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Preparar o Exame 2020 | Matemática A

Proposta de Resolução | Geometria Analítica no Plano e no Espaço

1. Os pontos A e B são simétricos um do outro em relação à bissetriz dos quadrantes pares, pelo que a própria bissetriz
dos quadrantes pares é a mediatriz do segmento de reta  AB  :

O x
A
y  x

Portanto, a equação da mediatriz do segmento de reta  AB  é dada por y   x  x  y  0  2 x  2 y  0 .


2

Outra resolução: os pontos A e B são simétricos um do outro em relação à bissetriz dos quadrantes pares, pelo que
se A  a, b  então B  b,  a  , com a, b e a  b .

Portanto, a equação da mediatriz do segmento de reta  AB  é dada por:

 x  a   y  b   x  b   y  a 
2 2 2 2

 x2  2ax  a 2  y 2  2b y  b2  x2  2bx  b2  y 2  2a y  a 2

 2ax  2bx  2b y  2a y  0    a  b   2 x   a  b   2 y  0  2x  2 y  0
    a b
a   b   a  b   0

Resposta: A

2.

2.1. A cota dos pontos A, B e C é 4 pelo que uma equação do plano ABC é z  4 .

Assim, o plano ABC é paralelo ao plano xOy ( z  0 ) e consequentemente é perpendicular ao eixo Oz.

Resposta: B

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2.2. Os pontos B e C têm a mesma ordenada, 0, e a mesma cota, 4, pelo que uma condição que define a reta BC é
y  0  z  4.
Resposta: A

3. Como Q é o simétrico do ponto P   2,3,4  em relação ao eixo Oz, vem que Q  2, 3,4  .

Uma reta perpendicular ao plano xOz é paralela ao eixo Oy ( x  0  z  0 ).

Portanto, uma condição que define a reta perpendicular a xOz (que será paralela ao eixo Oy) e que contém o ponto Q é
dada por x  2  z  4 .
Resposta: B

4. Tem-se que, d  A, B    a  a    a  2  6   a  1   a  1   02   a  4   02   a  4
2 2 2 2 2

Como para todo o a real,  a  4   0 , vem que:


2

2
d  A, B   4   a  4  4    a  4   42  a  4 2  16  a  4   16 
 
2 2

 

 a  4   4  a  4  4  a  8  a  0

Se a   8 , então A   8, 10,  9  e B   8,  6,  9  , pelo que uma condição que define o segmento de reta  AB 
é:

x   8  z   9   10  z   6

Se a  0 , então A  0,  2,1 e B  0,  6,1 , pelo que uma condição que define o segmento de reta  AB  é:

x  0  z 1   6  z  2

Das opções apresentadas, apenas a C corresponde a uma destas possibilidades.


Resposta: C

5. Uma superfície esférica é tangente a um plano se a intersecção da superfície esférica com um plano for um único
ponto.

Tem-se que uma equação que define o plano yOz é x  0 , pelo que a opção correta só pode ser a A. De facto,
substituindo x por 0 na equação da superfície esférica da opção A, vem:

 0  3  y 2   z  1  9  9  y 2   z  1  9  y 2   z  1  0
2 2 2 2

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y 2 e  z  1 são dois números reais não nulos, pelo que a soma entre os dois é zero se e somente se ambos forem
2

iguais a zero. Portanto:

y2  0   z  1  0  y  0  z  1  0  y  0  z  1
2

 Logo, a superfície esférica de equação  x  3  y 2   z  1  9 e o plano yOz têm apenas um ponto em


2 2

comum, o ponto de coordenadas  0,0, 1 , pelo que a referida superfície esférica é tangente ao plano yOz no ponto
de coordenadas  0,0, 1 .
Resposta: A

6. Substituindo x por a na condição  x  2   y  1   z  2  10 , vem:


2 2 2

 a  2   y  1   z  2  10   y  1   z  2   10   a  2 
2 2 2 2 2 2

Portanto, a intersecção da esfera definida por  x  2   y  1   z  2  10 com o plano de equação x  a ,


2 2 2

com a  é um círculo, contido no plano de equação x  a , centrado no ponto de coordenadas  a, 1,2  e raio
2
igual a 10   a  2  , pelo que a sua área é dada por   10   a  2   .
2 2

 

Sabemos que a intersecção da esfera com o plano é um círculo de raio 6 , pelo que sem, necessariamente,
10   a  2  e portanto:
2

2
  10   a  2    6   10   a  2   6  4   a  2   a  2   4 
2 2 2

 

 a  2  2  a  2  2  a  0  a  4

 a  0  a  4 , pelo que a resposta correta é a B.


Resposta: B

7. Substituindo y por 3 na equação da superfície esférica, vem:

 x  1  32   z  1  25   x  1   z  1  25  9   x  1   z  1  16
2 2 2 2 2 2

Portanto, a intersecção da superfície esférica com o plano de equação y  3 é uma circunferência contida no plano de
equação y  3 , centrada no ponto de coordenadas 1,3,1 e a medida do comprimento do raio é igual a 16  4 .

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Outra resolução (geométrica): a superfície esférica definida por  x  1  y 2   z  1  25 está centrada no ponto
2 2

de coordenadas 1,0,1 e a medida do comprimento do raio é igual a 25  5 :

5
r

1
4
O 3
1
y

Logo, a intersecção da superfície esférica com o plano de equação y  3 é uma circunferência (a que representada a
azul) contida no plano de equação y  3 , centrada no ponto de coordenadas 1,3,1 . Sendo r a medida do
comprimento do raio dessa circunferência, pelo teorema de Pitágoras, tem-se:

r 2  32  52  r 2  25  9  r 2  16  r   16  r  4
r 0

Resposta: C

8.

8.1. Tem-se que:

▪ o ponto A   2,3 é o centro da circunferência, pelo que a sua equação é do tipo  x  2    y  3  r 2 , sendo r
2 2

a medida do comprimento do raio da circunferência.

Como o ponto O  0,0  pertence à circunferência, vem que a medida do seu raio é dada por:

r  AO    2  0   3  0  4  9  13
2 2

 Uma condição que define a circunferência é  x  2    y  3   13    x  2    y  3  13 .


2 2 2 2 2

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▪ Como o ponto Q tem ordenada 5 e pertence às duas circunferências, substituindo y por 5 numa das duas equações
vem (vamos escolher a equação da circunferência centrada em B):

 x  4  5  7   13   x  4     2   13   x  4   13  4  x  4   9 
2 2 2 2 2

9

 x  4  3  x  4  3  x  1  x  7

Como B  4,7  e xQ  xB  4 vem que xQ  1 e portanto Q 1,5 .

8.2. O ponto Q pertence às circunferências centradas em A e B, e como a medida do comprimento do raio de ambas é
igual ( 13 ), vem que AQ  BQ  13 .

A reta r é tangente às duas circunferências no ponto Q, pelo que é perpendicular a  AQ  e a  BQ  . Assim, como
AQ  BQ vem que r é a mediatriz do segmento e reta AQ  BQ  13 .

Logo:

r :  x  xA    y  y A    x  xB    y  yB    x  2   y  3   x  4   y  7  
2 2 2 2 2 2 2 2

 x2  4 x  4  y 2  6 y  9  x2  8x  16  y 2  14 y  49   6 y  14 y   8x  4 x  65  13

12 x 52 3x 13
 8 y  12 x  52  y     y 
8 8 2 2

8.3. Como os pontos Q e O pertencem à circunferência centrada de raio 13 centrada em A, vem que:

AQ  AO  13

Por outro lado, QO  1  0  5  0  1  25  26 . Assim, o triângulo  AOQ é retângulo em A se:


2 2

2 2 2
QO  AQ  AO

    13    13 
2 2 2 2 2 2
Portanto, QO  AQ  AO  26  26  13  13  26  16  proposição verdadeira

Logo, o triângulo  AOQ é retângulo em A, pelo que:


AQ  AO  13  13 13 13 13  26
 13 
2
Asombreada a azul  AsetorAOQ  A AOQ  2     13    
2 2 4 2 4 2 4

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8.4. Como o ponto P tem ordenada 6 e pertence à circunferência centrada em B, substituindo x por 6 na sua equação,
vem:

 6  4   y  7   13  22   y  7   13   y  7   13  4  y  7   9  y  4  y  10
2 2 2 2

 y  7   3  y  7  3  y  4  y  10

Como B  4,7  e yP  yB  7 vem que yP  4 e portanto P  6,4  , pelo que QP  1  6  5  4  26 .


2 2

Portanto, como o raio da circunferência centrada em B também é 13 , vem que o triângulo QBP  é retângulo em B

    13    13 
2 2 2 2 2 2
( BQ  BP  13 e portanto QP  BQ  BP  26  26  26 , que é proposição verdadeira, de onde se

concluí que QBP  é retângulo em B)


AQ  AO  13  13 13  26
 13 
2
Asombreada a verde  Ase torQBP  AQBP  2     13    Asombreada a azul
2 2 4 2 4

9. Vamos começar por representar geometricamente o problema (a figura não está à escala=:

C  1,4 

B  3,2 

r D A  6, 1

Seja D o centro da circunferência.

Assim, D é o ponto de intersecção entre as retas r e s que são, respetivamente, as mediatriz dos segmentos de reta
 AB e  BC  , pelo que:

▪ r :  x  xA    y  y A    x  xB    y  yB    x  6   y  1   x  3   y  2 
2 2 2 2 2 2 2 2

 x2  12 x  36  y 2  2 y  1  x2  6 x  9  y 2  4 y  4  2 y  4 y   6 x  12 x  13  37

6 x 24
 6 y  6 x  24  y    y  x4
6 6

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▪ s :  x  xB    y  yB    x  xC    y  yC    x  3   y  2   x  1   y  4 
2 2 2 2 2 2 2 2

 x2  6 x  9  y 2  4 y  4  x2  2 x  1  y 2  8 y  16   4 y  8 y  2 x  6 x  17  13

8x 4
 4 y  8x  4  y    y  2x  1
4 4

Utilizando um sistema, determinam-se as coordenadas do ponto D, centro da circunferência:

y  x  4
 2 x  1  x  4 
 x  5 x   5

        D   5,  9 

 y  2 x  1 
 y  2 x  1 
 y  2    5   1 
 y   9

Para determinar a medida do comprimento do raio da circunferência basta determinar a distância de D a um dos pontos
conhecidos da circunferência (A, B ou C):

DA    5  6    9  1   11    8  121  64  185


2 2 2 2

Portanto, uma equação da circunferência que contém os pontos A, B e C é:

 x  5   y  9      x  5   y  9   185
2

2 2 2 2
185

10.

10.1. Tem-se que:

2 x 2  2 y 2  4 x  16 y  16  0  x 2  y 2  2 x  8 y  8  0  x 2  2 x  12  y 2  8 y  42  8  12  42 
2
 x  2 2  y  4 2

  x  1   y  4   25
2 2

Logo, o centro da circunferência é o ponto de coordenadas 1,  4  e o seu raio é 25  5 .

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10.2. Tem-se que:

▪ o ponto A pertence ao semi-eixo positivo Ox pelo que as suas coordenadas são do tipo A  xA ,0  , com xA  0 .

Como o ponto A também pertence à circunferência, substituindo as coordenadas de A na sua equação, vem:

 xA  1   0  4  25   xA  1  25  16  xA  1   9  xA  1   3  xA  1  3 
2 2 2

 xA  2  xA  4

Como xA  0 vem que xA  4 e portanto A  4,0  .

▪ o ponto B tem abcissa  3 pelo que as suas coordenadas são do tipo B   3, yB  , com yB   4 (a ordenada de B é
maior que a ordenada do cento da circunferência).

Como o ponto B também pertence à circunferência, substituindo as coordenadas de B na sua equação, vem:

  3  1   yB  4  25   yB  4   25  16  yB  4   9  yB  4   3  yB  4  3 
2 2 2

 yB   7  yB  1

Como yB   4 vem que yB  1 e portanto B   3, 1 .

▪ o ponto B tem abcissa igual à do ponto A, isto é, igual a 4, pelo que as suas coordenadas são do tipo C  4, yC  .

Como o ponto C também pertence à circunferência, substituindo as coordenadas de C na sua equação, vem:

 4  1   yC  4  25   yC  4  25  9  yC  4   16  yC  4   4  yC  4  4 
2 2 2

 yC   8  yC  0

Como yC  y A  0 vem que yC   8 e portanto C  4,  8 .

10.3. Tem-se que:

 x  xB    y  yB    x  xC    y  yC    x  3   y  1   x  4    y  8 
2 2 2 2 2 2 2 2

 x2  6 x  9  y 2  2 y  1  x2  8x  16  y 2  16 y  64  2 y  16 y   8x  6 x  80  10

12 x 70
 14 y  14 x  70  y    y  x5
14 14
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10.4. Seja y a ordenada o ponto P.

Assim, como a abcissa de P excede em duas unidades o dobro da sua ordenada, vem que a abcissa de P é do tipo
2 y  2 , pelo que P  2 y  2, y  .

Logo,

2
d  P, C   9   2 y  2  4    y  8  9    2 y  2    y  8   92  2 y  2 2  y  8 2  81 
   
2 2 2 2

 
 0, yP 

 8  82  4  5   13
 4 y 2  8 y  4  y 2  16 y  64  81  5 y 2  8 y  13  0  y 
25

 8  324  8  18 13
y y  y  y 1
10 10 5

Assim:

13  13  26 16  16 13 
▪ se y   , então 2 y  2  2      2    2   , pelo que P   ,  
5  5 5 5  5 5

▪ se y  1 , então 2 y  2  2 1  2  2  2  4 , pelo que P  4,1 .

 16 13 
 P   ,   ou P  4,1
 5 5

10.5. Tem-se que:

▪ a reta r é a bissetriz dos quadrantes ímpares, pelo que a sua equação é y  x

▪ a reta s é paralela ao eixo Oy e contém o ponto A  4,0  , pelo que a sua equação é x  4

▪ a reta t é paralela ao eixo Ox e contém o ponto B   3, 1 , pelo que a sua equação é y  1

Logo, uma condição que define a região sombreada da figura é:

 x  1   y  4  25  y  x  y  1  x  4
2 2

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11.

11.1. Tem-se que o volume do sólido é dado por:

EF  FI
Vsólido  V ABCDEFGH   V EFGHIJ   AB  BC  BF  A EFI   FG  AB  BC  BF   FG
2

Como D   2,1,  2  e F  3,3,5 , vem que:


A  3,1,  2  , B  3,3,  2  , C   2,3,  2  , E  3,1,5  , G   2,3,5  e H   2,1,5 .

(todos os pontos que pertencem à face  ABCD têm cota  2 ; todos os pontos que pertencem ao quadrilátero EFGH  têm cota 5; todos os
pontos que pertencem à face  ABIE  têm abcissa 3; todos os pontos que pertencem à face DCJH  têm abcissa  2 ; todos os pontos que
pertencem à face  ADHE  têm ordenada 1; todos os pontos que pertencem à face BCJI  têm ordenada 3)

Assim:

▪ AB  3  3  1  3    2  2  02    2   02  4  2
2 2 2 2

▪ BC   3  2    3  3    2  2   52  02  02  25  5
2 2 2

▪ BF   3  3   3  3     2  5   02  02   7   49  7
2 2 2 2

▪ FG  BC  5 e EF  AB  2

Logo:

EF  FI 2  FI
Vsólido  100  AB  BC  BF   FG  100  2  5  7   5  100  20  5FI  100 
2 2

30
 70  5FI  100  5FI  100  70  FI   FI  6
5

Assim, a cota dos pontos I e de J é igual a zF  FI  5  6  11 e portanto:

▪ o ponto I tem a mesma abcissa e a mesma ordenada que o ponto F, pelo que I  3,3,11

▪ o ponto J tem a mesma abcissa e a mesma ordenada que o ponto G, pelo que J   2,3,11

 I  3,3,11 e J   2,3,11

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11.2.

a) O plano EFI é paralelo ao plano yOz : x  0 e contém o ponto I  3,3,11 , pelo que uma condição que o define é
x  3.

b) A reta AD é paralela ao eixo Ox : y  0  z  0 e contém o ponto A  3,1,  2  , pelo que uma condição que a
define é y  1  z   2 .

c) A aresta GC  é paralela ao eixo Oz : x  0  y  0 e contém os pontos C   2,3,  2  e G   2,3,5 , pelo que
uma condição que a define é:

x  2  y  3   2  z  5

d) A face  BCJI  é paralela ao plano xOz : y  0 e os seus vértices são os pontos B  3,3,  2 , C   2,3,  2  ,
J   2,3,11 e I  3,3,11 , pelo que uma condição que a define é:

y  3   2  x  3   2  z  11

e) A semirreta GF é paralela ao eixo Ox : y  0  z  0 e contém os pontos G   2,3,5 e F  3,3,5 , pelo que


uma condição que a define é:

y  3  z  5  x  2

f) As coordenadas do ponto simétrico de J   2,3,11 e relação ao eixo Oz : x  0  y  0 são J   2,  3,11 .

Um plano perpendicular ao eixo Ox é paralelo ao plano yOz : x  0 .

Assim, uma condição que define o plano perpendicular ao eixo Ox, e portanto, paralelo ao plano yOz, e que contém o
ponto J   2,  3,11 é x  2 .

12.

1.1. Tem-se que:

▪ AD : x  6  y  2 , pelo que as coordenadas dos pontos A e D são do tipo A  6,2, z A  e D  6, 2, zD  .

Mas como o ponto A pertence ao plano xOy : z  0 , vem que z A  0 , pelo que A  6,2,0  .

▪ o ponto B pertence ao eixo Oy, pelo que as suas coordenadas são do tipo B  0, yB ,0  .

Mas como a face  ABCD é paralela ao plano xOz, vem que yB  yA  2 , pelo que B  0,2,0  .
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▪ AB   6  0   2  2   0  0  62  02  02  36  6 , e como  ABCD
2 2 2
é um quadrado, vem que

AD  CD  BC  AB  6 e portanto, C  0,2,6  e D  6,2,6  .

▪ a abcissa e a cota do ponto V são iguais à abcissa e à cota do ponto médio do segmento de reta  AC  , pois a
pirâmide é regular. Assim, sendo M esse ponto médio vem:

 x  x y  yC z A  zC  60 22 06


M A C , A ,    2 , 2 , 2    3,2,3
 2 2 2   

e portanto, V  3, yV ,3 , onde yV  2  altura da pirâmide  2  EM


 EM

A ABCD  EV 6  6  EM 120
Então, V ABCDV   120   120   120  12 EM  120  EM   EM  10 .
3 3 12

 V  3,2  10,3   3,  8,3

12.2.

a) Uma condição que define o plano a xOy : z  0 e contém o ponto D  6,2,6  é z  6 .

b) A reta DC é paralela ao eixo Ox : y  0  z  0 e contém o ponto D  6,2,6  , pelo que uma condição que a
define é y  2  z  6 .

c) o segmento de reta  EV  (altura da pirâmide) é paralelo ao eixo Oy : x  0  z  0 e contém os pontos


E  3,2,3 e V  3,  8,3 , pelo que uma condição que a define é:

x  3  z  3  8  y  2

d) A base  ABCD é paralela ao plano xOz : y  0 e os seus vértices são os pontos A  6, 2,0 , B  0,2,0  ,
C  0, 2,6 e D  6,2,6  , pelo que uma condição que a define é:

y 2  2 x6  0 z 6

e) A semirreta AB é paralela ao eixo Ox : y  0  z  0 e contém os pontos A  6,2,0  e B  0,2,0  , pelo que uma
condição que a define é:

y2  z 0  x6

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f) As coordenadas do ponto simétrico de V  3,  8,3 e relação ao eixo Oz são V    3,8,3 .

Um plano perpendicular ao eixo Ox é paralelo ao plano yOz : x  0 .

Assim, uma condição que define o plano perpendicular ao eixo Ox, e portanto, paralelo ao plano yOz, e que contém o
ponto V    3,8,3 é x   3 .

12.3. A equação do plano mediador do segmento de reta CV  é dada por:

 x  xC    y  yC    z  zC    x  xV    y  yV    z  zV  
2 2 2 2 2 2

  x  0   y  2   z  6   x  3   y  8   z  3
2 2 2 2 2 2

 x2  y 2  4 y  4  z 2  12 z  36  x2  6 x  9  y 2  16 y  64  z 2  6 z  9

 6 x  4 y  16 y  12 z  6 z  82  4  36  6 x  20 y  6 z  42  3x  10 y  3z  21
2

Tem-se que AD : x  6  y  2 , pelo que as coordenadas de um ponto desta reta são da forma  6, 2, z  . Assim,
para que um ponto de AD seja também um ponto do plano mediador de CV  , as suas coordenadas tem de satisfazer
as equação desse plano.

Assim, substituindo na equação do plano mediador de CV  , x por 6 e y por 2 vem:

23
3  6  10  2  3z  21   3z  21  18  20   3z  23  z  
2

 23 
 As coordenadas do ponto de intersecção da reta AD com o plano mediador de CV  são  6, 2,   .
 3 

12.4. Uma equação que define o plano ABC é y  2 , pelo que, substituindo y por 2 na condição que define a esfera,
vem:

 x  2   2  2   z  1  20   x  2   16   z  1  20   x  2    z  1  4
2 2 2 2 2 2 2

Logo, a secção definida na esfera pelo corte segundo o plano ABC é um círculo contido no plano ABC, centrado no
ponto de coordenadas  2,2,1 e cuja medida do comprimento do raio é 4  2 . Logo, a sua área é dada por
  22  4 .

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12.5.

a) Consideremos as seguintes figuras:

V
z
C
G
Q
R
D 8
H 10
N
V M
F
S N R
O B y
S
2
E P
A P M Q
x 6

Os triângulos  PQV  e  SRV  são semelhantes pois têm dois ângulos iguais (PVQ é comum e VSR e VPQ são
iguais porque são de lados paralelos). Assim:

PQ MV 6 10 48 24
    10SR  6  8  SR   SR 
SR NV SR 8 10 5

24
24 12
Portanto, NR  5   .
2 10 5

Assim, como N  3,0,3 , vem que:

 
 12 12   27 3 
▪ E 3  NR,0,3  NR   3  ,0,3     ,0, 
 5 5  5 5

 
 12 12   3 3 
▪ F 3  NR,0,3  NR   3  ,0,3     ,0, 
 5 5  5 5

 
 12 12   3 27 
▪ G 3  NR,0,3  NR   3  ,0,3     ,0, 
 5 5  5 5 

 
 12 12   27 27 
▪ H 3  NR,0,3  NR   3  ,0,3     ,0, 
 5 5  5 5 

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 27 3 
 A quadrado  EFGH  está contido no plano xOz : y  0 e os seus vértices são os pontos E  ,0,  ,
 5 5
3 3  3 27   27 27 
F  ,0,  , G  ,0,  e H  ,0,  , pelo que uma condição que a define é:
5 5 5 5   5 5 

3 27 3 27
y0  x  z
5 5 5 5

2
 27 3 
A EFGH  2   
 8  120  
EF 5 5
b) V ABCDEFGH   V ABCDV   V EFGHV   120   NV  120  8 
3 3 3

2
 24  576  3192
  192  8 3000  1536 1464
 120     8  120  25  8  120 
5 576
 8  120   
3 3 3  25 25 25 25

FIM

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1.

1.1. Tem-se que, GW  LI  ND  AI  IL  ND  AL  ND  AL  LS  AS


GW  AI ND  LS

Mas AS  AH  HS e HS  2 AG , pelo que, GW  LI  ND  AS  AH  2 AG  u  2v .


Resposta: C

1.2. Tem-se que, B  Y  YX  XH  HB

1 1 1 3
Mas YX   AE , XH  DA e HB  3 AH  AI  AI  AI , pelo que:
2 2 2 2

1 1 3 1 3 1
B Y  AE  DA  AI  Y  DA  AI  AE
2 2 2 2 2 2

1 3 1
Logo, B  , ,   .
2 2 2
Resposta: D

1.3. Tem-se que, AZ  AH  HS  SZ e BL  BC  CL , pelo que:

  
AZ  BL  AH  HS  SZ  BC  CL  AH  BC  AH  CL  HS  BC  HS  CL  SZ  BC  SZ  CL 
 0, AH  BC  0, AH CL  0, HS CL  0, SZ  BC

 
 0  0  HS  BC  cos HS BC  0  0  SZ  CL  cos SZ CL  
 cos  0º  1  cos  0º  1

Mas, HS  BC  2  AH  2 AH , SZ  AH  AH e CL  3  AH  3 AH , pelo que:

2 2 2
AZ  BL  HS  BC 1  SZ  CL  1  2 AH  2 AH  AH  3 AH  4 AH  3 AH  7 AH

Resposta: D

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2. Tem-se que:

2 2
▪ AB  BC  5  AB  AB  5  3 AB  2 AB  15  5 AB  15  AB  3 , pelo que BC   3  2 .
3 3

▪ AD  AC  CD e BD  BC  DC .

Assim:

  
AD  BD  AC  CD  BC  CD  AC  BC  AC  CD  CD  BC  CD  CD 
0 0

2
 AC  BC  cos  0º   0  0  CD  AC  BC  1  0  0  CD  5  2 1  5  15
2

i)

i) Os vetores AC e CD são perpendiculares e CD e BC também o são. Logo AC  CD  0 e CD  BC  0 .

ii) Como  ABDE  é um losango, tem-se BD  AB  3 . Assim, pelo Teorema de Pitágoras:

2 2 2 2 2
CD  BC  BD  CD  32  22  CD  5
Resposta: D

3.

x2 y 2
3.1. Tem-se que,   1 x 2  y 2  4 pelo que a medida do comprimento do raio da circunferência é 4 2.
4 4 4

Logo, A  2,0  e P  2, y p  , com yP  0 .

Como a reta r é tangente à circunferência no ponto B, vem que que r é perpendicular ao segmento de reta OB  e
portanto, BP  OB  0 .

Assim, como OB  B  O   a, b    0,0    a, b  e BP  P  B   2, yB    a, b    2  a, yB  b  , tem-se:

BP  OB  0   a, b    2  a, yB  b   0  a  2  a   b  yB  b   0  2a  a 2  b yB  b2  0 

4

a 2  b 2  2a 4  2a
 b yB  a 2  b 2  2a  yB   yB 
b i ) b

i) O ponto B  a, b  pertence à circunferência, pelo que as suas coordenadas satisfazem sua equação, ou seja, a2  b2  4 .

Resposta: C
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3.2. A equação AT  AB  0 define a reta que contém o ponto A e é perpendicular ao vetor AB , como explicitado na
figura seguinte:

B
A

Portanto, a afirmação I é falsa.

A equação TA  TO  0 define a circunferência de diâmetro  AO  (os vetores TA e TO  0 são perpendiculares):

O A

Portanto, a afirmação II é verdadeira.


Resposta: C

4.

k2  k k 1
4.1. Tem-se que v   k  1 e1  2e2   k  1,  2  . Os vetores u e v são colineares se  .
k 1 2

k2  k k 1 k  k  1 k  1 1
Assim,      2k  k  1   3k  1  k  
k 1 2 k 1 2 k   1 k 1  0 3
Resposta: B

4.2. O ângulo entre os vetores u e v é obtuso ou raso se u  v  0 .

    
Assim, u  v  0  k 2  k , k  1  k  1,  2   0  k 2  k k  1  2 k  1  0  k  1  k 2  k  2  0 

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Cálculos auxiliares:

▪ k  1  0  k  1

1  12  4  1   2  1  9 1  3 1  3
▪ k k 20k 
2
k k  k  k  2  k 1
2 1 2 2 2

Fazendo um quadro de sinal, vem:

x  2 1 1 

k 1 0

k2  k  2 0 0

 k  1  k 2  k  2 0 0 0

Portanto, u  v  0  x    ,  2     1,1 .
Resposta: C

x 1
5. Tem-se que r : 2 y  x  6  y   3 pelo que o declive da reta r, mr , é mr  .
2 2

1 1
A reta s é perpendicular à reta r, pelo que o seu declive, ms , é dado por ms      2.
mr 1
2

Logo, a inclinação da reta s é dada por arctg   2  180º  116,6º .


Resposta: C

6.

6.1. Tem-se que:

a2
 
▪ um vetor diretor da reta r é a,  a 2 pelo que o seu declive é dado por mr 
a
 a ( a  0  a  0)

a
▪ como s : x   2  a  k  y  1  ak , k  , pelo que  2  a, a  é um vetor diretor de s e portanto, ms 
2a

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As retas r e s são paralelas se mr  ms . Assim:

a
mr  ms   a    a  2  a   a  2  a  0   2a  a 2  a  0  a  2 
2a

 a2  3a  0  a  2  a a  3  0  a  2

  a  0  a  3  0   a  2  a  0  a  3   a  2

Como a  0 , vem que a  3 .


Resposta: D

1
6.2. As retas r e s são perpendiculares se mr   . Assim, para a  0 e a   2 , tem-se:
ms

1 1 2a 1  12  4  1   2 
mr    a   a  a  2a  a  a 2 0 a 
2 2

ms a a 2 1
2a

1  9 1  3 1  3
a a  a  a  2  a 1
2 2 2

Como a  0 , vem que a  1 .

 
Outra resolução: As retas r e s são perpendiculares se os vetores r a,  a 2 e s  2  a, a  (vetores diretores de r e

 
s, respetivamente) forem perpendiculares, isto é, se a,  a 2   2  a, a   0 . Assim:

 a,  a    2  a, a   0  2a  a
2 2
 
 a 3  0   a a 2  a  2  0  a  0  a 2  a  2  0 

 a  0  a   2  a  1  a 1
F . R. a 0

Resposta: B

7. A reta r :  x, y, z    2,  2,2  k  0, 1,3 contém o ponto de coordenadas  2,  2,2  que é precisamente o


centro da esfera dada. Logo, a reta r passa no centro da esfera, pelo que a intersecção da reta r com a esfera é um
segmento de reta de comprimento igual ao diâmetro da esfera. Como a medida do comprimento do raio da esfera é
4  2 , a medida do comprimento do seu diâmetro é 2  2  4 .

 A intersecção da reta r com a esfera é um segmento de reta de comprimento 4.


Resposta: A

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8. O vetor n  a,2,  a  é um vetor normal do plano  e o vetor n  4,  a,2a  é um vetor normal do plano  .

Os planos  e  são perpendiculares se os vetores n e n também o forem, ou seja:

    n  n  n  n  0

Assim, n  n  0   a,2,  a    4,  a,2a   0  4a  2a  2a 2  0  2a  2a 2  0  a  2  2a   0 

 a  0  2  2a  0  a  0   2a   2  a  0  a  1

Como a  0 , tem-se a  1 .
Resposta: C

9. Tem-se que:

  
▪  : ax  a 2 x  2 y  3z  2  x a  a 2  2 y  3z  2 , pelo que um vetor normal do plano  é n a  a 2 ,2,  3 

▪ um vetor diretor da reta r é r   2, a,3

O plano  e a reta r são perpendiculares se n e r forem colineares, isto é, se existir um k  \ 0 tal que
n  k  r .

a  a 2   2k a  a 2   2   1
 
 
 
Assim, n  k  r  a  a 2 , 2,  3  k   2, a,3  2  k a  2   1  a 
 
 3  3k k  1

 2    2 2  2 2  2  P.V .
 

 a   2  a   2 a   2
 
k  1 k  1
Resposta: A

10. Um vetor normal ao plano  é n  2, 1,1 e um vetor normal ao plano  é n  6,  3,3 .

Os vetores n e n são colineares pois n  3  n e portanto os planos  e  ou são estritamente paralelos ou


são coincidentes. Como as equações dos planos  e  não são equivalentes, os planos  e  não são
coincidentes e portanto são estritamente paralelos pelo que a sua interseção é o conjunto vazio.
Resposta: B

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11. Tem-se que:

▪  x, y, z    2  2k , k ,1  k    x, y, z    2,0,1  k   2,1,1 , k , pelo que um vetor diretor da reta r é


r   2,1,1  .

▪ um vetor diretor da reta s é s  2,0,  2 

Seja  a amplitude do ângulo formado pelas retas r e s. Assim, vem:

r s   2,1,1   2,0,  2   2  2  1 0  1   2  6 6
cos       
r  s   2,1,1   2,0,  2    2 2
 12  12  22  02    2 
2 6 8 48

6 6 6 3 3 3 3 3
      
16  3 4 3 4 3 2 3
2 3 2 3 2

3
Logo, cos      30º .
2 0   90º
Resposta: A

12. Tem-se que:

 
▪ a 2 x  y  z  ax  a 2 x  ax  y  z  0  a 2  a x  y  z  0 ,


Logo, um vetor normal do plano  é n a2  a,1,1 . 
▪ 2 x  y   2  z  2 x  y  z   2 , pelo que um vetor normal do plano  é n  2,1,1 .

▪ x  a  y  z   0  x  a y  az  0 , pelo que um vetor normal do plano  é n 1, a, a  .

▪ Os planos  e  são estritamente paralelos se e só se os vetores n e n forem colineares, ou seja:

   n e n são colineares  k  \ 0 : n  k  n

 a 2  a  2k a 2  a  2  1
 
 
 
Assim, n  k  n  a 2  a,1,1  k  2,1,1  1  k 
 
1  k 

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1  12  4 1   2 
Portanto, a 2  a  2  1  a 2  a  2  0  a   a  1  a  2
2 1

▪ Os planos  e  são perpendiculares se e só se os vetores n e n também o forem, ou seja:

    n  n  n  n  0

Assim n  n  0  1, a, a    2,1,1  0  2  a  a  0  0  2a  2  a  1 .

Logo, como  e  não são perpendiculares, vem que a não pode ser igual a 1 e portanto a  2 .
Resposta: C

13. A resposta correta é a B, pois a reta definida por  x, y, z   1,1,  4   k  2, 1,1 , k  contém o ponto de
coordenadas 1,1,  4  que é também um ponto da reta r, e um seu vetor diretor é s  2, 1,1 .

Esta reta e a reta r são perpendiculares se os vetores r (um vetor diretor de r é r   2,2,6  ) e s também o forem,
isto é, se r  s  r  s  r  s  0 .

Assim, r  s    2,2,6   2, 1,1   2  2  2   1  6 1   4  2  6  0

 As retas r e s são perpendiculares, pois r  s  0 e concorrentes no ponto de coordenadas 1,1,  4  .

Resposta: B

14. Tem-se que:

2 2 2
▪ AD  CD e CD  3CF , pelo que AD   CD   3 CF  2CF .
3 3 3

1 1
▪ Como E é o ponto médio do segmento de reta  AD  , tem-se ED  AD   2 CF  CF .
2 2

▪ DF  CF  CD  DF  CF  3CF  DF  2CF

▪ EC  ED  DC e FG  FD  DA  AG

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Assim:

  
EC  FG  ED  DC  FD  DA  AG  ED  FD  ED  DA  ED  AG  DC  FD  DC  DA  DC  AG 
0 0 0

 0  ED  DA  cos 180º   0  DC  FD  cos 180º   0  DC  AG  cos  0º 


i)

 ED  DA   1  DC  FD   1  DC  AG 1   CF  2CF  3CF  2CF  3CF  CF

2 2 2 2
  2CF  6CF  3CF   5CF

i) Os vetores ED e FD , ED e AG e DC e DA são perpendiculares. Logo ED  FD  ED  AG  DC  DA  0 .

15. Como o triângulo  ADE  é retângulo e isósceles e como AD  4 , vem que DE  4 e portanto, pelo teorema de
Pitágoras, tem-se:

2 2 2 2
AE  AD  DE  AE  42  42  AE   2  42  AE  4 2  CE  AE  AC  4 2  2  3 2
AE  0

ˆ  CAG
Por outro lado, seja   EAF ˆ . Tem-se:

     
   2
2 2 2 2
Asombreada  AsetorEAF  AsetorCAG   AE   AC   4 2     42  2   2  15
2 2 2 2 2 2

5 5 5 
Portanto, Asombreada   15   30  5      .
2 2 30 6

 
 
Assim, AG  EC  AG   CE   AG  CE   AG  CE  cos    AC  CE  cos   
6
 AG  AC

3 3
  2 3 2    2  3  3 3
2 2

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16.

16.1. Tem-se que:

PQ  Q  P   1, k  1   0,3   1, k  2  , pelo que PQ  u   1, k  2   5,  3   4, k  5

O ângulo entre os vetores PQ e PQ  u é obtuso ou raso se PQ  PQ  u  0 .  

 
Assim, PQ  PQ  u  0  1, k  2   4, k  5   0   4  k  2 k  5  0 

 k 2  5k  2k  10  4  0  k 2  7k  6  0

Cálculo Auxiliar: Recorrendo à fórmula resolvente, vem k 2  7k  6  0  x  1  x  6

Como a função y  k 2  7k  6 é quadrática e o seu gráfico tem a concavidade voltada para cima, então as soluções
da inequação k 2  7k  6  0 são os valores de k tais que k  1,6  .

y  k 2  7k  6

1 6 k

 
 PQ  PQ  u  0  k  1,6  .

16.2. Tem-se que v   2e1  3e2    2,3 , pelo que u  v   5,  3    2,3   7,  6  .

Seja w um vetor de norma 17 colinear com u  v . Assim:

▪ w é colinear com u  v se existir um k  \ 0 tal que w  k  u  v   k  7,  6   7k ,  6k 

    17 
2
17 1
 7k    6k   17 
2
▪ w  17  49k 2  36k 2  85k 2  17  k 2   k2  
2 2

85 5
0

1 1 5 5 5
k  k   k   k
5 5 5 5 5

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Logo:

5   5  5   7 5 6 5 
▪ se k   , então w  7     ,  6         , 
5    5 
  5   5   5

5  5 5 7 5 6 5
▪ se k  , então w  7  ,6  , 
5  5 5   5 5 

 7 5 6 5 7 5 6 5
 w   ,  ou w  , 
 5 5   5 5 

16.3. Tem-se que:

▪ u  2v   5,  3  2   2,3  1,3 , pelo que u  2v  12  32  10

▪ RP  P  R   0,3    2,3   2,0  , pelo que RP  22  02  4  2

Assim, como  é a amplitude do ângulo formado pelos vetores u  2v e RP , com 0     , vem que:

cos  
 u  2v   RP 
1,3   2,0   1 2  3  0  2

1
u  2v  RP 2  10 2 10 2 10 10

Pela fórmula fundamental da trigonometria, tem-se:

2
 1  1 9 9
sen 2   cos2   1  sen 2      1  sen   1  10  sen   10  sen    10
2 2

 10 

9 9 3
Como 0     , vem que sen   0 , pelo que sen    
10 10 10

3
sen  10
Por outro lado, tg   , pelo que tg    3.
cos  1
10

 
2

2
3   3
2
3  3   3  10 
2 2
3  10 9  6 10  10 19  6 10
Logo,  sen         1       .
tg    10 3   10   10 
 
2
 10 10 10

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16.4. Tem-se que RP  2 , pelo que para que o triângulo  PQR  seja equilátero tem de se ter necessariamente

PQ  2 e RQ  2 . Assim:

Mas:

▪ PQ  Q  P   1, k  1   0,3   1, k  2  , pelo que PQ   1   k  2  1   k  2


2 2 2

▪ RQ  Q  R   1, k  1    2,3  1, k  2  , pelo que RQ  12   k  2   1   k  2 


2 2

Portanto, para todo o k  , PQ  RQ , pelo que basta resolver uma das equações PQ  2 ou RQ  2 .

Assim:

 
2
PQ  2  1   k  2   2  1  k 2  4k  4  2 2  k 2  4k  5  4  k 2  4k  1  0 
2

0

4   4  4  1 1
2
4  12 4  22  3 42 3
k  k k k   k 2 3
2 1 2 2 2

 k  2 3  k  2 3

17.

17.1.

▪ O ponto B pertence ao eixo Oy e com tem ordenada 2. Logo as suas coordenadas são  0, 2  .

▪ Tem-se que C  B  BC   0,2    7, 3   7, 1 e que D  C  CD  C  DC   7, 1   6,2   1, 3 .

Como os pontos A e D são simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares, as coordenadas do ponto A são
 3,1 .

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17.2. Seja  a amplitude do ângulo formado pelas retas AB e AD. Tem-se:

AB  AD  3,1   4,  4  3  4  1   4  8 8 8
cos        
AB  AD  3,1   4,  4  32  12  42    4 
2 10  32 320 2 5
6

8 8 1 1
    cos  
26  5 23  5 5 5

 
O ângulo entre duas retas é sempre um ângulo agudo (caso não sejam paralelas nem perpendiculares), pelo que    0,  .
 2

Cálculos Auxiliares: AB  B  A   0,2   3,1   3,1 ; AD  D  A  1, 3   3,1   4, 4 .

Assim:

▪ tg      tg      tg 

 7   8      
▪ cos      cos       cos    4    cos       sen 
 2   2 2  2  2

 7 
Logo, tg      5cos       tg   5sen  .
 2 

Pela fórmula fundamental da trigonometria, tem-se:

2
 1  1 4 4
sen   cos   1  sen   
2 2
  1  sen   1   sen    sen   
2 2 2

 5 5 5 5

  4 4 2
Como    0,  , vem que sen    sen    sen  
 2 5 5 5

2
sen  5
Por outro lado, tg   , pelo que tg    2.
cos  1
5

 7  2 5
Logo, tg      5cos        tg   5sen    2  5   2  2 5 .
 2  5

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2 1
17.3. Tem-se que o vetor DC  6,2  é um vetor diretor da reta DC pelo que mDC   .
6 3

Seja t a reta perpendicular à reta DC que contém o ponto A.

1 1
Assim mt      3 e portanto a equação reduzida da reta t é do tipo y  3x  b .
mDC 1
3

Como o ponto A  3,1 pertence à reta t, substituindo-o na sua equação, tem-se:

1   3    3  b  1  9  b  b   8 .

Então, a equação reduzida da reta t é dada por y   3x  8 .

Seja então  a inclinação da reta t.

Assim, tg  mt   3    arctg   3  180º  108º e portanto   108º .

17.4. Tem-se que:

▪ o vetor AB é um vetor diretor da reta AB, onde AB  B  A   0,2   3,1   3,1 .

1 1
Logo mAB  pelo que a equação reduzida da reta AB é do tipo y  x  b .
3 3

1
Como o ponto B  0,2  pertence à reta AB então, a equação reduzida da reta AB é dada por y  x  2 e portanto,
3
1
segmento de reta  AB  pode ser definido pela condição y  x  2   3  x  0 .
3

 1 
Como o ponto P pertence ao segmento de reta  AB  , as suas coordenadas são da forma  x, x  2  , com
 3 
3  x  0 .

▪ o vetor OP é um vetor diretor da reta OP e o vetor DC é um vetor diretor da reta DC.

As retas OP e DC são perpendiculares se os vetores OP e DC também o forem, isto é:

OP  DC  OP  DC  OP  DC  0

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 1   1 
Como OP  P  O   x, x  2    0,0    x, x  2  , vem que:
 3   3 

 1  1  2
OP  DC  0   x, x  2    6,2   0  6 x   x  2   2  0  6 x  x  4  0  18 x  2 x  12  0 
 3  3  3

12 3
 20 x  12  x    x
20 5

3 1 1  3 1 9  3 9
Logo, se x   , então x  2       2    2  , pelo que P   ,  .
5 3 3  5 5 5  5 5

   
17.5. Tem-se que OP  AC  DC  0  OP  AC  CD  0  OP  AD  0 .

 
Portanto, a equação OP  AC  DC  0 define a reta que contém a origem e é perpendicular ao vetor AD . Mas,
neste caso, como os pontos A e D são simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares, a reta define pela
equação dada é a bissetriz dos quadrantes ímpares e também é a mediatriz do segmento de reta  AD  .

 
t : OP  AC  DC  0

O x

18.

18.1. Tem-se que:

▪ a medida do comprimento do raio da circunferência de centro em C que contém o ponto A é igual a:

AC   1  22    2  12    32   12  10

 10 
2
Logo, a sua equação é dada por  x  2    y  1    x  2    y  1  10 .
2 2 2 2

▪ o ponto B pertence ao eixo Ox, pelo que as suas coordenadas são do tipo  x,0  .

Como o ponto B também pertence à circunferência de centro em C que contém A, substituindo as suas coordenadas
na sua equação, vem:

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 x  22   0  12  10   x  22  10  1  x  2   9  x  2   3  x  2  3  x  1  x  5

Como a abcissa de B é positiva, tem-se B  5,0  .

▪  AB  é um diâmetro da circunferência se os vetores AB e AC forem colineares. Tem-se:

AB  B  A   5,0   1, 2    6,2  e AC  C  A   2, 1   1, 2   3,1

Assim, AB  2 AC , pelo que os vetores AB e AC são colineares e portanto  AB  é um diâmetro da circunferência.

18.2. Seja M o ponto médio do segmento de reta  BC  . Assim:

 x  xC yB  yC   5  2 0 1   7 1 
M  B ,    2 , 2    2 , 2 
 2 2     

A reta r é a mediatriz do segmento de reta  BC  , portanto, sendo P  x, y  um ponto do plano, a sua equação é dada
por MP  BC  0 .

 7 1
Tem-se que MP  P  M   x  , y   e que BC  C  B   2, 1   5,0    3, 1 .
 2 2

Logo:

 7 1 21 1 20
MP  BC  0   x  , y      3, 1  0   3x   y   0   3x   y  y   3x  10
 2 2 2 2 2

Sendo  a inclinação da reta r, tem-se tg  mt   3    arctg   3  180º  108,4º .

Outra resolução: Seja P  x, y  um ponto do plano. A equação PB  PC define a mediatriz do segmento de reta
 BC  , isto é, define a reta r. Assim:

PB  PC   x  5   y  0   x  2    y  1  x2  10 x  25  y 2  x2  4 x  4  y 2  2 y  1 
2 2 2 2

  2 y  6x  5  25   2 y  6x  20  y   3x  10

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18.3. Como o ponto P pertence à reta r, vem que P  x,  3x  10  .

As retas r e BC são perpendiculares, pelo que para que a reta DP seja paralela à reta BC terá de ser perpendicular à
reta r, ou seja:

DP BC  DP  r  DP  r  0 , sendo r um vetor diretor da reta r

Como o declive da reta r é  3 , um seu vetor diretor é r 1,  3 .

16 8
Logo, DP  r  0   x  2, 3x  6   1, 3  0  x  2  9 x  18  0  10 x  16  x  x .
10 5

8 8   8 24   8 26 
Portanto, P  ,  3   10    ,   10    ,  .
 5 5   5 5  5 5 

Cálculo Auxiliar: DP  P  D   x, 3x  10   2,4    x  2, 3x  6  .

18.4. Tem-se que:

1 1
▪ o vector BC   3, 1 é um vetor diretor da reta BC, pelo que mBC   e portanto a equação reduzida da reta
3 3
1
BC é do tipo y  x  b .
3

1 5
Como o ponto B  5,0  pertence à reta BC então, substituindo-o na sua equação, vem: 0   5  b  b   .
3 3

1 5
Assim, a equação reduzida da reta BC é y  x  .
3 3

▪ uma condição que define a região sombreada da figura é:

1 5
 x  22   y  12  10  y  x   y   3x  10
3 3

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▪ Consideremos a seguinte figura:

O 2 B
x
1 M

C
A
D
r

Seja  a amplitude do ângulo BCD, tem-se:

10
CM 10 1 
cos    2    
CD 
10 2 10 2  0,  3
2  

MD    MD 3 30
Portanto, sen    sen     MD  10   .
CD 3 10 2 2

 10 30

CM  MD  2  5  300 
 10 
2
Logo, Asombreada  AsetorBCD  A MCD  3     10  2
2 2 6 2 3 8

5 102  3 5 10 3 5 5 3  3
       5   
3 8 3 8 3 4 3 4 

19.

19.1. Consideremos a seguinte figura:

B s
3

4 3
  
C O A D x

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Como BC  BA  AC , vem que:

   
BC  AB  BA  AC  AB  BA  AB  AC  AB   AB  AB  AC  AB  cos     
2   cos 
  AB AB   AB

2
  AB  AC  AB  cos 

Tem-se que:

▪ AB  AB  4 e como o triângulo  ABC  é isósceles, vem que AC  AB  4

▪ a ordenada do ponto B é 3, pelo que BD  3 e portanto, pelo teorema de Pitágoras:

2 2 2 2 2
AB  AD  BD  42  AD  32  AD  16  9  AD  7
AD  0

AD 7
Logo, cos    .
AB 4

2 7
 BC  AB   AB  AC  AB  cos    42  4  4   16  4 7 .
4

Outra resolução: Já vimos que AD  7 , pelo que a abcissa de B é 1  7 e portanto B 1  7,3  


Como o triângulo  ABC  é isósceles e AB  4 , vem que AC  AB  4 e portanto a abcissa de C é 1  4   3 ,
pelo que C   3,0  .

Assim, tem-se:


BC  C  B    3,0   1  7,3   4  7,  3    e 
AB  B  A  1  7,3  1,0     7,3 
Portanto:

      7
2
BC  AB   4  7,  3  7,3   4  7  7  3  3   4 7   9   4 7  7  9  16  4 7

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19.2.

a) Tem-se que:

1 1 3 3 3
▪ cos 2   sen 2     1  2sen 2      2sen 2   sen 2    sen   
1 sen 2 
2 2 2 4 4

  3 3  ˆ      2 .
Como    0,  , com que sen   0 , pelo que sen        CAB
 2 4 
2   0,  3 3 3
2  

▪ o ângulo ACB é a inclinação da reta s e como o triângulo  ABC  é isósceles, vem que ACB
ˆ  ABC
ˆ pelo que:

2 

ˆ 
ACB 3  3 
2 2 6

  3 3
Logo, o declive da recta s é igual a tg    e portanto a sua equação reduzida é da forma y  xb.
6 3 3

▪ também pelo facto de  ABC  ser isósceles vem que AC  AB  4 , pelo que as coordenadas do ponto C são
  3,0  , pois a abcissa do ponto A é 1. Assim, Substituindo-o na equação de s vem:

3
0   3  b  0   3  b  b  3 .
3

3
 s: y  x 3
3

b) Tem-se que:

  
▪ a inclinação da reta r é pelo que o seu declive é igual a tg    3 e portanto a sua equação reduzida é da
3 3
forma y  3 x  b .

Como o ponto A 1,0  pertence à reta r, substituindo as suas coordenadas na sua equação, vem:

0  3 1  b  b   3

 r : y  3x  3

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▪ B é o ponto de intersecção entre as retas r e s. Assim, utilizando um sistema de equações determinamos as suas
coordenadas:

 3  3  x
y  x 3  3x  3  x  3 x 1   1  3x  3  x  3 
2 x  6
 3  3  3   
 3 3
   
 

y  3x  3 y  3x  3 

x  3
 x  3


  


 B 3, 2 3  

 y 3 3 3 
 y 2 3

c) Seja t a reta perpendicular à reta r que contém o ponto B.

Como t é perpendicular e r vem que mt  


1
mr

1
3
e portanto um vetor diretor de t é t  3,1 .  

   
Como B pertence à reta t, vem que t :  x, y   3,2 3  k  3,1 , k  .

20.

20.1. Tem-se que:

▪ a circunferência está centrada no ponto C   2,3 e como o ponto O pertence à circunferência, o seu raio é igual a

OC  OC .

Tem-se que OC  C  O    2,3   0,0     2,3 , pelo que OC    2  33  13 .


2

Logo uma a equação da circunferência é  x  2    y  3   13    x  2    y  3  13 .


2 2 2 2 2

▪ o ponto Q tem ordenada 5 e pertence à circunferência. Assim, na equação da circunferência, y por 5, vem:

 x  2   5  3  13   x  2   13  4  x  2   9  x  2   3  x  2  3  x   5  x  1
2 2 2

Como a abcissa do ponto Q é positiva, vem que a sua abcissa é 1 e as suas coordenadas são 1,5  .

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20.2. A reta r é tangente à circunferência no ponto Q, pelo que é perpendicular ao segmento de reta QC 

Assim, P  x, y  um ponto do plano pertencente à reta r, a equação da reta r é dada por QP  QC  0 .

Tem-se que QP  P  Q   x, y   1,5   x  1, y  5 e que QC  C  Q    2,3  1,5    3,  2  .

Assim vem:

r : QP  QC  0   x  1, y  5    3,  2  0   3 x  1  2  y  5  0   3x  3  2 y  10  0 

  2 y  3x  13  2 y   3x  13
 1

Outra resolução: a reta r é tangente à circunferência no ponto Q, pelo que é perpendicular ao segmento de reta
1
QC  . Assim, mr   .
mCQ

2 2 1 3
Como QC   3,  2  , vem que mQC   pelo que mt     e portanto a equação reduzida da reta r é
3 3 mQC 2
3
dada por r : y   x  b .
2

3 3 13
Como o ponto Q 1,5 pertence à reta r, substituindo-o na sua equação vem: 5    1  b  b  5   b  .
2 2 2

3 13
Assim, r : y   x   2 y   3x  13 .
2 2 2

20.3. Tem-se que:

▪ o ponto simétrico de C em relação ao eixo Ox é o ponto de coordenadas   2,  3

3
▪ a reta s é paralela à reta r pelo que ms  mr   e portanto um vetor diretor da reta s é s  2,  3 .
2

Assim uma equação vetorial da reta s é  x, y     2,  3  k  2,  3 , k 

3  3
Sendo  a inclinação da reta s, tem-se tg   ms      arctg     180º  123,7º .
2  2

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20.4. Tem-se que:

▪ o triângulo OCQ é rectângulo em C se os vetores OC e QC forem perpendiculares, isto é, se OC  QC  0 .

Assim, tem-se OC  QC    2,3    3,  2   6  6  0 , pelo que o triângulo OCQ é rectângulo em C.

ˆ   , e portanto:
▪ OC  CQ  13 e OCQ
2


OC  CQ  13  13 13 13 13  26
 13 
2 2
Asombreada  AsetorOCQ  AOCR  2  OC       
2 2 4 2 4 2 4

21. Tem-se que:

▪ AB  BC  DC  AD , pois o prisma é regular

AB
▪ M é o ponto médio de  BC  vem que BM  CM 
2

Como AE  a , vem que o volume v, do prisma  ABCDEFGH  , é dado por:

2 2 v
v  A ABCD  AE  v  AB  AB  a  v  AB  a  AB 
a

Assim, como EM  EA  AB  BM e DM  DC  CM , vem:


EM  DM  EA  AB  BM  DC  CM   
 EA  DC  EA  CM  AB  DC  AB  CM  BM  DC  BM  CM
 0, EA DC  0, EA CM  0, AB CM  0, BM  DC

 0  0  AB  DC  cos  0º   0  0  BM  CM  cos 180º 


 AB  DC  AB AB AB
 BM  CM 
2 2

2
AB AB AB 3 3 v 3v
  1  AB 
2 2
 AB  AB  1    AB   
2 2 4 4 4 a 4a

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Outra resolução: considere-se o prisma representado num referencial o.n. Oxyz, onde D coincide com a origem do
referencial tais que:

▪ o ponto A pertence ao semi-eixo positivo Ox e tem abcissa b, b  0

▪ o ponto C pertence ao semi-eixo positivo Oy

▪ o ponto H ao semi-eixo positivo Oz

Ha G

E
F

C
D b y
M
A
b B
x

Seja b, com b  0 , a abcissa do ponto A.

Assim como, AD  DC  b e AE  a , vem:

v
v  V ABCDEFGH   A ABCD  AE  v  b  b  a  v  b 2  a  b 2 
a

b 
Mas, D  0,0,0  , E  b,0, a  e M  , b,0  , pelo que:
 2 

b   b  b  b 
EM  M  E   , b,0    b,0, a     , b,  a  e DM  M  E   , b,0    0,0,0    , b,0 
2   2  2  2 

Logo:

 b  b  b b b2 3 3 v 3v
EM  DM    , b,  a    , b,0      b  b  a  0    b 2  b 2   
 2  2  2 2 4 4 4 a 4a

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22.

22.1. Tem-se que:

x 2  y 2  z 2  4 x  4 z  4  0  x 2  4 x  22  y 2  z 2  4 z  22  22  22  4   x  2   y 2   z  2   4
2 2

 x  2 2  z  2 2

Assim, a superfície esférica está centrada no ponto de coordenadas  2,0, 2  e a medida do comprimento do seu raio é
2, pelo que:

G  2,0,2  , A  2,0,0  , B  2,2,2  , C  0,0,2  , D  2, 2,2  , E  4,0,2  e F  2,0,4 

Seja n  a, b, c  um vetor normal ao plano ABE. Este vetor é perpendicular aos vetores AB e AE , dois vetores não
colineares paralelos ao plano ABE.

Tem-se AB  B  A   2,2,2    2,0,0    0,2,2  e AE  E  A   4,0,2    2,0,0    2,0,2 

Assim:


 AB  n  0  0, 2, 2    a, b, c   0 
 2b  2c  0 2b   2c
 b   c

    
 AE  n  0 
  2,0, 2    a, b, c   0 2a  2c  0 2a   2c a   c

Concluímos então que as coordenadas do vetor n são da forma   c,  c, c  , com c  \ 0 . Fazendo, por
exemplo, c  1 , um vetor normal de ABE é n 1,1,  1 .

Assim, ABE : x  y  z  d  0 .

Como o ponto A pertence ao plano ABE, vem: 2  0  0  d  0  d   2 .

Logo, ABE : x  y  z  2  0  x  y  z  2 .

22.2. Tem-se:

 x  y  z  2 2  3k  2   4  4k   2 2  3k  2  4  4k  2 7 k  2
   
 x  2  3k  x  2  3k  x  2  3k
   x  2  3k
    
y  2 y  2 y  2 y  2
   
 z  4  4k  z  4  4k  z  4  4k  z  4  4k

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 2  2  2
k  7 k  7 k  7
  
 2  6  20
 x  2  3  7  x  2  7  x  7
  
y  2 y  2 y  2
  
  
z  4  4  2 z  4  8  z  20
 7  7  7

 20 20 
 As coordenadas do ponto de interseção do plano ABE com a reta r são  , 2,  .
 7 7 

22.3. Tem-se que:

▪ o ponto T pertence ao eixo Oy e tem a mesma ordenada que o ponto B, as suas coordenadas são  0, 2,0 

 x  2  3k

▪ o ponto Q pertence à reta r :  x, y, z    2,0,4   k  3,0, 4  , k   y  2 , k , pelo que as

 z  4  4k
coordenadas de Q são do tipo  2  3k ,2,4  4k 

▪ O triângulo TQF  é retângulo em Q se QT  QF  QT  QF  0

QT  QF  0    2  3k ,0,4k  4     3k , 2,  4k   0    2  3k  3k   0    2    4k  4   4k  0 

 6k  9k 2  16k 2  16k  0  25k 2  10k  0  5k 5k  2   0

2
 5k  0  5k  2  0  k  0  k 
5

Logo:

▪ se k  0 então Q  2  3  0,2,4  4  0   2,2,4 

2  2 2  6 8   16 12 
▪ se k  então Q  2  3  ,2,4  4     2  ,2,4     ,2, 
5  5 5  5 5  5 5

Cálculos Auxiliares:

QT  T  Q   0,2,0   2  3k ,2,4  4k     2  3k ,0,4k  4  e QF  F  Q   2,0,4   2  3k ,2,4  4k    3k ,  2,4k 

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 
22.4. O ponto P 2cos2  ,sen  ,2sen  pertence ao plano ABE definido por x  y  z  2 .

Assim, substituindo as coordenadas de P na equação de ABE, tem-se:

 
2cos2   sen   2sen   2  2 1  sen 2   sen   2  2  2sen 2   sen   2 

 sen   2sen   1  0  sen   0   2sen   1  0

1
 sen   0  sen   
2

 7
   k      2k     2k , k 
6 6

 3  7
Como     ,  , tem-se   , pelo que as coordenadas de P são:
 2  6

 2

 2  7   7   7     3 1  1  3 1  3 1 
P  2cos   ,sen   , 2sen     2     ,  , 2        2  ,  , 1   ,  , 1
  6   6   6    2  2  2   4 2  2 2 
 

3 1 1
22.5. Tem-se que Q  D  DG  D  DG  DG  G  GB .
2 G 2  GB 2

1
Mas G  GB define o ponto médio do segmento de reta  BG  , pelo que o ponto Q é o ponto médio do segmento de
2
reta  BG  .

Logo, a condição DB  QP  0 define o plano perpendicular ao vetor DB (e portanto perpendicular também ao vetor
GB , visto que os vetores DB e GB são colineares, DB  2 GB ) que contém o ponto médio do segmento de reta
 BG  , ou seja, define o plano mediador do segmento de reta  BG  .

23.

23.1. Tem-se que:

▪ o ponto A pertence ao eixo Ox e portanto as suas coordenadas são da forma  x,0,0  . Como o ponto A pertence ao
plano  , substituindo -o na sua equação vem, 3x  4  0  6  0  24  3x  24  x  8 .

Logo, A 8,0,0 

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▪ O ponto B pertence ao eixo Oy e portanto as suas coordenadas são da forma  0, y,0  . Como o ponto B pertence ao
plano  , substituindo -o na sua equação vem, 3  0  4 y  6  0  24   4 y  24  y   6 .

Logo, B  0,  6,0 

Seja T  x, y, z  um ponto do espaço.

Uma equação da superfície esférica de diâmetro  AB  é dada por AT  BT  0 , pois T pertence à superfície esférica
se e somente se o ângulo APB for reto.

Assim:

AP  BP  0   x  8, y, z    x, y  6, z   0  x  x  8  y  y  6   z 2  0  x 2  8x  y 2  6 y  z 2  0 

 x 2  8 x  42  y 2  6 y  32  z 2  42  32   x  4    y  3  z 2  25
2 2

 x 4
2
 y  3
2

Portanto uma equação da superfície esférica de diâmetro  AB  é  x  4    y  3  z 2  25 , tem centro no ponto


2 2

de coordenadas  4,  3,0  e a medida do comprimento do seu raio é 5.

Por fim, substituindo o ponto P 1, 1,3 na equação da superfície esférica de diâmetro  AB  , tem-se:

1  42   1  32  32  25   32  22  9  25  9  4  9  25  22  25 . Afirmação falsa

Logo, o ponto P não pertence à superfície esférica de diâmetro  AB  .

23.2. Tem-se que o ponto C pertence ao eixo Oz e portanto as suas coordenadas são da forma  0,0, z  . Como o
ponto C pertence ao plano  , substituindo-o na sua equação vem, 3  0  4  0  6z  24  6z  24  z  4 .

Logo, C  0,0,4 

▪ Seja  o plano que contém a recta s e o ponto C.

O ponto de coordenadas 1,1,0  pertence à recta s, designemos esse ponto por Q.

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Consideremos a figura seguinte:

n

s
s C
 Q

O vetor s  3, 2,  3 é um vetor diretor da reta s. Seja n  a, b, c  um vetor normal ao plano  . Este vetor é
perpendicular aos vectores QC e s , dois vetores não colineares paralelos ao plano  .

Assim, tem-se:


QC  n  0  1, 1, 4    a, b, c   0   a  b  4c  0 a  4c  b

    
 s  n  0
 
 3, 2,  3    a , b, c   0 
3a  2 b  3c  0 3   4c  b   2b  3c  0


 
 a  4c  9c
 a   5c

   
12c  3b  2b  3c  0 
  b  9c  0 
b  9c b  9c

Concluímos então que as coordenadas do vetor n são da forma   5c,9c, c  , com c  \ 0 . Fazendo, por
exemplo, c  1 , um vetor normal a  é n   5,9,1 . Assim,  : 5x  9 y  z  d  0 .

Como o ponto C pertence ao plano  substituindo-o na sua equação vem  5  0  9  0  4  d  0  d   4 .

Logo,  :  5x  9 y  z  4  0   5x  9 y  z  4 .

Cálculo Auxiliar: QC  C  Q   0,0,4  1,1,0   1, 1,4 

23.3.

a) Tem-se que:

▪ AC  C  A   0,0,4   8,0,0     8,0,4  , sendo este um vetor diretor da reta AC e o vetor r  4,15,8 é um
vetor diretor da reta r.

As retas r e AC são perpendiculares se r for perpendicular ao vector AC , ou seja:

r  AC  r  AC  r  AC  0

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Assim:

r  AC   4,15,8    8,0,4   4    8  15  0  8  4   32  0  32  0

Logo as retas r e AC são perpendiculares.

▪ A reta AC contém o ponto A e o vetor AC   8,0,4  é um seu vetor diretor.

Portanto uma condição que define a reta AC é  x, y, z   8,0,0      8,0,4  ,   .

Formando um sistema com as condições que definem as duas retas, tem-se:

 2
 x  4  5
 x  4k   
  6  2
 y   6  15k 0   6  15k 15  k k 
    5
 x, y, z    0,  6,0   k  4,15,8  , k   z  8k


  

     z  8  2 
 x, y, z    8,0,0      8,0, 4  ,    x  8  8    5
   
y  0 y  0  
  y  0 
 z  4   y  0
 


 8
x  5  8  8  8
 x  x  x
 5 5 5
   
k 
2   
 5   
  16  16  16
z  16  z   z  z 
  5  5  5
 5   
8  8  32  4
  8  8 8  8  5   5  8   5
5   
 y  0 y  0 y  0
y  0   
  16  16  4
16      
 5  4  20  20  5

 8 16 
Logo, as retas r e AC são concorrentes no ponto P de coordenadas  ,0,  .
5 5

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b) Tem-se que  x, y, z    0,  6,0   k  4,15,8 , k  , pelo que o ponto de coordenadas  0,  6,0  pertence à reta
r.

Mas o ponto de coordenadas  0,  6,0  é precisamente o ponto B, pelo que B pertence á reta r.

De uma outra maneira: substituindo B na equação vetorial de r, vem:

0  0  4 k  4k  0 k  0
  
 0,  6,0    0,  6,0   k  4,15,8   6   6  15k  15k  0  k  0 , k 
  
0  0  8k
 8k  0
 k  0

Logo, o ponto B pertence à reta r.

 8 16   8 16 
Tem-se BP  P  B   ,0,    0,  6,0    ,6,  .
5 5 5 5

2 2
 8 16  8  16  64 256 64  900  256 1220
Assim, BP   ,6,      62      36    
5 5 5  5 25 25 25 5

22  5  61 2 305
 
5 5

c) Consideremos a figura seguinte:

B O y

A
x

2 305
80 
AC  BP 5 80  305 24  5  5  61 22  5  61
Assim, A ABC        4 61 .
2 2 5 5 5

2 305
  8,0,4   8
2
Cálculos Auxiliares: BP  BP  ; AC  AC    02  42  64  16  80
5

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24.

24.1. A reta BD é a interseção dos planos ABD e BCD. Assim:

3x  y  z  9
 3x  y  x  3 y  7  9 
 4 x  2 y  2 
 2 y  2  4 x  y  1  2 x

     
x  3y  z   7
 x  3y  7  z
 
 
  x  3  1  2 x   7  z

 y  1  2 x
  y  1  2 x

 
z  x  6x  3  7
  z   5 x  10

Logo:

 y  1  2  0
  y  1

▪ fazendo x  0 tem-se   , pelo que o ponto P  0, 1,10  pertence à reta BD
 z   5  0  10 
  z  10

 y  1  2  1
 y 1

▪ fazendo x  1 tem-se   , pelo que o ponto Q 1,1,5 pertence à reta BD
 z   5  1  10 
 z  5

Portanto, um vetor diretor da reta BD é PQ  Q  P  1,1,5   0, 1,10  1,2,  5 e portanto, uma equação
vetorial da reta BD é  x, y, z    0, 1,10  k 1,2,  5 , k  .

24.2. Tem-se que A  3,0,0  e que o ponto C pertence ao eixo Ox, pelo que portanto as suas coordenadas são da
forma  x,0,0  .

Como o ponto C pertence ao plano BCD, substituindo-o na sua equação vem:

x  3 0  0   7  x   7

Logo, C   7,0,0  .

Como o ponto T  1,  2, 10  pertence ao plano ACD, os vetores AC e AT são dois vetores não colineares
paralelos ao plano ACD e portanto, perpendiculares ao vetor nACD  a, b, c  , vetor normal ao plano ACD.

Assim, tem-se:

AC  C  A    7,0,0   3,0,0   10,0,0  e AT  T  A   1,  2, 10   3,0,0     4, 2, 10 

e portanto:

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 AC  nACD  0   10,0,0    a, b, c   0 10a  0 a  0
       

 AT  n ACD  0 
  4,  2, 10    a , b, c   0 
  4 a  2b  10c  0 
  4  0  2b  10c  0

a  0
 a  0

 
 2b  10c
 b   5c

Concluímos então que as coordenadas do vetor nACD são da forma  0,  5c, c  , com c  \ 0 . Fazendo, por
exemplo, c  1 , um vetor normal a ACD é nACD  0,  5,1 .

Como o ponto A pertence ao plano ACD uma sua equação cartesiana é dada por:

0  x  3  5  y  0   1 z  0   0  5 y  z  0  5 y  z  0
 1

24.3. Tem-se que:

▪ o ponto B pertence aos planos xOy : z  0 , ABD e BCD, pelo que podemos determinar as suas coordenadas
utilizando um sistema com as equações destes três planos:

z  0 z  0 z  0 z  0

 
 
 

3x  y  z  9  3x  y  0  9  3  3 y  7   y  9  9 y  y  21  9 
   
x  3y  z   7
 x  3y  0   7
 x  3y  7
 x  3y  7

z  0 z  0 z  0

 
 

 10 y  30   y  3  y  3
  

 x  3 y  7 
 x  3  3  7 x  2

Logo, B  2,3,0  .

Assim, AB  B  A   2,3,0    3,0,0    1,3,0  e BC  C  B    7,0,0   2,3,0    9,  3,0 , pelo que:

AB  BC   1,3,0    9,  3,0   1    9   3    3  0  0  9  9  0  0

e portanto, o triângulo  ABC  é retângulo em B.

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▪ o ponto D pertence aos planos ABD, BCD e ACD pelo que podemos determinar as suas coordenadas utilizando um
sistema com as equações destes três planos:

3x  y  z  9 3x  y  5 y  9 3 8 y  7   6 y  9 24 y  21  6 y  9 30 y  30



   
 

 x  3 y  z   7   x  3 y  5 y   7   x  8 y  7     
    
5 y  z  0
  z  5 y  z  5 y 
 

y 1 y 1
 
  x  8 1  7   x  1
 
 z  5  1  z  5

Logo, D 1,1,5 , pelo que, como a face  ABC  está contida no plano xOy, a altura da pirâmide é igual a
zD  5  5 .

AB  BC
A ABC 
2 5 10  3 10 5  10
 V ABCD   altura  5    25
3 i) 3 2 3 2

AB  BC
i) O triângulo  ABC  é retângulo em B pelo que a sua área é dada por , onde:
2

▪ AB  AB   1,3,0   1  32  02  1  9  10
2

▪ BC  BC    9,  3,0    9    3  02  81  9  90  9  10  9  10  3 10
2 2

25.

25.1. Os vetores u e v são perpendiculares se u  v  0 . Assim:

u  v  0   a3 , a, a   1, a, 1  0  a3  a 2  a  0  a  a 2  a  1  0  a  0  a 2  a  1  0 

1  12  4  1  1 1  5
a0  a a0  a
2 1 2

1  5 1  5
a0  a  a
2 2

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1  5 1  5 1  5
Logo, como a  0 , vem que a   a , isto é, u e v são perpendiculares se a  ou
2 2 2
1  5
se a  , pelo que a proposição é falsa.
2

25.2.

a) Se w é perpendicular a u , então w  u  0 . Assim:

w  u  0   2, 1, 1   a3 , a, a   0  2a3  a  a  0  2a3  2a  0  2a  a 2  1  0 

 2a  0  a 2  1  0  a  0  a 2  1  a  0  a   1

 a  0  a  1  a  1

Logo, como a  0 , vem que a  1  a  1 .

b) Se o plano é perpendicular a w  2, 1, 1 , então w é um vetor normal a esse plano.

Como o plano contém o ponto A  3,2,  2  , uma equação cartesiana que o define é:

2  x  3  1 y  2  1 z  2   0  2 x  6  y  2  z  2  0  2 x  y  z  6

25.3.

a) Se a  2 , então u  23 ,2,2   8,2,2  e v 1,2, 1 .

Os vetores u , v e t são paralelos ao mesmo plano se o vetor t for paralelo a um plano paralelo aos vetores u e v ,
isto é, se t for perpendicular a um vetor normal de um plano paralelo aos vetores u e v .

Seja n  n1 , n2 , n3  esse vetor. Tem-se:

u  n  0 
  8, 2, 2    n1 , n2 , n3   0 8n1  2n2  2n3  0 
 8n1  n3  n1  2n3  0 7n1  3n3  0
         

v  n  0 
1, 2,  1    n , n
1 2 3 , n   0 
 1
n  2 n2  n3  0 
 2
2 n  n3  n1 
 2
2 n  n3  n1

 7n  7n  7n  7n
 n3   1  n3   1  n3   1  n3   1
3n
 3   7 n1  3  3  3  3
    
2n2  n3  n1
  7n  10n1  10n1  5n
 2n2   1  n1  2n2    n2    n2   1
 3  3  6  3

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 5n 7n 
Concluímos então que as coordenadas do vetor n são da forma  n1 ,  1 ,  1  , com n1  \ 0 . Fazendo, por
 3 3 
exemplo, n1  3 , um vetor normal de um plano paralelo a u e v é n  3,  5, 7  .

Assim, t e n são perpendiculares se t  n  0 , pelo que:

10 5
t  n  0   b,2, b    3,  5, 7   3b  10  7b  0   4b  10  b   b
4 2

b) Um vetor normal ao plano  é perpendicular aos vetores u e v , que são dois vetores não colineares paralelos a
 . Na alínea anterior vimos que o vetor n  3,  5, 7  é perpendicular aos vetores u e v , pelo que este é um vetor
normal a  .

Como   3,4,5 pertence a  , vem que uma equação cartesiana do plano  é:

 : 3 x  3  5  y  4  7  z  5  0  3x  9  5 y  20  7 y  35  0  3x  5 y  7 y   64

c) Tem-se que r :  x, y, z    10,0,10  k  2, 1,1 , k  .

Utilizando um sistema de equações vamos determinar as coordenadas do ponto Q:

3  10  2k   5   k   7 10  k    64

3x  5 y  7 z   64  x  10  2k
  
 x, y, z    10,0,10   k  2, 1, 1 , k  y  k

 z  10  k

 30  6 k  5 k  70  7 k   64

 x  10  2 k

y  k

 z  10  k

18k  36 k  2 k  9
  
 x  10  2k  x  10  2  2  x   6
  
y  2 y  9 y  2
  
 z  10  k  z  10  2  z  8

Logo, Q   6,  2,8 .

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26.

26.1.

a) os planos  e  são estritamente paralelos se:

▪ o vetor n  5,  2,3 , que é um vetor normal a  , for colinear com o vetor n   5,2,  3 , que é um vetor normal a
.

▪ um ponto do plano  não pertencer ao plano  .

Assim:

▪ como n   n , vem que os vetores n e n são colineares, pelo que os planos  e  ou são coincidentes ou
são estritamente paralelos.

▪ se x  z  0 , vem que 5  0  2 y  3  0  4  y   2 , pelo que o ponto de coordenadas  0,  2,0  pertence ao


plano  . Este ponto não pertence ao plano  , pois  5  0  2  2  3  0  3  0  1  0 , que é uma proposição
falsa.

 A proposição é verdadeira.

b) A reta r e o plano  são perpendiculares se o vetor r  1, 1,1 , vetor diretor de r, e o vetor n forem colineares,
isto é, se existir um   \ 0 tal que r    n .

 1
   3
1  3 
  1
r    n   1, 1,1    3,  2,3  1   2   
  2
1  3 
  1
 3

 O sistema é impossível, pelo que a proposição é falsa.

c) A reta AB está contida no plano  se A e B pertencerem a  . Assim:

▪ substituindo as coordenadas de A na equação cartesiano plano  , vem  5  2  2  8  3 1  3  0  0  0

 O ponto A pertence ao plano  .

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▪ substituindo as coordenadas de B na equação cartesiano plano  , vem:

 5  4  2  7  3    3  3  0   20  14  9  3  0  0  0

 O ponto B pertence ao plano  .

 A reta AB está contida no plano  , pelo que a afirmação é verdadeira.

26.2. Um vetor diretor da reta r é r  1, 1,1 e um vetor diretor da reta s é s 1,1,3 . As retas r e s são
perpendiculares se os vetores r e s também o forem, isto é, r  s  r  s  r  s  0 . Assim:

r  s   1, 1,1  1,1,3  1  1  3  1  0

Logo, as retas r e s não são perpendiculares.

Vejamos se as retas r e s são concorrentes. Utilizando um sistema de equações, vem:

x  2  k   2  k k  2  
  
y  k 2     k 2     2  
  
 x, y, z    2,0,1  k  1, 1,1 , k  z  1  k

1  3  1  k

1  3  1  2  

   
 x, y, z    0,  2, 1   1,1,3 ,   x    
  
y  2    
  
 z  1  3  

k  2   k  2  1 k  2  1 k  2  1
   
0  0 0  0 0  0 0  0
   
4  4   1   1   1
   
   
  x  1 x  1
   
  y  2 1  y  1
   
   z  1  3  1  z  2

Logo, as retas r e s são concorrentes no ponto de coordenadas 1, 1, 2  .

Assim, as retas r e s definem um plano em que os vetores r  1, 1,1 e s 1,1,3 são dois vetores não colineares
paralelos a esse plano. Esse plano contém o ponto de coordenadas  2,0,1 (este é um ponto da reta r, também
contém o ponto de coordenadas 1, 1, 2  , ponto de intersecção entre as retas r e s).

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Assim, sendo n  a, b, c  um vetor normal ao plano, tem-se:

  1, 1,1   a, b, c   0  a  b  c  0 


r  n  0  c  b  a a   b

    
 1,1,3   a, b, c   0
s  n  0  a  b  3c  0
 c  b  b  3c  0 
 c  0

Concluímos então que as coordenadas do vetor n são da forma   b, b,0  , com c  \ 0 . Fazendo, por exemplo,
c  1 , um vetor normal ao plano é n  1,1,0  . Assim, uma equação cartesiana do plano definido pelas recta r e s é da
forma,  x  y  d  0 .

Como o ponto de coordenadas  2,0,1 ao plano substituindo-o na sua equação vem  2  0  d  0  d  2 .


5 0  9  0  4  d  0  d   4 .

Logo, uma equação cartesiana do plano definido pelas rectas r e s é  x  y  2  0 .

26.3. Seja  o plano definido pela reta s e pelo ponto B.

Um vetor diretor da reta s é s 1,1,3 e o ponto C  0,  2,1 é um ponto de s.

O ponto B não pertence à reta s, pois, substituindo as suas coordenadas na condição que define s, obtém-se:


4     4
 

 4,7,  3   0,  2, 1   1,1,3 ,    7   2      9 , que é uma condição impossível.
 
 3  1  3  2
   3

Logo, os vetores s 1,1,3 e BC  C  B   0,  2, 1   4,7,  3    4,  9,2  não são colineares e são paralelos
a  e portanto, perpendiculares ao vetor n  a, b, c  , vetor normal ao plano  .

 s  n  0
 1,1,3   a, b, c   0
 a  b  3c  0
 a   b  3c

Assim,     
 BC  n  0 
   4,  9, 2    a , b, c   0 
  4 a  9b  2c  0 
  4   b  3c   9b  2c  0

 5b  15b  29b
 a  b  3c  a   b  3c a   b  3  14 a   b  14 a   14
    
    
4b  12c  9b  2c  0 
 14c  5b  5b  5b  5b
 c  c  c
 14  14  14

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 29b 5b 
Concluímos então que as coordenadas do vetor n são da forma   , b,  , com b \ 0 . Fazendo, por
 14 14 
exemplo, c  14 , um vetor normal de  é n  29, 14,  5 .

Como o ponto B pertence ao plano  a sua equação cartesiana é dada por:

29  x  4  14  y  7   5  z  3  0  29 x  116  14 y  98  5z  15  0  29 x  14 y  5 z  33

27.

27.1.

a) Tem-se que A  CH  AE  A  AE  HC  E  ED  D .
ED

 


1 

b) Tem-se que AB  2  AF  DE   GD  AB   2 AF  DE   GD  AB  2 AF  AF  GD 
2 

 AF 

 AB  AF  GD  AB  BG  GD  AG  GD  AD
BG

27.2. O ponto E é o único comum aos planos ADE, CDE e ACE, isto é, é o ponto de interseção destes três planos.

Assim, formando um sistema com as equações destes planos, a solução que se obtém são as coordenadas de E. Tem-
se:

 x  4 y  3z  6  x  4 y  3z  6 
  
 5 x  y  3z  5   5  4 y  3z  6   y  3z  5  20 y  15 z  30  y  3z  5 
  
10 x  12 y  9 z  60 10  4 y  3z  6   12 y  9 z  60 40 y  30 z  60  12 y  9 z  60


 
   
   
 3z
 19 y  18 z  35    19   18 z  35  57 z  72 z  140
4 4
   
52 y  39 z  39 z  
 y  52  y  3z
 4

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  28
 x  4  7  3 6
  3 x  6
 
  
 28  28  28
 15 z  140   z   z   z 
  3  3  3
  y  7 y  7
 y  3  28  
 4 3 

 28 
Logo, E  6,7,  .
 3 

Outra resolução: o ponto E é o único comum aos planos ADE, CDE e ACE. Assim, se o ponto de coordenadas
 28 
 6,7,  pertencer aos planos ADE, CDE e ACE, esse ponto é o E.
 3 

28
ADE: 6  4  7  3   6  6  28  28  6  6  6  proposição verdadeira
3

28
CDE: 5  6  7  3   5  30  7  28  5  5  5  proposição verdadeira
3

28
ACE: 10  6  12  7  9   60  60  84  84  60  60  60  proposição verdadeira
3

 28 
Logo, E  6,7,  .
 3 

27.3. Tem-se que DG  DC  CB  BG e HA  HC  CB  BA , pelo que:

DG  AH  DG  HA  DC  CB  BG  HC  CB  BA  DC  2CB  BG  BG  DC  2 CB  2DA
  BG   DC  DA

Mas, o ponto A pertence ao eixo Ox e portanto as suas coordenadas são da forma  x,0,0  . Como o ponto A pertence
ao plano ADE, substituindo-o na sua equação vem, x  4  0  3  0  6  x  6 .

Logo, A  6,0,0  .

Assim, DA  A  D   6,0,0   1,1,3   5, 1,  3 , pelo que:

DG  AH  2DA  2  5, 1,  3  10,  2,  6 

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O vetor u    7,  2  3,3 2  9  é colinear com DG  AH se:

  7  2  3 3    3
2
 7 2  3 3 2  9   7 2  3 2  3   7 2  3
         
10 2 6 10 2 6 10 2 2 10 2

Portanto, vem:

 7 2  3
   2    7   10   2  3   2  14  10 2  30  10 2  2  44  0 
10 2

1  12  4  5    22  1  441
 5 2    22  0    
2 25 10

1  21 1  21 11
       2
10 10 5

Assim:

11  11  11 
2
 11 
2
  46 46 138 
▪ se    então u    7,     3,3      9     , , , pelo que:
5  5  5  5   5 25 25 
 

2 2 2 2 2 2
 46   46   138   46   46   138  36 35
u                   
 5   25   25   5   25   25  25

▪ se   2 então u  2  7,22  3,3  22  9     5,1,3 , pelo que u    5  12  32  35 .


2

  2

27.4.

a) Tem-se que F  A  AF  A  DE .
 DE

 28   19   19   19 
Como DE  E  D   6,7,   1,1,3   5,6,  , vem que F  A  DE   6,0,0    5,6,   11,6,  .
 3   3  3  3

Um vetor diretor de uma reta paralela a Oy é e2  0,1,0  , pelo que uma equação vetorial da reta paralela a Oy que
 19 
contém o ponto F é  x, y, z   11,6,   k  0,1,0  , k  .
 3

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b) Um vetor normal ao plano ADE é nADE 1,  4,3 .

Um vetor normal a um plano paralelo ADE pode ser também nADE 1,  4,3 .

Por outro lado, tem-se que G  F  FG  F  DC . Como DC  C  D   0,5,0  1,1,3   1,4, 3 , vem:
 DC

 19   10 
G  F  DC  11,6,    1,4, 3  10,10, 
 3  3

Assim, uma equação cartesiana do plano paralelo ao plano ADE que contém o ponto G é:

 10 
1 x  10   4  y  10   3  z    x  10  4 y  40  3z  10  x  4 y  3z  20  0
 3

c) Seja  o plano perpendicular à reta r, definida por  x, y, z    2, 1,0  k   3,0,1 , k  e que contém o
ponto H.

Um plano é perpendicular a uma reta se um vetor normal desse plano for colinear com um vetor diretor dessa reta, em
particular, podem ser o mesmo vetor.

Assim, como um vetor diretor da reta r é   3,0,1 , um vetor normal a  pode ser n  3,0,1 .

Portanto  :  3x  0  y  z  d  0   3x  z  d  0

 28   19 
Tem-se que H  E  EH  E  DC   6,7,    1, 4,  3   5,11,  .
 DC  3   3

Como o ponto H pertence ao plano  , substituindo-o na sua equação vem:

19 26 26
3  5  d 0 d 0d  .
3 3 3

26
Logo,  :  3x  z   0  9 x  3z  26  0  9 x  3z  26 .
3   3

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27.5. Seja n  a, b, c  um vetor normal ao plano DCG. Este vetor é perpendicular aos vetores DC e DG , dois
vetores não colineares paralelos ao plano DCG.

 10   1
Tem-se que DC  1,4,  3 e DG  G  D  10,10,   1,1,3   9,9,  , pelo que:
 3  3

 1, 4, 3   a, b, c   0  a  4b  3c  0 4b  3c  a



 DC  n  0   
   1  c  c 

 DG  n  0  9,9,    a , b, c   0 9 a  9b   0 9  4c  3c   9b   0
 3  3  3

 16c
   a  4  27  3c
   
 c  80c  80c  
36b  27c  9b   0 45b   0 45b   16c
 3  3  3 b
 27

 64c  17c
a  27  3c a   27
 
 
 16c  16c
b  27 b  27

 17c 16c 
Concluímos então que as coordenadas do vetor n são da forma   , , c  , com c  \ 0 . Fazendo, por
 27 27 
exemplo, c  27 , um vetor normal a DCG é n  17,16, 27 .

Logo, como D  DCG , uma equação cartesiana do plano DCG é:

17  x  1  16  y  1  27  z  3  0  17 x  17  16 y  16  27 z  81  0  17 x  16 y  27 z  80

Outra resolução: o plano DCG contém os pontos D, C e G que não são colineares.

Por três quaisquer pontos não colineares passa um único plano. Assim, se os pontos D, C e G pertencerem ao plano
definido pela condição 17 x  16 y  27 z  80 , então esta é uma condição que define o plano DCG:

D 1,1,3 : 17 1  16 1  27  3  80  17 16  81  80  80  80  proposição verdadeira

C  0,5,0  : 17  0  16  5  27  0  80  80  80  proposição verdadeira

 10  10
G 10,10,  : 17  10  16 10  27   170  160  90  80  80  proposição verdadeira
 3  3

Logo, DCG : 17 x  16 y  27 z  80 .


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27.6. Tem-se que:

▪ o ponto P tem cota 3 e pertence aos planos DCG e  , isto é, é o ponto de interseção dos planos DCG e  e do
plano de equação z  3 .

Assim, formando um sistema com as equações destes planos, a solução que se obtém são as coordenadas de P:

17 x  16 y  27 z  80 17 x  16  3  x   27  3  80 17 x  48  16 x  81  80


  
x  y  3  y  3 x  
  
 z  3  

 49  49
 x  33  x  33
 33x  49  
  49  50
 y  3 y 
  33  33
 z  3 z  3
 
 

▪ a reta r é perpendicular ao plano DCG, pelo que se pode tomar para vetor diretor da reta r um vetor normal do plano
DCG, ou seja, r  nDCG  17,16,27  . Assim:

 x, y, z   
49 50 
, ,3   k  17,16,27  , k 
 33 33 

▪ Seja Q o ponto de interseção da reta r com o plano xOz: y  0 .

Portanto, as coordenadas de Q são do tipo  x,0, z  .

Substituindo as coordenadas de Q na equação vetorial da reta r, vem:

 49
 x  33  17 k  
  
  50 
 x,0, z   
49 50  50 50
, ,3   k  17,16, 27  , k   0   16k    16k  k   
 33 33   33  33  528
 z  3  27 k  
  


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 49  25   817
 x  33  17    264   x  264
  


 25  25
 k    k  
 264  264
 
 z  3  27    25   z  39
   
 264  88

 817 39 
Logo, Q  ,0,  .
 264 88 

27.7. Tem-se que:

▪ s :  x, y, z    1  10k , 1  2k ,5  6k    x, y, z    1, 1,5  10k , 2k , 6k  

  x, y, z    1, 1,5   k 10, 2, 6  , k 

Portanto, um vetor diretor da reta s é s 10,  2, 6 .

▪ AD  D  A  1,1,3   6,0,0     5,1,3 .

▪ duas retas definem um plano se forem estritamente paralelas ou se forem concorrentes.

Como s  2 AD , vem que os vetores s e AD são colineares e portanto as reta s e AD são paralelas.

Como o ponto A não pertence à reta s, pois:

 7
k  10
6  1  10k 
  1
 6,0,0    1  10k , 1  2k ,5  6k  , k  0  1  2k  k  
  2
0  5  6k 
k  5
 6

é um sistema impossível, as retas s e AD são estritamente paralelas e portanto definem um plano.

▪ Seja n  a, b, c  um vetor normal do plano  definido pelas retas s e AD.

Este vetor é perpendicular aos vetores AD e AQ , onde Q  1, 1,5 , dois vetores não colineares paralelos ao plano
.

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n  a, b, c 

Q  1, 1,5
s
A
D

Tem-se AQ  Q  A   1, 1,5   6,0,0     7, 1,5 , pelo que:


 AD  n  0    5,1,3   a, b, c   0  5a  b  3c  0
 b  5a  3c

       

 AQ  n  0 
  7, 1,5    a , b, c   0 
  7 a  b  5c  0 
  7 a  5a  3c  5c  0

 3a  a
  b  5a  3   b
   2  2
   12a   
8c  12a c   3a  3a
 8 c  2 c  2

 a 3a 
Concluímos então que as coordenadas do vetor n são da forma  a, ,  , com a  \ 0 . Fazendo, por
 2 2 
exemplo, a  2 , um vetor normal a  é n  2,1,3 .

Logo, como A  , uma equação cartesiana do plano  é dada por:

2  x  6  1 y  0  3 z  0  0  2 x  12  y  3z  0  2 x  y  3z  12

27.8. Tem-se que:

 AP  AD   EG  FA  0 
FA  GB
 AP  DA   EG  GB   0   DA  AP   EB  0  DP  EB  0

  
Logo, a condição AP  AD  EG  FA  0 define o plano perpendicular ao vetor EB que contém o ponto D.

28. Tem-se que:

VP

A ABCD  altura AB  BC  VP
V ABCDV   
3 3

onde P é o ponto de intersecção do plano que contém a base  ABCD com a reta r, que contém V e é perpendicular
à base  ABCD .

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▪ O ponto A pertence ao plano xOz pelo que as suas coordenadas são da forma  xA ,0, z A  e o ponto C pertence ao
eixo Oy pelo que as suas coordenadas são da forma  0, yC ,0  .

Assim, por um lado tem-se AC  AV  VC  AV  CV   2,  7,  9   6,  9,  3    4,2,  6  , por outro tem-se:

AC  C  A   0, yC ,0    xA ,0, z A     xA yc ,  z A 

 xA   4  xA  4

 

Logo,   xA yc ,  z A     4, 2,  6    yc  2   yc  2 , pelo que A  4,0,6  e C  0,2,0  .
 
 z A   6 
 zA  6

Como o  ABCD é um retângulo, como o ponto D pertence ao eixo Oz e como o ponto B pertence ao plano xOy,
vem que B  4,2,0  e D  0,0,6  .

Assim:

▪ AB  B  A   4,2,0    4,0,6    0,2,  6  pelo que AB  AB  02  22    6   40  2 10


2

▪ BC  C  B   0,2,0    4,2,0     4,0,0  pelo que BC  BC    4  02  02  4


2

▪ A reta r contém o ponto V perpendicular ao plano definido por 3 y  z  6 (plano que contém a base).

Assim, um vetor diretor de r pode ser r  0,3,1 (vetor normal de 3 y  z  6 ) e como:

V  A  AV   4,0,6   2,  7,  9    6,  7,  3

vem que uma equação vetorial da reta r é  x, y, z    6,  7,  3  k  0,3,1 , k  .

▪ Utilizando um sistema de equações vamos determinar as coordenadas do ponto P e em seguida o valor de VP ,


medida do comprimento da altura da pirâmide:

x  6 x  6 x  6
  
 x, y, z    6,  7,  3  k  0,3,1 , k   y   7  3k
  y   7  3k  y   7  3k
   
3 y  z  6 z  3  k z  3  k z   3  k
  
3   7  3k   3  k  6 21  9k  3  k  6 10k  30

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x  6 x  6
 
 y   7  3  3  y  2
 
z  3  3 z  0
 
k  3 k  3

Logo, P  6,2,0  pelo que VP  P  V   6,2,0    6,  7,  3   0,9,3 e portanto:

VP  VP  02  92  32  81  9  90  9  10  3 10

AB  BC  VP 4  2 10  3 10
 10 
2
 V ABCDV     8  8  10  80
3 3

29.

29.1. Tem-se que:

▪ o ponto A pertence ao plano definido por z   3 e portanto as suas coordenadas são da forma  x, y,  3 . Como o
ponto A pertence à reta AF, vem:

 x   6  5k  x   6  5k  x   6  5    2 x  4
   
 x, y,  3    6,7,13  k   5, 4,8 , k    y  7  4k   y  7  4k   y  7  4    2    y  1
   
 3  13  8k 16  8k k   2 k   2

Logo, A  4, 1,  3

▪ o ponto F pertence ao plano definido por z  5 e portanto as suas coordenadas são da forma  x, y,5 . Como o
ponto F pertence à reta AF, vem:

 x   6  5k  x   6  5k  x   6  5   1  x  1

 
  

 x, y,5    6,7,13  k   5, 4,8 , k    y  7  4k   y  7  4k   y  7  4   1   y  3
   
5  13  8k
  8  8k
  k  1 k   2

Logo, F  1,3,5

▪ o ponto B tem a mesma abcissa e a mesma ordenada que o ponto F e tem a mesma conta que o ponto A, pelo que
B  1,3,  3

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▪ o ponto E tem a mesma abcissa e a mesma ordenada que o ponto A e tem a mesma cota que o ponto F, pelo que
E  4, 1,5

▪ Como CD  5    3  8 e BD  BD  89 , pelo teorema de Pitágoras, vem:

 
2 2 2 2 2 2 2
BC  CD  BD  BC  82  89  BC  89  64  BC  25  BC   25  BC  5
BC  0

Logo, yC  yD  yB  5  3  5   2 .

Assim, como o ponto C tem a mesma abcissa e a mesma cota que o ponto B, vem que C  1,  2,  3 e como o ponto
D tem a mesma abcissa e a mesma cota que o ponto F, vem que D  1,  2,5 .

29.2.

a) Tem-se que AB  B  A   1,3,  3   4, 1,  3    5,4,0  pelo que um sistema de equações paramétricas
que defina a reta AB é:

 x, y, z    4, 1,  3  k   5,4,0 , k

b) Uma equação vetorial do segmento de reta  AF  é dada por P  A  AF , k  0,1 , sendo P um ponto do
espaço.

Assim, como AF  F  A   1,3,5   4, 1,  3    5,4,8 , uma equação vetorial do segmento de reta  AF  é:

 x, y, z    4, 1,  3  k   5,4,8 , k  0,1

29.3. Seja v um vetor colinear com AD tal que v  30 .

Tem-se que AD  D  A   1,  2,5   4, 1,  3    5, 1,8 .

Assim:

▪ v é colinear com o vetor AD se existir um k  \ 0 tal que v  k  AD  k   5, 1,8    5k , k ,8k 

 
2
▪ v  30    5k    k   8k   30  25k 2  k 2  64k 2  302  90k 2  900  k 2  10 
2 2 2

0

 k   10  k   10  k  10

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Logo:

   
▪ se k   10 , então v  5   10 ,   10 ,8   10      5 10, 10,  8 10 

  
▪ se k  10 , então v  5  10,  10,8  10   5 10,  10,8 10 

  
 v 5 10, 10,  8 10 ou v  5 10,  10,8 10 
29.4. O plano AEF contém os pontos A, E e F que não são colineares.

Por três quaisquer pontos não colineares passa um único plano. Assim, se os pontos A, E e F pertencerem ao plano
definido pela condição 4 x  5 y  11 , então esta é uma condição que define o plano AEF:

A  4, 1,  3 : 4  4  5   1  11  16  5  11  11  11  proposição verdadeira

A  4, 1,5 : 4  4  5   1  11  16  5  11  11  11  proposição verdadeira

F  1,3,5 : 4   1  5  3  11   4  15  11  11  11  proposição verdadeira

Logo, AEF : 4 x  5 y  11 .

29.5. Consideremos a seguinte figura:

z
D F

E Q
r

O y

B
C

x A

Seja r a reta perpendicular à reta EF que contém o ponto D.

Assim, a reta r é também perpendicular ao plano AEF e interseta esta num ponto Q (este ponto pertente ao segmento
de reta  EF  ) e portanto, a medida do comprimento da altura do triângulo  DEF  relativamente ao vértice D é dada

por DQ  DQ .

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Logo, como a reta r é perpendicular ao plano AEF, um vetor diretor de r pode ser r  4,5,0  , que é um vetor normal a
AEF, pelo que r :  x, y, z    1,  2,5  k  4,5,0  , k  .

Utilizando um sistema de equações vamos determinar as coordenadas do ponto Q e em seguida o valor de DQ ,


medida do comprimento da altura do triângulo  DEF  relativamente ao vértice D:

 x  1  4k  x  1  4k
 
 x, y, z    1,  2,5   k  4,5,0  , k   y   2  5k  y   2  5k
  
4 x  5 y  11 z  5 z  5
 
4  1  4k   5   2  5k   11  4  16k  10  25k  11

 25  59
 x  1  4  41  x  41
 x  1  4k  
  25  43
 y   2  5k  y   2  5  41  y  41
  
z  5 z  5 z  5
  
41k  25  
k  25 k  25
 41  41

 59 43   59 43   100 125 
Logo, Q  , ,5  , pelo que DQ  Q  D   , ,5    1,  2,5   , ,0  e portanto:
 41 41   41 41   41 41 

252  41 252  41 25 41
2 2
 100   125  10000 15625 25625
DQ  DQ   
    0 2
     
 41   41  412 412 41 41 41 41

Outra resolução: a medida do comprimento da altura do triângulo  DEF  relativamente ao vértice D é dada por

DQ  DQ , onde Q é um ponto da reta EF tal que DQ e EF são perpendiculares, isto é, tal que DQ  EF  0 .

Tem-se que EF  F  E   1,3,5   4, 1,5    5,4,0  , pelo que uma equação vetorial da reta EF é:

 x, y, z    1,3,5  k   5,4,0 , k

Como Q pertence a EF, vem que as coordenadas de Q são da forma Q  1  5k ,3  4k ,5 e portanto:

DQ  Q  D   1  5k ,3  4k ,5   1,  2,5    5k ,5  4k ,0 

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20
Logo, DQ  EF  0    5k ,5  4k ,0     5,4,0   0  25k  20  16k  0  41k  20  k  
41

  20   20    100 125  25 41
Portanto, DQ   5     ,5  4     ,0    , ,0   DQ  DQ  .
  41   41    41 41  41

29.6. Tem-se que:

▪ EF   5,4,0  , pelo que EF  EF    5  42  02  41 , pelo que:


2

 
25 41 2
41  25  41
EF  DQ 41  25  41 25
A DEF     
2 2 2  41 2  41 2

25
E portanto, V ABDDEF   A ABC   BF   8  25  4  100 .
2

▪ Seja r a razão de semelhança que transforma o prisma  ABCDEF  no novo prisma, com r  0 .

Vnovo prisma Abase novo prisma


Assim,  r3 e  r2 .
V ABCDEF  A DEF 

Abase novo prisma 50 100


Logo,  r2   r2   r2  r2  4  r   4  r  2
A DEF  25 25 r 0

Vnovo prisma Vnovo prisma


  r3   23  Vnovo prisma  8  100  Vnovo prisma  800 .
V ABCDEF  100

30.

30.1. Tem-se que:

▪ o ponto A pertence ao eixo Ox e portanto as suas coordenadas são da forma  x,0,0  . Como o ponto A pertence ao
plano ABC, substituindo-o na sua equação vem, 6x  12  0  11 0  36  6 x  36  x  6 .

Logo, A  6,0,0 

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▪ o ponto B pertence ao eixo Oy e portanto as suas coordenadas são da forma  0, y,0  . Como o ponto B pertence ao
plano ABC, substituindo-o na sua equação vem, 6  0  12 y  11 0  36  12 y  36  y   3 .

Logo, B  0,  3,0 

▪ C é o ponto de intersecção entre a reta OC e o plano ABC, pelo que utilizando um sistema de equações, vamos
determinar as coordenadas do ponto C:

 k
x   2  k
 x   2
  1   y  4k 
 x, y, z    0,0,0   k   2 , 4,3  , k   
      y  4k
  z  3k  z  3k
6 x  12 y  11z  36  
  k 
6    2   12  4k  11  3k  36  3k  48k  33k  36
  

 k  2
x   2 x   2 x  1
  
 y  4k  y  4    2  y   8
  
 z  3k z  3  2 z  6
    
  k   2
18k  36 k   2

Logo, C 1,  8,  6 

30.2. Tem-se que AC  C  A  1,  8,  6   6,0,0     5,  8,  6  pelo que uma equação vetorial da reta AC é:

 x, y, z    6,0,0     5,  8,  6 ,  

30.3.

a) As retas AB e CP são perpendiculares se AB  CP  0 .

Tem-se que AB  B  A   0,  3,0   6,0,0     6,  3,0  , pelo que uma equação vetorial da reta AB é:

 x, y, z    6,0,0  k   6,  3,0 , k

Como P pertence a AB, vem que as coordenadas de P são da forma P  6  6k ,  3k ,0  e portanto:

CP  P  C   6  6k , 3k ,0   1,  8,  6    5  6k ,8  3k ,6 

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Logo:

54 6
AB  CP  0    6,  3,0    5  6k ,8  3k ,6   0   30  36k  24  9k  0  45k  54  k  k
45 5

 6 6   6 18 
Portanto, P  6  6k ,  3k ,0    6  6  ,  3  ,0     ,  ,0  .
 5 5   5 5 

b) Como a reta CP é perpendicular à reta AB, vem que CP  é a altura do triângulo  ABC  em relação ao vértice C,
pelo que:

AB  CP
A ABC  
2

▪ Como AB   6,  3,0  , vem que:

AB  AB    6    3  02  36  9  45  9  5  9  5  3 5
2 2

 6 6   11 22 
▪ Como CP  5  6k ,8  3k ,6    5  6  ,8  3  ,6     , ,6  , vem que:
k  5 5   5 5 
6
5

2 2
 11   22  121 484 301 301
CP  CP         62    36  
 5   
5 25 25 5 5

301
3 5
AB  CP 5 3 301
 A ABC    
2 2 2

31.

31.1. Vamos começar por determinar as coordenadas dos vértices do prisma:

▪ O ponto A é o único comum ao plano ABC e à reta AG, isto é, é o ponto de interseção do plano ABC com a reta AG.
Assim, formando um sistema com as suas, a solução que se obtém são as coordenadas de A. Tem-se:


 y  5z  1
 y  5 z  1   y  5z  1 2 x  7  5  3x  12   1
  x y  7  
 x y  7 z  12     2 x  7  y   
    4 8  
 4 8 12  x z  12 3x  12  z 
 
 4 12

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2 x  7  15 x  60  1 13x  52  x  4 x  4



 
 
 

    y  2  4  7   y  1
   

 
  z  3  4  12 
 z  0

Portanto, A  4, 1,0  . Como o ponto D pertence ao plano yOz e tem a mesma ordenada que A (  ABCD é um
retângulo), ou seja, os as suas coordenadas são da forma D  0, 1, z  . Como o ponto D pertence ao plano ABC,
substituindo-o na sua equação vem, 1  5z  1  5z  0  z  0 . Logo, D  0, 1,0  .

▪ O ponto B tem abcissa 4 e portanto as suas coordenadas são da forma  4, y, z  . Como o ponto B pertence à reta
BH, substituindo-o na sua equação vem:

 4  8  4k 4k  4 k  1 k  1

 
 
 

 4, y, z   8,6, 9   k  4, 2,10  , k   y  6  2k     y  6  2 1   y  4
   
 z  9  10k
 
  z  9  10  1 
 z  1

Logo, B  4,4,1 e portanto C  0,4,1 .

▪ O ponto H pertence ao plano yOz e portanto as suas coordenadas são da forma  0, y, z  . Como o ponto H pertence
à reta BH, substituindo-o na sua equação vem:

0  8  4 k  4k  8  k  2 k  2

 
 
 

 0, y, z   8,6, 9   k  4, 2,10  , k   y  6  2k    y  6  2 2  y  2
   
 z  9  10k
 
  z  9  10  2 
  z  11

Logo, H  0,2,11 e portanto E  4,2,11 .

▪ O ponto G pertence ao plano yOz e portanto as suas coordenadas são da forma  0, y, z  . Como o ponto G pertence
à reta AG, substituindo-o na sua equação vem:

y7
 8 0
0 y  7 z  12   y  7  0  y  7
     
4 8 12  z  12  z  12  0  z  12
 12  0

Logo, G  0,7,12  e portanto F  4,7,12  .

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▪ O plano DBF contém os pontos D, B e F que não são colineares. Por três quaisquer pontos não colineares passa um
único plano. Assim, se os pontos D, B e F pertencerem ao plano definido pela condição 13x  11y  3z  11 , então
esta é uma condição que define o plano DBF:

D  0, 1,0  : 13  0  11   1  3  0  11  11  11 . Afirmação verdadeira

B  4,4,1 : 13  4 11 4  3 1  11  52  44  3 11 11 11 . Afirmação verdadeira

F  4,7,12  : 13  4 11 7  3 12 11  52  77  36 11 11 11 . Afirmação verdadeira

Logo, DBF: 13x 11y  3z  11 .

31.2. Seja P  x, y, z  um ponto do espaço. Uma equação da superfície esférica de diâmetro  AH  é dada por
AP  HP  0 . Assim:

AP  HP  0   x  4, y  1, z  0   x  0, y  2, z  11  0  x  x  4    y  1 y  2   z  z  11  0 

 x2  4 x  y 2  2 y  y  2  z 2  11z  0

2 2 2 2
1  11   1   11 
 x  4 x  2  y  y     z 2  11z     2  22       
2 2 2

 2 2  2  2 

2 2
 1   11  73
  x  2   y     z   
2

 2  2 2

Outra resolução: O centro da superfície esférica é o ponto médio do segmento de reta  AH  :

 4  0 1  2 0  11   1 11 
M  AH    , ,    2, , 
 2 2 2   2 2

AH  4  02   1  2 2   0  112 16  9  121 146


A medida do seu raio é dada por    .
2 2 2 2

Assim, uma equação da superfície esférica é dada por:

2
1   11   146 
2 2 2 2
  1   11  73
 x  2 2
  y     z        x  2    y     z   
2

 2  2  2   2  2 2

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31.3.

▪ Consideremos a seguinte figura:


H G
Tem-se que: E F

V ABCDEFG  A ABCD  PG  AB  AD  PG n   0,1, 5

D
onde P é o ponto de interseção do plano ABC com a C
P
A
reta perpendicular ao plano ABC que contém o ponto B
G. Designemos essa reta por r.

▪ Uma equação vetorial da reta r é dada por r :  x, y, z    0,7,12   k  0,1, 5 , k  . Intersetando a reta r com o
plano ABC obtém-se as coordenadas de P:

x  0 
 
 x, y, z    0,7,12   k  0,1, 5  , k   y  7  k 
   
 y  5 z  1  z  12  5k 
 
7  k  5 12  5k   1 7  k  60  25k  1

 x  0 x  0
  
  y  7  2  y  9
  
  z  12  5  2  z  2
  
26k  52 k  2 k  2

Logo, P  0,9,2  .

▪ Tem-se:

AD  4

AB   4  42   4  12  1  0 2  0  25  1  26

PG   0  02   9  7 2   2  122  0  4  100  104  2 26

 
2
Portanto, V ABCDEFG  AB  AD  PG  4  26  2 26  8  26  8  26  208

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Se as dimensões do prisma duplicarem, isto é, se multiplicarmos as suas dimensões por 2, o seu volume vem
multiplicado por 23 (se r for a razão entre as medidas lineares de duas figuras semelhantes, a razão entre os seus volumes é r 3 ).
Portanto, volume do novo prisma será igual a 208  23  1664 .

De uma outra forma: Vnovo prisma  2 AB  2 AD  2PG  8 AB  AD  PG  8  V ABCDEFG  8  208  1664 .

31.4.

a) Tem-se que:

 
 AP  AB    EG  FB   0   AP  BA   EG  FB   0   BA  AP    EG  GC   0  BP  EC  0
 GC 

  
Assim, a condição AP  AB  EG  FB  0 define o plano perpendicular ao vetor EC que contém o ponto B.

b) Tem-se que EC  C  E   0,4,1   4,2,11   4,2, 10  . Assim:

 AP  AB    EG  FB   0  BP  EC  0   x  4, y  4, z  1   4,2, 10  0 
 4  x  4  2  y  4   10  z  1  0  4 x  16  2 y  8  10 z  10  0

 4 x  2 y  10 z  16  8  10  4 x  2 y  10 z  18  2 x  y  5z  9

32.

32.1. Seja r a reta que contém o centro da superfície esférica, o ponto C, de coordenadas  2,1,  5 e que é
perpendicular ao plano  :

Como o plano  é tangente à superfície esférica num ponto A, vem que a recta r intersecta o plano  exatamente
nesse ponto A.

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A reta r é perpendicular ao plano  , pelo que se pode tomar para vetor diretor da reta r um vetor normal do plano  ,
ou seja, r  n 1,2,  7  e portanto, r :  x, y, z    2,1,  5  k 1,2,  7  , k  .

O ponto A pertence à reta r, pelo que as suas coordenadas são da forma A  2  k ,1  2k ,  5  7k  , k  .

Substituindo estas coordenadas na equação do plano  , vem:

2  k  2 1  2k   7   5  7k   69  0  2  k  2  4k  35  49k  69  0  54k  108 

108
k   k  2
54

Portanto, A  2  2,1  2    2  ,  5  7    2     0,  3,9  .

32.2. O raio desta superfície esférica é dado por AC .

Como AC  C  A   2,1,  5   0,  3,9    2,4, 14  , vem que AC  22  42   14   216  63


2

Portanto, o volume da esfera com o mesmo raio do que a superfície esférica é:

4
   43  4 4
3
4
   raio3   63 69   68  6   64  6  1728 6 
3 3 3 3

32.3. Tem-se que um vetor diretor da recta AC é AC  2,4, 14 e um vetor diretor da reta s é s  1,  2,7  .

Duas retas definem um plano se forem estritamente paralelas ou se forem concorrentes.

Como s   2 AC , vem que os vetores s e AC são colineares e portanto as reta AC e s são paralelas. Como o
ponto A não pertence à reta s, pois:


k  0
0   k 
  3
 0,  3,9   0,0,0  k  1,  2,7  , k    3   2k   k 
  2
9  7 k 
k  9
 7

é um sistema impossível, as retas s e AD são estritamente paralelas e portanto definem um plano.

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Os pontos A, C e O (origem) pertencem ao plano definido pelas retas s e AC, pelo que o plano definido pelas por estas
retas é o plano ACO.

Por três quaisquer pontos não colineares passa um único plano. Assim, se os pontos A, C e O pertencerem ao plano
definido pela condição x  3 y  z  0 , então esta é uma condição que define o plano ACO (plano definido pelas retas
s e AC):

A  0,  3,9  : 0  3    3  9  0   9  9  0  0  0  proposição verdadeira

C  2,1,  5 : 2  3 1  5  5  5  9  0  0  0  proposição verdadeira

 O  0,0,0  : 0  3  0  0  0  0  proposição verdadeira

Logo, x  3 y  z  0 é uma equação carteiana do plano definido pelas retas s e AC.

33.

33.1. Tem-se que:

▪ o ponto P pertence ao plano xOy, pelo que as suas coordenadas são da forma  xP , yP ,0  . Como o ponto P
pertence à reta EP (a reta EP contém a aresta  EP  ) substituindo-o na sua equação vem:

 xP  7  2 k  x P  7  2   3   x P  1
  
 xP , yP ,0   7,0,6  k  2,1,2 , k   yP  0  k   y P   3   yP   3
  
0  6  2 k k   3 k   3

Logo, P 1,  3,0 

 
▪ AB  CA   9  AB   AC   9   AB  AC   9  AB  AC  9

Sendo x a medida da aresta dos cubos, tem-se que AB  AD  x e portanto, pelo teorema de Pitágoras:

2 2 2 2 2
AC  AB  AD  AC  x 2  x 2  AC  2x2  AC  2 x 2  AC  x 2
AC  0 x 0

Como AB AC  45º , vem que:

 
AB  AC  9  AB  AC cos AB AC  9  x  x 2 cos  45º   9  x 2 2 
2
2
 9  x2  9  x  3
x0

1

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O ponto A pertence ao semieixo positivo Ox, vem que as suas coordenadas são da forma A  xA ,0,0  , com xA  0 .

Mas PA  AC  AC  x 2  3 2 , pelo que:


x 3

2
 
PA  3 2    A    
2 
   3 2     xA  1  9  32  2   xA  1  9 
2
    
2 2 2 2
x 1 0 3 0 0
 
 0 

 xA  1   9  xA  1  9  xA   2  xA  4

Como xA  0 , vem que xA  4 , pelo que A  4,0,0 

33.2. O plano BCD é perpendicular à reta EP, pelo que um vetor normal a BCD pode ser um vetor diretor de EP, por
exemplo n  2,1,2  .

Logo, uma equação cartesiana do plano BCD é da forma 2 x  y  2 z  d  0

O ponto A  4,0,0  pertence ao plano BCD, pelo que 2  4  0  2  0  d  0  b   8 .

 BCD : 2 x  y  2 z  8  0  2 x  y  2 z  8  4 x  2 y  4 z  16 .
2

33.3. Vamos começar por determinar as coordenadas do ponto E.

O vetor PE é colinear com o vetor r  2,1,2  (vetor diretor de EP) e tem norma igual a 6 (a medida da aresta de cada
cubo é 3, pelo que a pedida do segmento de reta  PE  é 6).

Logo, existe um número real   0 tal que PE    2,1,2   2 ,  ,2  .

Mas PE  6 , pelo que:

2
 
PE  6  
2 
 2      2    62  4 2   2  4 2  36  9 2  36   2  4     2
2 2
 
 0 

Então, se:

▪    2 , vem que PE   4,  2,  4  e portanto E  P  PE  1,  3,0     4,  2,  4     4,  5,  4  , o que não


pode ser pois o ponto E tem cota positiva.

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▪   2 , vem que PE  4,2,4  e portanto E  P  PE  1,  3,0   4,2,4    5, 1,4 

Logo, E  5, 1,4 

Vamos agora determinar a amplitude do ângulo EOP.

ˆ  OE OP , onde OE  E  O   5, 1,4  e OP  EP  O  1,  3,0 . Portanto:


Tem-se que EOP

 5, 1, 4   1,  3,0 



cos EOP 
ˆ  cos OE OP   OE  OP

OE  OP 52   1  42  12    3  02
2 2

5  1   1    3  4  0 8
 
42  10 420

ˆ  arccos  8   67º .
Logo, EOP  
 420 

33.4. Tem-se que a equação EG  HP  0 define o plano perpendicular ao vetor EG que contém o ponto H.

Mas, como o sólido e constituído por dois cubos geometricamente iguais, vem que um vetor normal a ACQ é EG .

Como o ponto H pertence ao plano ACQ, vem que a equação EG  HP  0 define o plano ACQ.

Nota: repara que o plano ACQ é o plano mediador do segmento de reta  EG  .

FIM

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Proposta de Resolução | Sucessões

1. Tem-se que a sucessão da opção A é a única não limitada. Analisemos as outras opções:

 Para un  7 , tem-se que 7  un  7 , n  e un é limitada a opção B fica excluída


1 1
 Para un  , tem-se que 0  un  , n  e un é limitada a opção C fica excluída
n2 3
1
 Para un  2  , tem-se que 0  un  2 , n  e un é limitada a opção D fica excluída
n
Resposta: A

2. Seja  vn  a sucessão dada. Repara que:

5 4 1
 v1  5   0
1 2
6 42
 v2  3   1
2 2
7 43
 v3   2
4 2
8 44
 v4  1   3
8 2
9 45
 v5   4
16 2

4n 4  12 16 24
Então, vn  n 1 e, portanto, v12  11  11  11  27
2 2 2 2
3.

5
3.1 Tem-se que vn 1  vn  . Analisemos esta expressão
 2n  11 2n  3
 2n  3  0, n 
 2n  11  0 se n  6 e 2n  11  0 se n  6
Assim, vn1  vn  0 se n  6 e vn1  vn  0 se n  6 , pelo que  vn  é não monótona.

3.2 Em 3.1 vimos que vn1  vn  0 se n  6 e vn1  vn  0 se n  6 . Então, para n  6 ,  vn  é

monótona decrescente e para n  6 ,  vn  é monótona crescente.

Logo, v6 é minorante de  vn  e a afirmação é verdadeira.

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4.

2n  9
4.1 un  nota que o denominador de cada termo é uma potência de base 2 e o numerador é uma progressão
2n
aritmética de razão 2 e primeiro termo 11

2 10  9
4.2 u10   0, 028
210

4.3 A afirmação em causa considera que  un  é uma sucessão crescente. No entanto, por análise

dos termos dados, verificamos que esta sucessão não é crescente  u1   u2   , pelo que a
11 13
 2 4
afirmação é falsa.

4.4 A sucessão  un  é uma sucessão de termos positivos e monótona decrescente, pelo que
11
0  un  u1 , n  , ou seja, 0  un  , n  . Assim, esta sucessão é limitada.
2

5. Analisemos o termo geral da sucessão  cn  . Como 2n  1 é um número ímpar n  , tem-se

 1
2 n 1
1 1
que cn   . 
n n n
1  1 1 1 n  n  1 1
 cn 1  cn          . Então, cn1  cn  0, n  , pelo
n 1  n  n  1 n n  n  1 n  n  1
que esta sucessão é monótona crescente.
  cn  é uma sucessão monótona crescente de termos negativos, pelo que c1  cn  0 , ou seja,

1  cn  0, n  . Assim,  cn  é uma sucessão limitada.

6.

6.1
1 1 1 1 n 2n3 1
a. an 1  an      
n  1  2 n  2 n  3 n  2  n  2  n  3  n  2  n  3

4  n  1  1 4n  1 4n  5 4n  1  4n  5 n  4    4n  1 n  5  15
b. bn 1  bn      
n 1 4 n4 n5 n4  n  4  n  5  n  4  n  5

c. cn1  cn   n  1  2  n2  2  n2  2n  1  2  n2  2  n2  2n  3  n2  2
2

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 1   n  1  1  1   n  1  1


n 1 n 1
n n
n n

d. d n 1  d n     
n 1 5 n5 n6 n5
 1  n  1 n  5    11  n  n  6  
n 1
 1   n  1 n  5    1  n  n  6 
n 1 n

   
 n  5 n  6   n  5 n  6 

1
 1
n 1
n 2
 6n  5  n 2  6n    1  2n n 1 2
 12n  5 
 1  1  n  5 n  6   n  5 n  6 

6.2

1
 an 1  an   0, n  logo  an  é uma sucessão monótona decrescente
 n  2 n  3

15
 bn 1  bn   0, n  logo  bn  é uma sucessão monótona crescente
 n  4 n  5

 cn1  cn  n2  2n  3  n2  2  0 , n  nota que n2  2n  3  n2  2, n  logo  cn  é uma


sucessão monótona crescente

 1  2n2  12n  5


n 1

 d n 1  d n  , n  . O sinal desta expressão varia conforme n é par ou é


 n  5 n  6 
ímpar, pelo que  d n  é não monótona.

6.3

  an  é uma sucessão monótona decrescente de termos positivos. Assim, 0  an  a1 , ou seja,


1
0  an  , n  e  cn  é uma sucessão limitada.
3

  bn  é uma sucessão monótona crescente. Assim, b1  bn , ou seja, 1  bn , n  .

4n  1 4  n  4   15 4  n  4  15 15
bn      4
n4 n4 n4 n4 n  4 . Assim, bn  4, n 

Então, 1  bn  4, n  e  bn  é uma sucessão limitada.

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 Tem-se que cn  3, n  . Provemos que M  3, p  : c  p   M :

c  p   M  p2  2  M  p2  2  M 2  p2  M 2  2

Como M  3 , tem-se que M 2  2  3  2  M 2  2  1 . Assim, para cada M  3 , seja p o menor

natural tal que p  M 2  2 ; nestas condições, c  p   M .

Logo  cn  não é uma sucessão limitada.

 n
se n é par
 1  n  n  5
n
n n
 dn   . Tem-se que 0   1 e 1   0 , pelo que
n5  n n  5 n 5
 n  5 se n é ímpar
1  dn  1, n  e  d n  é uma sucessão limitada.

7. Tem-se que:

  an  é uma sucessão de termos positivos, logo 0  an , n 

2 2 2
  7   an  an  , n 
an 7 7

2 2
Assim, 0  an  , n  , pelo que m, M  : n  , m  an  M basta considerar m  0 e M 
7 7

8.

 1
n
1 1 1 1
8.1 un   . Tem-se que 0   , n  , pelo que un  .
2n  3 2n  3 2n  3 5 5

3
1 1 2
8.2 Efectuando a divisão inteira de n  1 por 1  2n , tem-se que un    2    .
2 1  2n 2 2  4n

Para todo o n natural tem-se que:

1 1 3 3 1 3 1
n  1   4n   4  2  4 n   2  0      0  2    
2  4n 2 2 2  4n 2 2  4n 2

1
Logo,  2  un   , n  , pelo que un  2 , n  e portanto L  2 .
2

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u  1
 1

9. Pelo enunciado tem-se que u2  2

 un 1
u n  2  u
 n

Analisemos cada uma das opções:


un  4 un 1
un  5 u u u
 un  6  un  u n  4  2  u n   un  n 3  un  un 3  un  n  2  un  n  un  un  un  0 a opção A
un  4 un  4 un 1 un 1
fica excluída pois é verdadeira

 Da resolução anterior, conclui-se que un6  un , n . Assim,  un  toma valores apenas no


conjunto u1 , u2 , u3 , u4 , u5 , u6  , pelo que é uma sucessão limitada a opção B fica excluída pois é verdadeira

u3
u u
 u5  4  2  u2  2 a opção C é falsa, logo é a opção pretendida
u3 u3

u2
 u1  1 , u1  2 e u3   2 . Assim, u2  u1 e u3  u2 , pelo que  un  não é monótona a opção D
u1
fica excluída pois é verdadeira
Resposta: C

10. Pela definição por recorrência, concluímos  un  é uma progressão aritmética de razão 3 e
primeiro termo 4. Assim, o seu termo geral é un  u1   n  1  r  4   n  1  3  4  3n  3  3n  1
Resposta: A

11. Tendo em conta as figuras dadas, temos que:

 t1  1
 t2  1  2  t1  2
 t3  3  3  t2  3
 t4  t3  4
 …

t1  1

Logo, tem-se que  tn  fica definida por recorrência por 
tn  tn 1  n,
 n2

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12.

12.1 Confirmemos que a expressão dada satisfaz os termos dados:

 a1  12  2 1  3 
 a2  22  2  2  8 
 a3  32  2  3  15 
 a4  42  2  4  24 
 a5  52  2  5  35 

Assim, o termo geral de  an  pode ser an  n2  2n .

12.2

 De 12.1 tem-se que  an  é crescente, logo an  a1 e m  3

 Tendo em conta que an  n2  2n , tem-se que  an  não é majorada, pelo que


 M  : an  M , n 

12.3 Tem-se que:

 a1  3
 a2  8  3  5  a1   2  2  1
 a3  15  8  7  a2   2  3  1
 a4  24  15  9  a3   2  4  1
 a5  35  24  11  a4   2  5  1
 ...

Logo, tem-se que  an  fica definida por recorrência por:

 a 3
a1  3
  1
 ou 
an  an 1  2n  1,
 n2 an 1  an  2  n  1  1,
 n

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13.

13.1 A quarta figura é a representada ao em baixo, pelo que nela existem 16 quadrados verdes e
16 quadrados brancos.

13.2 O número de quadrados brancos da figura de ordem n é dado por n 2

13.3 Observando as figuras, é fácil de concluir que o número de quadrados verdes são os
múltiplos positivos de 4, ou seja, o termo geral da sucessão do número de quadrados verdes é
dado por 4n

13.4 O número total de quadrados da n-ésima figura é igual ao número de quadrados brancos da
n-ésima figura mais o número de quadrados verdes da n-ésima figura, ou seja, é dado por
qn  n2  4n .

13.5

 Como 10 400 é termo da sucessão, tem-se que n2  4n  10400  n  100  n  104 . Assim,
F.R.

10 400 é o 100º termo da sucessão

 Por 15.3 número de quadrados verdes é dado por 4n . Então, o número pedido é 4 100  400

13.6

 O número de quadrados brancos é dado por n 2 . Assim, n2  1024  n  32 .


n

 O número de quadrados verdes é dado por 4n . Então, o número pedido é 4  32  128

14. Sendo  an  a sucessão dada, façamos an 1  an para obter a razão:


an1  an  6  2  n  1  3   6  2  n  3   6  2n  4  6  2n  6  2
Resposta: B

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an 1
15. Sendo  an  a sucessão dada, façamos para obter a razão:
an

an 1 3  22 n11 22 n 1
 2 n 1
 2 n 1  22 n 1 2 n 1  22  4
an 3 2 2
Resposta: C

16. Analisemos cada uma das opções, tendo em conta que vn  2   1
n 1
termo geral de uma
progressão geométrica de razão –1 e primeiro termo 2

 v33  2   1  2 a opção A fica excluída


32

2
 se n par
 vn   . Assim, 2  vn  2 e  vn  é limitada a opção B fica excluída

2 se n ímpar

2
 se n par
 Como vn   tem-se que  vn  não é monótona a opção C fica excluída e a opção D é

2 se n ímpar
verdadeira
Resposta: D

17. Como os termos dados são termos consecutivos de uma progressão aritmética, então:

a  5  1  a   2a  2   a  5  a  5  1  a  2a  2  a  5  a  7

Assim, os termos dados são 8, 12, 16 e a razão desta progressão aritmética é 4, pelo que o quarto
termo é 16 + 4 = 20.
Resposta: B

1 rn
18. A soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica é dada por Sn  u1  .
1 r

 u1  24  16

un 1 2n 13
 r  n  3  2n  4  n 3  2
un 2

1  2n
Então, 16   32752  2n  1  2047  2n  2048  2n  211  n  11
1 2
Resposta: B

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19. O número de horas de treino semanal do Pedro é uma progressão aritmética  un  de primeiro
termo 5 e razão 2. Assim, o total de horas do plano que dura 8 semanas é a soma dos primeiros 8
u u
termos da sucessão descrita, S8  1 8  8 .
2

5  19
Tem-se que u1  5 e un  u1  r  n  1  u8  5  2  7  u8  19 . Assim, S8   8  96
2
Resposta: B

20. O valor poupado pelo Miguel em cada mês é uma progressão geométrica  vn  de primeiro
1  2n
termo 0,50 e razão 2. Logo vn  0,5  2n1 e Sn  0,5 
1 2
 
 0,5 2n  1

20.1 Nas condições do enunciado, tem-se que v5  0,5  251  0,5  24


Resposta: D


20.2 Nas condições do enunciado, tem-se que S10  0,5 210  1  511,5
Resposta: B

21.

21.1 Supondo que a lei de formação sugerida pelos quatro primeiros termos se mantém tem-se
que:

  cn  é uma sucessão de termos positivos, pelo que cn  0, n 

  cn  é monótona decrescente, pelo que cn  c1 , n 

Assim, 0  cn  c1 , n  e  cn  é uma sucessão limitada.

21.2 Nota que:

 c1  5
5 1
 c2   c1 
3 3
5 1
 c3   c2 
9 3
5 1
 c4   c3 
27 3
 …

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c1  5

Assim,  cn  pode ser definida por recorrência por  1 .
cn 1  cn  , n 
 3

1 1
21.3 Tem-se que cn 1  cn  , n  , pelo que  cn  é uma progressão geométrica de razão .
3 3

n 1 n 1
1 1
Como c1  5 , vem que cn  c1     5   .
 3  3

22.

22.1 Tem-se que u6  u3  3r  3  15  3r  r   6 . Assim:

un  u p  r  n  p   un  u3  6  n  3  un  15  6n  18  un  33  6n

u5  u5101 u u
22.2 A soma pedida é dada por S10   10  5 14  10 . Tem-se que:
2 2

 u5  33  6  5  3

 u14  33  6 14  51

3  51
Assim, S10   10  240
2

23.
3
v5 1 1 1
23.1 Tem-se que  r2  5  r2  r2  r  r .
v3 15 25 5  vn  é monótona 5

n 3 n 3 2 n 1
1 1 1 1
Assim, vn  v p  r n  p  vn  v3     vn  15     vn  15       
5 5 5 5

n 1 n 1
1 1
 vn  15  25     vn  375   
5 5

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1 rn
23.2 A soma pedida é dada por S8  v1  .
1 r

8 8
1 1
0 1   1  
1
Como v1  375     375 , vem que S8  375     375    
5 5 292968
.
5 1
1 4 625
5 5

23.3  vn  é uma progressão geométrica de primeiro termo positivo e cuja razão é positiva e menor
do que 1, pelo que é uma sucessão limitada.

Tem-se que 0  vn  v1 , n  , ou seja, 0  vn  375 e o conjunto dos majorantes é 375; e o


dos minorantes é ;0

24.

1  3  n  1  1  3n  3n  2 1  3n 3n  2  1  3n 3
24.1 wn 1  wn  5   5       . Assim,  wn  é
2  2  2 2 2 2
3
uma progressão aritmética (de razão  )
2

3 1  31
24.2 Tem-se que  wn  é uma progressão aritmética de razão  e w1  5   5 1 4 .
2 2

 w1  4

Assim,  wn  fica definida por recorrência por  3 .
 wn 1  wn  , n 
 2

24.3 Pretende-se determinar a soma dos termos entre w8 e w18 , ou seja, pretende-se calcular a
soma dos 11 onze termos consecutivos a partir de w8 , inclusive. Esta soma é dada por
w8  w18
S11   11 .
2

1 3 8 23 13
 w8  5  5 
2 2 2

1  3 18 53 43
 w18  5  5 
2 2 2

13 43
 
28
Assim, S10  2 2  11    11  154
2 2

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24.4  wn  é uma progressão aritmética de razão negativa, logo é monótona decrescente.

24.5  wn  é uma progressão aritmética de razão negativa, logo não é minorada, pelo que não é
limitada.

25.
5
vn 1 2n13 2n 3 1 1
25.1   n  2  2n 3 n  2  21  . Assim,  vn  é uma progressão geométrica (de razão )
vn 5 2 2 2
n 3
2

25.2 Tem-se que:

1
  vn  é uma progressão geométrica de razão
2
5 5
 v1   2  5  4  20
13
2 2
v1  20

Assim,  vn  fica definida por recorrência por  1 .
vn 1  vn  , n 
 2

5 5 5
25.3 Tem-se que vn   n 3   2n 3  32  2n 3  25  n  3  5  n  8 . Assim, a ordem do
32 2 32
termo dado é 8

25.4  vn  é uma progressão geométrica cujo primeiro termo é positivo e a razão é positiva e
menor do que 1. Assim,  vn  é monótona decrescente.

25.5  vn  é uma sucessão monótona decrescente de termos positivos. Assim, 0  vn  v1 , n  ,


e  vn  é uma sucessão limitada.

26.

26.1 Repara que:

 3n  7 é o termo geral de uma progressão aritmética de razão 3 e primeiro termo 10

20
   3n  7 
p 1
corresponde à soma dos 20 primeiros termos da progressão definida em cima.

20 10   3  20  7 
Assim,   3n  7   S
p 1
20 
2
 20  770

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26.2 Repara que:

 2n 2 é o termo geral de uma progressão aritmética de razão 2 e primeiro termo 8

12
 2
p 1
n2
corresponde à soma dos 12 primeiros termos da progressão definida em cima.

1  212
 
12
Assim, 2
p 1
n2
 S12  8 
1 2
 8 212  1  32760

26.3 Repara que:

 2  3n1 é o termo geral de uma progressão aritmética de razão 3 e primeiro termo 18

2  3 
15
n 1
 corresponde à soma dos 11 termos consecutivos a partir do 5º, inclusive, da
p 5

progressão definida em cima.

1  311
     
15
Assim, 2  3n 1  S11  2  351  729 311  1  129139434
p 5 1 3

27.

27.1 Vejamos com quanto fica o David em cada um dos bancos, nos prazos dados:

PoupaAqui AquiGanha

3 anos 5000  5000  0,08  3  7200 5000 1,063  5955,08

12 anos 5000  5000  0,08 12  9800 5000 1,0612  10060,98

Assim, para o prazo de 3 anos, o David deve escolher o PoupaAqui, mas para um prazo de 12
anos a escolha deve recair sobre o AquiGanha.

27.2

PoupaAqui AquiGanha

n anos 5000  5000  0,08  n  5000  400n 5000 1,06n

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27.3 Podemos construir uma tabela com o capital do David, à medida que o tempo passa, em
ambos os bancos:

PoupaAqui AquiGanha

3 anos 5000  400  3  7200 5000 1,063  5955,08

4 anos 5000  400  4  6600 5000 1,064  6312,38

5 anos 5000  400  5  7000 5000 1,065  6691,13

6 anos 5000  400  6  7400 5000 1,066  7092,60

7 anos 5000  400  7  7800 5000 1,067  7518,15

8 anos 5000  400  8  8200 5000 1,068  7969,24

9 anos 5000  400  9  8600 5000 1,069  8447,39

10 anos 5000  400 10  9000 5000 1,0610  8954,24

11 anos 5000  400 11  9400 5000 1,0611  9491,49

Assim, a partir do 11º inclusive, a proposta do AquiGanha é mais vantajosa

28. Nas condições do enunciado tem-se que:

 as medidas dos lados do triângulo são do tipo x , x  r , x  2r

 P  24  x  x  r  x  2r  24  3x  3r  24  x  r  8  x  8  r

 Como o triângulo é um triângulo retângulo, tem-se que:

x2   x  r    x  2r   8  r   8  r  r   8  r  2r 
2 2 2 2 2

Resolvendo esta equação, vem:

8  r   8  r  r   8  r  2r   8  r   82  8  r   64  16r  r 2  64  64  16r  r 2 
2 2 2 2 2

 64  32r  r  2  x  8  2  6

Assim, as medidas dos lados do triângulo são 6 cm, 6  2  8 cm e 6  2  2  10 cm.

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29. Como  un  é uma progressão aritmética, vem que:

u12  u20 u  u20


u12  u13   u20    20  12  1  12 9
2 2

Assim, sendo r a razão da progressão aritmética  un  , vem que u12  u3  9r e u20  u3  17r , pelo que:

u12  u20 585  2


u12  u13   u20  585   9  585  u3  9r  u3  17r   2  13  26r  130 
2 9 u3 13

 26r  104  r  4

Logo, un  u3   n  3  r  13   n  3  4  13  4n  12  4n  1 .

un  1
n
un 4n  1 4n  1
   1  1 
n
Portanto, .
n2 n2 n2 4 n 1
 0, n n  2
n2

7
Fazendo a divisão inteira de 4n  1 por n  2 , vem que un  4  , pelo que, para todo o n natural:
n2

1 1 7 7 5 7
n230     0  4  4
n2 3    7  3 n2  4 3 n2

5 7 7
Portanto,  4  4 , n  4  4 , n  .
3 n2 n2

un  1 u  1
n n
4n  1 7
Logo, como  4 , vem que n  4 , n  .
n2 n2 n2 n2

30. A sucessão  un  é uma progressão aritmética de razão 6 pois un1  un  6  un1  un  6 ,  n  e


portanto:

u2  u1  6 e u6  u1  5  6  u1  30

Logo, u1 , u2 e u6 são três termos consecutivos de uma progressão geométrica de razão r , com r  , vem que:

u2 u6
r 
u1 u2

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Assim:

u2 u6 u  6 u1  30
  1    u1  6   u1  u1  30    u1   12u1  36   u1   30u1 
2 2 2

u1 u2 u1 u1  6 u u1 6 0 0
1

 18u1   36  u1  2

u2 u1  6 2  6
Portanto, o termos geral de  un  é un  u1   n  1  6  2  6n  6  6n  4 e r    4.
u1 u1 2

un 6n  4
Então, vn   .
rn  1 4n  1

Para estudar a monotonia da sucessão  vn  , estudamos o sinal de vn 1  vn .

Tem-se:

6  n  1  4 6n  4 6n  6  4 6n  4 6n  2 6n  4  6n  2  4n  1   6n  4  4n  3
vn 1  vn        
4  n  1  1 4n  1 2n  4  1 4 n  1 4 n  3 4 n  1  4n  3 4n  1

24n2  6n  8n  2  24n2  18n  16n  12  24n  24n  10 10


  
 4n  3 4n  1  4n  3 4n  1  4n  3 4n  1

10
Como  4n  3 4n  1  0 ,  n  , vem que vn 1  vn   0 , n  , pelo que a sucessão
 4n  3 4n  1
 vn  é monótona crescente.

31. Tem-se que:

▪  un  é uma progressão aritmética, pelo que, sendo r a sua razão, com r  , vem que un1  un  r ,  n  .

Assim, u8  u2  6r  u8  u8  6  6r  0  6  6r  6r   6  r  1  un1  un  1 ,  n  .
u2  u8  6

▪ vn 
16n

2 4 n


24 n
 24 n  6un  3 . Vejamos que a sucessão  vn  é uma progressão geométrica:
2 
 2 un  1 3  2 un  1  6 un  3
8 2

 1

vn 1 2   n 1
4 n 1  6u 3 2
4 n  4  6 un 1  3  4n  6 un  3 6 un  1  6 un  4  
6 un  1  u n  4 6 1  4 2 1 1
 2 2 2 2 2   
vn 2 4 n  6 un  3 2 4

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1
Assim,  vn  é uma progressão geométrica de razão e a soma dos seus seis primeiros termos é dada por:
4

6
1 1 46  1
1   1 6 4   46  1
v1   4
 v1  4  v1  4 6
 v1   v1 
4095 1365v1

1
1 3 3 3 4 6
3  45 1024
4 4 4

Portanto, como a soma dos seis primeiros termos de  vn  é 10920, vem que:

1365v1 10920  1024


 10920  v1   v1  8192
1024 1365

41 6u 1  3 6 u 1 1
Assim, como v1  2 2 , vem que:

 213  6u1  1  13  6u1  12  u1  2  u3  2r  2  u3  2   1  2 


6 u 1 1 6 u 1 1
2  8192  13 2
8192  2 u1  u3  2 r r  1

 u3  2  2  u3  2  2  u3  0

 u3  0

FIM

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Proposta de Resolução | Limites de Sucessões

1. Tendo em conta a definição por recorrência, tem-se que  un  é uma progressão geométrica de
n 1
1 1
primeiro termo 9 e razão . Então, o seu termo geral é un  9    .
2 2

Assim,  un  é uma sucessão limitada, decrescente e tal que lim un  0


 1 n 1
 1
n 1

lim  9      9  lim    90  0


 2   2  0 12 1
 
Resposta: B

n
1
2. lim 4  n 3
  n

 lim 4  4  64  lim  
3

4
 0
1
0 1
4

Resposta: C

3. Analisemos cada uma das opções:

 1 2n  1   2n  1   2n  2 2


 lim  an  bn   lim     lim    lim  2   lim  0 a opção A fica
n n   n
2
  n  n 
excluída

 2n  1   2n 4  n 3   2n 4 
 lim  an  bn   lim   n       lim  2n   2      
3 3
 lim   lim 
 n   n   n 

 1 2n  1   2n  1   2n  2 2


 lim  an  bn   lim      lim    lim  2   lim  0 a opção C fica
 n n   n   n  n 
2

excluída

 2n  1   2n4  n3   2n4 


 lim  an  bn   lim  n3      lim  2n   2      
3
 lim   lim 
 n   n   n 
a opção D fica excluída
Resposta: B

4. Se  en  é uma progressão aritmética de razão – 4, então en  e1  4  n  1  4n  e1  4 . Assim,


lim en  lim  4n  e1  4  lim  4n   4      
Resposta: A

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 2 n 1
 se n for ímpar
 n
5. Analisemos cada uma das opções, tendo em conta que vn  
 2n 1
 n se n for par

 lim vn   pois, para n ímpar, os termos de  vn  são positivos a opção A fica excluída

 lim vn  0 pois a sucessão toma valores tão grandes ou tão pequenos quanto se queira a opção
B fica excluída

 lim vn   pois, para n par, os termos de  vn  são negativos a opção C fica excluída

 Por exclusão de partes, tem-se que a sucessão dada não é convergente. Provemos esta
afirmação, usando os conhecimentos do 12º ano:

2n 1 2n
Para n ímpar, lim vn  lim  2lim  2      
n n

2n 1 2n
Para n par, lim vn  lim  2lim  2      
n n

Assim,  vn  não é convergente


Resposta: D

6.

6n  1
6.1 Pela definição de limite de uma sucessão, lim  3 se para todo o número real   0 ,
2n  3
6n  1
existir uma ordem p  tal que n  , n  p  3  .
2n  3

Seja   0 um número qualquer. Então:

10
3
6n  1 6n  1  6n  9 10
    2n  3  n  
10 10
3      
2n  3 2n  3 2n  3 2n  3  2

10
3
Concluímos que, para qualquer   0 , se considerarmos um número natural p superior a  ,
2
6n  1 6n  1
se tem  3   , desde que n  p . Assim, lim 3
2n  3 2n  3

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 4 
6.2 Pela definição de limite de uma sucessão, lim  3    3 se para todo o número real   0 ,
 n 1
4
existir uma ordem p  tal que n  , n  p  3  3  .
n 1

Seja   0 um número qualquer. Então,:

4 4 4 4 4
3 3         n 1  n  1
n 1 n 1 n 1  

4
Concluímos que, para qualquer   0 , se considerarmos um número natural p superior a 1 ,

4  4 
se tem 3   3   , desde que n  p . Assim, lim  3  3
n 1  n 1

6.3 Pela definição de limite de uma sucessão, dado L   , pretendemos encontrar uma ordem a
partir da qual todos os termos da sucessão sejam menores do que  L .

 L2
Então, dado L  , 2  5n   L  5n   L  2  5n  L  2  n  .
5

 L2
Concluímos que, para qualquer L  , se considerarmos um número natural p superior a ,
5
se tem 2  5n  L , desde que n  p . Assim, lim  2  5n   

6.4 Pela definição de limite de uma sucessão, dado L   , pretendemos encontrar uma ordem a
partir da qual todos os termos da sucessão sejam maiores do que L .

 5 L
Então, dado L  , 2n  5  L  2 n  5  L  n  .
2

 5 L
Concluímos que, para qualquer L  , se considerarmos um número natural p superior a ,
2
se tem 2n  5  L , desde que n  p . Assim, lim  2n  5  

7.

7.1 Por exemplo, a sucessão de termo geral 3  5n é uma sucessão monótona crescente, mas
lim  3  5n    , pelo que não é convergente.

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1
7.2 Por exemplo, considera a sucessão de termo geral un  3  . Tem-se que:
n

 1 1
 lim un  lim  3    3   3 0  3
 n 

1
 un  3   3, n 
n n

7.3 Por exemplo, considera a sucessão de termo geral  1


n1
. Esta sucessão é limitada, pois

1   1  1 , mas não é convergente.


n1

1
7.4 Considera, por exemplo, a sucessão de termo geral  . Tem-se que:
n

 1 1
 lim      0
 n 

1
  é o termo geral de uma sucessão crescente
n

 1
n

7.5 Considera, por exemplo, a sucessão de termo geral vn  . Tem-se que:


n

 1
 n se n for ímpar

 vn  
1
 n se n for par

1 1 1 1
 Para n ímpar, lim vn  lim   0 e para n par lim vn  lim   0 . Assim, lim vn  0 e
n  n 
 vn  é uma sucessão convergente.

1 1
 v1  1, v2  e v3   . Assim, v2  v1 e v3  v2 , pelo que  vn  não é monótona.
2 3

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8.

8.1 Analisemos o sinal de vn 1  vn :

5  n  1  1 5n  1 5n  6 5n  1  5n  6  n 2   5n  1 n  1
2

vn 1  vn   2   2  
 n  1  n  1 n 2  n  1
2 2 2
n n



5n3  6n 2   5n  1 n 2  2n  1   5n 3
 6n 2  5n3  10n 2  5n  n 2  2n  1

5n 2  7n  1
n 2  n  1 n 2  n  1 n 2  n  1
2 2 2

Então, vn 1  vn  0, n  e  vn  é uma sucessão monótona decrescente.


5 n2  7 n 1 0
 n 12 n2  0

8.2

 Como  vn  é uma sucessão monótona decrescente, tem-se que vn  v1  vn  6

5n  1
 vn  . Como n , tem-se que  vn  é uma sucessão de termos positivos e vn  0
n2

Assim, 0  vn  6 e  vn  é uma sucessão limitada.

8.3

 Das alíneas anteriores, tem-se que  vn  é uma sucessão monótona e limitada. Logo, é uma
sucessão convergente.

5n  1 5n 5 5
 lim vn  lim  lim 2  lim  0
n2 n n 

9.

9.1

1  1  1 1 n  1  n  2 1
 an 1  an         0, n  . Então,
n 11  n 1 n  2 n  1  n  2  n  1  n  2  n  1
 an  é uma sucessão monótona crescente.

n 1 3 n  3 n4 n  3 n  n  4    n  3 n  1


 bn 1  bn      
2  n  1 2n 2  n  1 2n 2n  n  1
n2  4n  n2  n  3n  3 3
   0, n  Então,  bn  é uma sucessão monótona
2n  n  1 2n  n  1
decrescente.
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 cn1  cn  n  1  2  n  2  n  3  n  2 
n 3  n  2
0, n  . Então,  cn  é uma sucessão

monótona crescente.

 d1  1, d2  2 e d3  3. Assim, d 2  d1 e d3  d 2 , pelo que  d n  é não monótona.

1 
 3 
 2
 en 1  en  3 n 1  3 n  3 n 1  3 n  3 n 31  1  3 n   1    3 n n 0, n 
3 3 0
. Então,  en  é

uma sucessão monótona decrescente.

 f n 1  f n  nf n  f n  f n  n  1  0, n  . Então,  fn  é uma sucessão monótona


f n  nf n1 n 1 n 1 0
fn 0

crescente.

en 1 3 n 1 3 n 1 1 1
9.2   n   n  3 n 1 n  31  . Assim,  en  é uma progressão geométrica de razão .
en 3 3 3 3

9.3

1
 Como  an  é uma sucessão monótona crescente, tem-se que an  a1  an   . Além disso,
2
1
como  an  é uma sucessão de termos negativos, tem-se que an  0 . Assim,   an  0 e  an  é
2
limitada.

 Como  bn  é uma sucessão monótona decrescente, tem-se que bn  b1  bn  2 . Além disso,


como  bn  é uma sucessão de termos positivos, tem-se que bn  0 . Assim, 0  bn  2 e  bn  é
limitada.

 lim cn  lim n  2     , pelo que  cn  não é uma sucessão limitada.

n se n for ímpar



 dn   . Assim, para n ímpar, por exemplo, lim dn  lim  n    , pelo que

 n se n for par
 dn  não é uma sucessão limitada.

1
 Como  en  é uma sucessão monótona decrescente, tem-se que en  e1  en  . Além disso,
3
1
como  en  é uma sucessão de termos positivos, tem-se que en  0 . Assim, 0  en  e  en  é
3
limitada.

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 A sucessão  fn  não é limitada pois para todo o n natural f n  2n .

Repara que a sucessão definida por g n  2n é uma progressão geométrica de razão 2, que pode
ser definida por recorrência da seguinte forma:

 g1  2


 g n  2  g n 1 , n  1

Ou seja, o primeiro termo é 2 e cada termo é igual ao anterior multiplicado por 2. No caso da
sucessão  f n  , o primeiro termo é 10 e cada termo é igual ao anterior multiplicado pela ordem do
termo. Por exemplo, o segundo termo é igual a 2 10  20 , o terceiro termo é igual a 3  20  60 , o
quarto termo é igual a 4  60  240 , e assim sucessivamente.

Logo, para todo o n natural, f n  2n e como a sucessão  g n  não é limitada ( 2n   ), então a


sucessão  f n  também não é limitada (também se tem f n   ).

9.4 Das alíneas anteriores, concluímos que as sucessões  an  ,  bn  e  en  são monótonas e


limitadas, pelo que são convergentes. Calculemos os seus limites:

 1  1
 lim an  lim    0
 n 1 

n3 n n 1
 lim bn  lim  lim  lim 
2n 2n 2n 2

n
1
n
 lim en  lim3  lim    0
3 1
0 1
3

As restantes sucessões dadas já vimos que não são convergentes (os seus limites foram
calculados na resolução da questão 9.3).

10. Para o cálculo do limite da sucessão dada, apenas interessa o ramos quando n  10000 .
6n  1 6n 6
Assim, lim bn  lim  lim  lim  2 .
3n  2 3n 3

11.


6n  6n 6 6
11.1 lim 2  lim 2  lim  0
5n  10 5n 5n 

 
11.2 lim n2  9n      

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2 2 2 2
 3n    3n   3n   3  9
11.3 lim     lim    lim     
 4 n  10   4 n  10   4 n   
4 16

3n 
11.4 lim   
5 5

11.5 lim  2n  1   lim  2n  1       


3 3 3


100n  100n 100n 100 10
11.6 lim  lim  lim  
81n  8 81n  8 81n 81 9


6n 2  6n 2 6n 2 6n
11.7 lim  lim  lim  lim    
5n  10 5n  10 5n 5


 1 3n  1 3n  1 3n 3 3
11.8 lim  n    lim n  lim    lim  0 
2 2n  9  2 2n  9 2 2n 21 2 2

    lim  
2
 n 1  n n 1  n n  1  n2 n  1  n2
11.9 lim n  1  n  lim  lim 
n 1  n 1 1  n0  1 1 
n   2
2
  n n   2  1
n n   n n 

 1 
n 1   n 
 lim  n   1  0      
 1 1  0  0 1 1
n   2  1
 n n 

11.10

lim
n  1  n 
 lim
 n 1  n  n 1  n   lim n  1 n

1

1
0
n2  n  2  n 1  n   n  2  n 1  n        

  2n 1     2n 1  
  
 
  
11.11 lim 2n 1  4n  lim  4n  n  1   lim  4n  2 n  1   lim 4n 2n 12 n  1 
  
  4   2 

 1
n 1

 
 lim 4  lim 2
n
  n 1

 1      lim    1     0  1  
4 1  2  0 1 1
  2

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n
6n  6n 6 1 1 1 1
11.12 lim n 3  lim n 3  lim    3  lim3n   3     
2 2 2  
2 2 8 8 31 8

n  1 1 1
n n2   nn
2 
  n    0  0
11.13 lim 4  n  lim
n n n
 lim  lim
1 4n 2
 4  n0  4  4
1 0 1
n 2  2  1 n 2  2  1
n n  n  

1 1  1 1 1 1
n2   2 

n  2 
n 1 n n 
 lim   
 0
11.14 lim  lim  lim n n 0
n2  2 n  0  2 
2 1 0
n 1   n 1   1
 n  n 

6n lim  6n  
11.15 lim    
1
n
1
n 1
0  1 0
  lim   1
4
n
4 4   0
4

12.

12.1

4 4 4 4 4 1  3n   4  3n  4 
 un 1  un      
1  3  n  1 1  3n 3n  4 1  3n 3n  4 1  3n 

4  12n  12n  16 12


   0, n  .
 3n  41  3n  3n  4 1  3n 

Então,  un  é uma sucessão monótona decrescente.

 wn 1  wn 
3

3

3 n  3 n  1

3  n 1  n   0, n 
n 1 n n 1  n n 1  n n 1  n

Então,  wn  é uma sucessão monótona crescente.

12.2

 Como  un  é uma sucessão monótona decrescente, tem-se que un  u1  un  1 . Além disso,


como  un  é uma sucessão de termos positivos, tem-se que un  0 . Assim, 0  un  1 e  un  é
limitada

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 Como  wn  é uma sucessão monótona crescente, tem-se que wn  w1  wn  3 . Além disso,


como  wn  é uma sucessão de termos negativos, tem-se que wn  0 . Assim, 3  wn  0 e  wn  é
limitada

Assim, ambas as sucessões são monótonas e limitadas, pelo que são também convergentes.

12.3

4 4
 lim un  lim  0
1  3n 1  

3 3
 lim wn  lim  0
n 

4 1 1 1
0 4 n2   4n 4
12.4 lim  lim 1  3n  lim
un 0 4 n
 lim
 
n
 lim n    4  0  0
wn 3 3  9n  3  n 0  3  3  9 0  9
n  9 n  9
n  n   n  

13. Nota que:

  1 é uma sucessão limitada 1   1


n1 n1
1


4n  4n 4 4
 lim 2  lim 2  lim  0
n n n n 

 4n 
Assim, lim   1  2
n 1
  0 O produto de uma sucessão limitada por uma sucessão que tende para zero
 n n
também tende para zero.

14.

2 2 2 1
14.1   ...  n é a soma dos termos de uma progressão geométrica de razão e primeiro
3 9 3 3
2
termo . Assim,
3

 1
n
  1
n

 1     1    n
2 2 2   1  lim  1   1  0  1
lim    ...  n   lim       lim  2   3 
2 3
3  3   3 1
3 9 3  1
1 2   0 3 1
 3   
   3 

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14.2 2  4  ...  2n é a soma dos termos de uma progressão geométrica de razão 2 e primeiro
termo 2 .

 1  2n 



Assim, lim 2  4  ...  2n  lim  2 
1 2 
 
  lim 2 1  2
n
  2 1  lim 2    2 1     
n
2 1

14.3 2  5  8  ...  3n  1 é a soma dos termos de uma progressão aritmética de razão 3 e primeiro
termo 2 .

 2  3n  1 
 n 
 2  5  8  ...  3n  1  2 n  3n 2 3n 2 3
Assim, lim    lim    lim  lim  .
 2n 2  n  1   2n  n  1 
2
4n 2  2n  2 4n 2 4
 

15.

15.1.

1
 a1 
4
1 1 1 1
 a2  a1    2
4 4 4 4
1 1 1 1
 a3  a 2   2  3
4 4 4 4
 …

1
Ou seja, a área de cada figura é da área da figura anterior, pelo que  an  é uma progressão
4
1
geométrica de razão .
4

n 1 n 1 n
1 1 1 1
Então an  a1         .
4 4 4 4

15.2 lim an  lim4 n  4  0


4 1

15.3 Pretende-se calcular o limite da soma dos termos da sucessão  an  . Como  an  é uma
n
1
1  
e primeiro termo , então Sn     .
1 1 1 4
progressão geométrica de razão
4 4 4 1
1
4

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Assim:

 1
n
  1
n

 1     1      n
  n

lim    
1 4   lim  1   4    lim  1  1   1     1  1  lim  1    1  1  0   1
4 1  4 3   3   4    3  4  1 3
   0 4 1 3
 1       
4 4
   

1
À medida que a espiral aumenta a sua área tende para .
3

16.

16.1

2º mês 3º mês 4º mês


800  0,9  720€ 720  0,9  648€ 648  0,9  583,2€

16.2

Consideremos  pn  a sucessão do dinheiro poupado pelo Xavier em cada mês. Tem-se que  pn 
é uma progressão geométrica de razão 0,9 e primeiro termo 800. O dinheiro poupado pelo Xavier
ao fim de um ano corresponde à soma dos 12 primeiros termos de  pn  . Assim:

1  0,912
S12  800 
1  0,9
 
 8000 1  0,912  5740,56

16.3 Tem-se que  pn  é uma sucessão de termos positivos, logo pn  0 , n  . Por outro lado
 pn  é uma progressão geométrica de primeiro termo positivo e de razão positiva e menor do que
1. Assim,  pn  é uma sucessão monótona decrescente e pn  p1  pn  800 , n  .

Assim, 0  pn  800 e  pn  é uma sucessão limitada.

16.4 Calculemos lim Sn :

 
lim Sn  lim  800 

1  0,9n
1  0,9
 
  lim 8000 1  0,9

n
  8000  (1  lim0,9 )n
 8000 1  0   8000
0 0,91

Então, como 15000  lim Sn , o Xavier não conseguirá atingir o seu objetivo com este plano de
poupança.

FIM
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Proposta de Resolução | Generalidade Acerca de Funções

1.


1.1  g g  2   g g  2    g  0  4
g  2 0

Resposta: D


1.2 h g 1   0  h  g  0
1

2 é o único zero de g
h  2   2   2   1  3
Resposta: C

1.3 O gráfico de uma função ímpar é simétrico em relação à origem do referencial. Das opções
dadas, o único nestas condições é o da função g  x   4 Nota que este gráfico resulta do da função g
fazendo uma translação segundo o vetor (0; – 4)
Resposta: B

1.4 O gráfico dado obtém-se do da função g fazendo uma translação segundo o vetor 1; 2  uma

unidade para a direita e duas unidades para baixo  


Assim, tem-se que f  x   g x   1   2  , ou seja,

f  x   g  x  1  2 , pelo que a  1 e b  2
Resposta: B

2. Tem-se que f  x   c  ax 2  x  c  c  ax 2  x  0 . Para que o conjunto solução desta

equação seja  0, 2 , então a parábola definida por ax 2  x tem a concavidade voltada para baixo

1 1 x2
e   2  a   . Assim, f  x     x  c e os seus zeros são x  0  x  2 , concavidade
a 2 2
 1
voltada para baixo e as coordenadas do seu vértice são 1, c   , o contradomínio de f é
 2
 1
 , c  2  .

Cálculo auxiliar:
1
ax 2  x  0  x  ax  1  0  x  0  x  
a

 

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3.

3.1 Determinemos a expressão h g , bem como o seu domínio:

h g  x   h  g  x    h    
3
 1  2x 1  1  1 2x 1

 1  1  1
 Dh g  x  : x  Dg  g  x   Dh    ,    ,    , 
 2  2  2

Então,
 1
h g :  ,  
 2

 
3
x  1 1  2x 1

 1
 x  Dg  x   , 
 2
 1
 g  x   Dh  1  2 x  1  1  2 x  0  x   , 
 2

3.2 h é uma função ímpar se x  Dh ,  x  Dh e h   x   h  x  .

h   x   1    x   1    x3   1  x3 e h  x    1  x3   1  x3
3

Então, h   x   h  x  e h não é uma função ímpar.

 x
3.3 Calculemos os extremos relativos da função definida por a  x   9  f   , tendo em conta o
3
gráfico da função f nota que o gráfico da função a resulta do da função f através de uma dilação horizontal
segundo o fator 3, seguido de uma dilação vertical de dilação 9 e de uma reflexão de eixo Ox:

 4 32 
 O ponto   ,  corresponde a um máximo relativo de f , pelo que o ponto
 3 27 
 4 32   32   x
   3, 9     4,   corresponde a um mínimo relativo de a  x   9  f  
 3 27   3 3

 O ponto  0, 0  corresponde a um mínimo relativo de f , pelo que o ponto  0  3, 9  0    0; 0 

 x
corresponde a um máximo relativo de a  x   9  f  
3

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 4
 Como f é crescente em  ,  3  e em 0,  , a é decrescente em

 4 
 ,  3  3  , 4 e em 0  3,   0, 

 4   4 
 Como f é decrescente em   , 0  , a é crescente em    3, 0  3   4, 0
 3   3 

Assim, o quadro pedido é:

x  4 0 
32
a  x  0
3

3.4 Tem-se que o gráfico da função b resulta do da função g por uma translação horizontal de 3
unidades para a esquerda, seguida de uma translação de uma unidade para baixo, pelo que:

 1  1   5
 Dg   ,  pelo que Db   ,  3   ,  
 2  2   2

 Dg'   1,  pelo que Db'   1  1,    2, 

4.

4.1

 Se o gráfico de f é uma parábola de vértice  3, 8 então f  x   a  x  3  8


2

f 1  0  a 1  3  8  0  4a  8  a  2
2

2 2
 
Então, f  x   2  x  3  8  2 x  6 x  9  8  2 x  12 x  10
2

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4.2 f  x   24  2 x 2  12 x  10  24  2 x 2  12 x  14  0  x 2  6 x  7  0

Assim, f  x   24  x   1,7

Cálculo auxiliar:
x2  6 x  7  0  x  1  x  7
F.R.

 
-1  7

4.3 Tem-se que Dg  x   : x  D f  3 f  x   2  0 . Então: 


 Df  pois f é uma função quadrática.

 3 f  x  2  0  3 f  x   2  f  x   8  2 x 2  12 x  10  8  x 2  6 x  9  0  x  3
F.R.

Assim, Dg  \ 3

4.4 f  x   8  2  2 x 2  12 x  10  8  2  2 x 2  12 x  18  2 

 2 x 2  12 x  18  2  2 x 2  12 x  18  2  2 x 2  12 x  16  0  2 x 2  12 x  20  0
 x 2  6 x  8  0  x 2  6 x  10  0  x  , 2  4, 

Cálculo auxiliar:
x2  6x  8  0  x  2  x  4 x 2  6 x  10  0 e x2  6 x  10  0
F.R. impossível impossível

 
2  4 

5. Considera A  xA , y A  , B  xB , 0  e C  0, 0 .

 xB  y A
Então, A ABC   . Determinemos os pontos A e B:
2

 g  xB   0  xB  2  0  xB  2 . Assim, B  2, 0 

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g  xA   f  xA   xA  2  3xA  10   xA  2   3xA  10  xA2  4 xA  4  3x A  10 


2

xA  20
3 x A 10  0

 xA2  xA  6  0  xA  2  x  3 . Como xA  0 , tem-se que xA  2 e A  2, g  2     2, 4


F.R.

  2   4
Então, A ABC   4
2

6.

6.1 Tendo em conta os dados do enunciado, tem-se que 0  x  10 e 0  10 10  x   100 , pelo que
A PBQD

D f  0,10 e D'f  0,100 .

6.2 f  x   QD  AD  10  x  10  100  10 x

6.3 A função g é a função inversa de f , f 1 . Assim:

 Dg  D'f  0,100

100  y y x
 100  10 x  y  10 x  y  100  x   x    10 , ou seja, g  x     10
10 10 10

6.4

a. Tem-se que h  x   A ABC   A ABCD  2 A APD  A BQSP :

 A ABCD  102  100

AP  AD x 10
 A APD    5x
2 2

A BQSP  BP  10  x 
2 2

Então, h  x   100  10 x  10  x   100  10 x  100  20 x  x 2  10 x  x 2


2

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b. Pretende-se calcular o máximo da função definida por h  x   10 x  x 2 . Como esta é uma


função quadrática cujo gráfico é uma parábola voltada para baixo, o máximo é a ordenada do seu
vértice. Assim, basta-nos calcular as coordenadas do vértice:

 h  x   0  10 x  x 2  0  x 10  x   0  x  0  x  10

0  10
  5 e h  5  10  5  52  25 , pelo que as coordenadas do vértice são  5, 25 
2

Assim, o valor máximo da área de  DPQS  é 25.

c. Tem-se que:

h  x   21  10 x  x 2  21  x  Dh   x 2  10 x  21  0  x  Dh 
 x  ,3  7,   x  0,10  x  0,3  7,10

Cálculo auxiliar:
 x2  10 x  21  0  x  3  x  7
F.R.

3 7 

7. Tendo em conta o gráfico da função g (azul) e que h  x   2 g  x  1 , um esboço para o gráfico


de h é (a rosa):

3
2x
4
3
4

3 3
Tem-se que 2    3 . Assim, a equação h  x   3 tem duas soluções.
4 2

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8.

8.1 Tem-se que B pertence a ambas as retas e B  a; yP  . Então:

3 1
 a  7  a  1  3a  28  a  4  4a  32  a  8
4 4

PQ  RX
8.2 Tem-se que A  x   A PQR  , P  x, yP  , Q  x, yQ  ,
2
R  xR , 2  , X  x, 2  e:

 Como P pertence à reta s e tem abcissa x , a sua


1  1 
ordenada é yP  x  1 , pelo que, P  x, x  1
4  4 

X
 Como Q pertence à reta r e tem abcissa x , a sua
3  3 
ordenada é yQ   x  7 , pelo que, Q  x,  x  7 
4  4 

 Como R pertence à reta s e tem ordenada 2 , a sua abcissa xR é tal que


1
2  xR  1  xR  4 , pelo que, R  4, 2 
4

Assim,
 3 1 
PQ  RX  yQ    yP      xR  x    4 x  7  4 x  1  4  x 
A x      
2 2 2
  x  8 4  x  4 x  x 2  32  8 x x2
     2 x  16
2 2 2

x2
8.3 Pretende-se calcular o máximo da função definida por A  x     2 x  16 . Como esta é uma
2
função quadrática cujo gráfico é uma parábola voltada para baixo, o máximo é a ordenada do seu
vértice. Assim, basta-nos calcular as coordenadas do vértice:

x2
 A x  0    2 x  16  0  x  4  x  8
2 F.R.

4  8 22
  2 e A  2     2  2  16  18 , pelo que as coordenadas do vértice são  2,18
2 2

Assim, a área do triângulo  PQR  é máxima para x  2 e o seu valor é 18

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8.4 Tem-se que:

x2 x2
A  x   17,5    2 x  16  17,5  x  DA    2 x  1,5  0  x  DA 
2 2
 x  ,1  3,   x  0,8  x  0,1  3,8

Cálculo auxiliar:
x2
  2 x  1,5  0  x  1  x  3
2 F.R.

1 3 

9.

9.1 Tem-se que:

 g  x   a  x  2 x  1 x  3 g é uma função polinomial de grau 3 com zeros -2, 1 e 3

1
 g  0   1  a  0  2  0  1 0  3  1  6a  1  a  
6

Assim, g  x   
 x  2 x  1 x  3
6

Pretende-se determinar o conjunto solução da inequação 2 g  x   g  x  x 2  x  0 :  


 x  2  x  1 x  3  x  2  x  1 x  3
 
2 g  x   g  x  x 2  x  0  2
6

6
x 2

x 0

 x  2  x  1 x  3

6
 2  x 2
 
 x  0   x  2  x  1 x  3 2  x 2  x  0 

As raízes do polinómio  x  2  x  1 x  3 2  x 2  x são:  


P x 

 x  2  0  x  2  x 3 0  x 3

 x 1  0  x  1  x2  x  2  0  x  1  x  2

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Assim:

x  2 1 1 2 3 
x2  0         

x 1      0     

x 3          0 

x2  x  2    0    0   

P  x  0  0  0  0  0 

 
Então, 2 g  x   g  x  x2  x  0  x   2, 1  1,2  3,  .

9.2

g  x  
 x  2 x  1 x  3

x 2

 x  2  x  3

x3  3x 2  x 2  3x  2 x  6 x3 x 2 5 x
   1
6 6 6 6 3 6

10.

x3  5 x 2  2 x  24 2 24
10.1 Para x  2 , tem-se que h  x   . 1 5
x2
Vamos decompor o polinómio x3  5x2  2 x  24 utilizando a
2 14 24
regra de Ruffini. Assim:
2 1 7 12 0

 x  2   x2  7 x  12 
h x   x 2  7 x  12, x  2
x2


10.2. h  x   0  x 2  7 x  12  0  x  2    
x  5  2  0  x  2 . Calculemos o conjunto solução
de cada condição desta disjunção de duas condições:

 x2  7 x  12  0  x  2  x  4, 3  x  2  x  4, 3

 x  5  2  0  x  2  x  5  2  x  2  x  5  4  x  2  x  1  x  2  x  2, 1
x 2 x  5 0
20

Assim, h  x   0  x  4, 3  x  2, 1  x  4, 3  2, 1

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Cálculo auxiliar:
x2  7 x  12  0  x  4  x  3
F.R.

 

-4 -3

10.3  g h  4   h  g  1  g  h 4   h 1  g  1 . Calculemos as imagens necessárias:

 h  4  4  5  2  1

 g 1  3 12  2 1  3 3

 h  1  1  5  2  0

 g  1  3  1  2   1  3 3


2

Então,  g h  4   h  g  1  g 1  0  3 3  3 3  0  3 3 .

10.4 Dg   x  : x  Dg  Dh  h  x   0 .
h

 Dg  Dh  e Dg  Dh 


 h  x   0  x 2  7 x  12  0  x  2    x  5  2  0  x  2  
  x  4  x  3  x  5  2  x  2    x  4  x  3  x  5  4  x  2
x 2 x  5 0
40

  x  4  x  3  x  1

Assim, Dg  \ 4, 3, 1


h

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 
10.5 g  x   x  3 x 2  2 x  x  x 2  2 x  x3  x3  x 2  2 x  0  x x 2  x  2  0


As raízes do polinómio x x 2  x  2 são: 
P x 

 x0

 x2  x  2  0  x  1  x  2

Assim:

x  1 0 2 
x    0   

x2  x  2  0    0 

P  x  0  0  0 

Então, g  x   x  x  1,0   2,  .

FIM

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Proposta de Resolução | Limites de Funções Reais de Variável Real

1.

1.1 Analisemos cada uma das afirmações:

 2n  5   2n 5 
  lim      2 . Então, lim g  xn   xlim g  x    a opção A é verdadeira

 lim xn  lim  
 n   n n  2

g  x 4
 lim   2 a opção B é verdadeira
x 2 x 2

g  x 
 lim    a opção C é verdadeira
x 2 x 2

x 
 lim     a opção D é falsa
x  g  x  0
Resposta: D

 1 1
1.2 Tem-se que lim f  x   lim  2    2     . Assim, lim  g f  x   lim g  x   0
x 0 x 0  x 0 x 0 x 

Resposta: B

1.3 Tem-se que:

 1  cos  2 x   1 , ou seja, cos  2x  é uma função limitada

 lim g  x  1  lim g  x   0
x  x 

Então, lim  cos  2 x   g  x  1   0


x  cos 2 x  é limitada
lim g  x 1  0
x

Resposta: C

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2. Analisemos cada uma das opções:

0
3 x  6 0  3 x  6 3 x  6  9 x6
 lim f  x   lim  lim     lim 
x 3 x 3 x 3 x 3 
 x 3 3  x  6  x 3  x  3  3  x  6  
  x  3 1 1
 lim  
x 3
 x  3  3  x6  3 3 6 6

x 2  12 32  12 3 1 1 1 32  12 1
 lim f  x   lim       e f  3   .
x 3 x 3 6x 63 18 6 3 3 6 6 63 6

1
Assim, lim f  x    a opção A fica excluída
x 3 6

1
 No ponto anterior vimos que lim f  x    
a opção B é verdadeira
x 3 6

 D \ 0 a opção C fica excluída

x 2  12 02  12 12 x 2  12 02  12 12
 lim f  x   lim  
     e lim f  x   lim  
     e não
x 0 x 0 6x 60 0 x 0 x 0 6x 60 0
existe lim f  x  a opção D fica excluída
x 0

Resposta: B

3. Analisemos cada uma das opções:

 lim f  x   0 a opção A é verdadeira


x 2

1 1
 lim  a opção B é falsa
x 2 f  x 4

 lim f  x   4 a opção C é verdadeira


x 2

 lim  f  x   cos x   0 a opção D é verdadeira


x 2 cos x é limitada
lim f  x   0
x2

Resposta: B

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4.

4.1 A afirmação é verdadeira. De facto, lim f  x    e lim f  x    e portanto f não admite


x 0 x 0

limite em x  0 . No entanto, lim g  x   lim g  x   g  0   0 e portanto g admite limite em x  0 .


x 0 x 0

4.2 Tem-se que xn  4  n2 . Portanto xn  4      4     , quando n   .


2

Logo, pela definição de limite segundo Heine:

lim  f  xn   g  xn    lim f  xn   lim g  xn   lim f  xn   lim g  xn   2   3  1


x  x 


 
n n  1
4.3 Tem-se que lim vn  lim  lim 2  lim  0 , isto é, vn  0 .
n2  n  1 n n

Logo, pela definição de limite segundo Heine:

lim
f  vn   ln  vn 
 lim
f  x   ln x

  ln 0                
g  vn  x 0 g  x 0 
0 0 0

4.4

f  x 
a. lim   
x 0 g  x 0

cos x cos0 1
b. lim      
x 0 g  x 0 0

x  f  x 0      
c. lim     
x 0 ln  g  x   1 
ln 0  1 
  
ln 1
0

5.

    6 x4 x2 3 6 1 3
x 

5.1 lim 6 x 4  x 2  x5  3   lim x5  5  5  1  5   lim x5   3  1  5  
x  
x x x 
 x x x  x

 6 1 3 
     1      0  0  1  0   
    

  
 
Outra resolução: lim 6 x 4  x 2  x5  3  lim  x5            
x  x 
  5

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 
0
 
x 4  4 x3  x  4  0   x  4  x3  1 x3  1 43  1 63
5.2 lim  lim  lim   7
x 4 2x  7 x  4
2 i ) x  4
 x  4   2 x  1 x  4 2x  1 2  4  1 9

i) Utilizando a regra de Ruffini podemos decompor os polinómios x4  4 x3  x  4 e 2 x2  7 x  4 :

1 4 0 1 4 2 7 4

4 4 0 0 4 4 8 4
1 0 0 1 0 2 1 0
Logo, x  4 x  x  4   x  4 x  1
4 3
 3
 Logo, 2 x  7 x  4   x  4 2 x  1
2

    lim   x
2
x2  9  x x2  9  x x2  9 2

 
    x2  9  x2
5.3 lim x 9  x
2
 lim  lim 
x  x 
x2  9  x x 
x2  9  x x  
x2  9  x

9 9 9 9
 lim    0
x 
x 9  x
2
  
2
 9        

 2x 1   2 1   2 1 
x 4 1  4  4 

  x 1  3  4    1     
x  2x  1
4 
 x 
 lim    
x x x
5.4 lim  lim
x  10 x 2  x 3  2 x    10 x 2
2 x  10 2 10 2
x3  3  1  3  1  3 1
 x x  x x  

  1  0  0  
   
0 1 0 1


 
x4  2 x  1    x4
Outra resolução: lim  lim  lim   x        
x  10 x 2  x 3  2 x   x 3 x 

 x2  2 x  x2  x  3  x2  2x  x2  x  3 
 
  
5.5 lim x  2x  x  x  3
2 2
 lim
x  x 
x2  2x  x2  x  3

   
2 2

 lim
x2  2x x2  x  3
 lim

x2  2 x  x2  x  3 
x 
x2  2x  x2  x  3 x 
x2  2x  x2  x  3

x 2  2x  x 2  x  3 x3
 lim  lim
x 
x  2x  x  x  3
2 2 x 
 2x   x 3 
x 2 1  2   x 2 1  2  2 
 x   x x 

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 3
x 1  
x3  x
 lim  lim
x  2 1 3 i ) x   2 1 3 
x  1   x2  1   2
2
x  1   1   2 
x x x x x  x x x 

3 3
1 1
 lim x  
x  2 1 3 2 1 3
1  1  2 1  1 
x x x   

1 0 1
 
1 0  1 0  0 2


x se x  0
i) x2  x   . Como x   tem-se que x é positivo, logo x2  x  x .
 x se x  0

 1
0
  2 x  x2 
1
2x  x
1 x2  
2x  x 0
x  lim x  lim  x
5.6 lim  lim 
x 0 x2 x 0 x2 x  0 x 0 
x 2
x 0 x2

1 1
2 2 
 lim x  0    

x 0 x 0 0

 2  3  x  2  3  x  x  2  1    
 2  3  x  x  2 1

2
0

2
 
2 3 x 0

5.7 lim  lim  lim 
x  2 1
x 1
 x  2  
x 1
1 x  2  1 2  3  x    x  2  1 2  3  x 




x 1 2
2

 4  3  x   x  2 1  lim  x  1  x  2  1
 lim
x 1
 x  2  1  2  3 x  x  1  2  3  x 
x 1

x  2 1 1  2  1 2 1
 lim   
x 1 2 3 x 2  3 1 4 2

0
10  5 x
 
0 5 2  x 5 5
5.8 lim  lim  
x 2 4  x 2 x 2
2  x 2  x 2  2 4

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5.9 Tem-se que:

 4  2x se 4  2 x  0 4  2 x se x  2
 
4  2x    .
  4  2 x  se 4  2 x  0 
 4  2 x se x  2

Então:

0
4  2x  
0 4  2 x x2  4  4  2 x  x2  4 2  2  x  x 2  4 2 22  4 0
lim  lim   lim  lim   0
x 2
x2  4 x 2
x2  4 x2  4 x 2 x2  4 x 2
 x  2  x  2  2  2 4

 
0 2
 
x 1  0  x 1 x 1 x 1 x 1
5.10 lim 2  lim 2   lim 2  lim 
x 1 x  1 x 1 x  1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1
 x  1  x  1 x  1  
1 1 1
 lim     
 x  1   
x 1
x  1 i) 2  0 0

i) lim
x 1
 
x  1  1  1  0 porque x  1  0 , x  1 .

sen  3x   1 
5.11 lim  lim  sen  3x   3   0
 x  sen x é limitada
x  3 x 
x 1
lim 0
x x3

 4  4

  x 2 1  2  x 1 2 1
4
x 4
2 
 x  x    1  0  1
5.12 lim  lim  lim
x  5x  1 x   1  x 0 x   1 1 50 5
x5   x 5   5 
 x  x 

6.

6.1 lim sen  f  x    limsen x  sen 0  0


x  lim f  x   0 x 0
x

 1 1
6.2 lim h  x   lim  2    2   2 .
x  x 
 x 

Então, lim  f h  x   lim f  x   


x  lim h x   2 x 2
x

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6.3

 lim h  x   lim  2  sen x   2  sen 0  2


x 0 x 0

 lim h  x   lim  2  sen x   2  sen 0  2


x 0 x 0

Assim:

 lim  f h  x   lim f  x   
x  0 lim h x   2 x 2
x0

 lim  f h  x   lim f  x   
x  0 lim h x   2 x 2
x0

Logo, não existe lim  f h  x 


x 0

FIM

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Proposta de Resolução | Trigonometria e Funções Trigonométricas

1. Dado que    ,0 , então  pertence ao 3º ou ao 4º quadrante. Nestes quadrantes, temos
que sen   0 , pelo que cos   0 . Nota que cos  sen   0 e sen   0 .

Então,  pertence ao 1º ou 4º quadrantes. Se  pertencesse ao 1º quadrante, tg   0 , e


tg   sen   0 , o que contradiz o enunciado. Então,  pertence ao 4º quadrante. Repara que, neste
caso, tg   0 , pelo que tg  sen   0
Resposta: D

2. Consideremos a figura dada, onde acrescentámos o eixo das


tangentes e prolongámos o lado do ângulo  .
Repara que BC  BD  AX . Nota que CD é um arco de circunferência
centrado em B.
OB  1 pois é o raio do círculo trigonométrico e como AX é o
eixo das tangentes, temos que AX  tg θ . Logo BD  tg θ .
Pela observação da figura, temos que a abcissa do ponto D é

 
igual a  OB  BD  1  tg  .
Resposta: B

π 1
3. Ilustremos esta situação, sabendo que cos   :
3 2

y
2  π 
Como o intervalo considerado é   , 3π  , a equação tem 3
3  2 
soluções. Repara que o intervalo considerado pode ser escrito como a
 π 
união de três intervalos:   ,0  (4ºQ), que não inclui nenhuma solução,
 2 
o x
0,2  (1ºQ, 2ºQ, 3ºQ e 4ºQ), que inclui duas soluções, e  2 ,3  (1ºQ e
2ºQ), que inclui uma solução.
Resposta: C
4
3

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4.

4.1 Analisemos cada uma das opções:

    
cos   B   cos B 
1
3
A opção A é verdadeira

2
 1 8 8 2 2
 cos 2 B  sen 2 B  1      sen 2 B  1  sen 2 B   sen B    sen B  .
 3 9 9  
B , sen B  0 3
2 

 
Assim, sen  B   sen B  
2 2
3
A opção B é verdadeira

  2 2
 cos   B   sen B  A opção C é falsa
2  3

2 2
  
tan B    tan B 
sen B
cos B
 3  2 2 A opção D é verdadeira
1

3
Resposta: C

4.2 Pela lei dos cossenos, tem-se que:

 1 8 2 2 2 6
b2  a 2  c 2  2ac cos B  b2  a 2  a 2  2a 2     b2  a 2  b  ab a
a c
 3 3 a 0 3 3
Resposta: A

5.

5.1 Observando a figura, conclui-se que   90  35  125º , pelo que:

  2000º  125  2000  1875º

1875 1875
Tem-se que  5, 208  3 , ou seja, a parte inteira de é 5. Assim:
360 360

1875  x  5  360  x  1875  5  360  75º

Portanto, o ângulo generalizado que representa o ângulo de amplitude   2000º é  75º ,5 .
Resposta: C

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5.2 Tem-se que:

sen  125º  a a
 tg  595º   tg  125º 2  360º   tg  125º    
cos  125º   125º b b

 sen  1135º   sen  55º 3  360º   sen  55º    sen  55º    cos 90º 55º    cos  35º   a

 cos  395º   cos  35º 360º   cos  35º   a

sen  35º  b
 tg  755º   tg  35º 2  360º   tg  35º   
cos  35º  a
a b a b
Logo, tg  595º   sen  1135º   cos  395º   tg  755º     a   a    a  a  
b a b a

a 2 b2 a 2  b2 1
   
ab ab ab i ) ab

i) A circunferência tem raio 1 e está centrada na origem, a sua equação pode ser x2  y 2  1 . Como o ponto B  a, b  pertence à circunferência,
tem-se que a2  b2  1 .
Resposta: B

6. POPQR  OP  PQ  QR  OR  1  PQ  QR  1  2  PQ  QR . Calculemos PQ e QR :

 PQ  cos 

 QR  1    sen    1  sen 

Então, POPQR  2  cos  1  sen   3  cos   sen 


Resposta: A

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7.

7.1 Utilizando a circunferência trigonométrica, vamos simplificar a expressão A   :

y y

 

O x O x
 


2

 
sen       cos  cos   3   cos     2   cos       cos
 2

Assim,

 
A    k 2  6  sen      2cos   3   k 2  6   cos   2cos   k 2  6  3cos   k 2  6
 2

Como      ,0  , vem 1  cos  1 , pelo que 3  3cos  3 , pelo que:

3  3cos   3  3  k 2  6  3  k 2  6  3  k 2  6  3  k 2  9  0  k 2  3  0
1  2

Resolvendo cada uma das inequações:

Inequação 1: Inequação 2:
<

k 9  0  k  9  k   9 
2 2
k2  3  0  k2  3  k   3
 k  3  k  3 k  3  k  3

   
3  3 k  3  3 k

Logo, k 2  9  0  k    3,3 Logo, k 2  3  0  k    ,  3    3,  

Intersetando os dois conjuntos solução:

3  3 0 3 3

Logo, k    3,  3    3,3 
Resposta: B
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7.2 Tem-se que A   0  3cos  0  cos  0 . Então:

      ,0  , logo   3.º quadrante ou   4.º quadrante. Mas cos  0 , pelo que   4.º
quadrante

   4.º quadrante, logo sen   0 e tg   0 .

Assim:

 sen   0  cos  0  sen  cos  0 o produto entre um número positivo e um número negativo é negativo

 tg  0  sen   0  tg  sen   0 a soma entre dois números negativos é negativa

 tg  0  cos  0  tg  cos  0 o produto entre um número positivo e um número negativo é negativo

Portanto, as opções A, B e D não verdadeiras, pelo que a opção correta só pode ser a C.
Confirmando:

Tem-se que cos  sen   cos    sen   . Como sen   0 , vem que  sen   0 , pelo que:

cos  0   sen   0  cos    sen    0  cos  sen   0 a soma entre dois números positivos é
positiva
Resposta: C

8. Observemos a figura
O polígono  PQRS  é um trapézio, pelo que a sua área é dada pela
C QP  RS
expressão  BC .
2
A QP  2cos  Repara que cos é negativo

1
B BC   sen Nota que a ordenada de R é 
1
2 2

1 7
Se a ordenada de R é  , que é o seno de , então a sua
2 6
 7  3  3
abcissa é cos   . Então, RS  2   
 2   3
 6  2  
Assim, a expressão pedida é:

QP  RS 2cos   3  1   3 1 
 BC     sen     cos       sen 
2 2 2   2  2 
Resposta: B

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9.

9.1 Tendo em conta o triângulo [AED], tem-se que:

 E

AE AE  3 3
cos   cos 3   AE  3cos  AE 
2 AD 2 3 6 2

Logo, AC  2 AE  3 3

9.2 Tem-se que:

1 1 5
 Como tg   2 tem-se que  1   2   cos 2    cos   
2

cos 
2   
5   , cos  0 5
2 

sen   5 2 5
 tg    sen   2      sen  
cos   5  5

Assim,

 3  2 5
 cos       sen   
 2  5

2 5
 sen       sen    sen       sen   
5

 tg      tg    tg      tg   2

  5
 sen      cos   
 2 5

 3    2 5 2 5 5 5
Então, cos      sen      tg     sen        2  2 
 2   2 5 5 5 5

10. Tem-se que P ABOC   OC  AC  AB  OB . Assim:


2

OC 1
 sen  30º    OC  2sen  30º   OC  2   OC  1
2 2

AC 3
 cos  30º    AC  2cos  30º   AC  2   AC  3
2 2

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2 2
 pela lei dos cossenos: AB  22  22  2  2  2cos  AB  8  8cos  .

Como AB  0 , vem AB  8  8cos   4  2  2cos    2 2  2cos 

 P ABOC   1  3  2 2  2cos   2  3  3  2 2  2cos   f  

11.

11.1. A função g é bijetiva, isto é, é injetiva e sobrejetiva. Portanto, como g é sobrejetiva, o seu o
contradomínio é  2, 4 .

 x
Para todo o x    ,   , tem-se 1  sen    1 . Assim, para k  0 , vem:
2

 x  x
k  k sen    k  k  2  k  k  2  k sen    k  k  2
2 2 2 2k 2
g  x

Logo 2  g  x   2k  2 , pelo que, 2k  2  4  2k  6  k  3 .

 x  x
11.2 Tem-se que g  x   3  2  3sen    1  3sen   . Assim:
 
2 2

  x 
1  g  x   cos1   x
 2   0   1  1  3sen    1  tg 2 x  2   0  3sen    0  tg 2 x  1
   2  2
2
x i)

 x
 sen    0  tg x  1  tg x  1
y 2
 x  
4   k  x    k  x   k , k 
O x 2 4 4
  k

4
 x  2k  x   , k
4 2

Assim:

 
 se k  0  x  0  x  ; 0    ,   e    ,  
4 4

  3 3
 se k  1  x  2  x    ; 2    ,   e    ,  
4 2 4 4

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 2 5 5
 se k  2  ____  x    ;    ,  
4 2 4 4

   
 se k  1  x  2  x    ; 2    ,   e     ,  
4 2 4 4

 2 3 3
 se k  2  ____  x    ;    ,  
4 2 4 4

 3 5 5
 se k  3  ____  x    ;     ,  
4 2 4 4

 3   3 
Logo, o conjunto solução da equação é  ,  ,0, ,  .
 4 4 4 4 

11.3 Tem-se que:

 
sen    
   2   cos  1 1 2 4
 tg           tg   
 2    sen  tg  tg  4 2
cos    
 2

 2     2    
 g  2     1  3sen    1  3sen     1  3sen      1  3cos 
 2   2 2  2

Justificações:

y y  y

2
  

O x O x O x

 
 
2 2
     
sen       cos  cos      sen  sen      cos 
 2  2  2

1
Assim, como 1  tg 2   , vem:
cos 2 

2
 4  1 16 1 1 1 1
1     cos2   1  2  cos 2   9  cos 2   cos   9  cos    9
2

 2

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   1
Como     ,0  , vem que cos  0 , pelo que cos   .
 2  3

1
Logo, g  2     1  3cos   1  3   1  1  2 .
3

12.

12.1 Consideremos a seguinte figura:

y
A

B
h2
h1 
C D
O x

 
a. As coordenadas do ponto B são  cos ,sen   . Como    ,   , vem que cos  0 e
2 
sen   0 , pelo que h 1 sen  e h2   cos . Assim:
b.
OA  h2 OC  h1 1   cos   1 sen  sen  cos  sen   cos 
AOABC   AOAB  AOBC        
2 2 2 2 2 2 2

   
sen   sen     g    g    
 2  2  1   
    g    g       A  
i) 2 2 2  2 

      
i) sen      sen          sen       cos 
 2  2  2 

Nota: para   e    , o quadrilátero transforma-se num triângulo retângulo isósceles cuja medida do comprimento dos catetos
2
11 1
é 1, pelo que a sua área é  :
2 2

  1       1      1    1 1
A     g    g       g    g  0     sen    sen  0    1  0  
 
2 2   
2  2 2  2   
2  2   
2  2 2

1    1     1     1 1
A     g    g        g    g      sen    sen      0  1 
2  2  2   
2 2   
2 2 2

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 
b. Tem-se que sen       cos  , pelo que:
 2

1    1     1
A     g    g        sen   sen        sen   cos  
2  2  2   2  2

 tg      tg  , pelo que tg    15

1
 Como 1  tg 2   , vem:
cos 2 

  1 1 1 1 1 1
2
1   15   1  15   16   cos 2    cos     cos   
cos2  cos2  cos2  16 15 4

  1
Como    ,   , vem que cos  0 , pelo que cos    .
2  4

sen   1 15
 tg    sen   tg   cos , pelo que sen   tg   cos    15     
cos   4 4

Logo, a área do quadrilátero OABC  para a referida posição do ponto B é:

1 1  15  1   1 15  1 15  1
A     sen   cos           
2 2 4  4  2 4 8

c. A área de um círculo de raio 0,45 é dada por    0,45  0,2025 . Definindo na calculadora
2

gráfica as funções y1  A   e y1  0, 2025 , vem:

0,2025
A

O  a b  
2

 
Portanto, para    ,   , tem-se A    0,2025  a  x  b , com a  1,9 e b  2,81
2 

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12.2

        2 
a. g  3x   cos    sen  3x   cos    sen  3x   sen     sen  3x   sen  
 
10  
10 i)
 2 10   5 

2 2
 3x   2k   3 x     2k  , k 
5 5

2 2k 3
x   3x   2k  , k 
15 3 5

2 2k  2k
x   x  , k
15 3 5 3

      
i) Tem-se que sen      cos  , pelo que sen     cos   .
2   2 10   10 

b. g  x     g  2 x   sen  x     sen  2 x   x    2 x  2k  x      2 x  2k , k  

2k
  x    2k  3x  2k , k   x    2k  x  , k
3

Assim, como x  0,   :

 se k  0  x    x  0 ;   0,   e 0   0, 

2 2
 se k  1  x    x  ;   0,   e   0,  
3 3

4 4
 se k  2  ____  x  ;   0,  
3 3

2 2
 se k  1  x  3  x   ; 3  0,  e   0,  
3 3

 2 
Logo, o conjunto solução da condição é 0, ,   .
 3 

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 2g  x   2  sen 1 1
2 2
c. 1 2
x  1  2sen 2 x  1  sen 2 x   sen x   
2 2

1 2 2 2 2
 sen x     sen x    sen x    sen x 
2 2 2 2 2
y
 k 3 
x   , k 4 4
ii ) 4 2 2
2

ii) Tem-se que: O x


2

5 2 

4 4
2     
sen x    sen x  sen     x    2k  x        2k , k 
2  4  4  4
 5
x  2k  x   2k , k 
4 4

Estas soluções estão representadas na circunferência trigonométricas da figura pelos círculos a azul .

2      3
Por outro lado, sen x   sen x  sen    x   2k  x     2k , k  x  2k  x   2k , k 
2  
4 4 4 4 4

Estas soluções estão representadas na circunferência trigonométricas da figura pelos círculos a verde.

Assim, como se pode observar na circunferência trigonométrica da figura, as soluções da equação podem ser escritas de forma
 k
condensada por: x   , k .
4 2

   
d. g   x   2cos2 x  0  sen   x   2cos 2 x  0
2  2 

 cos x  2cos2 x  0  cos x 1  2cos x   0


 
sen   x   cos x
2 

1
 cos x  0  1  2cos x  0  cos x  0  cos x  
2

 2 
 cos x  0  cos x  cos  
 2  1
cos     3 
 3  2
y
2
3

 2 2
x  k  x  2k , k  
1
2 3 2
O
2 2
x   2 k  x   2 k
3 3
2

3

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 3 
Assim, como x    ,  :
 2 

 2 2   3  2  3  2  3 
 se k  0  x   x  x ;    ,  ,     ,  e   ,
2 3 3 2  2  3  2  3  2 

3 4 8 3  3  4  3  8  3 
 se k  1  x   x  x ;   , ,   , e   ,
2 3 3 2  2  3  2  3  2 

 8 4  3 8 3 4  3 
 se k  1  x    x  x ;     ,  ,     ,  e    ,
2 3 3 2  2  3  2  3  2 

3 10 3 3 10  3 
 se k  2  x    ____  x   ;     ,  e    , 
2 3 2  2  3  2 

 4 2   2 
Logo, o conjunto solução da condição é  ,  ,  , ,  .
 3 3 2 2 3 

FIM

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Proposta de Resolução | Estatística

1.

1.1. A população é constituída por todos os jogadores de basquetebol do clube A, sendo a


amostra formada pelos 25 jogadores escolhidos para serem inquiridos. Relembra que a população é o
conjunto de todos os elementos que se pretende analisar, sendo a amostra um subconjunto finito e representativo da
mesma.
As variáveis estatísticas são o nº de faltas durante o ano (variável quantitativa discreta), a altura
dos jogadores (variável quantitativa contínua) e o vencimento mensal (variável quantitativa
discreta). Nota que a variável estatística é a característica da população que se pretende estudar.

1.2.

Amplitude do setor
Nº de faltas ni Ni fi Fi
circular

1 8 8 32 32 115,2º

2 11 19 44 76 158,4º

3 5 24 20 96 72º

4 1 25 4 100 14,4º

Cálculos:

 1ª linha:
f1  F1  32%
n1  N1  0,32  25  8 Relembra que a dimensão da amostra é 25.

Amplitude do setor circular = 0,32  360  115, 2º

 2ª linha:
f 2  76%  32%  44%
n2  0, 44  25  11
N2  8  11  19
Amplitude do setor circular = 0, 44  360  158, 4º

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 3ª linha:
n3  24  19  5
5
f3   20%
25
F3  76%  20%  96%
Amplitude do setor circular = 0, 2  360  72º

 4ª linha:
n4  25  8  11  5  1
N4  24  1  25
1
f4   4%
25
F4  96%  4%  100%
Amplitude do setor circular = 0,04  360  14, 4º

1.3. A classe modal é a classe com maior frequência absoluta. Assim, a classe modal é [1,65; 1,75[.
Determinação geométrica da moda, utilizando o histograma do enunciado:

1.4.

1,6 1  1,7 11  1,8 10  1,9  2  2 1


1,76 Nota que as marcas das classes são 1.6, 1.7, 1.8, 1.9 e 2.
25
A média das alturas dos jogadores é, aproximadamente, 1, 76 metros.

1.5.

1 8  2 11  3  5  4 1
x  1,96 . Em média, os jogadores dão 1,96 faltas por ano.
25

1.6.

Os 25% de salários mais altos, antes do corte, variam entre 1100 e 1500 euros. Se vão sofrer um
corte de 5%, vão passar a variar entre 1045 e 1425 euros. Nota que 1100  0,95  1045 e
1500  0,95  1425 .

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2. Sejam n o número de rapazes e m o número de raparigas. Tem-se que:


16n  17m
  16,6 Nota que se 16 é a média da idade dos rapazes, então a soma da idade de todos os rapazes é 16n
nm
16 10  17m
 Tem-se que n  10 , logo  16,6  160  17m  166  16,6m  0,4m  6  m  15
10  m 10  m  0

Resposta: C

3. Analisando as representações gráficas dadas verificamos que:

 no gráfico D, a altura de todos os jogadores pertencem a uma única classe, pelo que o desvio
padrão desta distribuição é 0. Então, D – 3.

 o gráfico B apresenta maior desvio padrão que os restantes, visto que os valores observados
das alturas apresentam uma maior variação. Assim, B – 1.

 entre o gráfico A e o C, o que apresente maior média é o gráfico C, visto que os seus valores
são mais elevados. Então, C – 2 e, por exclusão de parte, A – 4.

4.

4.1. Pretendemos saber quantas crianças leram 2 ou mais livros durante as férias. Como temos os
valores das frequências acumuladas, teremos de obter o número pedido fazendo a diferença entre
80 e 20, ou seja, 60 crianças leram pelo menos 2 livros. Nota que existem 20 crianças que leram 0 ou 1
livro, num total de 80 crianças inquiridas.

4.2. Temos que a e e são os extremos inferior e superior da distribuição, respetivamente. Então,
a  0 e e  5.
b é o 1º quartil da distribuição. Como existem 80 crianças, o 1º quartil corresponde à média entre
o número de livros lidos pelas crianças que ocupam as posições 20 e 21, ou seja, a média entre 1
e 2. Logo b  1,5 .
c é a mediana da distribuição. Como existem 80 crianças, a mediana corresponde à média entre
o número de livros lidos pelas crianças que ocupam as posições 40 e 41, ou seja, a média entre 3
e 3. Logo c  3 .
d é o 3º quartil da distribuição. Como existem 80 crianças, o 3º quartil corresponde à média entre
o número de livros lidos pelas crianças que ocupam as posições 60 e 61, ou seja, a média entre 3
e 4. Logo d  3,5 .

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4.3. Façamos uma tabela de frequências absolutas simples partindo das frequências absolutas
acumuladas dadas no enunciado:

Número de livros lidos Número de crianças


0 5
1 15 20  5 = 15
2 15 35  20 = 15
3 25 60  35 = 25
4 15 75  60 = 15
5 5 80  75 = 5

0  5  115  2 15  3  25  4 15  5  5


Assim, a média é dada por 2,56 . Utilizando a
80
calculadora, introduzindo os valores da variável em L1 e os valores da frequência absoluta em L2
obtemos que o desvio padrão é, aproximadamente, 1,32.

5.

5.1. O histograma que representa esta situação é:

O tempo mediano é dado por P50 . Calculemos P50 :

▪ a área total do histograma é 280 10  2800 Nota que o nº total de atletas é 28 e a amplitude de cada classe é 10.

50  2800
▪  1400 . Esta área é atingida no 4º retângulo 240  450  550  1240 e 240  450 550 670 1910 , pelo
100
que P50  120;130

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 
1400  1240
▪ P50  120  
 67  240  450  550  1400  P50   120 122
 
extremo inferior  frequência absoluta área dos 3 primeiros retângulos 67
 de 120;130  de 120;130
Então, o tempo mediano é 122.

5.2. Calculemos P37 :

▪ a área total do histograma é 280 10  2800

37  2800
▪  1036 . Esta área é atingida no 3º retângulo 240  450  690 e 240  450 550 1290 , pelo que
100
P37  110;120

 
1036  690
▪ P37  110  
 55  240  450  1036  P37   110 116
 
extremo inferior  frequência absoluta área dos 2 primeiros retângulos 55
 de 110;120  de 110;120

Então, P37 116 , o que significa que pelo menos 37% dos atletas completam a prova num tempo igual
ou inferior a 116 minutos.

5.3. Para determinar o percentil correspondente ao tempo 143 minutos, calcula-se a percentagem de
área acumulada do histograma de 5.1 até ao tempo 143:
 24  45  55  67  33 10  143  140   27 100
83
2800
Assim, o percentil correspondente a 143 minutos é o P83

5.4. Determinemos o percentil a que corresponde o tempo 155 minutos, tal como em 5.3:
 24  45  55  67  33  27  10  155  150  15 100
92
2800
Então, pelo menos 92% dos atletas gastam 155 minutos ou menos para concluir a prova, pelo que no
máximo 8% (100-92=8) de atletas gastam pelo menos 155 minutos para terminar a prova.

6. Por observação dos gráficos concluímos que:

▪ no gráfico (A) existe uma correlação positiva muito forte, pelo que, de entre os valores de r
disponíveis, concluímos que r  0,95
(A)(2)

▪ no gráfico (C) existe uma correlação negativa, em que os pontos  xi ; yi  pertencem à mesma reta,
logo r  1
(C)(1)

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▪ no gráfico (D) existe uma correlação negativa, pelo que, de entre as opções disponíveis, concluímos
que r  0,75
(D)(4)

▪ para o gráfico (B), só nos resta r  0,11 . De facto, neste gráfico, a correlação é positiva mas muito
fraca.
(B)(3)

7.

7.1. Analisando o gráfico dado, verificamos que as duas variáveis variam em sentido contrário,
existindo uma forte correlação. Assim, a correlação é negativa e forte.

140  160  200  240  260  320 2,5  3  4,5  5  6,5  7


7.2. Tem-se que p   220 e n   4, 75 .
6 6
 
Então, p, n   220;4,75 .

7.3. Introduzindo os dados da variável p em L1 e os dados da variável n em L2 obtém-se o


modelo linear n  0,026 p  10,545 com r 0,974

7.4. Tendo em conta o modelo encontra em 5.3, e considerando p  100 , obtemos


n  0,026 100  10,545 , ou seja, n  7,945 . Assim, se cada telemóvel custar cerca de 100€
espera-se que sejam vendidos 7945 telemóveis.

7.5. Introduzindo os dados da variável n em L1 e os dados da variável p em L2 obtém-se o


modelo linear p  36,03n  391,15 . Nota que, neste caso, n é a variável explicativa e que 5600 telemóveis
corresponde a 5,6 milhares de telemóveis
Assim, obtemos p  36,03  5.6  391.14  189,382 , ou seja, p 189,38 . Assim, se foram
vendidos 5600 telemóveis, o preço esperado de cada telemóvel é 189,38€.

8.

8.1. Introduzindo os dados da variável x em L1 e os dados da variável y em L2 obtém-se o


modelo linear y  1,003x  0.098 com r 0,9 . A correlação entre as duas variáveis é positiva e
forte.

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8.2. Vamos designar o sétimo dado que foi adicionar pelo par ordenado  x7 , y7   16,1; y7  .

a) Para estimar o valor da média final desse aluno na disciplina de Matemática, basta substituir na
equação da reta de regressão x por 16,1: y7  0,815 16,1  2, 455  15,6 . Portanto, estima-se
que a média final deste aluno na disciplina de Físico-química seja 15,6 valores, aproximadamente.

Nota: usar esta equação para estimar a média final a Matemática sabendo a média final a Física e Química não seria
correto. Para tal teríamos de determinar a equação da reta de regressão considerando y como a variável explicativa.

b) O ponto  x, y  pertence à reta de regressão, pelo que y  0,815x  2, 455 . Pretende-se


determinar y7 . Assim:

17,1  13  15,7  16,7  11  10,5  16,1 100,1


▪ x   14,3
7 7

17,5  14,1  14,3  15,1  12,3  9,8  y7 83,1  y7


▪ y 
7 7

83,1  y7
Assim vem  0,815 14,3  2, 455  83,1  y7  7 14,1095  y7  98, 7665  83,1  y7  15, 7 ,
7
pelo que a média final do aluno na disciplina de Física e Química foi de 15,7 valores.

FIM

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