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1.0.

Introdução

1.1. Objectivos
1.1.2. Objectivos Geral
 Proporcional um momento investigativo na área de electrodinâmica por parte dos
estudantes

1.1.3. Objectivos Específicos


 Investigar sobre os operadores muito importantes na electrodinâmica;
 Investigar sobre o efeito Hall e sua aplicação ;
 Investigar sobre o movimento das partículas carregadas nos campos
electromagnéticos;
 Investigar sobre Equações do Campo para os potenciais eléctro-dinâmicos e
calibração dos potencias;
 Investigar sobre Invariância do Campo electrodinâmico em relação à
transformação de calibração

1.2. Suporte Teórico para a compreensão do conteúdo da investigação

Para a compreensão deste trabalho que é muito importante para a percepção dos
fenómenos do electromagnetismo não só, é preciso considerar-se alguns conceitos da
análise vectorial que vão permitir a compreensão dos operadores. É neste âmbito que
primeiro apresenta-se alguns conceitos da analise vectorial.

Da análise vectorial define-se Campo como sendo a especificação de uma certa


grandeza ao longo de toda uma região.

Campos Escalares, quando a cada ponto da região do espaço corresponde um escalar.


Exemplos : Campos de Temperatura, Densidades, Potenciais, Massa, Volume,
resistividade.
Seja Φ(x, y, z) = x2 + y2 + z2 , onde, para cada valor constante de Φ define-se uma
superfície

Campos Vectoriais, quando a cada ponto (x, y, z) da região do espaço corresponde um


vector.
Exemplos : Campos de Velocidade, Gravitacional, Eléctrico, Magnético.

Sistemas de Coordenadas
A posição de um ponto no espaço pode ser referida sem ambiguidade a um
sistema de coordenadas adequado no espaço, do mesmo modo como no plano. São de uso
corrente três sistemas distintos: coordenadas cartesianas, coordenadas esféricas,
coordenadas cilíndricas.
Figura 1. Sistema de Coordenadas Cartesianas

Figura 2 – Sistema de Coordenadas Cilíndricas


Figura 3 – Sistema de Coordenadas Esféricas

Se um dado problema apresentar simetria esférica ou cilíndrica, poder-se-á empregar o


sistema cartesiano. Há casos, entretanto, onde as soluções não mostram simetria no
sistema cartesiano, assumindo inclusive, características complicadas se o mesmo for
empregado. Sendo assim sempre que surgir um problema onde seja evidente a simetria
esférica, usa-se o sistema de coordenadas esféricas, o mesmo ocorre para o caso de haver
simetria cilíndrica. Para relacionar um sistema com outro, inspeccionando a figura acima
chega-se a:
Vê-se com isto, que facilmente transformamos uma função escalar de um
sistema para o outro.
Já uma função vectorial, expressa em um sistema de coordenadas, requer
duas etapas a fim de ser expressa em outro sistema, devido ao fato de que
geralmente é necessário um outro conjunto de componentes vectoriais.
2.0. Operadores Gradientes, Divergência e Rotacional.

As equações de Maxwell na forma diferencial, contêm dois operadores: o rotacional e a


divergência. O primeiro é denotado pela abreviatura rot e o segundo
pela abreviatura div. Além desses dois operadores, há um terceiro operador
denominado de gradiente ou simplesmente grad, que embora não conste das
equações de Maxwell, desempenha, também, papel fundamental em eletro-magnetismo.

O operador rotacional é a ferramenta apropriada para testar se a integral


de linha de um campo vectorial depende ou não do caminho. Por outro lado,
o operador divergência permite saber se o fluxo de um campo vectorial através
de uma superfície fechada é zero ou não.

3.0. O Efeito Hall


Em 1879, Edwin Hall mostrou que electrões de condução em movimento em um
condutor também podem ser deflectidos por um campo magnético. O efeito Hall fornece
uma força de determinar, ao mesmo tempo, o sinal é densidade de carga dos portadores.
(Resnick e Krane; 2002: 184).
Para se compreender este efeito Consideremos uma tira chata de material de largura w
conduzindo uma corrente i, conforme mostrado na figura 10. O sentido da corrente i é o
convencional, oposto ao sentido do movimento dos electrões. Estabelece-se um campo

magnético B perpendicular ao plano da tira colocando-se por exemplo, a tira entre os
pólos de um ímã. Os portadores de cargas ( os electrões, neste caso) experimentam uma
  
força deflectora magnética F B  q v x B, conforme mostrado na figura 10, e se movem
para o lado direito da tira. Note que as cargas positivas movendo-se no sentido de i
experimentam uma força deflectora no mesmo sentido.
O acumulo de carga ao longo do lado direito da tira (e a deficiência correspondente de
carga deste sinal no lado oposto da tira), o qual representa o efeito Hall, produz um

campo eléctrico E H ao longo da tira, conforme mostra na figura 10b. Deforma similar,
existe uma diferença de potencial V H  E H w, chamada de diferença de potencial Hall
(ou tensão Hall), ao longo da tira. É possível medir-se  VH conectando-se os terminais
de um voltímetro aos pontos x e y da figura10. Assim conforme será mostrado em
seguida o sinal de  VH fornece o sinal dos portadores de carga e a intensidade de  VH
fornece a sua densidade ( número de unidade de volume). Se por exemplo os portadores
de carga são electrões um excesso de cargas negativas é empilhada no lado direito da tira
e no ponto y tem um potencial menor do que o ponto x . Esta pode parecer uma
conclusão obvia para o caso de metais; no entanto, é bom lembrar que o trabalho de Hall
foi desenvolvido cerca de 20 anos antes de Thomson descobrir o electrão e que a
natureza da condução eléctrica em metais não era tão obvia naquele tempo (Yavorisk e
Deltaf, 1980: 317).
Figura 10 ( fonte Resnick e Krane; 2002: 184). Uma tira de cobre imersa em um campo

magnético B carrega uma corrente i . (a) A situação logo após o campo magnético ter
sido ligado e (b) a situação de equilíbrio, que é rapidamente alcançada. As cargas
negativas empilham-se no lado direito da tira deixando no lado esquerdo cargas
positivas desequilibradas. O ponto x tem um potencial mais elevado do que o ponto y.

Suponha que a condução em um material seja devida aos portadores de carga de um



determinado sinal (positivo ou negativo) movendo-se com uma velocidade de deriva v d
Á medida que os portadores de carga se movimentam, eles são deflectidos para a direita
na figura 10 pela força magnética. Á medida que as cargas se empilham no lado direito,
elas estabelecem um campo eléctrico que age dentro do condutor opondo-se ao
movimento para os lados de portadores de cargas adicionais, O equilíbrio é rapidamente
atingido e a tensão Hall atinge o seu valor máximo; a força magnética lateral (
   
F B  q v x B ) é dessa forma equilibrada pela força eléctrica lateral ( q E H ). Em termos
vectoriais, a força de Lorentz sobre os portadores de carga é nula sobre estas
circunstâncias:
  
q E H  q v d x B  0, (1)

Ou
  
E H = - v d  B (2)

 
Uma vez que v d e B são perpendiculares, pode-se escrever a Eq. 2. em termos das
intensidades como
EH = VdB

q enAL
Da Equação j  At  AL / v  env d pode-se escrever que a velocidade deriva vd=j/ne,
d

onde j é a densidade decorrente na tira e ne é a densidade de portadores de carga. A


densidade de corrente j é a corrente por unidade de área da secção transversal A da tira.
Se t é a espessura da tira, então a sua área da secção transversal A pode ser escrita como
wt. Substituindo-se  VH/w para o campo eléctrico EH, obtém-se
VH j i
 Vd B  B B
w ne wtne
Ou resolvendo-se para a densidade de portadores da carga
iB
n
etV H
De uma medida da intensidade da diferença de um potencial Hall  VH, pode-se
determinar a densidade do número dos portadores de carga. A tabela 32-2 mostra um
resumo de dados sobre o efeito Hall para diversos metais e semicondutores. Para metais
monovalentes ( Na, K, Cu, Ag) o efeito Hall indica que cada átomo contribui
aproximadamente com um electrão livre para a condução. Para outros metais, o número
de electrões pode ser maior do que um por átomo (Al) ou menor do que um por átomo
(Sb). Para alguns metais (Be,Zn), a diferença de potencial Hall mostra que os portadores
de carga têm um sinal positivo. Neste caso, a condução é dominada por vazios, níveis de
energia não ocupados na banda de valências. Os vazios correspondem à ausência de um
electrão e, desta forma, comportam-se como portadores de carga positiva movendo-se
através de um material. Para alguns materiais, semicondutores em particular, podem
existir contribuições substanciais tanto de electrões como dos vazios, e a simples
interpretação do efeito Hall em termos da condução livre por um tipo de portador de
carga não é suficiente. Neste caso, é necessário utilizar cálculos mais detalhados baseados
na teoria quântica, mais tal ainda não estudamos é matéria do próximo Ano.

3.1. Aplicações do Efeito Hall

4.0. Movimento das Partículas Carregadas nos Campos Electromagnéticos;

4.1. Movimento de partículas carregadas num campo eléctrico uniforme.

Equivalente ao projéctil num campo Gravitacional uniforme.


  
Carga q colocada num campo eléctrico F  q E  m a 2a lei de Newton.
m - massa da carga; v < < c

 E 
aq Se E for uniforme (módulo e direcção constantes )
m
a será uma constante do movimento
 Se a carga for positiva (+), a aceleração estará na direcção do campo
eléctrico E caso contrario estará na direcção oposta.
a constante  eqs. da cinemática.

Exemplo
Figura

 qE  eE 
a j j
m m

Dado que a aceleração (vertical) é constante e como VOX =VO e VOY = 0 obtemos:
v x  vo  const .  x  vo  t




vy  a  t  
eE
m
t (1) (2) 



y 
1
2
at2  
eE 2
2m
t

Eliminando o tempo nas equações anteriores, obtemos:


x
De (1): t  v
o

eE
Substituindo em (2): y   ( equação parabólica)
2mv 2 o
Esta equação danos a deflexão vertical da carga por acção do campo eléctrico entre as
placas. Nestes cálculos desprezamos a força gravitacional sobre o electrão.
 ~
 10 para electro es
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Fe eE
E  10 4 N .C 1   
P mg  ~
 10 para proto es
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4.3. Movimento de Partículas Carregadas Em Campos Não-Uniforme.

A trajectória de uma partícula carregada em um campo magnético não-uniforme não é a


de um circulo, e o cálculo da trajectória pode ser um problema complexo. Usualmente,
não existe uma solução analítica, e a trajectória precisa de ser calculada numericamente,
em analogia com a trajectória de um projéctil quando se inclui a resistência do ar a figura
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