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Ricardo Reis

• Moderação dos prazeres;


ESTOICISMO
• Fuga às sensações extremas e à dor;
• Indiferença perante as emoções; • Indiferença face à morte;
• Aceitação do poder do destino (Fado);
• Atitude de abdicação, resignação e moderação Carpe Diem - satisfação de aproveitar o dia e os
(equilíbrio); prazeres do momento presente;

O epicurismo assenta numa atitude contemplativa e


Tal como na Natureza, devemos aceitar a
de fruição estética da Natureza.
efemeridade da vida, gozando de forma equilibrada o
momento, sem pensar nem sofrer. A morte não causará sofrimento se a vivência não
fizer sofrer, no entanto o SP deixa transparecer
• Flores - aceitação da realidade, símbolo do tempo alguma tristeza pois, a atitude de abdicação perante
a passar, fragilidade da vida, desapego das coisas a vida encerra em si mesmo dor e sofrimento (“pagã
físicas; triste”, “E temos frio ao sol”).
• Rio - fluir irreversível do tempo e da vida;
• Fado - destino, força superior aos Deuses; Morte → leve e natural
• Sombra - morte;
• Barqueiro - Caronte, um barqueiro que fazia a Ricardo Reis
RICARDO REIS ALBERTO CAEIroRO
Alberto Caei
travessia do rio Estige e Aqueronte para levar os • Forçado; • Natural;
mortos para o além (inferno). • Pessimista; • Espontâneo;
Crianças inconscientes, logo seres mais felizes. • Triste; • Feliz
• Finge ser criança; • Inconsciente;
NIILISMO • Racional. • É “criança”;
• Sentimental.
• Defende que a vida é sem sentido, objetivo,
propósito ou valor intrínseco (caderno de LINGUAGEM E ESTILO
encargos);
• Regularidade estrófica e métrica - ode;
• Nega a importância do ser humano.
• Relação poema / conteúdo (estilo denso e

“Não somos nada, não temos nada, não fazemos complexo);
nada que dure. A vida é um breve adiamento da • Linguagem culta;
morte” • Complexidade sintática - uso de anástrofes e
- Nada fica de Nada. Nada Somos - Ricardo Reis (Heterónim o de Fernando Pessoa) hipérboles;
• Uso de perífrase e apóstrofe;
~ EPICURISMO • Tom coloquial (presença de um interlocutor) e tom
moralizante (uso do conjuntivo exortativo,
• Procura da felicidade relativa;
vocativos e da 1ª pessoa do plural);
• Busca do estado de ataraxia (moderar os
• Predomínio da subordinação (argumentação).
sentimentos, ou seja, não amar/odiar de mais);

MARCAS CLÁSSICAS
• Preferência pela ode;
• Léxico erudito e linguagem culta;
• Rigor formal (revela a sua formação latinista e
helenista);
• Complexidade sintática - hipérboles e anástrofes;
• Uso do imperativo e feição moralizadora.

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