Você está na página 1de 21

ATIVIDADE ESTRUTURADA ( MATEMÁTICA FINANCEIRA )

Aluno Thiago Alaor Bento Matos

Matricula: 201409003221

Curso: Ciencias Contabeis

1- Pesquise na internet ou em livros a origem da moeda, das operações


comerciais e da cobrança de juros nos empréstimos. Elabore um resumo no
qual se destaque as motivações e justificativas para cobrança de juros e as
práticas adotadas no passado e que ainda são consagradas pelo o uso,
incluindo ainda no texto um breve histórico sobre a criação da moeda. Não se
esqueça de fornecer a referencia bibliográfica e ou sites da internet utilizados
na pesquisa. Máximo de 20 linhas.

A Moeda é reconhecida como meio de pagar bens e serviços , ela também serve para
para representar o valor de algum tipo de riqueza ou serviço . O preço de cada
produto é atribuído por meio de um número específico de cédulas ou moedas que
determinam a quantidade á ser paga por este bem adquirido .No entanto devemos
ressaltar que em cada país se trabalha com um tipo de moeda .

Mesmo tendo a maior facilidade nas transações comerciais , a moeda não é utilizada
em todos as economias do mundo. Ainda existem regiões que usam o método de
escambo. Mas ao longo do tempo , a diversificação dos produtos dificultou a
realização desse tipo de sistema.

Foi nesse contexto os primeiros tipos de moeda começaram a ser estipulados , o metal
antes usado em forma de anéis e braceletes , agora passaria ser padronizado para fins
comerciais com um grau de pureza e pesagem específica . Uma das mais antigas trazia
o rosto dos monarcas foi feita a homenagem ao rei macedônio Alexandre , O Grande .

Ao longo dos séculos, a requisição de jazidas de ouro e de prata para a fabricação de


moedas acabou se tornando cada vez mais difícil. Por isso, o papel moeda acabou
ganhando maior espaço no desenvolvimento das transações comerciais. Na Baixa
Idade Média, a falta de moedas motivava os comerciantes das feiras a utilizarem letras
de câmbio para o estabelecimento de alguma negociação.

Hoje em dia utilizamos mais o papel , a moeda ficou apenas para pagamentos de baixo
valor , dando surgimento a novos tipos de pagamentos como cheque e cartões.

2-Realize uma pesquisa de campo, se dirigindo a bancos, financeiros, empresas de


factoring etc., elencando pelo menos 10 produtos financeiros relacionado a
empréstimos, financiamento ou aplicações financeiras, associando a cada um a prática
de apuração dos juros: juros simples ou juros compostos, antecipados ou não, e
metodologia de cômputo dos dias ( comercial, exatos, úteis). Exemplifique, com
cálculos, pelo menos 03 produtos.

O Gerente do Banco Do Brasil explica que tanto o Certificado de Depósito Bancário -


CDB quanto o Recibo de Depósito Bancário - RDB se caracterizam como os principais
títulos emitidos por Bancos Múltiplos, Comerciais, de Investimento e Caixas
Econômicas, que tem por objetivo captar recursos dos investidores (pessoas físicas e
jurídicas não financeiras) através da rede de agências. Entre outras coisas, essas
aplicações permitem que as instituições financeiras obtenham dinheiro para
emprestarem às empresas que necessitem de numerário para financiar operações e
negócios. Partes desses recursos irão financiar: • o crédito direto ao consumidor CDC
(via cheque especial); • empréstimos para capital de giro das empresas; • compra de
bens e serviços e etc. (Idem), ainda salienta que os CDB e RDB consistem-se em um
depósito a prazo predeterminado e rentabilidade pré ou pós-fixada. Isto determina
dois tipos, portanto de CDB. Os pré-fixados têm a sua rentabilidade expressas
unicamente nas taxas de juros, sempre referidas ao ano. Os pós-fixados são atrelados
à TR (ou IGPM), que é mensal e usada como correção, acrescida de uma taxa de juros
que se refere ao ano e com prazo mínimo de um mês. Esses papéis podem ter ou não
deságio na sua emissão. A tributação desses papéis, como de todos os papéis de renda
fixa, inclusive fundos, e os clubes de investimento, são compostos de três alíquotas: a.
Com valores decrescentes de 96% para 1 dia até 0% para prazos iguais ou superiores a
30 dias sobre o rendimento dos títulos, chamada de IOF e criada pela Portaria nº 264
de 30/06/99 do Ministério da Fazenda; b. 20% de IR sobre o que restou do
rendimento, para qualquer prazo; a principal diferença entre o CDB e o RDB é a
possibilidade do CDB ser transferido a outros investidores por endosso nominativo. O
RDB é um titulo intransferível. É importante salientar que o porte do banco é deveras
importante, na medida que terá muito mais facilidades em conseguir aplicações,
principalmente pelo elevado número de agências, do que um banco de pequeno
porte. A saída para os pequenos seria a de oferecerem taxas mais atrativas, para
aumentar o leque de investidores e clientes. CDI De forma a garantir uma distribuição
de recursos que atenda ao fluxo de recursos demandados pelas instituições, foi criado,
em meados da década de 1980, o CDI. Os Certificados de Depósito Interbancário são
os títulos de emissão das instituições financeiras, que lastreiam as operações do
mercado interbancário. Suas características são idênticas às de um CDB, mas sua
negociação é restrita ao mercado interbancário. Sua função é, portanto, transferir
recursos de uma instituição financeira para outra. Em outras palavras, para que o
sistema seja mais fluido, quem tem dinheiro sobrando empresta para quem não tem.
As operações se realizam fora do âmbito do BC, tanto que, neste mercado, não há
incidência de qualquer tipo de imposto (IR ou IOF), as transações são fechadas por
meio eletrônico e registradas nos computadores das instituições envolvidas e nos
terminais da Central de Custódia e Liquidação de Títulos Privados (Cetip). Grande
parte das operações é negociada com período de apenas um dia. Apesar disso, tem as
vantagens de ser rápido, seguro e não sofrer nenhum tipo de taxação. Agora, os CDI
também podem ser negociados em prazos mais dilatados e com taxas pré-fixadas e
pós-fixadas. Os Certificados de Depósitos Interbancários negociados por um dia,
também são denominados Depósitos Interfinanceiros e detém a característica de
funcionarem como um padrão de taxa média diária, a CDI over. As taxas do CDI over
vão estabelecer os parâmetros das taxas referentes às operações de empréstimos de
curtíssimo prazo, conhecidas como hot money., são empréstimos de curtíssimos
prazos (um dia) que os bancos fazem às empresas. Estas recorrem a essa fonte de
recursos para ajustar seus fluxos de caixa. Muitas vezes chamado de “dinheiro
quente”. A taxa de juros do HOT MONEY apresenta-se “linearizada”, pois é
apresentada na forma de taxa mensal ao dia útil ou taxa de OVER, ou seja, a taxa
efetiva de um dia útil multiplicada por 30 dias (convenção de mercado), acrescida de
um spread cobrado pela instituição intermediadora. A operação incorre também em
IOF calculado sobre a repactuação diária da taxa de juro. Para financiamentos de
valores elevados, geralmente a operação é contratada por um dia e renovada no dia
seguinte, caso haja necessidade. Tal procedimento evita riscos para as partes em
períodos de grandes oscilações nas taxas de juros. Fortuna (2005), fala que é comum,
de forma a simplificar os procedimentos operacionais, para os clientes tradicionais da
mesa neste produto, criar-se um contrato fixo de hot money, estabelecendo as regras
deste empréstimo e permitindo a transferência de recursos ao cliente a partir de um
simples telex, telefonema ou fax, garantidos por uma NP já previamente assinada,
evitando-se assim o fluxo corrido de papéis para cada operação. (Idem), ainda salienta
que a CPMF tem um enorme peso no hot money, já que é cobrada duas vezes – uma
vez quando o dinheiro é creditado na conta do tomador, e outra vez quando o
dinheiro sair de sua conta para quitar o débito da operação. DESCONTOS DE TÍTULOS
(NP / DUPLICATAS) Fortuna (2005), explica que é o adiantamento de recursos aos
clientes, feitos pelo banco, sobre valores referenciados em duplicatas de cobrança ou
notas promissórias, de forma a antecipar o fluxo de caixa do cliente. O cliente
transfere o rico do recebimento de suas vendas a prazo ao banco e garante o
recebimento imediato dos recursos, que, teoricamente, só teria disponíveis no futuro.
O banco deve selecionar cuidadosamente a qualidade de credito das duplicatas ou NP
de forma a evitar a inadimplência. (Idem), ainda explica que o desconto de duplicatas
é feito sobre títulos com prazo Maximo de 60 dias e prazo médio de 30 dias. O IOF é
calculado sobre o principal, com alíquota de 0,0041% a. d. para pessoa jurídica (1,5%
a.a.) e 0,0164% a.d. para pessoa física (6% a.a.), limitado aos valores anuais, caso o
prazo seja maior que doze meses. FACTORING Factoring é a denominação dada à
atividade exercida pelas empresas legalizadas pelos órgãos competentes do governo,
que atuam antecipando o faturamento das empresas comerciais, tais como cheques
pré-datados, duplicatas, e outros faturamentos, ou seja, factoring, é adquirir (não
descontar), os títulos de credito provenientes da atividade empresarial de forma
definitiva, assumindo todo risco inerente ao crédito em pauta. O factoring equivale,
desta forma, a uma operação de prestação de serviços e de compra de direitos
mercantis. Empresas de factoring antecipam ao comerciante, o seu faturamento,
pagando por eles, um valor menor que o de face dos títulos. Este diferencial, que é o
ganho da factoring é chamado de deságio.que a empresa de factoring não é
classificada como uma instituição financeira, sendo vedada a realização de operações
de concessão de crédito. A empresa de factoring não capta recursos junto aos
poupadores de mercado, respondendo os empresários integralmente pelos resultados
(lucros ou prejuízos) de seus negócios. a IN –CVM 223/1994, autorizou a emissão de
opções não padronizadas – Warrants – de compra e venda dos seguintes valores
mobiliários: ações de emissão de companhia aberta; carteira teórica referenciada em
ações negociada em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado, que integrem
ou tenham integrado, por período não inferior ao prazo das opções, índice de
mercado regularmente calculado, de ampla divulgação e aceitação; debêntures
simples ou conversíveis em ações, de emissão de companhias abertas oriundas de
distribuições públicas registradas na CVM; e notas promissórias registradas para
distribuição pública. Que warrant constitui-se numa opção de compra, dentro de um
prazo preestabelecido, de certa quantia de ações a determinado preço, definido por
preço de exercício. O prazo da opção de compra é firmado no lançamento do titulo, e
os investidores de warrants não recebem dividendos ou assumem direito de voto em
assembléia de acionistas enquanto não diferem sua opção de compra de ações. Export
Notes Trata-se da venda, por parte de um exportador, dos direitos representativos de
uma exportação, para captação de capital de giro. Necessita da existência de um
investidor (doador), que compra as cambiais na expectativa de obter ganhos cambiais
e/ou fazer “hedge” de compromissos futuros em moeda estrangeira. Os bancos agem
nesse tipo de operação como intermediador, buscando “casar” as duas pontas da
operação. São operações com prazo mínimo de 30 dias. Que export note é um título
representativo de cessão de créditos de exportação, sendo lastreado em negociações
de vendas a importadores estrangeiros. É negociado por meio de um desconto,
incorrendo o investidor em IR na fonte. COMMERCIAL PAPERS São títulos de curto
prazo que as empresas por sociedades anônimas emitem, visando captar recursos no
mercado interno para financiar suas necessidades de capital de giro. É uma alternativa
às operações de empréstimos bancários convencionais, permitindo geralmente uma
redução nas taxas de juros pela eliminação da intermediação financeira bancária
(spread). Os Commercial Papers imprimem ainda maior agilidade às captações das
empresas, determinada pela possibilidade de os tomadores negociarem diretamente
com os investidores de mercado (bancos, fundos de pensão, e outros). As instituições
financeiras, as sociedades corretoras e distribuidoras de valores mobiliários e
sociedades de arrendamento mercantil (empresas de leasing), não podem emitir esses
títulos. Os custos de emissão destes títulos são, em geral, formados pelos juros pagos
aos aplicadores, comissões e despesas diversas (publicações, taxas de registro na
Comissão de Valores Mobiliários, e outros). Os Commercial Papers negociados em
Bolsas de Valores previstos na Instrução CVM nº 217, de 2-8-94, não estão sujeitos à
tabela de corretagem adotada pelos membros das Bolsas de Valores Os Commercial
Papers costumam ser negociados com descontos, sendo seu valor de face pago por
ocasião do resgate. Os títulos podem ser adquiridos no mercado ou por meio de
fundos de investimentos. Eles podem ser transferidos de titularidade mediante
endosso e o IE (índice de endividamento) da empresa emissora não poderá exceder a
1,2. A empresa emissora deverá possuir registro atualizado junto à CVM.
SECURITIZAÇÃO A Securitização é forma de acesso ao Mercado de Capitais através da
emissão de Debêntures lastreadas ou vinculadas em direitos creditórios, também
denominados simplesmente recebíveis. Fortuna (2005), explica que recebíveis são
títulos que representam um direito de crédito originário de uma venda a prazo de
bens, serviços ou operações imobiliárias. Nesta nova modalidade operacional,
promove-se a "transformação" de uma carteira de recebíveis em um Título (Security
do inglês) para em seguida transformá-lo em disponibilidade financeira caixa, através
da venda deste mesmo Título (Debênture) no Mercado de Capitais. A Securitização
propriamente dita é precedida pela venda dos recebíveis para uma empresa
especialmente criada para emitir títulos, e designada de empresa Securitizadora, para
eliminar o risco de crédito da empresa originadora dos recebíveis. Tal qual as demais
operações do Mercado de Capitais, a Securitização pressupõe operações de
montantes elevados para diluir os respectivos custos de estruturação. A Securitização
identifica as operações em que o valor mobiliário emitido, de alguma forma, está
lastreado ou vinculado a um direito de crédito, também denominado de direito
creditório ou simplesmente recebível. Uma receita, que é uma expectativa de
resultado, torna-se um recebível quando surge uma relação jurídica que lhe dê
respaldo, originado de um contrato ou de um título de crédito. Fortuna (2005),
descreve os diferentes tipos de itens que podem servir de lastro em uma securitização
de recebíveis: Contratos de locação/venda de imóveis; Pedágio de rodovias; Venda a
credito; Contas de luz, água, telefone, desde que administradas e geradas por
empresa privada; Faturas de cartão de crédito; Exportações; Mensalidades escolares;
Mensalidades de planos de saúde; e Carteira de credito de instituição financeira. De
outra forma a securitização é um processo pelo qual o fluxo de caixa gerado por
recebíveis ou bens, é transferido para uma outra empresa (nesse caso, mais voltado
para as operações de giro), criada para esse fim, sustentando uma emissão pública ou
privada de títulos (ou valores mobiliários), que representam uma fração ideal do total
de ativos. Assim, direito creditório ou recebível é um direito ao recebimento de um
determinado valor, juridicamente respaldado, como no caso de compra e venda a
prazo. RECOLHIMENTOS COMPULSÓRIOS, explica que depósitos compulsórios são
recolhimentos que as instituições financeiras fazem ao Banco Central para cumprir
normas da política monetária. Tais recolhimentos são calculados sobre os montantes
captados pelas instituições financeiras nas suas diversas aplicações (depósitos à vista,
CDBs, cadernetas de poupança, letras de câmbio, e outras operações), de acordo com
alíquotas fixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central. 2005),
alerta que essa prática monetária repercute diretamente sobre o custo do crédito na
economia, inibindo sua expansão. (Idem), discorre que o recolhimento compulsório
incide, atualmente, sobre os depósitos a vista, depósitos a prazo (poupança), fundos
de investimento e recursos em transito (floating), e que algumas operações são
isentas do recolhimento do compulsório, como o mercado interfinanceiro, cessões de
crédito de exportação, entre outras. TÍTULOS CONVERSÍVEIS, que um título conversível
constitui-se também numa forma de opção do investidor em adquiri ações da
empresa emitente, a um preço e quantidade previamente definidos. O preço a que o
titulo pode ser convertido em ações é denominado preço de conversão, definido-se
um prêmio ao investidor medido pela diferença entre o preço de mercado da ação e o
preço de conversão do titulo. A empresa assume o compromisso de resgatar o titulo
ao final do prazo de emissão pelo seu valor de face, desde que não tenha sido
convertido em ações. Exemplos de Cálculos:

CDB Pré-Fixado
É aquele onde se sabe a rentabilidade final do investimento no momento da aplicação.
Como a taxa de juros é definida no ato da contratação, o investidor já sabe desde o
início quanto irá receber no vencimento do título.
Exemplo: Imagine que um banco pague 12% a.a. (ao ano) em um CDB com prazo de
vencimento de um ano. Qual seria o valor bruto que o investidor receberia ao final do
prazo de aplicação para uma aplicação inicial de R$10.000? Veja o cálculo:
Valor final = 10.000 * (1+(12/100))
Valor final = 10.000 * 1,12
Valor final = 11.200
CDB Pós-Fixado

É aquele que não se sabe a rentabilidade final no momento da aplicação, pois o


investidor fica conhecendo apenas o índice que será responsável pela formação dos
rendimentos do título, como por exemplo o CDI. O valor total que o investidor irá
receber só será conhecido na data de vencimento da aplicação.
Exemplo: Imagine que um banco pague 80% do CDI em um CDB. Qual seria o valor
bruto de uma aplicação de R$10.000 após um mês de seu início, se soubermos que o
valor do CDI para o mês em questão foi de 0,99%? Acompanhe:
Valor final = 10.000 * (1+(0,0099*0,8))
Valor final = 10.000 * 1,00792
Valor final = 10.079,20
O cálculo para apenas um mês foi feito para simplificar a explicação, mas você pode
fazê-lo para quantos períodos quiser, basta conferir qual foi o valor do CDI em
determinado mês nos sites dos bancos.
Exemplo de desconto de duplicata:
Uma duplicata de $70.000,00, com vencimento para 90 dias, foi descontada por um
banco à taxa de 2,7% ao mês. Calcular o valor líquido entregue ou creditado ao cliente.
D = VF.id.n
D = 70.000 x 3 x 0,027 = 5.670,00
VP = VF – D
VP = 70.000,00 – 5.670,00 = $ 64.330,00

3 -Realizar uma entrevista com um administrador de empresas ou empreendedor,


procurando identificar a importância dos conceitos da matemática financeira em seu
trabalho: a importância de saber calcular o preço à vista e o prazo, fornecer condições
de pagamento atraentes ao consumidor, mas que considerem as condições financeiras
como taxa de juros e prazos de obtenção do capital. A partir da entrevista, elabore
uma breve relatório sobre a mesma, elaborando também um exemplo de política de
crediário para um determinado produto, nessa política devem ser estabelecidas as
condições financeira para pagamento à vista, pagamento 30 dias após a compra e o
parcelamento em três vezes iguais, sem entrada.

Qual a importância da matemática financeira para o administrador?


A Matemática Financeira tem extrema importância para a tomada de decisões na
empresa e, sua aplicação quando bem desenvolvida, traz maior rentabilidade
possibilitando o processo de maximização nos resultados. Certamente com uma boa
base desse conhecimento traz à compreensão de problemas. Segundo o
empreendedor Wilton Moro , a Matemática Financeira também pode ser aplicada em
diversas situações cotidianas como calcular as prestações de um financiamento
optando pelo pagamento à vista ou parcelado.

A Matemática Financeira fornece o instrumental necessário à avaliação de negócios,


de modo a identificar os recursos mais atraentes em termos de custos e os mais
rentáveis no caso de investimentos financeiros ou de bens de capital.Nas situações
mais simples e corriqueiras do dia-a-dia, como por exemplo, se você tem dinheiro em
algum tipo de poupança/investimento, ou em um pequeno negócio, ou ambos, e quer
comprar um carro ou um eletrodoméstico. Você deve decidir se paga à vista,
mediante saque da aplicação ou do capital de giro da empresa, ou se acolhe o
financiamento oferecido pelo vendedor. As ferramentas da Matemática Financeira
vão indicar-lhe a melhor decisão.Nas avaliações econômico-financeiras existe o
binômio risco-retorno. Avaliação ou apuração do retorno de investimentos é um
problema da Matemática Financeira. Já o Risco é um problema da Estatística e pode
ser definido como a possibilidade de perda. Diz respeito apenas à possibilidade de
ocorrer um resultado diferente do esperado.Decisões com base em dados contábeis
aumentam os riscos uma vez que se baseiam em dados passados. Decisões devem ser
tomadas com base nas expectativas futuras, à luz das novas tendências e dos fluxos de
caixa projetados.

Na área de Recursos Humanos, para medir crescimento da folha, variação/evolução


salarial, custo de benefícios, encargos sociais, entre outros. A Matemática Financeira é
ferramenta para qualquer obra.

Exemplo de cálculo de folha de pagamento usado no cotidiano da


empresa:

Salário de R$ 5.325,00 , descontará o INSS em cima da tabela atualizada , a


porcentagem respectiva na tabela para o imposto de renda . E em relação ao fundo de
garantia teremos um percentual de 8% sobre o salário base .Lembrando que este
funcionário não tem nenhum dependente.

Inss – desconto de 11% conforme a tabela de 2013

Teto máximo de R$ 4.159,00 X 11% = 457,49


FGTS- Conforme dado pelo exemplo desconto de 8%

R$ 5.325,00 x 8% = R$ 426,00

Imposto de Renda – Conforme a tabela atualizada 2013

R$ 5.325,00 – 457,49 = R$ 4.867,57

R$ 4.867,57 x 27,5 % = R$ 1.338,57

R$ 1.338,57 – 790,58 = R$ 547,99

Liquido Total: (-) INSS

(-) Imposto de Renda

R$ 4.319,52

4- Pesquisar no site do IBGE HTTP: WWW.ibge.gov.br, a metodologia de apuração da


inflação, identificando inda pelo menos três índices de preços de ampla utilização para
correção e atualização de preços ou de contratos. Faça um resumo dos dados
encontrados, que deve ser complementado através de pesquisa bibliográfica em livros
de matemática financeiras, com a descrição de como se aplicam a correção monetária
nos saldos devedores dos empréstimos e/ou financiamentos e como se calcula a
rentabilidade real de uma aplicação financeira. Vale lembrar, que a referência
bibliográfica e os sites utilizados na pesquisa devem ser informados.Exemplifique ,
com cálculos , passo a passo , pelo menos uma aplicação de um dos índices.

No Brasil, historicamente, as principais instituições que calculam índices de preços


para economia brasileira são Fundação Getúlio Vargas (FGV), Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE),
respectivamente. Sendo assim, a organização desta nota será baseada nos índices de
preços dessas quatro instituições.
2. Índices de Preços da FGV

2.1 Índice Geral de Preços – IGP

A FGV iniciou o cálculo de índices de preços em 1947, com a criação da metodologia


do Índice Geral de Preços (IGP) que, salvo pequenas correções e atualizações,
permanece inalterada. Inicialmente, as estimativas referiam-se a índices de preços de
títulos públicos e ações, preços no atacado, preços de gêneros alimentícios e custo de
vida. Estas séries foram calculadas retroativamente até 1944, ano de criaçãoganhos
nessas operações. A principal diferença entre o CDB e o RDB é a possibilidade do CDB
ser transferido a outros investidores por endosso nominativo. O RDB é um titulo
intransferível. É importante salientar que o porte do banco é deveras importante, na
medida que terá muito mais facilidades em conseguir aplicações, principalmente pelo
elevado número de agências, do que um banco de pequeno porte. A saída para os
pequenos seria a de oferecerem taxas mais atrativas, para aumentar o leque de
investidores e clientes. CDI De forma a garantir uma distribuição de recursos que
atenda ao fluxo de recursos demandados pelas instituições, foi criado, em meados da
década de 1980, o CDI. Os Certificados de Depósito Interbancário são os títulos de
emissão das instituições financeiras, que lastreiam as operações do mercado
interbancário. Suas características são idênticas às de um CDB, mas sua negociação é
restrita ao mercado interbancário. Sua função é, portanto, transferir recursos de uma
instituição financeira para outra. Em outras palavras, para que o sistema seja mais
fluido, quem tem dinheiro sobrando empresta para quem não tem. As operações se
realizam fora do âmbito do BC, tanto que, neste mercado, não há incidência de
qualquer tipo de imposto (IR ou IOF), as transações são fechadas por da FGV, e tinham
a finalidade de deflacionar o índice mensal da evolução dos negócios. Com a
introdução da correção monetária no país, em 1964, este índice passou a ser bastante
usado na correção de contratos, especialmente obras públicas.

Para chegar-se ao IGP ponderam-se as parcelas Índice de Preços por Atacado (IPA);
Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional de Custo da Construção (INCC),
com pesos iguais a 6,3 e 1 respectivamente.

Três derivações do IGP aconteceram ao longo da história. A primeira, em 1969, foi a


separação do IGP em duas versões: Disponibilidade Interna (DI) e Oferta Global (OG).
O principal objetivo era isolar os efeitos das oscilações dos preços do café. A versão DI
se encarregava disto atribuindo um peso menor aos produtos de exportação. Hoje,
com a diversificação das exportações, a dispersão entre as duas versões é irrelevante.

A segunda modificação foi a introdução, em 1989, do Índice Geral de Preços do


Mercado (IGP-M), uma versão do IGP para o mercado financeiro. A diferença entre os
índices é apenas o período de coleta. Enquanto o IGP-DI coleta os preços entre 1 e 30
do mês referência, no IGP-M a coleta é entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês
de referência. Desta forma, o IGP-M pode ser divulgado antes do final do mês
calendário, o que é essencial para sua utilização como referência financeira. Antes do
resultado final, duas prévias são divulgadas: o primeiro e o segundo decêndios.

Em 1993, começou a ser divulgado o IGP-10, versão do IGP cuja coleta é realizada
entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

2.2 Índice de Preço por Atacado - IPA

O Índice de Preço por Atacado (IPA) é calculado, pela FGV, desde 1944. Mede a
evolução dos preços nas transações interempresariais e abrange várias etapas do
processo produtivo, anteriores às vendas no varejo.

São pesquisados preços de matérias-primas agrícolas e industriais, produtos


intermediários e de uso final. No cálculo do Índice Geral de Preços (IGP-DI), o IPA
representa a maior parcela, com peso de 60%.

As séries mais longas do IPA são apresentadas em duas versões: Disponibilidade


Interna (IPA-DI) e Oferta Global (IPA-OG). As séries que compõem o IPA-DI são as
categorias de uso, tais como bens de consumo ou bens de produção. No IPA-OG, as
séries são os setores produtivos.

Além disso, a FGV também calcula o IPA-Mercado (IPA-M) que entra na composição
do Índice Geral de Preços para o Mercado (IGP-M).

2.3 Índices de Custos da Construção

Os índices de custos da construção estão subdivididos em residenciais e obras públicas


de engenharia civil ou infra-estrutura. Os principais índices, específicos para
construções residenciais, são: Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), Índice
de Custo da Construção do Rio de Janeiro (ICC-RJ) e Índice de Edificações.

• Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)

É um dos três itens que compõem o Índice Geral de Preços (IGP), representando 10%
do índice. Sua divulgação teve início em fevereiro de 1985, como resultado do
encadeamento da série do Índice de Custo da Construção - Rio de Janeiro (ICC-RJ),
mais antiga, com a série do Índice de Edificações, mais abrangente geograficamente.
Como nos demais componentes do IGP, também é apresentada a versão do INCC para
o mercado (INCC-M).

• Índice de Custo da Construção - Rio de Janeiro (ICC-RJ)


É o mais antigo índice, referente à construção residencial, calculado pela FGV.
Divulgado desde 1950, com estimativas retroativas a 1944, foi uma das três parcelas
do IGP até janeiro de 1985. Continua a ser divulgado separadamente, mas é também
uma das parcelas do INCC.

• Índice de Edificações

Teve início em 1974, com 8 capitais, dando maior abrangência territorial à evolução
dos custos da construção. O Índice de Edificações, embora coincida com o INCC,
continua a ser divulgado para atender aos usuários que, por razões contratuais,
utilizam este índice. Também é conhecido como índice da coluna 35 da Revista
Conjuntura Econômica.

Os custos da construção abrangem também as obras públicas de engenharia ou


infra-estrutura. Os principais índices, calculados pela FGV, são: Obras Rodoviárias e
Obras Hidrelétricas. Estes índices, são calculados pela FGV mediante convênios com
órgãos públicos.

2.4 Índices de Preços do Consumidor

Os Índices de Preços ao Consumidor, calculados pela FGV, detectam a variação dos


preços de bens e serviços consumidos pelas famílias com renda mensal até 33 salários
mínimos.

Esses itens são classificados em grupos: Alimentação, Habitação, Vestuário,


Transportes, Saúde, Educação e Despesas Diversas. Cada grupo admite subdivisões,
até se chegar ao nível do item individual. O peso atribuído a cada grupo ou subdivisão
depende do gasto dessas famílias com cada bem ou serviço. Estas informações são
obtidas através de Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF), elaboradas
periodicamente pela FGV.

O Índice de Preços ao Consumidor do Rio de Janeiro (IPC-RJ) é o mais antigo índice de


preços ao consumidor calculado pela FGV, com estimativas a partir de 1944. Até 1990,
era um dos componentes do Índice Geral de Preços (IGP-DI), quando foi substituído
pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR).

O Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR ) foi criado em 1990, com a


extensão para a cidade de São Paulo da coleta de preços, até então restrita ao Rio de
Janeiro. Atualmente este índice é denominado Índice de Preços ao Consumidor -
Brasil, Disponibilidade Interna (IPC-BR-DI).

São divulgados também, separadamente, o Índice de Preços ao Consumidor - Rio de


Janeiro, Disponibilidade Interna (IPC-RJ-DI) e o Índice de Preços ao Consumidor - São
Paulo, Disponibilidade Interna (IPC-SP-DI), componentes do IPC-BR-DI. Conforme
descrito na seção do catálogo referente ao IGP, a FGV também calcula uma versão dos
IPCs para o mercado financeiro (IPC-M).

A partir dos itens coletados para o IPC-BR, são elaborados outros índices, utilizando
novas agregações. O índice de bens comercializáveis e não-comercializáveis agrupa os
itens coletados pelo IPC-BR transacionados com o exterior e os transacionados
exclusivamente no mercado interno, basicamente serviços.

O núcleo da inflação ou "core inflation" é outra maneira de agregar os itens do IPC-BR,


procurando neutralizar, através de métodos estatísticos, fatores transitórios que
levaram a altas expressivas ou quedas exageradas de determinados produtos ou
serviços.

2.5 Índices de Taxas de Câmbio Efetivas

A FGV calcula índices de taxas de câmbio efetivas, que refletem o poder de compra da
moeda nacional em relação a diferentes cestas de moedas estrangeiras.

No cálculo da taxa efetiva real é utilizada a metodologia de agregação pela média


geométrica das taxas de câmbio bilaterais do país e seus principais parceiros
comerciais, corrigidas pelo diferencial entre a inflação interna e externa.

Para o Brasil é utilizado como deflator o Índice de Preços por Atacado - Produtos
Industriais (IPA-PI), calculado pela FGV. Para os demais países, são usados os índices
de preços ao produtor, por atacado ou o que melhor se aproxime de um índice de
preços de produtos transacionados com o exterior.

O peso atribuído a cada país depende da sua corrente de comércio com o Brasil. Este
peso é revisto periodicamente. A FGV considera, neste cálculo, 16 taxas bilaterais de
câmbio, entre o Brasil e os seguintes países: Alemanha, Argentina, Bélgica, Coréia do
Sul, EUA, França, Filipinas, Holanda, Indonésia, Inglaterra, Itália, Japão, Malásia,
Paraguai, Tailândia, Uruguai.

3. Índices de Preço do IBGE

O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor - SNIPC, consiste em uma


combinação de processos destinados a produzir índices de preços ao consumidor. O
objetivo é acompanhar a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços
consumidos pelas famílias.

O sistema abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo


Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito
Federal e do município de Goiânia. É a partir da agregação dos índices regionais
referentes ganhos nessas operações. Assaf Neto (2005), fala que a principal
diferença entre o CDB e o RDB é a possibilidade do CDB ser transferido a outros
investidores por endosso nominativo. O RDB é um titulo intransferível. É importante
salientar que o porte do banco é deveras importante, na medida que terá muito mais
facilidades em conseguir aplicações, principalmente pelo elevado número de agências,
do que um banco de pequeno porte. A saída para os pequenos seria a de oferecerem
taxas mais atrativas, para aumentar o leque de investidores e clientes. CDI De forma a
garantir uma distribuição de recursos que atenda ao fluxo de recursos demandados
pelas instituições, foi criado, em meados da década de 1980, o CDI. Os Certificados de
Depósito Interbancário são os títulos de emissão das instituições financeiras, que
lastreiam as operações do mercado interbancário. Suas características são idênticas às
de um CDB, mas sua negociação é restrita ao mercado interbancário. Sua função é,
portanto, transferir recursos de uma instituição financeira para outra. Em outras
palavras, para que o sistema seja mais fluido, quem tem dinheiro sobrando empresta
para quem não tem. As operações se realizam fora do âmbito do BC, tanto que, neste
mercado, não há incidência de qualquer tipo de imposto (IR ou IOF), as transações são
fechadas por a uma mesma faixa de renda que se obtém o índice nacional.

Os índices mensais resultam, regra geral, da comparação dos preços vigentes nos 30
(trinta) dias do período de referência com os 30 (trinta) do período base. A coleta
integral de preços se dá a cada período de 30 (trinta) dias que é segmentado, sem
interrupção, em 4 (quatro) sub períodos. Cada um deles contém cerca de 7 (sete) dias
com datas definidas através do Calendário Anual de Coleta do SNIPC.

Em um subperíodo efetua-se a coleta de uma quarta parte fixa de estabelecimentos.


Desta forma, é possível extrair do sistema índices com períodos base e de referência
de 30 (trinta) dias ao final de cada conjunto de quatro sub-períodos.

Os índices podem ser obtidos para diversas populações-objetivo desde que estejam
disponíveis as respectivas estruturas de ponderações correspondentes a famílias de
diferentes faixas de rendimento mensal.

Do ponto de vista temporal, além dos índices mensais, podem ser calculadas as
variações de preços ocorridas em 2 (dois) meses ou mais, a partir das séries históricas
produzidas.

Ressaltando que o sistema, na forma como é montado, possibilita várias alternativas


de cálculo de índices, passamos a descrever, abaixo, os Índices Nacionais de Preços ao
Consumidor.
3.1 Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC e Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo - IPCA

O INPC e o IPCA são calculados de forma contínua e sistemática para as áreas


abrangidas pelo sistema. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA é
utilizado pelo Banco Central do Brasil para o acompanhamento dos objetivos
estabelecidos no sistema de metas de inflação, adotado a partir de julho de 1999,
para o balizamento da política monetária.

A população-objetivo do INPC se referente as famílias com rendimentos mensais


compreendidos entre 1 (hum) e 8 (oito) salários-mínimos, cujo chefe é assalariado em
sua ocupação principal e residente nas áreas urbanas das regiões; e a do IPCA é
referente a famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 40
(quarenta) salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes
nas áreas urbanas das regiões.

Para cada região são utilizadas as informações das seguintes pesquisas básicas:

a). Pesquisas Básicas

Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF

Realizada no período compreendido entre 01 de outubro de 1995 a 30 de setembro


de 1996. Forneceu as estruturas de ponderação das populações-objetivo.

Pesquisa de Locais de Compra - PLC

Realizada no período de maio a junho de 1988. Forneceu o cadastro de informantes


da pesquisa, cuja manutenção é contínua.

Pesquisa de Especificação de Produtos e Serviços - PEPS

Realizada na época de implantação de cada uma das regiões para todos os produtos e
serviços constantes da estrutura de ponderações. Forneceu o cadastro de produtos e
serviços pesquisado, que é permanentemente atualizado com o objetivo de
acompanhar a dinâmica de mercado.

b) Principais Variáveis Investigadas e Unidades de Investigação

Os preços obtidos são os efetivamente cobrados ao consumidor, para pagamento à


vista.
A Pesquisa é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços,
domicílios e concessionárias de serviços públicos.

c) Abrangência Geográfica

Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São
Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do município
de Goiânia.

d) Periodicidade

Mensal.

e) Metodologia

Os índices são calculados para cada região. A partir dos preços coletados
mensalmente, obtém-se, na primeira etapa de síntese, as estimativas dos movimentos
de preços referentes a cada produto pesquisado.

Tais estimativas são obtidas através do cálculo da média aritmética simples de preços
dos locais da amostra do produto que, comparadas em dois meses consecutivos,
resultam no relativo das médias.

Agregando-se os relativos dos produtos através da média geométrica é calculada a


variação de preços de cada subitem, que se constitui na menor agregação do índice
que possui ponderação explícita.

A partir daí é aplicada a fórmula Laspeyres, obtendo-se todos os demais níveis de


agregação da estrutura item, subgrupo, grupo e, por fim, o índice geral da região.

Os índices nacionais - INPC e IPCA são calculados a partir dos resultados dos índices
regionais, utilizando-se a média aritmética ponderada.

A variável de ponderação do INPC é a "população residente urbana" (Contagem


Populacional 1996) e a do IPCA "rendimento total urbano" (Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios - PNAD/96).

f) Época de Coleta

O período de coleta do INPC e do IPCA estende-se, em geral, do dia 01 a 30 do mês de


referência.
g) Tempo Previsto entre Coleta e Divulgação

Aproximadamente 8 (oito) dias Úteis.

h) Início da Pesquisa

Janeiro/1979 - Rio de Janeiro;

Junho/1979 - Porto Alegre, Belo Horizonte e Recife;

Janeiro/1980 - São Paulo, Brasília e Belém;

Outubro/1980 - Fortaleza, Salvador e Curitiba;

Janeiro/1991 - Goiânia;

A série Brasil encontra-se disponível a partir de setembro de 1981.

3.2 Deflator Implícito do PIB

Um índice de preços, calculado a partir de dados da Renda Nacional e do Produto


Nacional, é comumente denominado Deflator Implícito de Preços. Especificamente, o
Deflator Implícito do PIB é a razão entre o PIB Nominal e o PIB Real, ou seja, é o preço
de uma unidade do produto brasileiro em um determinado ano relativamente ao
preço desta no ano-base.

4. Índice de Preços ao Consumidor da FIPE

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) é calculado pela Fundação Instituto de


Pesquisas Econômicas (FIPE) - uma instituição de pesquisa ligada à Faculdade de
Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP) - e foi criado pela
Prefeitura do Município de São Paulo com o objetivo de reajustar os salários dos
servidores municipais. Esse índice indica a evolução do custo de vida das famílias
paulistanas desde 1939. Mas, somente, a partir de 1973, passou a ser elaborado pela
FIPE.

O período de coleta vai desde o primeiro dia de cada mês até o último dia do mesmo e
a divulgação ocorre próximo ao dia 10 do mês subseqüente ao da coleta.
Semanalmente ocorrem divulgações prévias, chamadas "quadrissemanais" que
simplesmente comparam os preços das últimas quatro semanas apuradas, em relação
às quatro semanas imediatamente anteriores.
O sistema de cálculo da variação quadrissemanal do IPC-FIPE abrange um período de
08 semanas de coleta. As variações são obtidas comparando-se os preços médios das
quatro últimas semanas com os das quatro primeiras. A FIPE calcula a cada semana as
variações quadrissemanais do IPC para a faixa de renda familiar entre 1 e 20 salários
mínimos.

Com o universo de pessoas que ganham de 2 a 6 salários mínimos, a composição dos


grupos de despesas para o cálculo do índice é o seguinte: Alimentação (30,81%),
Despesas Pessoais (12,52%), Habitação (26,52%), Transportes (12,97%), Vestuário
(8,65%), Saúde e Cuidados Pessoais (4,58%) e Educação (3,95%).

5. Índice de Preços do DIEESE

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE)


calcula alguns dos principais indicadores conjunturais da economia do estado de São
Paulo. Dentre esses indicadores podemos citar a Pesquisa de Emprego e Desemprego,
realizada em conjunto com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE)
e o Índice de Custo de Vida (ICV), que é apurado pelo DIEESE desde 1959.

O ICV é calculado com o objetivo de atender à necessidade de diversos sindicatos de


auferir o custo de vida no município de São Paulo. O período de coleta vai do primeiro
ao último dia do mês civil e a divulgação ocorre próximo ao dia 10 do mês posterior.

Com o universo de pessoas que ganham de 1 a 30 salários mínimos, a composição dos


grupos de despesas para o cálculo do índice é a seguinte segundo a POF de 1994/95:
1.Alimentação (27,44%), 2.Habitação (23,52%), 3.Equipamentos Domésticos
(6,13%),4.Transportes (13,62%), 5. Vestuário (7,87%), 6. Educação e Leitura (6,91%),
7.Saúde (8,18%), 8.Recreação (2,08%), 9.Despesas Pessoais (3,96%) e 10.Despesas
Diversas (0,29%). O período de coleta vai do primeiro ao último dia do mês civil e a
divulgação ocorre próximo ao dia 10 do mês posterior.

6. PIB Nominal versus PIB Real

PIB Nominal é o valor dos bens e serviços medidos a preços correntes. Seu valor é
apurado a partir da variação da produção real de setores multiplicados pelo índice de
preços apurados para esse setor. PIB Real é o valor dos bens e serviços medidos a
preços constantes. É uma medida mais perfeita do bem-estar econômico, pois leva em
conta a produção total de bens e serviços sem a influência da variação nos preços.

7. Valores de Alguns Índices


Para representar uma gama de variação que atinge a 15 ordens de grandeza é
necessário recorrer a uma escala logarítimica como a mostrada na Figura 1. A
concordância, principalmente entre os dois índices mais longos, o deflator implícito do
PIB e o índice Geral de Preços, parece bastante boa para uma apuração, considerando
ainda, que as instituições responsáveis por esses índices são independentes aplicam
diferentes metodologias.

Exemplo de taxa de câmbio:

Por exemplo, vamos dizer que você queira converter Reais para Euros, no momento
que esse artigo foi escrito, 1 Real está valendo 0,3149 Euros. Sua taxa de câmbio é
0,3149. Se você está planejando levar R$1500 com você na viagem, multiplique 1500
por 0,3149. A resposta, 472,35, é quanto de dinheiro você terá em Euro depois da
conversão.

5 – Solicitar informações na rede bancária em relação a uma operação de desconto de


duplicatas. A partir das informações obtidas, elaborar um exemplo no qual se apure o
valor liberado ao cliente e o CET mensal e o CET anual (taxa efetiva mensal e taxa
efetiva anual da operação). Identifique nos exemplos pesquisados todas as taxas que
compõe o CET. Resolva exercícios propostos dos livros indicados no planejamento da
disciplina, Calculando valor líquido dos descontos comerciais e bancários, taxa efetiva
e os Descontos. Informe o nome do livro, autor, edição, editora e páginas onde foram
retirados os exercícios.

Os critérios de avaliação de investimentos são:

-Todos os investimentos estão sujeitos à correção monetária com base nos índices
oficiais.

-Os investimentos relevantes em sociedades coligadas, sobre cuja administração tenha


influência ou de que participe com 20% ou mais do capital social, e em sociedades
controladas, são avaliados pelo método de equivalência patrimonial.

-As demais participações societárias são avaliadas ao custo de aquisição, deduzido de


provisão para perdas prováveis na realização de seu valor, quando essa perda estiver
comprovada como permanente.
-As bonificações recebidas em ações ou quotas de capital não são mais contabilizadas
como acréscimos do valor dos investimentos.

A taxa interna de retorno (TIR) é a taxa que produz um VPL igual a zero. Considera-se
atraente o projeto que apresentar um TIR maior ou igual à TMA. Apesar de ser um dos
métodos preferidos na análise de projetos, são necessários alguns cuidados especiais
em sua utilização, pois mesmo não sendo um dos melhores indicadores a TIR é uma
das formas de avaliação de projetos mais utilizadas no meio empresarial.

O tempo de recuperação do Capital, chamado de (payback) é o prazo para


recuperação de um investimento em um projeto. O investimento será recuperado
quando o lucro gerado pelo projeto igualar o valor do investimento realizado. É
encontrado somando-se os valores dos fluxos de caixa negativos com os valores de
fluxos de caixas positivos, até o momento em que essa soma resulta em zero. A partir
dele, é possível visualizar em quanto tempo o projeto irá retornar seu investimento.

EXERCÍCIOS

1. Um título de R$ 40.000,00 foi descontado dois meses antes do seu


vencimento. Sendo 3,8% a.m. a taxa de desconto bancário, o IOF é de
0,0041% a.d., determine o valor líquido liberado.

Valor Nominal do Título ............................R$ 40.000,00


Desconto : d = N i n = 40.000x0,038x2.............. R$ 3.040,00
IOF: 40.000 x 0,000041 x 60 ........................R$ 98,40
Valor Líquido Descontado R$ 36.861,60
O custo efetivo é determinado por:

Valor Nominal = VLL x (iab x n + 1) Þ = 1 + iab x 1

iab = – 1 Þ iab = 0,0851 ou 8,51% a.b.


Em termos mensais , o custo efetivo atinge:
1 + iab = (1 + iam)2 iam = (1 + iab)1/2 – 1
iam = (1,0851)1/2 – 1 = 0,0417 ou 4,17% a.m.
CONCLUSÃO: A taxa efetiva é de 4,17% a.m., maior que o anunciado de 3,8%
a.m. (taxa nominal)

2. Suponha o desconto de uma duplicata de valor nominal de R$ 15.000,00


descontada 50 dias antes do seu vencimento. A taxa de desconto nominal
cobrada pelo banco é de 3,3% a.m. e o I.O.F. atinge a 0,0041% a.d..
Determine o valor líquido liberado e o custo efetivo desta operação.

FV = R$ 15.000,00
n = 50 dias
d = 3,3% a.m.
IOF = 0,0041% a.d.
Valor Nominal do Título......................................R$ 15.000,00
Desconto: d = N i n = 15.000 50......................( R$ 825,00)
IOF: 15.000 x 0,000041 x 50 ................................(R$ 30,75)
Valor Líquido Liberado..........................R$ 14.144,25

1+i= Þ i = 6,05% para 50 dias


1 + i = (1 + iam)50/30 1 + 0,0605 = (1 + iam)50/30
(1 + 0,0605)30/50 = 1 + iam
1,0359 = 1 + iam iam = 0,0359 ou 3,59% a.m.

3- Admita no exercício anterior que a instituição financeira cobra ainda


1,5% de taxa administrativa. Calcular o valor líquido liberado e o custo
efetivo da operação incluindo esta despesa adicional.

Valor Líquido Liberado Anterior ...................R$ 14.144,25


Taxa administrativa: 15.000 x 0,015...............(R$ 225,00)
Valor Líquido Liberado ...........................R$ 13.919,25

1+i= = 1,0776 ou 7,76% para 50 dias ou


1 + i = (1 + iam)50/30
1 + 0,0776 = (1 + iam)50/30
(1,0776)30/50 = 1 + iam
1,0459 = 1 + iam ou iam = 0,0459 ou i = 4,59 a.m.

4- Admita que uma empresa tenha apresentado a um banco o seguinte


borderô de duplicatas para desconto.
Duplicata Valor Nominal Prazo de
Desconto
A 15.000,00 27 dias
B 28.000,00 39 dias
C 11.000,00 42 dias
D 32.000,00 36 dias
Sendo de 4,5% a.m. a taxa de desconto cobrada pelo banco, e de 0,0041% a.d.
o IOF incidente sobre a operação, determinar:
a. valor de desconto calculado pelo banco;
b. valor líquido liberado ao cliente;
c. custo efetivo mensal pelo custo médio ponderado

Duplicata A Duplicata B Duplicata C Duplicata D


Duplicata A
Valor Nominal 15.000,00 28.000,00 11.000,00 32.000,00 86.000,00
Desconto: N i n 607,50 1.638,00 693,00 1.728,00 4.666,50
IOF(0,0041%) 16,60 44,77 18,94 47,23 127,54
Valor Líquido 14.375,90 26.317,23 10.288,06 81.205,96
Liberado
Custo efetivo mensal: i = (86.000/81.205,96) – 1 = 5,9% para 36,1744 dias

Prazo médio = = 26,1744 dias


iam = (1,059)(30/36,1744) - 1 = 0,0487 ou 4,87% a.m.

Você também pode gostar