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PLANO OPERACIONAL MUNICIPAL 2017

Abril 2017
Plano Operacional Municipal 2017

INDICE

INDICE DE FIGURAS..............................................................................................................3

INDICE DE QUADROS ...........................................................................................................3

INDICE DE ANEXOS ..............................................................................................................3

LISTA DE ACRÓNIMOS..........................................................................................................4

INTRODUÇÃO ......................................................................................................................5

1. ORGANIZAÇÃO DO DISPOSITIVO DFCI..............................................................................6

1.1 MEIOS E RECURSOS .......................................................................................... 6

1.1.1. BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS ....................................................................................8

1.1.2. INSTITUTO DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DAS FLORESTAS .......................................8

1.1.3. CÂMARA MUNICIPAL DE ALMADA ...........................................................................9

1.2. MEIOS COMPLEMENTARES DE APOIO AO COMBATE ........................................................... 10

2. DISPOSITIVO OPERACIONAL DE DFCI..................................................................... 10

2.1 ALERTAS .................................................................................................................... 11

2.2 LISTA GERAL DE CONTACTOS ........................................................................................... 13

3. SECTORES TERRITORIAIS DFCI E LOCAIS ESTRATÉGICOS DE ESTACIONAMENTO............... 14

3.1. SETORES TERRITORIAIS DE DFCI E LEE – VIGILÂNCIA E DETEÇÃO ........................... 17

3.1.2. SECTORES TERRITORIAIS DE DFCI E LEE – 1.ª INTERVENÇÃO ....................................... 20

3.1.3. SECTORES TERRITORIAIS DE DFCI E LEE – COMBATE ................................................. 22

4. CARTOGRAFIA DE APOIO À DECISÃO .............................................................................. 24

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 2


Plano Operacional Municipal 2017

INDICE DE FIGURAS

FIGURA 1. ESQUEMA DE COMUNICAÇÕES DOS ALERTAS AMARELO, LARANJA E VERMELHO PARA O CONCELHO DE ALMADA . 11

FIGURA 2. MAPA DA REDE DE VIGILÂNCIA E DETEÇÃO DE INCÊNDIOS ........................................................................ 18

FIGURA 3. MAPA DE VIGILÂNCIA E DETEÇÃO ....................................................................................................... 19

FIGURA 4. MAPA DE 1ª INTERVENÇÃO .............................................................................................................. 21

FIGURA 5. MAPA DE COMBATE ........................................................................................................................ 22

FIGURA 6. MAPA DE RESCALDO E VIGILÂNCIA PÓS-RESCALDO ............................................................................... 23

FIGURA 7 - CARTOGRAFIA DE APOIO À DECISÃO .................................................................................................. 24

INDICE DE QUADROS

QUADRO 1. LISTAGEM DAS ENTIDADES ENVOLVIDAS EM CADA AÇÃO PARA O CONCELHO DE ALMADA .............................. 6

QUADRO 2. INVENTÁRIO DE VIATURAS E EQUIPAMENTOS ........................................................................................ 7

QUADRO 3. DISPOSITIVO OPERACIONAL DFCI ...................................................................................................... 8

QUADRO 4. MEIOS COMPLEMENTARES DE APOIO AO COMBATE ............................................................................. 10

QUADRO 5. PROCEDIMENTOS DE ATUAÇÃO PARA OS ALERTAS AMARELO, LARANJA E VERMELHO .................................. 12

QUADRO 6. LISTA DE CONTACTOS .................................................................................................................... 13

QUADRO 7. ESCALA DE MEIOS EM PRÉ-POSICIONAMENTO NA MATA NACIONAL DOS MEDOS ...................................... 16

INDICE DE ANEXOS

ANEXO I - REDE DE VIGILÂNCIA E DETEÇÃO........................................................................................................... 27

ANEXO II - MAPA DE VIGILÂNCIA E DETEÇÃO ........................................................................................................ 28

ANEXO III - MAPA DE 1ª INTERVENÇÃO ............................................................................................................... 29

ANEXO IV - MAPA DE COMBATE ........................................................................................................................ 30

ANEXO V - MAPA DE RESCALDO E VIGILÂNCIA PÓS-RESCALDO ................................................................................. 31

ANEXO VI - CARTOGRAFIA DE APOIO À DECISÃO ................................................................................................... 32

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LISTA DE ACRÓNIMOS

 ANPC – Autoridade Nacional de Proteção Civil


 BVA – Bombeiros Voluntários de Almada
 BVC – Bombeiros Voluntários de Cacilhas
 BVT – Bombeiros Voluntários da Trafaria
 CDOS – Comando Distrital de Operações de Socorro
 CMA – Câmara Municipal de Almada
 CMDF – Comissão Municipal de Defesa da Floresta
 CPE – Coordenador de Prevenção Estrutural
 DFCI – Defesa da Floresta contra Incêndios
 ECIN – Equipa de Combate a Incêndios
 ELAC – Equipa Logística de Apoio ao Combate
 EPF – Equipa de Proteção da Floresta
 EPNA – Equipa de Proteção da Natureza e Ambiente
 FGC – Faixas de Gestão de Combustível
 GNR – Guarda Nacional Republicana
 GTF – Gabinete Técnico Florestal
 ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas
 PMDFCI – Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios
 POM – Plano Operacional Municipal
 PPAFCC – Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica
 PSP – Policia de Segurança Pública
 SMPC – Serviço Municipal de Proteção Civil
 VCOC – Veículo de Comando e Comunicações
 VCOT – Veículo de Comando Tático
 VFCI – Veículo Florestal de Combate a Incêndios
 VLCI – Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios
 VRCI – Veículo Rural de Combate a Incêndios
 VTGC – Veículo Tanque de Grande Capacidade
 VTTR – Veículo Tanque Tático Rural
 VTTU – Veículo Tanque Tático Urbano

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INTRODUÇÃO

A operacionalização do Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios (PMDFCI), em


particular para as ações de vigilância, fiscalização, 1ª intervenção, combate, rescaldo e
vigilância pós-incêndio, concretiza-se através do Plano Operacional Municipal (POM), que
particulariza a execução destas ações.
O POM permite ainda estabelecer de forma coordenada o envolvimento das entidades
intervenientes naquelas ações e apoiar a atuação da Comissão Municipal de Defesa da
Floresta.
Este é um plano dinâmico e interativo, que é atualizado anualmente, com as necessárias
alterações.

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 5


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1. ORGANIZAÇÃO DO DISPOSITIVO DFCI

A organização de um dispositivo que preveja a mobilização preventiva de meios deve ter em


conta a disponibilidade dos recursos, de forma a garantir a deteção e extinção rápida dos
incêndios, antes que estes assumam grandes proporções.

1.1 MEIOS E RECURSOS

QUADRO 1. Listagem das entidades envolvidas em cada ação para o concelho de Almada

Recursos Área de Atuação


Ação Entidade Identificação da Equipa Humanos (Sectores Período de Atuação
(n.º) Territoriais)
15 a 31 de Maio
CB Trafaria ECIN 5
(Fase Bravo)
CB Cacilhas ECIN + ELAC 7
01 a 30 de Junho
CB Trafaria ECIN 5
(Fase Bravo)
CB Almada ELAC 2

CB Cacilhas 2 ECIN 10
01 Julho a 30 Setembro
CB Trafaria 2 ECIN 10
(Fase Charlie)
CB Almada ECIN 5

Vigilância e CB Almada ECIN 5 Todos os Setores 01 a 15 Outubro


Deteção / 1ª (Fase Delta)
CB Cacilhas ECIN 5
Intervenção
CB Cacilhas Piquete de Intervenção 5

CB Almada Piquete de Intervenção 5 Todo o ano

CB Trafaria Piquete de Intervenção 5

NPA 9 Todo o ano

GNR Patrulhas 6 Todo o ano

Torre de Vigia 1 Período crítico

01 Julho a 30 Setembro
ICNF ICNF 3600 2 S 150301
(Fase Charlie)

Bombeiros Voluntários
115
de Cacilhas
Combate /
Rescaldo e
Corpo de
Bombeiros Voluntários Todos os Sectores Todo o ano
Vigilância Pós Bombeiros 52
de Almada
Incêndio

Bombeiros Voluntários
82
da Trafaria

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QUADRO 2. Inventário de viaturas e equipamentos

Tipo de Equipamento de
Ferramentas de Sapador (Indicar n.º)
viatura supressão hidráulico

Ancinho/Enxada
mangueiras (m)
Capacidade de

Bomba Dorsal
Potência (Hp)
Comprimento
Entidade Identificação da Equipa

(McLeod)

Abafador
Total de

Ancinho

Enxada
água (l)

Polaski
Foição
4x4

4x2
Nissan Navarra * 1

CMA / SMPC Outras viaturas 2

Moto 4 1

NPA 3

GNR Patrulhas 3

Torre de Vigia

ICNF ICNF 3600* 1 500 9 100 1 1 1 2

VFCI 01 * 1 2.000 35 340 1 2 1 1 1 1

VFCI 02 * 1 2.000 35 520 1 1 1 2 4 1

VFCI 03 * 1 3.000 25 420 1 1 1 2 2 1

VFCI 04 * 1 3.000 25 560 1 1 1 1 1 2 2


CB Cacilhas
VLCI 01 * 1 500 30 160 1

VTTU 02 1 9.000 16 360 1 1

VTTU 03 1 10.000 20 100 1

VTGC 01 1 30.000 30 260

VFCI 01 * 1 2.000 45 300 1 1 1 1

VFCI 02 * 1 4.000 50 360 1 1 1 1 1 1 1

VRCI 01 * 1 1.000 45 200 1 1 1


CB Almada
VLCI 01 * 1 400 5 140 1 1

VALE 01 * 1 6.000 35 100 1 1

VTTU 02 1 11.000 40 40

VFCI 01 * 1 2.100 34 150 1 1 1 2 2 2 2

VFCI 02 * 1 2.100 34 375 1 1 1 2 2 2 2


CB Trafaria
VFCI 03 * 1 2.100 34 375 1 1 1 2 2 2 2

VLCI 02 * 1 500 200 1 1 1 1 2 2 0

* Veículos com guincho.

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1.1.1. Bombeiros Voluntários

De acordo com o dispositivo operacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, os corpos de


bombeiros do concelho de Almada terão capacidade para formar as seguintes equipas:

QUADRO 3. Dispositivo Operacional DFCI

Fase Bravo Fase Charlie Fase Delta


15 a 31Maio 01 a 30 Junho 01 Julho a 30 Setembro 01 a 15 Outubro

B.V. Almada _____ 1 ECIN 2 ECIN 1 ECIN

B. V. Cacilhas _____ 1 ECIN 2 ECIN + 1 ELAC 1 ECIN

B.V. Trafaria 1 ECIN 1 ECIN 2 ECIN ___

ELAC – Equipa de Logística de Apoio ao Combate


ECIN – Equipa de Combate a Incêndios Florestais

1.1.2. Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas

A PPAFCC dispõe de uma brigada móvel (código ICNF 3600) de fiscalização, vigilância e 1ª
intervenção, constituída por 2 ou 3 elementos, que atua durante a fase Charlie (01 de Julho a
30 de Setembro), conforme a escala do serviço mensal, no período entre as 10H00 e as 18H00.
Esta brigada do ICNF, I.P., que assegura igualmente o sítio Fernão Ferro/ Lagoa de Albufeira,
opera numa viatura Mitsubishi 4x4, está equipada com um kit de 1ª intervenção para fogos
florestais, com capacidade para 500 litros.
Está previsto que a brigada faça rondas, em percursos distribuídos por toda a Área Protegida e
nas Matas Nacionais sob a gestão do ICNF, I.P. / PPAFCC, sendo os principais percursos os
seguintes:
 Percurso 1 – Mata Nacional dos Medos;
 Percurso 2 – Azinhaga das Perdizes;
 Percurso 3 – Ribeira da Foz do Rego;
 Percurso 4 – Medos de Albufeira;
 Percurso 5 – Matas da Trafaria.

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1.1.3. Câmara Municipal de Almada


a) Voluntariado

O Serviço Municipal de Proteção Civil assegura a gestão do corpo permanente de


voluntários do SMPC e da bolsa de voluntários ocasionais (entidades coletivas e
individuais) na defesa da floresta contra incêndios.

Os voluntários colaboram na vigilância móvel e em ações de sensibilização, que


decorrem durante a fase Charlie, aos fins-de-semana e feriados, no período entre as
9H00 e as 18H00.

A coordenação destas ações é assegurada por dois elementos do corpo permanente


de voluntários, sendo um deles chefe de equipa, que fazem a ligação com o Serviço
Municipal de Proteção Civil. Na vigilância móvel, estes 2 elementos, utilizam uma
viatura do SMPC, para percorrerem os troços especiais de vigilância móvel
identificados para o efeito.

Todas as equipas de voluntários possuem rádios SIRESP que, em caso de necessidade,


utilizam para contactar a equipa de coordenação, que por sua vez fará a ligação com o
SMPC.

Os voluntários ocasionais deslocam-se em viatura própria ou a pé.

b) Alterações ao trânsito

No sentido de prevenir acumulações de trânsito, no acesso e saída das praias da Costa da


Caparica, que dificultariam, em caso de necessidade, o acesso de meios de proteção e socorro,
definiram-se restrições na circulação do trânsito em locais identificados e problemáticos. Estas
restrições vigoram aos fins-de-semana e feriados durante a Fase Charlie, das 9h00 às 21h00
nos seguintes locais:

 Saída da praia do Rei – Proibição de voltar à esquerda;

 Acesso à praia da Rainha – Proibição de voltar à esquerda;

 Trânsito proibido no acesso Norte e Sul da Azinhaga das Perdizes, exceto viaturas e
entidades afetas à vigilância e prevenção de incêndios florestais.

 Sentido único (sentido ascendente) na Rua Venceslau de Morais.

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1.2. MEIOS COMPLEMENTARES DE APOIO AO COMBATE


Os meios complementares de apoio ao combate pertencem à Câmara Municipal de Almada e
SMAS.

QUADRO 4. Meios complementares de apoio ao combate

Características
Tipologia Quantidade Responsável Entidade Contacto
Marca Modelo
Zorra MAN 1 Câmara
Municipal de
Motoniveladora Mitsubishi Kato MG330 1 Eng.ª Elisabete Almada
Pereira (Chefe da
Pá Carregadora Caterpillar 936 1
Divisão de
Pá Carregadora CASE UNILOADER 1840 1 Infraestruturas 962 252 399
Viárias e
Retroescavadora CASE 580 LESN4 1
Iluminação
Retroescavadora CASE 580 super LE SN4 1 Pública)
Retroescavadora CASE 580 super LE SN4 1
Pá Carregadora CASE UNILOADER 1840 1
Pá Carregadora CASE UNILOADER 1840 1 Eng.ª Maria do
Carmo Antão
Retroescavadora CASE 580 LESN4 1 961713439
(Chefe da Divisão
Retroescavadora CASE 580 LESN4(4390) 1 de Salubridade)
Retroescavadora CASE 580 LESN4 1
Eng.ª Cristina
Glória (Chefe da
Pá Carregadora CASE UNILOADER 1840 1 961713403
Divisão de Parque
Urbanos
Retroescavadora Caterpillar 428 C 1
Retroescavadora Caterpillar 432 D 1
Retroescavadora VOLVO BL71 1 Fernando Bacelar SMAS 966 063 094
Retroescavadora VOLVO BL71 PLUS 1
Retroescavadora VOLVO BL71 PLUS 1

2. DISPOSITIVO OPERACIONAL DE DFCI


Os incêndios florestais propiciam condições para o surgimento de situações complexas, que
são normalmente potenciadas por condições meteorológicas extremas de difícil ou de muito
curta previsão, podendo originar perdas de vidas humanas e bens, exigindo por isso a
preparação e organização de um dispositivo adequado para os enfrentar, através da
intervenção de forças de proteção e socorro, quer na defesa da floresta, enquanto bem
estratégico do país, quer na proteção das populações e do ambiente.

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2.1 ALERTAS
O Sistema de Alerta indica a especial incidência de condições de risco ou possibilidade de uma
situação de emergência e permite intensificar as ações preparatórias para tarefas de supressão
ou minoração de ocorrências (MAI e ANPC, 2007). Os diferentes níveis de alerta determinam a
mobilização dos meios e recursos adequados, tendo início no nível Azul e progredindo de
forma crescente em termos de risco, para os níveis Amarelo, Laranja e Vermelho, conforme a
gravidade da situação e o grau de prontidão exigido (MAI e ANPC, 2007).
A Figura 1 ilustra o esquema de comunicação dos alertas laranja e amarelo, as várias entidades
envolvidas e a relação entre estas para o concelho de Almada.

FIGURA 1. Esquema de comunicações dos alertas amarelo, laranja e vermelho para o concelho de
Almada

2.1.1 Alerta Amarelo


O Alerta Amarelo compreende as situações de emergência (iminência ou ocorrência) de
âmbito e dimensão relativamente limitada, que contudo, podem potenciar o desenvolvimento
de consequências mais gravosas, para as quais os organismos e entidades já necessitam de
promover uma atuação concertada mediante articulação de esforços e meios a empenhar.

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2.1.2 Alerta Laranja


O alerta laranja compreende as situações de emergência (iminência ou ocorrência) que
justificam a preparação para a ativação dos respetivos planos de contingência, exigindo o
empenho global dos meios e recursos e uma inerente gestão de esforços concertados entre os
organismos e entidades que concorrem para o socorro.

2.1.3 Alerta Vermelho


Compreende as situações de emergência (ocorrência confirmada) que, pelo âmbito,
características e consequências produzidas obrigam à ativação dos planos de contingência e
respetiva articulação com o Plano de Emergência Municipal. É exigido o total empenho das
estruturas operacionais de proteção civil.
No quadro seguinte apresentam-se os procedimentos de atuação dos alertas amarelo, laranja
e vermelho.

QUADRO 5. Procedimentos de atuação para os alertas amarelo, laranja e vermelho

Alerta amarelo Alerta laranja e vermelho

N.º mínimo Locais Estratégicos N.º mínimo Locais Estratégicos


Entidades Atividades Horário
de elementos Estacionamento de elementos Estacionamento

Apoio técnico
CMDFCI 24 h - - - -
e logístico

Equipa/ Equipa/
150303 150303
entidade (nº entidade (nº
150304 150304
Voluntários Vigilância - elementos) elementos)
150305 150305
Total 150306 Total 150306
elementos elementos
Câmara
Apoio técnico
Municipal de 24 h - - - -
e logístico
Almada
Bombeiros N.º de
Voluntários 150301 elementos 150301
de Almada Vigilância, 1.ª N.º de utilizados nas
intervenção, elementos Fases Bravo,
Bombeiros
combate, utilizados nas 150301 Charlie e 150301
Voluntários 24 h
rescaldo e Fases Bravo, 150302 Delta + 150302
de Cacilhas
vigilância pós- Charlie e reforço por
Bombeiros incêndio Delta requisição do
Voluntários 150301 Comando de 150301
da Trafaria bombeiros

Fiscalização e
GNR 24 h - - - -
vigilância

Forças
- - - - - -
Armadas

Vigilância, Fase Charlie:


ICNF -
deteção e 1.ª 1 Brigada 2 - 2 -
PPAFCC
intervenção 10h00-19h00

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2.2 LISTA GERAL DE CONTACTOS

QUADRO 6. Lista de contactos

Entidade Serviço Cargo Nome Telefone Fax Telemóvel E-mail


CMDF CMDF Presidente da CMDF Henrique Carreiras 212 946 577 212 958 444 961 381 844 hcarreiras@cma.m-almada.pt

Vereador SMPC Rui Jorge Martins 212 549 714 212 549 734 961 773 546 rmartins@cma.m-almada.pt

Coordenador Dr. António Godinho 962 247 863 aggodinho@cma.m-almada.pt


Câmara Municipal
SMPC
de Almada
Técnico GTF Eng.ª Andreia Aires 212 946 577 212 958 444 aaires@cma.m-almada.pt

Técnico Jorge Graça 926 606 913 jgraca@cma.m-almada.pt

Comandante Miguel Silva 962 789 358 comandante.miguel@bvcacilhas.pt

2º Comandante Jorge Paulo 925 978 306 2comandante@bvcacilhas.pt


Corpo Bombeiros de
Comando 212 722 520 212 722 528
Cacilhas
Adjunto Comando Maximino Viegas 962 791 119 adjunto.maximino@bvcacilhas.pt

Adjunto Comando António Dominguinhos 926 609 090 adjunto.dominguinhos@bvcacilhas.pt

Comandante José Santos 212 722 290 963 586 421 comandante.bvalmada@gmail.com
Corpo Bombeiros de
Comando 2º Comandante Jorge Delgado 213 722 290 212 722 298 966 267 398 comando.bvalmada@gmail.com
Almada
Adjunto Comando Ricardo Silva 214 722 290 966267401 comando.bvalmada@gmail.com

Comandante Afonso Rocha 914 492 964 afonso.rocha@bvtrafaria.com


Corpo Bombeiros
Comando 2º Comandante Carlos Vieira 212 950 093 212 940 142 919 723 460 carlos.vieira@bvtrafaria.com
Trafaria
Adjunto Comando Viriato Carvalho 963 734 561 viriato.carvalho@bvtrafaria.com
Comandante Capitão Patrícia
961 192 045 almeida.pl@gnr.pt
Destacamento Almeida
Comando
Adj. Comdt. 212 964 260
GNR Nuno Taveira 212 964 268 961 747 019 taveira.ntp@gnr.pt
Destacamento 962 092 170
Chefe Serviço
NPA Sargento Camacho 925 665 571 ct.stb.dalm.npa@gnr.pt
Ambiente
Comissário José
Comandante Divisão 212 721 400 212 749 351 969 845 926 fjfernandes@psp.pt
Fernandes
PSP Comando
Sub Comissário Miguel Valverde 212 721 400 212 749 351 926 724 325 mjvalverde@psp.pt

Comandante Proença Mendes 212 728 010 919 647 587 proenca.mendes@marinha.pt
Base Naval
Marinha de Lisboa
Oficial de Ligação Paulo Farinha Alves 213 728 010 912 540 088 farinha.alves@marinha.pt
União das Freguesias
Ana Margarida
de Charneca da Presidente 212 972 827 212 971 137 919 241 651 geral@jf-charneca-caparica.pt
Caparica e Sobreda Carvalho

União das Freguesias Juntas de


de Caparica e Trafaria Freguesia
Presidente Teresa Coelho 212 954 688 212 957 468 963 695 160 geral@jf-caparica.pt

J.F. Costa da Caparica Presidente José Ricardo Martins 212 911 089 212 911 092 914 894 362 jfccaparica@iol.pt

CODIS Elísio Oliveira 961 705 829 codis.setubal@prociv.pt


CDOS Setubal 212 338 286 212 338 281
2º CODIS Marcelo Lima 961 480 352 2codis.setubal@prociv.pt

Chefe de Divisão Eng.º Rui Natário 243 321 080 243 306 532 914 207 534 rui.natario@icnf.pt
DGOF -
LVT Coord. Regional Eng.º António
962 001 650 antonio.ravasco@icnf.pt
ICNF DFCI-LVT Ravasco
DGOF - Coord. Prevenção
Eng.ª Carlos Borges 265 009 981 265 238 345 914 204 381 carlos.borges@icnf.pt
ALT Estrutural
PPAFCC Vigilante da Natureza Augusto Correia 265 541 140 961 678 843 augusto.correia@icnf.pt

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3. SECTORES TERRITORIAIS DFCI E LOCAIS ESTRATÉGICOS DE ESTACIONAMENTO

Setores Territoriais DFCI


Os sectores territoriais de DFCI constituem uma medida fundamental com vista à adequada
planificação e execução das ações de vigilância e deteção e de 1ª intervenção.
Os sectores territoriais DFCI definem parcelas contínuas do território municipal às quais são
atribuídas responsabilidades claras quanto às ações de vigilância e deteção, 1ª intervenção,
combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio.
Os princípios básicos para a identificação e demarcação dos sectores de DFCI são:
 Os sectores abrangem a totalidade do território concelhio;
 A demarcação dos sectores atende aos objetivos de integração e otimização dos
recursos de entidades públicas e privadas disponíveis para a vigilância e primeira
intervenção, garantindo que:
 Todo o território é alvo de vigilância permanente em situações de risco;
 A cada entidade pode ser atribuído mais do que um sector para determinado
tipo de ação.

Os sectores são identificados por uma expressão alfanumérica, com as seguintes


componentes: SDDCCss em
que “S” significa “sector”, “DD” e “CC” são os algarismos do código INE para o concelho em
causa e “ss” é um número sequencial próprio para os sectores do concelho.

Locais Estratégicos de Estacionamento


Os Locais Estratégicos de Estacionamento (LEE) constituem pontos no território onde se
considera ótimo o posicionamento de unidades de 1ª intervenção, garantindo o máximo de
rapidez nessa intervenção e, secundariamente, os objetivos de vigilância e dissuasão eficazes.
Os locais estratégicos de estacionamento são identificados por uma expressão alfanumérica,
com as seguintes componentes: LEEDDCCss em que “LEE” significa “local estratégico de
estacionamento”, “DD” e “CC” são os algarismos do código INE para o concelho em causa e
“ss” é um número sequencial próprio para os LEE do concelho.

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 14


Plano Operacional Municipal 2017

Os sectores territoriais DFCI foram definidos de acordo com as indicação atrás referidas e em
função das situações de risco e/ou de Estado de Alerta Especial (EAE) no concelho de Almada,
tendo os LEE localização na zona da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica
(PPAFCC), designadamente:

 LEE 150301 – Parque de merendas da Mata Nacional dos Medos


Coordenadas - 38° 36’ 05.88’’ N / 9° 11’ 47.06’’ W
o Fase Charlie - ECIN (5 homens) permanente, das 09H00 às 19H00
o Índice de Risco de Incêndio igual ou superior a 4 e/ou EAE Laranja - pré
posicionamento de ECIN, no período noturno, das 20H00 às 23H00, que será
assegurado pela ECIN que estiver de folga nessa semana;

 LEE1503 02 – Parque de Merendas do acesso à Fonte da Telha


Coordenadas - 38° 34’ 36.01’’ N / 9° 11’ 35.76’’ W
o Índice de Risco de Incêndio 4 e/ou EAE Laranja – Pré-posicionamento de ECIN a
disponibilizar pelo Corpo de Bombeiros de Cacilhas, em horário a definir.
Posicionamento de voluntários nos fins-de-semana e feriados;

 LEE150303 – Entrada Norte da Azinhaga das Perdizes


Coordenadas - 38° 36’ 28.84’’ N / 9° 12’ 11.57’W
o Índice de Risco de incêndio 5 e/ou EAE Vermelho – Pré-posicionamento de
ECIN, em horário a definir;
Posicionamento de voluntários nos fins-de-semana e feriados;

 LEE150304 – Quinta do Robalo


Coordenadas - 38° 37’ 53.07’’ N / 9° 12’ 50.80’W
o Índice de Risco de incêndio 5 e/ou EAE Vermelho - Posicionamento de
voluntários nos fins-de-semana e feriados;

 LEE150305 – Parque de Merendas da Rotunda da Tremoceira


Coordenadas - 38° 36’ 00.63’’ N / 9° 11’ 27.97’W
o Índice de Risco de incêndio 5 e/ou EAE Vermelho - Posicionamento de
voluntários nos fins-de-semana e feriados;

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 15


Plano Operacional Municipal 2017

 LEE150306 – Quinta do Texugo


Coordenadas - 38° 37’ 17.26’’ N / 9° 12’ 33.85’W
o Índice de Risco de incêndio 5 e/ou EAE Vermelho - Posicionamento de
voluntários nos fins-de-semana e feriados;

O pré-posicionamento de meios no LEE150301 – Parque de Merendas da Mata Nacional dos


Medos divide-se em dois turnos:
 Manhã: das 09H00 às 13H00
 Tarde: das 13H00 às 19H00

A rendição a efetuar entre o turno da manhã e o turno da tarde é presencial e efetuada no LEE
150301.
A ECIN que sai às 13H00 deve esperar pela equipa que entra, de forma a existir uma passagem
de serviço e uma presença efetiva de meios no local.

QUADRO 7. Escala de meios em pré-posicionamento na Mata Nacional dos Medos

JULHO
Semana CB Cacilhas CB Almada CB Trafaria
01 a 09 Manhã Tarde Folga
10 a 16 Tarde Folga Manhã
17 a 23 Folga Manhã Tarde
24 a 30 Manhã Tarde Folga

AGOSTO
Semana CB Cacilhas CB Almada CB Trafaria
31/07 a 06 Tarde Folga Manhã
07 a 13 Folga Manhã Tarde
14 a 20 Manhã Tarde Folga
21 a 27 Tarde Folga Manhã

SETEMBRO
Semana CB Cacilhas CB Almada CB Trafaria
28/08 a 03 Folga Manhã Tarde
04 a 10 Manhã Tarde Folga
11 a 17 Tarde Folga Manhã
18 a 24 Folga Manhã Tarde
25 a 30 Manhã Tarde Folga

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 16


Plano Operacional Municipal 2017

Em função do Índice de Risco de Incêndio e do Estado de Alerta Especial serão disponibilizados


outros meios complementares, no sentido de reforçar o dispositivo, designadamente:

 Índice de Risco de Incêndio igual ou superior a 4 e EAE igual ou superior a Laranja:


 Máquina Retroescavadora, em prontidão, posicionada no Reservatório do
Cassapo;

 Índice de Risco de Incêndio igual a 5 e EAE Vermelho:


 Moto 4x4 do SMPC em Vigilância Móvel nos percursos definidos em 5.4.2;
 Veículo SMPC em coordenação;
 Pré-posicionamento de Máquina Retroescavadora no Reservatório do Cassapo,
em prontidão, guarnecida com motorista;
 Pá carregadora em prontidão;

3.1. SETORES TERRITORIAIS DE DFCI E LEE – VIGILÂNCIA E DETEÇÃO

3.1.1. Rede de Vigilância e Deteção de Incêndios

A deteção tem por objetivo a identificação imediata e localização precisa das ocorrências de
incêndio e a sua comunicação rápida às entidades responsáveis pelo combate.
A coordenação da Vigilância é da responsabilidade da GNR e o centro de coordenação distrital
encontra-se localizado no Centro Distrital de Operações de Socorro de Setúbal (CDOS), em
Palmela.

3.1.1.1. Vigilância Fixa

Apesar de apenas um posto de vigia, Cabo da Malha, se localizar no concelho de Almada,


outros três postos de vigia da Rede Nacional de Postos de Vigia (RNPV) têm bacias de
visibilidade sobre o concelho de Almada, designadamente, Monte da Apostiça, Azóia
(Sesimbra) e S. Luís (Setúbal). O funcionamento e a gestão dos postos de vigia são da
responsabilidade da GNR.

Como referido, foram definidos 6 LEE de modo a efetuar melhor cobertura na vigilância,
permitindo várias opções para posicionamento de meios.

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 17


Plano Operacional Municipal 2017

FIGURA 2. Mapa da rede de vigilância e deteção de incêndios

3.1.1.2. Vigilância Móvel

Segundo o disposto no Decreto-Lei n.º 124/2006 de 28 de Junho, republicado pelo Decreto-Lei


n.º 17/2009 de 14 de Janeiro, os sistemas de vigilância móvel têm por objetivo aumentar o
efeito de dissuasão, identificar agentes causadores ou suspeitos de incêndios ou situações e
comportamentos anómalos, detetar incêndios em zonas sombra dos postos de vigia e realizar
ações de primeira intervenção em fogos nascentes.

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 18


Plano Operacional Municipal 2017

A vigilância móvel deverá igualmente incidir nas zonas de maior perigosidade / risco de
incêndio, observáveis nas cartas de perigosidade e risco de incêndio.
As ações de vigilância móvel desenvolvem-se através do patrulhamento das áreas florestais e
devem também integrar ações de informação e de educação dirigidas à população, no sentido
de promover ações de prevenção e evitar atos de negligência.

FIGURA 3. Mapa de vigilância e deteção

A prioridade será para as freguesias da Caparica, Costa da Caparica, Charneca da Caparica,


Sobreda e Trafaria, pelas suas características de ocupação (dimensão e continuidade florestal)
e relevo mais acidentado.

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 19


Plano Operacional Municipal 2017

Será dada especial atenção à área da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil e Reserva Botânica
da Mata Nacional dos Medos, assim como, zonas prioritárias definidas na carta de prioridades
de defesa do concelho.

Neste âmbito, o Serviço Municipal de Proteção Civil assegura a gestão do corpo permanente
voluntários do SMPC e da bolsa de voluntários ocasionais (entidades coletivas e individuais) na
defesa da floresta contra incêndios.

Os voluntários colaboram na vigilância móvel e em ações de sensibilização, que decorrem


durante a fase Charlie, aos fins-de-semana e feriados, no período entre as 9H00 e as 18H00.

A coordenação destas ações é assegurada por dois elementos do corpo permanente de


voluntários, sendo um deles chefe de equipa, que fazem a ligação com o Serviço Municipal de
Proteção Civil. Na vigilância móvel, estes 2 elementos, utilizam uma viatura do SMPC, para
percorrerem os troços especiais de vigilância móvel identificados para o efeito.

Todas as equipas de voluntários possuem rádios SIRESP que, em caso de necessidade, utilizam
para contactar a equipa de coordenação, que por sua vez fará a ligação com o SMPC.
Os voluntários ocasionais deslocam-se em viatura própria ou a pé.

A vigilância móvel far-se-á, preferencialmente, por 4 troços especiais de vigilância móvel,


designadamente:
 Vila Nova / Terras da Costa – Com locais de passagem de passagem em Vila Nova da
Caparica, Quinta do Robalo, descida da Foz do Rego e Terras da Costa (sul);
 Azinhaga das Perdizes – Com local de passagem na zona tardoz da praia do 19;
 Triângulo / Aroeira I – Com Locais de passagem no Parque de Merendas da MNM (LEE
150301), Pinhal do Inglês e Parque de Merendas de acesso à Fonte da Telha
(LEE150302);
 Aroeira / Triângulo II – LEE150301, Quartel da Artilharia de Costa, Mata dos Medos,
LEE150302;

3.1.2. Sectores Territoriais de DFCI e LEE – 1.ª Intervenção

Durante a fase Charlie, as entidades responsáveis pela 1.ª intervenção no sector territorial
DFCI S150301 são os Bombeiros de Almada, Bombeiros de Cacilhas, Bombeiros da Trafaria e o
ICNF, I.P..

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 20


Plano Operacional Municipal 2017

FIGURA 4. Mapa de 1ª Intervenção

Nos sectores S150302 e S150303 as entidades responsáveis pela 1ª intervenção são as


seguintes: Bombeiros de Cacilhas, Bombeiros de Almada e Bombeiros da Trafaria.
Durante o restante período do ano, os corpos de bombeiros do Concelho atuam, tanto na 1ª
intervenção como no combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio, de acordo com as suas áreas
de intervenção, designadamente:
 Bombeiros de Cacilhas: Freguesias de Cacilhas, Cova da Piedade, Laranjeiro, Feijó,
Charneca da Caparica e Costa da Caparica;
 Bombeiros de Almada: Freguesias de Almada, Pragal e Sobreda;
 Bombeiros da Trafaria: Freguesias de Trafaria e Caparica.

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 21


Plano Operacional Municipal 2017

3.1.3. Sectores Territoriais de DFCI e LEE – Combate


As ações de combate são da responsabilidade do Comandante Operações de Socorro (COS) e
são realizadas pelos Bombeiros Voluntários.
No setor S1503021, poderá apoiar o combate a equipa do ICNF.

FIGURA 5. Mapa de Combate

3.1.4. Sectores Territoriais de DFCI e LEE – Rescaldo e Vigilância Pós-Rescaldo

As ações de rescaldo e vigilância pós-incêndio são também da responsabilidade do


Comandante das Operações de Socorro (COS). Estas operações deverão ser asseguradas pelos

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 22


Plano Operacional Municipal 2017

Bombeiros Voluntários, devendo também colaborar outras equipas que fazem a 1ª


intervenção em função do que for determinado pelo COS.
Para estas operações, a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia poderão disponibilizar
determinados equipamentos de apoio ao combate.

FIGURA 6. Mapa de Rescaldo e Vigilância Pós-Rescaldo

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 23


Plano Operacional Municipal 2017

4. CARTOGRAFIA DE APOIO À DECISÃO


No mapa seguinte é apresentado o enquadramento da Cartografia de Apoio à Decisão (CAD).
Nos mapas, em anexo, a informação do planeamento municipal é apresentada à escala
1:15.000, sobre uma quadrícula de 1x1 Km. Da informação relativa ao planeamento municipal
consta a Rede de Pontos de Água, a Rede Viária Florestal, as Faixas de Gestão de Combustível
executadas, outros pontos DFCI (bombas de combustível), pontos potenciais de perigo
(lixeiras, bombas de combustível, industrias SEVESO, paiol de combustíveis), assim como locais
de postos de comando operacionais (LPCO) e Zonas de Oportunidade de Apoio ao Combate
(ZOAC).

FIGURA 7 – Cartografia de Apoio à Decisão

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 24


Plano Operacional Municipal 2017

As Zonas de Oportunidade de Apoio ao Combate (ZOAC), revelam-se de extrema importância,


na medida em que estão associadas a alterações do comportamento do fogo provocadas pela
alteração da ocupação do solo.
Entende-se por LPCO uma determinada área que permite acomodar unidades de comando, de
transmissões e veículos de reabastecimento, no âmbito de eventuais operações de proteção e
socorro. Na seleção destes locais teve-se em consideração as seguintes características:
 Boa visibilidade dos espaços florestais envolventes;
 Área adequada à instalação de veículos, de instalações e material necessário ao bom
funcionamento do posto de comando operacional;
 Existência de comunicações rádio e de redes telefónicas móveis.

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 25


Plano Operacional Municipal 2017

ANEXOS

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 26


Plano Operacional Municipal 2017

Anexo I - Rede de Vigilância e Deteção

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 27


Plano Operacional Municipal 2017

Anexo II - Mapa de Vigilância e Deteção

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 28


Plano Operacional Municipal 2017

Anexo III - Mapa de 1ª Intervenção

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 29


Plano Operacional Municipal 2017

Anexo IV - Mapa de Combate

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 30


Plano Operacional Municipal 2017

Anexo V - Mapa de Rescaldo e Vigilância Pós-Rescaldo

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 31


Anexo VI - Cartografia de Apoio à Decisão
FOLHA 102.188
Plano Operacional Municipal 2017

FOLHA 102.188

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 34


Plano Operacional Municipal 2017

FOLHA 108.188

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 35


Plano Operacional Municipal 2017

FOLHA 108.188

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 36


Plano Operacional Municipal 2017

FOLHA 108.184

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 37


Plano Operacional Municipal 2017

FOLHA 108.184

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 38


Plano Operacional Municipal 2017

FOLHA 104.184

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 39


Plano Operacional Municipal 2017

FOLHA 104.184

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 40


Plano Operacional Municipal 2017

FOLHA 104.180

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 41


Plano Operacional Municipal 2017

FOLHA 104.180

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 42


Plano Operacional Municipal 2017

FOLHA 106.176

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 43


Plano Operacional Municipal 2017

FOLHA 106.176

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Caderno III 44

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