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Distúrbios hemodinâmincos

Fabíola Couto Fernandes


Março, 2020
Competências
1. Definir os principais transtornos hemodinâmicos
2. Identificar as alterações morfológicas dos transtornos hemodinâmicos
3. Conhecer os mecanismos de formação dos transtornos hemodinâmicos
4. Correlacionar a morfologia com a clínica dos transtornos hemodinâmicos

Fabíola C Fernandes
Hemostasia Integridade da parede dos vasos:

hemorragia

Pressão intravascular ou volume vascular:

isquemia PERFUSÃO
hiperemia
edema

Manutenção do sangue e líquido:


trombose
embolismo
infarto
Fabíola C Fernandes
• Intracelular (40% do peso corporal)

• Extracelular (20% do peso corporal:


plasma, interstício, ..

Fabíola C Fernandes
Forças de Starling

Sódio: principal determinante do líquido extracelular. Regulado pela excrecção renal:


(1) factor natriuretico atrial
(2) Sistema renina-angiotensina–aldosterona
(3) Sistema nervoso simpático Fabíola C Fernandes
I. EDEMA
Definição: acúmulo anormal de líquidos nos espaços intercelulares, tecidos ou cavidades corporais.

Tipos de edema:
• inflamatório: exsudato (líquido rico em proteínas. D > 1012 )
• não inflamatório: transudato (líquido sem proteínas D < 1012 )

+tecidos subcutâneos, cérebro e pulmões


Fabíola C Fernandes
I. EDEMA
1. Pressão hidrostática aumentada
Insuficiência cardíaca

1.1. retorno venoso comprometido Aumento Pressão Diminuição Fluxo


• ICC Hidrostática capilar sanguíneo renal
• Pericardite constritiva
• Ascite
Activação do S.renina-
• Obstrução ou compressão venosa:
angiotensina-aldosterona
trombose, pressão externa, inactividade
Insuf.
Retenção de H2O e sódio renal

1.2. dilatação arteriolar Aumento do volume sanguíneo


• Calor
• Desregulação neuro-hormonal
EDEMA
Fabíola C Fernandes
I. EDEMA
2. Pressão osmótica plasmática reduzida (HIPOPROTEINEMIA)
• Glomerulopatias perdedoras de proteínas
• Sindrome nefrótica
• Cirrose hepática
• Desnutrição (Kwashiorkor)

Diminuição da albumina

Insuficiência renal

Diminuição da pressão osmótica

EDEMA
Fabíola C Fernandes
III. EDEMA
3. Obstrução linfática

Neoplásica Pós-cirurgia/Pós-
Fabíola C Fernandes irradiação
I. EDEMA
4. Retenção de sódio
• Ingestão excessiva de sal com insuficiência renal
• Reaborção tubular aumentada de sódio:
hipoperfusão renal
secreção aumentada de renina-angiotensina-aldosterona

5. Inflamação
• Aguda
• Crônica
• Angiogênense

Fabíola C Fernandes
Dilatação dos giros. Atrofia dos sulcos
II. Hiperemia e Congestão

Fabíola C Fernandes
II. Hiperemia

•Aumento/execesso de sangue arterial num órgão


•Mecanismo: dilatação arterial e aumento de influxo de sangue
•ex. rubor, inflamação (histamina, bradicinina),
Fabíola C Fernandes
II. Congestão

Fabíola C Fernandes
II. Congestão

Acumulo de sangue venoso num órgão


mecanismo: impedimento à saída de sangue através das vias venosas
vermelho escuro (cianose).
Fabíola C Fernandes
Congestão do pulmão

Congestão dos vasos, alguns eritrócitos nos alvéolos.

Fabíola C Fernandes
Congestão do pulmão – induração parda do
pulmão

Septos espessados e fibrosos.


Macrófagos com hemossiderina - células da insuficiênica cardíaca.
Fabíola C Fernandes
Congestão do fígado

Fabíola C Fernandes causas: pericardite constritiva, estenose tricúspida


Congestão do fígado

Veia centrolobular dilatada


Sinusóides distendidos
Atrofia e necrose dos hepatócitos centrilobulares
Inicio da esteatose

Fibrose centrilobular --- Cirrose cardíaca

Fabíola C Fernandes
Hemostasia
o processo de coagulação sanguínea que impede o sangramento excessivo após um dano ao
vaso sanguíneo.

Mantém o sangue líquido e forma o tampão hemostático.

Fabíola C Fernandes
Hemostasia

A. após lesão vascular, fatores neuro-


humorais locais induzem vasoconstrição
transitória

B. Plaquetas ligam os receptores de


glicoproteína ib (Gpib) ao fator de von
Willebrand (fvW) na MEC exposta

As plaquetas sofrendo alteração de forma e


liberação de grânulos ( ADP e TxA2
induzem a agregação plaquetária)

tampão hemostático primário


Fabíola C Fernandes
Hemostasia
C. Fator tecidual e fosfolipídeos plaquetários
activam a cascata de coagulação: polimerização
de fibrina, “cimentando” as plaquetas em um
tampão hemostático secundário

D. Limitação do processo hemostático


• ativador de plasminogênio (t-PA) protease
que cliva plasminogênio para plasmina; esta,
por sua vez, cliva a fibrina para degradar os
trombos (fibrinólise)
• trombomodulina: interfere na cascata de
coagulação

Fabíola C Fernandes
III. HEMORRAGIA
Extravasão de sangue do compartimento vascular.

I. Rotura de um vaso

II. Alterações na permeabilidade vascular:


Neurogénica, hipoxia, fármacos, avitaminose C, hemorragias agónica

III. Trombocitopenia:
Alterações plaquetárias
Lesão endotelial

Fabíola C Fernandes
III. HEMORRAGIA
Externa  saída a exterior Otorragia
Interna dentro num tecido ou órgão  hematoma Epistaxis
Hemoptises
nas cavidades  hemopericárdio, hematocele Hematemesis
Protorragia
Melena
Hematúria

Fabíola C Fernandes
III. HEMORRAGIA

Petéquia  1-2 mm
Púrpura  hemorragia superficial difusa na pele -10mm
Equimose  hemorragia superficial maior na pele > 10mm (contusão)
Fabíola C Fernandes
III. HEMORRAGIA
• hemácias extravasadas são fagocitadas e degradadas por macrófagos;
• conversão enzimática de hemoglobina (cor vermelho-azulada) em bilirrubina (cor azul-esverdeada)
e, eventualmente, em hemossiderina (dourado-amarronzada).

Consequências da hemorragia
• Choque hemorrágico
• Anemia ferropriva (deficiência e ferro)

Fabíola C Fernandes
IV. TROMBOSE
Trombo: agregado de sangue coagulado contendo plaquetas, fibrina e
elementos celulares encarcerados dentro do lúmen do vaso/cavidade.

Fabíola C Fernandes
Patogénese da trombose: TRIADA DE VIRCHOW
Resulta da activação inadequada dos processos hemostáticos normais.
Alterações na parede vascular
(endotélio)

TROMBOSE

Modificadores da composição
Alterações hemodinâmicas (fluxo)
sanguínea

Fabíola C Fernandes
IV. TROMBOSE
1. -Lesão endotelial
• O endotélio disfuncional:
elabora maiores quantidades de fatores pró-coagulantes (p. ex., moléculas de adesão plaquetária, fator
tecidual, PAI)
sintetiza menores quantidades de moléculas anticoagulantes (p. ex., trombomodulina, PGI2, t-PA)

É activada a cascata de coagulação por via extrínseca e se forma fibrina

Causas:
Lesões traumáticas/queimaduras
Inflamatórias: tabaco, arterites, flebites
Placas de ateromas ulceradas
Lesão endocárdica, miocardites, próteses valvulares
Anoxia
Substâncias tóxicas: E.coli Fabíola C Fernandes
Vaso normal

•1. Lesão vascular: o endotélio disfuncional:


elabora maiores quantidades de fatores pró-coagulantes (p. ex.,
moléculas de adesão plaquetária, fator tecidual, tromboplastina)
sintetiza menores quantidades de moléculas anticoagulantes
(p. ex., trombomodulina, PGI2, t-PA)
Inicia a cascata de coagulação por via extrínseca -- fibrina

2. Agregação plaquetária:

3. Formação do trombo: a fibrina une-se as hemacias e leucócitos


Fabíola C Fernandes
IV. TROMBOSE

2. Alterações do fluxo sanguíneo

A. Turbulências  perda do fluxo laminar

ex. Zonas de lesão vascular (placas ateromatosas complicadas),


alteração do diâmetro do vasos (aneurisma), estenose mitral,
fibrilação auricular (trombos cardíacos e arteriais)

Fabíola C Fernandes
IV. TROMBOSE
2. Alterações do fluxo sanguíneo

B. Estase venosa

Ex. Imobilizaçao prolongada, insuficiência cardíaca, veias


varicosas, anemia das células falciformes

Promovem a ativação das células endoteliaise


aumentam a atividade pró-coagulante

Fabíola C Fernandes
IV. TROMBOSE
3 –Estados hipercoaguláveia
Alteração das vias de coagulação que predispõe à trombose

Modificadores da composição sanguínea:


• Trombocitose
• Policitemia
• Doenças renais
• Doenças hepáticas
• Anemia de células falciformes
• Venenos

Fabíola C Fernandes
Morfologia dos trombos
Características Trombo Branco (trombo arterial) Trombo vermelho (flebotrombose)
Causa Lesão endotelial ou turbulência (++aterosclerose, Lentificação do fluxo
art. coronárias, cerebrais, mesentéricas, renais e
das pernas )
Tipo de vaso Artérias veias
Obstrução vascular Não Sim
Aderidos a parede Sim Pouco
Aspecto Rugoso Brilhante
Linhas de Zahn (camadas de plaquetas e fibrinas
pálidas com camadas ricas em hemácias mais
escuras)

Direcção do A favor da corrente Contracorrente


crescimento
Componentes Plaquetas, GB e fibrina Plaquetas, GB, GV e fibrina

Fabíola C Fernandes
Trombo Coágulo p+os-morte
In vivo Pós-morte
Lesão na parede vascular Sem lesão na parede
vascular
Aderido a parede Não aderido a parede
Duro, não elástico Elástico

Fabíola C Fernandes
Trombos murais (coração)

Resultam de: contracção anormal: ex.arritmias, miocardiopatia dilatada ou infarto do miocárdio)

lesão endomiocárdica: miocardite, trauma de cateter

• Forma-se nas veias danificados do coração

• São oclusivos (coagulação rápida)

• Crescem contracorrente

Fabíola C Fernandes
Trombo hialino
Forma-se nos capilares
Componentes: plaquetas e fibrina (são brancos)
Causas: choque, infecções (difteria), veneno de cobra

Fabíola C Fernandes
Trombos nas válvulas cardíacas
vegetações
bactérias ou fungos
não-bacteriana

Fabíola C Fernandes
EVOLUÇÃO DOS TROMBOS

Fibrinólise e Organização e
Embolização Organização
resolução recanalização
Fabíola C Fernandes
V. COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA
(CID)
Complicação de muitos processos clínicos, resultante da activação disseminada de fibrina

Obstétricos: eclâmpsia, aborto séptico, DPPNI, MFIU


Infecção: gram negativos, malária
Cancros
Choques

Fabíola C Fernandes
Patogénese da CID
Distúrbio trombo-hemorrágico

1º Liberação de factor tecidual ou de substância tromboplástica


para a microcirculação (iniciando a cascata de coagulação) ----
trombose

Destruição tecidual
Liberação de factor tecidual Trombose disseminada da microcirculação
Agressão do endotélio
Sepsís
Lesão isquémica
Consumo de factores de
coagulação e plaquetas Insuficiência
circulatória difusa

Sangramento
Fabíola C Fernandes
Patogénese da CID

2º Activação da fibinólise  hemorragias  morte

Destruição tecidual
Agressão do endotélio Liberação de factor tecidual
Sepsís

Activadores de plasminogénio

Inibição da trombina
Plasminogénio Plasmina

Fibrina --- Produtos de degradação da fibrina


Sangramento
Fabíola C Fernandes
VI. Embolia
Massa transportada no sangue

99% origina-se nos trombos  tromboembolia


dependendo do local de origem, os êmbolos podem se alojar em qualquer parte da árvore
vascular

Necrose isquêmica dos tecidos


Complicações Hipóxia insuficiência
Metástases tumorais
Inflamação
Fabíola C Fernandes
Embolia gorda
Causas:
• Fractura de ossos longos
• Rotura de atreomas
• Traumas tecidos moles
• Queimaduras graves
• Injecção de compostos oleosos
Embolo da medula óssea

obstrução mecânica e lesão bioquímica

Clínica: taquicárdia, ins.repiratória, irritabilidade e coma.


Petéquias.

Fabíola C Fernandes
Embolia de colesterol
Embolia do liquido amniótico
Complicação do trabalho de parto ou pós-parto imediato
• Laceração da placenta ou rotura da artéria uterina

80% mortalidade: Morte Materna


cianose, dispneia, hipotensão, CID (hemorragia uterina)
convulsões, edema pulmonar, coma Sequela: défice neurológico
permanente
dano alveolar difuso

Fabíola C Fernandes
Embolia gasosa (barotrauma)
Causas:
• trabalho de parto ou aborto --- contracção do útero com rompimento
de vasos entrada de ar

• pneumotórax e rompimento de um vasos

• lesão pulmonar/caixa torácica e penetração de ar inspirado num vaso


lesionado

• doença de caixões ou doença de descompressão

Fabíola C Fernandes
Embolia gasosa: Doença de descompressão
• alterações súbitas na pressão atmosférica
Patogenia: quando o gás é respirado sob alta pressão ---- dissolução
deste no sangue, líquidos teciduais, gordura. Se houver descompressão,
os gases soltam-se sob a forma de minúsculas bolhas --- isquémia
musculo-esquelética, pulmonar

Ex. mergulhadores, aeronaves não pressurizadas

• Macro: sangue com aspecto espumoso

Doença dos caixões: embolia gasosa recorrente ou persistente nos ossos

Fabíola C Fernandes
Embolia bacteriana ou séptica
• Colónias bacterianas, exsudato purulento com bactérias

Embolia parasitária
ex. Filárias, microfilárias, strongilus vulgaris

Embolia celular
ex. Traumatismo, células tumorais
Fabíola C Fernandes
Tromboembolismo Pulmonar
• 95% provem das Veias venosas profundos do membro
inferior
• 60-80% são silenciosos
• São repetitivos ---- hipertensão pulmonar e insuficiência
ventricular direita (cor pulmonale)
• Quando atravesam defeitos dos tabiques cardíacos e passam
a circulacão geral – embolia paradoxal

Tromboembolismo em cela de montar


Fabíola C Fernandes
Tromboembolia sistêmica
• 80 a 90% provêm de trombos intracardíacos murais
• 60 % surgem no VE secundário a um EAM, 10% derivam de trombos atriais na doença
reumática

• Raros: aterosclerose, aneurisma, endocartite infecciosa, próteses valvulares

• locais de embolização arteriolar comuns incluem extremidades inferiores (75%) e sistema


nervoso central (10%); intestinos, rins e baço são alvos menos comuns
• Quase sempre causam enfarte (MI, cérebro, vísceras)

Fabíola C Fernandes
VI. Embolia

1. Sólida (gordura, bactérias, parasitas, células)


2. Líquida
3. Gasosa

Fabíola C Fernandes
VII. INFARTO/ENFARTE
Área de necrose isquémica por interrupção da drenajem arterial ou venosa de um tecido.

Causas:
• 99% embolias ou trombose e a
maioria arteriais
• Compressão extrínseca (tumor,
edema, saco herniário)
• Vasoespasmo local
• Torsão (testículo, volvulo, ovário)

Fabíola C Fernandes
Infarto Vermelho

Oclusão venosa (ovario, testículo)

Tecidos laxos (pulmão)

Orgãos com dupla circulação (pulmão, intestino


delgado)

Tecidos com congestão por retorno venoso lento prévio

Restabelecimento do aporte sangüineo após infarto


(angioplastia)

Fabíola C Fernandes
Infarto branco
• Órgãos sólidos/parenquimatosos (coração, baço, rim)

• Forma de cunha com o vértice no vaso ocluido

• Bordos irregulares e vermelhos


• Zona central amarelo-esbranquiçada

Infarto agudo do miocárdio


Ao inicio não há evidencias histológicas
12 -18 horas  hemorragia e reacção inflamatória
48 horas  fagocitose do tecido necrótico
reparação por fibrose Fabíola C Fernandes
INFARTO SÉPTICO
Embolias bacterianas (vegetação de endocardite)

Fabíola C Fernandes
Condições para ocorrência de infarto

• Circulação local

obstrução venosa  circulação colateral  não há infarto


Circulação terminal ou com uma só veia/artéria  infarto

• Velocidade da oclusão
• Vulnerabilidade do tecido a hipóxia
• Conteúdo de oxigénio do sangue

Fabíola C Fernandes
VIII. CHOQUE
Estado de hiporpefusão generalizada causada por:

Hipotensão arterial
Diminuição do gasto cardíaco
Redução da perfusão tissular
Diminuição do volume de sangue circulante
HIPOXIA CELULAR

Via final comum de vários fenómenos clínicos potencialmente mortais.


Fabíola C Fernandes
Choque hipovolémico: hemorragia, trauma, queimaduras,
desidratação Diminuição da circulação

Diminuição do retorno venoso


Choque séptico: bactérias gram, fungos – produzem
para o coração
endotoxinas (LPS) que penetra na corrente sanguínea
Diminuição do volume sistólico
Choque cardiogénico (falha na bomba miocárdica): lesão VE
intrínseca do miocárdio, arritmias ventriculares, compressão
extrínseca, embolia pulmonar Diminuição do fluxo sanguíneo

Hipóxia/Anóxia
Choque anafiláctico: vasodilatação e permeabilidade dos vasos
da circulação geral (reacção de hiperssensibildade) Mediadores inflamatórios

Choque neurogénico (perda do tónus vascular): acidente


anestésico, lesão da medula espinhal
CHOQUE
Choque hipoadrenégico
Fabíola C Fernandes
FASES DO CHOQUE

1. Fase não progressiva do choque


 Mecanismos compensadores para manter o gasto cardíaco e a pressão arterial

reflexos barorreceptores, liberação de catecolaminas e hormônio antidiurético, ativação do eixo renina-


angiotensina-aldosterona e estimulação simpática generalizada

vasoconstrição, retenção de líquido pelos rins,


• cérebro e coração sem lesão estimulação da medula adrenal – taquicardia, pele fria

Fabíola C Fernandes
FASES DO CHOQUE

2. Fase Progressiva do choque


• ↓ oxigénio  ↑ prod. Ac. láctico  acidose metabólica

• dilatação arteriolar  estancamento de sangue

• Hipoperfusão pulmonar

•  hipoxia tissular difusa Taquipneia, confusão mental, ↓ do fluxo urinário

Fabíola C Fernandes
FASES DO CHOQUE
3. Fase Irreversível do choque
• Progressiva vasodilatação
• Aumento da permeabilidade vascular
• Descomppensacao miocárdica
• Hipoperfusáo pulmonar
• Passagem de bacterias intestinais a circulação  liberação de enzimas lisossomais - choque endotóxico
• Anóxia Cérebro: encefalopatia hipóxica
Coração: necrose miocárdica necrose miocárdica
• Hipercoagulabilidade
Pulmões: SDRA
Rins: necrose tubular aguda
Adrenal: necrose
GI: gastroenterite hemorrágica
Fígado: necrose
Sangue: CID
Fabíola C Fernandes
Dúvidas?
Juntarem todas as dúvidas e enviar para o meu email:
fernandesfabiolacouto@gmail

Bons estudos

Fabíola C Fernandes

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