Inequações trigonométricas módulos 33 e 34

C3_1o_Ano_MAT_ROSE_2020 12/05/2020 14:01 Página 1
Trigonometria e Álgebra
Módulos
33 – Inequações trigonométricas 39 – Resolução de triângulos
34 – Inequações trigonométricas 40 – Sequências e progressão aritmética
35 – Adição e subtração de arcos 41 – Termo geral de uma progressão aritmética
36 – Arco duplo 42 – Termo geral de uma progressão aritmética
37 – Lei dos senos 43 – Propriedade de três termos consecutivos de uma P.A.
38 – Lei dos cossenos 44 – Termos equidistantes dos extremos
Palavras-chave:
Inequações trigonométricas • Seno • Cosseno
33 e 34 • Tangente
Resumo teórico
1. Função seno
a) f : → tal que f(x) = sen x = ON
b) o conjunto imagem é [– 1; 1] e o período é 2π
2. Função cosseno
a) f : → tal que f(x) = cos x = OM
b) o conjunto imagem é [– 1; 1] e o período é 2π
3. Função tangente 4. Para 30°, 150°, 210° e 330°

π temos:
a) f : {x ∈ x ≠ –– + n π} → tal que f(x) = tg x = AT
2 1
sen 30° = sen 150° = ––– ;
2
b) o conjunto imagem é e o período é π
1
sen 210° = sen 330° = – –––
2
MATEMÁTICA 1
3
cos 30° = cos 330° = –––– ;
2
3
cos 150° = cos 210° = – ––––
2
3
tg 30° = tg 210° = –––– ;
3
3
tg 150° = tg 330° = – ––––
3
6. Para 60°, 120°, 240° e 300°

temos:
3
sen 60° = sen 120° = –––– ;
2
3
sen 240° = sen 300° = – ––––
2
1
cos 60° = cos 300° = –– ;
2
1
cos 120° = cos 240° = – ––
2
5. Para 45°, 135°, 225° e 315°
temos: tg 60° = tg 240° = 3 ;
2 tg 120° = tg 300° = – 3

sen 45° = sen 135° = –––– ;
2
2
sen 225° = sen 315° = – ––––
2
2
cos 45° = cos 315° = –––– ;
2
2
cos 135° = cos 225° = – ––––
2
tg 45° = tg 225° = 1;
tg 135° = tg 315° = – 1
2 MATEMÁTICA
Exercício Resolvido – Módulos 33 e 34
Resolva a inequação 2 cos x +

3 0, no intervalo 0 ≤ x ≤ 2π
Resolução
π
Resposta: V =
x ∈ 0 + n . π x –––4 + n . π, n ∈
Resolver a inequação 2 . sen x – 3 0, supondo que:
3 a) x ∈ [0; 2π] b) x ∈
2 cos x +
3 0 ⇔ 2 cos x –
3 ⇔ cos x – –––– ⇔
2 Resolução
3 5π 7π 2 sen x –
30⇔
⇔ – 1 ≤ cos x – –––– ⇔ –––– x ––––
2 6 6
3
⇔ sen x –––– ⇔

5π 7π
Resposta: V = x ∈ –––– x –––– 2
6 6
3
⇔ –––– sen x 1, pois
2
Resolver a inequação 2 cos x + 3 0, em .
– 1 sen x 1
Resolução
3 3 π 2π
De acordo com a resolução anterior, temos – 1 cos x – –––– a) Se x ∈ [0; 2π] e –––– sen x 1 então –– x ––––
2 3 3
2
3
Se – 1 cos x – –––– e x ∈ , então 3
2 b) Se x ∈ e –––– sen x 1 então
2
π
x∈
5π 7π 2π
V= ––– + n . 2π x ––– + n . 2π, n ∈ ––– + n . 2π x ––– + n . 2π; n ∈
6 6 3 3
x ∈
π 2π
Respostas: a) V = ––– x –––
Resolver, em , – 1 tg x – 1 0 3 3

Resolução π 2π
– 1 tg x – 1 0 ⇔ 0 tg x 1
b) V =
x ∈ –– + n . 2π x ––– + n.2π; n ∈
3 3
Exercícios Propostos – Módulo 33
Resolver as inequações e , supondo 0 x 2π
2 cos x 1
RESOLUÇÃO:
1
cos x ––
2
V= x ∈ ––3π x ––––
3
5π
MATEMÁTICA 3
tg x 1 3tg x + 3 < 0

RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:

3
tg x < – ––––
3
x ∈ ––4 x < ––2 ou –––4 x < –––2

π π 5π 3π
V=
V = {x ∈ | 90° < x < 150° ou 270° < x < 330°}
Resolver as inequações , e supondo 0° x 360°.

1
cos x ––
2
2 sen x – 1 0
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
1
sen x ––
2
V = {x ∈ | 30° x 150°}
V = {x ∈ | 0° x 60° ou 300° x 360°}
Resolva, em , as inequações de a :
|
V = {x ∈ 30° + n . 360° x 150° + n . 360°, n ∈ }
2 sen x – 1 0
RESOLUÇÃO:
1
sen x ––
2
4 MATEMÁTICA
2 cos x – 2 0 2 cos x – 1 > 0
RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
1
cos x > ––

2 2
cos x ––––
2
|
V = {x ∈ 45° + n . 360° x 315° + n . 360°, n ∈ }
|
V = {x ∈ – 60° + n . 360° < x < 60° + n . 360°, n ∈ }
2 sen (3x) – 1 0
tg x – 3 >0
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
tg x >
3
1
sen(3x) ––
2
|
V = {x ∈ 60° + n . 180° < x < 90° + n . 180°, n ∈ }
30° + n . 360° 3x 150° + n . 360°

⇔ 10° + n . 120° x 50° + n . 120°
|
V = {x ∈ 10° + n . 120° x 50° + n . 120°, n ∈ }
MATEMÁTICA 5
Palavras-chave:
Adição e subtração de arcos • Arcos notáveis • Soma de
35 arcos • Diferença de arcos
Demonstra-se que: 3.
tg a + tg b
1. tg(a + b) = ––––––––––––––
sen(a + b) = sen a.cos b + sen b.cos a 1 – tg a . tg b
sen(a – b) = sen a.cos b – sen b.cos a tg a – tg b
tg(a – b) = ––––––––––––––
∀a, b ∈ 1 + tg a . tg b
2.
cos(a + b) = cos a.cos b – sen a.sen b (supondo que a, b, a + b e a – b sejam, todos,
cos(a – b) = cos a.cos b + sen a.sen b π
diferentes de ––– + nπ, com n ∈ )
2
∀a, b ∈
Exercícios Resolvidos
Calcular sen 15° Resolução

Resolução 3 +
3 3 +
3 De acordo com o enunciado temos a seguinte
= –––––––– . –––––––– =
figura:
sen 15° = sen(45° – 30°) = 3 –
3 3 +
3
= sen 45° . cos 30° – sen 30° . cos 45° =
12 + 6
3 6 . (2 +
3)
2 3
1 2 6 – 2 = ––––––––– = ––––––––––––– = 2 +
3
= –––– . –––– – –– . –––– = –––––––––– 6 6
2 2 2 2 4
Resposta: 2 +
3
6 – 2
Resposta: –––––––––– (MODELO ENEM) – Em uma região plana
4
de um parque estadual, um guarda florestal
trabalha no alto de uma torre cilíndrica de ma-
Calcular tg 105°
deira de 10 m de altura. Em um dado mo- Sendo F o foco do incêndio e d a distância do
Resolução mento, o guarda, em pé no centro de seu foco ao centro da base da torre, e admitindo
tg 105° = tg (60° + 45°) = posto de observação, vê um foco de incêndio que 1,70 m é a distância dos olhos do guarda
próximo à torre, no plano do chão, sob um aos pés, concluímos que
tg 60° + tg 45° 3 + 1
= –––––––––––––––––– = –––––––––– = ângulo de 15° em relação à horizontal. Se a
1 – tg 60° . tg 45° 10 + 1,70 11,70
1 –
3.1 altura do guarda é 1,70 m e sabendo que tg 15° = ––––––––– ⇔ tg(60° – 45°) = –––––– ⇔
d d
tg a – tg b
(3 + 1) (1 +3 ) 4 + 23 tg (a – b) = ––––––––––––––– , no cálculo da
= ––––––––––––––––– = –––––––– = – 2 – 3 1 + tg a . tg b
tg 60°– tg 45° 11,70
(1 – 3 ) (1 +3 ) –2 ⇔ –––––––––––––––––– = –––––– ⇔
tg 15° (usar
3 = 1,7 antes de racionalizar), 1 + tg 60° . tg 45° d
Resposta: – 2 – 3 calcular aproximadamente a distância do foco
ao centro da base da torre, em metros. 3 – 1 11,70
Calcular tg 75° ⇔ ––––––––– = ––––––– ⇔
d
3 + 1
Resolução
tg 45° + tg 30° 1,7 – 1 11,7
tg 75° = tg (45° + 30°) = –––––––––––––––– = ⇔ ––––––––– = –––––– ⇔
1 – tg 45° . tg 30° d
1,7 + 1

3
1 + –––– 2,7 . 11,7
3 3 +
3 ⇔ d = –––––––––––– 43 m
= –––––––––––––– = –––––––– = 0,7

3 3 –
3 Obs: use
3 = 1,7 antes de racionalizar
1 – 1 . ––––
3 a) 31 b) 33 c) 35 d) 37 e) 43 Resposta: E
6 MATEMÁTICA
Exercícios Propostos
Calcular, (UERJ – MODELO ENEM) – Um holofote está situado no

ponto A, a 30 metros de altura, no alto de uma torre
a) sen 75° perpendicular ao plano do chão. Ele ilumina, em movimento de
vaivém, uma parte desse chão, do ponto C ao ponto D,
RESOLUÇÃO: alinhados a base B, conforme demonstra a figura abaixo:
sen 75° = sen(45° + 30°) = sen 45°cos 30° + sen 30° . cos 45° =
A

2
3 1
2
6
2
6 +
2
= ––– . ––– + –– . ––– = ––– + ––– = –––––––––
2 2 2 2 4 4 4
B C D
Se o ponto B dista 20 metros de C e 150 metros de D, a

medida do ângulo CAD corresponde a:
a) 75° b) 60° c) 45° d) 30° e) 15°
b) Calcular cos 105°.
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO: A
cos 105° = cos (60° + 45°) = cos 60° . cos 45° – sen 60° . sen 45° =
y
1
2
3
2
2 –
6 x
= ––– . –––– – –––– . –––– = –––––––––
2 2 2 2 4
30 m

2 –
6
Resposta: –––––––––
4
B 20 m C D
150 m
No triângulo ABC, temos:
20 2
tg x = –––– tg x = –––
30 3
No triângulo ABD, temos:
c) tg 15° 150
tg (x + y) = –––– tg (x + y) = 5
30
RESOLUÇÃO: Desenvolvendo, temos:
tg x + tg y
tg 60° – tg 45°
3 –1 =
tg 15° = tg(60° – 45°) = ––––––––––––––––– = ––––––––– –––––––––––––– = 5
1 – tg x . tg y
1 + tg 60° . tg 45° 1 +
3.1
2 10
––– + tg y = 5 – ––– tg y

3 –1 1 –
3
3 – 3 – 1 +
3 2
3–4 3 3
= –––––––– . –––––––– = –––––––––––––––– = ––––––––– =
1 +
3 1 –
3 1–3 –2 2 + 3 tg y = 15 – 10 tg y
= –
3 + 2 = 2 –
3 13 tg y = 13
13
tg y = ––– tg y = 1
13
Resolvendo, temos: y = 45°
Resposta: C
MATEMÁTICA 7

π (MODELO ENEM) – Sabendo-se que o seno de 53° é
cos –– + x
2 aproximadamente 0,8 e usando-se a expressão para sen(α – β),
(UFOP) – A expressão –––––––––––– é equivalente a
o valor de sen 23° pode ser aproximado por

π
sen –– – x
2 a) 0,2
2 – 0,1
a) tg x b) cotg x c) – tg x d) – cotg x b) 0,4
3 – 0,3
c) 0,5
2 – 0,2
RESOLUÇÃO:
d) 0,6
3 – 0,3

π
cos –– + x π π
cos –– cos x – sen –– sen x e) 0,8
2 – 0,1
2 2 2 – sen x
–––––––––––– = –––––––––––––––––––––––––––– = –––––––– = – tg x

π π π cos x
sen –– – x sen –– cos x – sen x cos –– RESOLUÇÃO:
2 2 2
1) cos 53° =
1 – sen2 53 =
1 – 0,82 =
1 – 0,64 =
0,36 = 0,6
Resposta: C
2) sen 23° = sen(53° – 30°) = sen 53° . cos 30° – sen 30° . cos 53° =

3 1
= 0,8 . –––– – –– . 0,6 = 0,4
3 – 0,3
2 2
Resposta: B
8 MATEMÁTICA
Palavras-chave:
Arco duplo • Dobro de um arco • Metade
36 de um arco • Bissetriz
1. Cálculo de sen (2a) Assim:

cos (2a) = cos 2a – sen 2a
Substituindo b por a na fórmula
sen (a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a temos:
sen (a + a) = sen (2a) = 3. Cálculo de tg (2a)
= sen a . cos a + sen a . cos a = 2 . sen a . cos a
Substituindo b por a na fórmula
Assim:
tg a + tg b
sen (2a) = 2 . sen a . cos a tg (a + b) = ––––––––––––– temos:
1 – tg a . tg b
tg a + tg a 2 . tg a
2. Cálculo de cos (2a) tg (a + a) = tg (2a) = ––––––––––––– = ––––––––––
1 – tg a . tg a 1 – tg2a
Substituindo b por a na fórmula Assim:
cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b temos:
2 . tg a
cos (a + a) = cos (2a) = tg (2a) = ––––––––––
= cos a . cos a – sen a . sen a = cos2a – sen2a 1 – tg 2a
5 (F. MED. TRIÂNGULO MINEIRO – MODELO 30 65

2
Sendo sen a = ––– e cos a = –––– , obter
3 ENEM) – A figura ilustra recomendações dos
e) ––– ≤ v ≤ ––––
k 2k
3
sen (2a) e cos (2a) especialistas em visão para o posicionamento Resolução
Resolução correto de um indivíduo diante da tela do com-
putador.
a) sen (2a) = 2 . sen a . cos a
2 5 4
5
sen (2a) = 2 . ––– . –––– = ––––
3 3 9
1) cos 10° = k
b) cos (2a) = cos2 a – sen2 a =
2) cos 20° = cos2 10° – sen210° =
2 2
– ––32 = ––91
5 = 2 cos2 10° – 1 = 2k2 – 1
= ––––
3 3) cos 10° > cos 20°
d d
4) cos α = ––– ⇔ V = –––––––
4
5 1 V cos α
Resposta: sen (2a) = –––– e cos (2a) = –––
9 9 Seguindo-se tais recomentações e admitin- 5) O valor de V é máximo para d = 65 e
do-se cos 10° = k, todos os comprimentos pos- cos α = cos 20° = 2k2 – 1.
Calcular tg (2x) sabendo que tg x = 3 síveis da linha de visada (v), em cm, estão no 65
intervalo Logo: Vmáximo = –––––––
Resolução 2k2 – 1
2 . tg x 2.3 3 60 65 60 65
tg (2x) = –––––––––– = –––––– = – ––– a) ––– ≤ v ≤ ––––––– b) ––– ≤ v ≤ –––––– 6) O valor de V é mínimo para d = 60 e
2
1 – tg x 1–9 4 k 2k2 – 1 k 2 – k2 cos α = cos 10° = k.
60
3 Logo: Vmínimo = ––––
65 60 60 65 k
Resposta: tg (2x) = – ––– c) ––– ≤ v ≤ ––– d) ––– ≤ v ≤ ––––
4 2k k k k2
Resposta: A
MATEMÁTICA 9
π 1
Sendo 0 < x < ––– e sen x = ––– , calcular sen(2x)
2 3
RESOLUÇÃO:
1) sen2x + cos2x = 1
1
–– + cos2x = 1
9
8
cos2x = ––
9
2
2 , pois 0 < x < π
cos x = ––––– ––
3 2
2) sen(2x) = 2 . sen x . cos x
1
2 = 4
sen(2x) = 2 . –– . 2 –––– 2
–––––
3 3 9
O valor de 3 . sen 10° . (tg 5° + cotg 5°) é igual a
3
a) ––– b) 2 c) 3 d) 5 e) 6
2
RESOLUÇÃO:
3 sen 10° . (tg 5° + cotg 5°) =
––––––– + ––––––– =
sen 5° cos 5°
= 3 . 2 sen 5° . cos 5° .
cos 5° sen 5°
sen25° + cos25°
1
Sabendo-se que sen a + cos a = ––– , calcular sen (2a)
= 6 . sen 5° . cos 5° . ––––––––––––––––– = 6
sen 5° . cos 5°
2
RESOLUÇÃO:
Resposta: E
2
1
(sen a + cos a)2 =
––2
1
sen2a + 2 sen a . cos a + cos2a = ––
14243 4
sen(2a)
1
1
sen(2a) = –– – 1
4
–3
sen(2a) = ––––
4
10 MATEMÁTICA
(FUVEST) – O quadrilátero da figura está inscrito em uma (MODELO ENEM) – Na figura abaixo, o segmento BC
circunferência de raio 1. A diagonal desenhada é um diâmetro representa uma torre metálica vertical com 10 metros de
dessa circunferência. altura, sobre a qual está fixada uma antena transmissora de
sinais de uma estação de rádio FM, também vertical, com x
metros de comprimento.
Sendo x e y as medidas dos ângulos indicados na figura, a área

da região cinza, em função de x e y, é:
a) π + sen(2x) + sen(2y) b) π – sen(2x) – sen(2y)
cos(2x) + cos(2y)
c) π – cos(2x) – cos(2y) d) π – ––––––––––––––––
2
sen(2x) + sen(2y)
e) π – –––––––––––––––––
2
A reta r é uma das retas do plano do chão, que passa pela base
RESOLUÇÃO: B da torre. Sabe-se que o ângulo CÂD, no qual A é um ponto
de r, distante 30 m de B, tem medida α. Qual será o tamanho
da antena CD, se o ângulo CÂB também tiver a medida α?
a) 20 m. b) 18 m. c) 17,5 m.
d) 14 m. e) 12,5 m.
RESOLUÇÃO:
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
—
1) Como DB é diâmetro, temos que ΔABD e o ΔDCB são retân-
—
gulos de hipotenusa DB.
2) No ΔABD, temos: AD = 2 sen x e AB = 2 cos x

AB.AD
Logo, sua área é ––––––– = 2 sen x cos x = sen(2x).
2 BC 10 1
I) No Δ ABC, temos: tgα = –––– = ––– = –– .
AB 30 3
3) No ΔDCB, temos CB = 2 sen y e CD = 2 cos y.
BD x + 10
CD.CB II) No Δ ABD, temos: tg (2α) = –––– = ––––––
Logo, sua área é ––––––– = 2 sen y cos y = sen (2y). AB 30
2
2 . tgα
4) Assim, a área pedida é Como tg (2α) = ––––––––– , resulta:
1 – tg2α
π . 12 – sen (2x) – sen (2y) = π – sen (2x) – sen (2y).
1
2. ––
Resposta: B x + 10 3 x + 10 3
–––––– = –––––––––– ⇔ –––––– = –– ⇔ x + 10 = 22,5 ⇔ x = 12,5 m
30 30 4

1 2
1– ––
3
Resposta: E
MATEMÁTICA 11
Palavras-chave:
Leis dos senos • Triângulo
37 • Circunferência circunscrita
A razão entre a medida de um lado de um triângulo Seja BD = 2R (diâmetro da circunferência) e o triân-

^
e o seno do ângulo oposto é constante e igual ao gulo retângulo BCD, com C = 90°.
diâmetro da circunferência circunscrita ao triângulo.
BC a
a b c Por definição: sen α = –––– ou sen α = –––––– .
––––––– = ––––––– = ––––––– = 2R BD 2.R
^ ^ ^
sen A sen B sen C ^ ^
Se A é agudo, tem-se A = α (ambos têm por
medida a metade do ângulo central correspondente –
figura I).
^ ^
Se A é obtuso, tem-se A = 180° – α (todo quadrilá-
tero inscritível tem os ângulos opostos suplementares –
figura II).
^
Nos dois casos, sen α = sen A e, portanto,
^ a a
sen A = –––––– ⇔ 2R = ––––––
2.R sen A
^
Considerando-se os diâmetros que passam por C e

Demonstração por A, de modo análogo, obtém-se
Seja o triângulo ABC, inscrito na circunferência de b c
–––––– = 2R e –––––– = 2R
raio R. ^ ^
sen B sen C
Consequentemente,
a b c
––––––– = ––––––– = ––––––– = 2 . R
^ ^ ^
sen A sen B sen C
Obter o raio da circunferência, circunscrita ao triângulo ABC, BC

Pela Lei dos Senos, temos –––––– = 2 . R e, portanto,
^ sen A
dados A = 30° e BC = 7 cm.
Resolução 7 7
–––––––– = 2 . R ⇔ –––– = 2R ⇔ R = 7
sen 30° 1
––
2
Resposta: 7 cm
12 MATEMÁTICA
^ ^
Num triângulo ABC, são dados: A = 75°; B = 45° e AB =
6. Seja o triângulo ABC da figura. Determinar a medida do lado AB,
Calcular a medida do lado AC. sabendo que AC = 15
2 cm.
a) 2 b)
6 c) 1/2 d) 4 e) 1/4
Resolução
Resolução
Pela lei dos senos, temos
^ ^ ^
Sendo A = 75° e B = 45°, resulta C = 60°. AB AC AB 152
––––––– = ––––––– ⇔ –––– = –––––– ⇔ AB = 15
Pela lei dos senos, temos sen 30° sen 45° 1
2
–– ––––
AC AB AC 6 AC 6 2 2
––––––– = ––––––– ⇔ ––––––– = ––––––– ⇔ ––––– = ––––– ⇔
sen 45° sen 60° sen 45° sen 60°
2 3 Resposta: 15 cm
–––– ––––
2 2
⇔ AC = 2
Resposta: A
Determinar a medida do lado AB do triângulo ABC Calcular o raio da circunferência circunscrita a um triângulo
^ ^
sabendo que BC = 10
2 cm, A = 30° e C = 45°. do qual se conhecem um lado a = 20 m e o ângulo oposto
^
A = 60°.
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
x 10
2 x 10
2
––––––– = –––––––– ⇔ ––––– = ––––––– ⇔
sen 45° sen 30° 1
2 –––
–––
2 2
1
2
⇔ –– x = 10 .
2. –––– ⇔ x = 20 cm
2 2 20
3
––––––– = 2 R ⇔ 2R . –––– = 20 ⇔
sen 60° 2
20
3 20
3
⇔ R = –––– . –––– ⇔ R = ––––––– m

3
3 3
MATEMÁTICA 13
(UNESP-MODELO ENEM) – Uma pessoa se encontra no (UNIRIO – MODELO ENEM)

ponto A de uma planície, às margens de um rio e vê, do outro
lado do rio, o topo do mastro de uma bandeira, ponto B. Com
o objetivo de determinar a altura h do mastro, ela anda, em
linha reta, 50 m para a direita do ponto em que se encontrava
e marca o ponto C. Sendo D o pé do mastro, avalia que os
^ ^ ^
ângulos B AC e BCD valem 30°, e o ângulo ACB vale 105°,
como mostra a figura.
—
Um barco está preso por uma corda ( AC) ao cais, através de um
—
mastro ( AB) de comprimento 3 m, como mostra a figura. A
—
distância, em metros, da proa do barco até o cais ( BC) é igual a:
2 +
3 6 2 +
3 6
2 +
6
a) –––––––––– b) –––––––––– c) ––––––––––
2 4 2
A altura h do mastro da bandeira, em metros, é
a) 12,5. b) 12,5
2. c) 25,0.
2 +
6
d) –––––––––– e)
6
4
d) 25,0
2. e) 35,0.

A = 75° ^
I) ^ ^ ⇒ C = 60°
A + C = 135°
II) sen 75° = sen (45° + 30°) =

= sen 45° . cos 30° + sen 30° . cos 45° =

2
3 1
2
6 +
2
= ––––– . ––––– + ––– . ––––– = –––––––––
2 2 2 2 4
III)Pela lei dos senos, tem-se:

Aplicando a lei dos senos no triângulo ABC, temos:
BC AB ^ ^
––––––– = ––––––– ⇔ BC . sen C = AB . sen A ⇒
^ ^
BC 50 BC 50 sen A sen C
––––––– = ––––––– ⇒ ––––––– = ––––––– ⇒ BC = 252 m
1
sen 30° sen 45° ––– 2 ⇒ BC . sen 60° = 3 . sen 75°
2 –––
2

3
6 +
2
⇔ BC . –––– = 3 . ––––––––– ⇔
Assim, no triângulo retângulo BDC, temos: 2 4
h 1 h 3 . (
6 +
2) 3 . (
6 +
2) .
3
sen 30° = –––– ⇒ –– = ––––– ⇒ h = 12,52 m ⇔ BC = –––––––––––––– = –––––––––––––––––– =
BC 2 2 .
3 2 .
3 .
3
252
Resposta: B
18 +
6 3
2 +
6
= –––––––––––– = ––––––––––––
2 2
Resposta: A
14 MATEMÁTICA
Palavras-chave:
Leis dos cossenos
38 • Cosseno
O quadrado da medida de um lado de um

triângulo, é igual à soma dos quadrados das medidas
dos outros dois lados, menos o dobro do produto
dessas medidas pelo cosseno do ângulo compreen-
dido entre eles.
^
a2 = b2 + c2 – 2bc . cos A
^
b2 = a2 + c2 – 2ac . cos B
^
c2 = a2 + b2 – 2ab . cos C
(MODELO ENEM) – Leia com atenção o

a)
5
3
–––––
8
3
b) –––––
10
3
c) –––––– 10
3
problema proposto a Calvin na tira seguinte. 3 3 Portanto, AC = ––––––––
3 3
d) 5
3 e) 10
3 Resposta: C
Resolução
A partir do enunciado, o triângulo ABC tem as
Determinar a medida do lado BC, no triân-
gulo da figura.
dimensões indicadas na figura a seguir:
Resolução
Pela lei dos cossenos, temos
Pela Lei dos Cossenos, temos ^
a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos A
Jornal O Estado de S. Paulo, 28/04/2007 52 = (2x) 2 + x 2 – 2 . (2x) . x . cos 60° ⇔ Então: BC2 = 32 + 42 – 2 . 3 . 4 . cos 60° ⇔
1
1 ⇔ BC2 = 9 + 16 – 24 . –– ⇔ BC2 = 13 e,
Supondo que os pontos A, B e C sejam vér- ⇔ 25 = 4x 2 + x 2 – 4x 2 . ––– ⇔ 2
2
tices de um triângulo cujo ângulo do vértice A portanto, BC =
13
mede 60°, então a resposta correta que Calvin
25 5
3
deveria encontrar para o problema é, em ⇔ 25 = 3x 2 ⇔ x 2 = ––– ⇔ x = –––––– Resposta:
13
3 3
centímetros,
MATEMÁTICA 15
Um triângulo tem dois lados com medidas 6 cm e 3 cm, (FUVEST) – Um triângulo T tem lados iguais a 4, 5 e 6. O
formando um ângulo de 60°. Calcular a medida do lado cosseno do maior ângulo de T é
oposto ao ângulo de 60°. 5 4 3 2 1
a) –– b) –– c) –– d) –– e) ––
6 5 4 3 8
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
x2 = 32 + 62 – 2 . 3 . 6 . cos 60°
62 = 42 + 52 – 2 . 5 . 4 . cos x
1
x2 = 9 + 36 – 36 . –– 36 = 16 + 25 – 40 cos x
2
x2 = 9 + 36 – 18 40 cos x = 5
x2 = 27 1
cos x = ––
8
x = 3
3 cm
Resposta: E
16 MATEMÁTICA
(UNESP-MODELO ENEM) – Um professor de geografia

Sendo d a distância em linha reta entre os pontos que repre-
sentam as cidades de Guaratinguetá e Sorocaba, em km, de
forneceu a seus alunos um mapa do estado de São Paulo que
acordo com a lei dos cossenos, temos:
informava que as distâncias aproximadas em linha reta entre os
d2 = 802 + 1602 – 2 . 80 . 160 . cos (60° + 90°)
pontos que representam as cidades de São Paulo e Campinas
e entre os pontos que representam as cidades de São Paulo e
Guaratinguetá eram, respectivamente, 80 km e 160 km. Um
d2 = 802 + 4 . 802 – 2 . 2 . 802 . – ––––
2

3
dos alunos observou, então, que as distâncias em linha reta

d2 = 802 . (5 + 2
3)
entre os pontos que representam as cidades de São Paulo,
Campinas e Sorocaba formavam um triângulo equilátero. Já d = 80 .
5 + 2 .
3, pois d > 0
um outro aluno notou que as distâncias em linha reta entre os
Resposta: B
pontos que representam as cidades de São Paulo,
Guaratinguetá e Campinas formavam um triângulo retângulo,
conforme mostra o mapa.
Com essas informações, os alunos determinaram que a

distância em linha reta entre os pontos que representam as
cidades de Guaratinguetá e Sorocaba, em km, é próxima de:
a) 80 .
2 + 5 .
3
b) 80 .
5 + 2 .
3
c) 80 .
6
d) 80 .
5 + 3 .
2
e) 80 .
7 .
3
RESOLUÇÃO:
MATEMÁTICA 17
(INSPER-MODELO ENEM) – Partindo de um ponto A, um

avião deslocava-se, em linha reta, com velocidade v km/h.
Após duas horas, quando se encontrava no ponto B, o avião
desviou α graus de sua rota original, conforme indica a figura,
devido às condições climáticas. Mantendo uma trajetória reta,
o avião voou mais uma hora com a mesma velocidade v km/h,
até atingir o ponto C.
Dados:
___
7
sen a =
4
C __
3
cos a =
4
a
B A
A distância entre os pontos A e C, em quilômetros, é igual a

a) 2v 5
b) v c) v
6
7
d) v e) 2v
2
RESOLUÇÃO:
No trecho de A até B, o avião deslocou-se por 2 horas a uma
velocidade de v km/h, portanto, AB = 2v.
No trecho de B até C, o avião deslocou-se por 1 hora com a
mesma velocidade, portanto, BC = v.
No triângulo ABC, temos:
v
a 180º - a
B 2v A
AC2 = AB2 + BC2 – 2 . AB . BC . cos (180 ° – α ) ⇔
⇔ AC2 = (2v)2 + v2 + 2 . 2v . v . cos α ⇔

3
⇔ AC2 = 4v2 + v2 + 4v2 . ––– ⇔
4
⇔ AC2 = 8v2 ⇔ AC = 2v2
Resposta: E
18 MATEMÁTICA
Palavras-chave:
Resolução de triângulos • Lei dos senos
39 • Lei dos cossenos
Resumo
Lei dos senos
a b c
––––––– = ––––––– = ––––––– = 2R
^ ^ ^
sen A sen B sen C
Lei dos cossenos

^
a2 = b2 + c2 – 2bc . cos A
^
b2 = a2 + c2 – 2ac . cos B
^
c2 = a2 + b2 – 2ab . cos C
(MODELO ENEM) – A figura mostra o trecho de um rio

RESOLUÇÃO:
onde se deseja construir uma ponte AB. De um ponto P, a 100 A

^
m de B, mediu-se o ângulo APB = 45° e do ponto A, mediu-se
^
o ângulo PAB = 30°. Calcular o comprimento da ponte.
30°
x
a) 100
2m
2m
b) 50
45° B
c) 100 m 100
P
d) 110 m
O comprimento x da ponte AB, em metros, é tal que:
3m
e) 100
x 100 x 100
––––––– = ––––––– ⇔ ––––– = –––––– ⇔ x = 100
2
sen 45° sen 30° 1

2 –––
––– 2
2
Resposta: A
MATEMÁTICA 19
(UNICAMP-MODELO ENEM) – Um topógrafo deseja AB 15

⇔ ––––– = ––––– ⇔ AB = 5
3
calcular a distância entre pontos situados à margem de um riacho, 1
3
––– –––
2 2
como mostra a figura a seguir. O topógrafo determinou as
distâncias mostradas na figura, bem como os ângulos b) Aplicando-se a lei dos cossenos no triângulo BCD, temos:
especificados na tabela abaixo, obtidos com a ajuda de um ^
(BD)2 = (BC)2 + (CD)2 – 2.(BC).(CD).cos BCD ⇒
teodolito.
π
⇒ (BD)2 = 152 + 102 – 2 . 15 . 10 . cos ––– ⇔
3
1
⇔ (BD)2 = 225 + 100 – 2 . 15 . 10 . ––– ⇔
2
⇔ BD =
175 ⇔ BD = 5
7
Respostas: a) 5
3m b) 5
7m
Visada Ângulo
^
ACB π/6
^
BCD π/3
^
ABC π/6
a) Calcule a distância entre A e B.

b) Calcule a distância entre B e D.
RESOLUÇÃO:
^ ^ π
a) No triângulo ABC, temos: ABC = ACB = –––
6
^ π π 2π
e, portanto, CAB = π – ––– – ––– = –––
6 6 3
Aplicando-se a lei dos senos no triângulo ABC, temos:
AB BC AB 15
––––––––– = ––––––––– ⇒ ––––––––– = ––––––––– ⇔
^
sen ACB
^
sen CAB π 2π
sen ––– sen ––––
6 3
20 MATEMÁTICA
(UNICAMP-MODELO ENEM) – Laura decidiu usar sua ⇒ b = 11

2
3 + 1
bicicleta nova para subir uma rampa. As figuras abaixo ilustram Respostas: a) 31,5 m 2
b) 11 3 + 1 cm
a rampa que terá que ser vencida e a bicicleta de Laura.
a) Suponha que a rampa que Laura deve subir tenha ângulo de
inclinação α, tal que cos(α) =
0,99. Suponha, também, que
cada pedalada faça a bicicleta percorrer 3,15 m. Calcule a
altura h (medida com relação ao ponto de partida) que será
atingida por Laura após dar 100 pedaladas.
b) O quadro da bicicleta de Laura está destacado a seguir. Com
base nos dados da figura e sabendo que a mede 22 cm,
calcule o comprimento b da barra que liga o eixo da roda ao
eixo dos pedais.
RESOLUÇÃO:
a) Após 100 pedaladas, Laura subiu 3,15 . 100 = 315 metros da
rampa, atingindo a altura, em metros, de:
h = 315 . sen α = 315 .
1 – cos2 α =
= 315 .
1 – (
)2 = 315 .
0,99 0,01 = 31,5

b) A figura seguinte esquematiza o quadro da bicicleta de Laura.
26º
24º
79º
75º
a 77º
30º
Sendo sen 75° = sen (45° + 30°) =

6 +
2–
= sen 45° . cos 30° + sen 30° . cos 45° = –––––––– ,
4
temos, pela lei dos senos e em centímetros:
b a b 22
––––––– = –––––– ⇒ ––––––––––– = ––––– ⇒
sen 75° sen 30°
6 +
2 1
––
–––––––– 2
4
MATEMÁTICA 21
(FGV – MODELO ENEM) – A polícia já havia comprovado y 12

Logo, ––––– = ––––– ⇒ y = 18
que o único supermercado da cidade fora arrombado entre 7h 0,9 0,6
e 7h15min da manhã. A quantia de R$ 1 895,00 havia sido
roubada do caixa. Os únicos suspeitos eram dois seguranças De (I) e (II), concluímos que Luís fez o percurso até o supermer-
do próprio supermercado: Luís e Pedro. Foram tomados seus cado em 1 hora, pois 18 = 18 . t (t em horas) ⇔ t = 1, chegando ao
depoimentos e um croqui foi feito: supermercado às 7h20min, ocasião em que o assalto já havia
ocorrido. Por outro lado, Pedro fez o percurso até o supermercado
em 45 minutos, pois 18 = 24 . t (t em horas) ⇔ t = h = 45 minutos,
chegando ao supermercado às 6h45min, ocasião em que o assalto
supermercado
ainda não havia ocorrido. Assim, ele não pode ter visto a porta
arrombada. Com base nos depoimentos e no croqui, o provável
culpado é Pedro. Resposta: O provável culpadol é Pedro.
supermercado
72°
68°
12km
casa de Luís casa de Pedro
1.o suspeito: Luís

“Saí da minha casa para trabalhar às 6h20min. Fui de bicicleta,
em linha reta, direto da minha casa ao supermercado. Vou,
como todos os dias, a uma velocidade média de 18 km/h.
Quando cheguei, vi a porta arrombada e muitos curiosos
observando.”
2.o suspeito: Pedro

“Fui direto da minha casa ao supermercado, em linha reta, de
bicicleta a uma velocidade média de 24 km/h. Saí da minha
casa exatamente às 6h. Quando cheguei, vi a porta arrombada
e o carro da polícia estacionado em frente.”
Com base nos depoimentos e no croqui, descubra o provável

culpado.
Use as aproximações que julgar convenientes:

sen 40° = 0,6 sen 68° = 0,9 sen 72° = 0,9
cos 40° = 0,8 cos 68° = 0,4 cos 72° = 0,3
tg 40° = 0,8 tg 68° = 2,5 tg 72° = 3,1
RESOLUÇÃO:
I) Sendo x em km a distância percorrida por Luís da sua casa ao
supermercado, então:
x 12
–––––––– = ––––––––
sen 68° sen 40°
x 12
Logo, ––––– = ––––– ⇒ x = 18
0,9 0,6
II) Sendo y, em km, a distância percorrida por Pedro da sua casa

ao supermercado, então:
y 12
–––––––– = ––––––––
sen 72° sen 40°
22 MATEMÁTICA
Palavras-chave:
Sequências e
• Anterior • Razão
40 progressão aritmética • Posterior
1. Definição de sequência Observe que, na progressão aritmética, cada termo,

a partir do segundo é obtido, adicionando-se r ao termo
Chama-se sequência de números reais ou, simples- anterior.
mente, sequência real a qualquer função f de * em . O número real r é chamado razão da P.A.
Segue da definição que
r = an + 1 – an, ∀n ∈ *
Por exemplo, na P.A. (2; 5; 8; 11; 14; ...), temos
r = 5 – 2 = 8 – 5 = 11 – 8 = 14 – 11 = ... = 3
Exemplos
1. A sequência (3, 5, 7, 9, ...) é uma P.A. estrita-
mente crescente onde a1 = 3 e r = 2.
2. A sequência (100, 90, 80, 70, ...) é uma P.A. estri-
2. Notação tamente decrescente onde a1 = 100 e r = – 10.
A sequência f : * → tal que f(n) = an será indicada 3. A sequência (5, 5, 5, 5, ...) é uma P.A. constante
por: onde a1 = 5 e r = 0.

5 7
f = (an) = (a1 ; a2 ; a3 ; ...; an ; ...) 4. A sequência 2, –– , 3, –– , ... é uma P.A. estri-
2 2
tamente crescente onde o primeiro termo a1 = 2 e a

Os números a1, a2, a3, ..., an, ... são chamados ter-
5 5 7 1
mos da sequência. razão é igual a –– –2=3– –– = –– –3= –– .
2 2 2 2
3. Definição de 5. Se (
2,
3, …) é uma P.A. então a razão r é tal que
progressão aritmética r =
3 –
2.
Sejam a e r dois números reais. Chama-se progres- 4. Classificação

são aritmética (P.A.) à sequência (an) tal que Se (an) é uma P.A., então:
a) (an) é estritamente crescente ⇔ r > 0.
a
a1 = a
= an + r; ∀n ∈ * b) (an) é estritamente decrescente ⇔ r < 0.
n+1
c) (an) é constante ⇔ r = 0.
Na sequência f = (an) tal que an = n2 + 1, Portanto, a sequência em questão é: (2, 5, 10, em função do termo anterior. Tal lei de for-
obtenha os quatro primeiros termos. 17, ...) mação chamaremos de lei de recorrência.
Resolução Assim, fazendo
A lei de formação an = n2 +1 fornece cada Na sequência f = (an) tal que a1 = 5 e
a) n = 1 temos a1 + 1 = a1 + 3 = 5 + 3 ⇒ a2 = 8
termo em função da sua posição. Assim, para an + 1 = an + 3 para todo n ∈ *, obtenha os
quatro primeiros termos. b) n = 2 temos a2 + 1 = a2 + 3 = 8 + 3 ⇒ a3 = 11
a) n = 1 temos a1 = 12 + 1 = 2
Resolução c) n = 3 temos a3 + 1 = a3 + 3 = 11 + 3 ⇒ a4 = 14
b) n = 2 temos a2 = 22 + 1 = 5
A lei de formação a1 = 5 e an + 1 = an + 3 Portanto, a sequência em questão é:
c) n = 3 temos a3 = 32 + 1 = 10
fornece o 1o. termo e ainda fornece cada termo (5, 8, 11, 14, ...)
d) n = 4 temos a4 = 42 + 1 = 17
MATEMÁTICA 23
Achar uma fórmula que forneça o termo 3 3

Resolução
a3 = ––– = ––––––, a1 = 1
geral da sequência
4 3+1 a2 = 2 . 1 + 1 = 2 . a1 + 1

1 2 3 4
–––; –––; –––; –––; ... . a3 = 2 . 3 + 1 = 2 . a2 + 1
2 3 4 5 n
conclui-se que an = ––––––
n+1 a4 = 2 . 7 + 1 = 2 . a3 + 1
Resolução a5 = 2 . 15 + 1 = 2 . a4 + 1
Observando-se que Obter uma lei de recorrência que forneça

a1 = 1
1 1 2 2 os termos da seguinte sequência (1; 3; 7; 15; Logo:
a1 = —- = ———, a2 = ––– = ––––––, an + 1 = 2 . an + 1
2 1+1 3 2+1 31; 63; ...)
(UNESP – MODELO ENEM) – Os coelhos se reproduzem Escreva os 4 primeiros termos da sequência (an) tal que

mais rapidamente que a maioria dos mamíferos. Considere a1 = 3
uma colônia de coelhos que se inicia com um único casal de an + 1 = an + 5, ∀n ∈ *
coelhos adultos e denote por an o número de casais adultos
RESOLUÇÃO:
desta colônia ao final de n meses. Se a1 = 1, a2 = 1 e, para a1 = 3
n 2, an + 1 = an + an – 1, o número de casais de coelhos adultos n = 1 ⇒ a1 + 1 = a1 + 5 ⇒ a2 = 3 + 5 = 8
na colônia ao final do quinto mês será n = 2 ⇒ a2 + 1 = a2 + 5 ⇒ a3 = 8 + 5 = 13
a) 13 b) 8 c) 6 d) 5 e) 4 n = 3 ⇒ a3 + 1 = a3 + 5 ⇒ a4 = 13 + 5 = 18
Obs.: A sequência obtida (3; 8; 13; 18; …) é uma P.A. crescente de
RESOLUÇÃO: razão igual a 5.
De acordo com o enunciado, temos
a1 = 1
a2 = 1
a 3 = a2 + a 1 = 1 + 1 = 2
a4 = a3 + a 2 = 2 + 1 = 3
a5 = a4 + a 3 = 3 + 2 = 5
Portanto o número de casais de coelhos adultos na colônia ao
final do quinto mês será 5.
Resposta: D
Verifique, em cada caso a seguir, se a sequência é uma
P.A. Em caso afirmativo, determine a razão e classifique a P.A.
a) (3, 7, 11, 14, ...)

b) (5, 2, – 1, – 4, ...)
c) (2, 6, 18, 54, ...)
d) (7, 7, 7, 7, ...)

3, –––2 , 4, –––2 , …
Obtenha o 1o. termo, o 6o. termo, o 10o. termo e o 20o. termo 7 9
e)
da sequência (an) onde an = n2 – 3, ∀n ∈ *.
n = 1 ⇒ a1 = 12 – 3 = – 2 a) Não é uma P.A.
n = 6 ⇒ a6 = 62 – 3 = 33 b) É uma P.A. estritamente decrescente de razão r = – 3.
n = 10 ⇒ a10 = 102 – 3 = 97 c) Não é uma P.A.
n = 20 ⇒ a20 = 202 – 3 = 397 d) É uma P.A. constante de razão r = 0.
1
e) É uma P.A. estritamente crescente de razão r = –––
2
24 MATEMÁTICA
Palavras-chave:
Termo geral de uma
• Termos quaisquer
41 e 42 progressão aritmética • Diferença de posições
a) Seja (an) uma P.A. com primeiro termo a1 e razão b) Se an e am são dois termos quaisquer de uma
r. Da definição de P.A., temos: P.A., da fórmula do termo geral, temos
a2 = a1 + r
a
an = a1 + (n – 1) . r
–
a3 = a2 + r = a1 + r + r = a1 + 2r m = a1 + (m – 1) . r
–––––––––––––––––––––
a4 = a3 + r = a1 + 2r + r = a1 + 3r an – am = n . r – r – m . r + r ⇔ an – am = n . r – m . r
a5 = a4 + r = a1 + 3r + r = a1 + 4r
e, portanto, an = am + (n – m) . r
a6 = a5 + r = a1 + 4r + r = a1 + 5r
•
•
•
e assim por diante.
Na P.A. (1, 3, 5, 7, …) podemos calcular a10, por exemplo,
de várias maneiras. Veja:
Estas igualdades sugerem que, numa progressão
aritmética, o termo de ordem n é igual à soma do pri- a) a10 = a1 + (10 – 1) . r ⇒ a10 = 1 + 9 . 2 ⇒ a10 = 19
meiro termo com o produto de (n – 1) pela razão, ou seja, b) a10 = a3 + (10 – 3) . r ⇒ a10 = 5 + 7 . 2 ⇒ a10 = 19
c) a10 = a4 + (10 – 4) . r ⇒ a10 = 7 + 6 . 2 ⇒ a10 = 19
an = a1 + (n – 1) . r , ∀n ∈ * etc.
Exercícios Resolvidos – Módulos 41 e 42
Calcule o 31o. termo e o 100o. termo da P.A. (3, 5, 7, ...). Em uma progressão aritmética, sabe-se que a4 = 12 e a9 = 27.
Calcular a5.
Resolução
Na P.A. (3, 5, 7, ...) temos que a1 = 3 e r = 5 – 3 = 7 – 5 = 2. Resolução
Assim, para obter o 31o. termo a31, basta substituir n por 31 na fórmula Utilizando a fórmula an = am + (n – m) . r, que relaciona dois termos
an = a1 + (n – 1) r. quaisquer de uma P.A., temos
Daí, a31 = a1 + (31 – 1) . r ⇔ a31 = 3 + 30 . 2 ⇔ a31 = 63. a4 = 12

Para o centésimo termo a100, basta substituir n por 100.
an = a1 + (n – 1) . r ⇒ a100 = a1 + (100 – 1) . r ⇔
a9 = 27
a9 = a4 + (9 – 4) . r
⇒ 27 = 12 + 5 . r ⇔ 5r = 15 ⇔ r = 3
⇔ a100 = 3 + 99 . 2 ⇔ a100 = 201.

Assim sendo, já que a5 = a4 + r, temos
a5 = 12 + 3 = 15
Calcule o 20o. termo da P.A. em que o 5o. termo vale 40 e a razão
– 3. Resposta: a5 = 15
Resolução
Observe que temos a5 = 40 e r = – 3 e queremos calcular a20.
Assim, na fórmula an = am + (n – m) r, basta substituir n por 20 e m Sabendo que, numa P.A., an = 44, a1 = 4 e r = 5, determinar n.
por 5, obtendo a20 = a5 + (20 – 5) . r, ou seja, a20 = 40 + 15 . (– 3) ⇒ Resolução
⇒ a20 = – 5
⇒ 44 = 4 + (n – 1) . 5 ⇔
an = 44; a1 = 4; r = 5
an = a1 + (n – 1) . r
Calcular o vigésimo termo da progressão aritmética (5; 9; 13; ...).
Resolução ⇔ 40 = (n – 1) . 5 ⇔ n – 1 = 8 ⇔ n = 9
Utilizando a fórmula do termo geral, an = a1 + (n – 1) . r, temos Resposta: n = 9
a1 = 5
r=4
a20 = a1 + 19 . r
⇒ a20 = 5 + 19 . 4 ⇔ a20 = 5 + 76 ⇔ a20 = 81
Resposta: a20 = 81
MATEMÁTICA 25
Calcular os ângulos internos de um triângulo retângulo, sabendo Representando os ângulos por x – r, x, x + r, com r > 0, e lembrando
que estão em progressão aritmética. que a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180°, temos
Resolução
x + r = 90° x + r = 90° ⇔ r = 30°

(x – r) + x + (x + r) = 180° x = 60° x = 60°
⇔
Logo, os ângulos são: 30°, 60° e 90°.

Resposta: 30°, 60° e 90°
Determine a posição que o número 74 ocupa numa P.A. Um viveiro clandestino com quase trezentos
em que o 3o. termo é igual a 2 e a razão é igual a 6. pássaros foi encontrado por autoridades
ambientais. Pretende-se soltar esses pássaros
RESOLUÇÃO: seguindo um cronograma, de acordo com uma progressão
Na P.A., a3 = 2 e r = 6. Se o número 74 é um dos termos dessa aritmética, de modo que no primeiro dia sejam soltos cinco
P.A., devemos ter an = 74 com n ∈ *. pássaros, no segundo dia sete pássaros, no terceiro nove, e
an = a3 + (n – 3) . r ⇔ 74 = 2 + (n – 3) . 6 ⇔
assim por diante. Quantos pássaros serão soltos no décimo
⇔ 72 = (n – 3) . 6 ⇔ 12 = n – 3 ⇔ n = 15
quinto dia?
Assim, a15 = 74, isto é, 74 é o 15o. termo da P.A.
a) 55. b) 43. c) 33. d) 32. e) 30.
RESOLUÇÃO:
O décimo quinto termo da progressão aritmética (5, 7, 9, …) é
a15 = 5 + 14 . 2 = 33
Resposta: C
(PUC) – Considere as sequências (1, 4, 7, 10, …, 67) e

O ciclo de atividade magnética do Sol tem
um período de 11 anos. O início do primeiro
(8,12,16,20, …,104). O número de termos comuns a essas
ciclo registrado se deu no começo de 1755 e
duas progressões é
se estendeu até o final de 1765.
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9
Desde então, todos os ciclos de atividade magnética do Sol
têm sido registrados.
RESOLUÇÃO:
Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 27 fev. 2013.
A sequência (1; 4; 7; 10; …; 67) é uma P.A. de razão r = 3.
A sequência (8; 12; 16; 20; …; 104) é uma P.A. de razão r = 4.
No ano de 2101, o Sol estará no ciclo de atividade magnética
Os termos comuns às duas P.A. formarão uma nova P.A. de razão
de número
r = 12 e primeiro termo a1 = 16, isto é: (16; 28; 40; 52; 64).
O número de termos comuns é, portanto, igual a 5. a) 32. b) 34. c) 33. d) 35. e) 31.
Resposta: A
RESOLUÇÃO:
Os anos de início dos ciclos de atividade magnética do Sol for-
mam uma progressão aritmética de primeiro termo 1755 e razão
igual a 11.
Notando que o 32.o ciclo se inicia no ano de 2096, pois
2096 = 1755 + 31 . 11, e se estende até o final de 2107, em 2101 o
Sol estará no ciclo de atividade magnética 32.
Resposta: A
26 MATEMÁTICA
Uma professora realizou uma atividade com

O valor de C varia conforme uma P.A. de 1.o termo 4 e razão igual
a 3. Para uma quantidade Q de quadrados, o valor de C será:
seus alunos utilizando canudos de refrigerante
an = a1 + (n – 1) . R
para montar figuras, onde cada lado foi
C = 4 + (Q – 1) . 3
representado por um canudo. A quantidade de canudos (C) de
C = 4 + 3Q – 3
cada figura depende da quantidade de quadrados (Q) que
C = 3Q + 1
formam cada figura. A estrutura de formação das figuras está
Resposta: B
representada a seguir.
Figura I Figura II Figura III
Que expressão fornece a quantidade de canudos em função da

quantidade de quadrados de cada figura?
a) C = 4Q b) C = 3Q + 1 c) C = 4Q – 1
d) C = Q + 3 e) C = 4Q – 2
RESOLUÇÃO:
A partir das informações do enunciado, podemos montar uma
tabela.
C Q
Figura I 4 1
Figura II 7 2
Figura III 10 3
Interpolando-se 7 termos aritméticos entre os números 10 O número mensal de pasagens de uma deter-
e 98, nesta ordem, obtém-se uma P.A. cujo quinto termo vale minada empresa aérea aumentou no ano
a) 45. b) 52. c) 54. passado nas seguintes condições: em janeiro
d) 55. e) 57. foram vendidas 33 000 passagens; em fevereiro, 34 500; em
março, 36 000. Esse padrão de crescimento se mantém para
RESOLUÇÃO: os meses subsequentes, podemos afirmar que no mês de
10, __, __, __, __, __, __, __, 98 julho o número de passagens vendidas será:
↓ ↓ a) 38 000 b) 40 500 c) 41 000
a1 a9
d) 42 000 e) 48 000
I) a9 = a1 + 8r II) a5 = a1 + 4r
98 = 10 + 8r a5 = 10 + 4 . 11 RESOLUÇÃO:
88 = 8r a5 = 54 As quantidades de passagens formam uma P.A. na qual a1 = 33000
r = 11 (janeiro) e R = 1500.
Resposta: C Assim, em julho (n = 7), temos:
a7 = a1 + 6R
a7 = 33000 + 6 . 1500
a7 = 33000 + 9000
a7 = 42000
Resposta: D
MATEMÁTICA 27
(VUNESP – MODELO ENEM) – Num laboratório, foi feito

um estudo sobre a evolução de uma população de vírus. Ao
final de um minuto do início das observações, existia 1
elemento na população; ao final de dois minutos, existiam 5, e
assim por diante. A seguinte sequência de figuras apresenta as
populações do vírus (representado por um círculo) ao final de
cada um dos quatro primeiros minutos.
Supondo que se manteve constante o ritmo de desenvolvimento

da população, o número de vírus no final de 1 hora era de
a) 241. b) 238. c) 237. d) 233. e) 232.
RESOLUÇÃO:
Ao final de cada minuto o número de vírus existentes na popu-
lação é termo da sequência (1; 5; 9; 13; …), que é uma progressão
aritmética de razão 4. (FGV) – As prestações de um financiamento imobiliário
Ao final de 1 hora, o número de vírus existentes era de constituem uma progressão aritmética na ordem em que são
a60 = a1 + (60 – 1) . r = 1 + 59 . 4 = 237 pagas. Sabendo que a 15a. prestação é R$ 3 690,00 e a 81a.
Resposta: C
prestação é R$ 2 700,00, o valor da 1a. prestação é
a) R$ 3 800,00 b) R$ 3 850,00
c) R$ 3 900,00 d) R$ 3 950,00
e) R$ 4 000,00
RESOLUÇÃO:
Sendo r a razão, em reais, da progressão aritmética sugerida, em
reais, temos:

a15 = a1 + 14r = 3690
⇔ 66r = – 990 ⇔ r = – 15
a81 = a1 + 80r = 2700
(UFRN – MODELO ENEM) – Um atleta iniciou seu treina- Desta forma, a1 + 14 . (– 15) = 3690 ⇔ a1 = 3900
mento correndo 3 km e pretende aumentar essa distância Resposta: C
diariamente, em progressão aritmética, de modo que, no 15o.
dia, ele esteja correndo 10 km. Para atingir seu objetivo, o
atleta deverá correr a mais, por dia:
a) 500 m b) 600 m c) 200 m d) 400 m
RESOLUÇÃO:
Tem-se uma P.A., com valores em quilômetros, tal que a1 = 3 e
a15 = 10, assim:
1
I) a15 = a1 + 14 . r ⇒ 10 = 3 + 14 . r ⇔ 7 = 14 . r ⇔ r = ––
2
1
II) –– km = 0,5 km = 500 m
2
Resposta: A
28 MATEMÁTICA
Palavras-chave:
Propriedade de três termos
• Média aritmética
43 consecutivos de uma P.A. • Termo central
Numa progressão aritmética (a1, a2, a3, ..., ap – 1, ap, Demonstração:

ap + 1, ...), cada termo, a partir do segundo, é a média ap – ap – 1 = ap + 1 – ap ⇔
aritmética entre o termo anterior e o posterior.
Simbolicamente: ⇔ 2ap = ap – 1 + ap + 1 ⇔
ap – 1 + ap + 1 ap – 1 + ap + 1
ap = ––––––––––––– ⇔ ap = –––––––––––––
2
2
Calcule x para que a sequência (...; x – 2; 5; 2x+1; ...) seja uma P.A. Determinar x tal que 2x – 3; 2x + 1; 3x + 1 sejam três números
em P.A. nesta ordem.
Resolução
Resolução
(...; x – 2; 5; 2x + 1; ...) é P.A. ⇔ Como os três números em P.A. são termos consecutivos, o termo do
x – 2 + 2x + 1 11 meio é média aritmética dos outros dois. Assim:
⇔ 5 = –––––––––––––– ⇔ 3x = 11 ⇔ x = –––
2 3 (2x – 3) + (3x + 1)
2x + 1 = —–––———————- ⇔ 4x + 2 = 5x – 2 ⇔ x = 4
11 2
Resposta: x = –––
3 Resposta: x = 4
Calcule o décimo termo da progressão aritmética (4; x; 10; ...). Sabendo que a sequência (x + 2; 4x – 2; 4x; ...) é uma
progressão aritmética, calcular o quinto termo da P.A. (2x – 3;
RESOLUÇÃO: x + 7; ...).
4 + 10
I) x = ––––––– II) a10 = a1 + 9r
2 RESOLUÇÃO:
a10 = 4 + 9. 3
I) (x + 2; 4x – 2; 4x; …) é uma P.A., então:
x=7⇒r=3 a10 = 31
x + 2 + 4x
4x – 2 = –––––––––––
2
8x – 4 = 5x + 2
3x = 6 ⇒ x = 2
II) Na P.A.(2x – 3; x + 7; …) = (1; 9; …), temos:
a5 = a1 + 4r
a5 = 1 + 4 . 8
a5 = 33
MATEMÁTICA 29
Calcule os lados de um triângulo retângulo, sabendo que (PUC-MODELO ENEM) – O fio de um rolo de arame tem
estão em P.A. de razão 3. X metros de comprimento. Sabe-se que, usando todo o fio
desse rolo, pode-se construir uma sucessão de 21 circun-
RESOLUÇÃO: ferências tais que, a partir da segunda, a medida do raio de
cada uma tem 2,5 cm a mais do que a medida do raio da
circunferência anterior. Se a área da região limitada pela
terceira circunferência da sucessão é igual a 192 cm2, então,
considerando a aproximação π = 3, é correto afirmar que
a) X < 25 b) 25 ≤ X < 30
c) 30 ≤ X < 35 d) 35 ≤ X < 40
e) X ≥ 40
Teorema de Pitágoras
RESOLUÇÃO:
(x – 3)2 + x2 = (x + 3)2 Se r, em centímetros, é o raio da primeira circunferência e
x2 – 6x + 9 + x2 = x2 + 6x + 9 π = 3, então:
I) Os comprimentos das circunferências são termos da P.A. (6 . r;
x2 – 12x = 0
6 . (r + 2,5); 6 . (r + 5); …), ou seja, (6r; 6r + 15; 6r + 30; …)
x = 0 (não convém) II) O círculo de raio r + 5 tem área igual a 192 cm2 e, portanto:
x(x – 12) = 0 3 . (r + 5)2 = 192 ⇔ (r + 5)2 = 64 ⇔ r + 5 = 8 ⇔ r = 3
x = 12 III)A P.A. é (18; 33; 48; …) e o vigésimo primeiro termo é
18 + 20 . 15 = 318
Os lados do triângulo são 9, 12 e 15.
IV) Admitindo-se que os X metros de arame permita construir
exatamente 21 circunferências (sem sobras) temos que a soma
dos 21 primeiros termos é:
18 + 318
X = –––––––– . 21 = 168 . 21 = 3 528
2
(MODELO ENEM) – Os irmãos Antônio, Bene e Carlos V) X = 3 528 cm = 35,28 m
possuem, respectivamente, 15, 4 e 17 mil reais cada um. Resposta: D
Bene, querendo comprar um carro, resolveu pedir emprestado
a cada um dos irmãos uma mesma quantia. Ao fazer isso,
notou que as quantias com que os três ficaram formavam, na
ordem Antônio, Bene e Carlos, uma progressão aritmética.
Para, daqui a um ano, devolver a quantia emprestada, com
20% de juros, Bene deverá desembolsar
a) R$ 3 600,00 b) R$ 4 800,00
c) R$ 6 000,00 d) R$ 8 400,00
e) R$ 9 600,00
RESOLUÇÃO:
I) Se x for o valor que cada um emprestou a Bene então as novas
quantias de Antônio, Bene e Carlos, nessa ordem são
15 – x; 4 + 2x; 17 – x
II) Já que, nessa ordem, elas formam uma P.A. temos

(15 – x) + (17 – x)
4 + 2x = –––––––––––––––––– ⇔ x = 4
2
III) Bene deve 2 . R$ 4 000,00 = R$ 8 000,00
IV) Ao pagar, daqui a um ano, esta dívida com 20% de juros, Bene
deverá desembolsar 1,2 . R$ 8 000,00 = R$ 9 600,00
Resposta: E
30 MATEMÁTICA
Palavras-chave:
Termos
• Primeiro termo
44 equidistantes dos extremos • Último termo
1. Definição (a1, a2, …, ap, …, ak, …, an, ...), se ap e ak equidistam

de a1 e an então
Dois termos são chamados equidistantes dos ex-
tremos se o número de termos que procede um deles é ap + ak = a1 + an
igual ao número de termos que sucede o outro.
ou seja, a soma de dois termos equidistantes dos
Na progressão aritmética (a1, a2,…, ap, …, ak,…,an, …) extremos é igual à soma dos extremos.
14243 123
(p – 1) termos (n – k) termos
os termos ap e ak equidistam de a1 e an se, e somente se
aa aa
p–1=n–k⇔p+k=n+1 n = ak + (n – k) . r n – ak = (n – k) . r
⇒ ⇒
p = a1 + (p – 1) . r p – a1 = (p – 1) . r
2. Propriedade ⇒ an – ak = ap – a1 pois n – k = p – 1.
Na progressão aritmética Assim: an + a1 = ap + ak
Na progressão (a1, a2, a3, …, a9, …) c) a3 e a15 equidistam de a1 e a17 pois Resolução
temos Do enunciado, temos a3 + a19 = 100.
3 + 15 = 1 + 17
a) a4 e a6 equidistam de a1 e a9 pois Por outro lado, da propriedade dos termos
4+6=1+9 Sabendo-se que a soma do terceiro e do equidistantes dos extremos de uma P.A., vem:
décimo nono termo de uma P.A. é igual a 100, a1 + a21 = a2 + a20 = a3 + a19 = ... = a11 + a11
b) a2 e a8 equidistam de a1 e a9 pois
determinar o décimo primeiro termo. Logo, a11 + a11 = 100 ⇔ 2a11 = 100 ⇔ a11 = 50
2+8=1+9
Na progressão aritmética (a1, a2, a3, ...) em que

a3 = 1 e a9 = 21, calcular:
a) a1 + a11 b) a6
RESOLUÇÃO:
a3 = 1
a9 = 21
a) a1 + a11 = a3 + a9 = 1 + 21 = 22
b) a6 + a6 = a1 + a11
2a6 = a1 + a11
2a6 = 22
a6 = 11
MATEMÁTICA 31
Calcular o primeiro termo e a razão da progressão arit- Calcular a soma dos 9 primeiros termos da progressão
mética em que a1 – a7 = 19 e a3 + a5 = 20. aritmética (a1, a2, a3, a4, 7, a6, ...).
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:

a1 – a7 = 19 a1 – a7 = 19
I) ⇒ + a1 + a9 = a5 + a5 = 7 + 7 = 14
a3 + a5 = 20 a1 + a7 = 20
–––––––––––– a2 + a8 = a5 + a5 = 14
2a1 = 39 a3 + a7 = a5 + a5 = 14
39
a1 = ––– a4 + a6 = a5 + a5 = 14
2
Logo: a1 + a2 + a3 + a4 + a5 + … + a9 =
II) a1 – a7 = 19 = (a1 + a9) + (a2 + a8) + (a3 + a7) + (a4 + a6) + a5 =
a1 – a1 – 6r = 19 = 14 + 14 + 14 + 14 + 7 = 63
19
r = – –––
6
Calcular a razão de uma progressão aritmética crescente (MODELO ENEM) – Os filhos de Francisca têm idades que
em que a1 + a9 = 8 e a3 . a7 = 7. formam uma progressão aritmética. Se a soma das idades dos
cinco filhos é 100 anos e a diferença de idade entre o mais
RESOLUÇÃO: velho e o mais novo é de 12 anos, a idade do segundo filho, em
I) a1 + a9 = a3 + a7 = 8 anos, é
a) 19. b) 23. c) 24.
II) aa 1
3
+ a9 = 8
. a7 = 7
⇔ aa3
3
+ a7 = 8
. a7 = 7
⇔
d) 26. e) 28.
⇔ (a3 = 1 e a7 = 7) ou (a3 = 7 e a7 = 1)
RESOLUÇÃO:
III) Como a P.A. é crescente temos a3 = 1 e a7 = 7. I) Se a for a idade do filho do meio e r for a razão, podemos re-
IV) a7 = a3 + (7 – 3) . r ⇒ 7 = 1 + 4 . r ⇔ 4r = 6 ⇔ r = 1,5 presentar essas idades por
a – 2r; a – r; a; a + r; a + 2r
II) Pelo enunciado:
(a(a –+ 2r) + (a – r) + a + (a + r) + (a + 2r) = 100

2r) – (a – 2r) = 12
⇔
a = 20
r=3
III) As idades são: 14; 17; 20; 23; 26.
IV) A idade do 2o. filho é 23.

Resposta: B
32 MATEMÁTICA
Álgebra
Módulos
33 – Função exponencial
34 – Equações e inequações exponenciais
35 – Logaritmos 40 – Inequações logarítmicas
36 – Propriedades dos logaritmos 41 – Logaritmos decimais
37 – Mudança de base 42 – Logaritmos e exponenciais (complemento)
38 – Função logarítmica 43 – Logaritmos e exponenciais (complemento)
39 – Equações logarítmicas 44 – Logaritmos e exponenciais (complemento)
Palavras-chave:
Função exponencial • Base • Expoente
33 • Potência
1. Definição x y = 2x (x;y)
1 1
Chama-se função exponencial de base a, com a > 0 e –3 y = 2–3 = ––
8
– 3; ––8
a ≠ 1, a função f de em *+ definida por f(x) = a x 1 1
–2 y = 2–2 = ––
4
– 2; ––4
2. Como obter o gráfico 1 1
–1 y = 2–1 = ––
2
– 1; ––2
Exemplo 1
Construir o gráfico da função exponencial f: → +* 0 y = 20 = 1 (0; 1)
definida por f(x) = 2x.

1 y = 21 = 2 (1; 2)
Resolução
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a 2 y = 22 = 4 (2; 4)
x e calculando as imagens correspondentes. 3 y = 23 = 8 (3; 8)
MATEMÁTICA 33
Em seguida, localizamos os pontos obtidos num sis-

tema de coordenadas cartesianas.
1. Observando o gráfico da função exponencial, nota-

se que
Valores diferentes de x têm imagens diferentes.
Esta constatação sugere a seguinte propriedade:

A função exponencial f: → *+, definida por
f(x) = ax, com 1 ≠ a > 0, é injetora e, portanto,
x1 x2
a =a ⇔ x1 = x2.
2. Observando o gráfico da função exponencial f, defi-

nida por f(x) = 2x, nota-se que
Aumentando a abscissa x,
Exemplo 2 a ordenada y também aumenta
Construir o gráfico da função exponencial f: → +*

x

1
definida por f(x) = –– .
2
Resolução
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
x e calculando as imagens correspondentes.
x

1
x y = –– (x; y)
2
Esta observação sugere a seguinte propriedade:
A função exponencial f: → +*, definida por

1 –3
–3 y = –– =8 (– 3; 8)
2 f(x) = ax, com a > 1, é estritamente crescente, e
portanto, ax1 > ax2 ⇔ x1 > x2.

1 –2
–2 y = –– =4 (– 2; 4) 3. Observando o gráfico da função exponencial f, defi-
2 x
1

nida por f(x) = –– , nota-se que
2

1 –1
–1 y = –– =2 (– 1; 2) Aumentando a abscissa x, a ordenada y diminui
2

1 0
0 y = –– =1 (0; 1)
2

1
1; ––2
1 1 1
1 y = –– = ––
2 2

2
2; ––4
1 1 1
2 y = –– = ––
2 4 Este fato sugere a seguinte propriedade:
A função exponencial f: → +*, definida por

3

1

1 1
3 y = –– = –– 3; –– f(x) = ax, com 0 < a < 1, é estritamente decrescente
2 8 8
e, portanto, ax1 > ax2 ⇔ x1 < x2.
34 MATEMÁTICA
Em seguida, localizamos os pontos obtidos num sis- Demonstra-se que:

a) O gráfico da função exponencial de base a, com
→
a > 0 e a ≠ 1, está sempre “acima do eixo Ox”, pois
ax > 0, ∀x ∈ .
b) O gráfico da função exponencial sempre intercep-

ta o eixo Oy no ponto (0; 1), pois a0 = 1, ∀a ∈ *+ – {1}.
c) Se a > 1, a função exponencial é estritamente

crescente e seu gráfico é do tipo do exemplo 1.
d) Se 0 < a < 1, a função exponencial é estritamen-

te decrescente e seu gráfico é do tipo do exemplo 2.
e) A função exponencial é sobrejetora, pois o con-

tradomínio e o conjunto imagem são, ambos, iguais a
*+.
f) A função exponencial é injetora, pois qualquer re-

ta horizontal intercepta seu gráfico no máximo uma vez.
g) A função exponencial é, pois, bijetora.
Esboçar o gráfico da função f de → , definida por f(x) = 2x+2. (UNICAMP – MODELO ENEM) – O decaimento radioativo do
Resolução estrôncio 90 é descrito pela função P(t) = P0 . 2– bt, na qual t é um
instante de tempo, medido em anos, b é uma constante real e P0 é a
x f(x)
concentração inicial de estrôncio 90, ou seja, a concentração no
1 instante t = 0. Se a concentração de estrôncio 90 cai pela metade em
–4 ––
4 29 anos, isto é, se a meia-vida do estrôncio 90 é de 29 anos,
determine o valor da constante b.
1
–3 ––
2 Resolução
Se a meia vida do estrôncio 90 é 29 anos, de acordo com a função
–2 1
dada, resulta
–1 2 1 1
P0 . 2 – b . 29 = ––– P0 ⇔ 2 – 29b = 2 –1 ⇔ b = –––
0 4 2 29
1
Esboçar o gráfico da função g de → , definida por g(x) = 2x+2 – 4. Respostas: b = ––––
29
Resolução
Observando a questão anterior, temos
g(x) = f(x) – 4 (UNICAMP – MODELO ENEM) – O sistema de ar-condicionado
Logo, de um ônibus quebrou durante uma viagem. A função que descreve a
temperatura (em graus Celsius) no interior do ônibus em função de t,
o tempo transcorrido, em horas, desde a quebra do ar-condicionado, é
T(t) = (T0 – Text).10–t/4 + Text, onde T0 é a temperatura interna do
ônibus enquanto a refrigeração funcionava, e Text é a temperatura
externa (que supomos constante durante toda a viagem).
Sabendo que T0 = 21°C e Text = 30°C, calcule a temperatura no interior

do ônibus transcorridas 4 horas desde a quebra do sistema de ar-
condicionado. Em seguida, esboçe abaixo o gráfico de T(t).
MATEMÁTICA 35
Resolução
O gráfico de T em função de t é o seguinte:
De acordo com o enunciado, temos, para a temperatura T em °C:
t
– ––
T(t) = (T0 – Text) . 10 4 + Text ⇔
t t
– –– – ––
⇔ T(t) = (21 – 30) . 10 4 + 30 ⇔ T(t) = 30 – 9 . 10 4
Assim, para t = 4, tem-se:

t
– ––
T(4) = 30 – 9 . 10 4 ⇔ T(4) = 30 – 9 . 10–1 ⇔
⇔ T(4) = 30 – 0,9 ⇔ T(4) = 29,1 Resposta: 29,1°C
(UNIFOA – MODELO ENEM) – Quando uma população

inicia a colonização de um ambiente propício ao seu desenvol-
vimento, verifica-se que o crescimento inicial é lento, pois há
pequeno número de indivíduos e, consequentemente, a taxa
de reprodução é pequena. À medida que aumenta o número de
organismos, a taxa de reprodução também aumenta. Con-
siderando que inexistem fatores de resistência do meio, o
crescimento de certa população será de acordo com a fórmula
f(x) = (2 )x. O gráfico que melhor representa essa função é
RESOLUÇÃO:
1)
2 = 1,414… > 1
2) f(x) = (
2 )x é uma exponencial de base maior que 1 e, portanto,
o gráfico é o da alternativa E.
36 MATEMÁTICA
(UNESP) – A figura descreve o gráfico de uma função O acréscimo de tecnologias no sistema

exponencial do tipo y = a x, de em . produtivo industrial tem por objetivo reduzir
custos e aumentar a produtividade. No
primeiro ano de funcionamento, uma indústria fabricou 8 000
unidades de um determinado produto. No ano seguinte,
investiu em tecnologia adquirido novas máquinas e aumentou
a produção em 50%. Estima-se que esse aumento percentual
se repita nos próximos anos, garantindo um crescimento anual
de 50%.
Considere P a quantidade anual de produtos fabricados no ano
t de funcionamento da indústria.
Se a estimativa for alcançada, qual é a expressão que deter-

Nessa função, o valor de y para x = – 0,5 é igual a mina o número de unidades produzidas P em função de t, para
a) log 5 b) log52 c)
5 d) log25 e) 2,5 t ⭓ 1?
a) P(t) = 0,5 . t –1 + 8 000
RESOLUÇÃO: b) P(t) = 50 . t –1 + 8 000
O ponto (1; 0,2) pertence à exponencial de equação y = ax c) P(t) = 4 000 . t –1 + 8 000
e,
1 d) P(t) = 8 000 . (0,5)t –1
portanto, 0,2 = a1 ⇔ a = 0,2 ⇔ a = –––
5 e) P(t) = 8 000 . (1,5)t –1
2) A sentença que define a função exponencial e

x RESOLUÇÃO:
1
y=
–––
5 e, portanto, para x = – 0,5 O número de unidades produzidas P, em função de t, corresponde,
– 0,5 em cada ano, aos termos de uma progressão geométrica de
1
temos: y =
–––
5 = 50,5 =
5 primeiro termo a1 = 8 000 unidades e razão q = 1,5.
Logo, a expressão que determina esse número de unidades é
Resposta: C
p = 8 000 . (1,5)t – 1 .
Resposta: E
MATEMÁTICA 37
Lembrando que: Texto para a questão .

O gráfico da função exponencial y = ax é do tipo:
A população mundial está ficando mais velha, os índices de
a>1 0<a<1 natalidade diminuíram e a expectativa de vida aumentou. No
gráfico seguinte, são apresentados dados obtidos por pesquisa
realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a
respeito da quantidade de pessoas com 60 anos ou mais em
todo o mundo. Os números da coluna da direita representam
as faixas percentuais. Por exemplo, em 1950 havia 95 milhões
de pessoas com 60 anos ou mais nos países desenvolvidos,
número entre 10% e 15% da população total nos países
desenvolvidos.
O gráfico a seguir representa a função y = ax + b. Então,

a + b é igual a:
a) – 2 b) 1 c) 2 d) 3 e) 0
“Perspectivas da População Mundial”. ONU, 2009
Disponível em: www.economist.com

Acesso em: 9 jul. 2009 (adaptado).
Suponha que o modelo exponencial

RESOLUÇÃO: y = 363e0,03x, em que x = 0 corresponde ao
O gráfico da exponencial abaixou 2, portanto, representa uma ano 2000, x = 1 corresponde ao ano 2001, e
função y = ax – 2 temos b = –2.
assim sucessivamente, e que y é a população em milhões de
habitantes no ano x, seja usado para estimar essa população
O gráfico passa pelo ponto (3; 6), substituindo na função temos:
y = ax – 2 com 60 anos ou mais de idade nos países em desenvolvimento
6 = a3 – 2 entre 2010 e 2050. Desse modo, considerando e0,3 = 1,35,
8 = a3 estima-se que a população com 60 anos ou mais estará, em
a=2 2030, entre
a) 490 e 510 milhões.
Portanto a + b = 2 + (–2) = 0
b) 550 e 620 milhões.
Resposta: E c) 780 e 800 milhões.
d) 810 e 860 milhões.
e) 870 e 910 milhões.
RESOLUÇÃO:
A população com 60 anos de idade ou mais, em 2030, em milhões,
será y = 363 . e0,03 . 30 = 363 (e0,3)3 = 363 (1,35)3 893
Resposta: E
38 MATEMÁTICA
Palavras-chave:
Equações e • Função estritamente crescente
34 inequações exponenciais • Função estritamente

decrescente
1. Definição de função 3. Propriedades

exponencial da função exponencial
Chama-se função exponencial de base a, com a) A função exponencial é injetora, pois qualquer
a ∈ +* – {1}, a função f de em +* definida por reta horizontal intercepta seu gráfico no máximo uma
f(x) = ax vez.
Logo:
2. Gráfico da função exponencial ax1 = ax2 ⇔ x1 = x2
x1 x2
b) Se a > 1 então a > a ⇔ x1 > x2 , pois a
função exponencial é estritamente crescente.
c) Se 0 < a < 1 então ax1 > ax2 ⇔ x1 < x2 , pois a
função exponencial é estritamente decrescente.
Resolver em a equação 4x = 32. x
2
5
__ 3
__ 5x 3
__
–––
Resolução 3 4 3 4
⇔ =2 ⇔2 =2 ⇔
5
4x = 32 ⇔ (22)x = 25 ⇔ 22x = 25 ⇔ 2x = 5 ⇔ x = –––
2 5x 3 9
⇔ ___ = __ ⇔ x = ___
3 4 20

5
Resposta: V = –––
2
___
20
9
Resposta: V =
x

1
__
Resolver, em , a equação = 27.
Resolução
3
Resolver, em , a inequação 3x > 81.
x Resolução

1
__ –1x 3
= 27 ⇔ (3 ) = 3 ⇔ 3– x = 33 ⇔ – x = 3 ⇔ x = – 3 3x > 81 ⇔ 3x > 34 ⇔ x > 4, pois a base é maior que 1.
3
Resposta: V = {x ∈ x > 4}
Resposta: V = {– 3}
x 4 x

3
Resolver em a equação 2
4 ( ) =
8 Resolver, em , a inequação
1
–––
1
> ––––
256
4
Resolução Resolução
x x 4

2
__ 3
__ 1 1 1 1
3 4
3 4 ––– > –––– ⇔ ––– > ––– ⇔ x < 4, pois a base está entre
4 =
8 =

2 3 3 4
Como 2 =2 e 2 =2 , temos: 4 256 4 4
2 x
(2 4 ) = 8 ⇔ 2 . 2 = 2
__ 3
__ pois a base está entre zero e 1.
x
3 4 3 4
⇔ Resposta: V = {x ∈ x < 4}
MATEMÁTICA 39
1 Resolva, em , as inequações e :
Resolva, em , a equação 3x – ––– = 0
27
(5)x + 12 < 25.
RESOLUÇÃO:
3 RESOLUÇÃO:
1
27
1
27
1
3x – ––– = 0 ⇔ 3x = ––– ⇔ 3x = ––
3 ⇔
(5)x + 12 < 25
(5)x + 12 < (5)2 (base > 1)
⇔ 3x = 3– 3 ⇔ x = – 3
x + 12 < 2
V = {– 3}
x < –10
Resolva, em , as equações:
a) 16x – 32 = 0
b) 9x – 12 . 3x + 27 = 0
RESOLUÇÃO:
a) 16x – 32 = 0 ⇔ 16x = 32 ⇔ 24x = 25 ⇔
2x – 6

5 5
1 1
⇔ 4x = 5 ⇔ x = –– ⇔ V = ––
4 4 ––
5
– –––– 0.
625
b) 9x – 12 . 3x + 27 = 0 ⇔ (3x)2 – 12 . (3x) + 27 = 0
Fazendo 3x = y, resulta a equação: RESOLUÇÃO:
y2 – 12y + 27 = 0 ⇔ y = 3 ou y = 9 2x – 6
––5
1 1
– –––– 0
y=3⇒ 3x =3⇔x=1 625
y = 9 ⇒ 3x = 9 ⇔ 3x = 32 ⇔ x = 2 2x – 6
––5
1 1
––––
O conjunto verdade da equação é V = {1; 2}. 625
––4
5 2x – 6 4
––5 ––5
Respostas: a) V = 1 1
(0 < base < 1)
b) V = {1; 2}
2x – 6 4
2x 10
x5
V = {x ∈ x 5} |
(MACKENZIE – MODELO ENEM) – Dadas as funções
2 2
f(x) = 2x – 4 e g(x) = 4x – 2x, se x satisfaz f(x) = g(x), então 2x é
1
a) ––– . b) 1. c) 8.
4
1
d) 4. e) ––– .
2
RESOLUÇÃO:
2 2 2–4 2
I) f(x) = g(x) ⇒ 2x – 4 = 4x – 2x ⇔ 2x = 22x – 4x ⇔
⇔ x2 – 4 = 2x2 – 4x ⇔ x2 – 4x + 4 = 0 ⇔ x = 2
II) Para x = 2, tem-se 2x = 22 = 4

Resposta: D
40 MATEMÁTICA
Palavras-chave:
Logaritmos
35 • Expoente
1. Definição de logaritmo Exemplos

1) log28 = 3, pois 23 = 8
Chama-se logaritmo de um número N > 0 numa
base a, com a > 0 e a ≠ 1, o expoente α a que se deve 2) log10100 = 2, pois 102 = 100
elevar a base para que a potência obtida seja igual a N. 3) log264 = 6, pois 26 = 64
Simbolicamente: 4) log381 = 4, pois 34 = 81
logaN = α ⇔ aα = N 5) Calcular o log84
哭 Resolução:
O número N é chamado logaritmando ou antilo- Se log 4 = α então 8α = 4 ⇔ (23)α = 22 ⇔ 23α = 22 ⇔

8
garitmo (N = antilogaα = aα), a é a base e α é o logaritmo. 2
⇔ 3α = 2 ⇔ α = ––
3
2. Condições de existência 2
De acordo com a definição, o logaritmo a existe se, Resposta: log84 = ––
3
e somente se
N>0 a>0 a≠1
Cologaritmo
3. Consequências da definição Embora desnecessário, e por isso pouco usado, de-
Se N > 0, a > 0, a ≠ 1 e α ∈ , então: fine-se, ainda, o cologaritmo de N na base a como sendo
a) loga1 = 0, pois a0 = 1 o oposto do logaritmo de N na base a.
b) logaa = 1, pois a1 = a Simbolicamente: cologaN = – logaN
c) loga(aα) = α, pois aα = aα
• colog381 = – log381 = – 4
d) alogaN = N, pois logaN = logaN ⇔ alogaN =N
哭
• colog28 = – log28 = – 3
⇔ (2 . 21/3)α =
25 ⇔ (24/3)α = (25)1/2 ⇔
–4
–––2
Calcule log432. 10 10
4α
___ 5
__ ⇔ a– 4 = ⇔ a = ––– ⇔ a = 5
Resolução 4α = __
5 ⇔ α = ___
15 2
⇔2 3
= 2 ⇔ ___
2
3 2 8
log432 = α ⇔ 4α = 32 ⇔ (22)α = 25 ⇔
Resposta: log .3 15
32 = ___ Resposta: A base do sistema é 5, ou seja
⇔ 22α = 25 ⇔ 2α = 5 ⇔ α =5/2 2
2 8
log5 0,0016 = – 4.
Resposta: log432 = 5/2
Determinar a base do sistema em que o
logaritmo de 0,0016 é – 4.
Determinar o logaritmo de
32 na base Resolução Calcular 23 + log27
3
2
2. loga 0,0016 = – 4 ⇔ a– 4 = 0,0016 ⇔ Resolução
Resolução
16 4 23 + log27 = 23 . 2log27 = 8 . 7 = 56
–––
10
3 ⇔ a– 4 = ––––––– ⇔ a– 4 = 2
log .3
32 = α ⇔ (2
2)α =
32 ⇔ ⇔
2
2 10000 Resposta: 23 + log27 = 56
MATEMÁTICA 41
Calcule: 1 na base 27.

Calcular o logaritmo de ––
9
a) log525 = RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
1 =x
log27 ––
9
log525 = α ⇔ 5α = 25 ⇔ 5α = 52 ⇔ α = 2
1
27x = ––
9

x 2
1
(33) = ––
3
33x = 3–2
3x = – 2
b) log216 =
2
x = – ––
3
RESOLUÇÃO:
log216 = α ⇔ 2α = 16 ⇔ 2α = 24 ⇔ α = 4
c) log3243 =
RESOLUÇÃO:
log3243 = α ⇔ 3α = 243 ⇔ 3α = 35 ⇔ α = 5
Calcular o número cujo logaritmo na base 27 é igual a 1

–– .
3
RESOLUÇÃO:
1
log27x = ––
3
1
––
d) log21 = x = 27 3
1
––
x = (33) 3
RESOLUÇÃO:
log21 = α ⇔ 2α = 1 ⇔ 2α = 20 ⇔ α = 0 x=3
e) log22 =
RESOLUÇÃO:
log22 = α ⇔ 2α = 2 ⇔ α = 1
42 MATEMÁTICA
O valor de log48 .

2 é
3
A Escala de Magnitude de Momento
(abreviada como MMS e denotada com Mw),
10 5 3 5 1
a) –––– b) ––– c) ––– d) ––– e) – ––– introduzida em 1979 por Thomas Haks e Hiroo Kanamori,
3 2 4 3 2
substituiu a Escala de Richter para medir a magnitude dos
RESOLUÇÃO: terremotos em termos de energia liberada. Menos conhecida
log48 . 2
3 pelo público, a MMS é, no entanto, a escala usada para estimar
=x
3 as magnitudes de todos os grandes terremotos da atualidade.
4x = 8 . 2
1 Assim como a escala Richter, a MMS é uma escala logarítmica.
x 3
––
(22) =2 .23 Mw e M0 se relacionam pela fórmula:
10
––
22x = 2 3
2
10
2x = ––– Mw = –10,7 + –––
3 log10 (M0)
3
5
x = –– Onde M0 é o momento sísmico (usualmente estimado a partir
3 dos registros de movimento da superfície, através dos
Resposta: D sismogramas), cuja unidade é dina.cm.
O terremoto de Kobe, acontecido no dia 17 de janeiro de 1995,
foi um dos terremotos que causaram maior impacto no Japão
e na comunidade científica internacional. Teve magnitude Mw
= 7,3.
U.S. GEOLOGICAL SURVEY. Historic Earthquakes.
Disponível em: http://earthquake.usgs.gov.
Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado).
U.S. GEOLOGICAL SURVEY. USGS Earthquake Magnitude Policy.
Disponível em: http://earthquake.usgs.gov.
Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado).
Mostrando que é possível determinar a medida por meio de

conhecimentos matemáticos, qual foi o momento sísmico M0
do terremoto de Kobe (em dina.cm)?
a) 10– 6,10 b) 10– 0,73 c) 1012,00
d) 1021,65 e) 1027,00
RESOLUÇÃO:
2
Se MW = – 10,7 + ––– . log10(M0) e MW = 7,3, então:
3
2
7,3 = – 10,7 + ––– . log10(M0) ⇔ log10(M0) = 27 ⇔ M0 = 1027
3
Resposta: E
MATEMÁTICA 43
Palavras-chave:
Propriedades dos logaritmos • Produto • Quociente
36 • Potência
Sejam M, N e a números reais tais que M > 0,

N > 0, a > 0 e a ≠ 1.
1. Logaritmo do produto DEMONSTRAÇÕES
O logaritmo de um produto é igual à soma dos loga- 1. Logaritmo do produto

ritmos de cada fator. Simbolicamente, Se logaM = x, logaN = y e loga(MN) = z, então,

x
loga(M . N) = logaM + logaN a =M
y z x y
a =N ⇒ a = a . a ⇔ az = ax+y ⇔
z
a = MN
2. Logaritmo do quociente ⇔ z = x + y e, portanto, loga(MN) = logaM + logaN
O logaritmo de um quociente é igual à diferença
entre o logaritmo do numerador e o do denominador. 2. Logaritmo do quociente
Simbolicamente,
= z, então,
M
Se logaM = x, logaN = y e loga –––
N

M

loga ––– = logaM – logaN ax = M
N
ay = N ax
⇒ az = ––– ⇔ az = ax – y ⇔
ay
M
az = ––––
3. Logaritmo da potência N

O logaritmo de uma potência é igual ao expoente M
⇔ z = x – y e, portanto, loga ––– = logaM – logaN
multiplicado pelo logaritmo da base da potência. Sim- N
bolicamente,
3. Logaritmo da potência
loga(N m) = m . logaN (∀m ∈ ) Se logaN = x e loga(Nm) = y, então,
⇒a
ax = N
y = (ax)m ⇔ ay = amx ⇔ y = m x
ay = Nm
4. Logaritmo de uma raiz m
e, portanto, loga(N ) = m . log N
a
O logaritmo de uma raiz é igual ao inverso do índice
da raiz multiplicado pelo logaritmo do radicando. 4. Logaritmo da raiz
Simbolicamente, m
1
–––
m
Lembrando que
N = N , temos:
N
m 1
loga = ––– . logaN (∀m ∈ *) m 1
––– M
m loga(
N ) = loga(N
m
) = ––– . logaN
N
44 MATEMÁTICA
Sendo logab = 2 e logac = 3, calcule os lo- a2 . b4

loga –––––––
c log106
garitmos de a . Resolução
Resolução
log106 = log10(2 . 3) = log102 + log103 =
loga(ab) a 2 . b4

loga ––––––– = loga(a2 . b4) – logac =
c = 0,30 + 0,47 = 0,77
Resolução
= logaa2 + logab4 – logac = log1015
loga(ab) = logaa + logab = 1 + 2 = 3
= 2 . logaa + 4 . logab – loga c = Resolução
loga
b
––
c
=2.1+4.2–3=2+8–3=7 10
=
log1015 = log10(3 . 5) = log10 3 . –––
2
= log10(3 . 10) – log102 =
Resolução
Sabe-se que log102 = 0,30 e log103 = 0,47, = log103 + log1010 – log102 =

b = log b – log c = 2 – 3 = – 1
loga ––
c a a
calcule os logaritmos e . = 0,47 + 1 – 0,30 = 1,17
Sendo logab = 2 e logac = 3, calcule os logaritmos de e . Sabendo que log102 = 0,30, log103 = 0,48 e log107 = 0,84,
loga(a . b . c) = calcular log10 –––––

3
8
7 .
loga(a.b.c) = logaa + logab + logac = 1 + 2 + 3 = 6

8
7
log10 –––––
3
= log 10(2
3 .
7) – log103 =
1
= 3 . log102 + ––– . log107 – log103 =
2
1
= 3 . 0,30 + ––– . 0,84 – 0,48 = 0,90 + 0,42 – 0,48 = 0,84
2
b
=
loga –––
c
RESOLUÇÃO:
= log b – log c = 2 – 3 = – 1
b
loga ––– a a
c
MATEMÁTICA 45
(UNESP-MODELO ENEM) – O altímetro dos aviões é um (UNIFESP-MODELO ENEM) – Pesquisa feita por biólogos
instrumento que mede a pressão atmosférica e transforma esse de uma reserva florestal mostrou que a população de uma
resultado em altitude. Suponha que a altitude h acima do nível do mar, certa espécie de animal está diminuindo a cada ano. A partir do
em quilômetros, detectada pelo altímetro de um avião seja dada, em ano em que se iniciou a pesquisa, o número de exemplares
função da pressão atmosférica p, em atm, por desses animais é dado aproximadamente pela função
f(t) = 750 × 2– (0,05)t, com t em anos, t ≥ 0.
–––
p .
1
h(p) = 20 . log 10 .
a) Determine, com base na função, em quantos anos a po-
Num determinado instante, a pressão atmosférica medida pulação de animais estará reduzida à metade da população
pelo altímetro era 0,4 atm. Considerando a aproximação inicial.
log10 2 = 0,3, a altitude h do avião nesse instante, em quilôme- b) Considerando log23 = 1,6 e log25 = 2,3, e supondo que nada
tros, era de seja feito para conter o decrescimento da população, deter-
a) 5. b) 8. c) 9. d) 11. e) 12. mine em quantos anos, de acordo com a função, haverá
apenas 40 exemplares dessa espécie de animal na reserva
RESOLUÇÃO:
florestal.

1
Para p = 0,4 atm e sendo h(p) = 20 . log10 ––– a altitude do
p
RESOLUÇÃO:
avião, acima do nível do mar, em quilômetros em função da a) A população inicial era f(0) = 750 . 2 – 0,05 . 0 = 750
pressão atmosférica p, temos: Assim, a população estará reduzida à metade da população
= 20 . log
1 1 inicial quando
h(0,4) = 20 . log10 –––– 10 ––––– =
0,4 4 1
––– f(t) = 375 = 750 . 2 – 0,05 . t ⇔ 2 – 0,05 . t = ––– ⇔
10 2
⇔ 2 – 0,05 . t = 2–1 ⇔ t = 20
––––
4
10
= 20 . log10 = 20[log 10 10 – 2 log10 2] =
b) Haverá apenas 40 exemplares quando
= 20(1 – 2 . 0,3) = 8 4
f(t) = 40 ⇒ 750 . 2– 0,05 . t = 40 ⇒ 2 – 0,05 . t = –––– ⇒
75
Resposta: B

22
⇒ log (2– 0,05 . t) = log ––––––– ⇒
2 2
3 . 52
⇒ – 0,05t . log 2 = 2 . log 2 – log 3 – 2 . log 5 ⇒
2 2 2 2
⇒ – 0,05 . t = 2 – 1,6 – 2 . 2,3 ⇒ t = 84
Respostas: a) 20 anos
b) 84 anos
46 MATEMÁTICA
Palavras-chave:
Mudança de base
37 • Base do logaritmo

1. Propriedade ax = N

ax = by
by = N ⇒ ⇒ (bz)x = by ⇔ bxz = by ⇔
O logaritmo de um número N numa base a, com bz = a bz = a
N > 0, a > 0 e a ≠ 1, é igual ao quociente entre o logarit- y logbN
mo de N e o logaritmo de a, ambos na base b, qual- ⇔ xz = y ⇔ x = ––– e, portanto, logaN = ––––––
z logba
quer que seja b > 0 e b ≠ 1. Simbolicamente,
logbN Exemplos
logaN = –––––––
log28 3
logba 1. log48 = –––––– = –––
log24 2
2. Demonstração da propriedade log24 2

2. log324 = –––––– = –––
log232 5
Se logaN = x, logbN = y e logba = z, então:
Calcular o log32 sabendo que log28 log27 Resolução

= –––––– . –––––– . log25 = log28 = 3
log102 = 0,301 e log103 = 0,477. log27 log25 O número de habitantes de uma cidade será
Resposta: log78 . log57 . log25 = 3 N = 40 000 . (1,02)t daqui a t anos.
Resolução
log102 0,301 Assim sendo, o número de habitantes hoje é
log32 = –––––––– = ––––––– = 0,631 (FGV-SP – MODELO ENEM) – Daqui a
40 000 . (1,02) 0 = 40 000 . 1 = 40 000.
log103 0,477
t anos, o número de habitantes de uma cidade
Se T for o número de anos necessários para
Resposta: log32 = 0,631 será N = 40 000 (1,02)t. O valor de t para que a
que a população dobre, em relação à de hoje,
população dobre em relação à de hoje é
então:
Calcular o valor da expressão log 2
a) –––––––– . b) 50. c) (log 2)(log 1,02). 40 000 . (1,02)T = 80 000 ⇔ (1,02)T = 2 ⇔
log78 . log57 . log25 log 1,02
log 2
Resolução log 2 ⇔ T = log1,02 2 ⇔ T = ––––––––
d) 2 . –––––––– . e) 2(log 2)(log 1,02). log 1,02
log78 . log57 . log25 = log 1,02 Resposta: A
Sabendo-se que log102 = 0,30, log103 = 0,48 e log1010 1 10

log107 = 0,84, calcular c) log210 = –––––––– = –––––– = ––––
log102 0,30 3
a) log32. b) log27. c) log210.
RESOLUÇÃO:
log102 0,30 30 5
a) log32 = ––––––– = –––––– = –––– = ––– = 0,625
log103 0,48 48 8
log107 0,84 84 14
b) log27 = ––––––– = –––––– = –––– = ––– = 2,8
log102 0,30 30 5
MATEMÁTICA 47
Calcular o valor de log

1
b2 sabendo que logab = m. O valor de log32 . log25 . log57 . log79 é
––
a 3
RESOLUÇÃO: a) 1. b) ––– . c) 2.
2
logab2 2 logab 2m
log b2 = ––––––– = ––––––––– = ––––– = – 2m 5
1 1 –1
––
a loga–– logaa –1 d) ––– . e) 3.
a 2
RESOLUÇÃO:
log32 . log25 . log57 . log79 =
log35 log37 log39

= log32 . –––––– . –––––– . –––––– = log39 = 2
log32 log35 log37
Resposta: C
(FUVEST) – Use as propriedades do logaritmo para (UNICID) – Se log102 = m e log103 = n, podemos afirmar
simplificar a expressão: que o log56 é:
1 1 1
S = ––––––––––– + ––––––––––– + ––––––––––– 2mn m+n m+n
2 . log22016 5 . log 3 2016 10 . log 72016 a) –––––– b) ––––––– c) –––––––
1–m 1+m mn
O valor de S é m+n 3mn

d) ––––––– e) –––––––
1–m 1+m
1 1 1 1 1
a) –– b) –– c) –– d) –– e) –––
2 3 5 7 10
RESOLUÇÃO:
log106 log10 (2 . 3) log102 + log103 m+n

RESOLUÇÃO: log56 = –––––––– = ––––––––––––– = –––––––––––––––– = ––––––––

log105 10 log1010 – log102 1–m
1 1 1 log –––
S = ––– . log20162 + ––– . log20163 + ––– . log20167 = 10 2
2 5 10
5
Resposta: D
10
= log2016
2 + log2016
3 + log2016
7=
5
= log2016 7=
10
2 .
3 .
10
= log2016 7 = log2016
32 . 9 . 7 =
10 10 10
32 .
9 .
1
= ––– 1 1
. log20162016 = ––– . 1 = –––
10 10 10
Resposta: E
48 MATEMÁTICA
Palavras-chave:
Função logarítmica • Domínio da função
38 • Expoente
1. Definição Exemplo 2
* → definida por
Construir o gráfico da função f : +
Chama-se função logarítmica de base a, com f(x) = log x.
1/2
* → definida por
a > 0 e a ≠ 1, a função f : +
Resolução
f(x) = logax Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a
2. Como obter o gráfico
x y = log1/2x (x; y)
Exemplo 1
* → definida por
Construir o gráfico da função f : +
––;
8
1 1 1
f(x) = log x. ––– y = log1/2 –– = 3 3
2 8 8
Resolução
––;
4
1 1 1
Construímos uma tabela atribuindo alguns valores a ––– y = log1/2 –– = 2 2
4 4
––;
2
1 1 1
x y = log2x (x; y) ––– y = log1/2 –– = 1 1
2 2

1 1
– 3
1
–––
8
y = log2 –– = – 3
8 ––;
8 1 y = log1/21 = 0 (1; 0)

1 1 1
–––
4
y = log2 –– = – 2
4 ––;
4
– 2
2 y = log1/2 2 = – 1 (2; – 1)

1 1
––; – 1
1
––– y = log2 –– = – 1
2 2 2 y = log1/2 4 = – 2 (4; – 2)
4
1 y = log21 = 0 (1; 0)
2 y = log22 = 1 (2; 1) 8 y = log1/2 8 = – 3 (8; – 3)
4 y = log24 = 2 (4; 2)
8 y = log28 = 3 (8; 3) tema de coordenadas cartesianas.

MATEMÁTICA 49
Demonstra-se que: outra, pois f(x) = ax ⇒ y = ax ⇒ x = ay ⇒

a) O gráfico da função logarítmica está sempre ⇒ y = logax ⇒ f–1(x) = logax .
→ *.
“à direita do eixo Oy”, pois seu domínio é + Seus gráficos são simétricos em relação à bissetriz
b) O gráfico da função logarítmica sempre inter- dos quadrantes ímpares, que é a reta da equação
→
cepta o eixo Ox no ponto (1; 0), pois loga1 = 0;
* – {1}. y = x, conforme as figuras 1 e 2.
∀a ∈ +
c) Se a > 1, a função logarítmica é estritamente
crescente e seu gráfico é do tipo do exemplo 1.
d) Se 0 < a < 1, a função logarítmica é estritamente
decrescente e seu gráfico é do tipo do exemplo 2.
e) A função logarítmica é sobrejetora, pois o con-
tradomínio e o conjunto imagem são, ambos, iguais a .
f) A função logarítmica é injetora, pois qualquer re-
ta horizontal intercepta seu gráfico no máximo uma vez.
a) A função logarítmica é bijetora.

b) A função exponencial de em + * , e a função
logarítmica, de +* em , são inversas uma da
(MACKENZIE) – A figura mostra o esbo- III) O retângulo da figura tem base medindo
Resolução
O domínio de f, é D(f) = (x ∈ | x2 – x – 6 > 0
ço do gráfico da função y = loga (x + b). A área 3
–– e x – 1 > 0 e x – 1 ≠ 1}
do retângulo assinalado é a 2 1
–– = –––– = –– e altura 1, assim, sua Assim sendo:
3 3 2
a) x2 – x – 6 > 0 ⇔ x < – 2 ou x > 3, pois o
1 1
área é –– . 1 = –– gráfico de g(x) = x2 – x – 6 é do tipo
2 2
Resposta: B
(MACKENZIE) – Os pontos (1,2) e (5,10)

log2x
pertencem ao gráfico de f(x) = a.b . O valor
de a + b é
a) 3. b) 4. c) 6. d) 8. e) 5.
Resolução
1 3 4
a) 1 b) ––– c) ––– d) 2 e) ––– log 1
(1; 2) ∈ f ⇒ f(1) = a . b

2 4 3 2 =2
⇒
Resolução (5; 10) ∈ f ⇒ f(5) = a . b
log 5
2 = 10 b) x – 1 > 0 ⇔ x > 1
I) Na função y = loga(x + b), para x = 0 tem-se c) x – 1 ≠ 1 ⇔ x ≠ 2
d) De (a) 傽 (b) 傽 (c), temos:

a . b0 = 2

y = 0, assim: a=2 a=2
⇒ log 5
⇔ log 5
⇔
0 = loga(0 + b) ⇔ a0 = b ⇔ b = 1 a.b 2 = 10 b 2 =5 b= 2
a
II) Na função y = loga(x + 1), para x = ––– ⇒a+b=4
3
tem-se y = 1, assim: Resposta: B

a a
1 = loga –– + 1 ⇔ a1 = –– + 1 ⇔
3 3
Determinar o domínio da função definida
3
⇔ 3a = a + 3 ⇔ 2a = 3 ⇔ a = –– por f(x) = log(x – 1)(x2 – x – 6).
2 Resposta: D(f) = {x ∈ x > 3}
50 MATEMÁTICA
Completar a tabela abaixo e, em seguida, construir o Completar a tabela abaixo e, em seguida, construir o
gráfico da função logarítmica g: *+ → , definida por gráfico da função logarítmica g: *+ → , definida por
g(x) = log2x, no mesmo sistema de coordenadas cartesianas g(x) = log 1 x, no mesmo sistema de coordenadas cartesianas
––
2
onde já está representada a função exponencial f: → *+, onde já está representada a função exponencial f: → *+,
definida por f(x) = 2x. x
x y = g(x) = log2x (x; y)

definida por f(x) = ––12 .
1
–––
8
1
y = log2 –– = – 3
8
––;
1
8
– 3 x y = g(x) = log 1 x
––
2
(x; y)
1
–––
4
1
y = log2 –– = – 2
4
––;
1
4
– 2
1
–––
8
1
y = log1 –– = 3
–– 8
2
––;
8
1
3
1
––; – 1
1

1 1 1
–––
2
y = log2 –– = – 1
2 2
–––
4
y = log1 –– = 2
–– 4
2
––;
4
1
2
1 y = log21 = 0 (1; 0) 1
–––
2
1
y = log1 –– = 1
–– 2
2
––;
1
2
1
2 y = g(2) = log22 = 1 (2; 1) 1 y = log1 1 = 0 (1; 0)

––
2
4 y = log24 = 2 (4; 2) 2 y = log1 2 = – 1 (4; – 1)

––
2
8 y = log28 = 3 (8; 3)
4 y = log1 4 = – 2 (4; – 2)
––
2
8 y = log1 8 = – 3 (8; – 3)
––
2
MATEMÁTICA 51
Determinar o domínio da função definida por Atualmente existem diversas locadoras de

f(x) = log(x – 1) (x2 – x – 6). veículos permitindo uma concorrência saudá-
vel para o mercado fazendo com que os
RESOLUÇÃO: preços se tornem acessíveis.
O domínio de f, é
Nas locadoras P e Q, o valor da diária de seus carros depende
D(f) = (x ∈ x2 – x – 6 > 0 e x – 1 > 0 e x – 1 ≠ 1}
da distância percorrida, conforme o gráfico.
Assim sendo:
a) x2 – x – 6 > 0 ⇔ x < – 2 ou x > 3, pois o gráfico de
g(x) = x2 – x – 6 é do tipo
-2 3 x
b) x–1>0⇔x>1
c) x–1≠1⇔x≠2
d) De (a) 傽 (b) 傽 (c), temos:
-2 1 2 3 Disponível em: www.sempretops.com. Acesso em: 7 ago. 2010

a)
O valor pago na locadora Q é menor ou igual àquele pago na

b)
locadora P para distâncias, em quilômetros, presentes em
qual(is) intervalo(s)?
c)
a) De 20 a 100.
b) De 80 a 130.
(a) Ç (b) Ç (c)
c) De 100 a 160.
Resposta: D(f) = {x ∈ | x > 3} d) De 0 a 20 e de 100 a 160.
e) De 40 a 80 e de 130 a 160.
RESOLUÇÃO:
O valor pago na locadora Q é menor que o pago na locadora P
quando o gráfico de Q ficar abaixo de P e igual na intersecção.
Assim, temos de 0 a 20 e de 100 a 160.
Resposta: D
52 MATEMÁTICA
Palavras-chave:
Funções logarítmicas • Função injetora
39 • Logaritmando
• Condição de existência
Função logarítmica
a) A função logarítmica de base a, com
a ∈ +* – {1}, é a função de *+ → definida por
f(x) = logax
b) O gráfico da função logarítmica, representado ao

→
lado, está sempre “à direita do eixo Oy”, pois seu
domínio é *+.
c) O gráfico da função logarítmica sempre intercepta
→ Logo:
o eixo Ox no ponto (1; 0), pois loga1 = 0; ∀a ∈ *+ – {1}.
d) A função logarítmica é injetora pois qualquer reta logax1 = logax2 ⇔ x1 = x2 > 0
horizontal intercepta seu gráfico no máximo uma vez.
log5(x – 1) + log5(x – 3) = log53 ⇔

Resolva a equação log3(3x – 1) = log38.
⇔ log5 (x – 1) (x – 3) = log53 ⇔
⇔ x2 – 6x – 16 = 0 ⇔ x = + 8 ou x = – 2
Como os dois valores satisfazem as condições
Resolução ⇔ (x – 1) (x – 3) = 3 ⇔ x2 – 4x + 3 = 3 ⇔ de existência, então V = { –2, 8}
log3(3x – 1) = log38 ⇔ 3x – 1 = 8
3x – 1 > 0
⇔ x(x – 4) = 0 ⇔ x = 0 ou x = 4 ⇒ x = 4, pois Resposta: V = {– 2; 8}
0 não verifica as condições de existência dos

x=3 logaritmos. Resolver a equação log9log3log5 x = 0.
⇔ 1 ⇔ V = {3} Resposta: V = {4}
x > –– Resolução
3
log9 log3log5 x = 0 ⇔ log3 log5x = 90 = 1 ⇔

Resolver a equação Resolver a equação: log2(x2 – 6x) = 4.
log5(x – 1) + log5(x – 3) = log53. Resolução ⇔ log5 x = 31 = 3 ⇔ x = 53 ⇔ x = 125
Resolução log2(x2 – 6x) = 4 ⇔ x2 – 6x = 24 ⇔
Resolva, em , as equações de e .
log3(x + 1) + log3x = log36
log2(x2 + 6x – 6) = log2x
RESOLUÇÃO:

log3[(x + 1) . x] = log36
RESOLUÇÃO:
log3(x + 1) + log3x = log36 ⇔ x+1>0 ⇔
x2 + 6x – 6 = x x>0
log2(x2 + 6x – 6) = log2x ⇔ ⇔
x>0
(xx >+01) . x = 6 xx >+0x – 6 = 0

2
⇔ ⇔ ⇔
⇔ x2 + 5x – 6 = 0
x>0
⇔ x = – 6 ou x = 1
x>0
⇔x=1
V = {1}
⇔ xx => –0 3 ou x = 2 ⇔x=2
V = {2}
MATEMÁTICA 53
(UNEMAT) – A solução da equação logarítmica

2 log5x = log5x + log58 é:
a) {0} b) {8} c) {0, 8} d) {–8} e) {0, –8}
RESOLUÇÃO:
2 log5x = log5x + log58 ⇔ log5x2 = log5(x . 8)
x>0
⇔ x2 = 8x
x>0
⇔
⇔ x2 – 8x = 0
x>0
⇔ x = o ou x = 8
x>0
⇔x=8
Resposta: B
(UNESP) – O número de bactérias de uma população no

instante t é dado por M(t) = M(0) . 10k . t, em que k é a taxa média
de crescimento da população e M(0), o número de bactérias
encontrado no instante t = 0 segundo. Sabe-se que no instante
(FGV-SP) – Uma aplicação financeira rende juros de 10% t = 3 segundos a população é de 400 bactérias e no instante
ao ano, compostos anualmente. Utilizando para os cálculos as t = 10 segundos é de 600 bactérias. Nessas condições, qual será
aproximações fornecidas na tabela, pode-se estimar que uma o valor da taxa média de crescimento da população de bactérias?
aplicação de R$ 1.000,00 seria resgatada no montante de
Use: log 1,5 = 0,176
R$ 1.000.000,00 após
x log x RESOLUÇÃO:
2 0,30 1) Sendo M(t) = M(0) . 10k.t, para M(3) = 400 e M(10) = 600, temos:

400
5 0,70 M(0) = –––––
103k
M(10) = M(0) . 10
M(3) = M(0) . 10k.3 = 400
11 1,04 k.10 = 600
⇔
600
M(0) = ––––––
1010k
a) mais de 1 século. b) 1 século. 400 600
Assim, –––––– = –––––– ⇔ 107k = 1,5 ⇔
4 103k 1010k
2
c) ––– de século. d) ––– de século. ⇔ log107k = log1,5 ⇔ 7k = 0,176 ⇔ k = 0,0251
5 3
Resposta: 0,0251
3
e) ––– de século.
4
RESOLUÇÃO:
O montante resultante de uma aplicação de R$ 1.000,00 a juros de
10% ao ano, compostos anualmente, durante t anos, é dado por
M = 1.000 . (1 + 10%) t
Desta forma,
1.000 . (1 + 0,10)t = 1.000.000 ⇔ 1,10 t = 1.000 ⇔
11
⇔ log 1,10 t = log 1.000 ⇔ t . log ––– = 3 ⇔
10
⇔ t . (log 11 – log 10) = 3 ⇔ t . (1,04 – 1) = 3 ⇔
3 3 3
⇔t= ––––– = –– . 100 anos, portanto, t = –– de século.
0,04 4 4
Resposta: E
54 MATEMÁTICA
Palavras-chave:
Inequações logarítmicas • Função estritamente crescente
40 • Função estritamente
decrescente
Função logarítmica (Resumo)

a) A função logarítmica de base a, com a ∈ +* – {1}, é a função f de +* → definida por f(x) = logax
→
b) O gráfico da função logarítmica, representado ao lado, está sempre “à direita do eixo Oy” pois seu domínio é
→
+* ; sempre intercepta o eixo Ox no ponto (1; 0).
c) Se a > 1 a função é estritamente crescente e, portanto,
logax1 > logax2 ⇔ x1 > x2 > 0
d) Se 0 < a < 1 a função é estritamente decrescente e, portanto,

logax1 > logax2 ⇔ 0 < x1 < x2
Resolva a inequação log4 (2x – 3) > log4 7. Resolução

Resolver, em , a inequação
Sendo a > 1 temos: loga log 1 (x – 3) > 0 ⇔
Resolução –– log1/3 (x2 – 4x + 3) < – 1.
a
2x – 3 > 0
2x – 3 > 7 1 Resolução
log4(2x – 3) > log47 ⇔ ⇔ ⇔ log 1 (x – 3) > 1 ⇔ 0 < x – 3 < –– ⇔ –1
––3
–– a 1
a log1/3(x2 – 4x + 3) < – 1 ⇔ x2 – 4x + 3 > ⇔

x>5 1 3a + 1
⇔ 3 < x < –– + 3 ⇔ 3 < x < ––––––– ⇔ x2 – 4x + 3 > 3 ⇔ x2 – 4x > 0 ⇔
⇔ 3 ⇔ V = {x ∈ x > 5} a a
x > –– ⇔ x < 0 ou x > 4, pois o gráfico de
2
Resposta: B f(x) = x2 – 4x é do tipo
(UNIP) – O conjunto solução da inequação
loga log 1 (x – 3) > 0, com a ∈ e a > 1, é Resolver, em , a inequação

––
a
log(2x–1 – 1)5 < log(2x–1 – 1)2.
a) {x ∈ a < x < 3}.
Resolução
x ∈ 3 < x < ––––––– .
3a + 1
b)
a Como 5 > 2 e log(2x – 1 – 1) 5 < log(2x – 1 – 1) 2, então
c) {x ∈ 3 < x < 3a + 1}. 0 < 2x –1 – 1 < 1 ⇔ 1 < 2x – 1 < 2 ⇔
d) {x ∈ 3 < x < a + 3}. ⇔ 0 < x – 1 < 1 ⇔ 1 < x < 2.
e) {x ∈ 3 < x < a + 1}. Resposta: V = {x ∈ 1 < x < 2} Resposta: V = {x ∈ x < 0 ou x > 4}
MATEMÁTICA 55
Resolva, em , as inequações de a . log3(2x + 5) 2
log2(5x – 3) > log27 RESOLUÇÃO:
2x +53 2
log3(2x + 5) 2 ⇔ ⇔
RESOLUÇÃO: 2x + 5 > 0
5x – 3 > 0
5x – 3 > 7
log2(5x – 3) > log27 ⇔ ⇔
5
⇔ 0 < 2x + 5 9 ⇔ – 5 < 2x 4 ⇔ – ––– < x 2
⇔ 5x – 3 > 7 ⇔ 5x > 10 ⇔ x > 2 2

5
V = {x ∈ | x > 2} V = x ∈ – ––– < x 2
2
log0,1(2x – 2) > log0,110
RESOLUÇÃO:
2x – 2 > 0
2x – 2 < 10
log0,1(2x – 2) > log0,110 ⇔ ⇔
(FGV) – Os valores de x para os quais
⇔ 0 < 2x – 2 < 10 ⇔ 2 < 2x < 12 ⇔ 1 < x < 6
log10x + log10(x + 3) < 1 são:
V = {x ∈ | 1 < x < 6}
a) x > – 5
b) x > 2
c) 0 < x < 2
d) x < – 5 ou x > 2
e) – 5 < x < 2

RESOLUÇÃO:
log10(x . (x + 3)) < 1
⇔
log3(x + 1) + log3x ≤ log36
log10x + log10(x + 3) < 1⇔ x>0
x+3>0
RESOLUÇÃO:
log3(x + 1) + log3x ≤ log36 log3[(x + 1) . x] ≤ log36

⇔ x (x + 3) < 10
x>0 ⇔ x2 + 3x – 10 < 0
x>0
⇔0<x<2
x+1>0 e x>0
⇔ x>0
⇔
x > –3
Resposta: C
(x + 1) . x ≤ 6 x2 + x – 6 ≤ 0
⇔ x>0 ⇔ x>0 ⇔0<x≤2
V = {x ∈ | 0 < x ≤ 2}
56 MATEMÁTICA
Palavras-chave:
Logaritmos decimais • Característica
41 • Mantissa
1. Base e e base 10 2. Logaritmos decimais

Lembrando que log1010n = n, n ∈ , podemos cons-
Os logaritmos mais usados são os de base e e os de
truir a seguinte tabela:
base 10. O número real irracional e, chamado número de
Napier, vale 2,7182818284590453... . Portanto, N … 10–4 10–3 10–2 10–1 100 101 102 103 104 …
Log N … –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 …
e 2,718
Assim sendo:
Os logaritmos de base e, chamados logaritmos a) Se N for uma potência de 10 com expoente
neperianos e representados por logeN ou ᐉnN, são inteiro então log N é inteiro e igual ao próprio expoente.
Nos demais casos o log N estará compreendido entre os
principalmente usados em fórmulas teóricas como, por
dois inteiros consecutivos.
exemplo, as de limites e derivadas. Têm as mesmas
b) Sendo N um número real estritamente positivo
propriedades de qualquer logaritmo de base a > 1.
sempre existe um número inteiro c tal que
Os logaritmos de base 10, chamados logaritmos 10c N < 10c + 1 ⇔ log 10c log N < log 10c + 1 ⇔
decimais ou de Briggs e representados por log10N ou ⇔ c log N < c + 1
simplesmente log N, são especialmente importantes
c) Se c log N < c + 1 então log N = c + 0, ....
para o cálculo numérico de logaritmos, como veremos a
d) O número inteiro c é chamado característica do
seguir.
log N.
Função logarítmica de base e e) O número decimal 0, …, que passaremos a repre-
O gráfico da função f: +* → definida por f(x) = ᐉnx é sentar por m, é chamado mantissa do log N.
f) Para qualquer número N, real e estritamente posi-
tivo, temos então:
log N = c + m com c ∈ e 0 m < 1
3. Como obter a característica

a) A característica do logaritmo decimal de um
número N > 1 é igual ao número de algarismos de sua
parte inteira, diminuído de uma unidade.
Exemplos
Note que: e 2,718
número de
e2 7,388 N algarismos da característica log N
parte inteira
Função logarítmica de base 10 3 1 0 log 3 = 0 + 0, … = 0, …
O gráfico da função f: *+ → definida por f(x) = log x é 4,9 1 0 log 4,9 = 0 + 0,… = 0, …
13 2 1 log 13 = 1 + 0,… = 1, …
139 3 2 log 139 = 2 + 0,… = 2, …
721,4 3 2 log 721,4 = 2 + 0,… = 2, …
15124 5 4 log 15124 = 4 + 0,… = 4; …
b) A característica do logaritmo decimal de um

número N, com 0 < N < 1, é igual ao oposto do número
de zeros que precedem o primeiro algarismo signifi-
cativo de N.
MATEMÁTICA 57
Exemplos
números
N característica log N
de zeros
–
0,31 1 –1 log 0,31 = – 1 + 0, … = 1, … Se log N = c + m, onde c é a característica e m é a
– mantissa, então log (N . 10k) = log N + log 10k ⇒
0,0103 2 –2 log 0,0103 = – 2 + 0,… = 2, …
⇒ log (N .10k) = c + m + k ⇔ log (N . 10k) = (c + k) + m
–
0,004 3 –3 log 0,004 = – 3 + 0,… = 3, … Assim sendo:
–
0,00003 5 –5 log 0,00003 = – 5 + 0,… = 5, … característica mantissa logaritmo
N c m c+m
Observação
–
N .10k c+k m (c + k) + m
5,31 por exemplo, é a representação simbólica de
– 5 + 0,31 e o resultado dessa subtração é – 4,69. 5. Tábua de logaritmos
–
Logo: 5,31 = – 4,69 . Na folha seguinte apresentamos uma TABELA que
fornece as MANTISSAS dos logaritmos decimais dos
números inteiros de 100 a 999, impropriamente deno-
minada TÁBUA DE LOGARITMOS, visto que não for-
nece os logaritmos, mas tão somente as mantissas.
Para calcular a característica de logaN, ∀a, N > 0 e a ≠ 1, Nessa tabela para determinar, por exemplo, a man-
é suficiente colocar N entre duas potências inteiras e tissa do logaritmo decimal do número 496, devemos
consecutivas de base a. procurar a intersecção da linha 49 com a coluna 6. En-
Exemplos contramos então 6955, o que significa que a mantissa
1. Calcular a característica do logaritmo de 73 na base 2. procurada é 0,6955.
Resolução
64 < 73 < 128 ⇔ 26 < 73 < 27 ⇔
⇔ log226 < log273 < log227 ⇔
⇔ 6 < log273 < 7 ⇔ log273 = 6,...
Resposta: A característica do log273 é 6.
2. Calcular a característica do logaritmo de 73 na

base 10.
Resolução
10 < 73 < 100 ⇔ 101 < 73 < 102 ⇔
⇔ log 101 < log 73 < log 102 ⇔
⇔ 1 < log 73 < 2 ⇔ log 73 = 1,...
Resposta: A característica do log 73 é 1.
Note que a tabela fornece diretamente as mantissas
4. Como obter a mantissa de todos os números inteiros de 100 a 999, bem como
de qualquer número decimal positivo cuja representação
a) Por não existir nenhum processo simples para ser
difere dos anteriores apenas pela posição da vírgula.
obtida, ou a mantissa é dada diretamente ou deve ser
Assim, pelo exemplo anterior, podemos dizer que
procurada numa tabela chamada Tábua de Logaritmos.
0,6955 é a mantissa do logaritmo decimal não só do
b) Propriedade número 496, como também dos números: 4960; 49600;
Os números N e N . 10k, com N > 0 e k ∈ , pos- 49,6; 4,96; 0,496 etc.
suem a mesma mantissa, ou seja, números que
Observação
“diferem” apenas pela posição da vírgula possuem a –
log(0,021) = 2,322 = – 2 + 0,322 = – 1,678
mesma mantissa.
58 MATEMÁTICA
TÁBUA DE LOGARITMOS
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 0000 0043 0086 0128 0170 0212 0253 0294 0334 0374
11 0414 0453 0492 0531 0569 0607 0645 0682 0719 0755
12 0792 0828 0864 0899 0934 0969 1004 1038 1072 1106
13 1139 1173 1206 1239 1271 1303 1335 1367 1399 1430
14 1461 1492 1523 1553 1584 1614 1644 1673 1703 1732
15 1761 1790 1818 1847 1875 1903 1931 1959 1987 2014
16 2041 2068 2095 2122 2148 2175 2201 2227 2253 2279
17 2304 2330 2355 2380 2405 2430 2455 2480 2504 2529
18 2553 2577 2601 2625 2648 2672 2695 2718 2742 2765
19 2788 2810 2833 2856 2878 2900 2923 2945 2967 2989
20 3010 3032 3054 3075 3096 3118 3139 3160 3181 3201
21 3222 3243 3263 3284 3304 3324 3345 3365 3385 3404
22 3424 3444 3464 3483 3502 3522 3541 3560 3579 3598
23 3617 3636 3655 3674 3692 3711 3729 3747 3766 3784
24 3802 3820 3838 3856 3874 3892 3909 3927 3945 3962
25 3979 3997 4014 4031 4048 4065 4082 4099 4116 4133
26 4150 4166 4183 4200 4216 4232 4249 4265 4281 4298
27 4314 4330 4346 4362 4378 4393 4409 4425 4440 4456
28 4472 4487 4502 4518 4533 4548 4564 4579 4594 4609
29 4624 4639 4654 4669 4683 4698 4713 4728 4742 4757
30 4771 4786 4800 4814 4829 4843 4857 4871 4886 4900
31 4914 4928 4942 4955 4969 4983 4997 5011 5024 5038
32 5051 5065 5079 5092 5105 5119 5132 5145 5159 5172
33 5185 5198 5211 5224 5237 5250 5263 5276 5289 5302
34 5315 5328 5340 5353 5366 5378 5391 5403 5416 5428
35 5441 5453 5465 5478 5490 5502 5514 5527 5539 5551
36 5563 5575 5587 5599 5611 5623 5635 5647 5658 5670
37 5682 5694 5705 5717 5729 5740 5752 5763 5775 5786
38 5798 5809 5821 5832 5843 5855 5866 5877 5888 5899
39 5911 5922 5933 5944 5955 5966 5977 5988 5999 6010
40 6021 6031 6042 6053 6064 6075 6085 6096 6107 6117
41 6128 6138 6149 6160 6170 6180 6191 6201 6212 6222
42 6232 6243 6253 6263 6274 6284 6294 6304 6314 6325
43 6335 6345 6355 6365 6375 6385 6395 6405 6415 6425
44 6435 6444 6454 6464 6474 6484 6493 6503 6513 6522
45 6532 6542 6551 6561 6571 6580 6590 6599 6609 6618
46 6628 6637 6646 6656 6665 6675 6684 6693 6702 6712
47 6721 6730 6739 6749 6758 6767 6776 6785 6794 6803
48 6812 6821 6830 6839 6848 6857 6866 6875 6884 6893
49 6902 6911 6920 6928 6937 6946 6955 6964 6972 6981
50 6990 6998 7007 7016 7024 7033 7042 7050 7059 7067
51 7076 7084 7093 7101 7110 7118 7126 7135 7143 7152
52 7160 7168 7177 7185 7193 7202 7210 7218 7226 7235
53 7243 7251 7259 7267 7275 7284 7292 7300 7308 7316
54 7324 7332 7340 7348 7356 7364 7372 7380 7388 7396
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
MATEMÁTICA 59
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
55 7404 7412 7419 7427 7435 7443 7451 7459 7466 7474
56 7482 7490 7497 7505 7513 7520 7528 7536 7543 7551
57 7559 7566 7574 7582 7589 7597 7604 7612 7619 7627
58 7634 7642 7649 7657 7664 7672 7679 7686 7694 7701
59 7709 7716 7723 7731 7738 7745 7752 7760 7767 7774
60 7782 7789 7796 7803 7810 7818 7825 7832 7839 7846
61 7853 7860 7868 7875 7882 7889 7896 7903 7910 7917
62 7924 7931 7938 7945 7952 7959 7966 7973 7980 7987
63 7993 8000 8007 8014 8021 8028 8035 8041 8048 8055
64 8062 8069 8075 8082 8089 8096 8102 8109 8116 8122
65 8129 8136 8142 8149 8156 8162 8169 8176 8182 8189
66 8195 8202 8209 8215 8222 8228 8235 8241 8248 8254
67 8261 8267 8274 8280 8287 8293 8299 8306 8312 8319
68 8325 8331 8338 8344 8351 8357 8363 8370 8376 8382
69 8388 8395 8401 8407 8414 8420 8426 8432 8439 8445
70 8451 8457 8463 8470 8476 8482 8488 8494 8500 8506
71 8513 8519 8525 8531 8537 8543 8549 8555 8561 8567
72 8573 8579 8585 8591 8597 8603 8609 8615 8621 8627
73 8633 8639 8645 8651 8657 8663 8669 8675 8681 8686
74 8692 8698 8704 8710 8716 8722 8727 8733 8739 8745
75 8751 8756 8762 8768 8774 8779 8785 8791 8797 8802
76 8808 8814 8820 8825 8831 8837 8842 8848 8854 8859
77 8865 8871 8876 8882 8887 8893 8899 8904 8910 8915
78 8921 8927 8932 8938 8943 8949 8954 8960 8965 8971
79 8976 8982 8987 8993 8998 9004 9009 9015 9020 9025
80 9031 9036 9042 9047 9053 9058 9063 9069 9074 9079
81 9085 9090 9096 9101 9106 9112 9117 9122 9128 9133
82 9138 9143 9149 9154 9159 9165 9170 9175 9180 9186
83 9191 9196 9201 9206 9212 9217 9222 9227 9232 9238
84 9243 9248 9253 9258 9263 9269 9274 9279 9284 9289
85 9294 9299 9304 9309 9315 9320 9325 9330 9335 9340
86 9345 9350 9355 9360 9365 9370 9375 9380 9385 9390
87 9395 9400 9405 9410 9415 9420 9425 9430 9435 9440
88 9445 9450 9455 9460 9465 9469 9474 9479 9484 9489
89 9494 9499 9504 9509 9513 9518 9523 9528 9533 9538
90 9542 9547 9552 9557 9562 9566 9571 9576 9581 9586
91 9590 9595 9600 9605 9609 9614 9619 9624 9628 9633
92 9638 9643 9647 9652 9657 9661 9666 9671 9675 9680
93 9685 9689 9694 9699 9703 9708 9713 9717 9722 9727
94 9731 9736 9741 9745 9750 9754 9759 9763 9768 9773
95 9777 9782 9786 9791 9795 9800 9805 9809 9814 9818
96 9823 9827 9832 9836 9841 9845 9850 9854 9859 9863
97 9868 9872 9877 9881 9886 9890 9894 9899 9903 9908
98 9912 9917 9921 9926 9930 9934 9939 9943 9948 9952
99 9956 9961 9965 9969 9974 9978 9983 9987 9991 9996
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
60 MATEMÁTICA
Sendo log 2 = 0,301 e log 3 = 0,477, calcule • a mantissa é 0,301 Use aproximação por valores superiores e ado-
–
os logaritmos de a . • log (0,002) = 3,301 = – 3 + 0,301 = – 2,699 te os seguintes dados:
Resposta: log(0,002) = – 2,699 Log 2 = 0,3010
Log 13 = 1,1139
log 200
log2 81
Resolução
Resolução Resolução P1999 60 . (1,04)3
log 200 = log (2 . 100) = log 2 + log 100 = log 81 4 . log 3 a) –––––– = ––––––––––– = 1,04 = 104% ⇔
P1998 60 . (1,04)2
log2 81 = ––––––– = ––––––––– =
= 0,301 + 2 = 2,301 log 2 log 2
⇔ P1999 = 104% . P1998 ⇔
Observação 4 . 0,477
= –––––––––– 6,339 ⇔ P1999 = P1998 + 4% . P1998
Outra forma de calcular o log 200 é: 0,301
• a característica é 2 pois 200 tem 3 algarismos Resposta: log2 81 = 6,339 Pn 60 . (1,04) n – 1996
b) –––––– = ––––––––––––––––––– =
• a mantissa do logaritmo de 200 é a mesma P1996 60 . (1,04)0
mantissa do logaritmo de 2 A função P = 60.(1,04)t representa a es-
= (1,04) n – 1996 = 2 ⇒ n – 1996 = log1,042 ⇔
Resposta: log 200 = 2,301 timativa do Produto Interno Bruto em bilhões
log 2
de dólares (PIB) de um país no ano t ado- ⇔ n – 1996 = ––––––––––––––––– ⇔
log 104 – log 100
log (0,002)
tando-se a seguinte convenção:
log 2
t = 0 representa o ano de 1996 ⇔ n – 1996 = ––––––––––––––––––––––– ⇔
Resolução log 8 + log 13 – log 100
t = 1 representa o ano de 1997
2
1000
log (0,002) = log ––––– = t = 2 representa o ano de 1998 e assim por 0,3010
⇔ n – 1996 = ––––––––––––––––––––– ⇔
diante. 0,9030 + 1,1139 – 2
= log 2 – log 1000 = 0,301 – 3 = – 2,699
a) Qual a estimativa do aumento percentual do
⇔ n – 1996 = 17,81 ⇒ n – 1996 18 ⇔
Observação PIB de 1999 em relação ao de 1998?
b) Em que ano o PIB será aproximadamente o ⇔ n = 2014
Outra forma de calcular o log (0,002) é
• a característica é – 3 pois 0,002 tem 3 zeros dobro do que era em 1996? Respostas: a) 4% b) 2014
Utilizando a Tábua de Logaritmos, determine Utilizando a Tábua de Logaritmos, determine o logaritman-

do N, nos casos:
a) log 347 =
a) log N = 3,5340
b) log 34700 = b) log N = 1,5340
–
c) log 0,0347 = c) log N = 2,5340
–
d) log N = 3,7316
d) log 0,0004 =
RESOLUÇÃO:
e) log 4000 =
a) m = 0,5340 (mantissa do 342)

RESOLUÇÃO:
c = 3 (4 algarismos na parte inteira) ⇒ N = 3420
a) log 347 = 2 + 0,5403 = 2,5403
m = 0,5340 (mantissa do 342)

b) log 34700 = 4 + 0,5403 = 4,5403 b)
c = 1 (2 algarismos na parte inteira) ⇒ N = 34,2
–
c) log 0,0347 = – 2 + 0,5403 = – 1,4597 = 2,5403
m = 0,5340 (mantissa do 342)
–
d) log 0,0004 = – 4 + 0,6021 = – 3,3979 = 4,6021
c)
c = – 2 (2 zeros antes do 342) ⇒ N = 0,0342
m = 0,7316 (mantissa do 539)
e) log 4000 = 3 + 0,6021 = 3,6021 d)
c = – 3 (3 zeros antes do 539) ⇒ N = 0,00539
MATEMÁTICA 61
(MODELO ENEM) – A soma das características dos (FGV-SP) – Considerando os valores log 2 = 0,30 e
logaritmos decimais dos números 3,2; 158 e 0,8 é log 3 = 0,48, o valor de x que satisfaz a equação 36x = 24, é:
a) – 1 b) 0 c) 1 d) 3 e) 5 49
a) ––––
78
RESOLUÇÃO:
Característica do log 3,2
69
C=1–1=0 b) ––––
78
Característica do log 158
C=3–1=2
59
c) ––––
Característica do log 0,8 78
C=–1
Soma das características = 0 + 2 + (–1) = 1 64

d) ––––
78
Resposta: C
54
e) ––––
78
RESOLUÇÃO:
36x = 24
log 36x = log 24
x . log 36 = log 24
x . log (22. 32) = log (23 . 3)
x . (log 22 + log 32) = log 23 + log 3
x . (2 log 2 + 2 log 3) = 3 log 2 + log 3
x . (2 . 0,30 + 2 . 0,48) = 3 . 0,30 + 0,48
x . 1,56 = 1,38
1,38
x = –––––
1,56
69
x = ––––
78
Resposta: B
62 MATEMÁTICA
Palavras-chave:
Logaritmos e
• Base • Expoente
42 a 44 exponenciais (complemento) • Potência
Função logarítmica e Logo:
função exponencial (resumo) ax1 = ax2 ⇔ x1 = x2
a) A função exponencial de → +* e a função logax1 = logax2 ⇔ x1 = x2 > 0

logarítmica de +* → são inversas uma da outra.
b) Seus gráficos, representados ao lado, são simé- d) Se a > 1 a função é estritamente crescente e,
tricos em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares portanto,
que é a reta de equação y = x.
logax1 > logax2 ⇔ x1 > x2 > 0
ax1 > ax2 ⇔ x1 > x2
e) Se 0 < a < 1 a função é estritamente decrescente

e, portanto,
logax1 > logax2 ⇔ 0 < x1 < x2

c) A função exponencial e a função logarítmica são
injetoras pois qualquer reta horizontal intercepta o grá- ax1 > ax2 ⇔ x1 < x2
fico no máximo uma vez.
(PUC) – Resolvendo a inequação 1 log10(x – 1) 2, com log (x + 3)

––12
5
As soluções reais da inequação > 1 são
x > 1, encontramos:
a) 10 x 100
todos os números reais, tais que
b) 10 < x < 100
c) 11 x 101 a) – 3 < x < – 2.
d) 9 x 99 b) x > – 3.
e) 9 < x < 99 c) x > – 2.
d) x < – 2.
RESOLUÇÃO:
e) 2 < x < 3.
Para x > 1, tem-se:
1 log10(x – 1) 2 ⇔ 101 x – 1 102 ⇔ RESOLUÇÃO:

log5(x + 3) 0
⇔ 10 x – 1 100 ⇔ 11 x 101
––21
log5(x + 3) 1
––2 x+3>0
1 > –– log5(x + 3) < 0
>1⇔ 2 ⇔ ⇔
Resposta: C
x+3>0
x+3>0 x>–3
x+3<1 x<–2
⇔ ⇔ ⇔–3<x<–2
Resposta: A
MATEMÁTICA 63
Resolver, em , a equação (log2x)2 – log2x3 + 2 = 0. Resolver, em , a equação 4x – 2x + 2 + 3 = 0, sabendo que

log23 = 1,6.
RESOLUÇÃO:
(log2x)2 – 3 . log2x + 2 = 0
x>0
(log2x)2 – log2x3 + 2 = 0
x>0
RESOLUÇÃO:
⇔ ⇔
4x – 2 x + 2 + 3 = 0
(2x)2 – 2x . 22 + 3 = 0

log2x = 1
(2x)2 – 4 . 2x + 3 = 0
⇔ ou ⇔ x = 2 ou x = 4
2x = 1 ou 2x = 3 ⇔ 2x = 20 ou x = log23 ⇔ x = 0 ou x = 1,6
log2x = 2
V = {0; 1,6}
V = {2; 4}
64 MATEMÁTICA
(FUVEST) – Determine a solução (x, y), y > 1, para o (MODELO ENEM) – Um automóvel vale hoje R$ 20 000,00.
sistema de equações Estima-se que seu valor (y) daqui a x anos seja dado pela
função exponencial y = a . bx. Sabendo-se que o valor estimado
log
logy (9x – 35) = 6 para daqui a 3 anos é R$ 15 000,00, o valor estimado para daqui
3y (27x – 81) = 3 a 6 anos é
a) R$ 14 000,00.
RESOLUÇÃO: b) R$ 12 800,00.

logy (9x – 35) = 6 9x – 35 = y6 c) R$ 12 120,00.
⇔ ⇔
log3y (27x – 81) = 3 27(x – 3) = (3y)3 d) R$ 11 250,00.
e) R$ 10 950,00.

9x – 35 = (y3)2 9x – 35 = (x – 3)2
⇔ ⇔ ⇔
x – 3 = y3 y3 = x – 3
RESOLUÇÃO:
O valor do automóvel hoje corresponde a x = 0 e daqui a 3 anos
y y
x2 – 15x + 44 = 0 x = 4 ou x = 11
⇔ 3 ⇔ 3 = x – 3
⇔ corresponde a x = 3.
=x–3
Assim:

x=4

x = 11 x = 11 a = 20000
⇔
y=1
ou
y=2
⇔
y=2
, pois apenas x = 11 e y = 2 a . b0 = 20000
a . b3 = 15000
⇔ aa =. b20000
3 = 15000
⇔ 3
b3 = –––
4
satisfazem as condições de existência dos logaritmos.
Daqui a 6 anos, o valor (y) do automóvel em reais será de:
Resposta: (11; 2) 2
2
y = a . b6 = a . (b3) = 20000 .
( )
3
––
4
= 11250
Resposta: D
MATEMÁTICA 65
(UFG-MODELO ENEM) – Suponha que o total de sapatos (PUC-SP) – Se log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, o número real
produzidos por uma pequena indústria é dado pela função que satisfaz a equação 32x = 23x + 1 está compreendido entre
S(t) = 1000 . log2(1 + t), onde t é o número de anos e S é o nú- a) – 5 e 0
mero de sapatos produzidos, contados a partir do início de b) 0 e 8
atividade da indústria. Calcule: c) 8 e 15
a) O número de sapatos produzidos no primeiro ano de ativi-
d) 15 e 20
dade da indústria.
b) O tempo necessário, e suficiente, para que a produção total e) 20 e 25
seja o triplo da produção do primeiro ano.
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO: 32x = 23x + 1
a) O número de sapatos S produzidos no primeiro ano corres- log32x = log23x + 1
ponde a t = 1. 2x . log 3 = (3x + 1) . log 2
Assim: S(t) = 1000 . log2(1 + t)
2x . 0,48 = (3x + 1) . 0,30
S(1) = 1000 . log2(1 + 1) = 1000 . log22 = 1000
0,96x = 0,90x + 0,30
b) A produção do primeiro ano é de 1000 sapatos. Daqui a t anosa
produção total deverá ser 3000. 0,06x = 0,30
Assim: S(t) = 3000 ⇔ 1000 . log2(1 + t) = 3000 ⇔ 0,30
x = ––––––
⇔ log2(1 + t) = 3 ⇔ 1 + t = 8 ⇔ t = 7 0,06
Respostas: a) 1000 sapatos x=5
b) 7 anos
Resposta: B
66 MATEMÁTICA
(FGV) – A raiz da equação (5x – 5
3 )(5x + 5
3 ) = 50 é: (MACKENZIE) – A soma das raízes da equação

2 3 3 22x + 1 – 2x + 4 = 2x + 2 – 32 é
a) – ––– b) – ––– c) ––
3 2 2 a) 2 b) 3 c) 4
d) 6 e) 7
2 1
d) –– e) ––
3 2 RESOLUÇÃO:
22x + 1 – 2x + 4 = 2x + 2 – 32 ⇔
RESOLUÇÃO: ⇔ 22x . 21 – 2x . 24 = 2x . 22 – 32 ⇔
(5x – 5
3 )(5x + 5
3 ) = 50 ⇔ (5x)2 – (5
3)2 = 50 ⇔ ⇔ 2 . (2x)2 – 16 . 2x = 4 . 2x – 32
⇔ 52x – 25 . 3 = 50 ⇔ 52x – 75 = 50 ⇔ 52x = 125 ⇔ Fazendo 2x = y, temos:
3 2y2 – 16y = 4y – 32 ⇔ 2y2 – 20y + 32 = 0 ⇔

⇔ 52x = 53 ⇔ 2x = 3 ⇔ x = –––
2 ⇔ y2 – 10y + 16 = 0 ⇔ y = 2 ou y = 8
Resposta: C Para y = 2 ⇒ 2x = 2 ⇔ x = 1
Para y = 8 ⇒ 2x = 8 ⇔ x = 3
Assim, a soma das raízes da equação é 1 + 3 = 4
Resposta: C
MATEMÁTICA 67
Se 63y = (2x)y e x > 0, qual é o valor de log x? (UNICAMP) – Para certo modelo de computadores
(Use: log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48) produzidos por uma empresa, o percentual dos processadores
a) 2,04 que apresentam falhas após T anos de uso é dado pela
b) 2,08 seguinte função:
c) 2,12 P(T) = 100(1− 2−0,1T)
d) 2,26
a) Em quanto tempo 75% dos processadores de um lote
e) 2,28
desse modelo de computadores terão apresentado falhas?
RESOLUÇÃO: b) Os novos computadores dessa empresa vêm com um
Para x > 0, tem-se: processador menos suscetível a falhas. Para o modelo mais
I) 63y = (2x)y ⇔ (63)y = (2x)y ⇔ 63 = 2x ⇔ x = 108 recente, embora o percentual de processadores que
apresentam falhas também seja dado por uma função na
II) log x = log 108 = log (22 . 33) =
forma Q(T) = 100(1− 2cT) , o percentual de processadores
= log 22 + log 33 = 2 . log 2 + 3 . log 3 =
defeituosos após 10 anos de uso equivale a 1/4 do valor
= 2 . 0,30 + 3 . 0,48 = 0,60 + 1,44 = 2,04
observado, nesse mesmo período, para o modelo antigo (ou
Resposta: A
seja, o valor obtido empregando-se a função P(T) acima).
Determine, nesse caso, o valor da constante c. Se
necessário, utilize log2(7) 2,81.
RESOLUÇÃO:
a) Como após T anos a porcentagem de processadores com
defeito é 75, temos:
P(T) = 100(1 – 2– 0,1T) = 75 ⇔

T T
– ––– – –––
10 10 1
⇔ – 100 . 2 = – 25 ⇔ 2 = ––– ⇔
4
T
– –––
10 T
⇔2 = 2 – 2 ⇔ ––– = 2 ⇔ T = 20
10
b) Após 10 anos, a porcentagem de processadores do modelo
antigo com defeito é
P(10) = 100 . (1 – 2 – 0,1 . 10) = 100(1 – 2 – 1) = 50
Nesse período, a porcentagem de processadores do modelo

1
novo com defeito é ––– . 50 = 12,5 .
4
Assim,
Q(10) = 100(1 – 2c . 10) = 12,5 ⇔
1 7
⇔ 1 – 210c = –– ⇔ 210c = –– ⇔
8 8

7
⇔ 10c = log2 –– ⇔ 10c = log27 – log28 ⇔
8
– 0,19
⇔ 10c = 2,81 – 3 ⇔ c = ––––––– = – 0,019
10
68 MATEMÁTICA

Inequações trigonométricas módulos 33 e 34

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C3_1o_Ano_MAT_ROSE_2020 12/05/2020 14:01 Página 1

b) o conjunto imagem é [– 1; 1] e o período é 2π

b) o conjunto imagem é [– 1; 1] e o período é 2π

3. Função tangente 4. Para 30°, 150°, 210° e 330°

6. Para 60°, 120°, 240° e 300°

2 tg 120° = tg 300° = – 3

Exercício Resolvido – Módulos 33 e 34

Resolva a inequação 2 cos x +

Exercícios Propostos – Módulo 33

Resolver as inequações e , supondo 0 x 2π

tg x 1  3tg x + 3 < 0

 x ∈  ––4 x < ––2 ou –––4 x < –––2 

V = {x ∈ | 90° < x < 150° ou 270° < x < 330°}

Resolver as inequações ,  e  supondo 0° x 360°.

V = {x ∈ | 0° x 60° ou 300° x 360°}

Exercícios Propostos – Módulo 34

2 cos x – 2 0  2 cos x – 1 > 0

30° + n . 360° 3x 150° + n . 360°

Calcular sen 15° Resolução

Calcular, (UERJ – MODELO ENEM) – Um holofote está situado no

Se o ponto B dista 20 metros de C e 150 metros de D, a

No triângulo ABC, temos:

No triângulo ABD, temos:

1. Cálculo de sen (2a) Assim:

5 (F. MED. TRIÂNGULO MINEIRO – MODELO 30 65

O valor de 3 . sen 10° . (tg 5° + cotg 5°) é igual a

3 sen 10° . (tg 5° + cotg 5°) =

Sendo x e y as medidas dos ângulos indicados na figura, a área

2) No ΔABD, temos: AD = 2 sen x e AB = 2 cos x

A razão entre a medida de um lado de um triângulo Seja BD = 2R (diâmetro da circunferência) e o triân-

Considerando-se os diâmetros que passam por C e

Obter o raio da circunferência, circunscrita ao triângulo ABC, BC

Pela lei dos senos, temos

(UNESP-MODELO ENEM) – Uma pessoa se encontra no  (UNIRIO – MODELO ENEM)

II) sen 75° = sen (45° + 30°) =

III)Pela lei dos senos, tem-se:

O quadrado da medida de um lado de um

(MODELO ENEM) – Leia com atenção o

(UNESP-MODELO ENEM) – Um professor de geografia

dos alunos observou, então, que as distâncias em linha reta

Com essas informações, os alunos determinaram que a

 (INSPER-MODELO ENEM) – Partindo de um ponto A, um

A distância entre os pontos A e C, em quilômetros, é igual a

AC2 = AB2 + BC2 – 2 . AB . BC . cos (180 ° – α ) ⇔

⇔ AC2 = (2v)2 + v2 + 2 . 2v . v . cos α ⇔

⇔ AC2 = 8v2 ⇔ AC = 2v2

Lei dos cossenos

(MODELO ENEM) – A figura mostra o trecho de um rio

onde se deseja construir uma ponte AB. De um ponto P, a 100 A

(UNICAMP-MODELO ENEM) – Um topógrafo deseja AB 15

a) Calcule a distância entre A e B.

Aplicando-se a lei dos senos no triângulo ABC, temos:

(UNICAMP-MODELO ENEM) – Laura decidiu usar sua ⇒ b = 11

0,99 0,01 = 31,5

Sendo sen 75° = sen (45° + 30°) =

 (FGV – MODELO ENEM) – A polícia já havia comprovado y 12

casa de Luís casa de Pedro

1.o suspeito: Luís

2.o suspeito: Pedro

Com base nos depoimentos e no croqui, descubra o provável

Use as aproximações que julgar convenientes:

II) Sendo y, em km, a distância percorrida por Pedro da sua casa

1. Definição de sequência Observe que, na progressão aritmética, cada termo,

tg x 1 3tg x + 3 < 0

x ∈ ––4 x < ––2 ou –––4 x < –––2

Resolver as inequações , e supondo 0° x 360°.

2 cos x – 2 0 2 cos x – 1 > 0

(UNESP-MODELO ENEM) – Uma pessoa se encontra no (UNIRIO – MODELO ENEM)

(INSPER-MODELO ENEM) – Partindo de um ponto A, um

(FGV – MODELO ENEM) – A polícia já havia comprovado y 12

x + r = 90° x + r = 90° ⇔ r = 30°

Uma professora realizou uma atividade com

(a(a –+ 2r) + (a – r) + a + (a + r) + (a + 2r) = 100

Lembrando que: Texto para a questão .

O gráfico a seguir representa a função y = ax + b. Então,

Suponha que o modelo exponencial

O valor de log48 .