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TIFONIANA
© Kenneth Grant
Concernente ao Culto de
Lam
O Dikpala do Caminho do
Silêncio
Prefácio
O Retrato de Lam de Crowley é um curioso desenho o qual ele incluiu
no seu Dead Souls, exibição feita no Greenwich Village, New Yorke,
em 1919. Naquele mesmo ano foi publicado como frontispício para o
Comentário de Crowley sobre A Voz do Silêncio de Blavatsky. Aquela
foi uma conexão entre o retrato e o Comentário, sub-intitulado Líber
LXXI, que pode ser deduzido da inscrição acompanhado o frontispício,
o qual foi intitulado O Caminho:
Lam é a palavra tibetana para Caminho ou Trilha, e LAMA é Aquele
que vai, o específico título dos Deuses Egípcios, O que Trilha o
Caminho, em fraseologia Budista. Seu valos numérico é 71, o número
deste livro.
Crowley não se lembrou de como se originou este retrato, apesar dele
ter observado muitos anos mais tarde que aquilo foi tirado da vida.
Certamente, e de qualquer maneira, aquele desenho surgiu
no Amalantrah Working, uma série de visões mágickas e
comunicações recebidas em 1918 através da médium do The Camel,
Roddie Minor. Este foi, durante muitos anos, uma continuação
do Abuldiz Working de alguns anos prévios. Em ambos estes
trabalhos, o simbolismo do ovo apresentou-se proeminentemente.
Uma das visões antecipadas do Amalantrah Working terminou com a
sentença "Está tudo no ovo". Durante a última visão sobrevivente
desta Operação, em referência a questão sobre o ovo, Crowley disse
que "Tu há de seguir este Caminho".
I
Preliminar
Considera-se advertido pelo Soberano Santuário regulamentar e
examinar resultados concluídos com êxito por membros individuais da
O.T.O. que estabeleceram contato com a Entidade Mágicka conhecida
como Lam. Nós, conseqüentemente, estamos fundado um Culto
interno deste dikpala para o propósito de avaliar relatos precisos de
tais contatos.
Será notado que a entidade é pintada sem orelhas, o que sugere que
Lam, em algum senso, está conectado com o Silencioso Æon sem
Palavras de Zain. O fato do retrato ter sido usado por Therion como
frontispício para A Voz do Silêncio (H.P. Blavatski) pode ter um
significado mágicko preciso. Ele foi originalmente reproduzido no The
Equinox III(1), após o quinto ano do "volume do silêncio’ durante o
qual nenhuma edição do The Equinox foi publicado. The Equinox era o
Órgão Oficial de divulgação da A\A\ (Argentum Astrum), a estrela de
Prata representada astronomicamente pela estrela Sirius, a Estrela de
Set.
II
O Procedimento Mágicko
O modo de entrada no Ovo procede como se segue. Cada votary é
encorajado a experimentar e envolver-se em seu próprio método
destes procedimentos básicos:
© Kenneth Grant
O.H.O. da O.T.O.
Londres e Miame; Equinócio de Primavera, 1987
© Michael Staley
satvrnvspublishing@yahoo.com.br
Lam!
Tu Voz do Silêncio
Glifo de Hoor-paar-kraat:
Talam-Malat,
Talam-Malat...
Todavia, um amplo sumário está surgindo, o suficiente para tornar claro a função primária de
Lam como o Portal para as extensas e profundas extensões da consciência – nossos extra-
terrestres, Realidade pan-dimensional. De fato, qualquer coisa pode funcionar como o Portal
para estas dimensões. O glifo supremo de Esclarecimento é o lampejo-relâmpago, o acordar
veloz para a Realidade, a qual ilumina a paisagem previamente coberta em trevas.
Crowley deu o retrato a Grant em 1945. Desde então, a importância de Lam se tornou mais
aparente. Esta importância pode ser percebida rapidamente no Amalantrah Working, mas
suas aplicações extendem-se bem além, isto não era o caso, então Lam seria nada mais do
que uma curiosidade exótica no museu da Crowleyosidade.
Crowley foi para os Estados Unidos em 1914 na eclosão da Primeira Guerra Mundial, e lá
permaneceu até 1919. Este período cobre o peso de sua iniciação dentro do Grau de Magus
da A.’.A.’.. Estes anos foram marcados por um sempre-aprofundamento insight e afinidade
com o Taoísmo, como está feito plano no curso do prefácio para o seu Tao Teh Ching –
atualmente uma revisão da recente tradução de James Legge. Este insight saturou Líber
Aleph, O Livro da Sabedoria ou da Loucura, o manuscrito do qual foi quase completo pela
abertura do Amalantrah Working. Líber Aleph é um trabalho central de Crowley onde ele
torna claro a profunda afinidade entre o Taoísmo e Thelema; sem a apreciação desta
afinidade, Líber Aleph aparece pouco mais do que um espalhar de aforismos. O Amalantrah
Working precisa ser visto no contexto desta iniciação. De acordo com o relato de Crowley, o
Trabalho ergueu-se espontaneamente. Ele estava vivendo com uma amante na época,
Roddie Minor. Uma das indulgências dela foi o Ópio, as visões opulentas das quais ela
relatou em voz alta. Em uma particular ocasião a aparente caminhada dela atacou Crowley
como trazido no Abuldiz Working, de alguns anos prévios, e depois de algumas
investigações astrais ele decidiu que havia de fato fios do trabalho recente que foi sendo
selecionado; deste modo foi aberto o Amalantrah Working. Crowley inaugurou sessões
regulares, que tinham lugar aos fins de semana. Ele parecia estar interessado primariamente
no seu uso como oráculo para suas ocupações sobre a próxima semana. Apesar de haver
muitos semelhantes termos-curtos de proeminência oracular, havia também prosperidade de
mais material substancial.
Amalantrah é o nome da entidade com a qual Crowley traficou durante o curso do Trabalho.
Comunicações nunca foram diretas, mas via médium ou vidente, que foi excitada com
drogas, sexo e álcool em várias combinações. O porque dos efeitos destas preliminares, o
aterramento das comunicações eram muitas vezes pobre, a expressão caminhante e difusa
deles; o trigo precisa ser separado do joio, por esta razão, quando considerando o Arquivo. A
Vidente era usualmente Roddie MInor apesar de que em algumas ocasiões outra mulher
assumia o Ofício. As visões muitas vezes começavam em um Templo na mata a qual era
percebida pelo Vidente. Este Templo era povoado as vezes pela dupla aparência destes
participantes, e incluído em ocasiões ausentes colegas.
Várias das visões recentes são muito sugestivas ao retrato do Lam. Considere por exemplo o
seguinte:
Eu comecei por perguntar por uma visão contendo uma mensagem. Primeiro eu ouvi uma
água murmurante e vi uma casa de fazenda no meio de árvores e verdes campos. A casa e as
outras coisas desapareceram e uma yoni negra apareceu bem onde a casa estava. Em
seguida eu perguntei de onde a mensagem virá? Imediatamente soldados com armas
apareceram vagando ociosamente sobre o lugar, e um rei num trono onde a casa estava.
Então eu perguntei novamente por uma mensagem e vi um ovo no qual estavam muitas
pequenas convoluções de algo igual carne, substância da qual formariam alguma coisa. O ovo
foi colocado numa figura oblonga como em um quadro. Ao redor dele estavam nuvens,
árvores, montanhas e água, chamado ‘os quatro elementos’. Um camelo apareceu na frente
da figura toda. Em seguida eu tentei descobrir quem era aquele rei. Ele se parecia mais com
Prof. Shotwell do que qualquer outro. Isto é, ele era ‘simples, democrático’ e muito estudado e
fino. Certamente ele não era um rei pertencente a nenhum reino limitado por fronteiras de
países, mas ele era um rei de homens ou um rei de um mundo. Eu perguntei seu nome e a
palavra “Ham” apareceu entre o ovo na figura oblonga e os soldados ao redor do rei.
O Bruxo muito sério e olha a Achitha em um modo muito contemplativo. Parece aprovar. A
Tartaruga é a coisa mais proeminente no Templo. Criança está lá, leão e Barzedon. Arcteon
tem um lugar muito proeminente; ele é um homem alto que sempre aparece no Templo.
A: ‘Geburah.’
A: ‘O ovo. O ovo está descansando no ponto dos topos das montanhas, muito afiado. Água ao
redor, flores de lótus nela.’
A: ‘Em plano de linguagem isto quer dizer que Tu hás de ir neste Caminho.’
T: ‘Isto não é um plano de linguagem. Como podemos ter este novo conhecimento?’
A: ‘Não faça perguntas tão depressa. Espalhe a aveia selvagem; vá dentro de (...) dentro da
Mãe... (T[herion]: Você está certo, você está certo.) (A[rcteon]: Eu acho que ambos vocês
estão saindo da rotina.) para nascer novamente.’
A: ‘Aquilo nada tem a ver com isso. Você foi despedaçado em todas as coisas. Eu terei que
estabilizar todas as conexões com tudo novamente. Adentrando a Mãe para nascer
novamente, você tem uma Nova Vida e então a Terra está coberta com flores maravilhosas, e
abelhas vem até as flores para pegar mel para estocar, e o mel é o elixir estocado. Eu vejo
uma colina muito íngreme. (Eu acho que (...) está jogado fora.) A Mãe ficando (...) em baixo
observando a criança. Eu não sei se ela está indo salvá-la ou vai depois disto ou o quê. Flores
de Lótus na água novamente.’
A referência à flor de lótus em associação com o ovo, e mais tarde a criança são
significantes. Eles sugerem que o bebê no ovo, Harpócrates, muitas vezes pintado como
sentado sobre uma flor de lótus. A montanha é um símbolo de iniciação, de comunhão com
os deuses; exemplos são o Monte Arunachala e o Monte Kailas, e a história de Moisés
ascendendo a montanha para receber a Palavra de Deus. As letras Hebraicas Gimel e
Lamed dão GL, que quer dizer ‘primavera, fonte’. O retrato de Lam mostra claramente uma
emanação mosqueada ou umbra do topo do ovo, como o efeito duplicado de uma fonte na
luz do Sol, ou a ‘fonte do orvalho’ que mostra-se do Chakra Sahasara quando a Serpente do
Fogo eleva-se no Sushumna. A publicação original do retrato em 1919 não mostra isso,
presumivelmente porque era muito sutil para as técnicas de reprodução que então
prevaleciam; publicações subseqüentes no The Magical Revival, Outside the Circles of
Time e Starfire Volume I número 3 (1989) de qualquer modo mostra-o claramente. Os
Arquivos das últimas sessões sobreviventes faz séria referência a Gimel e Lamed, como o
extrato seguinte mostra:
A: ’83 explica um lado disto’. (83= orvalho, onda etc) ’74 explica o resto.’ (74= ??? etc). 83=
Gimel 74=Lamed
33. Primavera, fonte. Talvez queira dizer que o caminho está limpo.
Aqui Gimel e Lamed são novamente mencionados, desta vez como os dois lados da
Perfeição os quais estão integrados em Adam Qadmon, O Homem Perfeito. Esta referência a
Perfeição sugere o Tao; também sugere Maat como o Æon Perfeito. Gimel e Lamed quando
numeradas por extenso são 83 e 74 respectivamente, e se combinam como 157, o número o
qual Crowley assinou para a sua revisão de tradução do Tao Teh Ching do Legge.
Ele completou sua revisão durante o seu Retiro Mágicko em Oedipus Island no verão de
1918; e ele relatou no Prefácio publicado de como ele evocou Amalantrah para elucidar
certas passagens obscuras. A atribuição de 157 para o seu Tao Teh Ching, então, nos dá
séria confirmação do substrato Taoísta do Amalantrah Working, e reforça a identificação
com o Tao.
O retrato de Lam mostra um Chakra Ajna bem-desenvolvido, o qual pode ser visto como
um ankh estilizado. Junto com o modelo da umbra antes mencionada, a figura de uma xícara
ou cálice é claramente delineada. GL também quer dizer uma ‘tigela’ ou ‘cálice’. Isto sugere
que se Gimel e Lamed são os dois lados da Perfeição, então a Perfeição é o Supremo Cálice
ou Graal, a Taça de Babalon, o Útero da Mãe. Esta interpretação é sublinhada pela
passagem no Comentário para o Líber LXV (O Livro do Coração Cingido com a
Serpente).
Pe é a letra do Atu XVI, a ‘Casa de Deus’ ou ‘Torre Fulminada’. O hieróglifo representa a torre-
símbolo do ego em seu aspecto fálico, ainda calado, i.e. separado. Esta torre é golpeada
duramente por um flash-relâmpago de iluminação, o impacto de um S.A.G. e a Espada
Flamejante de Energia que vai de Kether a Malkuth. Dali são colocados em frente a duas
figuras representados por suas atitudes a letra Ayin; estes são os dois gêmeos (Hórus e
Harpócrates) nascido ao abrir do Útero da Mãe (o segundo aspecto da Torre como ‘uma
primavera calada, uma fonte selada’).
Um Jardim obstruído é minha irmã, minha noiva, uma primavera calada, uma fonte selada.
Isto indica um útero grávido, antes da celebração de virgindade; calar ou selar é obstruir
alguma coisa que tinha fluído anteriormente. Isto é, então, uma frase apta usada por Crowley
no contexto da citação acima deste seu Comentário para Líber LXV. Além do mais, recorda a
passagem do The Magical Revival de Kenneth Grant:
Crowley usou a estrela sétupla como base para o selo que ele formulou para a Grande
Fraternidade Branca. O maior emblema da Estrela de Prata é, assim, o selo sétuplo sobre a
Yoni da Deusa das Estrelas. Nas yonis ou triângulos, aparecem as sete letras do nome
B.A.B.A.L.O.N. No centro, uma vesica é mostrada bloqueada ou barrada, indicando a
presença da semente secreta; o ponto tornou-se a linha, o diâmetro tornou-se a circunferência.
Esta semente é o ‘eremita’, a oculta, mascarada, anônima essência masculina no processo de
gerar sua imagem como o filho-sol na deusa Mãe. Este é portanto o Selo de Set que abre o
útero de sua mãe, assim como a estrela Sótis abre o Círculo do Ano.
(Grant, The Magical Revival, p.48)
Set é Hoor-paar-kraat, a ‘semente secreta’, o Deus Escondido, liberado do ovo pela força
despedaçante do flash-relâmpago de iluminação. Em Olla, Crowley define Silêncio como o
Caminho do Flash-Relâmpago. Silêncio neste contexto não é simplesmente ausência de
barulho ou movimento: é a ‘voz ainda menor’ da qual manifestações desdobraram-se, o
potencial o qual ergueu-se para o atual, o nome na o qual realça o fenômeno. O Ovo do
Silêncio é tipificado por Lam; embarcar no culto a Lam é por esta razão evocar o Deus
Escondido, o Sagrado Anjo Guardião. Isto é iniciação, a viagem interna que é
simultaneamente externa, pois o microcosmos e o macrocosmos não são dois, mas um. Lam
é o Portal para o lado-exterior – estes transes de consciência que jaz além das fronteiras do
que consideramos nós mesmos.
Este Portal, e esses transes não são nada novos. A meta de toda tradição mágicka e mística
é Gnosis – O acordar para a Realidade. A nominalisação desta meta é legião, pois todos os
caminhos levam a Roma. Similarmente, cada Iniciado terá sua ou seu próprio Portal, mas
cada Portal se abrirá para a mesma Realidade.
Lam!
Tu Voz do Silêncio...
Lam é a palavra Tibetana para Caminho ou Trilha, e LAMA é aquele que Vai, o título
específico dos Deuses do Egito, o que trilha o Caminho, em fraseologia Budista. Seu valor
numérico é 71, o número deste livro.
A metátese de LAM é ALM, também 71, uma palavra Hebréia que quer dizer ‘silêncio,
silencioso’. O Silêncio é o noumenon que realça e impregna o fenômeno, o continuum do
qual todas as coisas são simultaneamente facetas e o todo. O Silêncio é a tranqüilidade no
coração do barulho, a calma no coração da atividade, o estar no coração do ir, e o vazio no
coração da matéria. Estas justaposições podem parecer meramente revelando em paradoxo;
o fato é, ainda que, aquela razão é uma ferramenta de aplicação limitada, e o paradoxo é um
meio termo do ponto além dos contrários aparentes. O ‘Caminho’ ou ‘Trilha’ é uma referência
ao Tao. O ‘Caminhador da Trilha’ é o iniciado, trilhando o caminho da iniciação. Isto traz à
mente as linhas finais de ‘Papo de Peregrino’ no Livro das Mentiras de Crowley:
Oh, Tu que corres rumo ao Fim do Caminho, esforço não existe mais. Rápido e rápido Tu cais;
tua fadiga é transformada no Descanso Inefável. Pois não há Tu neste Caminho: tu te
transformaste n’O Caminho.
Iniciação é a realização de que todos nós somos jivanmukta, libertado enquanto ainda vivo;
além disso – que a única coisa para ser liberada é a idéia de que nós ainda não estamos
libertados.
Glifo de Hoor-paar-kraat:
Aceitando as idéias acima unidas, podemos ver, conseqüentemente, em que senso Lam é o
Portal. O Retrato de Lam ergueu-se do Amalantrah Working, e é um glifo daquele Trabalho.
Lam é a Voz do Silêncio, o silêncio que é o continuum de consciência extra-terrestre da qual
a manifestação é uma faceta. O Æon de Maat não é um período de tempo, nem uma
iniciação para que nós pudéssemos alcançar pela virtude de intensas e prolongadas
contorções da mente e do corpo, mas está aqui e agora-o Um-que Sempre Vem.
O mantra ‘Talam-Malat’ celebra o Portal, e esta preferido várias vezes antes deste lapso
dentro da vibração silenciosa: ‘Talam’ é o mel-sêmen oferecido na Missa de Maat; a palavra
é uma fusão de Lam e Maat. Seu número é 81, KSA, a lua cheia que é ambas o desabrochar
do ciclo lunar e o ponto de retorno para a Lua Nova; similarmente, Maat é ambas o
florescimento do Ciclo Æônico e o ponto para retorno para o Pralaya ou dissolução. A
segunda metade do mantra, ‘Malat’, uma imagem de espelho da primeira metade, enfatiza
este senso de Volta-Atrás.
O uso deste mantra diminui da lua culminante de um Trabalho, baseado no Líber Samekh de
Crowley, o qual eu experimentei algumas vezes anos atrás depois de entender um chamado
para o Conhecimento e Conversação do Sagrado Anjo Guardião. O número 81 emergiu de
dentro da consciência, e ele parecia ser uma perichoresis de vários elementos - meu
crescente interesse em Lam, os mistérios de Maat dentro dos quais eu ainda estava
progredindo numa introspecção, e meu Anjo. O mantra ‘Talam-Malat’, então concentra e
celebra a natureza comum e de fato identidade do Anjo, o Æon de Maat, o Tao, e extra-
terrestrialismo. Esta introspecção era, e é, um material de experiência; uma vez testado, o
néctar não é somente nunca esquecível, mas também sempre-presente. Isto nos conduz a
consideração primordial do Culto a Lam, a qual é que apesar de Lam ser o Portal para
nossas realidades extra-terrestres, aquele Portal é intrínseco para o Iniciado individual.
Similarmente, a chave que destranca o Portal é necessariamente de um padrão único, e deve
ser descoberto pelo iniciado no curso de experiência direta mística e mágicka. O Culto de
Lam focaliza-se sobre técnicas para o descobrimento do padrão.
APÊNDICE
‘Há um Deus de viver em um cão? Não! Mas os mais elevados são de nós.’
‘Felizes são eles que conheceram-me por quem eu sou. E glória e ele que fez uma galeria de
minha garganta para a flecha de sua verdade, e a lua por sua pureza.’
O material seguinte foi tirado de explorações do Sistema Enochiano, e pode ser usado para
se contactar com Lam. Parece haver vários Æthyrs particularmente apropriados para o
contato com o Lam e as energias do Æon de Hórus e Maat. Há também algumas esferas
elementares dentro das torres de observação que parecem apropriadas para contactar LAM.
O primeiro relato é de uma viagem ao Æthyr VTI, o Æthyr da Mudança. Sua numeração em
termos de letras Enochianas é ou 133 ou 139, a redução anterior como 7 x 19. Este é o
Æthyr onde o Iniciado descobre a natureza da “Convenant com Deus” dele ou dela. O
Covenant é LAM, e reflete a direção particular da flecha de Vontade do Iniciado dentro do
continuum de Maat. Antes de movermo-nos para a visão do Æthyr, uma breve sinopse é
apropriada.
SHAITAN = 133/139;
Depois de preparar a chama apropriada, eu comecei a observar o interior de uma grande calcita de
cristal sobre uma mesa que servia como altar. Eu podia ver estrelas no espaço, e depois de repetir a
palavra OVOF algumas vezes, eu me senti puxado no espaço. Havia uma grande estrela em direção a
qual eu estava sendo puxado. Eu passei pela coronasphers do sol, mas não senti desconforto. Eu me
encontrei em um brilhante mas nebuloso vácuo dentro da estrela. Uma praia apareceu na névoa e eu
andei sobre suas areias. Na beira da praia estava uma floresta com grandes carvalhos na qual eu
entrei rapidamente. Eu me movi cada vez mais para dentro da floresta, e a luz da estrela lançava
longas estranhas sombras que pareciam apontar o caminho para o coração da floresta. Um bosque
apareceu; e dentro daquela clareira estava uma linda cachoeira, que borbulhava dentro de um curso
d’água e corria em direção da praia, desaparecendo da visão. Eu me banhei na cachoeira. Eu descobri
repentinamente que estava sendo lavado, e informado que havia uma caverna atrás da cachoeira. No
crepúsculo eu podia ver a imagem radiante de uma mulher; ela permanecia de perfil, meio-vestida de
sombras, me acenando para entrar lá dentro. Eu penetrei no véu da cachoeira e peguei a mão dela.
Ela me conduziu para baixo em um longo túnel que parecia ir muito distante do subsolo. Finalmente
nós chegamos a duas grandes portas com um selo elaborado sobre elas. Meu guia desapareceu
dentro das sombras, e um impressionante anjo como guerreiro vestido como samurai apareceu diante
a porta, bloqueando meu caminho. Ele tinha olhos ferozes como relâmpago, e 106 flechas perfuradas
em seu tórax como uma almofada de agulhas. As barbas espichadas de suas costas, e seu tórax era
uma massa de plumas, as plumas de MAAT. Em um clarão exótico, fluindo num movimento sem
qualquer quebra, ele fixou seus olhos paralisantes como um gato, enquanto suas mãos selecionavam
uma flecha para mim e colocava-a sobre seu arco, e ele tirou e incendiou meu coração. Assim que a
flecha entrou em meu coração eu fui sacudido com dor e prazer; eu descobri numa gnosis escondida
que aquelas flechas tinham sido banhadas no Santo Graal da Mulher Escarlate, e este era o veneno
de Babalon o qual me guiaria ao GRAAL e ao Abismo em busca da Pedra Filosofal (O Antídoto, se
preferir). O Veneno eventualmente me conduziria a morte de minha personalidade no Abismo, mas
também me conectando com a linhagem daqueles que procuram o Caminho que chegam a LIT; e
além para LIL-LIL-LIT (H). Eu vi então que o Elixir do Venenno da flecha (MAL é ‘uma flecha’ em
Enochiano) é LAM. Eu descobri mais tarde que seu ataque oculto veio do Governador chamado
Ranglam. Mas eu esqueci da flecha por agora, assim, o selo foi quebrado e as portas para as câmaras
do submundo se abriram. Eu as adentrei; a atmosfera era muito negra e mortalmente tranqüila. No fim
do quarto ficava um trono de Pedra, e uma presença sentada sobre ele. Eu observei para perceber
que era, mas assim que eu comecei a focalizar a face ela começou a distorcer. Eu pude ver dois olhos
vermelhos observando-me, e senti que este era eu mesmo num futuro ainda não formado, ainda não-
nascido, não-visto e não-ouvido; mas eu estava marcado e podia retornar. Neste ponto eu me retirei
da visão, descobrindo que eu podia ir mais além a qualquer hora. Eu acredito que a presença aqui
encontrada era LAM, a face da mônada que se torna realmente aparente apenas neste Æthyr de LIT.
O que se segue é informação a qual foi recebida como resultado de expedição aos Æthyrs,
em duplas, sozinho e em grupos, sobre alguns poucos meses passados. A Meta era realizar
profundo conhecimento da função e operação de LAM em relação à Grande Obra e nossas
respectivas verdades individuais. Estes são os resultados.
Corrente de Egrégora número 1: LAM (104) + AIWASS (156) + OLUM (158) = 418.
LAM é a dualidade da criação, QAA (52), a flecha e o alvo. Aiwass nesta base é o aspecto
triplo da criação, o preenchimento e síntese da aspiração da flecha em direção ao paraíso.
AIWASS + OLUM = 314 = KAL (manifestar, precipitar). KAL é derivado de KALZ que quer
dizer ‘o Firmamento’ e é por si só um fator de dúvida. KALZ= 323 = 17 x 19.
Conseqüentemente podemos derivar disto a fórmula:
KAL LAM = 418 KAL MAL = (Sigilo da Terra da Água, Tabuleta da Água)
KAL = 314 = BUTMONI (As colinas deles) 2 x 157. ZORGE (amor): 151/157.
Corrente de Egrégora número 2: MAAT (111) + AIWASS (156) + BEAST (BESTA, 37) +
BABALON (114) = 418
MAAT (111) + AIWASS (156) = YRPOIL, 267, ‘divisão’; BEAST (37) BABALON (114) = 151,
ZORGE/SALOME, ‘amor’; YRPOIL (Divisão) + ZORGE (amor) = 418.
Conseqüentemente ‘Eu estou dividida pela graça do amor, para a chance de união’. Mas
como esta união pode ser executada? Como pode a dualidade se reconciliar? A resposta
está através de uma terceira variável, a qual é Amor, O Amor da Besta por Babalon, e de
Maat por Aiwass, é interessante ver como Aiwass aparece em ambos esses mapas. Ele
parece representar em uma mão no primeiro mapa O Mago, e Logos do Æon; enquanto na
segunda está o Demiurgo, com o caminho do Hierofante (Homem da Terra) conectando
estes dois mapas juntamente.
Mas o que é exatamente uma corrente de egrégoras, e como ela funciona? Isto pode ser
definido com o grupo de espíritos (super-consciência) de todos os membros de uma Ordem
particular. A F.S. (Fraternitas Saturni) usa esta noção bem efetivamente; membros não
precisam estar presentes nos trabalhos ou rituais de membros de outra Ordem ou ordem de
obter acesso ao egrégora. E análogo à corrida de programas magickos de computador
através de uma rede de adeptos ou membros, em ordem de acessar a gnosis necessária e
guia dos Chefes Secretos. Isto pode ser feito usando estes mapas de egrégoras porque eles
expressam as leis da Criação e a Queda através dos simbolismos deles. Eles permitem as
pessoas a se libertarem da luxúria do resultado pela externalização do Sagrado Anjo
Guardião dentro da egrégora; deste modo, no processo de tentar comunicar-se com os
Chefes Secretos, a natureza do Anjo é encontrada neste processo. Também ajuda alinhar
grupos para a Grande Obra mais efetivamente, diminuindo o grupo de Babel que nos impede
de nossa união com Babalon. Babel é construção negativa da energia Shaitan que restringe
o fluir da Vontade. Esta é a divisão que deve ser sobrepujada com Amor. Quando
trabalhando sozinho, a tríade parece ser uma forma mais natural paternal para assumir. Por
exemplo, eu assumo a forma de Aiwass através de assunção atavávica e através de OLUN
meu anima manifesta a Criança que é Lam, o fruto de minha vontade, o Deus Escondido. Em
pares, OLUN+AIWASS forma afinidade, com o Lam sendo o unificador invisível da cópula
entre eles.
Imagine que você podia se lembrar de todas as suas encarnações passadas completamente,
através de diferentes raças, sexos, culturas, planetas e mesmo sistemas solares. Imagine-se
voltando-se ao redor para olhar por trás de um momento de paranóia-crítica, e vendo todas
aquelas encarnações. O medo e o desgosto de atos passados, dor e morte devem ser
transcendidos em dúvidas e exaltações, então que o convenante se torne manifesto. Tente
sintetizar todas essas formas; apesar de elas estarem divididas, este é o mistério de Babalon
que você deve sobrepujar com Amor. Então, através de um processo de esquecimento
mágicko, esqueça a flecha e dê nascimento ao LAM: uma entidade humanóide bissexual que
brilha com energia de luz orgone e é a soma do seu passado e a raiz do seu futuro. Esta
imagem não tem nome, o Não-Nascido; conseqüentemente, é atribuído ao Quinto Æthyr que
é desprovido de um Ser supremo; mas é também um servo da Flecha, Verdade.
Jonathon Blakeley.
STARFIRE I,5, 1994
BCM Starfire
London WC1N 3XX
England
LAM!
Que habitas no Muladhara Chakra,
Que estás enroscada três voltas e meia;
Tu que és como a Kundalini-Shakti,
Criadora e Sustentadora de mundos;
Que és iluminada adiante nas brumas amarelas,
Que és o continuum dos perfumes,
Eu adoro a Ti!
Desperte! Suba! Ondule adiante ao longo do
Sushuma!
LAM! LAM! LAM! LAM!
VAM!
Tu levantas-te para o Svadhistana Chakra,
Que evocas os alvos filamentos da sensação,
Que impregnas o paladar com delicado sabor,
Que estás sombreado adiante no crescente.
Bela Serpente Lam.
Cujo cintilante e ondulante comprimento da onda
que segue adiante!
Eu adoro a Ti!
VAM! VAM! VAM! VAM!
A Serpente Lam ascendendo lentamente, como antes,
para a região do Manipura Chakra – o plexo solar. O
bija-mantra RAM é vibrado, e a invocação entoada:
RAM!
Em silêncioTu subis-te, para o Manipura,
Serpente vermelha que desliza ao longo do
Sushuma,
Cujas escalas brilham e
Vibrante e cintilante;
Que confere o aumento das visões,
Que estás glifado no triângulo,
Eu adoro a Ti!
RAM! RAM! RAM! RAM!
YAM!
Tu penetras-te o Anahata,
Um penetrante arco-íris de contato,
Enfumaçado com a qualidade sensual do
palpável,
Que és os seis lados do hexágono,
Eu adoro a Ti!
Gloriosa Serpente,
Cujo veneno confere Iluminação,
YAM! YAM! YAM! YAM!
HAM!
Tu sobes ao Visuddha,
Um caleidoscópio de sons ecoando através dos
nadis,
O brilho do clarão de iluminação,
Que és o círculo,
Eu adoro a Ti!
Sempre mais forte é tua ondulante vaga,
Sempre mais intoxica com seus rápidos golpes
laterais.
HAM! HAM! HAM! HAM!
OM!
O Ajna Chakra é alcançado,
Tu cujo vôo para o alto está além da cor e da
forma,
Que estás na sutileza e claridade do manas,
Que és a congruência dos sentidos,
E a transcendência deles,
Eu adoro a Ti!
OM! OM! OM! OM!
4. Consolidação
O que tem sido munido no decorrer desse artigo é o
esqueleto do sadhana da Serpente Lam. A carne tem de
ser desenvolvida pelo Iniciado na luz de sua própria
iniciação. Antes de continuarmos a considerar esse
ponto em maiores detalhes, deixe-nos considerar
primeiro todo tempero que esse sadhana concede, que
é o sistema de chakras.