Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Instituto/Núcleo: ITEC/Belém
Tipo de Bolsa:
( ) PIBIC/UFPA
( ) PIBIC/UFPA CAMPI DO INTERIOR,
( ) PIBIC/UFPA EBTT
( ) PIBIC-AF/UFPA
( X ) PIBIC/CNPq
( ) PIBIC-AF/CNPq
( ) PIBITI/CNPq
( ) PIVIC
( ) PIBIC-EM
( ) PIBIC PRODOUTOR
( ) PIBIC PRODOUTOR/RENOVAÇÃO
1. Atividades realizadas:
Etapas executadas;
1- Pesquisa para escolha das fibras naturais a ser usada na fabricação da pá
ecológica.
2- Levantamento de dados sobre as pás disponíveis no mercado metropolitano de
Belém.
3- Definir uma pá a ser usada como modelo preliminar.
4- Desenvolver a escolha da matriz polimérica a ser usada
5- Desenvolver a escolha da fibra natural a ser usada na fabricação da pá.
6- Desenvolver a fabricação do compósito a ser usado na produção da pá.
3 Outras atividades:
Houve orientações provenientes do Grupo de Pesquisa em Materiais
Compósitos (GPMAC) em relação às atividades que seriam realizadas, bem como a
participação na execução de outros trabalhos do grupo em questão, de forma a se
habituar às técnicas já desenvolvidas.
Ademais, a presença no minicurso de fabricação de compósitos durante a
semana do ITEC, atividade que foi realizada no laboratório GPMAC.
4 Resultados preliminares
4.1 Resina Poliéster
A resina poliéster pertence à família dos polímeros formados a partir da
reação de ácidos orgânicos dicarboxílicos e glicóis, os quais formam as
moléculas de cadeias longas lineares. Esse tipo de resina é fornecido no estado
líquido e, após catalisadas, dá-se início a uma reação exotérmica que caracteriza
o processo de cura da resina e ao término desse processo, a resina se encontrará
em um estado sólido e rígido, destacando as propriedades termofixas do
polímero que a constitui, como a capacidade de ser infusível (LEVY NETO;
PARDINI, 2006).
As principais resinas poliéster são as ortoftálicas, as tereftálicas, as
isoftálicas e as bisfenólicas (TAKAHASHI, 2011), classificadas na Tabela 1.
Tabela 1 – Principais resinas poliéster
PRINCIPAIS RESINAS COMENTÁRIOS
Ortoftálica Resina mais comum de menor custo para
usos básicos não nobres.
Tereftálica Possui resistência física pouco superior a
ortoftálica, porém baixa resistência a UV.
Isotfálica Melhores características mecânicas,
químicas e térmicas que as anteriores.
Bisfenólica Possui melhores características químicas e
térmicas.
Fonte: TAKAHASHI, 2011.
4.2.1 Juta
A Juta (corchorus capsularis) é uma fibra têxtil vegetal que provem da família
das "tiliáceas". É uma erva lenhos, alcança uma altura de 3 a 4 metros e o seu
talo tem uma grossura de aproximadamente 20 mm, crescendo em climas
úmidos e tropicais. A época de semear varia, segundo a natureza e o clima. A
fibra útil é contida entre a casca e o talo interno e a extração é feita pelo
processo da maceração. As árvores cortadas rente ao solo por meio de foices são
limpas das folhas, postas em feixes dentro da água corrente ou parada. (LIMA, J.
F. et al, 2004).
A fibra de juta tem como seu principal componente é a celulose, sob a forma de
linho-celulose, tendo boa afinidade para corantes diretos e para corantes básicos.
É muito higroscópica, regulando a umidade em 12%, o que a torna a matéria
prima ideal para a sacaria, evitando tanto o ressecamento quanto a fermentação
do produto acondicionado. (DA SILVA, 2014).
a) c)
Fibra de juta foi usada como reforço, obtidas no comércio de Belém sem
tratamento químico, na forma de tecido.
4.3.1.2. Métodos
Foi revestida uma placa de madeira com filme poliéster e posteriormente foi
marcada com piloto uma área de 30x28 cm, local em que foi posicionada a fibra de juta
durante a produção da placa. O tecido foi cortado com a mesma medida, como mostra
na figura 3.
Figura 3 – a) Placa de madeira, b) Tecido de fibra de juta posicionado.
a) b)
a) b)
Figura 5 – (a) Distribuição de resina, (b) Molde preparado para receber o tecido,
(c) Tecido posicionado no molde.
a) b) c)
Foi utilizada uma espátula de plástico para espalhar a resina na superfície como mostra
a figura 5 – (a). Na figura 5 – (b) mostra a placa com resina já espalhada e na figura 5 –
(c) mostra o tecido posicionado sobre a resina, pronto para receber a próxima
distribuição.
Figura 6 – a) Fibra sendo impregnada com resina, b) Tecido impregnado em fase final.
a) b)
Após o processo de impregnar com resina, que consiste em fazer que a resina entre em
contato com todo o tecido, a placa passou por um processo de prensa manual durante 24
h para facilitar na homogeneização da resina em toda a sua região.
Figura 7 – (a) Molde parte 1, (b) Molde parte 2, (c) Pá fabricada em impressora
3D
a) b) c)
Figura 8 – (a) Tecido de fibra de juta, (b) Perfil da pá, parte 1 em papel Kraft, (c) Perfil
da pá, parte 2 em papel Kraft.
a) b) c)
Figura 9 – Gabaritos em papel Kraft usados no corte do tecido de juta.
Na figura 9, temos uma apresentação do gabarito em folha de papel Kraft, que foi usado
e o tecido já finalizado após o processo de corte, foi utilizada uma margem de segurança
de 2cm de largura em todo o contorno do gabarito.
6. Dificuldades:
A disponibilidade da resina poliéster se torna um empecilho, pois na região
metropolitana de Belém, e demais áreas, existem poucos fornecedores do material
apropriado para o uso nas condições necessárias.
7. Referências bibliográficas:
DATA: / 02 / 2020