Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2009
© 2009 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização
por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.
ISBN: 978-85-387-0799-8
CDD 332.6
As ações negociadas nas bolsas de valores nada mais são do que pe-
quenos “pedaços” do capital de uma empresa. Quem compra ações na bolsa o
faz com a expectativa de se tornar sócio da empresa e de obter um bom retor-
no, advindo da lucratividade e do crescimento da companhia. As empresas, ao
abrirem capital, buscam obter recursos para investir, seja contratando gente,
seja em equipamento ou inteligência. Em vez de pedir dinheiro emprestado a
bancos, mais empresas buscam captar dinheiro de novos sócios nas bolsas para
aperfeiçoarem seus produtos e serviços e, assim, obterem mais lucro. Esse lucro
é devolvido ao investidor pelos dividendos distribuídos e pela valorização das
ações, pois as empresas que lucram mais, valem mais.
Texto complementar................................................................ 85
Texto complementar..............................................................114
Alternativas de investimento,
mercado de opções e mercados futuros (BM&F).........119
Coletivamente...........................................................................................................................119
Individualmente.......................................................................................................................122
Estratégias operacionais.......................................................137
Muitos não sabem o que fazem . ......................................................................................137
A importância da estratégia.................................................................................................138
Tendências..................................................................................................................................139
Indicador de médias móveis ..............................................................................................142
Referências.................................................................................165
Como funciona o mercado
de ações
O autor.
Ação
Empresa
Quem compra uma ação na bolsa de valores está levando uma pe-
quena parte de uma empresa de terceiros e passa a ser chamado de
acionista minoritário. Ser sócio de uma empresa listada na bolsa de valo-
res traz algumas vantagens, por exemplo, enquanto a entrada ou saída
na sociedade de uma empresa limitada ou de capital fechado requer
um processo burocrático de alterações de contratos sociais, comprar ou
vender uma ação de uma empresa listada em bolsa é um ato feito ele-
tronicamente com poucos clicks. A liquidez do mercado acionário per-
mite ao investidor ter a opção de se retirar da sociedade e migrar para
outro negócio mais atraente.
A forma mais segura de conseguir bons retornos investindo em ações
é comprar papéis de empresas bem geridas, que apresentem lucros sóli-
dos e crescentes, e não ter pressa de vendê-los. O investidor deve buscar
critérios de avaliação de empresas para analisar seus fundamentos e não
se preocupar com as oscilações de curto prazo das cotações das suas
ações (volatilidade). O risco no investimento em ações é justamente
vender por preços “injustos” seus papéis num momento de volatilidade,
o que é normal em um mercado que contém liquidez.
Tipos de ações
Ações Ordinárias (ON) – é o tipo de ação que concede o direto
de voto nas assembleias da companhia ao seu detentor. No en-
tanto, na maioria das vezes ele não tem poder de veto. O direito
de voto ganha relevância nos casos em que há divergências entre
os acionistas controladores. Veja, por exemplo, o caso de uma em-
presa que tenha três sócios no controle e um deles discorda sobre
determinado assunto na assembleia. Esse sócio pode, dependen-
do da circunstância, vir a ter direito de veto ao se juntar a outros
minoritários detentores de ações ON.
Governança corporativa
Pode ser definida como o esforço contínuo em alinhar os objetivos da
administração das empresas aos interesses dos acionistas. Isso envolve
as práticas e os relacionamentos entre os acionistas/cotistas, o conselho
de administração, a diretoria, uma auditoria independente e até mesmo
um conselho fiscal.
Nível 1
As empresas do nível 1 comprometem-se a manter em circulação ao
menos 25% do capital total e, em caso de emissão de novas ações, usar
mecanismos de oferta pública que favoreçam a pulverização do capi-
tal. As informações contábeis devem ser divulgadas trimestralmente, de
forma consolidada, assim como eventuais acordos de acionistas. Há ainda
a necessidade de adoção de um calendário de eventos corporativos.
Nível 2
Para ser classificada no nível 2 da Bovespa, a empresa deve adotar
todas as obrigações previstas no nível 1, mais um conjunto ampliado
de princípios de governança corporativa. É uma espécie de “preparató-
rio” para o Novo Mercado. A empresa precisa estabelecer mandato de
um ano para o conselho de administração, publicar o balanço segundo
as regras do Generally Accepted Accounting Principles in the United States
(USGaap) e facultar o direito de voto aos acionistas preferencialistas em
questões como cisão, incorporação ou fusão, e também em contratos
entre empresas do mesmo grupo. Atuar no nível 2 implica ainda esten-
der os mesmos direitos dos controladores aos minoritários ordinaristas
(ou 70% desses direitos para os preferencialistas) em caso de troca de
controle da empresa. As empresas que integram o nível 2 devem assu-
mir perante o mercado que, em caso de fechamento de capital, se com-
prometem a fazer oferta pública de compra de todas as ações em circu-
lação pelo valor econômico.
Novo Mercado
A Bovespa criou, em 2001, o Novo Mercado. Trata-se de um segmento
de listagem, uma classificação composta por empresas que se compro-
metem, voluntariamente, a praticar uma boa governança corporativa e
uma política de disclosure (transparência de informações estratégicas e
financeiras), para além do que é exigido pela legislação. Com a novidade,
a bolsa busca atrair investidores, exigindo que as companhias tratem os
acionistas com mais respeito, resguardando seus direitos e oferecendo
uma gama maior de informações, cuja divulgação não é obrigatória por
lei. Para ingressar nesse ambiente diferenciado, as empresas precisam
cumprir uma série de regras. A principal delas é a proibição de emissão
de ações preferenciais (PN), ou seja, todo o capital deve ser dividido em
ações ordinárias (ON), que dão direito a voto.
Texto
complementar
Ofertas de ações – 2 em 1
Mais simples e líquidas, as units conquistam as companhias
que desembarcam no nível 2 da Bovespa
(LACHINI, 2006)
Mas, por que algumas empresas optam por listar duas espécies de
ações no nível 2, e criam um recibo para representá-las, se dão o tag
along de 100% para os preferencialistas? Não seria mais simples partir
para a listagem direta no Novo Mercado, já que o direito mais importan-
te dado aos investidores é o mesmo? Vale lembrar que o direito a voto,
concedido a todos os acionistas no Novo Mercado e forte candidato a
responder a essa pergunta, também é conferido aos preferencialistas do
nível 2 em matérias como incorporação, cisão ou fusão.
Já a opção pelas units tem sido vista como algo natural para as em-
presas que listam seus papéis em outro segmento: “É muito difícil ter
duas classes de ações negociando com a mesma liquidez”, diz Olympio.
A tendência é simplificar a estrutura de capital e concentrar a liquidez
em uma única classe. “Na prática, não importa qual seja o instrumento
utilizado. O importante é que os direitos consagrados sejam conferidos”,
diz Alexandre Bettamio, diretor do banco de investimentos do UBS.
Caso uma empresa emita somente ações ordinárias, seria preciso 50%
(mais uma ação) para se ter o controle definido. Ou seja, caso o controla-
dor queira se manter neste posto, ele tem menos espaço para captação
se tiver o capital composto apenas por ordinárias. Por isso, diz-se que os
papéis preferenciais alavancam o controle.
Abertura de capital
No cenário econômico atual, no qual predomina o uso intensivo de
tecnologia, a grande competição entre as empresas e a globalização, as
empresas não podem depender única e exclusivamente dos recursos
próprios para financiar sua expansão. Nesse sentido, uma alternativa
disponível para as empresas se capitalizarem é a abertura de capital. Me-
diante a subscrição de ações novas, as empresas se suprem de capital.
Financiamento do crescimento
Parceria no risco do negócio
+
Parceria no lucro do negócio
Novos sócios
O processo de abertura de capital da empresa sempre é um processo trabalhoso,
desafiante e muito estimulante, porque ele exige uma série de adaptações e
mudanças a esse novo contexto de empresa de capital aberto. Para a empresa,
houve a necessidade de mobilizar toda a sua estrutura no sentido de atender a essas
necessidades do mercado. O mercado está muito sofisticado e tem uma capacidade
muito grande de analisar as empresas e de escolher aquelas que realmente merecem
o interesse dos investidores, e a empresa tem de corresponder a isso. Então, foi
necessário criar modificações na estrutura da empresa, no sentido de corresponder
mais às necessidades dos minoritários em termos de informações, de transparência,
de controles, e isso foi uma coisa que teve de ser feita sistematicamente. Além
disso, houve uma influência muito grande no sistema de governança da empresa.
(EDUARDO BORGES ANDRADE, CCR, 2009)
Reestruturação societária.
Gestão profissional.
Quais são as razões disso (abertura de capital)? Principalmente, no caso da Natura, é
uma visão de futuro, de pensar em como perenizar a empresa. A gente tem um sonho,
a gente saiu de um fundo de quintal. É uma empresa que cresceu baseada em valores
e que tem uma função social que transcende os interesses dos seus fundadores. Ela
passou a ser um instrumento de desenvolvimento social e econômico, e a abertura
de capital está ligada a isso, a um processo fundamentalmente de perenização dessa
cultura, desses valores que a têm trazido desse fundo de quintal até o momento
presente. Então, queremos os nossos sócios como aliados na preservação dessa
cultura de compromisso com o desenvolvimento econômico, mas também com o
desenvolvimento social e ambientalmente responsável. (GUILHERME PEIRÃO LEAL,
NATURA, 2009)
A importância do mercado
de ações para o desenvolvimento
da economia e do Brasil
A revolução capitalista vivida pela economia brasileira hoje é resultado da
modernização de nosso mercado de capitais, que está sendo provocado pela
bolsa de valores. Não há crescimento econômico, sem crescimento das em-
presas. O Brasil chegou à era do capitalismo com capital. Empresas com bons
projetos, mas sem capital próprio, vão à bolsa em busca de sócios. Em vez de
pedir dinheiro emprestado aos bancos, mais empresas buscam captar dinhei-
ro de novos sócios nas bolsas para aperfeiçoarem seus produtos e serviços e,
assim, obter mais lucro. Esse lucro é devolvido para o investidor pelos dividen-
dos distribuídos e pela valorização das ações, pois as empresas que lucram
mais valem mais. Fecha-se assim um ciclo virtuoso, o ciclo do capitalismo.
Ciclo virtuoso
Só com as bolsas funcionando de forma plena, o capitalismo pode
demonstrar sua força. Na bolsa, o dinheiro não tem partido político
nem preferência ideológica. Ele só quer gerar mais dinheiro. Premia na-
turalmente as empresas mais bem administradas, mais lucrativas, que
geram mais negócios e mais empregos. O mercado de ações é, por isso,
a melhor ferramenta já inventada para promover a distribuição de rique-
za; ele favorece tão-somente o mérito.
O autor.
nda V
e re com
od O
pr
e nt aa
ç
m
C
õe
ci
res
sd
pa val
Ê
ac
a
ou or i za
p
ger
ee o
m
ca
o
ns
pi
ta l
co
A bolsa impulsiona as
empresas, gera poupan-
PAÍS BOLSA
ça para o investidor e
crescimento para o país
s
do
ge
en
al id
uc E div
r
ro
M ui
trib
dis
P
es
in
cia
te R an
v
fin
E
S
A
Mercado primário
No mercado primário, se dá o lançamento de novas ações. Quem
vende as ações é a companhia, captando recursos para se financiar.
Mercado secundário
Não ocorre o lançamento de um novo ativo financeiro, mas a rene-
gociação de ativos financeiros já existentes. No mercado secundário são
estabelecidas as renegociações entre os agentes econômicos dos títulos
adquiridos no mercado primário. Os recursos provenientes das negocia-
ções realizadas nesse mercado não são transferidos para o financiamen-
to das empresas, sendo identificados como simples transferência entre
os investidores. A função essencial do mercado secundário é dar liquidez
ao mercado primário, viabilizando o lançamento de ativos financeiros.
O autor.
Dividendos
Ações
Sócios iniciais
Recursos
Novos sócios
Dividendos
É a parcela do lucro apurado pela empresa, que é distribuída aos acio-
nistas por ocasião do encerramento do exercício social (balanço). Pela
Lei das Sociedades Anônimas (S.A.), deverá ser distribuído um dividen-
do de no mínimo 25% do lucro líquido apurado, e sempre em dinhei-
ro (moeda corrente). Os dividendos podem ter periodicidade diversa:
mensal, trimestral, semestral, anual etc., desde que conste no estatuto
da empresa o período determinado. A Assembleia Geral Ordinária (AGO)
é quem determina a parcela a ser distribuída como dividendo, de acordo
com os interesses da empresa, através da manifestação de seus acionis-
tas. O montante a ser distribuído deverá ser dividido pelo número de
ações emitidas pela empresa, de forma a garantir a proporcionalidade
da distribuição.
O autor.
2007 2008 2009
Para o acionista, a grande diferença é que ele tem que pagar 15% de
imposto de renda na fonte, de forma que sempre é preciso ficar atento
se o valor anunciado é o bruto (sem impostos) ou líquido (já descontan-
do os impostos).
Para a empresa, muitas vezes o uso de JCP é vantajoso do ponto de
vista fiscal. Desde sua criação, o pagamento de JCP permite que a empresa
remunere seus acionistas até o valor da Taxa Juros de Longo Prazo (TJLP),
com o valor sendo considerado como despesa financeira. Com isso, ele
reduz o lucro tributável, diminuindo o IR a ser pago pela empresa.
R$46,51 + R$2,33
Retorno = –1 . 100
Bradesco R$37,80
04/06 a 10/07
Desdobramento (split)
Ocorre quando a empresa aumenta a quantidade de ações em circu-
lação, sem alterar o capital social da empresa, reduzindo o valor unitário
para aumentar a liquidez da ação no mercado.
Grupamento (inplit)
É o processo inverso ao split. É a redução da quantidade de ações
em circulação, sem alterar o capital social da empresa, elevando o valor
unitário da ação.
O autor.
GUARDA DAS AÇÕES
Comissão de Valores
Mobiliários (CVM)
O principal órgão regulador do mercado de ações é a Comissão de
Valores Mobiliários (CVM), autarquia subordinada ao Ministério da Fa-
zenda, conhecida como o “xerife” do mercado financeiro. Ela tem a in-
cumbência de normatizar, fiscalizar e punir irregularidades, tanto das
empresas abertas como dos agentes financeiros, corretoras, operadores
e auditores independentes. Criada em dezembro de 1976 pela Lei 6.385,
ela cuida de todos os títulos emitidos pelas empresas com vistas a captar
recursos destinados ao financiamento de suas atividades. Desde maio
de 2002, a CVM responde também pelos derivativos negociados sobre
outros ativos que não sejam considerados valores mobiliários, pelo mer-
cado de futuros e por toda a indústria de fundos.
Corretoras
As corretoras são instituições financeiras, credenciadas pelo Banco
Central e pela CVM, e fiscalizadas pela Bovespa. Sua principal função é
promover, de forma eficiente, a aproximação entre compradores e ven-
dedores de títulos e valores mobiliários, dando a estes negociabilidade
adequada através de operações realizadas em recinto próprio (pregão das
bolsas de valores). Dessa forma, as sociedades corretoras exercem o papel
de unificadoras do mercado, dando segurança ao sistema e liquidez aos
títulos transacionados. Suas principais atividades são as seguintes:
A CBLC em números
(CBLC, 2009)
Volume médio liquidado diariamente 3,59 (R$ bilhões)
Média diária de operações realizadas 265.971
Média diária de títulos processados 10.902.508.781
Volume em custódia R$682.143.848.723,69
Quantidade de ativos em custódia 2.200.836.000.075
Data: Janeiro (dados referentes à liquidação de janeiro/2009).
Bolsa de valores
As bolsas de valores são instituições administradoras de mercados.
No caso brasileiro, a Bovespa é a principal bolsa de valores, administran-
do os mercados de Bolsa e de Balcão Organizado. A diferença entre esses
mercados está nas regras de negociação estabelecidas para os ativos re-
gistrados em cada um deles.
Histórico da Bovespa
Em 1890, um grupo de agentes liderado por Emílio Rangel Pestana
inaugura a Bolsa Livre, que seria a semente da Bolsa de Valores de São
Paulo. A Bolsa Livre é fechada já em 1891, em decorrência da Política do
Encilhamento, mas em 1895 é fundada a Bolsa de Fundos Públicos de São
Paulo, dando continuidade à evolução do mercado de capitais brasileiro.
Pregão da bolsa
O pregão viva-voz era a forma tradicional de negociação, na qual os
operadores de pregão recebiam as ordens das mesas de operação das
corretoras e as ofertavam em uma sala de negociações dentro da Boves-
pa. Fechado o negócio, era preenchido um boleto informando as espe-
cificações desse negócio. A fim de aumentar a transparência e o aperfei-
çoamento do trabalho, o pregão viva-voz foi extinto em 2005.
Horários de negociação
Pregão regular: das 10h às 17h
* Horário de verão
Livro de ofertas
Um livro de ofertas é um recurso que ilustra todas as ofertas de com-
pra e de venda para um determinado ativo, em um dado momento.
O autor.
Mercado integral e mercado fracionário
No mercado à vista negociam-se ações em lotes-padrão e lotes
fracionários.
O autor.
Mercado fracionário – se você não tiver como comprar um lote
integral, comprará uma fração de lote integral, na qual não existe
quantidade mínima de ações.
O autor.
Home broker
Para permitir que mais pessoas possam participar do mercado acionário
e, ao mesmo tempo, tornar ainda mais ágil e simples a atividade de compra e
venda de ações, foi criado mais um canal de relacionamento entre os investi-
dores e o mercado. De forma semelhante aos serviços de home banking, ofe-
recidos pela rede bancária, os home brokers das corretoras estão interligados
ao sistema de negociação da Bovespa e permitem que o investidor envie,
automaticamente, através da internet, ordens de compra e venda de ações.
Algumas vezes, o home broker pode ser um software que a corretora instala
no computador do cliente. Mas a maioria das corretoras tem a solução dispo-
nível na internet. O cliente entra no próprio site da corretora, acessa o home
broker, escolhe suas ações e dá a ordem. O sistema da corretora recebe o
pedido e executa a operação na Bovespa.
Além da praticidade e rapidez nas negociações, o home broker ofere-
ce outras vantagens:
O autor.
1
3 2
O autor.
2
3
1
Exemplo de gráfico acessado via home broker:
O autor.
Controles do investidor
Nota de corretagem
O autor.
Aviso de Negociação de Ações – ANA
O autor.
O autor.
O autor.
Custos operacionais
Custos de transação
Sobre as operações realizadas no mercado à vista, incidem a taxa de
corretagem pela intermediação dos negócios realizados pela corretora
em nome do cliente. O valor cobrado incide sobre o movimento finan-
ceiro total (compras + vendas) realizado no mesmo dia pelo cliente em
uma mesma corretora. Cada corretora pode aplicar um modelo próprio
de cobrança de corretagem. A Bovespa sugere uma tabela padrão, per-
centual, a ser praticada pelas corretoras.
(Bovespa)
Tabela Bovespa
Início da faixa (R$) Término da faixa (R$) % + Fixo (R$)
- 135,05 0,00% 2,70
135,06 498,61 2,00% -
498,62 1.514,68 1,50% 2,49
1.514,69 3.029,37 1,00% 10,06
3.029,38 acima 0,50% 25,21
Base de cálculo
O ganho líquido será constituído pela diferença positiva entre o valor
de alienação do ativo e o seu custo de aquisição, calculado pela média
ponderada dos custos unitários (art. 23, IN 25/01).
Compensações de perdas
Para fins de apuração e pagamento do imposto mensal sobre os
ganhos líquidos, as perdas incorridas nas operações do mercado à vista,
de opções, futuros e a termo, poderão ser compensadas com os ganhos
líquidos auferidos, no próprio mês ou nos meses subsequentes, em
outras operações realizadas em qualquer uma dessas mesmas modali-
dades citadas, exceto no caso de perdas em operações de day-trade, que
somente serão compensadas com ganhos auferidos em operações da
mesma espécie (art. 30, IN 25/01).
Retenção e recolhimento
Os ganhos líquidos são apurados em períodos mensais e pagos até
o último dia útil do mês subsequente ao da apuração, através de DARF
específico, de código 6015 (art. 23, IN 25/01).
Exemplo de cálculo do IR
Um investidor pessoa física se cadastrou em uma corretora e efetuou
as seguintes operações: comprou X ações da PETR4 por R$20.000,00 pa-
gando R$125,21 de corretagem. Meses depois vendeu X ações da PETR4
por R$21.500,00 pagando R$132,71 de corretagem.
Cálculo do IR
O autor.
Sim É day-trade? Não
É mercado à Sim
vista?
Não
As vendas
no mês
Não Sim
somam
$20.000 ou
Sim Houve Houve Sim menos
lucro? lucro?
Não Não
Sim Houve Houve Sim
lucro? lucro?
Não Não
Imposto do mês: Imposto do mês:
20% sobre o lucro 15% sobre o lucro
Índices de ações
Os índices de ações servem como ponto de referência (benchmark)
para medir determinado mercado. Cumprem basicamente três objeti-
vos: demonstram a variação de preços do mercado, oferecem um pa-
râmetro para a avaliação da performance dos portfólios e podem servir
ainda como instrumentos de negociação no mercado futuro. A movi-
mentação do mercado de ações é medida por uma variedade de índices.
Esses baseiam-se numa carteira virtual de papéis, escolhidos de acordo
com critérios preestabelecidos, como volume de negócios, tamanho da
empresa, setor da economia etc.
TCSL4
O autor.
ELET6
NATU3
BTOW3 Outras
TCSL4 CESP6
ELET6 AMBV4
NATU3 PETRA4
BTOW3
CESP6
AMBV4
CYRE3
TAMM4
BRAP4
CSAN3
VALES
GOLL4
CMIG4
NETC4
TNLP4
BBAS3 BBDC4
ALLL11
USIM5
ITSA4
CSNA3 UBBR11 GGBR4 ITAU4
PETR3 VALES
Outros índices
IBX100: índice Brasil. Calculado pela Bovespa, mede o desempenho
das 100 ações mais negociadas, ponderadas pelo seu valor de mercado
(número de ações disponíveis multiplicado pelo valor da ação).
Dow Jones – EUA: é um dos índices mais antigos e mais utilizados pelo
mercado em todo o mundo. Ele é composto por 30 ações – as mais impor-
tantes e mais representativas de cada setor da economia americana. Essas
ações representam cerca de um quinto de todas as ações negociadas nos
EUA, e cerca de um quarto das negociadas na bolsa de valores de New York,
a NYSE. Alguns exemplos de empresas que fazem parte do índice: Coca-
-Cola, Walt Disney, General Motors, Intel, McDonald’s, IBM e Microsoft.
S&P 500 – EUA: o S&P 500 Index é formado pelas principais empre-
sas norte-americanas, de acordo com: valor de mercado, representa-
tividade no setor em que atuam e liquidez das ações. O peso de cada
companhia no índice está relacionado ao seu valor total de mercado.
Atualmente, cerca de 75% das empresas que fazem parte do índice são
do setor industrial, 8% do setor de serviços, 15% do setor financeiro e
2% do setor de transportes. É um índice muito importante, largamente
utilizado nos mercados norte-americano e internacional.
Riscos
A parcela inesperada do retorno, resultante de surpresas, representa
o verdadeiro risco de qualquer investimento. Sempre que se recebe exa-
tamente o que se espera, o investimento será perfeitamente previsível e,
por definição, será livre de risco. Em outras palavras, o risco de se possuir
um ativo decorre de surpresas e eventos inesperados.
Risco sistemático
É aquele que influencia um grande número de ações, em grau maior
ou menor. Também é chamado de risco de mercado, uma vez que são
riscos sistemáticos, com a mesma amplitude e não diversificáveis.
O autor.
Risco diversificável
Risco
0 10 20 30 40 50
Existe, porém, um nível mínimo de risco que não pode ser eliminado
simplesmente pelo processo de diversificação. Esse nível mínimo é de-
nominado risco não diversificável. Em conjunto, esses dois pontos repre-
sentam uma outra lição importante que se extrai da história do mercado
de capitais: a diversificação reduz o risco, mas somente até certo ponto,
ou seja, parte do risco é diversificável, e outra parte não é.
Texto
complementar
After-market: o que é?
(IGF, 2007)
[...]
Leilão eletrônico
Resumo do enquadramento de operações para procedimentos
especiais.
A – Em relação à quantidade
Com lote entre 5 e 10 vezes a média negociada Leilão com prazo de 5 minutos
Com lote acima de 10 vezes a média negociada Leilão com prazo de 1 hora
[...]
B – Em relação ao capital social das empresas
Com lote entre 0,5% e 0,99% das ações ordinárias Leilão com prazo de 5 minutos
Com lote entre 1% e 2,99% das ações ordinárias Leilão com prazo de 1 hora
Com lote entre 3% e 6% das ações ordinárias Leilão com prazo de 24 horas
Com lote acima de 6% das ações ordinárias Leilão com prazo de 48 horas
Com lote entre 1% e 2,99 das ações preferenciais Leilão com prazo de 15 minutos
Com lote entre 3% e 4,99% das ações preferenciais Leilão com prazo de 1 hora
Com lote entre 5% e 20% das ações preferenciais Leilão com prazo de 24 horas
Com lote acima de 20% das ações preferenciais Leilão com prazo de 48 horas
[...]
C – Em relação à cotação
D – Em relação à negociabilidade
Ação não negociada nos últimos 5 pregões. Leilão com prazo de 15 minutos
Ação estreando na Bovespa. Leilão com prazo de 15 minutos
[...]
[...]
Regras do fixing1
Critérios de formação de preço
Primeiro critério – o preço atribuído ao leilão será aquele ao qual
a maior quantidade de ações for negociada.
[...]
Características
Prorrogação
Farão com que o leilão seja prorrogado no sistema eletrônico de
negociação:
2
Quantidade aparente: na colocação de ordens de compra e/ou venda nos leilões da Bovespa essas ordens podem participar dos
mesmos, no entanto, ficam parcialmente ocultas no book de negociações. Por exemplo: numa compra de 10 000 ações de determi-
nada empresa, o comprador pode colocar esta ordem aparecendo no book de negociações de 1 000 em 1 000, até completar toda
compra. Portanto, ele aparece no book comprando apenas 1 000 ações e sempre que esta ordem for executada, automaticamente
entra outra ordem de compra no mesmo preço e quantidade daquela já executada.
alteração no preço teórico;
[...]
Call de abertura
Denomina-se call de abertura o período compreendido nos minutos
que antecedem a abertura das negociações na Bovespa. O call tem por
objetivo fazer com que a abertura desses papéis se processe de forma
transparente, sendo suas regras as mesmas adotadas para o fixing no
sistema eletrônico de negociação.
Call de fechamento
Denomina-se call de fechamento o período compreendido nos mi-
nutos finais de negociação e utilizado para determinados ativos. O call
tem por objetivo fazer com que o fechamento desses ativos seja proces-
sado de forma transparente, utilizando-se as mesmas regras adotadas
para o fixing no sistema eletrônico de negociação.
Escola fundamentalista
A análise dos fundamentos de uma companhia é a ferramenta usada
pelos analistas para determinar o potencial de desempenho de uma
ação. Para determinar o “preço justo” de um ativo, os analistas realizam
a projeção das diversas variáveis do ambiente macroeconômico e seto-
rial que afetam a companhia. Por exemplo, se uma petroquímica paga a
matéria-prima em dólar e não consegue repassar a variação da moeda
para seus preços, certamente terá problemas no faturamento.
taxa de inflação;
taxa de juro;
taxa de câmbio;
preço do petróleo;
recessão mundial;
crescimento mundial.
Riscos microeconômicos:
regulamentação ambiental;
mudanças na tributação;
Lucro líquido
Retorno sobre o patrimônio líquido =
Patrimônio líquido
Lucro por ação: indica qual foi o lucro líquido gerado para cada
ação. Quanto maior, melhor.
Lucro por ação = Lucro líquido
Quantidade de ações emitidas
Considerações:
O cálculo para avaliação por Valor Presente dos Fluxos de Caixa (VPFC)
é definido pela seguinte fórmula:
t–n
FCt
VPFC =
t–1 (1 + r)t
Onde:
Critério de decisão
É a comparação do preço obtido com a cotação atual da ação, onde:
Escola técnica
O autor.
A análise técnica é o estudo da dinâmica do mercado através dos
sinais que o próprio mercado emite. O analista técnico acredita que
todos os fatores que podem influenciar no preço de um determinado
produto são descontados pelo mercado no processo contínuo de ne-
gociação que determina esse preço. O analista técnico diz que, mesmo
que alguém tenha conhecimento de todos os fatores fundamentais que
afetam o preço de uma mercadoria, tais como clima, greves, decisões
políticas, fatores de demanda, ele ainda assim não terá todos os dados
necessários para compreender a formação dos preços, porque não são
esses dados em si que os afetam, mas sim a maneira pela qual os partici-
pantes do mercado reagem a ele.
Histórico da análise técnica
Charles Dow e Edward Jones fundaram a “Dow Jones & Company”,
editando um informe financeiro com a finalidade de divulgar cotações e
notícias econômicas do mercado bursátil de Nova York em 1882.
Teoria de Dow
Estudiosos do mercado utilizaram as ideias de Dow e desenvolveram
os princípios da Teoria de Dow.
Tipos de gráficos
Os mais utilizados são o gráfico de linhas, de barras e o de velas (can-
dles ou candlestick).
O autor.
IBOVESPA (36.885.00.37.521.00.36.841.00.37.381.00.+494.000)
O mais popular pela sua praticidade e facilidade de elaboração é o
gráfico de barras. É construído por barras que ligam o preço máximo ao
preço mínimo em que foi negociado o ativo durante o pregão, tendo-
-se um pequeno traço horizontal à direita assinalando o preço de fecha-
mento. Utiliza-se também um traço horizontal à esquerda para assinalar
o preço de abertura.
O autor.
IBOVESPA (39.885.00.37.521.00.36.841.00.37.381.00+494.000)
O autor.
IBOVESPA (39.885.00.37.521.00.36.841.00.37.831.00.+494.000)
Candlesticks
Máximo Máximo
Abertura Fechamento
Fechamento Abertura
Mínimo Mínimo
O investidor que quiser ser um vencedor em mercados de ações
tem que aprender a captar as mensagens desses sinais através dos grá-
ficos. Os gráficos são importantes armas para que se possa ler a lingua-
gem dos preços. Essa técnica chegou ao Ocidente no início da década
de 1980 e hoje rivaliza com o gráfico de barras na preferência dos analistas
técnicos.
Tempos gráficos
Em um gráfico, temos 2 eixos.
O autor.
O autor.
Uso do stop
Stop significa parar. Na análise gráfica, significa um nível de preço que,
quando alcançado, revela que a estratégia operacional utilizada pelo
investidor na operação de compra ou venda está saindo do previsto e
deve ser interrompida. O objeto de seu uso, em um primeiro momento,
é resguardar seu capital, com uma pequena perda para que possa voltar
ao mercado em um outro momento que julgue mais adequado.
Tipos de stop
Suporte e resistência
Os suportes e resistências representam as barreiras psicológicas de
preços, formadas pela força dos compradores e vendedores. As negocia-
ções envolvem uma disputa parecida com aquela brincadeira do “cabo
de guerra”, onde quem tem mais força ganha. Sofrem influência das
forças de procura e de oferta, que tendem a se equilibrar.
É importante saber que quanto mais lutas forem travadas entre com-
pradores e vendedores para tentar quebrar os suportes ou resistências
e estes não se romperem, mais confiável é a barreira de preço imposta.
Portanto, a luta entre compradores e vendedores gera novos suportes e
resistências.
Resistência
É o nível acima da cotação atual, sendo que a oferta tem como finali-
dade impedir o aumento dos preços, superando a procura.
O autor.
Ponto de venda
Resistência 2
Ponto de compra
Resistência 1
Suporte 2
Suporte 1
Antiga resistência trabalhan-
do como suporte (Princípio
de inversão)
Ponto de compra
Texto
complementar
Por outro lado, alguns analistas utilizam uma metodologia diferente. Por
exemplo, a classificação OUTPERFORM indica que a cotação do ativo em
Outra expressão usada por muitos analistas é RESTRITO, que indica que
o banco ou corretora não está divulgando sua recomendação sobre o
ativo. Isso geralmente ocorre quando a instituição está trabalhando em
algum projeto de finanças corporativas com a empresa, de forma que
não seria ético a instituição revelar sua recomendação, pois pode estar
de posse de informações confidenciais.
Expressões em inglês
Se alguns investidores encontram dificuldades em entender as reco-
mendações em português, o problema se agrava quando os relatórios
usam termos em inglês. No entanto, assim como em português, boa
parte dos relatórios em inglês usa as expressões BUY, HOLD e SELL, refe-
rindo-se, respectivamente, à COMPRA, à MANUTENÇÃO e à VENDA.
Coletivamente
Os interessados adquirem cotas de fundos de investimento ou clubes
de investimento em ações.
Fundos de investimento
Concentra capitais de vários investidores para aplicação em uma car-
teira diversificada de títulos, valores mobiliários, instrumentos financei-
ros, derivativos ou commodities negociadas em bolsas de mercadorias
e futuros. Fundos não têm limitação de número de cotistas e aceitam
aplicações de pessoas jurídicas.
governança corporativa;
Clubes de investimento
Também concentram capitais de vários investidores para aplicação
em uma carteira diversificada de títulos e valores mobiliários, dentro de
regras específicas estabelecidas pela CVM e pela Bovespa. Ainda que
seja uma pessoa jurídica, aparece nas estatísticas da bolsa como negó-
cio de pessoas físicas.
clubes de investimento
Diferenças
Fundo Clube
Aceita aplicadores de pessoas jurídica e física. São exclusivos para pessoa física.
Não há limita máximo de cotistas. Mínimo de 3 cotistas e máximo 150 cotistas.
Há obrigatoriedade de patrimônio mínimo. Não há obrigatoriedade de patrimônio
mínimo.
Há limite mínimo de aplicação. Não há limite mínimo de aplicação.
Obrigatoriedade de publicação de balanços. Não há obrigatoriedade de publicação de
balanços.
Não pode ser administrado pelos próprios Pode ser administrado pelos próprios só-
sócios e sim por empresas habilitadas. cios ou por corretoras.
Individualmente
O investimento é feito direto pelo investidor através de uma correto-
ra onde esteja cadastrado. O investidor, dessa forma, é responsável pela
seleção da carteira de ações e pelo timing de compra e venda. Dados os
riscos envolvidos neste investimento, aos iniciantes é recomendado o
profundo entendimento do mercado antes de qualquer operação.
O autor.
Home
Broker
Mercado à vista
Uma operação à vista é a compra ou venda de uma determina-
da quantidade de ações a um preço estabelecido em pregão. Assim,
Mercado de opções
Opções são contratos negociados nas bolsas de valores, que con-
cedem a seu titular o direito de negociar algo em data futura por um
preço predeterminado. A opção de compra (call) garante ao seu titular
o direito de comprar um ativo (ação-base) em data futura por um preço
predeterminado. A opção de venda (put) garante ao seu titular o direito
de vender um ativo em data futura por um preço predeterminado. Ação-
-base é o ativo da qual a opção é derivada.
Exercício de opções
Comprador e lançador
Códigos de negociação
de opções de compra
Exemplo de opção
Ponto de equilíbrio
Área de ganho
Área de perda
R$45,00
Mercado futuro
É o mercado no qual são negociados contratos que estipulam que
as partes tenham o compromisso de comprar ou vender, numa data
futura, um determinado ativo que pode ser mercadorias (commodities),
moedas ou instrumentos financeiros, por um valor que é fixado no mo-
mento da negociação. Como os contratos são padronizados, existe a
intercambialidade de posições, ou seja, o compromisso assumido com
uma contraparte poderá ser encerrado com qualquer outra contraparte,
sem a imposição de vínculo bilateral. A principal bolsa de negociação de
contratos futuros no Brasil é a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F).
O que é commodity?
Ajuste diário
Hedger
É uma estratégia de proteção financeira usada para minimizar um
investimento de risco durante um determinado período. Um hedge per-
feito é aquele que elimina a possibilidade de perdas futuras. O inves-
tidor, neste caso é um hedger. A operação de hedge nunca visa lucros
mas exclusivamente a busca de proteção financeira contra oscilações
desfavoráveis dos ativos no mercado.
Especulador
Além disso, para minimizar risco de inadimplência por conta das os-
cilações entre preços pré-acordados e os praticados no mercado à vista,
existe um sistema de margens de garantia que, no Brasil, é feito pela
câmara de compensação da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F).
Mini-índice Bovespa
Mini-índice é um contrato futuro negociado na BM&F, formulado
para o pequeno investidor. Esse contrato negocia o índice futuro do Ibo-
vespa, sendo que um contrato equivale a pontuação do mesmo.
Mês de vencimento
G – fevereiro
J – abril
M – junho
Q – agosto
V – outubro
Z – dezembro
Exemplo:
Resultado da operação:
10 . R$0,20 . (440) =
R$880,00 de lucro.
CENÁRIO B: Mercado desce a 56 600 pontos
10 . R$0,20 . (460) =
R$920,00 de prejuízo.
mínimo de 10 contratos;
ajustes diários;
corretagem: 0,25% .
não ter em mente o prazo para essa aplicação, ou seja, curto, mé-
dio ou longo;
A importância da estratégia
Ganhar dinheiro no mercado de ações é algo fantástico! Os primei-
ros ganhos, então, são melhores ainda! A sensação é de independência
total, entre muitas outras. É algo como se estivéssemos descoberto o
mapa da mina. Logo se questiona: Por que não iniciei antes?
Tendências
Os investidores tentam lucrar com mudanças nos preços: comprando
na baixa e vendendo na alta, vendendo a descoberto na alta e cobrindo na
baixa. Olhando rapidamente alguns gráficos, é possível notar que os merca-
dos definem tendências.
Tendência de Baixa
CSNA3 63
O autor.
SID NACIONAL ON (61.6900, 62.0000, 59.9000, 60.2000, -1.38000) 62
61
60
59
58
57
56
55
54
53
Topos descendentes 52
51
50
49
48
47
46
45
44
43
42
41
40
39
38
37
36
Fundos descendentes 35
34
1 28 7 14 21 28 4 11 18 25 2 9 16 23 30 6 13 20 27 4 11 1
Março Abril Maio Junho Julho
O autor.
Tendência de Alta
BRKM5
BRASKEM PNA (14.6400, 14.7300, 14.2400, 14.5800, +0.22000 16.5
16.0
O autor.
Por que monitorar preços?
Exemplo:
A palavra móvel está presente pelo fato de que quando uma co-
tação entra no cálculo outra cotação sai. Por exemplo, quando se usa
uma média de 20 barras e surge uma nova cotação a mais antiga dessas
20 cotações é excluída do cálculo, enquanto que a mais recente entra.
Assim, a média ”movimenta-se” através do gráfico.
O autor.
O uso de uma média de curto prazo faz com que os preços de fecha-
mento sejam acompanhados de perto, ocorrendo dessa forma vários
cruzamentos. Esse maior número de cruzamentos pode ser positivo ou
negativo para o investidor já que, se por um lado a defasagem com que
o sinal é dado é diminuída sensivelmente, por outro lado, serão gera-
das um maior número de operações (maior corretagem) e um maior
número de sinais falsos devido a movimentos de curtíssimo prazo em
sentido contrário ao da tendência (correções técnicas). A grande proeza
está então, na determinação do número de dias para que uma média
móvel seja suficientemente sensível para que os sinais não sejam muito
defasados, mas suficientemente insensível a ponto das correções técni-
cas não tirarem o investidor do mercado.
Onde: K = 2
N+1
Exemplo:
Seja qual for o tipo de média que se utilize, o que realmente importa
é a direção de sua inclinação. Quando sobe, indica otimismo do mer-
cado, com uma possível alta. Quando ela desce, o inverso é verdadeiro.
O único detalhe a se observar é: se o mercado está mais altista do que
antes, os preços sobem acima da média móvel e, quando está mais bai-
xista do que antes, os preços caem abaixo da média móvel.
O autor.
O cruzamento de médias móveis, quando os preços de curto prazo
estiverem acima de uma média histórica, revela que existem investido-
res dispostos a pagar mais do que o mercado até então dava como justo.
A compra neste ponto é interessante, pois pode iniciar ali uma grande
alta.
Ponto de compra
Sempre que a média exponencial cruzar a média aritmética para cima.
O autor.
Ponto de venda
Sempre que a média exponencial cruzar a média aritmética para baixo.
O autor.
Por que acreditar nas médias móveis
Porque no longo prazo o mercado segue tendências.
Perfil do investidor
Através da utilização das médias móveis adequamos a estratégia do
investidor ao seu perfil.
Este relatório foi preparado pela XP Investimentos para uso exclusivo do destinatário, não podendo
ser reproduzido ou distribuído por este a qualquer pessoa sem expressa autorização da XP Investi-
mentos. Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa,
em nenhuma hipótese, uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer
instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório foram elaboradas a partir de acom-
panhamento de um sistema de médias móveis e são consideradas confiáveis na data na qual este
relatório foi publicado. Entretando, as informações aqui contidas não representam, por parte da XP
Investimentos, garantia de exatidão das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade das
mesmas e não devem ser consideradas como tal.
Aplicações com
as médias móveis
Mercado a termo
Mercado a termo é a compra ou venda de uma determinada quan-
tidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determi-
nado, a contar da data de sua realização em pregão, resultando em um
contrato entre as partes. Todas as ações negociáveis na Bovespa podem
ser objetos de um contrato a termo.
O autor.
Aluguel de ações
Assim como quando se aluga uma casa ou um automóvel, também no
mercado acionário existe a possibilidade de utilizar temporariamente a pro-
priedade de outros. Para quem está de posse das ações e não pretende vender
no curto prazo, isso pode representar uma fonte adicional de receitas.
Rentabilidade adicional
Alugar ações pode ser uma excelente oportunidade para alavan-
car ganhos de investidores com perspectivas de longo prazo. Afinal de
contas, se o dono das ações (doador) não pretende vendê-las no curto
prazo, essas ações podem ser alugadas, gerando uma fonte adicional de
receitas. A operação pode ser comparada, por exemplo, com o aluguel
de um apartamento.
Riscos e garantias
Embora o dono das ações continue correndo o risco de qualquer va-
riação do papel, a operação de aluguel em si tem risco muito baixo. A
Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) age como regula-
dora da operação, exigindo garantia para quem toma as ações empres-
tadas. Para esses investidores, os tomadores, a CBLC exige uma garan-
tia que, em geral, fica em torno de 100% do valor do aluguel mais um
intervalo de margem determinado pela própria reguladora, que deve
estar disponível quando a operação é fechada. Assim, como no mercado
futuro, as margens são ajustadas diariamente, de forma a proporcionar a
garantia adequada. A margem varia de acordo com fatores de risco, em
geral ficando entre 5% e 20%.
Remuneração e custos
O custo do aluguel, equivalente a uma taxa de juro cobrada pelo perí-
odo, varia de acordo com o mercado. Embora patamares em torno de 4%
a 6% ao ano sejam comuns, níveis abaixo ou acima podem ser registrados,
dependendo do equilíbrio entre oferta e demanda, ou seja, entre ações
disponíveis para aluguel e ações demandadas para aluguel. Essa taxa é
expressa em base anual e calculada pró-rata de acordo com o período de-
finido, que pode variar, a partir de um dia. Vale lembrar que o prazo mais
comum é de 30 dias, com o pagamento dos juros ocorrendo no primeiro
dia útil após o encerramento do contrato.
Modalidades e valores
Existem dois tipos de operação de aluguel. A primeira é a reversível,
onde o tomador pode encerrar a operação a partir da data de reversão
estipulada no contrato. A segunda modalidade é a não reversível, onde o
tomador fica obrigado a manter a posição até o final do contrato.
A quem se destina
Detentores de carteiras de investimento em geral podem atuar
doando papéis, inclusive fundos de pensão e fundos de investimento.
Investidores, pessoas físicas e jurídicas, inclusive instituições finan-
ceiras, podem tomar papéis emprestados, existindo apenas restrições
legais para alguns segmentos de investidores institucionais.
O autor.
Montagem e gerenciamento de carteira
Os determinantes na rentabilidade da administração de uma car-
teira de ações são a capacidade de trading (habilidade para comprar e
vender), market timing (antecipar os movimentos do mercado) e stock
picking (seleção das ações com maior potencial de apreciação).
O autor.
Tomada de decisão
Há grandes diferenças entre investidor disciplinado e investidor in-
disciplinado. O primeiro segue estratégia, tem uma visão objetiva do
mercado e opera buscando retorno de acordo com seus objetivos. Já o
segundo baseia suas decisões em impulsos e intuição.
Médio conservador
O autor.
Curto prazo Médio prazo Longo prazo
• 20 minutos Especulação 60 minutos Diário
• 40 minutos
• 60 minutos
• Diário
IND FUT
• Semanal
DOL FUT
BGI FUT
SOJ FUT
OPA´S
20 MIN
Qto. invisto?
Gráficos
<www.apligraf.com.br>
<www.broadcast.com.br>
<www.agenciaestado.com.br>
Notícias
<http://about.reuters.com/brazil/>
<www.folhaonline.com.br>
<www.gazeta.com.br>
<www.bacen.gov.br>
<www.xpi.com.br>
<www.bovespa.com.br>
<www.bmf.com.br>
<www.cblc.com.br>
<www.cvm.com.br>
<www.revistacapitalaberto.com.br>
<www.mulherinvestindo.com.br>
<www.xpinvestor.com.br>
<www.economatica.com.br>
<www.infomoney.com.br>
Mercados internacionais
<http://money.cnn.com/markets/morning_call/>
<http://finance.lycos.com/>
Anotações