Pág.
1. Objetivo 1
2. Referências 1
3. Definições 3
4. Condições de serviço 4
5. Condições gerais 4
6. Condições específicas 6
7. Requisitos adicionais para manutenção 14
( )
8. Placas de identificação 14
9. Documentação técnica 15
10. Inspeção 18
11. Requisitos de caráter opcional 23
DISTRIBUIÇÃO
SUBSTITUI:
j CRFM 06/04/18 COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS
CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO
152.943 - A4D
0800-DVNE-
i JHD 26/10/98 COMITÊ DE NORMALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS - CONEM 1016 e 1017
PROJ.
COORDENAÇÃO
PÚBLICO
1. Objetivo
2. Referências
ABNT1 NBR 5286, Corpos cerâmicos de grandes dimensões destinados a instalações elétricas -
Requisitos
ABNT NBR 6323, Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro fundido -
Especificação
ABNT NBR 7289, Cabos de controle com isolação extrudada de PE ou PVC para tensões até 1 kV
- Requisitos de desempenho
ABNT NBR 7290, Cabos de controle com isolação extrudada de XLPE, EPR ou HEPR para
tensões até 1 kV - Requisitos de desempenho
ABNT NBR 7397, Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a quente -
Determinação da massa do revestimento por unidade de área – Método de ensaio
ABNT NBR 7398, Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Verificação
da aderência do revestimento - Método de ensaio
ABNT NBR 7399, Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Verificação
da espessura do revestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio
ABNT NBR 7400, Galvanização de produtos de aço e ferro fundido por imersão a quente -
Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio
ABNT NBR 10443, Tintas e vernizes - Determinação da espessura da película seca sobre
superfícies rugosas - Método de ensaio
ABNT NBR 10476, Revestimentos de zinco eletrodepositados sobre ferro ou aço - Especificação
ABNT NBR 12160, Hexafluoreto de enxofre para equipamentos elétricos - Verificação das
propriedades
1
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
ABNT NBR 15829, Isoladores ocos com ou sem pressão interna, de cerâmica, para uso em
equipamentos elétricos com tensão nominal acima de 1000 V
ABNT NBR 16063, Isoladores para linhas aéreas para tensões acima de 1000 V - Ensaio de arco
de potência em cadeias de isoladores e em arranjos reduzidos
ABNT NBR 16238, Hexafluoreto de enxofre para equipamentos elétricos - Diretrizes para
supervisão e manutenção
ABNT NBR IEC 60034-5, Máquinas elétricas girantes - Parte 5: Graus de proteção proporcionados
pelo projeto completo de máquinas elétricas girantes (Código IP) - Classificação
ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção providos por invólucros (Códigos IP)
ABNT NBR IEC 60694, Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de
alta-tensão e mecanismos de comando
ABNT NBR NM 60884-1, Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo - Parte 1: Requisitos
gerais
IEC 60870-5-103, Telecontrol equipment and systems - Part 5 -103: Transmission protocols –
Companion standard for the informative interface of protection equipment
IEC 61850, Communication networks and systems for power utility automation
IEC 62271-100, High-voltage switchgear and controlgear - part 100 - Alternating-current circuit-
breakers.
IEC 62271-110, High-voltage switchgear and controlgear - part 110 - Inductive load switching
IEC 62271-302, High-voltage switchgear and controlgear - part 302 - Alternating current circuit-
breakers with intentionally non-simultaneous pole operation
ANSI3 / IEEE4 C37-09, Standard test procedure for AC high-voltage circuit breakers rated on a
symmetrical current basis
ASME5 - Boiler and pressure vessel code - Section VIII - Rules for construction of pressure vessels
2
IEC - International Electrotechnical Commission.
3
ANSI - American National Standards Institute
4
IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers
5
ASME - American Society of Mechanical Engineers.
6
NEMA – National Electrical Manufacturers Association.
NR-17 - Ergonomia
NOTAS:
1) Devem ser consideradas aplicáveis as últimas revisões das normas técnicas listadas acima, na data da
abertura da Licitação.
2) É permitida a utilização de normas técnicas de outras organizações desde que elas assegurem qualidade
igual ou superior à assegurada pelas normas relacionadas anteriormente e que não contrariem esta
Especificação. Se forem adotadas, elas devem ser citadas nos documentos da proposta e, caso a CEMIG
julgue necessário, o proponente deve fornecer exemplares.
3) Todas as normas técnicas citadas como referências devem estar à disposição do inspetor da CEMIG no
local da inspeção, sob pena de recusa do material.
4) Em caso de conflito entre a norma e a Especificação Técnica CEMIG, deve prevalecer a condição de
maior severidade.
3. Definições
Para fins desta Norma são adotadas as definições aplicáveis das Normas ABNT NBR IEC 60694
e IEC 62271-100, complementadas pelas seguintes:
Disjuntor no qual as câmaras de interrupção, a critério do fabricante, não devem sofrer nenhuma
intervenção para manutenção ao longo de sua vida útil.
Apenas verificações através de ensaios periódicos devem ser previstos.
Disjuntor no qual o(s) mecanismo(s) de operação, a critério do fabricante, não deve(m) ser
submetido(s) a nenhuma manutenção incluindo lubrificações e ajustes, ao longo de sua vida útil.
Apenas verificações através de ensaios periódicos devem ser previstos.
4. Condições de serviço
4.1 Os disjuntores devem ser adequados para operar sob as condições normais de serviço
dispostas na ABNT NBR IEC 60694.
4.2 Os disjuntores e mecanismos de operação estarão diretamente expostos aos raios solares,
chuva e ambientes de poluição industrial. Tais ambientes são propícios à corrosão e proliferação
de fungos e insetos.
As condições mínimas de serviço que devem ser consideradas estão listadas abaixo:
b) clima: tropical;
h) máxima radiação solar: 1100 W/m2, com alta incidência de raios ultravioleta.
5. Condições gerais
5.3 O fornecedor deve dar garantia de 36 meses a partir da data de entrega no local indicado no
pedido de compra, contra qualquer defeito de material ou fabricação dos disjuntores ofertados.
5.4 Em caso de devolução dos disjuntores para reparo ou substituição, dentro do período de
garantia, todos os custos de material e transporte, bem como as despesas para a retirada das
peças com deficiência, para a inspeção, para a entrega e para a instalação dos disjuntores, novos
ou reparados, serão de responsabilidade exclusiva do fornecedor. Se o motivo da devolução for o
mau funcionamento devido a deficiências de projeto, os custos serão de responsabilidade do
fornecedor, independentemente de o prazo de garantia estar ou não vencido.
5.5 A garantia contra defeitos causados por deficiência de projeto deve prevalecer por prazo
indeterminado.
5.6 Quando for substituído ou reparado qualquer componente ou acessório dentro do prazo de
garantia, uma das três possibilidades seguintes, para a extensão da garantia do equipamento
deve ser considerada:
5.7 Para disjuntores com câmaras de extinção e/ou mecanismos selados deve ser previsto um
período de garantia integral de 5 anos, contados a partir da entrega, para o(s) componente(s)
selado(s).
5.9 Para os modelos ainda não fornecidos para a CEMIG, o fornecedor deve ministrar um
treinamento, sem ônus adicionais, conforme item 0.
5.10 Em complemento à seção 5.7, para os modelos com câmaras de extinção e/ou mecanismos
selados, deve ser realizada uma demonstração da eficiência do(s) componente(s) selado(s). Esta
demonstração deve ser feita através de um treinamento para, pelo menos, 2 engenheiros ou
técnicos da CEMIG, e contendo pelo menos:
5.11 Para aceitação de propostas para disjuntores com câmaras de extinção e/ou mecanismos
selados, deve ser ainda comprovada a instalação e posterior operação de tal equipamento, com
desempenho satisfatório, por, pelo menos, 2 anos.
5.12 Os disjuntores, exceto durante operação de abertura e fechamento, não devem produzir
ruídos em condição normal.
5.13 Os disjuntores devem ser projetados de forma que a operação e manutenção de qualquer
equipamento ou componente interno atenda aos requisitos mínimos de ergonomia e segurança
definidos nas normas regulamentadoras NR-10, NR-12 e NR-17.
5.14 Para atender aos requisitos ambientais, o fornecedor deve, onde aplicável, cumprir as
exigências do Procedimento 02.118-CEMIG-760.
6. Condições específicas
6.1 Geral
6.1.1 As características nominais dos disjuntores estão indicadas na Tabela 3, Tabela 4 e Tabela
5. As características nominais que dependem de aplicações específicas serão indicadas no Edital
de Licitação e/ou no pedido de compra.
6.1.2 Os disjuntores até 72,5 kV devem ser capazes de interromper a corrente de magnetização
dos transformadores, até um máximo de 10 A. A sobretensão máxima resultante não deve
exceder 2,5 p.u..
6.1.4 A interrupção de corrente nos circuitos de controle não deve ocasionar sobretensão
superior a 1500 V.
6.1.5 Os disjuntores de uso externo devem possuir, imprescindivelmente, um sistema para alívio
de eventuais sobrepressões anormais internas às câmaras de interrupção. A eficácia deste
sistema deve ser devidamente comprovada através de ensaios de desenvolvimento e, se
necessário, memórias de cálculo.
6.1.6 Os disjuntores localizados nos terminais de uma LT devem suportar, no terminal em vazio,
por uma hora as sobretensões à frequência industrial estabelecidas na Tabela 6.
6.1.7 Quando aplicável, os resistores de pré-inserção para os níveis de tensão 500 kV e 345 kV
devem possuir resistência ôhmica de 400 Ω por fase.
6.1.8 Os disjuntores até 100 kV, exceto os destinados a manobras de cargas capacitivas, devem
atender integralmente às classe M1, C1, E2 e S2 da IEC 62271-100.
6.1.9 Para disjuntores destinados a manobras de cargas reativas estes devem atender
integralmente às classes M2, C2, E2 e S2 da IEC 62271-100.
6.1.10 Os disjuntores destinados à manobra controlada devem possuir uma dispersão máxima
dos tempos médios de fechamento ou de abertura, compatíveis com as necessidades de precisão
da manobra controlada. O disjuntor deve atender o procedimento descrito na IEC 62271-302.
Os terminais devem:
a) ser de mínima de liga de cobre de condutividade 30% IACS e teor de zinco inferior a 5%,
estanhados ou prateados, ou de liga de alumínio com condutividade mínima de 35% IACS;
NOTA: Terminais com dimensões e furação diferentes da Figura 1 devem ser submetidos à
aprovação da CEMIG.
6.4.1 Os disjuntores devem possuir blocos de aterramento para os polos e a caixa de mecanismo
de operação, preferencialmente, de acordo com a Figura 2. Alternativamente, podem ser
utilizados conectores de aterramento paralelos cabo-chapa, conforme desenho 02.118-CEMIG-
198.
6.4.2 Os disjuntores de 362 kV e 550 kV devem ter uma barra de cobre de dimensões
aproximadas de 40 mm x 6 mm x 200 mm (largura x espessura x comprimento) com furos de 6,5
mm de diâmetro para conexões de aterramento, fixada na parte interna inferior da caixa do
mecanismo.
6.5 Fiação
6.5.1 Toda fiação deve ser executada em condutores flexíveis, unipolares, de cobre eletrolítico,
têmpera mole (classe 4), com seção nominal mínima de 1,5 mm² para circuitos de controle e 2,5
mm² para circuitos de força. A fiação deve ter isolamento termoplástico (PVC-70°C), tipo BWF,
para 750 V. Os cabos devem ser resistentes à propagação de chama e insensíveis ao óleo e seus
vapores.
6.5.2 Os cabos de interligação entre os polos dos disjuntores 242 kV acima devem ser blindados
e com terminais tipo olhal para conexão em régua de bornes.
6.5.5 Toda a fiação deve ser fisicamente bem arranjada, anilhada conforme Figura 10 em todos
os pontos de conexão. A fiação do circuito de aterramento deve ser na cor verde e amarela.
6.6.2 A pintura de acabamento deve ser na cor cinza claro Munsell N-6.5.
6.6.3 Em alternativa à pintura, será aceita zincagem com espessura mínima de 50 m.
6.6.4 Todos os parafusos, porcas e arruelas sujeitos a corrosão devem ser zincados, por imersão
a quente, conforme a NBR 6323. Alternativamente, parafusos e porcas com diâmetro inferior a 12
mm podem ser zincados por eletrodeposição, conforme a NBR 10476 e, em seguida, passivados
com bicromato, devendo apresentar espessura mínima de 15 m.
6.6.5 Outros processos de proteção contra corrosão podem ser aceitos desde que aprovados
pela CEMIG antes da emissão do pedido de compra.
6.7.1 O fornecimento de disjuntores para instalação em cubículo, este deve estar de acordo com
a especificação 02.118-CEMIG-269.
6.7.2 Os disjuntores para instalação em cubículo devem ser montados em estruturas metálicas
sobre rodas.
6.7.3 A distância entre as partes vivas das buchas do lado fonte e do lado carga para cubículos
externos, deve ser de, no mínimo, 450 mm, conforme 02.118-CEMIG-114. Os espaçamentos
entre as buchas das fases devem ser no mínimo de 350 mm para cubículos de 15 kV e 400 mm
para 24 kV.
6.9.1 Os disjuntores de 72,5 kV e 145 kV devem ser fornecidos para instalação em estrutura
padronizada fornecida pela CEMIG, conforme a Figura 9. O fornecedor deve preencher a Tabela
constante na Figura 9 e anexá-la à proposta.
6.9.2 Para disjuntores com tensão nominal de 72,5 kV a altura mínima de terminal energizado ao
solo deve ser de 3400 mm. Para disjuntores com tensão nominal de 145 kV, a altura mínima de
terminal energizado ao solo deve ser de 4400 mm.
6.9.3 Os disjuntores com tensão nominal 15 kV, 24 kV e 36 KV, suas estruturas devem possuir
dimensões compatíveis com os pórticos CEMIG para seções de média tensão.
6.10.1 Geral
b) permitir a operação por meio de controle elétrico remoto com comando automático ou
manual, e por comando local manual elétrico, exceto os disjuntores de 15 kV e 24 kV
em cubículo, que não devem possuir comando local manual elétrico;
6.10.1.3 As botoeiras de comando local devem ser de cor vermelha (fechamento) e verde
(abertura). Em caso de comando por chaves, devem ser claramente indicadas as funções.
6.10.1.4 As partes móveis do mecanismo devem ser resistentes à corrosão, e todos os mancais
que requeiram lubrificação devem ser providos de dispositivos que a facilitem e claramente
indicados no manual do disjuntor, no capítulo manutenção.
6.10.1.5 Salvo indicação contrária no Edital de Licitação e/ou no pedido de compra, as bobinas
de abertura e fechamento devem ser para alimentação em 125 Vcc, devendo, entretanto, operar
nas seguintes faixas de tolerância:
6.10.1.6 Os disjuntores de tensão nominal igual ou superior a 72,5 kV devem possuir duas
bobinas de abertura em circuitos independentes de maneira que se houver falha em um dos
circuitos não haverá interferência no funcionamento do outro.
6.10.1.8 O circuito de supervisão de SF6 deve ser multiplicado para cada circuito de abertura, de
maneira que não haja indisponibilidade em ambos os circuitos em caso de falha.
6.10.1.9 O consumo para qualquer dispositivo de abertura ou fechamento não deve ultrapassar
800 VA.
Nota: Quando não especificado, o motor deve funcionar adequadamente com tolerância de tensão de +10%
e -15%.
6.10.1.11 Devem ser previstos relés específicos e independentes para supervisão de tensão dos
circuitos do motor, abertura 1, abertura 2, fechamento do disjuntor e demais circuitos que
dependam de tensão para seu funcionamento. O terminal positivo de cada circuito deve estar
disponível a borne.
6.10.1.12 Devem ser instalados relés específicos e independentes para supervisão de cada
bobina (fechamento, abertura 1 e abertura 2) com no mínimo 2 contatos tipo NA para sinalização
de falha.
Tabela 2;
a) possuir grau de proteção IP54 de acordo com a ABNT NBR IEC 60529;
d) ser providas, na sua parte inferior, de espaço suficiente para facilitar a instalação e
manuseio de cabos de baixa tensão e de tampa cega parafusada para entrada de
eletrodutos e/ou tubulações;
f) possuir lâmpada comandada por interruptor de porta, com alimentação 127 Vca,
soquete E-27;
g) possuir tomada tipo doméstica, instalação abrigada, para uso em 127 Vca,
características nominais de 20 A e 250 V de acordo com a ABNT NBR NM 60884-1,
instalada no interior da caixa, em local de fácil acesso.
6.10.3.2 As réguas de bornes devem ser aptas para cabos com terminal do tipo olhal com seção
mínima de 6 mm². Deve ser fornecida uma reserva de bornes terminais de 10%.
NOTA: Deve ser previsto, dentro da caixa do mecanismo, um local apropriado para guardar a
parte extraível desse dispositivo.
6.11.2 Salvo indicação em contrário deve ser fornecida junto a cada disjuntor, uma quantidade
de gás SF6 suficiente para o primeiro enchimento à pressão nominal de operação, ou deve-se
prever o fornecimento posterior quando da montagem em campo, através de solicitação por
escrito da CEMIG com uma antecedência mínima de 15 dias.
6.11.3 Por ocasião do recebimento, o fornecedor deve fornecer certificado de origem do gás
SF6, com valores de acordo com a especificação ABNT NBR 11902 e garantir tais valores.
6.11.4 O acesso para o enchimento e complementação de gás do polo deve ser provido de
conexão com autofechamento com nível de estanqueidade mínimo no SF6 de 1x10-8 mbar l/sec.
Esta conexão deve ser provida de tampão para proteção.
b) quando a pressão atingir um valor estabelecido pelo fabricante, mas inferior à pressão
de alarme, devem iniciar uma sequência de operações que proteja o disjuntor contra
quaisquer danos. O fabricante deve indicar as alternativas possíveis de sequência de
operações, sendo a mais adequada escolhida pela CEMIG (posição de bloqueio de
abertura e fechamento ou posição de abertura com bloqueio de fechamento);
c) o disjuntor deve suportar tensão nominal entre terminais e para terra, continuamente
com pressão relativa de 0 (zero) MPa de gás SF6.
6.11.6 Para disjuntores a partir de 72,5 kV, os pressostatos compensados devem possuir
contatos independentes para utilização nos circuitos de abertura 1 e 2.
6.11.7 Os disjuntores de uso externo devem possibilitar eventuais medições da pressão de SF6
com o disjuntor energizado.
a) polo completo: o suficiente para repor uma fase do disjuntor, contendo câmaras de
extinção, colunas suportes, hastes de transmissão isoladas ou não, sistemas de controle,
caso o projeto preveja estes agregados ao polo. Exceção para estrutura suporte e
mecanismo de acionamento;
c) bobina de fechamento;
d) bobina de abertura;
6.13.1 O método de embalagem deve ser adequado a proteger o conteúdo contra quebras e
danos durante o embarque e transporte do local de fabricação ao local de instalação. Além disso,
deve ser projetado para facilitar as operações, garantindo a integridade dos operadores e do
equipamento. A embalagem deve ser completamente fechada e adequada para armazenamento
ao tempo e movimentação através de empilhadeira e/ou içamento.
6.13.2 Cada disjuntor deve ser individualmente embalado com todos os seus pertences em uma
embalagem robusta. O mecanismo de operação deve ser envolvido em lençol de plástico selado e
provido com absorvedores de umidade. Os isoladores devem ser devidamente protegidos contra
quebras e danos.
6.13.3 Todas as pequenas peças, bem como chaves, ferramentas, terminais, etc, devem ser
acondicionados em caixas lacradas, protegidas com papel impermeabilizado ou equivalente e
reforçadas com tiras de aço.
6.13.4 A embalagem deve conter um exemplar do romaneio em seu interior e outro preso em seu
exterior, em invólucro plástico lacrado e resistente a intempéries, permitindo conferência nos
transportes e armazenamentos, até o local da montagem. Adicionalmente, cada embalagem deve
conter identificação de face superior, símbolo de içamento, centro de gravidade, símbolo de
proteção contra umidade, símbolo de frágil e número de remontagens permitidas. Para os
volumes providos de resistência de aquecimento, deve ser instalada na parte externa da
embalagem, uma tomada para ligação destas resistências, com tensão adequada e indicação de
potência.
6.13.5 A legislação ambiental brasileira e demais legislações estaduais e municipais devem ser
rigorosamente cumpridas.
6.14 Treinamento
6.14.1 Caso solicitado no edital, deve ser realizado treinamento para permitir que a equipe da
CEMIG conheça aspectos de fabricação e se capacite para o projeto de aplicação, montagem,
realização de ajustes/testes, integração digital com o sistema supervisório, instalação, operação e
manutenção do equipamento. Adicionalmente, devem ser abordados detalhes de funcionamento
elétrico, mecânico, ensaios e manutenção de polos e mecanismos de comando.
6.14.2 Devem ser previstos como inclusos no escopo do treinamento: programa de treinamento,
local, multimídia, materiais didáticos e equipamentos de treinamento, incluindo caixas de testes,
fontes e oscilógrafos.
6.14.3 O Programa de Treinamento deve ser aprovado pela CEMIG. A CEMIG marcará a data de
realização e comunicará ao fornecedor com 15 (quinze) dias de antecedência. O treinamento deve
ocorrer, preferencialmente, antes da convocação para a inspeção da primeira entrega do Pedido
de Compra.
6.14.4 O treinamento deve ser avaliado pelos participantes e repetido sem ônus para CEMIG,
com as devidas adequações de conteúdo, caso tenha sido considerado insatisfatório pela equipe
de treinandos.
7.1.1 Para os disjuntores que não possuem componentes selados, câmaras de extinção ou
mecanismos, deve ser assegurada à CEMIG a possibilidade de intervenção para manutenção em
tais componentes pela sua equipe de manutenção ou de prestadores de serviço.
Portanto, quaisquer informações necessárias para procedimentos de manutenção que por ventura
não estejam contidas no respectivo manual de instruções, devem ser disponibilizadas à CEMIG
quando necessárias.
7.1.3 Deve ser prevista a instalação de instrumentos para ensaio de velocidade nos mecanismos
de operação dos disjuntores.
8. Placas de identificação
8.1 Cada disjuntor deve possuir uma placa de identificação e uma placa de dados do mecanismo
de operação. As placas devem ser de aço inoxidável, latão niquelado ou alumínio anodizado e
estar fixadas por meio de rebites em local de fácil leitura.
8.2 A placa de identificação deve conter, indelevelmente marcadas, além do exigido na IEC
62271-100, no mínimo as seguintes informações:
d) valor nominal unitário, ou total por fase do resistor de pré-inserção, quando utilizado.
a) nome do fabricante;
c) número de série;
9. Documentação Técnica
f) lista de referência com nomes de empresas às quais foram fornecidos tipos idênticos de
disjuntores, e respectivas quantidades;
9.2.1 Após a adjudicação do contrato, o fornecedor deve enviar, para a verificação da CEMIG,
toda a documentação técnica do equipamento, em formato digital, contendo minimamente as
informações listadas abaixo:
n) qualquer outro desenho ou dado requerido para uso no projeto da instalação, ajuste,
operação ou manutenção do equipamento.
9.2.2 Adicionalmente, para disjuntores com manobra controlada, também são considerados parte
da documentação os seguintes desenhos do sincronizador:
c) manual de instruções;
9.2.4 A CEMIG se reserva o direito de reprodução e distribuição conforme sua necessidade para
trabalhos de projeto, construção, operação e manutenção. Tais trabalhos podem ser executados
pela CEMIG ou por terceiros.
9.2.5 A inspeção dos equipamentos somente será autorizada após aprovação completa da
documentação.
9.2.6 Toda a documentação técnica deve ser redigida em português e utilizando o sistema
métrico de unidades.
9.2.7 Após a aprovação da CEMIG, deve ser entregue uma quantidade de manuais de instruções
correspondente à quantidade de disjuntores fornecidos, mais dois, sendo o número mínimo de
quatro. A CEMIG pode reduzir este número de manuais, quando explicitado no Edital de Licitação
e/ou no pedido de compra. Os manuais de instruções, com capa plástica tipo "porta-folha", devem
ser divididos em seções, contendo informações sobre o manuseio, montagem, ensaios de campo,
operação e manutenção, conforme indicado a seguir.
10. Inspeção
10.1 Geral
10.2.3 Os ensaios de tipo e/ou especiais a serem executados e o número de disjuntores a serem
ensaiados serão fixados no pedido de compra. As unidades serão escolhidas pelo inspetor da
CEMIG entre aquelas a serem ensaiadas.
10.3.1 É condição para a inspeção o fornecimento integral dos itens objetos da inspeção
convocada, com sua respectiva documentação técnica de fornecimento aprovada pela CEMIG.
Não concluído o processo de fornecimento de documentação técnica, o Contratado pode, a
critério da CEMIG, ficar impedido no processo de Inspeção e no consequente embarque dos
equipamentos, não lhe cabendo qualquer direito ao pleito de postergação na entrega dos
equipamentos e serão de sua total responsabilidade os consequentes atrasos.
10.3.3 Antes de serem efetuados os demais ensaios, o inspetor da CEMIG fará uma inspeção
geral, verificando dimensões externas, placas de identificação do disjuntor e do mecanismo de
operação, características dos equipamentos auxiliares e ligações dos circuitos de baixa tensão.
10.3.4 Deve ser feita uma verificação completa dos circuitos de controle e supervisão, de forma a
assegurar a filosofia adotada na aprovação da documentação.
10.3.6 Além dos ensaios citados na IEC 62271-100, são também considerados ensaios de rotina:
- corrente de partida;
- corrente permanente.
- identificação do gás;
- conteúdo de água;
- conteúdo de ar.
- inspeção visual;
- verificação dimensional;
- porosidade;
- ciclo de temperatura;
- pressão hidrostática.
- controle dimensional;
- tensão suportável.
k) medição dos tempos de reversão dos contatos auxiliares (NA e NF) a partir do instante
de energização da bobina.
10.4.1 Os religadores automáticos devem ser ensaiados conforme norma IEC 62271-100, IEC
62271-110 e IEC 62271-302, em suas últimas revisões, e conforme esta especificação. Em caso
de divergência, deve ser adotado o critério de ensaio mais rigoroso.
10.4.2 Os ensaios de tipo devem ser realizados em amostras escolhidas pelo inspetor CEMIG,
adicionais ao lote de fornecimento e idênticas ao equipamento ofertado. Estes ensaios devem
provar que o disjuntor a ser fornecido está em conformidade, em todos os aspectos, com os
requisitos das normas aplicáveis e desta especificação.
10.4.3 Ensaios de rotina devem ser realizados antes de qualquer ensaio de tipo.
10.4.4 A CEMIG deve ser convocada para acompanhamento de todas as etapas referentes aos
ensaios de tipo. O inspetor Cemig deve ter assegurado o direito de participação integral na
condução da realização dos ensaios de tipo, incluindo, entre outros, comunicação direta com os
técnicos dos laboratórios/fábricas, acesso às informações pertinentes aos ensaios, direito a
fotografias e filmagens, etc. Nesse sentido, o fornecedor/subfornecedor deve incluir tais condições
quando da contratação/programação dos ensaios de tipo ou comunicar formalmente para o
laboratório contratado que o inspetor será também responsável pela supervisão da realização dos
ensaios e pelas negociações junto ao laboratório.
10.4.5 Devem ser efetuados os seguintes ensaios de tipo conforme dispostos na IEC 62271
parte 100, parte 110 e parte 302.
Ensaio dielétricos
Item 6.2
(Dielectric tests)
Ensaios de tensão de radiointerferência (r.i.v.)
Item 6.3
(Radio interference voltage tests)
Medição de resistência ôhmica do circuito principal
Item 6.4
(Measurement of the resistance of the main circuit)
Ensaios de elevação de temperatura
Item 6.5
(Temperature-rise tests)
Ensaios de corrente suportável de curta duração e de valor de crista da corrente
Item 6.6
suportável (Short-time withstand current and peak withstand current tests)
Ensaio de estanqueidade
Item 6.8
(Tightness test)
Ensaio de funcionamento mecânico à temperature do ar ambiente
Item 6.101.2
(Mechanical operation test at ambient temperature)
Ensaios de estabelecimento e interrupção em curto-circuito Item 6.102 a
(Short-circuit current making and breaking tests) 6.106
Ensaios de falta à terra monofásico e bifásico (4)
Item 6.108
(Single-phase and double-earth fault tests)
Ensaios de faltas quilométricas
Item 6.109
(Short-line fault tests)
Ensaios de estabelecimento e interrupção em discordância de fases
Item 6.110
(Out-of-phase making and breaking tests)
Notas:
10.5.1 Os relatórios de ensaio, a cargo do fornecedor, devem conter, além do previsto em norma,
no mínimo, as seguintes informações:
e) descrição dos ensaios efetuados com indicação das normas adotadas, instrumentos e
circuitos de medição utilizados;
10.5.2 O equipamento somente será liberado pelo inspetor da CEMIG após a emissão do
Relatório de Evento de Inspeção (REI), autorizando o embarque.
10.6.1 Caso seja solicitada a realização de ensaios de tipo ou especiais, deve ser enviado para
aprovação o Programa de Ensaios de Tipo e Especiais, que deve fazer parte da documentação
técnica de fornecimento.
10.6.2 O programa dos ensaios de tipo e especiais deve ser enviado a CEMIG para aprovação
contendo, pelo menos:
b) Detalhamento dimensional das amostras que serão enviadas para ensaio e dados
técnicos pertinentes;
g) Descrição sucinta dos procedimentos e circuitos utilizados em cada ensaio, bem como
pré-condicionamento de amostras, resultados esperados, verificações, medições e
critérios para aceitação final;
Portanto, o sistema complementar de aquisição e tratamento de dados não faz parte do escopo a
ser proposto.
11.1.3 As funções citadas em 6.2.1 podem ser cumpridas por IED (Dispositivos Eletrônicos
Inteligentes), os quais devem ser adequados para integração a sistemas de automação de
subestações, via fibra ótica, utilizando os protocolos de comunicação IEC 60870-5-103 ou IEC
61850 ou DNP 3.0. O protocolo a ser utilizado estará indicado no edital de licitação O formato de
todas as mensagens e os serviços do protocolo utilizados devem ser informados.
11.2 Integração pela Norma IEC 61850 (caso solicitado no edital de licitação)
d) possuir um mínimo de duas portas com suporte a STP (Spanning Tree Protocol), por
equipamento;
d) requisitos de integração;
f) os pontos que não estão listados ou estão duplicados, ficarão ligados à borne.
Devem ser realizados, ainda em fábrica, os testes de comunicação do equipamento com o envio e
recebimento de mensagens. Estes testes podem ser realizados utilizando um simulador ou
analisador de protocolo. Caso os testes não sejam realizados em fábrica deve ser fornecida toda a
infraestrutura para a integração via sinal elétrico de todos os pontos do equipamento,
paralelamente à integração via IEC 61850, a fim de garantir o total funcionamento do equipamento
fornecido.
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/ Tabela 1 e 2
Sinalização Comando
Aberto - polo A Abrir
Aberto - polo B Fechar
Aberto - polo C
Fechado - polo A
Fechado - polo B
Fechado - polo C
Carregamento da mola
1º estágio SF6
2º estágio SF6
Superv. Bob. Fechamento
Superv. Bob. Abert. 1
Superv. Bob. Abert. 2
Discordância de polos
Chave local/remoto
Falha motor
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/ Tabelas 3 e 4
Notas:
1) Constará no Edital de Licitação e/ou no pedido de compra o valor a ser adotado entre os indicados.
Tabela 4 - Valores dos níveis de isolamento dos disjuntores com tensão nominal igual ou
inferior a 242 kV
NOTA: Nível aceitável, sob consulta, para disjuntores para cubículo ou instalações abrigadas.
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/ Tabelas 5 e 6
Tabela 5 - Valores dos níveis de isolamento dos disjuntores com tensão nominal igual ou
superior a 362 kV
NOTA: Os valores entre parêntesis representam o valor de crista da tensão à frequência industrial a ser
aplicada ao terminal oposto durante ensaio de impulso.
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/ Tabela 7
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/ Figura 1
* : valores mínimos
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/ Figura 2
Material: Aço cobreado, aço inoxidável ou liga de cobre (27% IACS, mínimo).
Espessura mínima da camada de cobre na superfície de contato: 0,4 mm.
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/ Figura 3 e 4
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/ Figura 5 e 6
Nota: em caso de alimentação em fase – neutro, o neutro não deve ser secionado.
Nota: em caso de alimentação em fase – neutro, o neutro não deve ser secionado.
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/ Figura 9
NOTAS:
1) Dimensões em milímetros.
2) As posições indicadas para o armário de comando são apenas orientativas, sendo possível ainda a sua
fixação na viga, em outra posição, ou mesmo a instalação de ferragens no(s) suporte(s) para fixação do
armário de comando.
3) O quadro com os esforços atuantes deve ser preenchido pelo fabricante do equipamento e anexado à
proposta e, ainda, ter seus valores confirmados quando do pedido de compra;
4) Referência: 02.118-CEMIG-0115 - Estrutura-suporte de equipamento tipo POA.
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/ Anexo A
/ Anexo (continuação)
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/ Anexo (continuação)
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/ Anexo (continuação)
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/ Anexo (continuação)
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/ Anexo (continuação)
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/ Anexo (continuação)
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