Você está na página 1de 3

Teatro

Martinho:

Eu sou o Martinho
E vivo em Pavia
A Itália é o meu País
Tem muito encanto e magia.

Meu pai é general


Dos soldados do Imperador
Anda por terras longínquas
A defender a Paz e o Amor.

O pai diz:

Martinho, vem cá!


Cresceste muito, rapaz!
És alto e forte, por isso
Vais lutar, tu já és capaz!

Narrador:

Foram os dois ao palácio,


Nos seus cavalos velozes,
Receber do Imperador
Ofertas de muito valor.

A espada e a capa,
Martinho recebeu.
E foi tal o encanto, que…
Logo nesse momento
A Magia aconteceu.

Imperador:

Agora, soldado Martinho,


Para França, tu vais lutar!
Ajuda os fracos e vence o mal
E ensina os “maus” a amar.

Narrador:

Ia um dia a caminho da cidade,


A cavalgar sem parar, e dizia!
- Vou acabar com a maldade!...
Quando rebentou uma tempestade.

Martinho:

Ufa! Que frio!


Que vento faz! Até me arrepia a espinha!
Vou aconchegar-me
Na minha capa quentinha!...

Narrador:

Chegando às portas da cidade


Viu, Martinho, à beira da estrada,
Um homem a pedir esmola
Sem roupa, sem comida, sem nada…

Martinho:

Ou…Ou…Ou… pára, pára cavalinho!


O meu nome é Martinho,
E vou ajudar este pobrezinho,
Com castanhas, pão e vinho!

Narrador:

Procurou comida no seu alforge,


E algumas moedas no bolso.
Mas, como nada encontrou,
Uma ideia, na sua cabeça brilhou.

O valente soldado pegou


Na sua espada afiada e fria,
Metade da sua capa rasgou
Para aquecer o homem que morria.

Em duas partes iguais


A sua espada rasgou
O valente Martinho
A sua capa partilhou.

Martinho:

- Toma metade da minha,


E aquece-te um bocadinho.
É uma capa de linho,
É forte e muito quentinha.

Narrador:

De repente:

Raios de sol brilharam,


Nesse momento no céu,
Atravessaram as nuvens,
E o brilhante sol, a Terra aqueceu.

Martinho e o Pobre dizem:

As nuvens desapareceram
A tempestade acabou,
O sol brilhou
E a amizade aqui ficou (batem no coração e abraçam-se.

É o Verão de S. Martinho
Que aquece os corações
Com Amor
E muito Carinho.

Você também pode gostar