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MATERIAL DE APOIO
(CAPÍTULO II)
Luanda/2020
UnIA FOTO
Universidade Independente de Angola
Ficha de Avaliação Contínua 2020
Nome do Aluno: ………………………………………………………………………................................................
Primeira inscrição na cadeira: Sim Não idade ……Trabalhador estudante: Sim Não
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Obs:…………………………………………......................................................................
Bibliografia .......................................................................................................................... 10
Capítulo II – Primeira parte para elaboração do Plano de Negócios
2.1 Sumário Executivo
De acordo com (SALIM, HOCHMAN, RAMAL, & RAMAL, 2005), o sumário executivo
não pode ser longo demais e deve ser fácil de ler. Clareza é fundamental!
Ainda para os autores citados no parágrafo anterior, os aspectos que devem estar contidos em
um sumário executivo do plano de negócios são os seguintes:
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4º Qual a visão do empreendedor e a missão da empresa, a imagem que se pretende
projectar dela, os factores críticos de sucesso:
a) Visão do empreendedor
CONCEITOS
VISÃO DO EMPREENDEDOR é a forma como ele percebe que será o futuro no
que diz respeito à área de negócios em que está a actuar/irá actuar; envolve a sua
expectativa de como as pessoas vão se comportar e aceitar ou rejeitar determinadas
ofertas de produtos e serviços;
Na concepção de (DUARTE & ESPERANÇA, 2014), a visão ajuda a definir a
missão e o destino do negócio, e é criada a partir de um exercício que começa sem
prazo para terminar, pois o negócio começa com a determinação/estabelecimento da
visão dos sócios, sendo que por seu intermédio projecta-se (…) a actividade da
organização no futuro.
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EXEMPLO DA EMPRESA CAIXA MÁGICA
(em http://www.caixamagica.pt/PAG/F_notc00.php?id=126)
VISÃO DA CAIXA MÁGICA:
Um sistema para todos e todos por um sistema.
b) Missão
CONCEITOS
MISSÃO DA EMPRESA é a função que ela vai exercer junto ao mercado,
provendo-lhe de produtos e/ou serviços.
Sendo que uma empresa não se define apenas pelo seu nome, normas e estatutos.
Todos os que fazem parte da empresa têm de ter presente qual a razão da existência
da empresa. Um dos grandes desafios que se coloca a quem está ou estará à frente
de uma empresa é a definição da missão empresarial e fazer entendê-la, interna e
externamente.
De acordo com (DUARTE & ESPERANÇA, 2014), missão é a razão de existência
da empresa, é uma declaração curta, sucinta, significativa, clara e precisa que é
passada para todos os níveis de relacionamento da empresa.
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desenvolvimento:
Quem somos nós como organização?
Qual é o nosso negócio ou actividade?
Quem servimos? Ou quem são os nossos clientes ou utentes?
Como vamos satisfazer as necessidades daqueles de quem estamos a
serviço?
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c) Factores críticos de sucesso
CONCEITOS
De acordo com (SALIM, HOCHMAN, RAMAL, & RAMAL, 2005), factores
críticos de sucesso são alguns poucos factores que fazem a diferença entre o sucesso
e o fracasso da empresa.
Ainda para os mesmos autores, sem a ocorrência desses factores, o empreendimento
não terá resultados positivos, porém cada empreendimento tem os seus próprios
factores críticos de sucesso que nem sempre são fáceis de identificar com
antecedência. Uma visão clara do negócio, o conhecimento do mercado e as suas
aspirações e das ofertas da concorrência ajudam a descobrir quais os factores
críticos de sucesso de empresa.
COMPLEMENTO AO CONCEITO
O complemento que segue é extrato do posicionamento de (TEIXEIRA. 2014):
- Que entende que factores críticos de sucesso são aqueles recursos, capacidades e
atributos que, em um mercado, as empresas devem possuir. Para na sua actividade
conseguirem obter sucesso.
- Os factores críticos de sucesso são comuns a todas as principais empresas actuando
no mesmo mercado e não diferem de empresa para empresa. Mas quando
relacionadas as empresas de diversos mercados os factores críticos de sucesso
também diferem.
- Vários autores defendem que factores críticos de sucesso são aqueles factores, em
número relactivamente reduzido (raramente mais de três ou quatro), necessários
para alcançar e manter uma vantagem competitiva em um determinado mercado.
Podem ser constituídos por uma capacidade de talento especial, uma capacidade
competitiva, ou algo que tem de ser feito para satisfazer os clientes.
Quatro origens fundamentais dos factores críticos de sucesso podem ser apontadas:
1- Características do ambiente geral: alterações no ambiente político,
económico, social ou tecnológico podem implicações nos factores
críticos de sucesso da estratégia de uma empresa.
2- Característica do mercado: os factores críticos de sucesso não são
genéricos, mas sim específicos em relação a cada mercado.
3- Posição competitiva: os factores críticos de sucesso são também uma
função da posição da empresa em relação a seus principais
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concorrentes. As acções inovadoras dos concorrentes podem originar
um novo conjunto de factores críticos de sucesso.
4- Especificidades da empresa: alguns factores críticos de sucesso
podem ter origem na forma de funcionamento interno da empresa.
Kenichi Okmae considera que são três as áreas a analisar para determinar os factores
críticos de sucesso. O seu modelo é conhecido e chamado como o modelo dos três
(C s), por causa das áreas a analisar: os clientes, a concorrência e a própria empresa.
Cliente
Valor Valor
Empresa Concorrência
(company)
Custo
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preço; com poder negocial qualidade.
- Retalhistas procuram elevado.
confiança e rapidez no
abastecimento.
- Baixos preços; - Mercados localizados e - Baixo custo
- Localização concentração operacional requer
conveniente; normalmente elevada; eficiência nas
- Gama alargada de - Sensibilidade ao preço operações, economias
produtos; (no consumidor) de escala na
- Gama de produtos encoraja forte armazenagem, grandes
adaptada às preferências concorrência baseada no volumes de compras
Supermercados locais dos clientes; preço; para maximizar poder
- Produtos frescos; - Poder de negociação negocial de compras,
- Limpeza, serviço e altamente influente nos reduzidos custos
ambiente agradável. custos (de inputs); salariais;
- Economias de escala - A diferenciação
nas operações e na requer grandes
publicidade. armazéns, localização
“conveniente”,
facilidade de
estacionamento.
(Fonte: TEIXEIRA. 2014)
5º Um resumo de como o produto ou serviço vai ser vendido, de como vai se manter
actualizado e de que forma serão cumpridos os objectivos da empresa, isto é, como
será a sua operação.
SOBRE O PONTO ACIMA:
É importante definir que canais de distribuição serão utilizados. O produto será
vendido directamente ao consumidor final ou será usado um distribuidor? Em que
locais ele será vendido?
Por outro lado, determinados produtos precisam ser constantemente actualizados e
modificados. É o caso dos produtos de alto conteúdo tecnológico, como os de
telecomunicações e informática. Nesses casos, a empresa precisa prever como fará
acompanhar a evolução do mercado. Não só pesquisando e desenvolvendo novos
produtos, mas também observando os consumidores para detectar novas
necessidades e desejos.
1
Consultar: a Lei das Sociedades Comerciais (Lei 1/04, de 13 de Fevereiro de 2004).
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7º Quais os investimentos necessários para a empresa ou unidade de negócios se
posicionar no mercado?
SOBRE O PONTO ACIMA:
A meta da empresa para conquistar determinada parcela de mercado pode resultar
na necessidade de ampliar as suas instalações, adquirir mais equipamentos e ampliar
o seu quadro de pessoal, o que irá requerer, num primeiro momento, investimentos
adicionais.
Onde:
R= Receita de vendas
P= Preço unitário do produto/serviço
Q= Quantidade de unidades vendidas/serviços prestados.
EXEMPLO:
RECEITA PREVISTA:
Considere que o mercado projectado para um produto é de 500 unidades/ano e a
meta a atingir é de 10% disso no primeiro ano, 20% no segundo ano e 30% no
terceiro ano. Dado que o preço unitário é de Akz 1 000,00, a receita prevista será de
Akz 50 000,00 no primeiro ano, Akz 100 000,00 no segundo ano e Akz 150 000,00
no terceiro ano.
9º Em que ponto a empresa passa a ter receitas capazes de cobrir as suas despesas?
SOBRE O PONTO ACIMA:
O ponto em que as receitas igualam os custos totais é chamado ponto de equilíbrio.
Quando a empresa começa a vender mais unidades do que o ponto de equilíbrio,
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começa a obter lucro.
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Bibliografia
COSTA, H. (2010). Criação & gestão de micro-empresas & pequenos negócios. (9, Ed.)
Lisboa: Lidel.
SALIM, C. S., HOCHMAN, N., RAMAL, A. C., & RAMAL, S. A. (2005). Construindo
planos de negócios: todos os passos necessários para planejar e desenvolver negócios de
sucesso (3ª ed.). Rio de Janeiro: Editora Campus.
TEIXEIRA, S. (2013). Gestão das organizações (3ª ed.). Lisboa: Escolar Editora.
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