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Instituto Federal de Mato Grosso do Sul Campus Aquidauana

Língua Portuguesa e Literatura 5 Prof. Me. Juvenal Brito Cezarino Júnior

TIPOLOGIA TEXTUAL

1. Narração 3.1 Dissertação-Argumentação

Modalidade em que se conta um fato, fictício ou Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de


não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, ideias ou um ponto de vista do autor. O texto, além
envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos de explicar, também persuade o interlocutor,
do mundo real. Há uma relação de anterioridade e objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela
posterioridade. O tempo verbal predominante é o progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza
passado. Estamos cercados de narrações desde as linguagem denotativa. É tipo predominante em:
que nos contam histórias infantis até às piadas do sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese,
cotidiano. É o tipo predominante nos gêneros: conto, ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e
fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, revistas.
relato etc.
4. Injunção/Instrucional
2. Descrição
Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem
Um texto em que se faz um retrato por escrito de um objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria,
lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A empregados no modo imperativo, porém nota-se
classe de palavras mais utilizada nessa produção é o também o uso do infinitivo e o uso do futuro do
adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa presente do modo indicativo. Ex: ordens; pedidos;
abordagem mais abstrata, pode-se até descrever súplica; desejo; manuais e instruções para montagem
sensações ou sentimentos. Não há relação de ou uso de aparelhos e instrumentos; textos com
anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com regras de comportamento; textos de orientação (ex:
palavras a imagem do objeto descrito. É fazer uma recomendações de trânsito); receitas, cartões com
descrição minuciosa do objeto ou da personagem a votos e desejos (de natal, aniversário etc.).
que o texto se Pega. É um tipo textual que se agrega
facilmente aos outros tipos em diversos gêneros Obs.: Os tipos listados acima são um consenso entre
textuais. Tem predominância em gêneros como: os gramáticos. Muitos consideram também que o
cardápio, folheto turístico, anúncio classificado etc. tipo Predição possui características suficientes para
ser definido como tipo textual, e alguns outros
3. Dissertação possuem o mesmo entendimento para o tipo
Dialogal.
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um
assunto, discorrer sobre ele. Dependendo do objetivo 5. Predição
do autor, pode ter caráter expositivo ou
argumentativo. Caracterizado por predizer algo ou levar o
interlocutor a crer em alguma coisa, a qual ainda
3.1 Dissertação-Exposição está por ocorrer. É o tipo predominante nos gêneros:
previsões astrológicas, previsões meteorológicas,
Apresenta um saber já construído e legitimado, ou previsões escatológicas/apocalípticas.
um saber teórico. Apresenta informações sobre
assuntos, expõe, reflete, explica e avalia ideias de 6. Dialogal / Conversacional
modo objetivo. O texto expositivo apenas expõe
ideias sobre um determinado assunto. A intenção é Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É
informar, esclarecer. Ex: aula, resumo, textos o tipo predominante nos gêneros: entrevista,
científicos, enciclopédia, textos expositivos de conversa telefônica, chat etc.
revistas e jornais etc.

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GÊNEROS TEXTUAIS

Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos.
Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas, com características
comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações específicas. Pode-se
dizer que se tratam das variadas formas de linguagem que circulam em nossa sociedade, sejam eles formais
ou informais. Cada gênero textual tem seu estilo próprio, podendo então, ser identificado e diferenciado dos
demais através de suas características. Exemplos:

Carta: quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor", tende a ser do tipo dissertativo-
argumentativo com uma linguagem formal, em que se escreve à sociedade ou a leitores. Quando se trata de
"carta pessoal", a presença de aspectos narrativos ou descritivos e uma linguagem pessoal é mais comum.

Propaganda: é um gênero textual dissertativo-expositivo onde há a o intuito de propagar informações sobre


algo, buscando sempre atingir e influenciar o leitor apresentando, na maioria das vezes, mensagens que
despertam as emoções e a sensibilidade do mesmo.

Bula de remédio: é um gênero textual descritivo, dissertativo-expositivo e injuntivo que tem por obrigação
fornecer as informações necessárias para o correto uso do medicamento.

Receita: é um gênero textual descritivo e injuntivo que tem por objetivo informar a fórmula para preparar tal
comida, descrevendo os ingredientes e o preparo destes, além disso, com verbos no imperativo, dado o
sentido de ordem, para que o leitor siga corretamente as instruções.

Tutorial: é um gênero injuntivo que consiste num guia que tem por finalidade explicar ao leitor, passo a
passo e de maneira simplificada, como fazer algo.

Editorial: é um gênero textual dissertativo-argumentativo que expressa o posicionamento da empresa sobre


determinado assunto, sem a obrigação da presença da objetividade.

Notícia: podemos perfeitamente identificar características narrativas, o fato ocorrido que se deu em um
determinado momento e em um determinado lugar, envolvendo determinadas personagens. Características
do lugar, bem como dos personagens envolvidos são, muitas vezes, minuciosamente descritos.

Reportagem: é um gênero textual jornalístico de caráter dissertativo-expositivo. A reportagem tem, por


objetivo, informar e levar os fatos ao leitor de uma maneira clara, com linguagem direta.

Entrevista: é um gênero textual fundamentalmente dialogal, representado pela conversação de duas ou mais
pessoas, o entrevistador e o(s) entrevistado(s), para obter informações sobre ou do entrevistado, ou de algum
outro assunto. Geralmente envolve também aspectos dissertativo-expositivos, especialmente quando se trata
de entrevista a imprensa ou entrevista jornalística. Mas pode também envolver aspectos narrativos, como na
entrevista de emprego, ou aspectos descritivos, como na entrevista médica.

História em quadrinhos: é um gênero narrativo que consiste em enredos contados em pequenos quadros
através de diálogos diretos entre seus personagens, gerando uma espécie de conversação.

Charge: é um gênero textual narrativo onde se faz uma espécie de ilustração cômica, através de caricaturas,
com o objetivo de realizar uma sátira, crítica ou comentário sobre algum acontecimento atual, em sua grande
maioria.

Poema: trabalho elaborado e estruturado em versos. Além dos versos, pode ser estruturado em estrofes.
Rimas e métrica também podem fazer parte de sua composição. Pode ou não ser poético. Dependendo de sua
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estrutura, pode receber classificações específicas, como haicai, soneto, epopeia, poema figurado, dramático,
etc. Em geral, a presença de aspectos narrativos e descritivos são mais frequentes neste gênero.

Poesia: é o conteúdo capaz de transmitir emoções por meio de uma linguagem, ou seja, tudo o que toca e
comove pode ser considerado como poético (até mesmo uma peça ou um filme podem ser assim
considerados). Um subgênero é a prosa poética, marcada pela tipologia dialogal.
Disponível em: https://www.passeidireto.com/pergunta/5738842/o-que-e-tipologia-textual-e-generos-textuais acesso em 28 fev 2016

1. (ENEM 2010) Câncer 21/06 a 21/07


. Seja comedida em suas a
-
. Melhor con

alma.

, seu contexto de uso, sua função social específica, seu


objetivo c -

A vender um produto anunciado.


B informar sobre astronomia.
C ensinar os .
.
de, trabalho.

2. (ENEM 2010)
MOSTRE QUE SUA MEMÓRIA É MELHOR DO QUE A DE COMPUTADOR E GUARDE ESTA
CONDIÇÃO: 12X SEM JUROS.
Revista Época. N° 424, 03 jul. 2006.

Ao circularem socialmente, os textos realizam-se como práticas de linguagem, assumindo funções


específicas, formais e de conteúdo. Considerando o contexto em que circula o texto publicitário, seu objetivo
básico é
a) definir regras de comportamento social pautadas no combate ao consumismo exagerado.
b) influenciar o comportamento do leitor, por meio de apelos que visam à adesão ao consumo.
c) defender a importância do conhecimento de informática pela população de baixo poder aquisitivo.
d) facilitar o uso de equipamentos de informática pelas classes sociais economicamente desfavorecidas.
e) questionar o fato de o homem ser mais inteligente que a máquina, mesmo a mais moderna.

3. Partindo do pressuposto de que um texto estrutura-se a partir de características gerais de um determinado


gênero, identifique os gêneros descritos a seguir:

I. Tem como principal característica transmitir a opinião de pessoas de destaque sobre algum assunto de
interesse. Algumas revistas têm uma seção dedicada a esse gênero;
II. Caracteriza-se por apresentar um trabalho voltado para o estudo da linguagem, fazendo-o de maneira
particular, refletindo o momento, a vida dos homens através de figuras que possibilitam a criação de
imagens;
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III. Gênero que apresenta uma narrativa informal ligada à vida cotidiana. Apresenta certa dose de lirismo e
sua principal característica é a brevidade;
IV. Linguagem linear e curta, envolve poucas personagens, que geralmente se movimentam em torno de uma
única ação, dada em um só espaço, eixo temático e conflito. Suas ações encaminham-se diretamente para um
desfecho;
V. Esse gênero é predominantemente utilizado em manuais de eletrodomésticos, jogos eletrônicos, receitas,
rótulos de produtos, entre outros.

São, respectivamente:

a) texto instrucional, crônica, carta, entrevista e carta argumentativa.


b) carta, bula de remédio, narração, prosa, crônica.
c) entrevista, poesia, crônica, conto, texto instrucional.
d) entrevista, poesia, conto, crônica, texto instrucional.
e) texto instrucional, crônica, entrevista, carta e carta argumentativa.

4. Leia o texto a seguir para responder à questão:

A outra noite
Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui.
Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em
cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram,
vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.
Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou o sinal fechado para voltar-se para mim:
- O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra – pura, perfeita e linda.
- Mas, que coisa...
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais
lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
- Ora, sim senhor...

sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.


Rubem Braga

Analisando as principais características do texto lido, podemos dizer que seu gênero predominante é:
a) Conto.
b) Poesia.
c) Prosa.
d) Crônica.
e) Diário.
5. O gênero abaixo é uma campanha comunitária. Discorra sobre o tipo textual, função social e elementos
utilizados no cartazes.

Fonte: http://redeccom.blogspot.com.br/2011/03/lancada-campanha-de-concientizacao-no.html acesso em 26 jun. 2016.


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EDITORIAL

Este gênero textual nos parece bastante familiar, pois basta folhearmos as páginas de alguns meios de
comunicação, como jornais e revistas, que lá o encontramos. Por essa razão, dizemos que ele integra os chamados
gêneros do cotidiano jornalístico.
Podemos dizer que ele se caracteriza como um texto de natureza argumentativa em que a autoria não é
identificada, uma vez que se trata da opinião de todo o veículo de comunicação a respeito de um determinado
assunto, em geral, de algum fato polêmico.
Por se tratar de uma modalidade relacionada à linguagem escrita, o editorial é constituído de uma linguagem
clara, objetiva e precisa, razão pela qual o emprego do padrão formal da linguagem é fator preponderante. Sendo
assim, o gênero em questão obedece a uma estrutura convencional, retratada da seguinte forma:

 No primeiro e segundo parágrafos apresenta-se a ideia principal a ser debatida, também denominada
de síntese.
 Em seguida, tem-se o desenvolvimento, o qual constitui o corpo do editorial. Nele são apresentados
os argumentos que fundamentam a ideia principal, de forma a convencer o interlocutor acerca da
posição defendida.
 No último parágrafo apresenta-se a conclusão, a qual se constitui da solução para o problema
evidenciado, como pode também apenas conduzir o leitor a uma reflexão sobre o assunto em pauta.

Disponível em: http://www.alunosonline.com.br/portugues/editorial.html acesso em 08 mar. 2015.

Educação de qualidade
Por: Editorial

A Câmara dos Deputados está analisando um projeto de lei que pretende assegurar a presença de
professores com qualificação mínima para o exercício da profissão na educação básica da rede pública de ensino.
O texto inclui no rol dos padrões mínimos de qualidade de ensino, estabelecidos pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação (LDB – 9.394/96), a presença de docentes qualificados, que passam a ser considerados
insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
A qualificação dos professores, segundo o projeto, respeitará os requisitos estabelecidos pela própria LDB:
graduação em nível superior em curso de licenciatura em universidades e institutos superiores de educação,
admitindo-se formação em nível médio na modalidade normal para professores de educação infantil e dos cinco
primeiros anos do ensino fundamental.
Sem dúvida, é fundamental ter professores bem qualificados para que o país possa oferecer uma educação
de qualidade, mas essa qualificação tem de vir acompanhada de uma remuneração condizente com a importância
da profissão, além de condições adequadas de trabalho.
No que diz respeito ao corpo docente, o Brasil precisa atrair para o magistério os jovens mais talentosos do
ensino médio, garantindo profissionais mais qualificados nas salas de aula. Entretanto, os níveis salariais atuais
acabam desencorajando muitos estudantes que se sentem atraídos para a sala de aula.
Hoje, um professor ganha cerca de 40% menos do que outros profissionais de nível superior. Ainda que as
melhorias salariais sejam feitas, levará tempo até que a carreira volte a ser atraente para a juventude, como já
ocorreu em outras épocas.
Especialistas concordam, porém, que a questão do professor é um problema complexo, que não se resolve
apenas com melhoria salarial. Alguns estados chegaram a pagar bônus a professores por bom desempenho, com
base no resultado dos alunos nas avaliações, entretanto essa política é alvo de críticas por parte da categoria.
O fato é que é necessário combinar a melhoria das condições salariais e de trabalho com um ingresso mais
criterioso na carreira. Dar condições, mas também cobrar desempenho e qualificação. Só assim, a educação
básica brasileira poderá avançar significativamente.

Disponível em: http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/acervo.php?c=261038 acesso em 08 mar. 2015.

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ARTIGO DE OPINIÃO

O artigo de opinião é um gênero textual que se vale da argumentação para analisar, avaliar e responder a
uma questão controversa. Ele expõe a opinião de um articulista, que pode ou não ser uma autoridade no assunto
abordado. Geralmente, discute um tema atual de ordem social, econômica, política ou cultural, relevante para os
leitores. Nesse gênero, interessa menos a apresentação dos acontecimentos sociais em si, mas a sua análise e a
posição do autor. O processo interativo se sustenta pela construção de um ponto de vista.
As características do contexto de produção (enunciador, assunto, finalidade comunicativa) determinam a
configuração do artigo de opinião. Normalmente, esse gênero situa-se na seção destinada à emissão de opiniões, e
sua publicação tem certa periodicidade (semanal, mensal, quinzenal). O espaço físico que ele ocupa é limitado,
normalmente de meia a uma página, dependendo do veículo de publicação.
Segundo Irandé
com outra pessoa. Essa pessoa é a medida, é o parâmetro das decisões que devemos tomar acerca do que dizer, do
quanto dizer e de como fazê-
cuidada. A primeira emprega um conjunto de palavras, expressões e construções mais usuais, com uma sintaxe
acessível ao leitor comum. A segunda vale-se de um vocabulário mais preciso e raro, com uma sintaxe mais
elaborada que a comum. A escolha por um dos níveis depende do público a que se destina o texto.

Estrutura do artigo de opinião

Para a produção de um artigo de opinião, é necessário que haja um problema a ser discutido e seja
proposta uma solução ou avaliação, refletindo a respeito do assunto. Assim, o artigo de opinião pode ser
estruturado da seguinte forma: situação-problema, discussão e solução-avaliação. Vejamos:
a) situação-problema: coloca a questão a ser desenvolvida para guiar o leitor ao que virá nas demais
partes do texto. Busca contextualizar o assunto a ser abordado, por meio de afirmações gerais e/ou específicas.
Nesse momento, pode evidenciar o objetivo da argumentação que será sustentada ao longo do artigo, bem como a
importância de se discutir o tema;
b) discussão: expõe os argumentos e constrói a opinião a respeito da questão examinada. Para Guedes,
todo texto dissertativo precisa argumentar, ou seja, apresentar provas a favor da posição que assumiu e provas
para mostrar que a posição contrária está equivocada. Os argumentos baseiam-se nos conceitos apresentados, na
adequação dos fatos para exemplificar esses conceitos, bem como na correção do raciocínio que estabelece
relações entre conceitos e fatos (2002, p. 313). Para evitar abstrações, geralmente faz uso da exposição de fatos
concretos, dados e exemplos, com o emprego de sequências narrativas, descritivas e explicativas, entre outras;
c) solução-avaliação: evidencia a resposta à questão apresentada, podendo haver uma reafirmação da
posição assumida ou uma apreciação do assunto abordado. Não é adequado um simples resumo ou mera
paráfrase das afirmações anteriores. Essa estrutura do artigo de opinião não é rígida, mas o caracteriza,
diferenciando-o de outros gêneros, a fim de facilitar os encaminhamentos didáticos presentes no seu processo de
ensino-aprendizagem.

Adaptado de: http://www.revel.inf.br/files/artigos/revel_13_o_genero_textual_artigo_de_opiniao.pdf acesso em 08 mar. 2015.

BALEIAS NÃO ME EMOCIONAM - LYA LUFT.

Hoje quero falar de gente e bichos. De notícias que frequentemente aparecem sobre baleias encalhadas e
pinguins perdidos em alguma praia. Não sei se me aborrece ou me inquieta ver tantas pessoas acorrendo,
torcendo, chorando, porque uma baleia morre encalhada. Mas certamente não me emociona. Sei que não vão me
achar muito simpática, mas eu não sou sempre simpática. Aliás, se não gosto de grosseria nem de vulgaridade,
também desconfio dos eternos bonzinhos, dos politicamente corretos, dos sempre sorridentes ou gentis. Prefiro o
olho no olho, a clareza e a sinceridade – desde que não machuque só pelo prazer de magoar ou por ressentimento.
Não gosto de ver bicho sofrendo: sempre curti animais, fui criada com eles. Na casa onde nasci e cresci, tive até
uma coruja, chamada, sabe Deus por quê, Sebastião. Era branca, enorme, com aqueles olhos que reviravam.
Fugiu da gaiola especialmente construída para ela, quase do tamanho de um pequeno quarto, e por muitos dias eu
a procurei no topo das árvores, doída de saudade. Na ilha improvável que havia no mínimo lago do jardim que se
estendia atrás da casa, viveu a certa altura da minha infância um casal de veadinhos, dos quais um também fugiu.
O outro morreu pouco depois. Segundo o jardineiro, morreu de saudade do fujão – minha primeira visão infantil
de um amor romeu-e-julieta. Tive uma gata chamada Adelaide, nome da personagem sofredora de uma novela de
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rádio que fazia suspirar minha avó, e que meu irmão pequeno matou (a gata), nunca entendi como – uma das
primeiras tragédias de que tive conhecimento. De modo que animais fazem parte de minha história, com muitas
aventuras, divertimento e alguma tristeza. Mas voltemos às baleias encalhadas: pessoas torcem as mãos, chegam
máquinas variadas para içar os bichos, aplicam-se lençóis molhados, abrem-se manchetes em jornais e as
televisões mostram tudo em horário nobre. O público, presente ou em casa, acompanha como se fosse alguém da
família e, quando o fim chega, é lamentado quase com pêsames e oração. Confesso que não consigo me comover
da mesma forma: pouca sensibilidade, uma alma de gelos nórdicos, quem sabe? Mesmo os que não me apreciam,
não creiam nisso. Não é que eu ache que sofrimento de animal não valha a pena, a solidariedade, o dinheiro. Mas
eu preferia que tudo isso fosse gasto com eles depois de não haver mais crianças enfiando a cara no vidro de meu
carro para pedir trocados, adultos famintos dormindo em bancos de praça, famílias morando embaixo de pontes
ou adolescentes morrendo drogados nas calçadas. Tenho certeza de que um mendigo morto na beira da praia
causaria menos comoção do que uma baleia. Nenhum Greenpeace defensor de seres humanos se moveria.
Nenhuma manchete seria estampada. Uma ambulância talvez levasse horas para chegar, o corpo coberto por um
jornal, quem sabe uma vela acesa. Curiosidade, rostos virados, um sentimentozinho de culpa, possivelmente
irritação: cadê as autoridades, ninguém toma providência? Diante de um morto humano, ou de um candidato a
morto na calçada, a gente se protege com uma armadura. De modo que (perdão) vejo sem entusiasmo as
campanhas em favor dos animais – pelo menos enquanto se deletarem tão facilmente homens e mulheres.

(Revista Veja, abril de 2005.)


◊ ◊ ◊

CHARGE

De caráter crítico e irônico acerca de uma realidade, a charge, enquanto tipo textual que alia a imagem e o
texto em sua composição, e enquanto gênero textual que constrói uma argumentação e reconstrói uma narrativa
que exagera na descrição, potencializando a interpretabilidade sobre aquilo que critica, constitui-se, de fato, em
poderoso veículo linguístico que viabiliza o trabalho com a leitura, em diferentes níveis e diferentes leitores, de
forma mais eficiente, atraente e prazerosa.
A caricatura é traço artístico que o chargista delineia em seu texto não verbal que representa e critica algo
em determinado contexto: é por meio do traço exagerado da realidade que a charge consolidou-se como texto que
carrega aspectos discursivos da realidade, ora implícitos, ora explícitos, e que estes aspectos denotam inúmeras
leituras e interpretações que podem e precisam ser trabalhadas mais profundamente, já que são críticas ao nosso
dia a dia, no que somos ou desejamos ser enquanto indivíduos sociais que somos, inseridos em situações que
exigem de nós reflexões e atitudes singulares.
Como a charge é um texto temporal e cultural na maioria de sua produção, pois são poucas as que se
eternizam na lembrança e compreensão do leitor, muitas vezes, só sentido que poderia ser óbvio em primeiro
momento, pode não ser interpretado, entendido, e daí torna a charge um pouco distante da compreensão de alguns
leitores. E, às vezes, o que deveria ser de início compreensível passa a ser indecifrável.

Adaptado de: http://www.ileel.ufu.br/anaisdosilel/wp-content/uploads/2014/04/silel2011_1348.pdf acesso em 08 mar. 2015.

1. Veja as charges abaixo; feito isso, escreva qual(is) o(s) efeito(s) de sentido.
a)

Fonte: http://www.portalnews.com.br/_midias/jpg/2016/02/02/charge_mndat_03_02_2016-108321.jpg acesso em 26 jun. 2016


b)
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http://tribunadainternet.com.br/remuneracoes-milionarias-mostram-a-podridao-da-justica/ acesso em 08 mar. 2015.

c)

http://oquehadeerradocomomundo.blogspot.com.br/2012/05/analise-charge-faz-uma-critica.html acesso em 08 mar. 2015.

d)

http://jornalggn.com.br/noticia/a-imprensa-livre-e-democratica-por-laerte-coutinho acesso em 26 jun. 2016

e)

Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-iO1-fm_xK_k/UojjL2rtWAI/AAAAAAAAACE/wWKp72-RWso/s1600/Laerte+descobrimento+da+Am%C3%A9rica.jpg acesso


em 26 jun. 2016
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2. A charge é um gênero textual que apresenta um caráter burlesco e caricatural, em que se satiriza um fato
específico, em geral de caráter político e que é do conhecimento público.

WILLY. Tribuna da Imprensa (RJ), 02 abr. 05.

3. (CESGRANRIO/2009) No plano linguístico, o humor da charge


(A) tem como foco a imagem antagônica entre a palavra riqueza e a figura do homem maltrapilho.
(B) baseia-se no jogo polissêmico da palavra economia, ora empregada como ciência, ora como conter
gastos.
(C) baseia-se na linguagem não verbal, que apresenta um homem subnutrido como um exemplo de
brasileiro.
(D) está centrado na ironia com que é tratada a produção de riquezas no Brasil.
(E) reside na ideia de um morador de rua saber falar tão bem sobre assuntos como política, saúde e
economia.

4. (CESGRANRIO/2009) A primeira frase do personagem pode ser lida como uma hipótese formulada a
partir da fala que faz a seguir. Apesar de não estarem ligadas por um conectivo, pode-se perceber a relação
estabelecida entre as duas orações.
O conectivo que deve ser usado para unir essas duas orações, mantendo o sentido, é
(A) embora.
(B) entretanto.
(C) logo.
(D) se.
(E) pois.

ORAÇÕES COORDENADAS

A classificação em oração coordenada surge quando um determinado período é composto, sendo


formado por duas ou mais orações. Orações coordenadas são orações que estão ligadas uma à outra apenas
pelo sentido, sendo sintaticamente independentes. Ligam-se através de conjunções ou de vírgulas, podendo
ser entendidas separadamente, sem que se perca o sentido individual de cada oração.

Exemplo: O aluno acordou cedo e começou a estudar.


Sentido individual de cada oração: O aluno acordou cedo.O aluno começou a estudar.

Orações coordenadas assindéticas e sindéticas

Orações coordenadas assindéticas são orações que não estão ligadas através de conjunções, mas sim
através de uma pausa, normalmente simbolizada pela vírgula.
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Exemplo: Meu filho não quer trabalhar, estudar, ser independente.

Orações coordenadas sindéticas são orações que estão ligadas através de conjunções, chamadas
conjunções coordenativas. Mediante as conjunções usadas, as orações coordenativas sindéticas podem ser
classificadas em aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

Exemplo: Meu filho quer trabalhar e estudar, porque quer ser independente.

Tipos de orações coordenadas sindéticas

Oração coordenada sindética aditiva: transmite uma ideia de adição à oração anterior. São utilizadas
conjunções coordenativas aditivas ou locuções conjuncionais coordenativas aditivas: e, nem, também, bem
… …
assim...como, etc.

Exemplos:
Eu e meu namorado jantamos fora e fomos ao cinema.
Não só foi descortês, como também culpou quem estava inocente.
Não gostava de jogar futebol nem de andar de bicicleta.

Oração coordenada sindética adversativa: transmite uma ideia de oposição à oração anterior. É
obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas adversativas. São utilizadas
conjunções coordenativas adversativas ou locuções conjuncionais coordenativas adversativas: mas, porém,
contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, nada obstante, antes, ainda assim, etc.

Exemplos:
Eu queria ir à festa, mas minha mãe não deixou.
Gostaria de ter sido aeromoça, contudo não tive essa oportunidade.

Oração coordenada sindética alternativa: transmite uma ideia de alternância em relação à oração anterior.
É obrigatório o uso de vírgulas entre orações coordenadas sindéticas alternativas. Caso haja apenas uma
oração coordenada sindética alternativa o uso da vírgula é opcional. São utilizadas conjunções coordenativas

… tc.

Exemplos:
Faça o que o juiz manda ou irá preso.
Ora você gosta de mim, ora não gosta.
Quer festeje hoje, quer festeje amanhã, não irei ao seu aniversário.

Oração coordenada sindética conclusiva: transmite a conclusão de uma ideia expressa na oração anterior.
É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas conclusivas. São utilizadas
conjunções coordenativas conclusivas ou locuções conjuncionais coordenativas conclusivas: logo, pois,
portanto, assim, por isso, por consequência, por conseguinte, consequentemente, de modo que, desse modo,
então, etc.

Exemplo:
Reprovei na quinta série, portanto não seremos mais da mesma turma.
Ela fez um belíssimo trabalho, por isso será contratada novamente.
Nós presenciamos o acidente; seremos, pois, chamados para depor.
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Oração coordenada sindética explicativa: transmite a explicação de uma ideia expressa na oração anterior.
É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas explicativas. São utilizadas
conjunções coordenativas explicativas ou locuções conjuncionais coordenativas explicativas: que, porque,
porquanto, pois, na verdade, isto é, ou seja, a saber, etc.

Exemplos:
Não consegui ir trabalhar hoje, pois estava tudo alagado.
Sai cedo da festa, porque precisava dormir.

Disponível em: http://www.normaculta.com.br/oracoes-coordenadas/ acesso em 06 mar. 2015.

1. Identifique as conjunções, divida os períodos e classifique as orações:

a. Zé Brasil trabalhou muito, porém foi despedido.


b. Minhas plantas não sobrevivem, pois não consigo matar as formigas.
c. Ele não tem assistência médica; logo sofre de muitas doenças.
d. Fique aqui, porque o coronel Tatuíra já vem e vai querer falar com você.
e. Tentou matar as formigas, mas não conseguiu.
f. Ele não sabia se trabalhava ou se tentava matar as formigas.
g. Ele queria ter uma casa e plantar uma horta.
h. Era chamado de vadio, pois trabalhava pouco.
i. Ele trabalhava pouco; logo era chamado de vadio.
j. Ora ele planta, ora ele capina o mato.
k. Ele não plantou milho nem derrubou o mato.
l. Zé Brasil trabalha na terra, porém o coronel fica com os lucros.
m. Ele trabalha muito; devia, pois, lucrar mais.
n. O coronel o expulsou, pois era o dono das terras.
o. O camponês preparou a terra, plantou, não colheu nada.
p. Quer ele seja vadio, quer seja indolente, ninguém deve culpá-lo por isso.
q. Tentou matar as formigas, contudo não conseguiu; logo, desistiu de tudo.
r. Zé Brasil tentou comprar umas terras; entretanto, não comprou.
s. Ponha atenção nas doenças do Zé Brasil, que você o compreenderá melhor.

2. Junte as orações dadas em cada item, usando como ligação uma conjunção coordenativa; indique o
tipo de relação estabelecida.

Ex.: a) Ela não teve tempo de estudar.


b) Esforçou-se e fazer uma boa prova.
c) Ela não teve tempo de estudar, no entanto, esforçou-se em fazer uma boa prova. (adversativa)

1. a) O campeonato foi muito duro.


b) Os atletas merecem um longo descanso.
2. a) Você é um grande amigo nosso.
b) Contamos urgentemente com sua ajuda.

3. a) Ele é uma pessoa competente.


b) É capaz de falhar algumas vezes, como qualquer um de nós.

4. a) Ele quer ficar rico.


b) Deve trabalhar com muito afinco.
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5. a) Não desanime diante das dificuldades.


b) A recompensa vale o esforço.

6. a) O velho pai sofria com isso.


b) Não chorava vem maldizia a sorte.

7. a) Aquela cidade não oferece muitas chances de trabalho.


b) Muitos jovens insistem em não sair de lá.

8. a) Não gostava da vida na cidade.


b) Tinha planos de comprar um sítio e ir morar no interior.

3. Classifique as orações destacadas conforme o código:

(a) coordenada sindética aditiva


(b) coordenada sindética adversativa
(c) coordenada sindética alternativa
(d) coordenada sindética conclusiva
(e) coordenada sindética explicativa

a) Não fales sem pensar e não terás de arrepender-te.


b) Todos prometeram ajudar; muitos, porém, não cumpriram a promessa.
c) Ela não só foi recebê-lo no aeroporto, como ainda se prontificou a mostrar-lhe a cidade.
d) Vamos embora, pois o filme está muito chato.
e) Você leu as cláusulas do contrato; não reclame, pois, das dificuldades que surgirem.
f) As crianças, entusiasmadas, ora corria pelo quinta, ora entravam pelos corredores.
g) Analisamos o projeto com muita atenção, portanto estamos aptos a executá-lo.
h) O regulamento era bastante claro a esse respeito; no entanto, muitas pessoas teimavam em fingir que
não sabiam de nada.
i) Este diploma poderá facilitar teu ingresso na firma; contudo, não penses que o trabalho será sempre
fácil.
j) Quando o velho professor entrou, as autoridades levantaram-se e aplaudiram-no.
k) Ele agradeceu a mim bem como a todos os presentes pela ajuda recebida.
Saia da varanda que está muito frio.

4. Nas questões que seguem, ocorrem duas frases isoladas. Estabeleça entre elas uma relação de
coordenação e indique o tipo de relação estabelecida.

Modelo:
Fique quieta. Expulso a senhora da sala.
Relacionando: Fique quieta, ou expulso a senhora da sala. Tipo de relação: alternância.

a) Ele era o artilheiro do time. Ele não marcou nenhum gol no último campeonato.
Relacionando: _________________________________________________________________________
Tipo de relação:________________________________________________________________________

b) O Brasil é um país de grandes riquezas. O padrão de vida de seu povo é um dos mais baixos do mundo.
Relacionando: _________________________________________________________________________
Tipo de relação: ________________________________________________________________________

c) Ouvimos um ruído. Havia gente nos fundos da casa.


Relacionando: _________________________________________________________________________
Tipo de relação: ________________________________________________________________________
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d) Vá na frente. Irei depois.


Relacionando: _________________________________________________________________________
Tipo de relação: _______________________________________________________________________

e) O dia está agradável. Devemos aproveitá-lo.


Relacionando: __________________________________________________________________________
Tipo de relação: ________________________________________________________________________

5. Classifique as orações em destaque:

a. Não só estudou, mas também trabalhou. _____________________________________________


b. Choveu, pois eu me molhei. _______________________________________________________
c. O relógio é de ouro; não enferruja, pois. _____________________________________________
d. Sai às dez, voltei às dez e meia. ____________________________________________________
e. Venha logo, pois está chovendo. ___________________________________________________
f. Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano resmungou (G R ) ___________________
g. Ora chove, ora faz calor. __________________________________________________________
h. z disse ele (M ) ____________________________
i. Não havia necessidade, todavia insistiu em chamar o técnico _____________________________
j. Muita gente estava doente, mas ninguém faltou à reunião.________________________________
k. N pensava em ganhar dinheiro (G R ) ___________
l. P -réis e obtive duzentos com juro reduzido para três e meio por cento. (G
Ramos) ______________________________________________________________
m. mas eu bem as via (Cy ) _______________________
n. -me à saída, deu-me um rápido abraço (Cy ) ____________
o. nem chegou perto (F no) _____________________________
p. Ou destruímos a inflação, ou ela nos destrói. __________________________________________
q. Não poderia comparecer, portanto nem contem com a minha presença. _____________________
r. Muitos titulares não jogaram, todavia o desempenho da equipe foi satisfatório. _______________
s. Ele jogou muito bem no último campeonato, portanto deve ser convocado para a seleção._______
t. Não falte, pois a festa será animada._________________________________________________

6. Divida o período abaixo em orações e classifique-as:

z C -adormecidas
entre duas águas, nenhum pássaro cantava, as vozes noturnas da floresta haviam se calado, mas nós estávamos
( lês de Sousa).
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

7. Por definição, oração coordenada que seja desprovida de conectivo é denominada assindética.
Observando os períodos seguintes:

I. Não saía um alho, não balançava uma folha.


II. O filho chegou, a filha saiu, mas a mãe nem notou.
III. O fiscal deu o sinal, os candidatos entregaram a prova. Acabara o exame.

Nota-se que existe coordenação assindética em:

a) I apenas
b) II apenas
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c) III apenas
d) I, II e III
e) Nenhuma deles.

8. No trecho "Não gostaram da prova, muito menos

9. Qual a alternativa que completa as lacunas das opções a seguir em relação de sentido?

I. Comeu muito, _______________ vomitou.


II. Quebrou a perna ___________ os ossos estavam fracos.
III. Ele deu sinal com a mão, __________ o ônibus não parou.
IV. Foi à festa; sabe, _________, as músicas tocadas.
V. Dorme, _________ eu penso.

a) porque, todavia, portanto, logo, entretanto


b) por isso, porque, mas, pois, que
c) logo, porém, pois, porque, mas
d) porém, pois, logo, todavia, porque

10. Observe os períodos abaixo, diferem quanto à pontuação.


1. Adoeci logo; não me tratei.
2. Adoeci; logo não me tratei.

A observação atenta desses períodos permite dizer que:

( ) no primeiro, logo é um advérbio de tempo. No segundo, uma conjunção causal.


( ) no primeiro, logo é uma palavra invariável; no segundo, uma palavra variável.
( ) no primeiro, as orações estão coordenadas sem a presença de conjunção; no segundo, com a presença de uma
conjunção conclusiva.
( ) no primeiro, as orações estão coordenadas com a presença de conjunção; no segundo, sem conjunção
alguma.
( ) no primeiro, a segunda oração indica alternância; no segundo, a segunda oração indica consequência.

11. FGV (2014 - PROCEMPA – Téc. Administrativo)

Todos desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade
do próximo - não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há
espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos deixamos extraviar. A cobiça
envenenou a alma dos homens, levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso
para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A
máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa
inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas,
precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a
vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio nos aproximou. A própria natureza dessas coisas são um apelo eloquente à bondade
do homem, um apelo à fraternidade universal, a união de todos nós. Neste mesmo instante, a minha voz chega a
milhares de pessoas pelo mundo afora. Milhões de desesperados: homens, mulheres, criancinhas, vítimas de um
sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que podem me ouvir eu digo: não desespereis! A
desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia, da amargura de homens que
temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbirão e o poder
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que do povo arrebataram há de retornar ao povo. Sei que os homens morrem, mas a liberdade não perecerá
jamais.
Charles Chaplin.

Assinale a opção que indica a frase em que a conjunção e mostra valor adversativo.

) P e z ?
b) e
c) a pode ser o da liberdade e z
d) -nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e
e) P e

12. FGV (2014 - TJ-RJ – Téc. de Atividade Judiciária)

N U 30 50 z mais
água que as dos países pobres. Mas as camadas mais ricas da população brasileira têm índices de desperdício
semelhantes, associados a hábitos como longos banhos ou lavagem de quintais, calçadas e carros com

No início do segundo período do texto ocorre a presença da conjunção mas; trata-se de uma conjunção
adversativa, e o ponto que serve de elemento de oposição é:

a) a situação de desperdício detectada pela ONU e a situação de desperdício no Brasil;


b) o consumo de água nos países desenvolvidos e o consumo de água das classes mais ricas do Brasil;
c) o descuido com a água nos países ricos e o cuidado com a água nos países pobres;
d) o consumo de água nos países mais ricos e o consumo de água em alguns países pobres, como o Brasil;
e) o cuidado com a água nos países desenvolvidos e o descuido com o consumo nos países subdesenvolvidos.

 ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

Esse tipo de oração recebe esse nome porque exerce uma função própria dos substantivos: objeto direto,
objeto indireto, sujeito, predicativo, completiva nominal e aposto.

Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

A Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta funciona como objeto direto da Oração Principal.

Vinícius pensava /que seu emprego estava perdido.


Soube /que você não gosta de dançar.
Eu vi /que você estava muito triste na Hora do Recreio.

Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta

A Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta funciona como objeto indireto da Oração Principal.

Eu lembro /de quem você gostava.


Eu não gosto /de quem maltrata os animais.
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Vinícius duvidou /de que sua vida estava em jogo.

Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

A Oração Subordinada Substantiva Subjetiva funciona como sujeito da Oração Principal.

Era provável que Pedro e Vinícius brigassem.


Era conveniente que Bruno e Vinícius estudassem.
Que você nade é urgente.

Oração Subordinada Substantiva Predicativa

A Oração Subordinada Substantiva Predicativa funciona como predicativo da Oração Principal.

O certo /é que ficaríamos separados.


O conveniente /é que você não tenha discriminação.
O importante /é que haja preconceito.

Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal

A Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal funciona como complemento nominal da Oração
Principal.

Sou a favor /de que a condenem.


Vinícius tinha a necessidade /de que sua namorada fosse morta.
Tenho medo/ de que me traias.

Oração Subordinada Substantiva Apositiva

A Oração Subordinada Substantiva Apositiva funciona como aposto da Oração Principal.

Só queremos uma coisa: /que você morra.


Vinícius sentia uma coisa:/ que algo iria acontecer.
Bruno queria apenas uma coisa:/ que fosse aprovado no Vestibular.

ATIVIDADES

1. Classifique as orações subordinadas:

a) Espero sua chegada.


b) Trago a certeza do seu amor por mim.
c) Dar amor é essencial.
d) Necessito da aceitação do projeto.
e) Entendeu a importância do projeto.
f) É preferível a implantação de uma nova saída.
g) Notou o desespero do homem.
h) Desejo-lhe felicidade.
i) Necessito de que venha a minha casa.
j) Eu não sei se vem de Deus (Djavan).
k) É urgente que tomemos providências.
l) Ela é essencial para eu ser feliz
m) A realidade é que sem ela não há paz (T. Jobim e Vinicius de Moraes).
n) Peço-te somente isso: que não me abandone mais.
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o) Preciso de que as coisas se resolvam


p) O bom da meditação é que ela traz paz interior.
q) Vejo que a justiça não falha.
r) É necessário que estudemos esse assunto.
s) Urgia que a polícia prendesse o criminoso.
t) Tenho certeza de que você voltará.
u) Disse uma coisa: que nunca mais sairia do quarto.

2. Diga se as orações são subordinadas substantivas completivas nominais ou objetivas indiretas.

a) Fiz questão de que aplicássemos o dinheiro no banco.


b) Esqueci de que você não gosta de flores.
c) Poucos duvidaram de que o homem era rico
d) Havia dúvida de que o homem era rico.
e) Era favorável a que o problema fosse resolvido.

 ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

As Orações Subordinadas Adjetivas funcionam como um caracterizador de um termo da Oração Principal.


As Orações Subordinadas Adjetivas classificam-se em Restritivas e Explicativas.

Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

Restringem a significação do nome que se refere.

O homem /que fuma/ vive pouco.


Os jogadores /que foram convocados /morreram atropelados.
O homem/ que trabalha/ vence na vida.

Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

Não restringem a significação do nome; pelo contrário, acrescentam uma característica que é própria do elemento
a que se refere.

Letícia gosta daquele menino/, que tem olhos azuis,/ que é do 3° Ano.
Lucas/, que já esta velho,/ já esta casado.
Edson/, que ainda é novo,/ já esta na Faculdade Nacional de Direito.

ATIVIDADES

1. Aponte e classifique as orações subordinadas adjetivas:

a) A Bahia, que é uma terra alegre, prepara-se cedo para o carnaval.


b) Os cachorros que eu tenho não são muito obedientes.
c) O livro em que estudei me ensinou muitas lições.
d) Os cachorros, que são animais fiéis, nunca abandonam o dono.
e) A cidade onde eu estava parecia deserta.
f) A menina que sorria acenou para mim.
g) Os vírus, que são seres unicelulares, vivem parasitando.
h) O amigo em que confiava me traiu.
i) Ela, que não vale nada, tentou me enganar.
j) Os livros didáticos, cuja função é ensinar, não são bem vendidos.
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 ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

Orações Subordinadas Adverbiais são, conforme definidos anteriormente, aquelas que exercem a função sintática
de adjunto adverbial, função própria do advérbio.

Oração Subordinada Adverbial Causal

Exprime uma circunstância de causa, aqui atendida como motivo, ou seja, aquilo que determina ou provoca um
acontecimento.

Vinícius foi despedido/ uma vez que não obedeceu ao seu patrão.
Pedro saiu de casa/ já que se separou de sua mulher.
Ricardo não gostou da brincadeira/ porque isso feriu os seus sentimentos.

As principais conjunções casuais são: porque, visto que, já que, uma vez que, como (equivalendo a porque).

Oração Subordinada Adverbial Comparativa

Exprime circunstância de comparação, que é o ato de confrontar dois elementos a fim de estabelecer semelhanças
ou diferenças entre eles.

Paulo é/ tão chato como o meu irmão.


Patrícia ia para a escola/ assim como Edson ia para a Faculdade Nacional de Direito.
Bernardo esta/ tão alto como seu irmão Fernando.

As principais conjunções comparativas são: como, assim como, tal como, tal qual, que (menos que, mais que).

Oração Subordinada Adverbial Consecutiva

Exprime circunstância de consequência (resultado ou efeito de mais ou de menos).

Vinícius ficou/ tão feliz com a notícia que foi alegre para casa.
Choveu /tanto que as ruas ficaram alagadas.
Lucas comeu/ tanto bolo que passou mal.

A principal conjunção Consecutiva é que (precedido de um termo intensivo: tão, tal, tanto).

Oração Subordinada Adverbial Concessiva

Exprime circunstância de Concessão, que é o ato de conceder, de permitir, de não negar, de admitir uma idéia
contrária.

Eu sairei/ mesmo que você não concorde.


Mesmo que você não concorde comigo /eu não mudarei de idéia.
Vinícius não concordou com Bruno /embora suas opiniões fossem totalmente parecidas.

As principais conjunções Concessivas são: embora, se bem que, ainda que, mesmo que, por mais que, por menos
que, conquanto.

Oração Subordinada Adverbial Condicional

Exprime circunstância de Condição, entendida como uma obrigação que se impõe ou se aceita para que um
determinado fato se realize.
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Se ele sobreviver ele será /muito feliz em seu futuro.


Ele será muito feliz /a não ser que sua felicidade seja arruinada por causa dessa mulher.
Caso ele desanime/ tente anima-lo.

As principais conjunções Condicionais são: se, caso, contanto, que, desde que.

Oração Subordinada Adverbial Conformativa

Exprime circunstância de Conformidade, isto é, de acordo, de adequação, de não - contradição.

Se você fizer tudo /conforme nós combinamos tudo saíra certo.


Segundo o nosso professor /é correto estudar diariamente.
Como eu estava dizendo o mundo/ irá acabar.

As principais conjunções Conformativas são: conforme, segundo, como.

Oração Subordinada Adverbial Final

Finalidade, entendida como objetivo, a destinação de um fato.

Faça os exercícios /para que você possa passar de ano.


Ele estudou bastante / a fim de que pudesse passar de ano.
Ele trabalhou bastante /para que pudesse evoluir em sua carreira.

As principais conjunções finais são: a fim de que, para que, que.

Oração Subordinada Adverbial Proporcional

Exprime circunstância de proporção, entendida como a relação existente entre duas coisas, de modo que qualquer
alteração em uma delas implique alteração na outra.

Nossas opiniões foram sendo formadas /à medida que nós estudávamos mais.
O nosso amanha foi sendo formado /à proporção que nós trabalhamos mais.
À medida que íamos construindo o nosso futuro /nós ficaremos cada vez mais felizes.

As principais conjunções proporcionais são: à proporção que, à medida que, quanto mais, quanto menos.

Oração Subordinada Adverbial Temporal

Exprime circunstância de tempo.

Logo que saiu,/ Vinícius encontrou seu cachorro.


Enquanto eu falava /no telefone a Patrícia Roque estava sendo atropelada.
Quando ela saiu de casa,/ tropeçou numa pedra e morreu atropelada por um caminhão.

As principais conjunções Temporais são: quando, enquanto, logo que, desde que, assim que.

Orações Subordinadas Reduzidas

Muitas vezes, as orações subordinadas (substantivas, adjetivas e adverbiais) podem aparecer sob a forma
de orações reduzidas. As orações subordinadas reduzidas têm duas características:
Apresentam o verbo em uma das formas nominais: Gerúndio, Particípio e Infinitivo.

Não vêm introduzidas por conectivos (conjunções subordinadas ou pronomes relativos).


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Oração Subordinada Reduzida de Infinitivo

Penso continuar alegre.


Desenvolvida: Penso que continuo alegre.

Penso existir.
Desenvolvida: Penso que existo.

Antes de repelir o seu primo tente compreendê-lo.


Desenvolvida: Antes que repila seu primo tente compreendê-lo.

Oração Subordinada Reduzida de Gerúndio

Vi Maria conduzindo uma cesta de flores


Desenvolvida: Vi Maria que conduzia uma cesta de flores.

O advogado fez o testamento partindo os bens como eu pedi.


Desenvolvida: O advogado fez o testamento que partia os bens como eu pedi.

Vi meu irmão levando uma mola.


Desenvolvida: Vi meu irmão que levava uma mola.

Oração Subordinada Reduzida de Particípio

Terminado a prova todos saíram


Desenvolvida: Quando terminou a prova todos saíram.

Começado o show todos sentaram.


Desenvolvida: Quando começou o show todos sentaram.

Chegado ao baile ele dançou.


Desenvolvida: Quando chegou ao baile ele dançou.

ATIVIDADES

1. Classifique as orações subordinadas adverbiais destacadas nos enunciados a seguir, de acordo com o seguinte
código:

(1) Oração subordinada adverbial temporal


(2) Oração subordinada adverbial comparativa
(3) Oração subordinada adverbial proporcional
(4) Oração subordinada adverbial causal
(5) Oração subordinada adverbial consecutiva
(6) Oração subordinada adverbial condicional
(7) Oração subordinada adverbial final
(8) Oração subordinada adverbial concessiva
(9) Oração subordinada adverbial conformativa

a) ( ) Os fazendeiros alegam que estão endividados porque os juros bancários são muito altos.
b) ( ) Os fazendeiros alegam que os juros são tão altos que eles estão endividados.
c) ( ) Para os bancos, quando contraíram as dívidas, os fazendeiros já sabiam as condições do empréstimo.
d) ( ) Os ganhos foram subindo à medida que a inflação foi baixando.
e) ( ) Como os juros não pararam de subir, os fazendeiros acabaram endividados.
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f) ( ) O deputado declarou que, enquanto as autoridades não intervierem, a questão permanecerá em


aberto.
g) ( ) Os fazendeiros gastaram mais do que podiam, de modo que acabaram endividados.
h) ( ) Os atletas se esforçaram para que atingissem seus objetivos.
i) ( ) Embora os atletas se esforçassem, não atingiram seus objetivos.
j) ( ) Caso os atletas se esforcem, certamente seus objetivos serão atingidos.
k) ( ) Os objetivos serão atingidos, desde que todos se esforcem.
l) ( ) Conforme reza o manual, todos na empresa têm de se esforçar bastante.
m) ( ) Nesta empresa ninguém se esforça, mesmo que o manual reze o contrário.

2. Leia, com atenção, os períodos abaixo:

I- Caso haja justiça social, haverá paz.


II- Embora a televisão ofereça imagens concretas, ela não fornece uma reprodução fiel da realidade.
III- Como todas aquelas pessoas estavam concentradas, não se escutou um único ruído.

Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, as circunstâncias indicadas pelas orações destacadas.

a) tempo, concessão, comparação


b) tempo, causa, concessão
c) condição, consequência, comparação
d) condição, concessão, causa
e) concessão, causa, conformidade

3. Em que período a oração subordinada é adverbial concessiva?

a) Peço-lhe permissão para voltar ao trabalho.


b) Mesmo que faça calor, não podemos nadar.
c) É possível que o rapaz tenha oportunidades.
d) Se tudo correr bem, levar-te-ei à Europa.
Ela era tão medrosa, que não saía de casa.

4. Em qual dos períodos abaixo há uma oração subordinada adverbial que expressa ideia de concessão?

a) Diz-se que a obra é aberta; possibilita, portanto, várias leituras.


b) Pode criticar, desde que fundamente sua crítica em argumentos.
c) Tamanhas são as exigências da pesquisa científica, que muitos desistem de realizá-la.
d) Os animais devem ser adestrados, ao passo que os seres humanos devem ser educados, visto que possuem a
faculdade de inteligência.
e) Não obstante haja concluído dois cursos superiores, é incapaz de redigir uma carta.

5. Classifique as orações subordinadas a seguir de acordo com o seguinte código:

(1) Oração subordinada adjetiva


(2) Oração subordinada substantiva
(3) Oração subordinada adverbial

( ) Muitas vezes discutimos com as pessoas que trabalham conosco.


( ) Era uma vez um lindo palácio, onde morava um príncipe solitário.
( ) São almas gêmeas, cujos destinos inevitavelmente se cruzaram.
( ) Sinto informar-lhe que nenhuma decisão foi ainda tomada.
( ) Quanto mais ele se irrita, mais se atrapalha.
( ) Como ninguém ousou questioná-lo, ele apareceu como único vitorioso.
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6. Classifique as orações em:

1) Orações subordinadas substantivas objetiva direta


2) Orações subordinadas substantivas predicativa
3) Orações subordinadas substantivas completiva nominal
4) Orações subordinadas substantivas objetiva indireta
5) Orações subordinadas substantivas subjetiva
6) Orações subordinadas adjetiva restritiva
7) Orações subordinadas adjetiva explicativa
8) Orações subordinadas adverbial causal
9) Orações subordinadas adverbial final
10) Orações subordinadas adverbial consecutiva
11) Orações subordinadas adverbial concessiva
12) Orações subordinadas adverbial condicional
13) Orações subordinadas adverbial proporcional
14) Orações subordinadas adverbial temporal
15) Orações subordinadas adverbial conformativa
16) Orações subordinadas adverbial comparativa.

a ( ) Os homens que são honestos merecem nosso diálogo.


b ( ) É necessário que você fale a verdade.
c ( ) Tínhamos dúvida de que daria certo o acampamento naquele lugar.
d ( ) Os preços, que ontem eram mais baixos, hoje estavam da altura de um poste.
e ( ) Ninguém podia dizer que acertara o tese.
f ( ) Nossa esperança é que os povos vivam em paz.
g ( ) Caso ele venha cedo, iremos ao cinema.
h ( ) Quando os gatos saem, os ratos fazem a festa.
i ( ) Lembrava-se de que aquela era uma caneta importada.
j ( ) Como era doente, poucos queriam o seu trabalho.
k ( ) O livro foi publicado conforme nós pedimos.
l ( ) O ciclista era tão rápido quanto o pensamento.
m ( ) A mulher trabalhava todos os dias para que os filhos estudassem.
n ( ) Disse com tal firmeza que todos acreditam.
o ( ) Por mais que pedissem novas escolas, o Estado não as construía.

QUESTÕES DE CONCURSO
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1. ESPCEX - N z
que ele ia ficar longe de nós por algum tempo
a) subordinada substantiva predicativa;
b) subordinada adjetiva restritiva;
c) subordinada adverbial de lugar;
d) subordinada substantiva subjetiva.

2. AFA - Em que alternativa, a oração subordinada não z Q


?
)
) rava um irmão que vinha buscá-
) V z P
) C

3. EFOMM - Assinale o par de orações grifadas cuja classificação está trocada:

a) Vi onde ela estuda. (subordinada substantiva objetiva direta)


É sabido onde ela estuda. (subordinada substantiva subjetiva)

b) Não chores, porque amanhã será um novo dia. (coordenada sindética explicativa)
Não chores porque erraste o problema. (subordinada adverbial causal)

c) Descobriu-se por quem o carro foi consertado. (subordinada adjetiva restritiva)


Descobriu-se a pessoa por quem o carro foi consertado. (subordinada substantiva subjetiva)

) Quando você foi embora, Fez- ( ) (subordinada adverbial temporal)


Perguntei ao professor quando faríamos a prova. (subordinada substantiva objetiva direta)

) à de que ela olhasse ( ) (subordinada


substantiva completiva nominal)
a que a paz reine sobre a Terra. (
indireta)

4. Colégio Naval

Vamos até a Matriz de Antônio Dias onde repousa, pó sem esperança, pó sem lembrança, o Aleijadinho.
Vamos subindo em procissão a lenta ladeira. Padres e anjos, santos e bispos nos acompanham e tornam mais
rica, tornam mais grave a romaria de assombração. Mas já não há fantasmas no dia claro, tudo é tão simples,
tudo tão nu, as cores e cheiros do presente são tão fortes e tão urgentes que nem se percebem catingas
e rouges, boduns e ouros do século 18.
(O vôo sobre as igrejas, Carlos Drumond de Andrade)

10 â

a) explicação;
b) condição;
c) conformidade;
d) consequência;
e) lugar.

5. Colégio Naval - N T z
oração se classifica como:
Instituto Federal de Mato Grosso do Sul Campus Aquidauana
Língua Portuguesa e Literatura 5 Prof. Me. Juvenal Brito Cezarino Júnior

a) coordenada sindética adversativa;


b) principal;
c) subordinada substantiva objetiva direta;
d) subordinada adverbial comparativa;
e) subordinada substantiva subjetiva.

6. AFA

Se o penhor dessa igualdade


Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte,

à
classificam-se, respectivamente, como:

a) principal, subordinada substantiva subjetiva, subordinada adjetiva restritiva;


b) principal, subordinada adverbial temporal, subordinada substantiva objetiva direta;
c) principal, subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva subjetiva;
d) coordenada assindética, subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva apositiva.

7. EPCAR - Marque a alternativa que contém oração subordinada substantiva completiva nominal.
) C z ?
) V -
) U -
) N
) N z z
evaporar as últimas poças de água

8. EFOMM - Assinale o único exemplo em que não ocorre oração subordinada substantiva subjetiva:

) C R N
) T
) -se acostumado, mas seria mais agradável dormirem numa cama de lastro de

) É M
) e a multiplicidade informe e confusa dos bens da matéria é mister que paire a força ordenadora do

9. Colégio Naval - Somos uma pequena parte do elo, o miolo de envoltórios descomunais que
desconhecemos, arrogantes embora, na suposição de que é conosco que Deus se preocupa. A última oração
do texto deve ser classificada como subordinada:

a) adverbial concessiva;
b) substantiva completiva nominal;
c) adjetiva restritiva;
d) substantiva predicativa;
e) substantiva subjetiva.
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10. EFOMM - N de onde te conheço

a) substantiva predicativa;
b) adjetiva restritiva;
c) substantiva subjetiva;
d) substantiva objetiva indireta;
e) substantiva objetiva direta.

11. EPCAR

Quando uma nuvem nômade destila


gotas, roçando a crista azul da serra,
umas brincam na relva, outras tranquilas,
serenamente entranham-se na terra.

E a gente fala da gotinha que erra


de folha em folha e, trêmula, cintila,
mas nem se lembra da que o solo encerra,
de que ficou no coração da argila!

Quanta gente, que zomba do desgosto


mudo, da angústia que não molha o rosto
e que não tomba, em gotas, pelo chão havia de chorar, se adivinhasse
que há lágrimas que correm pela face
e outras que rolam pelo coração!
(Guilherme de Almeida)

Entre as alternativas abaixo, a única correta é:

a) não há oração adverbial no texto em apreço;


b) há menos de quatro orações adjetivas no soneto;
c) há oração substantiva sem sujeito;
) ;
e) não há pronome demonstrativo no referido texto.

12. CESGRANRIO - z uma vez que o Brasil adquiriu auto-


suficiência na produção de bens como papel-imprensa (...)

a) condicional;
b) conclusivo;
c) concessivo;
d) conformativo;
e) causal.

13. Colégio Naval

N uentadores deste cinema


Estão perfeitamente deslembrados de que terão de morrer
- Porque em toda sala escura há um grande ritmo de
A última oração do poema tem valor:
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a) subordinativo, revelando uma idéia de causa;


b) coordenativo, traduzindo uma idéia de explicação;
c) subordinativo, denotando conclusão;
d) coordenativo, traduzindo uma idéia de tempo;
e) subordinativo, revelando uma idéia de consequência.

14. UNIRIO - Assinale o item em que há uma oração adjetiva.

a) Perdão, por Deus, perdão - respondeu o pombo.


b) A pombinha, que era branca sem exagero, arrulhava, humilhada e ofendida com o atraso.
c) Perdeste a noção do tempo?
d) A tarde era tão bonita que eu tinha de vir andando.
e) O pombo caminhava pelo beiral mais alto, do outro lado. Um pouco além, gritavam as gaivotas.

15. Colégio Naval

Nada sei, afinal, da tua aparência no tempo, a não ser o que me contavam em casa, desde menino: que eras
ruivo como eu, que vieste em vinte e quatro, com os primeiros colonos, e abandonaste logo a tua pobre
lavoura, encravada nos matos de Sapucaia, para alistar-te entre os Farroupilhas.

Pudesse eu, armado de vidência, acompanhar-te o passo, Maria Klinger; ver claramente vistas as tuas
andanças de colona; como venceste as veredas e picadas; como tomaste o caminho que ia dar nos arredores
da cidade; como paraste, cansada, à sombra das árvores, ou foste pedir, na tua língua de trapos, um pouco de
água para a tua sede (...)

Assinale o único item que não apresenta uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

) ( ) ( )
) ( )
) ( ) ( )
) ( ) ( )
) ( ) ( )

16. PUC - É ( ) levar tudo isso em conta (II) quando se analisa o (III) que está ocorrendo em
nossos dias.

a) adjetiva (I), adverbial (II), substantiva (III);


b) substantiva (I), adjetiva (II), substantiva (III);
c) adverbial (I), substantiva (II), adjetiva (III);
d) substantiva (I), adverbial (II), adjetiva (III);
e) adverbial (I), adverbial (II), substantiva (III).

17. ESPCEX - Marque a alternativa que indica a correta classificação das orações sublinhadas, segundo a
ordem em que estas aparecem nas frases abaixo:

1) Robertinho, com ser inteligente, não foi aprovado no concurso.


2) Não é permitido transitar por esta rua.
3) Chocou-nos o seu modo áspero de falar, embora não tivesse o propósito de ofender a pessoa alguma.

a) subordinada substantiva apositiva, subordinada substantiva completiva nominal, subordinada adjetiva;


b) subordinada adverbial conformativa, subordinada substantiva predicativa, subordinada
completiva nominal;
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c) subordinada adverbial concessiva, subordinada substantiva subjetiva, subordinada substantiva completiva


nominal;
d) subordinada substantiva apositiva, subordinada substantiva subjetiva, subordinada adjetiva.

18. Colégio Naval - N Q


-se, respectivamente:

a) subordinada adverbial temporal / subordinada substantiva objetiva direta / principal;


b) subordinada adverbial temporal / principal;
c) principal / substantiva objetiva direta / coordenada assindética;
d) coordenada sindética conclusiva / coordenada assindética;
e) subordinada adverbial proporcional / principal.

19. UNIRIO - -se bem que D. Tonica obser à


segue-se uma oração subordinada:

a) substantiva subjetiva;
b) substantiva objetiva direta;
c) adjetiva restritiva;
d) adverbial causal;
e) adverbial concessiva.

20. ESFAO - Que oração subordinada substantiva em destaque é completiva nominal:

a) desejo que um dia me restitua uma parte de sua estima.


b) habituei-me a considerar a riqueza primeira força.
c) pensando que os poderia refazer mais tarde.
d) e os exemplos ensinavam-me que o casamento era meio legítimo.
e) o casamento era meio legítimo de adquiri-la.

21. EFOMM - Marque a classificação correta das orações destacadas no período: “Ao analisar
o desempenho da economia brasileira, os empresários afirmaram que a produção e o lucro
eram bastante razoáveis.”

a) subordinada adverbial temporal - subordinada substantiva objetiva direta;


b) principal - subordinada substantiva completiva nominal;
c) subordinada adverbial temporal - subordinada adjetiva restritiva;
d) principal - subordinada adverbial final;
e) subordinada adverbial condicional - subordinada substantiva subjetiva.

22. Colégio Naval - Marque a alternativa em que a oração destacada não se encontra corretamente
classificada.

) P que eu não acreditava na história - oração subordinada substantiva subjetiva;


) ( ) para ele subir mais - oração subordinada adverbial final;
) -me (...) desse jardim que não existe mais - oração subordinada adjetiva restritiva;
) uma galinha cacareja, como antigamente - oração subordinada adverbial comparativa;
) z que São Pedro estava arrastando os móveis” - oração subordinada substantiva subjetiva.

23. UNIRIO - N
( ) ões subordinadas são respectivamente:

a) adjetiva e adverbial temporal;


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b) substantiva predicativa e adjetiva;


c) adverbial temporal e adverbial temporal;
d) adverbial temporal e adverbial consecutiva;
e) adverbial temporal e adjetiva.

24. EFOMM - Assinale a opção em que uma oração subordinada destoa das demais:

a) Nunca souberam como ele morreu.


b) É proibido falar ao motorista.
c) Diz-se que amor com amor se paga.
d) Nunca se sabe quando ele fala sério.
e) Importa apenas que os dois se respeitem.

25. UFRRJ - T N
subordinada é adverbial:

a) concessiva;
b) condicional;
c) consecutiva;
d) proporcional;
e) final.

26. EFOMM -
duas últimas orações do período são, respectivamente:

a) subordinada substantiva subjetiva / subordinada substantiva completiva nominal;


b) subordinada substantiva objetiva direta / subordinada adverbial final;
c) subordinada substantiva objetiva indireta / subordinada substantiva completiva nominal;
d) subordinada substantiva subjetiva / subordinada adverbial final;
e) subordinada substantiva predicativa / subordinada completiva nominal.

27. CESGRANRIO - Assinale a classificação correta da oração sublinhada:

C z depois tomara conta da casa deserta

a) subordinada adverbial temporal;


b) subordinada adverbial proporcional;
c) subordinada adverbial consecutiva;
d) coordenada sindética conclusiva;
e) coordenada assindética.

28. Colégio Naval - N z que, juro, às vezes, tinha a


z z

a) subordinada adjetiva explicativa;


b) subordinada adverbial causal;
c) subordinada substantiva objetiva direta;
d) subordinada adverbial consecutiva;
e) subordinada adverbial concessiva.

29. PUC - quando eu quiser sei onde achá-lo


respectivamente, como:
a) adverbial / adjetiva;
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b) adverbial / adverbial;
c) adverbial / substantiva;
d) adjetiva / substantiva;
e) principal / adverbial.

30. EFOMM - Todas as orações estão analisadas corretamente, exceto:

a) Sem que me ajudasses, nada poderia fazer. (sub. adverbial condicional)


b) Os empregados estavam esgotados de modo que se retiraram imediatamente.(sub. adv.consecutiva)
c) Admira-me que não tenhas podido chegar a tempo. (sub. substantiva subjetiva)
) P J ( )
e) Fazia um calor de fritar ovos no chão. (sub. substantiva completiva nominal)

31. ESFAO - Marque a opção correta:

Comparando-se as duas falas de Esopo:

1º C
2º É

Verifica-se na estruturação a seguinte característica:

a) apenas períodos compostos por subordinação;


b) na primeira, um período composto por coordenação; na segunda, um período composto por subordinação;
c) orações sem sujeitos, pois todos os verbos são impessoais;
d) identidade sintática, mas oposição semântica;
e) semelhança semântica, sintática e morfológica.

32. Colégio Naval

-me dos grupos, e fingido ler os epitáfios. E, aliás, gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente
civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo
ao menos da sombra que passou. Daí vem, talvez, a tristeza inconsolável dos que sabem os seus mortos na
vala comum; parece-lhes que a podridão anô
(Quincas Borba - M. de Assis) ( ) ô

a) adjetiva restritiva;
b) adjetiva explicativa;
c) adverbial condicional;
d) substantiva subjetiva;
e) substantiva objetiva direta.

33. UNIRIO - ( ) -la construir de propósito, levado de um desejo tão particular que me vexa imprimi-lo,
z

a) tempo;
b) causa;
c) condição;
d)comparação;
e) consequência.

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