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AUTORES DO GUIA
Acrobacia Aérea
Lira | Thiago Oliveira
Tecido | Hammai de Assis Vieira
Trapézio | Ítalo Feitosa
Acrobacia de Solo | Michael Francisco Torres
com colaboração de Maria Karolaine
Equilíbrio | Allison Santana
Malabares | Bruno Luna
Vários colaboradores.
ISBN: 978–85–94079–00–8
Este livro, ESCOLA PERNAMBUCANA DE CIRCO - GUIA METODO- público um produto com nossa cara: com qualidade, alegria, muita
LÓGICO DE SUAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E TÉCNICAS CIR- garra e vida!
CENSES COM O CIRCO SOCIAL, é o resultado de um longo sonho
acalentado por muitos e muitos anos por todos nós que fazemos a E aqui está ele, nosso sonho feito realidade, o GUIA METODOLÓGI-
Escola Pernambucana de Circo. Instituição que, em 21 anos de histó- CO DE NOSSAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E TÉCNICAS CIRCEN-
ria, já construiu diversos processos pedagógicos, artísticos, estéticos SES COM O CIRCO SOCIAL. Esse Guia é o resultado de sonhos e da
e ainda não tinha sistematizado os resultados desses processos de labuta de seus autores, cada um a seu modo, com sua forma própria
forma tão contundente quanto em um livro, um guia que tem a sua de escrever e de colocar no papel suas experiências impregnadas de
forma de fazer e de praticar as técnicas circenses por meio da peda- vida, de suor e, por que não dizer, de lágrimas, sejam de dor ou de ale-
gogia do circo social. gria, pois assim como é no circo e na vida: um contínuo sonho cons-
truído com muito treino e técnica, mas também encantos e magias.
Foi assim, alimentando esse sonho, que apresentamos o projeto para
o edital 2013/2014 do Funcultura/Fundarpe/Governo do Estado de Cada autor buscou ser fiel ao que mais lhe inspira: suas práticas di-
Pernambuco, na linha de Publicações na categoria Circo. E, desde árias com a pedagogia do circo social que desenvolve com as crian-
que fomos aprovados, trabalhamos arduamente para escrever o Guia, ças, adolescentes e jovens que passaram e que estão na Escola per-
construindo nosso ideal com mais e mais desafios. Por isso, que ao nambucana de Circo, todos os dias aprendendo e reaprendendo a
longo desses dois anos após o projeto ser aprovado, fomos reestru- fazer circo. Assim, vocês irão encontrar todas as modalidades com as
turando o nosso sonho a partir do momento em que íamos reestru- quais mais trabalhamos: Acrobacias Aéreas (Lira, Trapézio e Tecido),
turando o formato do Guia, colocando novas modalidades, amplian- Acrobacias de Solo (Movimentos Individuais e em Duplas/Grupos),
do-o com as ilustrações, com mais escritos sobre cada modalidade, Equilíbrio (Rola, Arame, Perna de Pau e Monociclo) e os Malabares
fazendo experimentos práticos, buscando aprimorá-lo com uma vida (Bolinhas, Argolas, Claves, Diabolô, Pratinho e Cometa). Dessa forma,
que vem impregnada de sentimento postos em cada página, em cada em algumas delas, há mais escritos, mais descrições de como desen-
escrito, em cada ilustração. Sempre buscando levar mais uma vez ao volver um movimento. Em outras, uma descrição mais simples, mais
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direta, não porque não contém todo o conteúdo que achamos neces-
sário e sim porque foi a forma encontrada pelo autor de expor como
deve ser desenvolvida a modalidade e os movimentos, os truques, a
evolução da técnica, sem fugir da sua complexidade.
Assim, esperamos com esse Guia, mais uma vez, contribuir para o en-
grandecimento das artes circenses no país, não apenas no campo do
circo social, mas em todos os campos que pudermos chegar. Ir aonde
o conhecimento nos levar, aonde o Guia possa: estar nas mãos de
quem pratica, de quem ensina, de quem trabalha, de quem pesquisa,
de quem escreve, mas principalmente de quem ama o circo como nós
amamos.
Fátima Pontes
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APRESENTAÇÃO
“Um passo à frente
E você não está mais no mesmo lugar”.
Hosani Gomes Chico Science
Eis aqui um sonho que parecia tão difícil de realizar e no qual ainda cularidade e característica do educador que a escreveu pois, com res-
custamos a acreditar que se concretizou, diante de tantas dificuldades, peito a cada um deles e suas competências e limitações, levamos em
resistência, prazos, medos, anseios e cobranças. Nada que não pudes- consideração valorizar o ser humano e sua contribuição coletiva, pois
se, entretanto, ser vencido com muito esforço e dedicação. Sim, muita já dizia Paulo Freire “Não há saber mais ou saber menos: Há saberes
dedicação. Afinal, não foi fácil colocar no papel uma prática que se tem diferentes”.
há anos. No fim das contas, apesar disso, o mais difícil mesmo foi ini-
ciar. Conseguimos, enfim, e está aqui, agora, um sonho realizado e um Depois de ter escolhido quais modalidades e qual formato inicialmen-
material que é prova disso. te iríamos seguir, pomos a “mão na massa”. Foram encontros e mais
encontros, discutíamos cada detalhe e o que impressionava era ver os
Quando o projeto foi aprovado, veio logo a emoção e alegria de mais integrantes da equipe se descobrindo autores e pegando gosto pela
uma conquista institucional, pois comemoramos cada passo dado, escrita. Após ter avançado nas descrições, fomos para os experimentos
principalmente por ter a certeza que, pela primeira vez, iríamos conse- para ter certeza se estávamos nos fazendo entender.
guir sistematizar, publicar e tornar acessível um pouco da nossa prática.
No total, realizamos quatro experimentos onde cada um tinha uma in-
Em nosso primeiro encontro, surgiam mais dúvidas do que resoluções. tenção. Fizemos como pesquisa com pessoas que passavam em fren-
E claro que isto iria acontecer, pois era a primeira vez que estávamos te à escola; convidados de diferentes áreas (professora de ensino fun-
reunidos não para fazer a prática em si, mas para discutirmos como damental, professora de dança, estudante de educação física); pessoas
organizar essa prática no papel, ou melhor, em um livro. Tínhamos mui- que são da área circense e com integrantes da instituição. Essas expe-
tas diferenças individuais que não poderíamos deixar de levar em con- riências foram muito produtivas, pois, a partir das dúvidas e colocações
sideração, mas isso não nos desanimava, pelo contrário, era mais um apresentadas, avaliávamos o que estávamos fazendo. Estes encontros,
desafio a ser superado. Por isso, cada modalidade escrita tem a parti- afinal, só fizeram reforçar que o que estávamos construindo era um
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material para todo o público, desde educador da área circense a uma O que estes jovens da Escola Pernambucana de Circo produziram faz
pessoa que queira praticar essa técnica. O bom é que, com a variedade parte de um processo iniciado há anos pela EPC e, hoje, temos a hon-
da escrita, cada leitor pode identificar-se mais com uma abordagem do ra de compartilhar este material que vai servir de apoio e produção de
que com outra, facilitando, assim, o processo de entendimento. novos conhecimentos a partir desta reflexão feita pelos jovens educa-
dores da EPC.
A criação desse guia tem uma importância muito relevante para cada
um de nós envolvido nesse projeto, pois a partir da convivência, mu- Parabéns a Escola Pernambucana de Circo e a todos que se envolve-
danças, experimentos e construção da escrita, nos sentimos mais ca- ram nesta produção que certamente irá instigar ainda mais as pesso-
pazes, tendo a possibilidade de colaborar com um universo que não é as a conhecerem as diferentes modalidades que o circo oferece. Com
só da prática do circo, mas da sistematização desta técnica, tornando-a uma linguagem direta e simples, este material poderá ser muito útil a
ainda mais acessível para um público que não seja só de artistas e edu- diversas comunidades brasileiras.
cadores da área.
Enfim, nosso desejo é que vocês possam se encantar com esse ins- Marco Antonio Coelho Bortoleto
trumento pedagógico, assim como somos maravilhados e fascinados
pelo circo e pelo que conseguimos produzir.
Desenvolver sínteses de processos pedagógicos representa um esfor-
“Nós precisamos uns dos outros.
ço que requer coragem e muita dedicação; e que requer reflexão crítica
Esse tipo de interdependência é o maior desafio e transformadora. Transformar práticas cotidianas em material didático
imposto à maturidade do indivíduo também ajuda a aguçar nossos olhares sobre práticas cuja relevância
e do funcionamento do grupo”. se renova a cada dia.
Kurt Lewin
É por isso que os educadores e artistas da Escola Pernambucana de
Circo merecem ainda mais meu respeito, uma vez que aceitaram esse
desafio. Seus conhecimentos, construídos ao longo de muitos anos e
Sérgio Oliveira
em iteratividade com inúmeros especialistas (circenses, educadores, ...),
se materializam agora na forma de manuais, que certamente reverbe-
Nos últimos anos, temos acompanhado uma grande evolução das ar- rarão mais além do Recife, de Pernambuco e até mesmo do Brasil. Me
tes circenses, especialmente entre os jovens que descobrem este uni- sinto duplamente feliz por ter colaborado com esse projeto!
verso em projetos de circo social.
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AGRADECIMENTOS
Ao FUNCULTURA / Fundarpe / na discussão do conceito e termi- e superação de cada um dos en- faz parte do esforço de vocês em
Governo do Estado que, por meio nologia: Raquel Franco, Ednalva volvidos. nos estimular. Valeu.
da aprovação do projeto, contri- Clóvis, Elaine Barros, Felipe Bar-
buiu para a publicação desse ma- bosa, Deyvide Rocha, Maria Luiza Aos parceiros da Rede Circo do A todos e todas pesquisadores e
terial pedagógico tão importante Vieira, Monick de Menezes, Rafa- Mundo Brasil que sempre nos pesquisadoras das artes circen-
para o campo das artes circenses el Almeida, Vanise Souza, Bárba- apoiaram nesse caminhar e com ses do Brasil que tem contribuído
em Recife/PE/Brasil. ra Carrera e Vanessa Virães. os quais aprendemos muito para significativamente para que essa
nossas práticas com a pedagogia arte milenar tome novos cami-
À equipe administrativa da EPC A Marco Antonio Coelho Borto- do circo social. nhos, preservando sua memória
que colaborou na execução das leto e Sérgio Oliveira pelo apoio e suas tradições.
demandas de horários extras e na construção desse Guia com Ao Programa Cirque du Monde
aprimoramento do material des- um envolvimento super-humano do Cique du Soleil, especialmen- Aos nossos familiares que nos
se projeto. durante o processo, respeitando te aos educadores Mariano Lo- apoiam, acreditam e torcem pelo
e colaborando com a proposta da pez e Emmanuel Bochud, por to- sucesso e nossa felicidade no
Às pessoas da comunidade do trabalho do campo das artes cir-
escrita. das as formações desenvolvidas
Buriti/Macaxeira que se disponi- censes.
em parceria com a Rede Circo do
bilizaram a colaborarem com o
A Tamy Nunes, parceira da EPC Mundo Brasil, nas quais aprende-
nosso primeiro experimento. Às forças divinas e a todas as
que vem contribuir com seu olhar mos cada vez mais a aprimorar
poético fotográfico sobre o equi- nosso fazer com o circo social. energias positivas que regem a
À equipe EPC (Trupe Circus e
pamento. arte circense, que nos fortalecem,
ADM) que participou do experi-
A Zezo Oliveira, Ermínia Silva e renovam e motivam para conti-
mento participando e dando su-
A cada um da equipe que estava Cléia Silveira pelo estímulo de nuarmos fazendo arte: arte que
gestões de melhoria para o Guia.
no processo da elaboração pela sempre para que escrevêsse- transforma e nos ensina a viver
Aos artistas da área e amigos parceria, coletividade, colabora- mos nossas práticas. Valeu pelo em alegria no meio de tantas di-
convidados com a colaboração ção e respeito no tempo, limites incentivo. Este trabalho também ficuldades.
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SUMÁRIO
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VOCABULÁRIO
2. Sustentação de braço a) b)
Tecido: Segurar no tecido aberto o mais alto Lira: Segurar na parte inferior da
que conseguir, flexionando em seguida as barra com as mãos juntas (figura c),
pernas, mantendo-as juntas, de modo que mantendo espaço entre ombros e c)
estas não toquem mais o chão, mantendo orelhas.
ponta de pé (figura a). Em seguida, pede-se
que permaneça nesta posição por determina- SEGURANÇA
do tempo.
Sempre posicionar um colchão tipo
Quando estiver mais seguro, pode-se observar e cor-
Variações de pegadas: “chicletão” abaixo do aparelho de aé-
rigir verbalmente.
reo (centralizado).
Trapézio: Segurar na barra com as mãos pro-
nadas, na largura similar a dos ombros (figura Posicionar-se na frente do praticante DURAÇÃO DO EXERCÍCIO
b), mantendo espaço entre ombros e orelhas. para auxiliá-lo segurando suas mãos. Aproximadamente 30 segundos.
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3. Sustentação de braço flexionado a) b)
Trapézio: Segurar na barra com as Lira: Segurar na parte inferior da barra com as 900
mãos pronadas, na largura similar mãos juntas (figura c) retirando os pés do chão.
a dos ombros, retirando os pés do
chão. Deve-se ajudá-lo a flexionar o
braço em 90º e pedir que permaneça SEGURANÇA c)
nesta posição, mantendo as pernas Sempre posicionar um colchão tipo “chicletão”
juntas e com ponta de pé (figura a). abaixo do aparelho de aéreo (centralizado).
Variações de pegadas: Para ajudar a flexionar o braço, deve-se posi-
Tecido: Segurar no tecido aberto, o cionar por trás do praticante, segurando-o pela DURAÇÃO DO EXERCÍCIO
mais alto que conseguir (figura b). cintura. Aproximadamente 30 segundos.
4. Contração excêntrica
b) c) d)
mãos na largura similar a dos a)
Lira: Segurar parte inferior da barra 900
com as mãos juntas, retirando os ombros. e)
pés do chão. Deve-se ajudá-lo a
Variações de pegadas:
flexionar o braço ao máximo (figu-
ra a) e pedir que permaneça nesta Trapézio: Segurar na barra com
posição por determinado tempo, as mãos pronadas, na largura
depois mais um tempo com o bra- similar aos dos ombros (figura
ço em 90º (figura b) e depois com d), retirando os pés do chão.
os braços estendidos (figura c). SEGURANÇA Para ajudar a flexionar o braço,
Tecido: Segurar no tecido aber- Sempre posicionar um colchão deve-se posicionar por trás do
Obs.: Este exercício também pode to o mais alto que conseguir tipo “chicletão” abaixo do apare- praticante, segurando-o pela
ser realizado posicionando as (figura e). lho de aéreo (centralizado). cintura.
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DURAÇÃO DO EXERCÍCIO
Segurar por aproximadamente 15 segundos em cada posição.
Tecido: Segurar no tecido aberto o mais com as mãos juntas (figura d), retirando os pés
alto que conseguir, flexionando em se- do chão ou posicionando as mãos pronadas na
guida as pernas, de modo que estas não largura dos ombos.
d)
toquem mais o chão (figura a). Dando
sequência, deve-se realizar a flexão com- SEGURANÇA
pleta do braço (figura b) e em seguida a
Sempre posicionar um colchão tipo “chicletão”
extensão completa (retornando à posi-
abaixo do aparelho de aéreo (centralizado).
ção da figura a), realizando o movimento
repetidas vezes. Observar se o exercício está sendo realizado DURAÇÃO DO EXERCÍCIO
corretamente. Aproximadamente duas séries de, no mínimo,
Variações de pegadas:
05 movimentações.
Trapézio: Segurar na barra com as mãos Quando apresentar dificuldade, deve-se posi-
pronadas, na largura similar a dos om- cionar por trás do praticante, segurando-o pela Obs.: Pode-se pedir que o praticante realize a
bros (figura c), retirando os pés do chão. cintura. Caso seja mais seguro, pode-se auxi- flexão normal e retorne lentamente numa con-
liar segurando por baixo das pernas, com um tagem de 20 segundos, até que os braços esti-
Lira: Segurar na parte inferior da barra braço posicionando o outro braço na lombar. quem completamente.
7. Elevação de peito a) b)
Lira: Segurar na parte inferior da barra Tecido: Segurar no tecido aberto o mais alto c)
com as mãos na largura dos ombros que conseguir (figura d), flexionando em se-
(figura a), em seguida, erguer o peito ao guida as pernas, de modo que não toquem d)
máximo curvando a cabeça para trás mais o chão.
(também ao máximo), realizando uma
extensão de tronco, pescoço e quadril e
uma flexão de joelhos, tensionando todo
SEGURANÇA
o corpo e mantendo os braços esticados Sempre posicionar um colchão tipo “chicle-
(figura b). tão” abaixo do aparelho de aéreo (centrali-
zado).
Variações de pegadas:
DURAÇÃO DO EXERCÍCIO
Posiciona-se na lateral do praticante segu- Realizar a movimentação cinco vezes, mantendo
Trapézio: Segurar na barra com as mãos rando-o com uma mão na região abdominal por 03 segundos a posição inicial e a de máxima
na largura similar a dos ombros (figura c). e a outra no meio das costas. curvatura.
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8. Flexão no intervalo
c)
a)
Trapézio: Segurar na barra com as mãos Tecido: Segurar no tecido aberto o mais
na largura similar a dos ombros e inverter alto que conseguir (figura d).
as pernas grupadas, até passar da linha da
barra, esticando-as (figura a). Em seguida, SEGURANÇA
nesta posição, deve-se flexionar os braços
Sempre posicionar um colchão tipo “chi- b) d)
ao máximo (figura b) e depois esticá-los (re-
cletão” abaixo do aparelho de aéreo (cen-
tornando à posição da figura a), realizando o
tralizado).
movimento repetidas vezes.
Posiciona-se na lateral do praticante se-
Variações de pegadas:
gurando com uma mão na base do pes-
Lira: Segurar na parte inferior da barra com coço e a outra nas costas, próximo ao DURAÇÃO DO EXERCÍCIO
as mãos na largura do ombro (figura c). quadril. Realizar a movimentação 10 vezes.
9. Grupar perna-01
a) b)
d) Lira: Segurar na parte inferior da barra com alizado posicionando as mãos na largura
as mãos juntas (figura a), realizar flexão do similar a dos ombros.
e) quadril e dos joelhos, trazendo-os juntos
até o peito (figura b) e em seguida realizar Variações de pegadas:
extensão do quadril, mantendo os joelhos
flexionados sem tocar o solo com os pés Trapézio: Segurar na barra com as mãos na
(retornando à posição da figura a). Manter largura similar a dos ombros (figura c).
os ombros afastados da orelha.
Tecido: Segurar no tecido aberto o mais
Obs.: Este exercício também pode ser re- alto que conseguir (figura d).
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SEGURANÇA Posiciona-se na lateral do praticante colo-
DURAÇÃO DO EXERCÍCIO
Sempre posicionar um colchão tipo “chicletão” ca uma mão em suas costas e a outra no
seu joelho, auxiliando na movimentação e Aproximadamente, duas séries de 10 movimen-
abaixo do aparelho de aéreo (centralizado). tações.
aproximando o joelho do tronco.
b)
a) 14. Esquadro com nó no tecido
e) Realização do nó: com o braço direito mão direita para baixo passando por den-
d)
direcionado para cima enrole-o no teci- tro da volta apertando bem o nó (figura c).
do, de fora para dentro, permanecendo
c) com a palma da mão para frente sobre Tecido: Realizar um nó no tecido, deixan-
o tecido (figura a); com a mão esquerda do-o com formato de gota.
passe o tecido pendente para a mão di-
reita formando uma alça (figura b); em Na sequência, posicionar-se de costas
seguida puxe a “alça” de tecido com a para o tecido e em seguida passar os bra-
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ços por dentro dele até a altura das axilas, se- ajuda-lo a inverter, impulsionando sua perna
gurar firme com uma mão de cada lado (figu-
SEGURANÇA para cima ao passo que a outra mão procura
ra d) e puxar as pernas afastadas em direção Sempre posicionar um colchão tipo “chicletão” posicionar o nó na região lombar.
aos ombros, passando-as pelas laterais do te- abaixo do aparelho de aéreo (centralizado).
cido até ficar de cabeça para baixo com o nó Posiciona-se lateralmente ao praticante com DURAÇÃO DO EXERCÍCIO
na região lombar e pernas afastadas (figura e). uma mão no nó do tecido e a outra mão e 03 séries de 10 repetições.
A volta deve ser lenta e controlada. uma das pernas dele. Ao comando, deve-se
b)
15. Esquadro (Inversão no Afastado)
Lira: Segurar na barra inferior da lira com as a)
afastadas, posicionadas uma de cada
mãos juntas, e, em seguida, grupar a perna e lado do tecido. Alongue as costas ao final c)
inverter o corpo até ficar de cabeça para bai- (figura c).
xo, mantendo as pernas afastadas e posicio-
nando uma de cada lado dos braços. Após Obs. 1: A inversão pode ser iniciada gru-
chegar a posição, deve-se alongar as costas pando as pernas e, em seguida, esticando
(figura a). O retorno é de forma controlada e e abrindo, depois carpando as pernas e,
com as pernas esticadas. em seguida, afastando ou mantendo-as
esticadas e afastadas do início ao final. Posiciona-se na lateral do praticante, colocan-
Variações de pegadas: do uma mão em seu ombro e a outra no quadril,
Obs. 2: iniciando com os braços flexiona- podendo transferir ambas as mãos para o quadril
Trapézio: Mesma execução da Lira (figura b). dos é mais fácil que esticados. ajudando-o a alongar as costas.
Trapézio: Segurar na barra com as mais alto que conseguir (figura b). a)
mãos na largura similar a dos ombros
e realizar flexão do quadril e da perna, Lira: Segurar na parte inferior da barra com as
trazendo os joelhos juntos até o peito e mãos juntas (figura c).
torcendo o corpo fazendo com que os
dois joelhos passem da linha do braço SEGURANÇA c)
em uma lateral (figura a), retornando a
Sempre posicionar um colchão tipo “chicletão”
posição inicial, sem tocar o solo e repe-
abaixo do aparelho de aéreo (centralizado).
tindo o movimento para o outro lado. Ao realizar para o outro lado, deve-se trocar as
Manter os ombros afastados da orelha. mãos de lugar.
Posicionar-se por trás do praticante, colocan-
do uma mão nas costas, próximo ao quadril e
Variações de pegadas:
a outra no joelho do lado contrário do movi- DURAÇÃO DO EXERCÍCIO
Tecido: Segurar no tecido separado, o mento ajudando-os a seguir para a posição. Aproximadamente 06 vezes (03 para cada lado).
Exercícios de Perna
17. Para flexores de Perna (Quiques na curva)
Trapézio: Segurar na barra com as mãos se- um carpado de cabeça para baixo e dobrar posterior do quadril (figura “a” e “b”).
paradas na largura similar a dos ombros e re- os joelhos, encaixando a curva dos joelhos
alizar a flexão de quadril até os joelhos e pés na barra. Com as pernas juntas, solte as mãos Variações de pegadas:
passarem completamente por baixo da barra. ficando de cabeça para baixo. Nesta posição,
Em seguida, estender as pernas formando realize batidas com os calcanhares na região Lira: Mesma descrição do trapézio (figura c).
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Tecido: Faz-se um nó no tecido (des-
crito neste capítulo em “Esquadro
SEGURANÇA
a) b) c) com nó no tecido” – Exercício 14) Sempre posicionar um colchão tipo “chicletão”
formando uma gota com ele, depois abaixo do aparelho de aéreo (centralizado).
segura-o como em um trapézio, in- Posicione-se na lateral do praticante, pousando
vertendo as pernas (grupar pernas uma das mãos sobre o peito dos pés para que o
até virar de cabeça para baixo), co- praticante realize o movimento.
locando a curva do joelho próximo
d) Obs.: durante a fase de montagem, realizar a forma
ao nó. Nesta posição, deve-se soltar
as mãos e relaxar o corpo e o braço de segurança do exercício: Grupar perna.
(figura d), realizando batidas com os
calcanhares na região posterior do DURAÇÃO DO EXERCÍCIO
corpo. Em média 15 batidinhas (pode-se realizar 03 séries).
Exercícios de balanços
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Uma vez que você tenha experimentado
voar, você andará pela terra com seus
olhos voltados para o céu, pois lá você
esteve e para lá você desejará voltar.
Leonardo da Vinci
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Guia Metodológico de Acrobacias Aéreas | Lira
a) b) c) Subida Afastada d)
1. POSIÇÃO SENTADO E SUBIDA GRUPADA Subida Grupada
2. PÁSSARO a) b) c)
3. SEREIA
b) c) Visão Dorsal
Segure na parte inferior da barra os braços, curvando ao máximo a)
com as mãos pronadas e separa- a coluna, deixando em contato Visão Frontal
das na largura dos ombros. Reali- com o aparelho apenas as mãos
ze a flexão de quadril e de perna, e os pés.
até que os joelhos passem com-
pletamente por baixo da parte DESMONTAR:
inferior da barra, formando a po- A pessoa da segurança deverá
sição carpado de cabeça para orientar o praticante da figura para por baixo da parte inferior da bar- DURAÇÃO DO EXERCÍCIO
baixo. Flexione os joelhos encai- realizar a sequência do movimen- ra, desenrolando o movimento e O praticante da figura poderá
xando as curvas (parte posterior to de trás para frente. Retorne o ficando na posição inicial. estipular um tempo, levando em
dos joelhos) na parte inferior da quadril por entre os braços, retire consideração o que usou para a
barra (as mãos devem permane- os pés um por vez das partes late- SEGURANÇA montagem da figura e a sua re-
cer na mesma posição de início rais da barra, encaixando a curva Nesta figura, o auxiliar da segu- sistência braçal. Obs: nos treinos
do movimento), prenda os pés (posterior dos joelhos) na parte in- rança deve posicionar-se lateral- é comum permanecer mais tem-
nas partes laterais da barra, um ferior da barra. Em seguida, retire a mente em relação ao praticante po do que nas apresentações, de
pé em cada lado e um pé por vez curva dos joelhos da parte inferior apoiando uma das mãos no modo a ampliar a resistência e
o mais alto possível. Para uma da barra ficando de cabeça para ombro do praticante da figura e a também ter mais tempo para ob-
maior segurança, deixe os pés baixo na posição carpado, flexio- outra mão acompanhado o traje- servar e corrigir possíveis falhas
em flex, passe o quadril por entre ne os joelhos e os deixe passar to do quadril do mesmo. na execução ou na estética final.
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4. RIM a) b)
Partindo da posição sentada: o Praticante de- corregando o bumbum para trás, flexionando e
verá segurar nas partes laterais da barra, uma juntando as pernas, deixando que ambas desli- Visão Frontal
mão de cada lado, e, vagarosamente, ir des- zem sobre a parte inferior da barra até a região
lizando para baixo até que a parte inferior da da curva (parte posterior dos joelhos), assim, se
barra chegue a sua lombar. Assim chegando, o flexionando para voltar a posição sentada. Visão Dorsal
praticante tem que inclinar-se vagarosamente possa elevar as pernas até o ponto indicado.
para trás e subir as pernas afastando-as e fa-
zendo com que elas toquem as partes laterais
SEGURANÇA Quando o praticante estiver de cabeça para
O auxiliar da segurança deve se posicionar baixo, o auxiliar da segurança terá que segu-
da barra, ficando de cabeça para baixo. Para rar os ombros do mesmo evitando que ocorra
na lateral do praticante, acompanhando com
uma melhor segurança e conforto, as partes qualquer tipo de acidente.
uma de suas mãos na parte posterior da per-
laterais da barra devem estar antes dos joelhos.
na do praticante e a outra na parte inferior da
DESMONTAR: lembrando que sempre para barra, visando evitar que a movimentação do DURAÇÃO DO EXERCÍCIO
voltar do movimento, seguiremos a lógica “de mesmo atrapalhe a execução da figura e con- O praticante da figura poderá estipular um
trás para frente”. sequentemente que o praticante sofra algum tempo, levando em consideração que usou
tipo de queda. Quando o praticante estiver para a montagem da figura. A permanência
O Praticante da figura irá erguer o tronco e se- inclinando-se para trás, o auxiliar da seguran- poderá ser menor ou maior, dependendo do
gurar nas laterais, uma mão de cada lado, es- ça deverá dar um auxílio para que o mesmo apoio, visando evitar dores ou lesões.
5. BANDEIRA
Partindo da posição sentado: O praticante co fique de lateral em uma certa curvatura da contato com a lira apenas os pés em flex e a
colocará as pernas para o lado esquerdo da coluna. À medida que o praticante for girando mão direita, enquanto a mão esquerda pode
lira e passará o braço direito para fora da la- o tronco, ele vai deslizar um pouco, por isso ficar na posição que desejar, contanto que
teral direita. Vagarosamente, o praticante irá os pés devem ficar em flex para ajudar na se- não atrapalhe a montagem e/ou a estética
deitando para trás, fazendo com que o tron- gurança e na posição da figura. Deixando em (forma) da figura.
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DESMONTAR: lembrando que sempre usa- teja atento e prestando bem atenção na a) b)
mos a regra de: trás para frente. execução.
O praticante da figura deve elevar o tronco e O auxiliar da segurança deverá posicio-
estender o braço esquerdo para que consi- nar-se por trás do que está no aparelho
ga alcançar a lateral da barra, ficando com as realizando a figura, segurando a sua
duas mãos no mesmo lado. Depois, flexionará cintura e indicando o passo a passo da
as duas pernas, mantendo-as dobradas e em mesma. Quando o praticante da figura
contato maior com a parte inferior da barra, estiver deitando e inclinando o corpo
enquanto a sua mão esquerda poderá ir em para a lateral, o auxiliar da segurança
busca da outra lateral da barra. Depois, flexio- deve segurar a parte inferior da barra DURAÇÃO
na-se para voltar à posição de início (sentada). por baixo do corpo do praticante. Com a O praticante da figura juntamente com o auxiliar es-
outra mão, deverá segurar as pernas do tipulará um tempo, levando em consideração o que
SEGURANÇA que está executando a figura. Recomen- usou para a montagem da figura e a sua resistência
Para a segurança pedimos que o auxiliar es- da-se a ajuda na volta (Desmontagem). física. Isto é realizado para evitar dores ou lesões.
6. CRISTO n0: 01
Partindo da posição sentada: o praticante deverá todo rígido para ajudar na questão gravitacional.
segurar nas laterais e ir deslizando as mãos até
que a parte inferior da barra chegue à região de sua DESMONTAR: cuidadosamente, flexione os bra-
escápula. Em seguida, vagarosamente, irá soltando ços até que suas mãos segurem de forma firme
as mãos e esticando os braços, deixando-os no ali- nas laterais da barra. Depois, faça uma força em-
nhamento dos ombros. Faz-se necessário que se purrando a lira para frente e inclinando para trás a a) b)
mantenha uma força contrária nos braços (força de região da escápula, instantaneamente esticando
fechar os braços), já que os mesmos são os únicos os braços (os braços devem deslizar para cima).
a estarem em maior contato com o aparelho, assim Em seguida, utilizando-se da força dos braços,
como para se manter com mais segurança nessa deverá elevar o corpo flexionando os braços e
figura. Outro ponto importante é deixar o corpo chegando à posição inicial, (sentada).
41
que o praticante escorregue, já que estará
SEGURANÇA apenas com o contato das escápulas e dos
DURAÇÃO
O auxiliar que fará a segurança deve se po- braços. Quando o praticante estiver bem po- O praticante da figura, juntamente com o au-
sicionar na lateral do que está praticando a sicionado na figura, o auxiliar da segurança xiliar da segurança, estipulará um tempo le-
figura. Uma de suas mãos deve segurar de poderá ir soltando aos poucos. Na volta da vando em consideração o que se usou para
forma firme a perna do praticante e, com a figura, o auxiliar da segurança deverá ajudar o a montagem da figura e a sua resistência de
outra mão, segurar a parte inferior da barra praticante a subir mais depressa, ajudando-o, braço. Dependendo da resistência, a perma-
para evitar que o movimento do mesmo atra- se necessário, para subir. nência poderá ser menor ou maior.
palhe a execução da figura e também evitar
7. CRISTO LATERAL a) b)
Iremos usar direita e esquerda para facilitar a sição grupado, passando as pernas por cima
explicação da figura. da parte inferior da barra e apoiar as curvas
(posterior dos joelhos), depois colocando as
Sentado na lira, mantenha as pernas esticadas mãos nas laterais, uma por vez.
e levemente separadas. Com a mão direita, o
praticante da figura deverá segurar a parte su- SEGURANÇA
perior da barra e com a mão esquerda segurar,
O auxiliar da segurança deve posicionar-se por já que as pernas sobem juntas e grupadas, re-
por entre as pernas, a parte inferior da mesma.
trás do praticante, colocando uma das mãos na querendo um pouco mais de força.
Em seguida, flexionar os braços para ajudar a
parte inferior da barra para ajudar o praticante
elevar as pernas de forma grupada, fazendo
com que passem completamente por dentro
da figura a esticar os braços e empurrar esta DURAÇÃO
parte da barra. Posicionar a outra mão por trás
da lira, deixando-as esticadas e de lateral, esti- O praticante, juntamente com o auxiliar da se-
das pernas do praticante, para evitar algum tipo
cando os braços, ficando assim na suspensão gurança, poderá estipular um tempo levando
de queda, caso o mesmo perca as forças.
(pendurado), apenas com o agarre das mãos. em consideração o que usou para a montagem
Na volta, o auxiliar da segurança pode e deve da figura e a sua resistência de braço. Depen-
DESMONTAR: o praticante deve usar da força ajudar o praticante a subir para o aparelho no- dendo da resistência, a permanência poderá ser
de braço para elevar as duas pernas até a po- vamente, dando auxílio nas pernas do mesmo, menor ou maior, visando evitar dores ou lesões.
42
8. GOTA
a) b)
Iremos usar direita e esquerda para facilitar a DESMONTAR: cuidadosamente, solte o pé
explicação da figura. esquerdo. O praticante deverá segurar nas la-
terais o mais alto que puder, simultaneamen-
Partindo da posição sentada: segurando nas te descendo a perna direita indo de encontro
partes laterais da barra, o praticante deverá com a esquerda, retornando para a posição
deslizar até que a sua lombar fique posicio- sentada.
nada na parte inferior da barra. Ao chegar, o
praticante terá que elevar a perna direita, esti- SEGURANÇA Lembrando que é para ajudar na volta da figura.
cando a mesma até que seu pé direito toque O auxiliar da segurança deverá ajudar o prati-
a parte superior da barra, deixando a perna cante da figura a posicionar a lombar na parte DURAÇÃO
esquerda apontando para baixo. Simultane- inferior da barra. Em seguida, o ajudará segu- O praticante da figura juntamente ao auxiliar
amente, o praticante deverá inclinar-se para rando com uma de suas mãos o ombro do da segurança poderá estipular um tempo le-
trás e ir soltando as mãos das laterais, para praticante, evitando que ele caia do aparelho. vando em consideração o que usou para a
que consiga alcançar o pé esquerdo que es- Também deverá ficar atento à perna esquerda, montagem da figura. Dependendo do apoio, a
tará apontando para o chão concluindo, as- já que a mesma está para baixo, podendo se- permanência poderá ser menor ou maior, vi-
sim, a figura. gurar a perna esquerda com a outra mão. sando evitar dores ou lesões.
a) b) 9. EQUILÍBRIO DE OMBRO
Partindo da posição sentada: o praticante de- com as curvas (posterior dos joelhos), na par-
verá segurar na parte superior da barra, com as te superior da barra, apoiando a nuca na parte
mãos pronadas e realizar o exercício de subida inferior da mesma colocando, assim, os braços
até que as curvas (parte posterior dos joelhos) por trás da lira, deixando-os levemente flexiona-
se posicionem na parte superior da barra. Em dos e segurando de forma firme as laterais (um
seguida, o praticante ficará suspenso apenas braço de cada lado), com os dedões apontando
43
para cima. Na sequência, esticar as pernas para pronada. Chegando nesta posição, o pratican- Na volta da figura, o auxiliar da segurança aju-
o alto, passando a perna esquerda para trás da te fará o processo de descida, voltando para dará o praticante a trazer a perna esquerda
parte superior da barra, deixando apenas a nuca a posição sentada na parte inferior da barra. para frente da parte superior da barra e posicio-
apoiada na parte inferior da barra. Nesta figura, nando as curvas (parte posterior dos joelhos),
o praticante pode variar as posições das pernas, SEGURANÇA na parte superior da barra. Em seguida, auxiliar
quando estiver seguro e bem equilibrado. Pedimos que o auxiliar da segurança esteja no processo de descida para a parte inferior, fi-
atento, ajudando no processo de subida para a nalizando a figura na posição sentada.
DESMONTAR: a perna direita deverá ser do-
brada, permanecendo na parte superior da barra superior. Em seguida, o mesmo ajudará o
barra, enquanto a esquerda deverá voltar para praticante a posicionar a nuca na parte inferior DURAÇÃO
frente da barra, ficando na mesma posição da barra. Segurando na cintura do praticante, o O praticante, juntamente com o auxiliar da se-
que a perna direita (dobrada). Em seguida, as auxiliar o ajudará a encontrar o ponto de equilí- gurança, terá que considerar o tempo em que
mãos deverão alcançar a parte superior da brio da figura, já que o mesmo vai estar na po- levou para a montagem da figura, visando evi-
barra, ficando na lateral dos joelhos de forma sição de cabeça para baixo. tar dores ou lesões.
10. VELA
Partindo da posição sentada: o praticante deverá se- ra. Dando continuidade, o mesmo deve segurar
gurar na parte superior da barra, com as mãos prona- com uma de suas mãos o ombro do praticante e
das na largura dos ombros. Dando sequência, reali- com a outra a mão auxiliar para que o praticante
zar o exercício de subida, passando a perna esquerda estenda o corpo, até formar a figura da vela.
para trás da parte superior da barra esticando, assim,
as duas pernas para o alto, deixando o corpo todo O mesmo ocorrerá caso o praticante escolha a
alinhado, ficando na posição de cabeça para baixo. variação da “vela derretida”.
12. MORCEGÃO a) b) c)
a) b)
13. ENVERGADA
Partindo da posição cócoras: o praticante de- SEGURANÇA
verá segurar na parte superior da barra, com
O auxiliar da segurança ajudará o pra-
as mãos pronadas, separadas a uma distân-
ticante a realizar o processo de subida
cia similar a larguras dos ombros. Em segui-
para a posição de “cócoras”. Em seguida,
da, ficará de pé e curvará a coluna para trás
irá segurar com uma de suas mãos a par-
o máximo que conseguir. As pernas devem
estar bem esticadas, assim como os braços.
te inferior da barra para que a movimen- DURAÇÃO
tação do aparelho não atrapalhe a execu-
O Praticante, juntamente ao auxiliar da seguran-
ção da figura.
DESMONTAR: o praticante terá que retornar ça, estipulará um tempo considerando o tempo
o tronco para a posição de pé. Assim, flexio- É necessário que o praticante esteja usan- em que levou para a montagem da figura e a sua
nará os joelhos até a posição de cócoras, do breu, para que não venha a escorregar resistência. Força abdominal e de presas das
podendo sentar na barra inferior para reali- do aparelho. mãos são fundamentais para garantir o êxito e
zar o processo de descida. a segurança do exercício.
46
14. ESCORPIÃO a) b)
Partindo da posição sentada: o praticante de- retornará os braços, soltando as mãos da par-
verá segurar na parte superior da barra com te inferior da barra e alcançando a parte supe-
as mãos pronadas em uma distância similar a rior, segurando nas laterais dos joelhos, com
largura dos ombros e realizar o exercício de su- as mãos pronadas de forma firme. Assim, rea-
bida, até que as curvas (parte posterior dos joe- lizará o processo de descida, até que chegue
lhos) se posicionem na parte superior da barra. à posição sentada na parte inferior da barra.
a) b)
16. GAZELA
Partindo da posição sentada: o praticante de- passe o máximo que puder da barra lateral,
verá girar seu corpo para o lado esquerdo, fa- para uma melhor segurança e estética da fi-
zendo com que as costas fiquem direcionadas gura.
para a parte direita da barra, mantendo as per-
nas juntas e esticadas para o lado esquerdo. DESMONTAR: para voltar, o praticante deve-
Em seguida, pede-se que passe o braço direito rá alcançar com as duas mãos a parte direi- SEGURANÇA
por trás da lateral direita e segure firme com as ta da barra (a que o joelho estiver apoiado) o O auxiliar da segurança deverá ficar por trás
duas mãos, mantendo os dedões apontados mais alto possível, ou seja, depois do joelho. do praticante, segurando a sua cintura e in-
para cima. O praticante começará a deitar-se Segurando firme, o praticante flexionará os dicando o passo a passo da figura. Quando
para trás, trazendo a perna direita flexionada braços elevando o tronco, retirando a perna o praticante estiver inclinando-se para trás,
pelo lado contrário do seu corpo, deixando a direita do apoio e a esticando novamente o auxiliar da segurança deve segurar a parte
barra entre a perna flexionada e seu corpo. de encontro com a perna esquerda. Assim, inferior da barra, por baixo do corpo do pra-
a pessoa retornará para a posição sentada, ticante. Com a outra mão, deverá segurar as
É necessário que o joelho da perna direita de onde se iniciou o movimento. pernas.
48
Quando o praticante da figura estiver posicio- da figura voltar para a posição sentada. que usou para a montagem da figura e a sua
nado, o auxiliar poderá soltar o aparelho e se- resistência física.
gurar apenas o ombro do Praticante da figura. DURAÇÃO
Para voltar, a o auxiliar da segurança também O Praticante, juntamente com o auxiliar da se- As pernas devem estar bem fortalecidas para
o ajudará e fará a segurança até o praticante gurança, estipulará um tempo considerando o um êxito na figura.
b) c)
17. QUEDA DE UM JOELHO a)
51
Use a capacidade que tens. A
floresta ficaria silenciosa se só
o melhor pássaro cantasse.
Oscar Wilde
52
Guia Metodológico de Acrobacias Aéreas | Tecido
As descrições a seguir devem ser lidas por in- tações na sua globalidade; Sempre que • Vestimenta: Roupa confortável; preferen-
teiro antes da prática no aparelho para facilitar estiver descrita uma altura ideal para subir, cialmente elástica e colada ao corpo; com
a compreensão e diminuir os riscos realizan- deve-se calcular esta altura do pé do prati- comprimento mínimo próximo ao joelho e
do, assim, uma prática mais segura. cante até a superfície do colchão; É preciso com blusa de manga para prevenir queima-
observar ainda a preparação física neces- duras nos braços e pernas. Obs: roupas até
• Descrições: Para facilitar a descrição, as sária para adquirir a força suficiente para o o tornozelo protegem de queimaduras, mas
movimentações serão indicadas com o lado desenvolvimento de uma prática segura; podem fazer com que a pessoa deslize (es-
direito como sendo o dominante. É importan- Antes de realizar uma subida, o praticante corregue) durante movimentações.
te, porém, iniciar primeiro com seu lado de do- deve primeiramente ler a descrição de su-
mínio. Se seu lado dominante for o esquerdo, bida e descida completa (para iniciantes, é • Calçados: A utilização de calçados pode di-
deve-se ler entendendo a descrição de direita sugerido, primeiramente, realizar a subida e ficultar por fazer com que a pessoa deslize. É
como o de esquerda. É muito importante tra- descida tradicional). preferível, portanto, praticar descalço.
balhar a lateralidade e, quando adquirir força e
confiança na execução das movimentações, • Altura indicada: Uma altura mínima ideal • Segurança: Deve-se sempre verificar se o
tentar executá-la para o lado contrário; para que seja possível a realização de todas tecido é adequado para o uso e se está em
as movimentações aqui descritas seria a fixa- bom estado de utilização (não oferecendo
• Leitura: antes de iniciar a prática recomen- ção do tecido a 06m do chão, deixando uma risco de rasuras ou risco ao praticante, por
damos ler todas as instruções e observar as borda de aproximadamente 01m caída sobre não oferecer amortecimento necessário em
ilustrações atentamente buscando enten- o colchão em uso, totalizando 07 metros de sua elasticidade ideal), verificar a amarração
der as indicações bem como as movimen- tecido. (ancoragem) do tecido, os materiais utilizados
53
(fitas de segurança, mosquetões, cordas...) e a vação) logo abaixo do tecido. Para maiores autores Diego Leandro Ferreira, Marco Antô-
estrutura em que está fixado para evitar pos- indicações sobre amarração e verificação do nio Coelho Bortoleto e Ermínia Silva, publica-
síveis acidentes, além de fazer uso de colchão material, sugerimos a leitura do livro “Segu- do pela Editora Fontoura.
do tipo chicletão (em bom estado de conser- rança no Circo: Questão de Prioridade”, dos
Subidas
a) b)
1. Tradicional
Posicionar-se de pé em frente ao tecido corpo segurando mais alto (figura 1.b) dando
(bem próximo). Com o tecido entre as per- sequência a esta movimentação.
nas, segurar com ambas as mãos o mais
alto que conseguir. Flexionar quadril e jo- SEGURANÇA
elho direito enrolando a perna de fora para Sempre posicionar um colchão tipo “chicletão”
dentro o mais alto que conseguir. Em se- abaixo do tecido (centralizado).
guida, flexionar os braços para manter o
Sempre subir inicialmente o equivalente a
corpo suspenso, depois pisar com o pé es- No início do aprendizado, o auxiliar deve rea-
1 metro e, em seguida, descer avaliando se
querdo no peito do pé direito por cima do lizar a segurança posicionando uma mão por
possui força suficiente, principalmente nos
tecido para impedir que o praticante desli- baixo do antepé do pé que o praticante está
braços, para realizar a subida até maiores al-
ze (figura 1.a). Depois, reposicionar o braço de apoio (enrolado) e a outra mão no tecido
turas com uma descida segura.
mais alto (figura 1.b). A subida consiste em que sobra, abaixo desse pé (puxando-o para
se puxar para cima flexionando braços e baixo). No movimento de flexão do praticante,
pernas posicionando o pé enrolado mais deve-se impulsionar seu pé para cima ao pas- DURAÇÃO
acima (figura 1.a). O pé livre pisa no peito so em que puxa o tecido para baixo auxiliando A duração será equivalente ao tempo de su-
do outro pé e, em seguida, estende-se o na subida. bida e descida de forma segura.
54
2. Russa (elevador ou pisando)
Com o tecido entre as pernas, segurar com a) b)
Sempre posicionar um colchão tipo “chicle-
ambas as mãos o mais alto que conseguir. tão” abaixo do tecido (centralizado).
Flexionar quadril e joelho direito, posicio-
nando o pé por trás e do lado esquerdo do Ficar atento e orientar, principalmente na tran-
tecido. Flexionar braços e pernas para man- sição da descida, pois esta forma de subida
ter o corpo suspenso, enquanto o pé es- não possui uma descida muito confortável,
querdo passa por trás do tecido puxando-o sendo indicada a descida tradicional para ini-
por baixo do pé direito (figura 2.a) até pisar ciantes ou outra descida de sua preferência. para realizar a subida até maiores alturas com
no peito do pé sobre o tecido. A subida uma descida segura.
consiste em flexionar braços e pernas repo-
sicionando os pés mais a cima no tecido e
SEGURANÇA
em seguida segurando mais alto (figura 2.b) Sempre subir inicialmente o equivalente a 01 DURAÇÃO
para recomeçar. metro e, em seguida, descer avaliando se pos- A duração será equivalente ao tempo de su-
sui força suficiente, principalmente nos braços, bida e descida de forma segura.
3. Trocadinha
Com o tecido fechado do lado direito do cor- seguida, liberando o tecido da perna, estenda Obs.: se o tecido estiver do lado direito co-
po realize um esquadro (ver em exercícios) o corpo mantendo o tecido do lado esquerdo loca a curva da perna esquerda e vice-versa.
colocando a curva do joelho esquerdo (fi- (figura 3.b). Realize um esquadro colocando a
gura 3.a). Depois, suba os braços escalando curva do joelho direito (figura 3.c), escalando SEGURANÇA
o tecido e segurando firme com ambas as com as mãos até segurar firme mais alto que Sempre posicionar um colchão tipo “chicle-
mãos, mais alto que a curva do joelho. Em a curva do joelho. tão” abaixo do tecido (centralizado).
55
a) b) c) Inicialmente, será preciso se posicionar na la- sobre supervisão e orientação). Do contrário,
teral do praticante, segurando com as mãos deverá fazer dois ciclos de subida e, em se-
em sua cintura para ajudar a realizar a inver- guida, descer para recomeçar.
são orientando sobre o posicionamento da
perna, para com o antebraço auxiliá-lo na su- DURAÇÃO
bida do tronco.
A duração será equivalente ao tempo de subi-
O praticante só deverá subir mais alto quan- da e descida de forma segura.
do estiver seguro da movimentação (sempre
4. Francesa a) b) c)
Com o tecido fechado do lado direito do cor- alizar novamente o esquadro com o tecido do
po (figura 4.a) realize um esquadro (ver em lado direito (figura 4.b).
exercícios) colocando a curva do joelho direito
(figura 4.b). Depois, suba os braços escalan- Obs.: se o tecido estiver do lado direito, colo-
do o tecido e segurando firme com ambas as car a curva da perna do mesmo lado (direito),
mãos, mais alto que a curva do joelho e gire o e vice-versa.
corpo para o lado direito com as pernas carpa-
das. Segure no tecido, acima do corpo com a SEGURANÇA O praticante só deverá subir mais alto quando
estiver seguro da movimentação (sempre so-
mão esquerda, e passe a mão direita e o corpo Sempre posicionar um colchão tipo “chicletão”
bre supervisão e orientação). Do contrário, de-
por baixo do tecido pendente (figura 4.c). Em abaixo do tecido (centralizado).
verá fazer dois ciclos de subida e, em seguida,
seguida, segure com a mão direita no tecido
descer para recomeçar.
acima do corpo, ainda mantendo o corpo de Inicialmente, será preciso se posicionar na late-
lateral, e também passe a mão esquerda por ral da pessoa, segurando com as mãos em sua
baixo do tecido pendente segurando perto da cintura para ajudar a realizar a inversão, orien- DURAÇÃO
mão direita. Agora, libere a perna de forma a tando sobre o posicionamento da perna, para A duração será equivalente ao tempo de subi-
estender o corpo (novamente figura 4.a) e re- com o antebraço auxiliá-lo da subida do tronco. da e descida de forma segura.
56
5. Subida na força
Com o tecido fechado, segure pre puxando o corpo para cima, cífico para o amortecimento do
com ambas as mãos e realize uma flexionando os braços. corpo em caso de uma queda.
escalada sem utilizar as pernas
que estarão estendidas e abertas SEGURANÇA O praticante só deverá subir
com os joelhos apontando para mais alto quando estiver segu-
Sempre posicionar um colchão
cima ou para trás (figura 5). ro da movimentação (sempre
tipo “chicletão” abaixo do tecido
sobre supervisão e orientação).
(centralizado).
A escalada é feita segurando com Do contrário, deverá subir até DURAÇÃO
a mão direita acima da esquerda. A segurança é feita inicialmente que sua lombar ainda seja al- A duração será equivalente ao
Em seguida, a esquerda acima da segurando na cintura do prati- cançada e então descer para tempo de subida e descida de
direita, dando continuidade sem- cante, utilizando colchão espe- recomeçar. forma segura.
Descidas
6. Tradicional
Com o tecido passando entre as pernas, se- a força da pisada do pé esquerdo deslizan- abrasão na perna ou nos pés.
gurando com ambas as mãos, flexionar qua- do de forma lenta e controlada (figura 6.b).
dril e joelho direito enrolando a perna de fora Durante a descida, os braços vão alternando, VARIAÇÃO:
para dentro. Em seguida, deve-se pisar com o apoiando-se ao tecido um após o outro. Só com os pés e com tecido aberto: Na po-
pé esquerdo no peito do pé direito por cima sição da descida tradicional deve-se, com as
do tecido para impedir que se deslize (figura Obs.: Se a descida for realizada de forma rá- mãos, separar o tecido e passar os braços e
6.a). Para realizar a descida, deve-se diminuir pida, o praticante pode ter queimaduras por o corpo por dentro da abertura, permanecen-
57
do depois com os braços abertos na posição da abaixo dos seus pés segurando no tecido
do cristo simples (figura 6.c). A descida será onde, com os dedos, deve-se estimular o pé a) b) c)
realizada diminuindo a força da pisada do pé de cima a liberar a pisada facilitando o enten-
esquerdo para que se deslize de forma lenta e dimento da descida.
controlada sem o auxílio do braço.
Quando o praticante adquirir confiança para
realizar a descida de um local mais alto, de-
SEGURANÇA ve-se permanecer atento para orientar e/ou
Sempre posicionar um colchão tipo “chicle- amortecer a descida.
tão” abaixo do tecido (centralizado).
b)
7. Na força a)
a) b)
8. Rapel
Para realizar esta descida, é necessário reali- trás para frente. Volta logo em seguida à po-
zar primeiro a chave de cintura (especificado sição lateral da chave de cintura. Para realizar
na parte de “figuras livres” – exercício 15). De- a descida, deve-se segurar com ambas as
pois de realizada a chave de cintura, o prati- mãos no tecido pendente (figura 8.b), próximo
cante deve se segurar com as duas mãos no ao corpo, mantendo a posição lateral e com
tecido acima dele (figura 8.a), se posicionando as pernas carpadas durante toda a descida, mais rápida será a descida. Ao final, deve-se,
na vertical, com tronco contraído e pernas fe- aliviando a pressão das mãos para fazer com passando uma mão de cada vez, segurar no
chadas para que o tecido desenrole de cima que o corpo deslize e segurando firme para tecido acima do corpo para que ele se desen-
de suas pernas, passando a ponta deste de parar a descida. Quanto mais soltar o tecido, role totalmente e volte ao chão.
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Obs.: o praticante deverá se certificar de que que o praticante execute bem a chave de ve-se então permanecer atento para orientar
sua roupa tem comprimento suficiente para cintura (especificado na parte de “figuras li- e/ou amortecer a descida.
que o tecido não entre em contado com a pele vres” – exercício 15). Para realizar a seguran-
da região da coxa para não haver queimaduras. ça, deve-se orientar o praticante a realizar a DURAÇÃO
primeira descida a 1,5m do solo para auxiliá-
Realizar primeiramente a posição da descida
SEGURANÇA -lo na montagem da descida corrigindo cor-
numa altura próxima ao chão, subindo mais
po e posicionamento.
Sempre posicionar um colchão tipo “chicletão” ao passo em que se adquire segurança.
abaixo do tecido (centralizado).
Quando o praticante adquirir confiança para A duração será equivalente ao tempo de su-
Para realizar esta descida, se faz necessário realizar a descida de um local mais alto, de- bida, montagem e descida de forma segura.
9. Na cadeirinha a) b)
Para realizar esta descida, é necessário reali- do que se encontrava próximo ao corpo e
zar primeiro a chave de cintura (especificado cruzando as pernas, mantendo a perna que
na parte de “figuras livres” – exercício 15). De- estava superior sobre a outra, segurando
pois de realizada a chave de cintura, deve-se com ambas as mãos no tecido pendente
segurar no tecido acima dele, afastando as próximo ao corpo (figura 9.b). Para realizar
suas partes de modo a segurar com uma mão a descida, deve-se levar o tecido penden-
de cada lado. Em seguida, deve-se flexionar te em direção ao corpo para fazer com que
a perna que se encontra superior (a perna de deslize lentamente, alternando as mãos (a
cima na posição lateral da chave de cintura), mão direita segura o tecido pendente e leva bas as mãos no tecido no qual está com o
passando o joelho entre a abertura dos te- em direção ao corpo. Em seguida, a mão corpo encostado, retirando o corpo no apoio
cidos afastados e, em seguida, toda a perna esquerda segura mais longe e ao soltar a e retornando a perna por entre os tecidos,
(figura 9.a). Permanecendo no mesmo sentido direita também leva o tecido para perto do mantendo-a ereta segurando o peso do cor-
de pernas, o educando deve virar-se com a corpo, dando continuidade à descida). Para po com as mãos, enquanto desenrola todo
barriga para cima, sentando em cima do teci- finalizar, o praticante deve segurar com am- o tecido do corpo e retorna para o colchão.
60
Deve-se orientar o praticante a realizar a pri- ve-se permanecer atento para orientar e/ou
SEGURANÇA meira descida a 1,5m do chão para auxiliá-lo amortecer a descida.
Sempre posicionar um colchão tipo “chi- na montagem corrigindo o corpo e o posicio-
cletão” abaixo do tecido (centralizado). namento. DURAÇÃO
Obs.: o praticante deverá se certificar de que Nesta descida, deve se posicionar por trás do Realizar primeiramente a posição da descida
sua roupa tem comprimento suficiente para praticante, segurando-o pelas laterais do qua- numa altura próxima ao chão, subindo mais
que o tecido não entre em contato com a pele dril para equilibrá-lo na posição. ao passo em que se adquire segurança.
da região da coxa, para não haver queimadu-
ras por abrasão. Quando o praticante adquirir confiança para A duração será equivalente ao tempo de su-
realizar a descida de um local mais alto, de- bida, montagem e descida de forma segura.
10. Chave de pé
Na posição da subida tradicional para fora) no tecido, a meia dis-
(perna direita enrolada e perna tância do pé direito e das mãos.
esquerda pisando), mantenha as Em seguida, deve-se esticar a
mãos segurando o tecido acima perna esquerda empurrando o
da cabeça e realize a flexão do tecido para frente (figura 10.a) e sequência, libere a perna esquer- realizar a flexão do quadril fican-
quadril ficando na posição car- enrolar a perna direita realizando da para a lateral do tecido (que do na posição carpada. A perna
pada. A perna esquerda deve um movimento com o pé para permanecerá entre as pernas) esquerda deve ser retirada do
ser retirada do tecido e flexiona- dentro, depois para cima (flexio- deixando-a ereta e em ponta di- tecido e flexionada, apoiando o
da (mantendo a direita esticada) nando quadril e joelho) e para recionada para baixo (figura 10.c). pé no tecido acima do pé direito
apoiando a planta do pé de la- lateral, pisando no tecido que e esticando em seguida a perna
teral (com os dedos apontando servirá de apoio (figura 10.b). Na Para desfazer a chave, deve-se para empurrar o tecido para fren-
61
te realizando flex no pé direito (retornando à Para realizar pela primeira vez a chave de pé,
figura 10.b), que perderá o apoio da planta dos o praticante deve subir o equivalente a 1m. A
DURAÇÃO
pés desfazendo a chave. Em seguida, deve- segurança será realizada se posicionando na Realizar a movimentação até que se tenha
-se pisar com o pé esquerdo sobre o direito lateral do praticante passando o antebraço adquirido segurança e propriedade.
por cima do tecido, retornando à posição da direito pela sua lombar, utilizando o braço es- A duração será equivalente ao tempo de
subida tradicional. querdo para orientar a movimentação de pés. montagem e desmontagem de forma segura.
Obs: Este procedimento de segurança deve Orientamos que permaneça na fase final da
SEGURANÇA ser repetido (ou mantido), até que o praticante figura por 5 segundos (desde que não com-
Sempre posicionar um colchão tipo “chicle- possua domínio suficiente para realizar o mo- prometa a segurança do praticante, caso falte
tão” abaixo do tecido (centralizado). vimento sozinho e em segurança. força, por exemplo).
11. Secretária
Primeiramente, deve-se realizar a chave de pé segurar no tecido pendente (deve-se olhar
(exercício 10) no pé direito mantendo o tecido para o solo nesta figura).
entre as pernas. Depois, deve-se flexionar as
pernas ficando na posição agachada. Em se- Para retornar, deve-se levar o queixo ao pei-
guida, a perna esquerda deve cruzar sobre a to e flexionar o tronco, levando os braços ao
direita de forma a manter as pernas fechadas tecido a cima do corpo, segurando-o. Em se-
com o tecido entre as coxas, com o pé es- guida, deve-se descruzar a perna esquerda
direcionando o pé em ponta para baixo com tão” abaixo do tecido (centralizado).
querdo em ponta (ao cruzar a perna esquer-
da deve-se também manter o joelho o mais a perna ereta, retornando depois à posição de
Para realizar esta figura, o deve-se obser-
flexionado possível). O praticante deve deitar pé para desfazer a chave como descrito na
var a necessidade de realizar a segurança
o corpo para trás, descendo as mãos pelo parte de chave de pé.
descrita anteriormente sobre a chave de pé
tecido até que seja possível soltá-las e posi- (exercício 10).
cioná-las em direção ao solo com os braços SEGURANÇA
esticados (figura 11.a e 11.b), podendo também Sempre posicionar um colchão tipo “chicle- Depois de realizada a chave, deve-se auxi-
62
liar o praticante a sentar e cruzar as pernas, com a mão esquerda no tórax do praticante. Orientamos que permaneça na fase final da
fechando bem a abertura entre elas, seguran- figura por cinco segundos (desde que não
do com a mão direita no tornozelo do pé de DURAÇÃO comprometa a segurança do praticante, caso
cima apoiando o antebraço na perna de baixo, A duração será equivalente ao tempo de falte força, por exemplo).
impedindo assim que se afastem, auxiliando montagem e desmontagem de forma segura.
14. Casulo
Primeiramente, deve-se realizar a chave da frente até que esteja agachado com qua-
de pé (exercício 10) do pé direito e, com as dril e joelhos escondidos pelo tecido. A fi-
mãos, separar o tecido em duas partes, se- gura será finalizada utilizando as mãos para
gurando com uma mão de cada lado. Nesta fechar os espaços abertos entre os tecidos, a)
posição, passe a perna esquerda entre os escondendo todo o corpo (figura 14.c) ou b) c)
tecidos, ficando de frente para o tecido di- utilizando as mãos, colocando-as uma de
reito e (figura 14.a), apoiando o meio do qua- cada lado das aberturas dos tecidos, para
dril no tecido esquerdo (tecido de trás). Em segurar o tecido pendente balançando-o
seguida, posicione as duas mãos acima da levemente. SEGURANÇA
cabeça no tecido de trás com os polegares Sempre posicionar um colchão tipo “chicle-
apontando para baixo. Na sequência, abra o Para retornar, deve-se fechar o tecido da tão” abaixo do tecido (centralizado).
tecido como uma rede apoiando o quadril e frente, utilizando-o como apoio para passar
as costas no tecido aberto, flexionando um à posição de pé. Posicionando as mãos na Para realizar pela primeira vez esta figura, o
pouco o quadril com a perna direita estica- altura da cabeça, deve passar a mão esquer- praticante deve realizar a chave de pé (exercí-
da (figura 14.b). Continuando, utilize as mãos da para o tecido de trás. Segure-o com o po- cio 10) a 1m de altura.
para abrir o tecido da frente e, ao abrí-lo, po- legar para cima passando a perna esquerda
sicione o pé esquerdo na base deste tecido; para trás retornando à posição inicial. Para Durante toda a movimentação, a segurança
inicie o movimento de sentar apoiando os desfazer a chave de pé, deve-se seguir as in- será feita mantendo os braços voltados para
joelhos fechados no meio do tecido aberto dicações descritas em “chave de pé”. a cintura do praticante, orientando-o.
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Obs: Esta forma de segurança deve ser re- Orientamos que permaneça na fase final da
petida até que o praticante possua segu-
DURAÇÃO figura por cinco segundos (desde que não
rança suficiente para realizar o movimento A duração será equivalente ao tempo de comprometa a segurança do praticante, caso
sozinho. montagem e desmontagem de forma segura. falte força, por exemplo).
Figuras Livres
b)
a)
15. Chave de Cintura
Segurando o mais alto que conseguir com a perna direita estendida, permanecendo na
ambas as mãos no tecido fechado, posicio- posição deitada, com ombros e quadril na
ne-o do lado direito do seu corpo e flexione mesma altura (figura 15.b).
completamente os braços, puxando para
cima até que os pés não toquem mais o Para retornar da figura, deve-se segurar no
chão. Na sequência, estique a perna direita tecido acima do corpo com as duas mãos e
cintura partindo da posição em pé para, de-
(que está ao lado do tecido) para a frente e elevar o corpo para a posição ereta, apontan-
pois de entendida a movimentação, realizar
então posicione a perna esquerda por trás do as pernas para baixo, facilitando o desen-
uma subida no tecido e depois desenrolar as
do tecido pendente, que ficará entre suas rolar do tecido do corpo. Em seguida, enrolar
pernas, segurando firme com os braços, po-
pernas. Nesta posição, utilize o joelho da per- a perna na posição da descida.
sicionando o tecido na lateral do corpo para
na esquerda para puxar o tecido (figura 15.a). começar a movimentação.
Afaste, em seguida, as pernas esticadas com SEGURANÇA
os pés um pouco acima do nível do quadril, Sempre posicionar um colchão tipo “chicle- A segurança deve ser realizada se posicio-
para que o tecido deslize para a cintura, e tão” abaixo do tecido (centralizado). nando na lateral do praticante com a mão di-
gire todo o corpo para o lado direito flexio- reita em sua lombar e a esquerda orientando
nando a perna esquerda e braços mantendo Inicialmente, deve-se realizar a chave de a movimentação correta de perna. Ao final,
66
deve-se utilizar as duas mãos montagem de forma segura. gundos (desde que não compro-
no quadril da pessoa para ajudá-
DURAÇÃO meta a segurança do praticante,
A duração será equivalente ao Orientamos que permaneça na
-la a atingir a última posição. caso falte força, por exemplo).
tempo de montagem e des- fase final da figura por cinco se-
16. Escala a)
b) c) d)
17. Vela
Deve-se, com os pés no chão, segurar no realizar essa variação: primeiramente, realize
a) b)
tecido aberto o mais alto que conseguir. Em a posição da vela e torça o corpo virando o
seguida, realizar a flexão do quadril e joelhos quadril, de modo a apoiar a parte posterior
juntos até o peito (grupando a perna) e in- dele em uma das mãos. Separando as per-
vertendo seu corpo para trás até que seu pé nas alguns centímetros, curve o corpo fa-
alinhe com o tecido e sua cabeça esteja na zendo as pernas descerem pelas laterais do
direção do solo. Nesta posição, o praticante tecido na mão em que está apoiado. A figura
deve esticar as pernas, mantendo-as juntas é finalizada com as pernas eretas assumin-
e alinhadas com o tecido, direcionadas para do uma posição horizontal, sendo com uma
cima com os pés em ponta, pescoço alinhado perna na posição horizontal e a outra dobra-
Pede-se inicialmente que realize a figura,
com o corpo e braços esticados segurando da direcionada à cabeça (figura 17.b) ou com
partindo da posição de pé no colchão, mas
firmemente (figura 17.a). ambas as pernas dobradas e direcionadas à
depois que adquirir segurança, deve-se pri-
cabeça.
Para retornar da figura, deve-se, primeiramen- meiramente subir até altura combinada e só
te, grupar novamente as pernas trazendo os Para retornar da figura, deve-se primeiramen- então abrir o tecido e executar.
pés alinhados com o tecido e depois retornar te retornar o corpo à posição da vela e então
o corpo a posição inicial. seguir a desmontagem desta figura. A segurança será realizada, posicionando-se
na lateral do praticante, passando o antebraço
VARIAÇÃO: SEGURANÇA esquerdo pela sua lombar (segurando com a
Vela Invertida (com torção lateral): Após ter Sempre posicionar um colchão tipo “chicle- mão esquerda na frente do quadril) e com a
segurança na realização da vela, pode-se tão” abaixo do tecido (centralizado). mão direita apoiada sobre seu ombro.
68
de forma segura.
DURAÇÃO
Realizar a movimentação até que se tenha adquirido segurança e pro- Orientamos que permaneça na fase final da figura por cinco segundos
priedade. (desde que não comprometa a segurança do praticante, caso falte for-
A duração será equivalente ao tempo de montagem e desmontagem ça, por exemplo).
18. Gota/sereia
Deve-se segurar no tecido aberto o mais alto SEGURANÇA
que conseguir e realizar a flexão do quadril e
Sempre posicionar um colchão tipo “chicle-
joelhos juntos até o peito, (grupando a perna)
tão” abaixo do tecido (centralizado).
e invertendo seu corpo para trás até que seus
pés alinhem com o tecido e sua cabeça es- Inicialmente deve-se realizar a figura partindo
teja na direção do solo. Nesta posição, o pra- da posição de pé no colchão. Depois que ad-
ticante deve separar os pés e na posição de quirir segurança, deve-se primeiramente subir
flex apoiar o dorso dos pés no tecido (um de até a altura combinada e, só então, abrir o te-
cada lado). Com os pés apoiados ainda segu- cido e executar.
DURAÇÃO
rando firmemente no tecido, deve-se passar o Realizar a movimentação até que se tenha
quadril entre os tecidos, curvando assim sua Posiciona-se na lateral do praticante, pas- adquirido segurança e propriedade.
coluna e fazendo uma extensão de pescoço sando o antebraço esquerdo pela lombar do
(figura 18). educando (segurando com a mão esquerda A duração será equivalente ao tempo de
na frente do quadril do mesmo) e com a mão montagem e desmontagem de forma segura.
Para retornar da figura, deve-se primeiramen- direita apoiada sobre seu ombro. Depois que
te retornar o quadril até assumir a posição o praticante posicionar corretamente os pé e Orientamos que permaneça na fase final da
grupado de cabeça para baixo com os pés começar a passar o quadril, deve-se posicio- figura por cinco segundos (desde que não
alinhados com o tecido e depois retornar o nar a mão esquerda no ombro e o antebraço comprometa a segurança do praticante, caso
corpo à posição inicial. direito na região abdominal. falte força, por exemplo).
69
19. Cristo
Deve-se subir inicialmente o equivalente a
respeitando seus limites de força mantendo
1m para, em seguida, abrir o tecido segu-
os ombros baixos e afastados das orelhas
rando com uma mão de cada lado e passar
(figura 19).
braços e corpo por dentro da abertura per-
manecendo depois com os braços abertos
Para retornar da figura, deve-se, primeira-
na posição do cristo simples. Na sequência,
mente, fechar os braços para baixo, alinhan-
flexione um pouco o quadril apoiando o
do-os com o corpo, enrolar as pernas na
tecido nas axilas, fazendo assim uma cur-
posição da descida tradicional, desenrolar
vatura do corpo à frente, porém, pesando
os braços retornando à posição do cristo
para trás abrindo um espaço entre o tecido
simples e depois à posição da descida tra-
e o abdômen. Os braços devem realizar um
dicional, segurando com ambas as mãos o Depois que o praticante compreender a movi-
movimento para trás e para baixo, passando
tecido fechado. mentação dos braços, a segurança poderá ser
primeiro pelas laterais dos tecidos, em se-
realizada segurando o praticante pela cintura
guida entre os tecidos e o abdômen e, de-
pois entre os dois tecidos. Continuando o SEGURANÇA enquanto realiza toda a movimentação.
exercício, segure o tecido com a mão direita Sempre posicionar um colchão tipo “chicle-
do lado direito e a esquerda do lado esquer- tão” abaixo do tecido (centralizado). DURAÇÃO
do, com os polegares para baixo. Seguran- A duração será equivalente ao tempo de
do de forma a manter os braços eretos e Para realizar a segurança será preciso posi- montagem e desmontagem de forma se-
enrolados no tecido, deve-se, com cuidado, cionar-se por trás do praticante e no momen- gura.
desenrolar as pernas mantendo-as eretas to em que ele desenrolar as pernas, segurar
e direcionadas ao solo. Realizar força no com uma mão em cada braço, orientando-os Orientamos que permaneça na fase final da
braço, no sentido de girar para fora direcio- a girar para fora e abrir, auxiliando em seguida figura por cinco segundos (desde que não
nando a palma da mão fechada para cima no fechamento do braço até que o praticante comprometa a segurança do praticante, caso
e abrir os braços até no máximo 90 graus, reposicione a perna. falte força, por exemplo).
70
Quedas a) b) c)
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b) c)
a)
23. Queda da Calcinha
Deve-se, primeiramente, subir o A queda será realizada soltando
equivalente a 3m de altura e fazer as mãos (ao mesmo tempo) do
a chave de cintura do lado direito tecido de cima segurando firme-
(descrito no capitulo de figuras mente no tecido abaixo do corpo
livres). Em seguida, segurando o (tecido pendente entre as pernas).
tecido com a mão esquerda no O corpo dará um giro para a fren-
tecido acima da cabeça e com a te finalizando segurando com a
direita segure no tecido penden- mão esquerda no tecido acima do SEGURANÇA A segurança será feita com a
te. Deve-se, então, flexionar qua- presença do colchão e orien-
corpo mantendo a mão direita no Sempre posicionar um colchão
dril e joelho da perna esquerda tando o praticante durante
tecido pendente (figura 23.c). tipo “chicletão” abaixo do tecido
passando a perna pelo espaço toda a movimentação. No mo-
(centralizado).
entre o tecido e seu corpo, ini- mento da queda, deve-se se-
Para sair da posição final, deve-se
ciando o movimento pelo joelho gurar firme no tecido pendente
posicionar o tecido pendente do O praticante só deve passar a fa-
(figura 23.a) até que passe toda a para que não se desloque faci-
lado direito e depois segurar no zer esta movimentação depois de
perna esticando-a ao final. litando ao praticante segurá-lo
tecido acima do corpo (passando estar seguro nas subidas, desci-
durante a movimentação da
uma mão de cada vez para que das e na realização do esquadro.
Segure no tecido o mais alto queda.
sempre tenha uma mão segu- Além de realizar toda a monta-
que conseguir posicionando as rando o tecido) se puxando até gem da preparação da queda sem
mãos com os polegares para assumir a posição em pé. Agora, realizar a queda à altura baixa. DURAÇÃO
baixo curvando o corpo para trás desenrole o tecido do seu corpo A duração será equivalente ao
mantendo as pernas esticadas e com movimentos de perna. Ao fi- Obs.: nunca realize a queda à al- tempo de montagem, realiza-
afastadas em forma de “V” com nal, assuma a posição da descida tura insuficiente (abaixo do indi- ção da queda e desmontagem
o tecido pendente passando por tradicional ou de outra descida do cado na descrição) ou caso desli- de forma segura.
entre as pernas (figura 23.b). seu agrado. ze durante a montagem.
74
24. Queda de 1 joelho
a) b) c)
Deve-se primeiramente subir, no firmemente o tecido pendente
mínimo 3m. Em seguida, desen- a palma da mão para a frente e
role as pernas segurando firme- depois segure também com a
mente no tecido posicionando- mão direita abaixo desta com a
-o do lado direito do seu corpo e palma da mão voltada para trás
realize o esquadro (ficando com (polegares para baixo).
o tecido acima do corpo entre
as pernas e o tecido pendente A queda será realizada seguran-
ra, desenrole suas pernas e, ao Obs.: nunca realize a queda
passando pelo lado direito do do firme no tecido esticando a
final, assuma a posição da des- numa altura insuficiente (abaixo
corpo). Nessa posição, dobre a perna de cima (direita) ao passo
cida tradicional ou de outra des- do indicado na descrição).
perna direita prendendo o joe- que dobra o joelho da perna de
cida do seu agrado.
lho no tecido acima das mãos baixo (esquerda). (figura 24.b)
Obs.2: nunca realize a queda,
fazendo uma força como se qui-
sesse tocar o calcanhar desta Na postura final, podem-se SEGURANÇA caso deslize durante a monta-
gem.
perna contra a parte posterior da manter os dois joelhos dobra- Sempre posicionar um colchão
mesma perna. Ainda segurando dos, realizando uma extensão tipo “chicletão” abaixo do tecido
A segurança será feita com a
firmemente com a mão direita, de tronco e pescoço, aproximan- (centralizado).
presença do colchão e orientan-
utilize a mão esquerda para pas- do o pé esquerdo da cabeça (fi-
do o praticante durante toda a
sar o tecido pendente por trás gura 24.c). O praticante só deve passar a
movimentação.
das costas, depois pela frente fazer esta movimentação de-
da perna esquerda, que se man- Para sair da posição final, deve- pois de estar seguro nas subi-
tém esticada (figura 24.a), dei- -se posicionar o tecido pen- das, descidas e na realização do DURAÇÃO
xando o tecido passar por entre dente do lado direito do corpo esquadro. Além de realizar toda A duração será equivalente ao
as pernas e por trás da perna segurando no tecido localizado a montagem da preparação da tempo de montagem, realização
esquerda pendendo para o solo. acima do corpo se puxando até queda sem realizar a queda à al- da queda e desmontagem de
Com a mão esquerda, segure assumir a posição em pé. Ago- tura baixa. forma segura.
75
O sucesso nasce do querer, da determi-
nação e persistência em se chegar a um
objetivo. Mesmo não atingindo o alvo,
quem busca e vence obstáculos, no mí-
nimo, fará coisas admiráveis.
José de Alencar
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Guia Metodológico de Acrobacias Aéreas | Trapézio
Anatomia do Trapézio
Antes de embarcamos na execução dos movi- que o praticante, juntamente com seu au- fique na altura em que você (praticante) al-
mentos, é IMPORTANTE sabermos que: xiliar, verifique se o equipamento está em cance ao erguer os braços (essa seria a mar-
ordem. Faça uma revisão, observando pri- gem de altura do colchão de segurança até a
01 - É necessário conhecer a qualidade do meiro se as cordas são apropriadas e se não barra). Da barra para cima, por sua vez, é ne-
equipamento que será utilizado. estão desfeitas ou fissuradas. Observe os cessário que fiquem, no mínimo, 04 metros
mosquetões e fitas de segurança. Visto isso, de cordas, podendo ser acima disso.
02 - É de extrema IMPORTÂNCIA conhecer o pode embarcar na magia do circo.
local onde o equipamento será colocado.
-Independente da altura em que estará o
03 – É de extrema IMPORTÂNCIA saber a altu- 02-Onde será pendurado. trapézio, é primordial a utilização do col-
ra em que o aparelho será pendurado. - A estrutura onde será pendurado o trapézio chão de segurança embaixo, não esque-
contribui bastante para o desenvolvimento e cendo que o corpo está sendo nosso maior
04 – Deve-se saber a Corda e a barra “ideal” a segurança das figuras. Observe se o local instrumento de trabalho.
ser utilizada. Para isto, é necessário conhecer está apto a receber o equipamento e os ma-
bem o aparelho de trapézio e suas variações. teriais de segurança necessários. 04-Corda e barra
-Indicamos que, na verificação do equipa-
Então vamos começar? Calma, vamos conferir 03-Altura do trapézio. mento, é IMPORTANTE observar se as cor-
um pouco mais dos pontos levantados acima:
- O ideal para quem está começando a pra- das são de algodão, pois na hora de realizar
ticar o trapézio é de que a altura seja bai- algum movimento que enrole no corpo este
01-Qualidade do equipamento. xa, mas que não atrapalhe na execução de tipo de corda evita a sensação de estrangu-
- Antes de pendurar o trapézio, é necessário algumas figuras. O ideal é que o trapézio lamento.
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É necessário também verificar se a corda con- que também diminui a sensação de estran- Pronto, essa etapa já está concluída. Lembre-
tém “Alma” (outra corda geralmente de cor gulamento, porém não contem alma. -se de aquecer seu corpo com uma prepara-
diferenciada que se encontra dentro da corda ção (alongamento) para evitar lesões durante
principal), pois através dela podemos acompa- É importante que o “empate” (trançado que o aprendizado. Agora seguindo cautelosa-
nhar a duração e validade da corda principal. une corda e barra) esteja coberto com um te- mente as normas de segurança, divirta-se e
cido resistente pois diminuirá a possibilidade tenha ótimas experiências!
Outra indicação é a corda naval de algodão, de queimaduras, arranhões etc.
1. Sentar no trapézio
Segure na barra com as mãos pronadas e
separadas na larguras dos ombros. Realize a
flexão de quadril e das pernas até que os jo-
b) c) d) e)
elhos passem completamente por baixo da a)
barra. Em seguida, estenda as pernas aproxi-
mando-as ao tronco, de modo a ficar na posi-
ção carpado de cabeça para baixo (invertido) SEGURANÇA
e flexione os joelhos, encaixando a curva na PARA VOLTAR: Escorregue o bumbum para Posicionar-se lateralmente ao lado do prati-
barra com os joelhos juntos. Retire as duas trás até a curva da perna chegar na barra, as- cante com uma das mãos nos seus pés, fa-
mãos, mantendo uma força contrária nas per- sim trazendo as mãos, escorregando para la- zendo uma leve pressão, para não correr o
nas, como se os calcanhares quisessem tocar teral das pernas, segurando na barra. Retire as risco de escorregar. A outra mão auxilia nas
no bumbum e realize o mesmo exercício de pernas formando um carpado de cabeça para costas ajudando, assim, o praticante a sentar.
“balanço da curva”. Suba tentando alcançar o baixo. Em seguida, dobre os joelhos e come-
mais alto as cordas, flexionando-se até chegar ce a descer até os pés passarem de volta por TEMPO
na posição sentado. baixo da barra. Tempo de realização do movimento.
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2. SEREIA a) b) c)
Segure na barra com as mãos pronadas e contato com o aparelho apenas as mãos e
separadas na largura dos ombros. Realize a os pés.
flexão de quadril e das pernas até que os jo-
elhos passem completamente por baixo da PARA VOLTAR: Retorne o quadril entre os
barra. Em seguida, estenda as pernas aproxi- braços, retire os pés um por vez das cordas
mando-as ao tronco, de modo a ficar na po- laterais, encaixando a curva na barra. Em se-
sição carpado de cabeça para baixo (inverti- guida, retire a curva ficando de cabeça para
do) e flexione os joelhos encaixando a curva baixo (invertido) na posição carpado, dobre os vimentação com uma mão próxima ao abdô-
na barra com os joelhos juntos. Sem retirar joelhos e os deixe passar por baixo da barra, men e a outra ao ombro.
as mãos do lugar, prenda os pés nas cordas desenrolando até ficar na posição inicial.
laterais, um pé de cada vez, o mais alto pos- TEMPO
sível. Para sua melhor segurança, deixe os SEGURANÇA Ao chegar à posição final, o ideal é que o pra-
pés em flex, passe o quadril entre os braços, Segure-se ao auxiliar, posicione-se lateral- ticante fique o tempo de visualização da figu-
curvando ao máximo a coluna, deixando em mente ao praticante, acompanhando a mo- ra, aproximadamente 05 segundos.
a) b) c)
3. ANJINHO
Segure na barra com as mãos pronadas e barra com os joelhos juntos. Continuando,
separadas na largura dos ombros, realize encaixe um dos pés na corda na posição de
a flexão de quadril e de perna até que os flex e retire a mão do mesmo lado que en-
joelhos passem completamente por baixo caixou o pé na corda. Para finalizar e chegar
da barra. Em seguida, estenda as pernas até a figura, retire a perna que mantém na
formando um carpado de cabeça para baixo barra, passando ela por baixo da barra em
e dobre os joelhos encaixando a curva na forma de arco.
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PARA VOLTAR: Retornar a perna que está li- ta por baixo da barra. modo a amortecer a queda (diminuir a velo-
vre para a barra, voltando a mão para o lado cidade da queda).
da perna, segurando novamente na barra. Em SEGURANÇA
seguida, retire as pernas formando um carpa- Posicionar-se lateralmente ao praticante TEMPO
do de cabeça para baixo, dobre os joelhos e quando o mesmo realizar o movimento. IDEM anterior.
comece a descer ate os pés passarem de vol- Caso ele se solte (escape) deve-se atuar de
4. VELA NA BARRA
Segure na barra com as mãos pronadas e se- a) b)
paradas na largura dos ombros, realize a fle- do trapézio, consequentemente, irá ficar entre
xão de quadril e de perna até que os joelhos as pernas.
passem completamente por baixo da barra.
Em seguida, estenda as pernas formando PARA VOLTAR: volte o corpo até que uma
um carpado de cabeça para baixo e dobre os das pernas chegue à curva; a outra perna vol-
joelhos encaixando a curva na barra com os ta por baixo da barra, juntando as pernas até dando/segurando na cintura/quadril para ali-
joelhos juntos. Sem soltar as mãos, retire uma retornar à posição inicial. nhar o corpo verticalmente.
das pernas e passe por baixo da barra, esten-
da as duas pernas para cima, alinhando todo SEGURANÇA TEMPO
seu corpo e mantendo os pés juntos. A barra Posicionar-se lateralmente ao praticante, aju- IDEM anterior.
5. PREGUIÇA
Segure na barra com as mãos pronadas e se- passem completamente por baixo da barra. joelhos, encaixando a curva na barra com os
paradas na largura dos ombros. Realize a fle- Em seguida, estenda as pernas, formando joelhos juntos. Sem retirar as mãos, escolha
xão de quadril e de perna até que os joelhos um carpado de cabeça para baixo e dobre os uma das pernas para retirar da barra, manten-
80
do a outra perna ainda na curva bem próxima
à corda. A perna que foi retirada deverá passar
SEGURANÇA
de volta por baixo da barra. Em seguida, de- Posicionar-se lateralmente ao praticante, dan-
verá prender o pé em flex o mais alto que pu- do auxilio na cintura/quadril, pedindo sempre
der na corda do mesmo lado da perna que se para manter o queixo no peito.
mantém na barra, retirando, assim, as mãos,
deixando-as soltas para baixo. TEMPO
IDEM anterior. a) b)
6. LUA
Ao chegar à posição “sentado”, o pratican- voltar para cima da cabeça, retirar a perna que
te deverá girar seu corpo de modo que as está em cima e, em seguida, a outra. Segure no-
a) b) c) costas fiquem encostadas (apoiadas) em vamente na corda da frente e volte corpo para
uma das cordas. Na sequência, leva as duas a posição inicial (sentado na barra do trapézio).
mãos para a corda que se encontra atrás
dele, segurando acima da cabeça. A perna de
fora deverá subir o máximo que conseguir e
SEGURANÇA
Dependendo da altura do aparelho, a pessoa
apoiar o pé na corda que está à frente. Deve-
que ficará no cargo da segurança deverá ficar
-se fazer o mesmo com a outra perna, porém,
atenta para que o praticante realize o movimen-
colocando o pé mais baixo. É importante fa-
to apenas quando estiver seguro, ou com auxi-
zer uma força com os pés, como se quisesse
lio de uma lonja (cinto de segurança).
empurrar a corda. Quando se sentir seguro,
retirar as duas mãos.
TEMPO
PARA VOLTAR: Caso tenha retirado as mãos, IDEM anterior.
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7. BAILARINA
Ao chegar à posição: “sentado”, o praticante de- PARA VOLTAR: Retirar a perna esticada, se
verá girar seu corpo para que as costas fiquem flexionando até voltar para a posição: “sen-
encostadas em uma das cordas. Continuando, tado”.
leva as duas mãos para a corda que se encon-
a) b)
tra atrás dele, mantendo-as acima da cabeça. SEGURANÇA
Ao mesmo tempo, deve manter as duas pernas Posicionar-se por trás do praticante. Quando
esticadas para frente. Ao chegar nesta posição o mesmo realizar a movimentação, ajude-o
a perna de fora deverá passar dentre as cordas, segurando pela barriga.
girando o corpo do praticante até que ele fique
de barriga para baixo, com a perna que passou TEMPO
pela corda dobrada ou esticada.
IDEM anterior.
8. GAZELA
Ao chegar à posição “sentado”, a pessoa de- corda onde está segurando, sem deixar que o
verá girar seu corpo para que as costas fiquem quadril escorregue pela barra. Nesta posição,
encostadas em uma das cordas. A perna de retirar as duas mãos direcionando para baixo. a) b)
dentro deverá manter-se bastante esticada
PARA VOLTAR: Voltar a segurar na corda, se
durante a realização do movimento. Dando
puxando até levar o joelho para a posição ini-
continuidade, pede-se que passe o corpo jun-
cial. Ao sentar, girar o corpo para que ele volte que mantenha uma das mãos segurando no
tamente com o braço por trás da corda que
a ficar de frente, como iniciou o movimento. joelho, puxando para baixo.
está atrás de suas costas, segurando na cor-
da com as duas mãos, mantendo os dedões
girados para si. A perna de fora flexiona apro- SEGURANÇA TEMPO
ximando o joelho, até que o mesmo passe da Caso o praticante não esteja seguro, é melhor IDEM anterior.
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9. ESCALA DE RIN NA BARRA
b)
Ao chegar à posição “sentado” deve-se segurar PARA VOLTAR: Segure novamente na corda, a)
nas cordas na altura da cabeça. Nesta posição, fecha as pernas para cima, deixando que o
deve-se escorregar com as pernas bastante es- bumbum, escorregue pela barra, até se puxar
ticadas, até que a barra passe pelo bumbum e para retornar a posição “sentado”.
chegue à região da lombar. Para este exercício,
o braço contribui bastante para que se controle SEGURANÇA
mais essa descida. Inclinar o corpo para trás, Realizar essa movimentação apenas quando
trazendo as pernas afastadas para que não o praticante estiver seguro no trapézio. Reco-
TEMPO
passe para o outro lado. Quando estiver seguro, menda-se o uso de lonja (cinto de segurança) IDEM anterior.
o praticante pode retirar as mãos. durante a aprendizagem e treinamento.
10. BANDEIRA
Ao chegar à posição “sentado”, segure na cor- mando um “L” com os braços.
a) b)
da na altura da cabeça, estendendo seus bra-
ços e suas pernas, deixando o corpo inclinar PARA VOLTAR: Retorne os pés para a barra,
para trás até a curva dos joelhos chegar à bar- assim desenrolando o braço voltando a segu-
ra. Em seguida, coloque um dos pés na barra, rar na corda na altura da cabeça, até retornar
se flexionando até ficar na posição de cócoras. para a posição sentado.
Enrole um dos braços entre as cordas - de fren-
te para trás -, direcionando para baixo e segu- SEGURANÇA auxílio de uma lonja (cinto de segurança).
rando na barra com a palma da mão para trás. Dependendo da altura do aparelho, a pessoa
Eleve o outro braço, segurando na outra corda. que ficará no cargo da segurança deverá ficar TEMPO
A mão que está enrolada e segurando na barra atenta para que o praticante realize o movi- Ao chegar à posição, o ideal é que o pratican-
deverá abrir, retirando as pernas da barra, for- mento apenas quando estiver seguro ou com te fique o tempo de visualização da figura.
83
11. CRISTO NA BARRA
Ao chegar à posição “sentado”, o praticante até os ombros passarem pela barra, permi-
deverá segurar as cordas na altura da cabeça tindo retornar para o chão (atentar para a al-
e, nesta posição, escorregar com as pernas tura do trapézio).
a) b) bastante esticadas até que a barra passe pelo
bumbum e chegue à região abaixo da escápu- SEGURANÇA
la. Em seguida, deve abrir os braços fazendo
IDEM anterior.
força para baixo, abrindo bastante o peito e
mantendo as pernas esticadas e juntas.
TEMPO
PARA VOLTAR: mantendo a posição do cristo, IDEM anterior.
segurar na corda e ir deixando o braço esticar
b)
12. UM PÉ NA BARRA c)
a)
Ao chegar à posição “de pé”, sem retirar as posição “sentado” e, desta posição, escorregar
mãos das cordas, estenda seus braços dei- o quadril para trás, até a curva da perna chegar
xando o corpo inclinar para trás. Em seguida, na barra. Retirar as pernas formando um car-
retire uma das pernas, afastando ao máximo pado de cabeça para baixo. Em seguida, do-
uma da outra. brar os joelhos e começar a descer, até os pés
passarem de volta por baixo da barra.
PARA VOLTAR: Para realizar a volta, retornar o
pé para a barra e, em seguida, voltar o corpo SEGURANÇA TEMPO
para a posição “de pé”. Agachar até chegar à IDEM anterior. IDEM anterior.
84
13. ESCALA NA CORDA a) b) c)
Ao chegar à posição “de pé”, enrole uma das da até que os braços estiquem por completo.
pernas na corda - de trás para frente -, retor-
nando o pé para a barra. Passe o braço da PARA VOLTAR: Retorne a mão para próximo
mesma perna que enrolou para frente, até da barra e retire a perna de cima com muito
segurar na outra corda bem próxima à barra, cuidado pois, ao tirar de qualquer jeito, corre-
mantendo a outra mão no mesmo lugar. Ele- -se o risco do trapézio balançar muito e que
ve a perna que está livre em direção à corda haja desequilíbrio. Volte o corpo para a posi-
que sua perna está enrolada, prendendo o pé ção inicial e, por fim, desenrole a perna.
em flex. Nesta posição, estenda a perna de
cima e suba seu corpo o máximo que puder, SEGURANÇA TEMPO
levando sua mão à frente, empurrando a cor- IDEM anterior. IDEM anterior.
14. CRISTO
Ao chegar à posição “de pé”, enrole um dos do corpo, até que seus pés voltem a se apoiar
braços entre as cordas - de frente para trás -, na barra. Desenrole uma mão por vez, até re-
direcionando para baixo e volte a segurar na tornar para a posição “de pé”.
corda. Repita o mesmo movimento com o
a) b)
outro braço. Nesta posição, comece a retirar SEGURANÇA
os pés da barra, fazendo força com os braços
IDEM anterior.
até alinhar com os ombros, girando as palmas
das mãos para cima.
TEMPO
PARA VOLTAR: Volte os braços para a lateral IDEM anterior.
85
15. MEIO CRISTO a) b) c)
Inicie na posição “de pé”. Enrole uma das per- abrir. Para finalizar, abra os dois braços man-
nas na corda - de trás para frente -, retornando tendo o peito aberto.
o pé para a barra. Realize o mesmo movimen-
to com a outra perna. Passe os dois braços PARA VOLTAR: Retorne as mãos para as cor-
para frente das cordas, voltando a segurar das, puxe a corda para aliviar a pressão até
acima da cabeça. Ao chegar nesta posição, desenrolar uma perna por vez ficando, assim,
retire os dois pés, deixando-os soltos por trás na posição inicial.
da barra, mantendo as pernas afastadas, en-
costadas na corda. É de extrema importância SEGURANÇA TEMPO
realizar a força, como se as pernas quisessem IDEM anterior. IDEM anterior.
a) b) c)
16. MORTALZINHO
Ao chegar à posição “de pé”, po até sentar na barra.
segure nas cordas, na altura
da cintura, abaixe seu corpo - SEGURANÇA
como se a testa quisesse tocar
IDEM anterior.
no pé -, mantendo os braços
e pernas esticados e o queixo
próximo ao peito. Em seguida, TEMPO
deixe seu corpo girar lentamen- IDEM anterior.
te mantendo o controle do cor-
86
17. QUEDA DE UM JOELHO
MONTAGEM: iniciar na posição “sentado”. frente. Ao chegar nesta posição, o praticante
Segure as cordas na altura da cabeça, es- inclina o corpo para frente, deixando-o girar
tendendo seus braços e pernas, deixando e mantendo o queixo no peito. Quanto mais
o corpo inclinar para trás, até a curva do jo- esticado o braço estiver, maior será o efeito
elho chegar na barra. Retire uma das pernas, da “queda”.
deixando-a esticada para baixo e se puxe, até a) b) c)
sentar novamente apenas com uma perna. A DESMONTAGEM: Para retornar, posicione as
perna que está fora da barra deve se manter mãos com as palmas para frente, voltando as- pessoa que está responsável por fazer a se-
bastante esticada, enquanto a outra deve do- sim a perna, encaixando na curva do joelho. gurança. Assim, a queda não terá muito im-
brar ao máximo possível, pois ela será a perna pacto, ajudando na rotação do movimento.
que irá segurar o peso do corpo. Em seguida, SEGURANÇA
transfira as mãos da corda para a lateral do Posicionar-se lateralmente ao praticante. TEMPO
corpo, segurando na barra - uma mão de cada Caso o mesmo esteja com medo, pede-se O tempo varia de acordo com a execução do
lado lembrando-se de manter os dedões para para que entregue os ombros nas mãos da movimento
b) c) d)
a)
18. QUEDA DO MONSTRINHO
MONTAGEM: Segure a barra com estenda as pernas, formando um
as mãos pronadas e separadas na carpado de cabeça para baixo e
largura do ombro. Realize a flexão deixe suas pernas descerem o
de quadril e de perna, até que os máximo que puder em sentido
joelhos passem completamente ao chão, tentando ao máximo
por baixo da barra. Em seguida, olhar para frente. Nesta posição,
87
solte uma das mãos da barra e abrace Ao realizar o giro, volte a pegar na barra. mesmo de tirar a mão, segure na cintura do prati-
os joelhos que vão em direção ao peito cante ajudando-o a realizar a movimentação.
no mesmo momento em que a mão sai SEGURANÇA
da barra. Ao soltar a mão, o corpo irá fa- Posicionar-se por trás do praticante, quando o TEMPO
zer um giro completo. mesmo chegar à posição do “monstrinho”. Antes IDEM anterior.
88
A persistência é o caminho do êxito.
Charlie Chaplin
89
Senhoras e senhores, sejam bem-vindos às
piruetas e saltos das acrobacias de solo.
Por ser uma das modalidades mais completas, no sen- É importante e necessário utilizar sempre tatames
tido de preparação para o corpo, vale ressaltar algumas para realização dos saltos para segurança do prati-
orientações antes de iniciarmos a abordagem técnica cante.
da acrobacia de solo:
É necessário usar Colchões (Chicletão) para saltos que
É de extrema importância que o praticante realize uma exijam um maior impacto ao solo e também para os
preparação corporal (aquecimento ou alongamento), praticantes que precisem cair sobre o colchão de cos-
para a realização dos movimentos, prevenindo-se para tas, sentados ou deitados, seguindo as descrições.
não contrair lesões.
O praticante deverá ter consciência e domínio sobre
Por ser uma modalidade que trabalhe corpo e mente, os exercícios e não pular etapas, evitando acidentes na
é preciso que o praticante esteja apto para realizar os execução do movimento.
exercícios. Por isso, é preciso ser responsável com o
O praticante deve ter a colaboração de outra pessoa
seu corpo e suas limitações.
para realizar os exercícios de forma segura, se apro-
Observar os materiais utilizados, verificando se estão priando dos movimentos, a partir das observações do
em boas condições de uso e ter cuidado com quem auxiliar.
faz sua segurança (auxiliar), tomando cuidado para não
Pronto!!! Preparados para embarcar?! Então vamos nos
machucá-lo, assim prevenindo o acontecimento de um
desafiar...
possível acidente.
90
Guia Metodológico de Acrobacia de Solo
Postura Inicial:
*Homens: Unir as pernas e estender os braços para cima.
1. Saltitos
Postura inicial, executar saltos rápidos e com boa Duração do exercício
altura, com os joelhos semiflexionados até o final
A quantidade de passadas será estipulada
do trajeto estipulado, buscando não tocar os cal-
pelo participante de acordo com a com-
canhares no chão.
preensão e apropriação apresentados no
exercício.
Segurança a) b) c) d)
Observar.
91
Variação de Frente
2. Salto Esticado 3. Salto Grupado
Postura inicial, execu- Postura inicial, executar
tar uma leve corrida até uma leve corrida até me-
a metade do percurso, tade do percurso, executar
executar um salto o mais um salto o mais alto pos-
alto possível mantendo sível. Durante a fase de b) c)
o corpo estendido. Na voo, buscar elevar os joe-
a) b) c) lhos próximos ao tronco. a) d)
aterrissagem, procurar
amortecer no solo com Na aterrissagem, procurar
os joelhos um pouco fle- amortecer no solo com os
xionados. Duração do exercício joelhos um pouco flexio- Duração do exercício
A quantidade de passadas será estipu- nados. A quantidade de passadas será es-
Segurança lada pelo participante de acordo com a tipulada pelo participante de acordo
Observando. compreensão e apropriação apresenta- Segurança com a compreensão e apropriação
dos no exercício. Observando. apresentados no exercício.
4. Salto Carpado
Postura inicial, executar uma leve corrida
b)
até metade do percurso, executar um sal-
Segurança
to o mais alto possível. Durante a fase de Observando.
voo, buscar elevar e estender as pernas
formando um ângulo de 90 graus com o Duração do exercício
tronco. Na aterrissagem, procurar amor- A quantidade de passadas será estipulada pelo
a) c) tecer no solo com os joelhos um pouco participante de acordo com a compreensão e
flexionados. apropriação apresentados no exercício.
92
Variação de Frente
5. Salto afastado 6. Salto com meio giro
Postura inicial, executar Postura inicial, executar uma
uma leve corrida até me- c) leve corrida até metade do a)
tade do percurso, execu- percurso, executar um salto o
tar um salto o mais alto mais alto possível. Durante a
possível. Durante a fase b) fase de voo, girar a cabeça e
de voo, procurar afastar ombros para o lado desejado,
as pernas na lateral do a) d) executando, assim, um giro b) c)
corpo. Na aterrissagem, vertical de 180 graus (meio
procurar amortecer no giro). Na aterrissagem, procu-
solo com os joelhos um rar amortecer no solo com os Duração do exercício
pouco flexionados. Duração do exercício joelhos um pouco flexionados. A quantidade de passadas será es-
A quantidade de passadas será estipu- tipulada pelo participante de acordo
Segurança lada pelo participante de acordo com a Segurança com a compreensão e apropriação
Observando. compreensão e apropriação apresenta- Observando. apresentados no exercício.
dos no exercício.
7. Giro completo
Postura inicial, executar uma leve corrida até
metade do percurso, executar um salto o mais Segurança
alto possível. Durante a fase de voo, girar a Observando.
cabeça e ombros para o lado desejado, exe-
cutando, assim, um giro vertical de 360 graus Duração do exercício c)
(um giro completo ou uma pirueta). Na ater- A quantidade de passadas será estipulada pelo b)
rissagem, procurar amortecer no solo com os participante de acordo com a compreensão e d)
a)
joelhos um pouco flexionados. apropriação apresentados no exercício.
93
8. Rolamento
Postura inicial: o praticante deve
ficar de cócoras, colocar as duas
Segurança
mãos à frente, apoiadas no solo, Auxiliando com uma das mãos na parte de trás da per-
a) na do praticante e a outra mão nas costas, próximo ao
com o queixo próximo do peito.
A partir daí, eleva o quadril para pescoço, ajudando o praticante a passar no rolamento.
cima, dobra os braços ao mesmo
tempo e posiciona a cabeça entre Duração do exercício
b) d) as pernas, fazendo uma bola com A quantidade de passadas será estipulada pelo parti-
c)
o corpo, chegando de pé nova- cipante de acordo com a compreensão e apropriação
mente com os braços para cima. apresentados no exercício.
9. Salto Peixe
Após uma curta corrida com boa veloci- em seguida (quase ao mesmo tempo) flexio-
nará os braços a fim de diminuir o impacto nas d)
dade o praticante vai flexionar os joelhos
para tomada de impulsão, com os braços costas. Depois, com o queixo no peito e fazen-
b)
esticados a frente. Para ganhar a altura do a bolinha com seu corpo, realiza o rolamen-
necessária para a acrobacia, deve empur- to, finalizando em pé com os braços para cima.
rar o solo com a força dos membros infe- a)
riores, alongando seu corpo para a frente, Segurança c)
finalizando com um rolamento para fren- O instrutor auxiliará com uma das mãos no
te tentando chegar o mais longe possível abdômen do praticante e a outra nas costas,
do ponto de partida. Na abordagem do possibilitando o acompanhamento de toda a Duração do exercício
solo, o praticante deve “passar” pela pa- sua fase de voo. Caso o praticante não consi- A quantidade de passadas será estipulada pelo
rada de mãos, com os braços estendidos ga a rotação necessária para o movimento, o participante de acordo com a compreensão e
e preparados para receber a carga. Logo instrutor auxilia na execução do mesmo. apropriação apresentados no exercício.
94
10. Rolamento para trás
Postura inicial (lembrar de iniciar o movi- no solo (importante aqui que a sola do pé a)
mento de costas para o tatame/pista de d)
seja a primeira a chegar no solo), enquanto c)
acrobacias): o praticante deve agachar, co- as mãos vão empurrando firmemente o solo b)
locar as mãos próximas das orelhas, com para ajudar na finalização do movimento, fi-
os dedos bem abertos a fim de proporcio- nalizando em pé com os braços para cima.
nar uma boa base de sustentação. Com as
palmas das mãos viradas para cima, inicia o Segurança
movimento deslocando-se para trás. Nesta O instrutor ficará ao lado do praticante, aga- outra mão sugere auxiliar pelo abdômen, a fim de
sequência, inicia a rotação primeiro tocan- chado, e irá auxiliar com uma das mãos em colaborar na execução do movimento.
do no solo o bumbum. Em seguida, pas- supinação na lombar do praticante. Em al-
sando pelas costas e lançando as pernas guns casos, a mão pode permanecer entre a Duração do exercício
para trás, impulsionando com os membros lombar e o solo na hora do rolamento, a fim A quantidade de passadas será estipulada pelo
inferiores (especialmente a força de exten- de diminuir a pressão que normalmente re- participante de acordo com a compreensão e
são dos joelhos) até chegar com os pés cai sobre o pescoço do praticante iniciante. A apropriação apresentados no exercício.
12. Estrela
Postura inicial: o praticante irá colocar o do por cima com os joelhos estendidos,
pé de apoio à frente, indo com as mãos chegando uma perna a frente e a outra
a frente da perna, ombros encaixados e atrás, subindo o tronco e finalizando o
braços bem estendidos, flexionando o jo- movimento para o lado que iniciou com
elho da mesma perna, a fim de dar uma os braços em cima estendidos.
impulsão ao movimento, a outra perna é a) b) c)
lançada com força para gerar uma rotação
e conseguir a execução do movimento.
Segurança
O instrutor deve ficar no lado contrário supinação e a outra em pronação, auxiliando a passar
Observação: Se for a perna direita à fren- da estrela do praticante (para não atra- para o outro lado.
te, virar as mãos para o lado direito, da palhar a execução do movimento e nem
mesma forma com a perna esquerda, correr o risco de se machucar) e cola- Duração do exercício
lançando a perna de trás por cima indo borar na realização do movimento, au- A quantidade de passadas será estipulada pelo parti-
a frente. Automaticamente, a outra perna xiliando no quadril com as duas mãos, cipante de acordo com a compreensão e apropriação
que está à frente irá sair do chão passan- a que acompanha a perna da frente em apresentados no exercício.
96
13. Estrela com uma mão
Postura inicial: Com o pé de apoio à nalizando o movimento para o lado que iniciou
frente, flexionando o joelho, levando com os braços para cima estendidos.
uma só mão ao solo do mesmo lado
da perna da frente, enquanto a outra Segurança
mão fica ao lado da perna ou esti-
O instrutor irá auxiliar da mesma forma que a es-
cada na lateral. Lançando sua perna
tre com as duas mãos, no entanto deve dar um a) b) c)
de trás para cima, indo à frente, au-
pouco mais de sustentação para o praticante.
tomaticamente a outra perna irá sair
do chão passando por cima esten-
didas, chegando uma perna a frente Duração do exercício participante de acordo com a compreensão e apro-
e a outra atrás, subindo o tronco e fi- A quantidade de passadas será estipulada pelo priação apresentados no exercício.
corpo, como se fosse fazer uma O instrutor irá auxiliar da mesma suas mãos e este apoio é fun- estipulada pelo participante de
estrela. O praticante vai lançar sua maneira do que com a estrela com damental. acordo com a compreensão e
perna de trás bem forte, seus bra- mãos. Deve, no entanto, dar toda apropriação apresentados no
ços lançando para trás no lado da a sustentação necessária ao pra- Duração do exercício exercício.
cintura, fazendo uma estrela no ar ticante pois este não contará com A quantidade de passadas será
97
15. Rondada
Postura inicial: o praticante deverá tronco rápido, finalizando o movi-
realizar uma curta e rápida corrida mento de frente para o lado que ini-
na pista de acrobacias, com o seu ciou a corrida em pé com os braços
pé de apoio a frente flexionando o para cima estendidos.
joelho indo com as mãos ao solo e
virando as mãos ao ponto inicial. O Segurança
praticante lançado a perna de trás O instrutor vai ficar no lado contrá-
para cima e a outra perna irá sair do rio da realização do exercício, para a) b) c) d)
solo indo para cima, unindo ali os não atrapalhar o praticante. O au-
calcanhares e descendo os pés no xilio é realizado na cintura do pra- Duração do exercício pante de acordo com a com-
solo juntos, a fim de obter uma forte ticante, no momento da passagem A quantidade de passadas preensão e apropriação apre-
impulsão ao tocar o solo. Subirá o pela posição de paradas de mãos. será estipulada pelo partici- sentados no exercício.
99
18. Parada de mãos rolamento
O praticante irá com sua perna de em pé com os braços para cima
apoio na frente, dobrando o joelho estendidos.
no ângulo de noventa graus, colo-
cando suas mãos à frente do corpo
lançando a perna de trás para cima. Segurança
Logo após, a outra vai no mesmo O instrutor auxilia da mesma ma-
sentido unindo suas pernas em neira como descrito no exercício
cima olhando entre as mãos. Com anterior, no momento em que se a) b) c) d) e)
o queixo no peito, vai dobrando os inicia o rolamento o instrutor deve
braços chegando com a nuca e vai estar bem atento para que não te-
passando por toda a região das nha impacto nas costas e cabeça, Duração do exercício
costas até chegar a parte da lombar acompanhando até o final do mo- 03 vezes, fazendo a correção, tentando permanecer por volta de 05
grupando as pernas e finalizando vimento. segundos na parada, antes do rolamento.
19. Oitava
O praticante o executa, descendo ços, lançando suas pernas para cima
com as pernas flexionadas, as mãos até chegar a uma parada de mãos,
próximo das orelhas com palma das onde permanece por volta de cinco
mãos para cima e dedos bem aber- segundos. Faz a descida com as per-
tos, deslocando para trás. Chega de nas alternadas e uma a frente da ou-
bumbum, passando por suas costas tra perna, finalizando em pé com os
colocando suas mãos no solo e com braços para cima.
o queixo no peito, esticando os bra-
100
Segurança Duração do exercício
O instrutor deve acompanhar o praticante desde o início do exercício. A quantidade de passadas será estipulada pelo participante de acordo
Ao lançar as pernas para cima, o instrutor pode realizar o auxilio pelas com a compreensão e apropriação apresentados no exercício.
pernas auxiliando o praticante a subir na parada de mãos.
102
23. Flic de cabeça ou Kipe de cabeça
O praticante inicia o movimento de cóco- braços estendidos para cima.
ras, apoia as duas mãos no solo e, logo
em seguida, sua cabeça entre as mãos Segurança
indo um pouco à frente, fazendo assim, O instrutor auxilia pelo ombro e lombar.
um triângulo com as mãos e cabeça.
Empurra com força o solo com as mãos Duração do exercício
projetando seu corpo a frente, lançando A quantidade de passadas será estipu-
as pernas com bastante impulso à frente lada pelo participante de acordo com a
estendidas, trazendo suas pernas próxi- compreensão e apropriação apresenta-
mos das mãos, chegando em pé com os dos no exercício.
103
25. Hiber
Postura inicial: O praticante cor- do com ombros e orelhas.
rerá até a metade do colchão/
pista de acrobacias, colocando Movimento indicado como elo
sua perna de apoio à frente e de ligação, sendo que, após o hi-
suas mãos no solo. Em seguida, ber, o praticante tem mais impul-
com o olhar para frente, lançan- são para acrobacias frontais.
do a perna de trás para cima e
para frente, passando por cima Segurança
do seu corpo formando um arco, O instrutor auxiliará com uma auxiliar na fase final para que não estipulada pelo participante de
empurra suas mãos e chega das mãos no ombro e a outra na aconteçam quedas. acordo com a compreensão e
com as duas pernas. O movi- lombar, auxiliando principalmen- apropriação apresentados no
mento é finalizando em pé, com te na primeira fase do exercício. Duração do exercício exercício.
os braços estendidos, encaixa- Quando atingir boa impulsão, A quantidade de passadas será
105
Segurança tando auxílio até o final do movi-
mento.
Neste exercício, recomenda-se
que tenhamos duas pessoas que
irão fornecer a segurança para o Duração do exercício
praticante. Recomenda-se que os A quantidade de passadas será es-
auxiliares estejam entre o pratican- tipulada pelo participante de acor-
te e o plano alto de colchões, com do com a compreensão e apropria-
uma das mãos na lombar e a outra ção apresentados no exercício.
na parte posterior da “coxa”, pres-
29. Flic-Flac
O praticante iniciará em pé com os braços Segurança
estendidos para cima, realizará o mesmo
Sugere ao instrutor prestar o auxílio com
exercício descrito anteriormente e após o
uma das mãos na lombar e a outra na parte
“arco” não cairá no plano alto de colchões,
posterior da “coxa”, prestando auxílio até o
e sim passará pela posição de paradas de
final do movimento.
mãos no solo. Com uma forte repulsão
dos braços e mãos, realizará o movimen-
to, chegando com os dois pés no solo, Duração do exercício
joelhos semiflexionados realizando um A quantidade de passadas será estipulada
amortecimento ou outra sequência acro- pelo participante de acordo com a compre-
bática tendo o flic flac como ele de ligação ensão e apropriação apresentados no exer-
entre as sequencias acrobáticas. cício.
106
30. Flic Alternado
Realizar o mesmo exercício descrito ante- Segurança
riormente. Ao invés da chegada com os dois Sugere ao instrutor prestar o auxílio
pés unidos, no entanto, o praticante irá che- com uma das mãos na lombar e a outra
gar com maior amortecimento dos joelhos e na parte posterior da “coxa”, prestando
os pés deverão estar separados, um à frente auxilio até o final do movimento.
do outro. Recomenda-se iniciar a separação
das pernas no momento em que o praticante Duração do exercício lada pelo participante de acordo com a compreen-
“passa” pela parada de mãos. A quantidade de passadas será estipu- são e apropriação apresentados no exercício.
109
posterior (parte de trás) da coxa e a outra na parte lombar do praticante, Duração do exercício
ajudando o praticante realizar o movimento.
A quantidade de passadas será estipulada pelo participante de acordo
Ficar atento até o final do movimento que é quando o praticante com a compreensão e apropriação apresentados no exercício.
chega em pé, finalizando o exercício.
Segurança
O auxiliar irá esperar o praticante fazer a ron-
dada e auxiliará no flic, com uma das mãos
na lombar e a outra na posterior (parte de
trás da coxa) da coxa, ajudando o término Duração do exercício pelo participante de acordo com a compreen-
do movimento. A quantidade de passadas será estipulada são e apropriação apresentados no exercício.
40. Aranha
Para realização desse movimento serão ne- praticante, subindo na altura do tronco/peito. ponte entre as pernas do segundo praticante,
cessários dois praticantes: O primeiro pra- Cruza os pés atrás das costas do segundo pra- que vai segurar até ele chegar ao solo, onde o
ticante vai subir de frente para o segundo ticante. O primeiro praticante vai descer numa mesmo vai descer para a frente com as pernas
112
estendidas. O outro praticante deverá segurar
nos tornozelos do segundo praticante com os
Segurança
braços esticados e o praticante que está com O auxiliar irá fornecer auxílio ao primeiro prati-
as mãos no solo vai começar a caminhar. Para cante que vai descer para que ele não venha
desmontar, o praticante que estiver em cima bater a cabeça no solo segurando na lombar.
irá colocar as mãos no solo e descruzar as per- Depois, ficará acompanhado até o final do mo-
nas e pés. Chegando de joelhos, o segundo vimento e, caso necessário, preste o auxílio.
praticante irá fazer um rolamento à frente, logo
em seguida em sentidos diferentes do outro Duração do exercício pelo participante de acordo com a compreen-
praticante. A quantidade de passadas será estipulada são e apropriação apresentados no exercício.
41. Minhoca
Para realização desse movimen- depois soltar as mãos, O primeiro
to serão necessários dois prati- praticante irá fazer um rolamento
cantes: O primeiro praticante irá para frente o outro praticante um
ficar em pé e o segundo irá fazer rolamento para trás.
a entrada da estrela. Os braços
irão para a lombar, abraçando Variação: Os praticantes po-
com as pernas afastadas. O pri- dem fazer uma troca, sendo que
que está embaixo vai descru- tomando cuidando para não bater
meiro praticante que está em quem estava em cima descer
zar os pés e soltar as mãos e o a cabeça no chão.
pé vai descer para a frente até rolando para o lado. O segundo
outro vai rolar pra frente e o de
chegar com as mãos no solo. praticante vai descruzar e colocar
O outro praticante vai cruzar os seus pés no solo e suas mãos
baixo vai rolar para trás. Duração do exercício
pés e segurar na lombar. O que também. O primeiro praticante A quantidade de passadas será es-
está em cima vai começar a ca- vai cruzar nas costas e segurar Segurança tipulada pelo participante de acor-
minhar, Para descer, o segundo na lombar e o primeiro vai cami- O auxiliar prestará auxílio ao do com a compreensão e apropria-
praticante vai descruzar os pés e nhar, para finalizar. O praticante praticante que irá “desmontar” ção apresentados no exercício.
113
42. Parada de mãos em Dupla
Para realização desse movimento serão do seus braços juntos das orelhas. Os dois
necessários dois praticantes: O primeiro finalizam em pé.
praticante vai fazer uma parada de mãos
nas costas do segundo praticante. O se-
gundo praticante irá segurar nos tornoze-
Segurança
los com os dedos para trás e os polegares O auxiliar irá prestar auxílio no praticante
para dentro, encaixando seu “bumbum” que está sendo puxado, podendo auxiliar
embaixo da lombar do primeiro praticante, com uma das mãos no ombro e a outra no
puxando as pernas para frente e para baixo abdômen de que em estar em cima.
até os pés do primeiro praticante chegar ao
solo. O praticante que está em cima deve Duração do exercício pelo participante de acordo com a compreensão e
estar bem firme, com a postura reta trazen- A quantidade de passadas será estipulada apropriação apresentados no exercício.
115
45. Malabares Humano
Para a realização desse mo- pernas e quando chegar outro, tomando cuidado
vimento, serão necessários ao solo (no meio) fará um para não cair por cima
três praticantes: rolamento. Os que estão do praticante que está
nas extremidades irão rolando e nem bater com
Três praticantes vão se posi- sempre saltar, afastando as pernas na cabeça de
cionar em fila indiana, onde o as pernas dando conti- quem rola.
praticante da ponta da frente nuidade até os pratican-
deverá virar para o praticante
do meio.
tes chegarem ao ponto Duração do exercício
de início.
A quantidade de passa-
O praticante do meio sempre das será estipulada pelo
terá que fazer um rolamento Segurança participante de acordo
para frente. Os praticantes A segurança desse mo- com a compreensão e
das extremidades terão que vimento vai sempre apropriação apresenta-
pular por cima e para frente acompanhar a pessoa dos no exercício.
simultaneamente abrindo as que salta por cima do
116
Segurança
O auxiliar que fará a segurança irá segurar com
uma das mãos na lombar e a outra mão no om-
bro ajudando os praticantes a subirem e fina-
lizarem o movimento em pé e em segurança.
Duração do exercício
A quantidade de passadas será estipulada
pelo participante de acordo com a compreen-
são e apropriação apresentados no exercício.
120
“O meu ponto de equilíbrio é bem no
meio da corda bamba da vida, entre a
sabedoria de viver e a loucura de amar”
Cláudio Leal
121
ORIENTAÇÕES!!!
Antes de começar a executar os movimentos, Utilize sempre Joelheiras para realizar as movi-
observe se os aparelhos utilizados estão em mentações na perna de pau.
condições para uso.
É indicado o uso de tatames (EVA) na realiza-
É IMPORTANTE a presença do auxiliar durante ção dos movimentos do rola.
a execução dos movimentos.
Para seguir bem as movimentações, tais
Ao utilizar o arame, é indicado colocar o col- como descritas, é necessário utilizar todas as
chão de segurança nas laterais e por baixo, medidas de segurança relacionadas para a re-
para o amortecimento de uma possível queda. alização das figuras.
É indicado a utilização de calçado durante as Não é recomendável realizar algumas movi-
execuções dos movimentos no arame, utili- mentações sem que o praticante esteja real-
zando sapatilha antiderrapante e sem salto. mente seguro. Pular etapas não contribui para
o crescimento técnico!.
Na realização dos movimentos do Monociclo,
recomenda-se o uso de caneleiras, sapatos,
capacetes e joelheiras. DIVIRTA-SE!
122
123
Guia Metodológico de Equilíbrio | Arame
1. Equilíbrio em ponta de pé
O praticante ficará de pé, buscando fazer uma
elevação dos calcanhares, ficando na meia
Segurança
ponta. Ainda na posição, irá desequilibrar para o praticante poderá iniciar o exercício tendo o
um dos lados, ficando com uma das pernas de apoio das mãos em uma parede, para depois
apoio no chão e os braços na lateral, elevando a poder fazer sem utilizar o apoio.
outra perna em um ângulo de 900.
131
132
Guia Metodológico de Equilíbrio | Rola
133
2. Subida pulando com os dois pés
O praticante vai posicionar a tábua em cima Segurança
do cilindro, mantendo-a equilibrada sem ter
Dependendo do nível técnico do praticante,
contato com o chão. Para isso, o praticante
pede-se que a pessoa responsável pela se-
deve “segurar” o cilindro com as pontas dos
gurança (auxiliar) auxilie segurando pela cin-
pés, para que este não se mova. Em seguida,
realize um pulo, um salto direcionando para
tura, a fim de evitar a possibilidade de o prati- Duração do exercício
cante ter uma queda.
cima da tábua, ficando na posição de equilí- Duração de acordo com o desempenho do
brio, mantendo os braços abertos na lateral. mesmo, até se sentir seguro.
134
4. Se equilibrar parado
O praticante deve posicionar a tá- de equilíbrio. Para manter-se em vimento, como também, pode ter uma
bua em cima do cilindro, deixando equilíbrio, o praticante deve fazer pessoa na frente do praticante para
uma parte dela encostada no chão. a transferência de peso contro- fazer o apoio do mesmo.
Em seguida, ele deve colocar o pé lando pelo quadril, deixando as
em cima da tábua (no lado em que pernas pouco flexionadas. Duração do exercício
está encostado no chão), para, na A duração pode ser variada. O prati-
sequência, posicionar o outro pé, Segurança cante deve criar uma meta de tempo,
fazendo uma pressão para que a tá- O praticante pode utilizar uma no qual se equilibre sem encostar a
bua saia do chão, ficando na posição parede para a realização do mo- tábua no chão.
5. Agachamento
O praticante deverá ficar na posição O praticante pode permanecer do praticante, pede-se que a
de equilíbrio em cima do rola. Em por alguns segundos nesta po- pessoa responsável pela segu-
seguida, deverá realizar um agacha- sição e, ao se levantar, fazer uso rança (auxiliar) auxilie seguran-
mento tentando abaixar por com- das forças dos membros inferio- do pela cintura.
pleto, flexionando bem os joelhos, res e com o auxílio dos braços na
fazendo com que o bumbum chegue busca pelo equilíbrio.
próximo à tábua.
Duração do exercício
Entre 05 a 08 agachamentos.
OBS: mantenha os braços para fren- Segurança
te, sem retirar o calcanhar da tábua. Dependendo do nível técnico
135
6. Explorando toda a extensão da tábua.
O praticante deverá ficar na posição de equilíbrio Segurança
em cima do rola. Em seguida, deverá retirar um
Dependendo do nível técnico do praticante,
pouco do peso de uma das pernas, tentando fazer
pede-se que a pessoa responsável pela segu-
com que o cilindro se desloque para a ponta da tá-
rança (auxiliar) auxilie segurando pela cintura.
bua, ficando embaixo do pé que está fazendo uma
menor pressão. Repita o mesmo exercício para o a)
outro lado, mantendo os braços abertos para bus- Duração do exercício
car um melhor equilíbrio. No mínimo 10 deslocamentos para cada lado. b)
136
8. Passar e equilibrar um bambolê entre o corpo
O praticante deverá ficar na posição de equilíbrio
em cima do rola, segurando em uma das mãos um
Segurança
bambolê. Em seguida, deverá passar esse objeto Dependendo do nível técnico do praticante,
pelo pé, do mesmo lado da mão que está seguran- pede-se que a pessoa responsável pela segu-
do. Para realizar essa passagem o praticante fará um rança auxilie segurando pela cintura.
flex, para em seguida colocar o bambolê até o meio
O processo pode ser feito em cima da tábua
do pé, depois elevar o calcanhar fazendo o bambo-
(sem o cilindro) para uma maior segurança.
lê ficar no meio das pernas. Em seguida, realize um
agachamento para passar o bambolê para o outro
lado, retirando primeiro pelo calcanhar, em seguida o Duração do exercício
flex. Complete a movimentação equilibrado no rola. Entre 03 a 05 movimentações.
13. Saltos
O praticante, quando estiver em equilíbrio Segurança
no aparelho, deverá realizar pequenos sal-
Dependendo do nível técnico do praticante, pede-se
tos retornando para o mesmo lugar. Para
que a pessoa responsável pela segurança (auxiliar))
isto, o cilindro precisa estar o mais parado
auxilie segurando pela cintura.
possível.
139
14. Agachamento com uma das pernas estendida
O praticante deverá ficar na posição de equilí-
brio em cima do rola, em seguida, realizará um
Segurança
agachamento, ficando em equilíbrio. Coloque Dependendo do nível técnico do praticante, pede-se
a mão de apoio na extremidade da tábua do que a pessoa responsável pela segurança (auxiliar)
lado do pé escolhido, em seguida, retire o pé auxilie segurando pelas mãos.
e estenda a perna para frente. A mão fará o
trabalho de contrapeso, mantendo o corpo em Duração do exercício
equilíbrio. Entre 03 a 05 agachamentos com cada perna.
140
141
Guia Metodológico de Equilíbrio | Perna de Pau
7. Movimento de zig-zag
O praticante inicia andado de lateral da direita Segurança
para a esquerda.
Fazer os movimentos inicialmente dentro da corda
e depois fora com uma pessoa (auxiliar) fazendo o
A cada passo, a perna direita vai fazendo o
apoio na lateral.
movimento de X pela frente e por trás da per-
na esquerda, enquanto a cada movimento da
perna direita, a perna esquerda se movimen- Duração do exercício
ta para lateral. Dando sequência, o praticante Aprox. 3 séries de 5
deve fazer o mesmo movimento da esquerda
para a direita. OBS: A contagem começa quando a perna vai à frente.
144
8. Andar para trás 10. Saltitar
O praticante deverá realizar O praticante deverá iniciar o movi-
basicamente o mesmo pro- mento marchando no mesmo lugar,
cesso que andar de frente, depois marcando em 03 tempos
levantando bastante os jo- com a perna. No terceiro tempo, o
elhos, porém, inclinando o praticante pegará impulso empurran-
corpo levemente para trás. do o chão, saltando e levantando a
certa altura, onde uma perna seguirá
Segurança a outra, resultando no saltito.
Uma pessoa (auxiliar) deve Duração do exercício O auxiliar deve estar observando e
ficar de apoio por trás do Duração de acordo com o
Segurança preparado para o auxílio.
praticante, com bastante desempenho do mesmo, Fazer uso de cordas que estarão amar-
atenção no mesmo. até se sentir seguro. radas na parede ou segurando direta- Duração do exercício
mente na parede com a palma da mão. Realizar duas séries de 5 vezes.
146
13. Tirar uma perna
O praticante fará um desequilíbrio para o lado realize esse movimento quando realmente es-
que se tem mais equilíbrio, mantendo pequenos tiver seguro, pois requer um alto nível de risco.
movimentos de frente e trás e simultaneamen-
te irá desamarrar a outra perna. Quando retirar a Utilize uma perna não muito alta, pois quanto
perna de pau da sua perna, realize os pulos do maior for a altura, mais amortecimento será
necessário, caso contrário o risco de acidente Perna de apoio
exercício 12, apenas com uma perna de pau.
também será maior.
Na modalidade Perna de Pau sugerimos, para aqueles que irão iniciar, ter o auxílio de um instrutor/
monitor especifico, ou seja um aluno para um instrutor, isto para dar mais segurança.
148
149
Guia Metodológico de Equilíbrio | Monociclo
Segurança
A pessoa responsável pela se-
Segurança Duração do exercício
gurança (auxiliar) deverá segurar A pessoa responsável pela segu- Tempo suficiente de se sentir
pelo braço ou pela cintura do pra-
Duração do exercício rança (auxiliar) deverá segurar pelo seguro para realizar os próxi-
ticante. Tempo estimado para uma aula. braço ou pela cintura do praticante. mos exercícios.
153
12. Saltos com giros
O praticante, quando estiver an- alizando giros horizontais, jogan- ta para qualquer desequilíbrio.
dando sozinho, deverá se des- do o ombro para o lado da mão
locar em direção a uma pessoa.
Chegando a ela, deverá bater sua
que o empurrou. Duração do exercício
mão com a mão da pessoa, fa- Segurança Tempo suficiente de se sentir
zendo forças contrárias para que seguro para realizar os próximos
A pessoa responsável (auxiliar)
o praticante pegue impulso e re- exercícios.
pela segurança deverá ficar aten-
154
14. Andar com Obstáculos
O praticante, quando estiver mais altura nos saltos, como: para qualquer desequilíbrio.
andando sozinho, pode colocar subir uma tábua, subir e descer
objetos no espaço físico a ser escadas, etc. Recomenda-se o uso de ca- Visão trazeira
utilizado para a execução do pacete e demais equipamen-
exercício, para que busque um Pede-se para que o praticante tos de segurança quando sal-
maior equilíbrio no aparelho. utilize objetos compridos para tar em obstáculos.
Podem ser obstáculos de que poder trabalhar saltos com lon-
eles possam desviar como co- gitude. Duração do exercício
nes, garrafas, pinos, claves, etc.
Tempo estimado para uma
Podem ser também algumas Segurança aula.
superfícies mais altas, para que A pessoa responsável pela segu-
o mesmo possa buscar ainda rança (auxiliar) deverá ficar atenta
Visão frontal
15. Andar sem pedalar
Visão O praticante, quando estiver andando sozinho,
lateral
deverá pedalar um pouco mais rápido para que
Segurança
o monociclo pegue determinada velocidade. A pessoa responsável pela segurança (auxiliar)
Em seguida, retirar os dois pés do pedal e di- deverá ficar atenta para qualquer desequilíbrio.
recionar para cima do “garfo/canote” e tentar
manter o equilíbrio, sem retornar o pé para o pe- Duração do exercício
dal. Volte a colocar o pé, apenas quando com- Duração de acordo com o desempenho do mes-
pletar o seu percurso. mo, até se sentir seguro.
155
156
“Comece por fazer o que é
necessário, depois o que é
possível. De repente, estará
a fazer o impossível”.
Francisco de Assis
157
APRESENTAÇÃO DOS MALABARES
158
159
Exercícios/Educativos com uma Bolinha
1. Uma bola
Altura da cabeça
2. Variação 1
Repetiremos o mesmo movi-
Com um dos braços flexionados
mento, só que agora, antes de
em 90°, palma da mão para cima
receber a bola, teremos que
e segurando uma bola, lance a
dar um toque na lateral da ca-
bola para cima até a altura da
beça com a mão que lançou a
cabeça e a receba com a mesma Palma da mão bola e recebê-la rapidamente.
mão. Repita o movimento com as pra cima
Repetir com as duas mãos.
duas mãos. podendo ser alterado para
mais ou menos, dependendo
Duração do exercício
podendo ser alterado para mais Duração do exercício da segurança, desenvoltura e
ou menos, dependendo da se-
Seguiremos como parâmetro fluidez na realização do exer-
Seguiremos como parâmetro gurança, desenvoltura e fluidez
20 repetições para cada mão, cício.
20 repetições para cada mão, na realização do exercício.
3. Variação 2
Ainda no mesmo movimento. Só que ago- Duração do exercício
ra, ao lançar a bola para cima, teremos que Seguiremos como parâmetro 20 repetições para
bater uma palma e receber a bola com a cada mão, podendo ser alterado para mais ou me-
mesma mão que lançou. Repetir com as nos, dependendo da segurança, desenvoltura e flui-
duas mãos. dez na realização do exercício. Bater Palma
160
4. Variação 3 5. Variação 4 (Arco)
No mesmo movimento, mas ao Agora, fazendo um movimento
lançar a bola para cima teremos parecido com os anteriores, só
que tocar na lateral da coxa e que deveremos lançar a bola
voltar rapidamente para receber para cima, fazendo um arco/
a bola com a mesma mão. Repe- ponte na altura da cabeça e
tir com as duas mãos. chegando à outra mão, indo e
voltando no arco.
Duração do exercício podendo ser alterado para mais
Seguiremos como parâmetro ou menos, dependendo da segu- Duração do exercício ou menos, dependendo da se-
20 repetições para cada mão, rança, desenvoltura e fluidez na Seguiremos como parâmetro gurança, desenvoltura e fluidez
podendo ser alterado para mais realização do exercício. 20 repetições para cada mão, na realização do exercício.
6. Variação 5
Repetiremos o mesmo movimento de antes,
porém, antes de a bola chegar à outra mão,
deveremos bater uma palma e receber a bola
na outra mão.
para cada mão, podendo ser alterado para mais
Duração do exercício ou menos, dependendo da segurança, desenvol-
Seguiremos como parâmetro 20 repetições tura e fluidez na realização do exercício.
161
50 Educativo (Arco) 10 Educativo (Palma)
30 Educativo (Palma)
7. Variação e junção dos movimentos
Palma
da mão
O praticante deverá executar os Duração do exercício pra cima
movimentos anteriores, fazendo Seguiremos como parâmetro Bater
uma junção em apenas um lança- 20 repetições para cada mão, Palma
mento, ou seja, lançar a bola para podendo ser alterado para 40 Educativo (Toque na coxa)
cima e antes da bola voltar, tocar 20 Educativo
mais ou menos, dependendo
na cabeça, tocar na coxa, bater pal- da segurança, desenvoltura e
ma e receber a bola com a mesma fluidez na realização do exer-
mão que lançou. Repetir esse mo- cício.
vimento com as duas mãos.
8. Duas bolas
Com uma bola em cada mão, altura da cabeça e uma paralela Duração do exercício
palmas das mãos voltadas para a outra. Teremos que receber as Seguiremos como parâmetro 20
cima e braços em 90°, o pratican- bolas com as respectivas mãos repetições para cada mão, poden-
te deverá lançar as duas bolas ao que lançamos. do ser alterado para mais ou me- desenvoltura e fluidez na realiza-
mesmo tempo para cima até a nos, dependendo da segurança, ção do exercício.
162
9. Variação Gangorra
Lançaremos uma bola e depois Seguiremos como parâmetro gurança, desenvoltura e fluidez
a outra, ainda paralelas e na altu- 20 repetições para cada mão, na realização do exercício.
ra da cabeça, fazendo um movi- podendo ser alterado para mais
mento próximo a uma gangorra. ou menos, dependendo da se-
10)
10)
20)
11. Variação com “X”
Ainda com uma bola em cada mento em forma de X, lançando podendo ser alterado para mais
mão, lançaremos uma bola de uma e depois a outra. ou menos, dependendo da se-
cada vez, de uma mão para ou- gurança, desenvoltura e fluidez
tra, fazendo um arco na altura Seguiremos como parâmetro na realização do exercício.
da cabeça. Faremos esse movi- 20 repetições para cada mão,
163
12. Variação “X” com três bolas na mão 10)
Faremos o mesmo movimento se acostumar com três bolas na Seguiremos como parâmetro 20 20)
do X, só que colocaremos mais mão. repetições para cada mão, po-
uma bola na mão direita, sem dendo ser alterado para mais ou
soltar a terceira bola que está OBS: Sempre que lançar as bo- menos, dependendo da seguran-
também na mão direita. Este las, deverão contar cada bola em ça, desenvoltura e fluidez na rea-
exercício ajudará o praticante a um, dois. lização do exercício. Esta Bola se
30) mantém parada
10)
20)
13. Orientação do domínio com três bolas
OBS: A partir deste momento iniciamos o domínio com três
3)
0 bolas, dando continuidade ao movimento do X.
10)
16. Chuveirinho
Com duas bolas na mão direita e uma na mão es- direita (no tempo um) e receba as outras duas bolas
querda, lançaremos as duas da direita fazendo um na mão esquerda. Treine esse movimento até ficar 30)
arco (uma e depois a outra), quando a primeira co- fluido e contínuo, executando um círculo quando fizer
meçar a cair passe a bola da mão esquerda para a o truque.
20)
10) 20)
17. Caixa (boxe)
Dominando as três bolas, lançaremos uma da A terceira bola passará pela frente (no tempo um), da direita
mão direita para cima e logo após a da mão es- para a esquerda, antes da bola começar a cair e voltando
querda (lance as duas primeiras bolas, alterna- a dominar. Trabalhe esse movimento nesse sentido e de-
30) das e em um tempo curto de uma para a outra). pois, fazendo sem parar, com a bola de baixo indo e voltan-
do de um lado para o outro.
165
Essa sobe de desce
acompanhando a bola
de fora (sem soltar).
18. Espelho
Primeiro, trabalharemos com duas bolas na mão de Referência (R). Depois de treinar essa parte várias ve-
zes, começaremos a trabalhar a mão de
Memorize uma bola para ser a do meio e outra para ser a lateral. apoio, que ficará segurando uma bola e
Lançaremos para cima, alternado, como se fosse uma gangorra, sem soltá-la, irá subir e descer, tentando
sem girar (a do meio sempre no centro do seu corpo e a da lateral ficar espelhada com a bola da lateral que
sempre na lateral). está na mão de R.
166
10) A bola 2, colocada na
20) lateral da cabeça e
A bola 1, será lançada
20. Colocar a bolinha na cabeça e rolar primeiro e mais alta
empurrada para rolar até
o outro lado e cair na
outra mão
Dominando três bolas, tentare- que irá receber a bola lançando deverá voltar rápido para receber
mos lançar uma bola mais alta da a outra - que está parada nela - a primeira bola que foi lançada
mão de apoio. Logo após, com a para cima. da mão de apoio.
mão de referência, colocaremos 30)
uma bola em cima da cabeça e OBS: Quando a mão de referên- Tentaremos fazer esse movi- A bola 3, ficará na mão
faremos rolar para a outra mão, cia colocar a bola na cabeça, ela mento até voltar a dominar. e será dominada, a
bola 2 começar a cair
167
168
Guia Metodológico de Malabares | Argola
Exercícios/educativos Argolas
Os mesmos exercícios que usamos para tra- pé, com as mãos semi-pronadas, colocando
balhar na parte de bolinha serão usados no- uma força para lançá-la acima da cabeça, gi-
vamente, porém, com algumas diferenças no rando rápido (o giro rápido nos ajudará a re-
posicionamento dos braços e no lançamento cebê-la bem).
da argola.
Faça uso do movimento dos punhos para me-
Obs.: Na argola, temos que segurá-la em lhorar seu lançamento.
Os truques das bolinhas poderão ser feitos na argola também. Teremos que ficar atentos, porém,
Truques de Argolas às observações ditas antes da posição e forma de execução, que se diferencia das bolas.
7. Cascatinha
Começaremos esse truque fazendo tinuidade ao domínio. Quando estiver
o movimento com uma argola só. fluido com uma argola indo para um
lado, tentaremos retornar com a mes-
Quando estiver dominando, esco- ma argola, executando de um lado e
lha uma argola para lançar por cima do outro. Após treinarmos esses mo-
das outras (de fora para dentro do vimentos, começaremos a lançar uma depois com a outra. Depois colocaremos a terceira, onde
domínio) no formato de um arco e e depois a outra argola, fazendo o mo- teremos que dominar com três argolas fazendo arcos de
chegando à outra mão e dando con- vimento do arco, primeiro com uma e fora para dentro.
171
172
Guia Metodológico de Malabares | Claves
Exercícios/educativos Claves
OBS: O trabalho para aprender a Deve-se, porém, ter uma atenção Deveremos segurá-la na parte
executar três CLAVES também é na forma de lançar, pois teremos do meio, ou seja, em baixo do
parecido com as bolas, seguindo que girar as mesmas e receber bojo e na parte de cima do cabo
a mesma sequência de exercícios. depois de um giro completo. (lado contrário do regatom).
Truque de claves
10) Clave lança da mais alta
Clave lança da mais alta 10)
5. Chuveirinho de lateral
Primeiro treinaremos com uma outra mão. A clave deverá Quando o movimento estiver
clave na mão direita. ser lançada da lateral. fluido com as duas, passare-
mos para a terceira, que tem
Flexionaremos o cotovelo e fa- Depois tentaremos com
início no domínio, escolhendo
remos uma leve rotação lateral duas claves, uma em cada
uma clave para fazer o lança-
com o braço. mão, uma sendo lançada
mento lateral e dando continui-
por cima da cabeça e a ou-
Agora lançaremos essa clave dade com as outras. Fazendo
tra passando pela frente de
com dois giros, passando por desenho de um zero de claves,
uma mão para a outra.
cima da cabeça e recebendo na passando de lateral.
174
6. Lego 1
COM UMA MÃO, segure uma
clave deitada, com a palma da
mão para cima. Ainda na mes-
ma mão, segure outra clave pelo
regatom, de forma que ela fique
de pé e, com a outra mão, segure
outra clave em pé. Com as pon- Agora deixe a clave que está em gue a que soltou com a mesma mão. Quando chegar nessa etape
tas dos dedos, segure no rega- repita todo o movimento só que
pé cair para lateral de cima da Faremos o movimento agora do lado
para o lado contrário.
tom da clave que estará deitada clave que está deitada. Levante contrário. Repetiremos até conseguir-
na outra mão. a deitada com a outra mão e pe- mos fazer dos dois lados sem parar.
175
176
Guia Metodológico de Malabares | Diabolô
Exercícios/educativos Diabolô
1. Posicionamento do diabolô 2. Como iniciar
Segure uma baqueta em cada mão Com o diabolô no chão, arraste para o
e coloque o diabolô no chão com lado da mão de referência e depois retor-
um dos fundos de frente para você. ne até o meio e eleve o diabolô até seu
Escolha uma das mãos para a exe- braço flexionar em 90°. Segure bem firme
Mão de
cução, sendo: uma mão de referên- Mão de a mão de apoio e com a mão de referência
referência
cia e a outra para ser mão de apoio. apoio faça batidinhas curtas e rápidas, fazendo
com que o diabolô continue girando.
3. Ajustar o diabolô para Trás/ Frente/ Direita/ Esquerda esquerda até o diabolô ficar na
altura do umbigo
Quando o diabolô estiver caindo para frente, querda conseguir encostar-se ao diabo- Mão de
lô. Encoste lentamente sem empurrar, apoio
coloque a mão de referência para trás e con-
tinue batendo a baqueta, fazendo com que o basta apenas encostar e acompanhar
diabolô retorne ao meio (ponto de equilíbrio). o diabolô se direcionar para o lugar que
Mão de
foi desejado. Encostar quantas vezes for referência Se o diabolô estiver Baqueta que será
Se o diabolô estiver caindo para trás, basta fa- necessário, para chegar até seu objetivo. caindo pra trás, encostada no diabolô
zer o trabalho inverso ao anterior, ou seja, ba- bater com a mão de no seu respectivo lado
ter para o lado contrário do que estará caindo. Para ajustar o diabolô para a esquerda, referência pra trás e empurrará o diabôlo
basta executar o movimento anterior, só e assim ao contrário até se movimentar até
Levante a mão direita até sua baqueta es- que de forma contrária. se precisar o lado desejado
177
Começe fazendo
um balancinho
Truques Diabolô
4. Reloginho
Com o diabolô girando, faça um cando a baqueta no meio do bar-
balancinho com o material para o bante. O diabolô fará uma volta e
lado da sua mão de apoio e vol- deverá cair em cima do barbante Balanço 0
1)
tando para a de referência. do lado da mão de apoio. 20)
O diabolô deverá ser lançado Repetiremos apenas esse mo- da baqueta da sua mão de apoio pleto sobre a outra baqueta,
pela lateral da baqueta da mão vimento até ficar fluido. Em se- para baixo e depois soltar, dei- chegando na mesma mão que a
de referência, que estará colo- guida, você deverá virar a ponta xando cair e fazer um giro com- soltou.
5. Truque “X 1”
- Repetiremos a primeira parte te para o lado da mesma).
do truque reloginho sem soltar a
baqueta da mão de apoio. - Agora lance o diabolô para
cima e vire as pontas das ba-
- Teremos que passar a baqueta quetas para cima e estique o
no meio do barbante que fica na barbante para os lados (você
mão de referência e em cima do verá um X com o barbante enla- - O diabolô deve ser recebido no ência, aponte as baquetas para
diabolô (passando até a metade çado nas baquetas). meio do X. Depois, contaremos o chão, que automaticamente o
da baqueta e puxando o barban- até três, equilibrando. Na sequ- diabolô voltara à posição inicial.
178
6. Truque “X 2”
- Com o diabolô dominando, você com os barbantes para seus res-
terá que levantar as baquetas com pectivos lados, onde você verá
as pontas para cima. dois X lançando nas baquetas.
- Em seguida, com os dedos indi- - Nesse momento você terá que
cadores e polegares, pegue o bar- lançar o diabolô para cima e rece-
bante e passe as pontas das ba- ber no meio do primeiro X, man-
quetas no meio, entre a baqueta e tendo equilibrado e girando.
o barbante, e nos lados opostos.
- Para finalizar o movimento, chão e solte os barbantes len- meio do barbante, voltando para
- Agora puxe as baquetas junto aponte as duas baquetas para o tamente, que o diabolô cairá no a posição inicial.
181
182
Guia Metodológico de Malabares | Pratinho
Exercícios/Educativos Pratinho
183
Truque Pratinho
3. Passar pelas pernas 4. Lançar para cima e pegar
Com o pratinho girando e equili- Gire o prato e equilibre, tentando
brado, segure a baqueta com sua lançar para cima, (de uma forma
mão de referência um pouco pró- que ele suba e desça pelo mes-
ximo do pratinho, levante a perna mo lugar) recebendo o pratinho
direita e passe o prato de fora para com a baqueta, acertando a pon-
dentro, trocando de mão. Repi- ta da mesma no centro do pra-
ta esse movimento várias vezes tinho.
com as duas mãos.
5. Colocar no dedo
6. Fazer rebote na baqueta
Com o pratinho girando e equi-
librado, apontaremos o dedo - Com o pratinho girando e equi-
indicador da mão de apoio para librado, lançaremos o prato para
cima, colocando o mesmo no cima.
centro do pratinho e retirando a
baqueta, fazendo assim, o prati- - Com a mão de apoio, pegue a
nho girar no seu dedo. Depois, OBS: esse movimento pode ser outra ponta da baqueta, deixan- volta. Em seguida, solte a ponta
recolocaremos a baqueta de feito colocando o pratinho de vol- do-a na horizontal e em seguida que está na mão de apoio, rece-
volta, retornando o prato para o ta ou jogando para cima e rece- deixe o pratinho cair no meio da bendo o pratinho de volta giran-
início. bendo com a baqueta. baqueta e rebotar para cima de do e equilibrado.
184
7. Baqueta rápida
- Com o pratinho girando e - Depois de um tempo equilibrando,
equilibrado, lance para cima lance novamente para cima e retor-
e rapidamente mude o lado ne a baqueta a sua posição inicial.
da baqueta, recebendo o pra-
tinho com a baqueta do lado OBS: fazer um meio giro com o pu-
oposto (o lado de baixo da nho, para a ponta de baixo ficar para
baqueta). cima.
1. Posicionamento do cometa
Cotovelos flexionados em 90°, braços aber- do suporte de dedo no cometa, para segurar
tos e apontando para a diagonal, cotovelos o material.
próximos ao abdômen lateral.
OBS: O giro do cometa deverá ser feito 80%
Segure o cometa pela ponta da corda, colo- pelo punho e 20% pelo antebraço.
cando os dedos, indicadores e médios, dentro
187
3. Giro para frente e para trás alternado 5. Giros com X
Com os cometas girando
Repetiremos o movimento
para frente e em paralelo,
anterior do giro, só que agora
conte até três e lance os co-
faremos giros alternados, um
metas um pouco mais rápi-
e depois o outro.
do, dando um abraço em si
próprio, fazendo com que os
Faremos o movimento alter-
cometas girem nas laterais
nado para frente, até ficar flui-
opostas e retornem para sua
do e depois para trás até ficar
lateral de início, executando
fluido também.
assim o movimento do X.
Começando apenas com o bra- o movimento do infinito. Repeti- mo tempo, só que alternados,
ço direito, faremos um giro na la- remos também com o braço es- um braço atrás do outro em um
teral direita e outro na esquerda, querdo. Após várias repetições tempo muito curto.
depois tentaremos fazer um giro individuais dos braços, tentare-
de cada lado contínuo, fazendo mos executar os dois ao mes-
6. Redemoinho
Primeiro com o braço direito, rias repetições, faremos de uma
faremos giros deitados com o forma contínua, executando o
cometa na frente do corpo, na movimento dos oito deitados.
altura da cintura e depois de Agora tentaremos executar
várias repetições, faremos giros com os dois braços, em alter-
acima da cabeça. Repetiremos nados, um após o outro, tentan-
o movimento com o braço es- do deixar o movimento fluido e
querdo também. Depois de vá- contínuo.
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Este livro foi impresso em maio de 2017,
em papel polén soft 90g/m2 no miolo,
utilizando a famílias tipográfica Sasation Light para os textos
e DK Chocolatte para os títulos dos Capítulos.
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