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O que é TCC?
Quando fazer?
Quem orienta?
Aos autores de trabalhos cuja nota obtida for superior a 9,0 (nove) será solicitada
a autorização para a publicação na Biblioteca Digital da UNINOVE, para que, assim,
fique disponível para consulta pela comunidade universitária. Tal autorização segue
normas específicas estabelecidas pela Biblioteca José Storópoli, às quais os discentes
deverão se submeter, mediante a assinatura de termo de autorização expedida por
esta divisão acadêmica.
Como fazer?
2. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Resumo (Obrigatório)
Tem por objetivo dar uma visão rápida ao leitor, para que ele possa decidir sobre
a conveniência de ler o texto todo. Deve ser totalmente fiel ao trabalho e conter
informações acerca de seus objetivos, metodologia e resultados mais relevantes. O
resumo deve conter cerca de 10 linhas. Ao final, devem ser incluídas as palavras-chave.
O resumo vem abaixo do título e do nome do autor do artigo e é antecedido do
subtítulo – Resumo, grafado da mesma forma que os demais.
Abaixo das palavras-chave deve-se inserir uma quebra de página e iniciar o texto
do artigo na página 2, repetindo o título, o nome do autor e colocando, em nota de
rodapé, a qualificação do autor, conforme descrito abaixo.
O nome do autor do artigo deverá constar abaixo do título, alinhado à direita,
com uma nota de rodapé, na qual deverá constar o seguinte:
Se houver agradecimentos, que não são obrigatórios, eles devem ser colocados
na mesma nota de rodapé anterior, de forma breve, depois do texto anteriormente
descrito.
3. ELEMENTOS TEXTUAIS
Redação: algumas notas práticas
A redação reflete, mais do que qualquer outro esforço empreendido pelo
candidato, a qualidade intelectual e científica do trabalho por ele realizado ao longo do
TCC. A má redação compromete, irremediavelmente, a boa pesquisa, a boa
investigação e a reflexão bem conduzida – admitindo-se, em teoria, que estas
qualidades possam conviver com o uso inadequado da língua portuguesa. Considere
que a má redação é, via de regra, indício de que a reflexão foi mal conduzida, não só
no ato da escrita, mas ao longo de todo o processo. Escreve mal quem pensa mal, e
não apenas quem não domina as normas gramaticais do idioma.
Assim sendo, a redação deve ser encarada como parte integrante e fundamental
do processo, e não como mera formalidade da etapa final. Isto significa que, ao redigir,
o aluno deve refletir, com rigor, sobre a propriedade semântica de cada vocábulo que
empregar e deve estar permanentemente atento ao sentido preciso que cada frase,
cada oração, cada período pretende transmitir.
Uma regra prática é o aluno jamais empregar uma palavra sobre cujo sentido
não tenha certeza e jamais construir frases sintaticamente rebuscadas ou retorcidas. O
corolário é: evitar palavras “difíceis”, dar preferência não só ao vocabulário, mas às
construções mais simples. “Simples” não quer dizer “simplório”, nem “banal” ou
“vulgar”; se a ideia que o aluno tiver em mente for de fato simplória ou banal, a
redação rebuscada não vai melhorá-la em nada, só vai piorar. No outro extremo, se a
ideia for de bom nível, expressá-la de forma clara e simples não vai empobrecê-la, ao
contrário vai torná-la mais densa e mais convincente.
A instância capaz de dirimir as dúvidas, quanto à questão terminológica, é um
bom dicionário, que deve ser consultado sempre.
Outro exemplo:
Notas de rodapé
As notas de rodapé podem ser utilizadas para a referência bibliográfica de uma
obra, conforme já foi citado. Outra possibilidade é que elas façam algum
esclarecimento importante para a compreensão do assunto, que ficaria deslocado no
1
Marc BLOCH, Apologia da História ou o ofício do historiador, p. 60.
corpo do texto. Usa-se também as notas de rodapé para fazer a tradução de trechos
citados em outras língua.
Em todos estes casos deve-se respeitar a forma de formatação indicada no
começo deste documento.
Mello e Novais (1998) afirmam que o golpe militar de 1964 foi decisivo para a
implantação de um modelo excludente no capitalismo brasileiro.
Na referência bibliográfica da citação, ao final do artigo, teremos:
“Apud”
O termo apud é usado para indicar uma referência que NÃO foi lida diretamente,
mas que foi citada por um autor que foi lido. Significa e pode ser substituído por
“citado por”. Seu uso deve ser evitado, só sendo indicado quando o acesso à obra
original for praticamente impossível (obras muito antigas ou escritas em idiomas
inacessíveis). O exemplo abaixo ilustra o caso.
Em relação às pesquisas históricas, é preciso considerar o papel decisivo das
fontes em relação à construção do fato histórico, a importância da pesquisa que
subsidie o historiador de um tal número de documentos que possibilite seu trabalho
e outros ainda. Como nos diz Marrou:
O grande historiador (...) não será apenas aquele que melhor souber propor os
problemas, mas que, ao mesmo tempo, melhor souber elaborar um programa
prático de pesquisas capazes de fazer surgir os mais numerosos, mais seguros e mais
reveladores documentos.
(Marrou apud Glénisson, 1983., p. 162-163)
Na bibliografia deve constar a obra na qual foi lido o autor. No presente caso,
ficaria da seguinte forma:
GLÉNISSON, Jean. Iniciação aos estudos históricos. 4. ed. São Paulo: Difel, 1983.
6. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Referências Bibliográficas
A NBR 6023 da ABNT (agosto de 2002) fixa as regras para elaboração de
referências bibliográficas. As referências devem ser alinhadas somente à margem
esquerda, sem nenhum avanço ou recuo a partir da segunda linha.
Livros
Devem conter os seguintes elementos: sobrenome do(s) autor(es) em maiúsculas;
iniciais do(s) nome(s); título do livro em destaque (itálico); edição; cidade da editora;
nome da editora; ano da publicação. É importante lembrar que as primeiras edições
não são mencionadas, ou seja, quando não houver referência à edição fica
subentendido que se trata destas. A despeito da norma estabelecer que só se deve
colocar as iniciais do nome, a menção a este na forma completa não constitui erro e
ajuda a criar um repertório de autores da área estudada.
Exemplos:
HOBSBAWM, E. Sobre História: Ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
HOLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. 26. ed. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1994.
Artigos científicos
Devem conter os seguintes elementos: sobrenome do(s) autor(es) em maiúsculas;
iniciais do(s) nome(s); título do artigo; título do periódico em destaque (sugere-se
itálico); cidade da editora do periódico; volume (V.); número (n.); páginas (p.); ano da
publicação.
Exemplo:
CARVALHO, José Murilo de. A utopia de Oliveira Viana. Estudos Históricos, Rio de
Janeiro, v. 4, n. 7, p. 82-99, 1991.
Capítulos de livros
Devem conter os seguintes elementos: sobrenome do(s) autor(es) do capítulo em
maiúsculas; iniciais do(s) seu(s) nome(s); título do capítulo do livro; a expressão “In”;
sobrenome do(s) organizador(es) do livro em maiúsculas; iniciais do(s) seu(s) nome(s);
título do livro em destaque (sugere-se itálico); cidade da editora; nome da editora; ano
da publicação. Se o autor do livro for o mesmo do capítulo, não é preciso repetir o
nome, basta colocar tracejado no item.
Exemplos:
BATALHA, Claudio Henrique de Moraes. Formação da classe operária e projetos
de identidade coletiva. In: FERREIRA, Jorge e DELGADO, Lucilia de Almeida Neves
(orgs.). O Brasil Republicano – I: O Tempo do Liberalismo Excludente. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2003.
SEVCENKO, Nicolau. A inserção compulsória do Brasil na Belle-Époque. In:
_______. Literatura como Missão. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.
Anexos (Opcional)
Conjunto de documentos não elaborados pelo autor que servem de
fundamentação, comprovação e/ou ilustração para o desenvolvimento do trabalho.
Também são apresentados por números romanos consecutivos. Para cada novo anexo,
deve-se abrir uma nova página.
Exemplo:
Anexo I
Ficha de identificação dos empregados da Companhia Ford Industrial do Brasil
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