaram-se com o
o governo da igreja, foi recebida em acampamento pioneiro perto do Rio
Abril de 1830. Elkhorn.
A igreja foi organizada com seis No dia 16 de Abril a companhia
pessoas no dia 6 de A bril de 1830. Pioneira foi organizada. Form ou-se
O primeiro discurso publico sobre o de 143 homens, tres mulheres, e dois
evangelho restaurado foi dado por Oli m eninos.
ver Cowdry, dcmingo, dia 11 de Abril Os povoadores do vale do Lago Sal
de 1830. gado construíram um fortim perto do
Brigham Young foi batizado no dia Sitio atual da cidade de P rovo duran
14 de Abril de 1832, na cidade de Men- te o mes de A bril de 1849.
don, estado de Nova York, por Eleazer A Primeira Epístola para a igreja
M iller. foi publicada pela primeira presiden-
A Seção oitenta e tres do livro das cia, em 9 de Abril de 1849.
Doutrinas e Convênios, concernente A vigessima primeira coníerencia
acs direitos das mulheres e das crian anual geral da igreja começou no dia
ças foi recebida no dia 30 de Abril 6 de Abril de 1851, mas foi transferi
de 1832. - da para o dia 7 por causa da chuva.
A visão do Salvador apareceu a Na coníerencia os Santos votaram pela
José Smith e Oliver Cowdry, no dia construção dum templo e acéitaram
3 de Abril de 1836, no Templo de K ir- um ncvo Bispo presidindo, Edwardo
tland. Esta visão foi seguida por vi Hunter. A população de Utab naque
sitas de Moisés, Elias, e Elijah, para le tempo era cerca de trinta m il.
conferir as chaves do Sacerdocio. O velho tabernáculo na praça do
(D&C 110). templo foi dedicado ao trabalho do
As Pedras do angulo do Templo de Senhor em 6 de Abril de 1852.
Nauvoo foram postas no dia 6 de Abril As pedras do angulo do Templo de
de 1841. Salt Lake foram postas no dia 6 de
Na Coníerencia de 6 de Abril de A bril de 1853. O edificio foi dedica
1844, o Profeta declarou que toda a do quarenta anos mais tarde.
America do Norte e do Sul é Sion. O Governador A lfred Cumxning e o
— 92 —
Coronel Thomas L . Kane partiram OS SACERDOTES
de Fort Scott, estado de W yoming, em
viagem para a cidade do Lago Salgado Os deveres dos Sacerdotes são pre
em 5 de A bril de 1858. Em 19 de gar, ensinar, expôr, exortar, e batisar,
Abril ç. Governador viu por si mesmo e administrar o Sacramento.
que os registros do tribunal não fo E visitar as casas de todos os mem
ram destruídos, com o foi acusado.
bros, e os exortar a orar em voz alta
O primeiro P ony Express (Expresso e em segredo a atender os deveres da
de Pônei) do oeste chegou em Salt familía.
Lake City (Cidade do Lago Salgado)
E podem tambem ordenar outros Sa
dia 7 de A bril de 1860. O primeiro
cerdotes, Mestres e Diaconos.
Pony Express do leste chegou em 9
de A bril. E dirigirá as reuniões quando não
houver um Elder Presente.
Uma conferencia especial realizada
na cidade do Lago Salgado em 10 de Mas quando houver um Elder pre
Abril de 1865 votou pela construção sente, o Sacerdote, está somente para
de uma linha telegráfica pelas povoa- pregar, ensinar, expôr, exortar, e ba
ções de Utah. tisar.
A galeria do tabernáculo de Salt Lake O oficio do. Sacerdote é o mais alto
foi acabada em A bril de 1870. no Sacerdocio Aaronico. Ele difere
O terreno para o Templo na cidade dos do Diacono e Mestre particular
de Manti foi dedicado pelo Presidente mente por possuir a autoridade para
Brigham Young, dia 25 de A bril de batizar, e para administrar o Sacra
1877. A s pedras do angulo foram mento, e tambem em ordenar outros
postas em 14 de A bril de 1879. Sacerdotes, Mestres e Diaconos.
A primeira reunião publica na ‘ Ca Quarenta e oito Sacerdotes form am
pela da Assembleia (Assem bly Hall) um quórum. Diferente da organização
da praça do templo foi realizada no dos Mestres e dos Diaconos, o presi
dia 4 de A bril de 1880. dente não é um dos quarenta e oito,
mas é um Sacerdote que possue o o fi
cio de bispo.
(Continuação do SACERDOCIO) Warren J. Wilson
abençoado pelos Sacerdotes, ou aque
les de autoridade maior no Sacerdocio;
(2) para serem porteiros, quando de
P E N S A M E N T O S
signados; (3) para recolher as ofertas
de jejum ; (4) para ajudar na coleção
“ Q uando com preen derá você, que é
de dinheiro; (5) para visitar os mem
m uito m ais im portan te o que se leva
bros do quórum; (6 ) para limpar e
arrumar o salão e o terreno da igre den tro da ca b eça do que se co lo ca em
cim a d e la ? ”
ja; (7) para ser um mensageiro para
o bispo; (8) para falar nas reuniões
Sacramentais; e (9) para ser oficiais “ Não podem os evitar que os p ás
ou professores nas organizações auxi saros de am argura voem sobre a n o s
liar es. sa cabeça, m as podem os evitar que
Vinte e quatro Mestres formam um eles fa ça m n in h o em nossos cabelos” .
quórum, com tres desses com o a pre
sidência do quórum, tambeVn ha um “ A tristeza pode durar uma noite;
secretario do quórum. mas a alegria vem pela m an h ã” .
— 93 —
de ser que nesta ocasião possam os m esm a m aneira com que você tratou
decidir a respeito do m en in o que Ricky. A lém disso não tem os tem po.
m áis m erecer o papel. Não querem os perder a corrida. V e
O m uito esperado dia da corrid a no nha Ricky. “ Espere, gritou R icky, n ã o
gelo ch egou enfim . Era um sábado podem os d eix á -lo aqui; está m uito
perfeito, cla ro e frio. O gelo n o L a frio. Ele fica rá gela d o” .
go M adsen estava bem com o devia. “ Bem, en tão deixem os o tren ó e eie
A classe tin h a em pregado o sr. W il poderá voltar o m elh or p o ssív e l.
son para con d u zi-la no ônibus da es T om m y tirou o relógio do bolso e dis
cola e eles ia m partir da fa rm á cia a se: tem os que andar, fa lta m apenas
1 h ora em pon to. As doze e quarenta 7 m inutos para um a hora. M ais sete
R icky parou em fren te da casa de m inutos e o ônibus ia partir para o
T om m y. Seus patins estavam p e n Lago e era m ais de uma m ilh a até a
durados sobre seus h om bros e ele es casa de Dan. R icky sabia que n ão p o
tava p u ch a n d o seu tren ó com um a dia con duzir D an para casa e ain d a
grande ca ix a em cim a. É a roupa la ch egar em tem po para tom ar o ô n i
vada da velh a sra. Claipon, ele e x p li bus na farm acia. Bem, ele deixaria
cou para T om m y. m esm o o tren ó. Dan Y ates devia f i
M inha m ãe estava fazen d o isto, e n car con ten te em ser a ju d a d o desta
q u anto aquela senhora esteve d o e n m aneira, depois de ter agido daquele
te e pediu para que eu entregasse; m od o.
pensei que pudessem os passar n a C o Vam os, T om m y lem brou, e eles
lina de Mill Creek, d an do bem para partiram . R icky andou alguns p as
ch egarm os a tem po para a corrid a . sos e depois parou. Ele lem brou-se
Os m eninos entregaram a roupa. E do quadro acim a de sua cam a e im a
d o alto da colin a R icky d eitou -se n o ginou v e -lo olh a n d o para ele um
tren ó e T om m y após dar um p equ e p ou co triste. Ele virou e viu D an Y a
n o im pulso pulou em cim a tam bem . tes ten tar sentar no trenó. L in coln
O tren ó desceu a colina feito uma fle - n ã o teria deixado Dan sozin h o co m o
xa, o ar corta va -lh es o rosto. Eles eles deixaram . Uma vez ele até estra
estavam quasi ch egan d o lá em baixo gou suas roupas para a ju d a r um p o
qu ando pelo ar ou viu -se um grito. bre p o rco sair da lam a. R icky sabia
Os m eninos dirigiram -se para uma que L incoln teria ficad o. Mas que seria
pequena p oça gelada n o sul da colina. da corrida se ele ficasse para a ju d a r
Alguem estava sen tado n o gelo e f a D an ? Ele perderia sua ch a n ce para
zendo sinais para eles. Eles se ap res gan har a fita. Algum a coisa den tro
saram p ara ch egar no lugar e ao se de si p arecia dizer “ ele é seu in im i
aproxim arem puderam ver que era go, n ão seja bobo, vai a n d a n d o” , m as
D an Yates. O que acon teceu ? — a m outra voz dizia: “ Si você fic a r você
bos pergu ntaram ao m esm o te m p o . m ostrará ao seu in im igo que é cap az
O m en in o m aior baixou a cabeça de perdoar o m a l. V ocê fa rá o que
qu an d o viu que eram os dois. “ E sta L in coln teria fe ito ” . Era com o se
va m e esquentando um p ou co antes den tro dele houvesse uma luta, m as
da corrid a e p ã o sei com o eu caí. P en de repente ele endireitou os om bros
so que torci m eu tornozelo, em tod o e disse resolutam ente. “ Vai a n d a n
ca so está in ch an do e n ã o posso a n do T om m y, eu vou voltar e a ju d a r a
d a r.” N ão sabia quem vocês eram, D an ” .
m as agora penso que vocês n ã o têm T om m y dizia que ele era m aluco,
gran de interesse em a ju d a r-m e a ir discutia e insistia, m as finalm en te fo i
para ca sa . sozinho. Dan viu R icky parado, e m al
“ Não, n ã o tem os m esm o,” T om m y h u m orad o disse: vai andando, eu n ã o
disse rapidam en te, n ã o depois da m ereço sua a ju d a . Mas R icky ficou .
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Ele esperoti até que T om m y d esapa peito e m e pediu para con tar a vocês,
recesse da vista, depois voltou e aju dou a fim de saberem porque foi que R i
D an para cim a d o trenó. Nenhum cky fa ltou à festa.
dos m eninos dizia coisa alguma. R i A professora n ã o disse m ais nada,
cky pensava sobre a corrida e ele p o m as alguns dos m eninos falaram p a
deria ter ga n h o; p arecia ouvir um a ra R icky depois da aula. “ Puxa, R i
baixa voz d en tro de si, d izen do: Seu cky, você fo i form idável em ter feito
bobo, e ele sentia von tad e de chorar, isto por Dan, depois dele ter-lh e tr a
mas não ch orou , som ente as crianças tad o daquela m an eira” . E um ou tro
ch oram e ele n ã o era um a cria n ça . disse: “ Não penso que m esm o o m e
Ah, si existisse algum a m aneira de lh or am igo de Dan tivesse perdido a
ch egar ao Lago, mas con tin u ava a corrid a para a ju d á -lo ” .
pu char o trenó em silên cio. “ Esqueçam disso” , disse Ricky. Mas
De repente Dan ch a m o u -o pelo ele m esm o não podia esqu ece-lo. Ele
n om e. Ele parou e virou -se para viu a fita, H ow ard W ade g a n h o u -a ;
traz; Dan n ão olh ava para ele. “ T ra e ele tinh a corrid o com W ade m ais
tei-te mal, Dan falou com voz baixa. de um a vez, e b a te u -o . Mas, assim
Não sei porque você fo i tão bom para m esm o, fo i deveras gentileza de Dan
mim, a p on to de perder a corrida para ter con ta d o tudo à professora.
a ju d a r-m e; poderia você esquecer P ou co antes das aulas acabarem , a
com o te tratei e fazer as pazes? Ele segunda coisa inesperada acontecera.
estendeu sua m ão e R ick y to m o u -a . A professora disse: “ Faz h o je uma se
Ele sen tiu -se m u ito m elh or a g ora . m ana que li para vocês aquela peça
E m bora tendo perdido a festa n o L a que iam os representar. V ocês le m
go M adsen, Dan Y ates torn ou -se seu b ram -se que decidim os esperar algum
a m ig o . tem po para votar na pessoa que a ch a s-
Nesta tarde T om m y veio à sua casa sem os m ais apta para o papel. Quem,
è con tou -lh e tudo a respeito da fe s a ch a m vocês, deve ser ela?
ta. Howard W ade tinh a sido o v e n R icky ouvia alguem dizer seu nom e.
cedor da fita, e R icky sabia que p a ti Ele sentiu um a sensação den tro de si.
nava bem, senão m elhor d o que H o Dois n om es fora m m encionados, e e n
ward. Ele a ch ou que assim m esm o tão a- classe votava. Ele ouviu a p r o
tinha sido m uito bobo em ter fica d o fessora ch a m á -lo pelo nom e, e os a lu
e aju dad o D an. nos a se lev a n ta re m . . . n ã o som ente
Mas na segu n d a -feira de m anhã, um ou dois, m as quasi todos.
coisas bem inesperadas acon teceram “ P arece que R icky é o ta l” , disse a
na escola. L ogo depois dos prim eiros professora. E todos os alunos b a te
exercícios, a professora disse que t i ram palm as. R icky n ã o sabia o que
n ha algo a con ta r para a classe: — d izer; ele sentia von tad e de rir, c h o
“ Sábado passado, todos dem os pela rar, ca n ta r ou qualquer cousa. Ele
falta de dois m eninos da nossa cla s n u n ca tin h a sido tão feliz durante
se lá no la g o. Um desses m eninos tod a sua vida. Ele tin h a son h ado
torceu o torn ozelo ju stam ente quando que havia de representar esse papel...
o ônibus ia partir. Ele estava caído, e a g o r a ... agora a classe votára nele.
sçm n inguém para a ju d á -lo a ir para A fita n ã o im p o rta v a . . . n ad a im p or
cg,sa. O ou tro m enino, o qual é m u i tava, senão isto, que ele ia ser L in
to bom p atin ad or perdeu a sua ch a n ce coln na p eça . Ele olhou para a p ro
de con correr à prova para a ju d a r o fessora, e ela sorriu para ele.
outro a ir para casa. V ocês todos sa “ Farei o m elhor possivel” , disse ele,
bem de quem estou fa la n d o . . . D an b a ixin h o.
Y ates e R icky Dean. A ’ n oite passa
Trad. por Léa Albuquerque
da, D an m e con tou tu d o a este res
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Joinville ças emprestam suas vozes e diverti
ram -se a procurar ovos e a com er os
Os recentes acontecimentos do ramo deliciosos doces fornecidos pelas Se
de Joinville dão a impressão que a nhoras do Ramo. A prim eira está
Igreja vai sendo reconhecida cada vez sendo bem dirigida por Elder Strin-
mais. Os Elders Turner e T yler con gham. Estamos orgulhosos dos quase
cederam uma entrevista ao diretor e 60 alunos que comparecem regular
ao redator de “ A Noticia,” o maior mente às aulas de inglês, muitos dos
jornal do. estado de Santa Catarina. quais nas terças-feiras ficam para a
Essa noticia foi publicada naquele Jor Mútuo e nas sextas-feiras para o C oro.
nal com grande destaque contendo m-
teresssantes dados sobre a conferencia
do distrito e a visita do A postolo R i Campinas
chards. A Radio de Joinville anun
ciou por varios dias a realização da Acha-se enriquecido o lar do S r.
conferencia convidando todos os que José Prestello e sua Exma. esposa D .
quizessem assistir. Cento e vinte sete Rosa Gargaro Prestello com o nasci
pessoas form aram a maior assistência mento no dia 6 de A bril de um lindo
que a igreja de Joinville já teve des pim polho que receberá o nom e de
de a guerra. Muitas pessoas perma Claudinei. De parabéns portanto o
neceram em pé por falta de lugares. feliz casal com a feliz herança que
lhes foi legada por Deus. Congratu
lações da direção de “ A Gaivota” . O
A escola primaria recom eçou no dia Sr. Prestello é cunhado do irmão Azar
27 de Março com uma festa "pascal Gargaro, mem bro do corpo Sacerdotal
apresentada pelas crianças. 58 crian do Ramo de Campinas.
Evidências e Reconciliações
“ E, quando receberdes estas cousas, form ula em busca da verdade; e tem
peço-vos que pergunteis a Deus, o Pai achado os testemunhos procurados.
Eterno, em nome de Cristo, se estas Até agora, ninguém que tenha procura
cousas são reais; e, se perguntardés d o a verdade de “ M ormonism o” com
com um coração sincero e com boa desejo ardente, oração sincera, estudo
intenção, tendo fé em Cristo, ele vos aplicado, e prática sem medo, falhou
manifestará a verdade delas pelo p o em achá-la. Alguns, por falta de co
dei- do Espírito Santo. ragem, ainda que a verdade lhe tenha
E pelo poder do Espirito Santo p o encarado, tem -na guardado por si mes
deis saber a verdade de todas as cou mo. Mas, a form ula jamais falha, as
sas.” (M oroni 10:4,5). sim declara sem medo a Igreja de Je
Milhares de pessoas tem usado esta sus Cristo dos Santos dos Ultimes Dias.
Trad. por W. J. Wilson
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Você Sabia Que...?
As florestas do Brasil tem mais de do mundo, é dificil escrever. Com mi
dois mil e quinhentos especie de arvo lhares de caracteres diferentes, a im
res diferentes? prensa tem requerido grandes núme
* * * ros de tipo, e para escrever à maqui
Pela primeira vez na sua historia a na era impossível até recentemente.
praça do templo (Temple Square, Salt The International Business Machine
Lake City) teve mais do que um m i Corporation (S /A Internacional de Ma
lhão de visitas no ano passado. O quinas do Com ercio) desenvolveu uma
Presidente Richard L. Evans, Diretor maquina eletrica que tem cinco mil
do Museu e centro de Informações e quatrocentos caracteres gravadas so
disse que o total do ano alcançou . . . . bre um grande tambor. Para elimi
1.003.218, em comparação com o total nar o uso de tal numero de teclas,
de 719.765 em 1946. O mês mais cada caráter é identificado por quatro
popular foi o de Agosto quando 221.418 números, e tem que se tocar nas qua
pessoas visitaram a praça do Templo. tro teclas juntas para cada caráter.
# * * Dizem-se que uma boa datilografa
O idioma Chinês, ainda que seja fa pode escrever quarenta e cinco pala
lado por mais ou menos 1/5 do povo vras por minuto.
Um bem homem, que era conselhei época do mundo, entendamos isso. Ne
ro do Presidente Brigham Young, disse nhum homem pode fazer o que é er
certa ocasião: “ Ha uma linha divisó rado e ficar no lado da linha, perten
ria nas nossas vidas, bem definida. cente ao Senhor. Nós escolhemos ò
Num lado dessa linha é o território do que seremos. Deus deu-nos nosso ar
Senhor, e no outro lado, o território bítrio; se fizermos o que é errado e
do diabo. Se ficardes no lado do Se penetrarmos no território- do diabo, nós
nhor, estareis salvos. Mas, se pene- o fazemos porque temos vontade e po
trardes uma única polegada, no lado der para faze-lo. Não podemos cul
pertencente ao diabo, estareis em seu par a outrem pelo que escolhemos.
território, estareis em seu poder; ele Si decidirmos guardar os mandamen
esforçar-se-á para arrastar-vos o mais tos de Deus, viver com o devemos v i
longe possivel da linha divisória, sa ver e ficarmos no território do Senhor,
bendo que se ele puder conservar-vos receberemos as nossas bênçãos por
em seu território, ele vos terá para isso.
sempre em seu poder.” Não nos deveria ser difícil guardar
Em tudo que fazemos na vida, nun os mandamentos do Senhor porque
ca deveríamos esquecer que o único que-en-ps ser felizes. Não- deveria ser
lugar següro é no lado do Senhor. difícil para os esposos e esposas se
Honrando nossos pais e nossas mães, amarem mutuamente e serem fieis uns
estaremos no lado da linha pertencen aos outros, porque isso é estar no lado
te ao Senhor. Sendo sempre verda do Senhor. Não nos deveria ser di
deiros, e honestos para com o nosso fícil obedecer a Palavra de Sabedoria.
próxim o, estaremos no lado do Senhor. Não deveria ser difícil para m oços e
Obedecendo à Palavra de Sabedoria moças amarem seus pais e honrá-los,
estaremos no Seu território. Pagando porque tudo isso significa estar no ter
os nossos dízimos e as nossas ofertas, ritório do Senhor.
estaremos em terras d ’Ele. Eu poderia prosseguir e enumerar
Honrando nosso bispo e seus conse muitas outras coisas, mas posso
lheiros, honrando aqueles que são cha resumir tudo, dizendo: Tcdgs as boas
mados a presidir nos demais cargos da coisas são do lado do Senhor, e toda
paróquia, honrando aqueles que pre a felicidade digna do neme, felicidade
sidem sobre nós em nossos ramos e que se goza neste mundo e na eter
distritos, apoiando-os e ajudando-os nidade, se encontra no território a Ele
estaremos no lado do Senhor. Honran pertencente.
do- e apoiando os líderes da Igreja, — Porisso, sugiro não só aos nossos
não a minha Igreja, ou a vossa Igreja, meninos e meninas, não só aos nossos
mas a Igreja de Jesus Cristo dos San moços e moças, mas a todes, que o que
tos dos Últimos Dias, da qual temos devemos fazer si quizermos ser felizes
a ventura de ser membros — estare é viver em retidão; si isso fizermos,
mos no território do Senhor. estaremos no lado do Senhor e o ad
Aqueles que desobedecem os man versário não será capaz de levar-nos
damentos de nesso Pai Celestial, não à tentação que nos viria destruir. Deus
importa quão pequena seja essa deso proteger-nos-á si seguirmos sua ad-
bediência, penetram no território do moestação e conselho, e haverá de pro
diabo, e é tempo que nós, com o mem videnciar tudo, para que sejamos fe
bros da Igreja, vivendo neste dia e lizes. Traduzido por A lfredo L. Vaz