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Potência
Sistemas Elétricos de Potência II
Parte II Fundamentos
(EEL510252)
Estabilidade de Regime Permanente
u : ℜ → ℜ
m
Sistema Estacionário:
Representação na forma abreviada: Um SD é denominado estacionário se a função vetorial f não
depende explicitamente do tempo.
xɺ = f (t , x, u )
Hipótese quanto a solução: xɺ = f ( x, u )
Para uma dada condição inicial ( x0 , t0 ) , existe uma única solução Sistema Autônomo:
para xɺ = f (t , x, u ) , representada por x ( t , x 0 , t0 ) , ∀ t ≥ t0 .
Um SD é denominado autônomo se for livre e invariante no tempo.
7 xɺ = f (x ) 8
Classificação dos Sistemas Dinâmicos -
SD (2-2) Movimento e Trajetória
Sistema Linear: Movimento: Γ(x o , to ) = {(x, t ) ∈ ℜ n +1 / x = x(t ; x o , to ), t ≥ to }
Um SD é denominado linear se a relação entrada/saída é linear
(satisfaz o princípio da superposição):
Trajetória: γ ( x o , to ) = {( x ) ∈ ℜn / x = x ( t ; x o , to ) , t ≥ to }
A : (n x n )
xɺ = A x + Bu ∴
B : (n x m )
Sistemas Não-Lineares:
Um SD é denominado não-linear se ele não for linear, ou seja, f
representa um vetor de funções não-lineares.
xɺ = f (t , x, u ),
9 10
f (x) não-linear:
f ( x ) = 0 resulta nenhum, um, um número finito ou infinito de
pontos de equilíbrio isolados ou um número infinito de pontos de
equilíbrio não-isolados.
11 12
Estabilidade de Sistemas Elétricos de
Pontos de Equilíbrio - Exemplo Potência
Sistema: Considere o sistema:
xl
xɺ1 = x2 G M
xɺ2 = − a x2 − senx1
Circuito equivalente:
Pontos de equilíbrio: xg xl xm
0 = x2 ± nπ
xe = , n = 0,1, 2,... I
0 = − ax2 − senx1 0 ~ Eg E gt Emt Em ~
Modelagem de um Sistema
Definições Máquina - Barra Infinita
Estabilidade de Regime Permanente: Considere um sistema constituído de uma máquina
Um SEP é estável em regime permanente, para uma condição de síncrona conectada diretamente à uma barra infinita.
operação em regime permanente, se, após a ocorrência de qualquer Os torques sobre o eixo da máquina são representados
pequena perturbação, ele encontra uma condição de operação em esquematicamente por:
regime permanente a qual é idêntica ou aproximada a condição de
operação anterior a perturbação (estabilidade para pequenas
perturbações). Td Te Ti
Estabilidade Transitória: MS Ti = Tm − Te − Td
Um SEP é estável transitoriamente, para uma condição de operação
Tm
particular, se, após a ocorrência de uma perturbação, ele alcança uma
condição de operação em regime permanente aceitável (conhecida
como estabilidade assintótica). 19 20
Modelagem de um Sistema Modelagem de um Sistema
Máquina - Barra Infinita Máquina - Barra Infinita
Desprezando-se o torque de amortecimento ( Td ), tem-se: Definindo-se: ωm = θɺ = ωr + δɺm ⇒ ωɺ m = θɺɺ = δɺɺm e substituindo-se
.. em:
Ti = Tm − Te ou J θ = T − T = T , onde:
m e a .. ..
d J θ = Tm − Te = Ta ⇒ J δ m = Tm − Te = Ta (J/ rad)
Ti → torque inercial [N.m ou J/rad];
M → momento angular [pu de potência/rad. elétricos]; Sb3 → Potência trifásica nominal [VA];
Pe
Eq ∠δ ~ I Barra Infinita
de δ 0 : δ = δ 0 + ∆δ ; Portanto:
Assim: Pe = Pe0 + ∆Pe = Pmax .sen (δ 0 + ∆δ ) , Pm0 = Pe0 π
PS > 0 para 0<δ < → Pontos de operação estáveis;
δ0 π π − δ0 δ 2
ou: Pe = Pmax ( senδ 0 .cos∆δ + cosδ 0 .sen∆δ ) 2
dt 2.H δ = δ 0 + ∆δ
dδ
= ωr (ω − 1, 0) ω = 1, 0 + ∆ω
dt
Eq .V Substituindo-se nas equações diferenciais, resulta:
Pe = .senδ
xd′ + xl
d ∆ω 1 d ∆ω 1
A metodologia de análise requer a linearização das = .(∆Pm − ∆Pe ) ou = .(∆Pm − PS .∆δ )
dt 2H dt 2H
equações em torno do ponto de operação: d ∆δ d ∆δ
= ω r .∆ω = ω r .∆ω
ω r , δ 0 , Pe0 , Pm0 dt dt
29 30
dt r
0 0 Para PS > 0 : x
PS ω r Para PS < 0 :
2H
x x
σ σ
PS ω r Pω PS ω r
Para a análise da estabilidade do sistema de equações x − − S r
2H 2H 2H
PS D
− ∆Pe
∆Pm ∆ω ∆δ Para D > 0 tem-se autovalores no semi-plano esquerdo
1 1 ωr 1
+ 2H s s do plano complexo.
33 34
Considera-se um sistema elétrico simples formado por duas Corrente e potência: Vm1 = Vm ∠0 = ( ES + ER ) 2 = E cos (δ 2 )
máquinas síncronas, um gerador e um motor, interligados por uma
linha de transmissão representada apenas por uma indutância série, E − ER1 2 E δ
I S1 = I R1 = I m1 = I1 = S1 = sen
com capacitância shunt distribuída negligenciada; jX L XL 2
I
Ganho de corrente: GIk = k
I1
V
Ganho de tensão: GVk = mk
Vm1
P
Reatância equivalente X = X L − X C = X L (1 − s ), Ganho de potência: GPk = k
P1
C X
onde s = X é o grau de compensação série.
L
37 38
f n > f s para 0 < s ' < 1 → Ressonância Subsíncrona não ocorre. fn e f 'n
=
(
1 + BC X C / 4 )
= s
fs fs BC X L
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Dependendo da relação de compensação existe o risco de RS.
GP5 1 − 0, 25 BC X L
=
GP3 1 − k (1 − k ) BC X L
Ganho de potência em
Análise da freqüência função de k:
natural: Análise da freqüência natural:
Considerando-se os parâmetros BC e X L iguais ao do caso com
Equivalente ao caso com o
o capacitor no centro da linha, existem duas freqüências naturais;
capacitor localizado no
centro da LT. Elas são 1,22 e 2,12 vezes maior que a freqüência natural do caso
com um único capacitor shunt no centro da linha e, portanto, são
freqüências supersíncronas.
43 44
Caso 7: Compensador Shunt no Centro Caso 8: Compensador Shunt Fora do Centro
Circuito equivalente: Ganho de Potência: Circuito equivalente: Ganho de Potência:
(com k < 0,5) 1 Ek
2E GP 8 =
GP 7 = k ; Ek = constante 1− k E
E
Curva Potência-Ângulo:
Curva Potência-Ângulo em
função de k:
Ângulo δ
Ângulo δ 45 46