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ESCOLA POLITÈCNICA
DCC/NPPG
2009
CONTROLE DA QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Orientador
Rio de Janeiro
Agosto, 2009
CONTROLE DA QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Orientadora
Aprovado por:
_____________________________________
Eduardo Linhares Qualharini. D.Sc.
________________________________________
Eliane Garrido Vazquez. D.Sc.
________________________________________
Isabeth da Silva Mello. M.Sc.
Rio de Janeiro
Agosto, 2009
ii
CHACON, Wilton Alexandre Pupo.
Controle da Qualidade na Construção Civil /
CHACON, W. A. P. - Rio de Janeiro: UFRJ / EP,
2009.
vi, 35f. il. 29,7 cm
Orientador: Isabeth da Silva Mello
Monografia (especialização) – UFRJ / Escola
Politécnica / Curso de Especialização em
Gerenciamento de Projetos, NPPG, 2009.
Referências Bibliográficas: f. 32-35
1. Controle da Qualidade 2. Garantia da
Qualidade 3. Problemas Construtivos I. MELLO, I. S.
II. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola
Politécnica. Pós-Graduação III. Especialista
iii
RESUMO
Rio de Janeiro
Agosto, 2009
iv
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 01
1.1. Apresentação do Tema 01
1.2. Objetivo do Trabalho 01
1.3. Justificativa do Trabalho 02
1.4. Metodologia Empregada 03
2. HISTÓRICO 04
2.1. Tradicional e Conservadora 04
2.2. Importância no Cenário Nacional 05
3. GERENCIAMENTO DA QUALIDADE 07
3.1. Conceitos Básicos 07
3.2. Planejamentos da Qualidade 08
3.3. Garantia da Qualidade 08
3.4. Controle da Qualidade 09
3.5. Evolução dos Sistemas de Controle da Qualidade 09
3.6. Ferramentas de Controle de Qualidade 09
a) Histograma 09
b) Lista de Verificação (Checklist) ou Tabela de Dados 10
c) Diagrama de Espinha de Peixe ou de Causa e Efeito (Ishikawa) 11
d) Diagrama de Pareto 12
e) Diagrama de Controle 13
4. INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NA ERA DA INFORMAÇÃO 15
4.1. Importância da Comunicação na Qualidade 15
4.2. Tecnologia da Informação na Construção Civil 16
5. A BUSCA PELA QUALIDADE COMO RESPOSTA ÀS EXIGÊNCIAS DE
MERCADO ______
17
5.1. Considerações Iniciais 17
5.2. Dificuldades na Implementação de Programas de Garantia da Qualidade 18
5.2.1 Características Gerais 18
5.2.2 O Papel do Cliente Final (Usuário) 19
5.2.3 A Diversidade de Perfis de Construtoras e Fornecedores 20
5.2.4 A Desvalorização do Projeto e a Falta de Integração
Projeto-Produção 21
5.2.5 Gerenciar Empresas x Gerenciar Obras 22
v
6. IMPORTÂNCIA DO HOMEM 23
6.1. Motivação e Satisfação no Trabalho 23
6.2. Conceituações de Motivação e Satisfação 23
6.3. Necessidades dos Seres Humanos 25
6.4. O Motor que Impulsiona ao Trabalho 26
7. A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO 27
7.1. O treinamento Considerado uma Despesa 27
7.2. Treinamento e Assistência Educacional 27
7.3. Afaste o medo 28
7.4. Incentivos 29
7.5. Uma Estratégia para a Sustentação dos Programas de Qualidade 30
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 33
vi
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo identificar os principais pontos que dificultam a
implantação, o controle e garantia dos processos de qualidade em empresas construtoras
brasileiras. São observados os fatores culturais e técnicos encontrados nessa indústria com
características próprias como o de construção civil, tão tradicional, mas com pouca
estruturação. Com características muito especiais, função das diversidades de produtos que
são utilizados e/ou aplicados em seu processo executivo. Trabalhando com a matéria-prima
produzida em indústrias mais desenvolvidas tecnologicamente, onde os programas de
qualidade são eficazes no tocante ao controle, sustentação e desenvolvimento de seus
produtos.
2
Dentre esses três fatores merecem destaque, em primeiro lugar, vem crescendo a
pressão pela redução dos custos e dos prazos dos empreendimentos, bem como vêm
sendo encontradas maiores exigências quanto à qualidade do produto final edificação. Em
segundo a conjuntura macro-econômica, caracterizada por um crescimento da economia
muito reduzido, uma diminuição do poder de compra dos cidadãos e a ocorrência de altas
taxas de juros, inibindo novos investimentos no setor, têm feito que a demanda por
construções concentre-se em edificações residenciais para um público de baixa renda. Essa
polarização em torno de um segmento específico do mercado gera um aumento de
competitividade das empresas. A esses fatores soma-se um terceiro, que é a exigência por
parte dos órgãos públicos governamentais contratantes de serviços de construção de
habitações, bem como por parte dos organismos financiadores, de que as empresas
construtoras implantem sistemas de garantia da qualidade, o que confere a esses sistemas
certo caráter de obrigatoriedade.
2. HISTÓRICO
A figura 1 mostra a situação nos últimos 40 anos nos Estados Unidos, do índice de
produtividade da indústria da construção em comparação com todas as indústrias.
3. GERENCIAMENTO DA QUALIDADE
- Planejamento da Qualidade.
- Garantia da Qualidade.
- Controle de Qualidade.
O plano da qualidade deve ser criado pelo gerente do projeto e pela equipe do
projeto, e a sua concepção deve ter por base a decomposição em atividades que permitam
a identificação de ações específicas da qualidade.
O controle da qualidade deve ser realizado ao longo do projeto com auxílio das
chamadas ferramentas da qualidade e par um controle eficiente, muitas vezes, é desejável
que a equipe do projeto possua conhecimentos sobre controle estatístico de qualidade,
especialmente no que diz respeito às técnicas de amostragem e probabilidade.
- Histograma
Figura 4 – Histograma
Fonte: Autor.
Contêm uma relação de itens a serem verificados, coletados e/ou exibidos, sendo
geralmente utilizadas para inspeções, avaliações, etc. Podem assumir tanto o formato de
uma lista (figura 5), quanto de uma figura ou tabela de dados, podendo ainda conter
espaços para anotações, cálculos, marcações, etc., dependendo da necessidade da sua
utilização. Proporcionam uma abordagem efetiva e simples para obtenção, organização e
exibição de dados para análise e revisões.
Um exemplo de sua utilização seria uma lista de itens a serem avaliados durante a
aceitação de uma etapa do projeto, como a apresentada na figura 5, onde são
inspecionados os serviços de alvenaria baseado em procedimentos anteriormente
estipulados, informados e acompanhados durante o processo executivo.
11
- Diagrama de Pareto
Em 1950, Joseph Juran ampliou este conceito com a regra dos “pouco vitais e muito
triviais” e o denominou de “Princípio de Pareto”. No dia a dia este princípio pode ser
aplicado a diversos segmentos, tais como: 80% dos problemas são oriundos de 20% das
causas de estoques correspondem a 20% estocados; 80% dos volumes das vendas são
atribuídos a 20% dos clientes, etc.
13
- Diagrama de Controle
A carta de controle é uma ferramenta que dispõe os dados do fenômeno que está
sendo analisado de modo a permitir a visualização do tipo de variação que o fenômeno
apresenta - variação natural (típica) ou variação especial (atípica)
15
Segundo Cruz (1998), é necessário que as empresas repensem seus processos para
tecnologias da informação. Em relação a isso, o mesmo autor comenta que é necessário
“aculturar” as pessoas que deverão passar a trabalhar de maneira diferente. Para não haver
rejeição à nova tecnologia, devem-se conscientizar os profissionais da importância que a
nova metodologia propiciará no aumento da produtividade e na garantia da qualidade.
17
Fatores transformadores desse mercado são citados por VARGAS, 1993, que indica
como estimuladores da modernização das formas de produção das empresas de construção
civil:
Sob essa ótica, o presente trabalho apresenta um diagnóstico das dificuldades para
a implantação de programas de gerenciamento, da qualidade nas edificações brasileiras e
sugere estratégias para a sustentação de programas de garantia da qualidade.
É uma indústria de caráter nômade e artesanal, que fornece produtos únicos cada
edifício tem suas próprias características, numa produção concentrada, o que significa que
os operários se movem em torno e dentro do produto. Cada processo, cada canteiro de
obra, apresenta um resultado individualizado, de forma contrária a uma linha de produção
contínua. Observa-se também que é uma indústria que trabalha com amplas tolerâncias,
quaisquer que sejam os parâmetros de controle de aceitação do produto.
Além do mais, como ressalta (LIMA JR., 1993)1 alguns desses produtos, como no
caso das habitações, geralmente são adquiridos apenas uma única vez, ou em intervalos de
tempo muito espaçados. Esse fato dificulta a percepção de verdadeiras marcas de
qualidade, ou seja, os clientes não têm referenciais objetivos para julgar a qualidade de uma
edificação, como tem para julgar a qualidade ou o nível de inovação de outros produtos. Em
parte, isso acontece porque quando de uma nova aquisição, o mercado já mudou a tipologia
das edificações, e o poder de compra e os anseios pessoais dos usuários também já foram
modificados. Isso, em um universo de muitos fornecedores, é um entrave para a disciplina
das relações de concorrência no mercado justamente porque dificulta que as marcas de
qualidade se sobressaiam, e, consequentemente, permite que muitos aventureiros,
verdadeiros especuladores não compromissados com a qualidade, tenham espaço no
mercado da construção brasileira.
1
www.pbqp-h.gov.br
21
funcionários que convivem com a redução de sua margem de lucro em função de fatores
como desperdícios e baixa produtividade, e que não priorizam a busca da qualidade.
diversos projetistas e engenheiros de obra (VIEIRA et al., 2000). Além disso, falta um
profissional que veja a obra como um todo e as relações com projetistas e entre projetistas
ainda são deficientes fases do sistema de produção das edificações (THOMAZ, 2001).
6. IMPORTÂNCIA DO HOMEM
- Estímulo, interesse.
24
Vários autores discorrem sobre a motivação e a satisfação dos seres humanos, sob
enfoques semelhantes, ou ainda, com interpretação distinta sobre o que elas sejam ou como
se originam ou atuam. Segundo Parker (PARKER, 1989), “cada pessoa é motivada por um
sistema complexo de impulsos e motivos. A motivação nos induz a algo, mas os motivos são
mutáveis, complexos e oferecem grande dificuldade à análise.”
Parker (1989) cita ainda que “a frustração” – estado daquele que pela ausência de
um objetivo ou por um obstáculo externo ou interno, é privado da satisfação de um desejo
ou de uma necessidade (AURÉLIO, 2009) – provoca tensão e essa induz a comportamento
“anormal” a pessoas que, em outras circunstâncias, são “normais”. Cada indivíduo pode
reagir diferentemente a um estímulo, mas ele age sobre cada um, fisicamente, de igual
maneira. Estímulos são “recebidos” de qualquer parte do organismo. Embora esse sistema
mecânico pareça ser mais ou menos o mesmo para todas as reações dependem da
personalidade de cada um. “É o estudo da personalidade que é fundamental para a
psicologia moderna, a personalidade compreendida como o eu total constituído de todas as
suas características e atributos.”
Para Maslow, a natureza interna dos seres humanos parece não ser
necessariamente má e afirma que suas possibilidades têm sido depreciadas. “As
necessidades básicas (de vida, de segurança, de filiação e de feição, de respeito e de
dignidade pessoal, e de individualização ou autonomia) (MASLOW, 1954), as emoções
humanas básicas e as capacidades humanas são, ao que parece neutras, pré-morais ou
positivamente, boas. A destrutivamente, o sadismo, a crueldade, a premeditação malévola,
etc. Parece não ser intrínseco, mas antes, constituiriam reações violentas contra a
frustração de nossas necessidades, emoções e capacidades intrínsecas.” (MASLOW, 1969)
Existem requisitos prévios de natureza social para a satisfação das necessidades básicas,
tais como, a liberdade para falar, a liberdade de expressão, a liberdade de pesquisa e da
busca de informações científicas, a liberdade de defender-se, o direito à justiça, a equidade
e a honestidade. Sem eles a verdadeira satisfação é impossível ou seriamente ameaçada.
As pessoas sadias satisfazem suficientemente suas necessidades básicas sendo, portanto,
motivadas pelas tendências à individualização que é idiossincrática, onde a satisfação gera
uma crescente motivação. O progresso como ser humano se dá “quando os prazeres do
crescimento e a ansiedade da segurança são maiores do que a ansiedade do crescimento e
os prazeres da segurança.” (MASLOW, 1969).
Falconi ao discorrer sobre o controle da qualidade por toda a empresa, afirma que
“uma empresa honesta só pode sobreviver dentro de uma sociedade se for para contribuir
para a satisfação das pessoas” (FALCONI, 1992); (1994), e apesar de sua classificação
colocar como primeira prioridade a satisfação dos clientes, seguido dos empregados, dos
acionistas e dos vizinhos, o que pode ser questionável, visto que a satisfação do cliente se
dá pela qualidade total do produto, o qual é produzido pelos empregados, coloca também
que a moral da equipe, a valorização e o crescimento do ser humano como fatores
importantes num Sistema de Qualidade Total. Este termo moral da equipe é talvez utilizado
pelo Sistema de Qualidade Total em substituição à satisfação e à motivação, visto este
último já haver sido desgastado por tentativas, muitas vezes infrutíferas, de manter o
trabalhador motivado apenas para atingir elevada produtividade. Porém, moral elevada em
equipes, só se atinge com trabalhadores satisfeitos e motivados.
27
7. A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO
chance de treinar alguém, é melhor fazer com que esta chance seja aproveitada, pois talvez
não haja uma segunda oportunidade para fazê-lo. Todavia, é importante frisar que é
necessário designar um professor ou professora qualificada para dar as aulas, pois “o lixo
que entra é o lixo que sai”, ou seja, se você fornecer um treinamento ruim aos seus
funcionários, os mesmos serão reflexos deste treinamento e proporcionarão resultados
incompatíveis com os desejados pela empresa.
Afaste o medo, a fim de que todos possam trabalhar com eficiência para a
companhia, pois quando alguém está com medo numa determinada situação em que haja
perigo de vida, seu corpo poderá reagir com um extraordinário surto de força e energia, que
é usado imediatamente para livrá-lo da ameaça; toda e qualquer reação será feita para
eliminar a ameaça. Quando o medo é usado de forma artificial para melhorar o
desempenho, isso não ocorre. Em vez disso, grande parte dos esforços da organização é
aplicada para eliminar as ameaças à custa do desempenho. Isso pode significar a
informação de números errados ou a adoção de providências que sejam prejudiciais à firma
e/ou aos funcionários. Para eliminar o medo, a administração deve esforçar-se para explorar
a motivação intrínseca. A administração pode não ser capaz de eliminar todo o medo da
vida dos empregados, mas pode eliminar a fonte de medo embutida nas estruturas
administrativas. A administração pode e deve eliminar todas as formas de medo e deixar
com que os funcionários possuam maior autonomia para que exerçam suas atividades e
concebam um ambiente mais propício a não existência deste sentimento denominado medo.
7.4. Incentivos
Existem outras formas de incentivo que também são utilizadas atualmente pelas
empresas, são: a participação nos lucros, auxílio alimentação (oferecimento de cestas
básicas), plano de assistência médica (extensivo aos familiares), plano de previdência
social, oferecimento de bolsas de estudo (totais ou parciais) em instituições de ensino de
primeira.
30
É nesse contexto que vêm sendo desenvolvidos nos meios acadêmicos vários
modelos de gestão dos empreendimentos voltados à melhoria da qualidade e produtividade,
enfocando não só a execução das obras, mas também o processo de concepção das
edificações. No entanto, uma análise das práticas do mercado da construção civil brasileira,
no que diz respeito à busca de ganhos de qualidade, através da aplicação de processos de
desenvolvimento de produtos, e de projetos em particular, demonstra uma enorme diferença
entre os conhecimentos já adquiridos no tocante aos modelos de gestão da qualidade das
construções e o que efetivamente é praticado na maior parte das empresas.
Nota-se, em geral, que modelos de gestão da qualidade que têm sido amplamente
estudados e até mesmo aplicados em algumas empresas de excelência, são objeto de
resistência por parte de grandes segmentos do mercado, devido ao pequeno alcance que
essas ideias têm entre os profissionais envolvidos na execução dos empreendimentos,
sejam eles empreendedores, projetistas, fornecedores de materiais e/ou serviços e
empreiteiros (VIEIRA LANA; ANDERY, 2001).
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
8.1. Críticas
8.2 Sugestões
Uma segunda linha de ação, não tão óbvia e, portanto, muitas vezes relegada a um
segundo plano, implica em atuar sobre a formação dos estudantes de engenharia civil e de
arquitetura. No Brasil, a cada ano, formam-se milhares de engenheiros civis e um número
similar de arquitetos, dos quais uma parcela significativa destina-se ao mercado da
construção civil, seja nos escritórios de projeto, seja trabalhando nas construtoras, seja
como construtores independentes, etc.. A maior parte desses estudantes excetuando-se os
que se formam em centros de excelência, ao sair das faculdades, não possui a formação
adequada para enfrentar exigências impostas pela nova conjuntura da construção no
tocante às questões de qualidade e produtividade das edificações. Dessa forma, quando
ingressam no mercado de trabalho, continuam perpetuando práticas ou culturas
inadequadas, não condizentes com novas formas de racionalização da produção exigidas
para a formalização de posturas gerenciais e operacionais focando o planejamento
estratégico das empresas e a sua dimensão executiva nos canteiros de obras. Esses
profissionais, se devidamente qualificados, poderão ser elementos disseminadores e
32
multiplicadores de maior eficácia de novas ideias e práticas operacionais, para realizar essa
mudança cultural, porque estarão diretamente ligados às etapas de projeto e produção das
edificações.
33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LOURES, W. Mudar para Viver. Revista Construção, n2336, p. 6-9, novembro 1992.
________, ____ The Healthy Personality: Readings. NY: Van Nostrand Reinhold, 1969.
PARKER, I. The crisis in modern social psychology - and how to end it. London:
Routledge, 1989.
THOMAZ, E. Entrevista. In: Revista Techne, Editora Pini, no 14, setembro de 2001.
REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS