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Elaboração 04/06/2006

INSTRUÇÃO NORMATIVA Vigência 2006


Próxima Revisão 2008
Macro processo: Código
Processo: Planejar e desenvolver a Rede Sup. Dep. Unid.
Área responsável
Sub processo: Desenvolver a Rede de Distribuição SEN EPO EOPD
Assunto: Projeto de Rede de Distribuição Subterrânea

1. OBJETIVO

Definir critérios e padronizar as estruturas que devem ser utilizadas na elaboração de projetos e na montagem
dos equipamentos componentes da rede subterrânea de distribuição urbana até 36,2 kV.

2. RESPONSABILIDADES

Compete aos órgãos de Planejamento, Projeto, Construção, Manutenção, Operação e Engenharia, cumprir e
fazer cumprir este instrumento normativo.

3. CONCEITUAÇÃO

3.1 Arranjo de poço


Desenho em escala, das faces internas do poço rebatidos em relação a cada aresta da base, mostrando em
verdadeira grandeza na vista lateral de cada face e na vista superior do fundo do poço, os eletrodutos,
condutores, emendas, materiais e disposição dos equipamentos existentes no interior do poço.

3.2 Arranjo de distribuição primário em anel


Sistema elétrico subterrâneo, constituído por dois alimentadores, interligados, onde todas as cargas possuem
chaves reversivas manuais ou automáticas que permitem optar pela fonte de suprimento.

3.3 Arranjo de distribuição radial com recursos


Sistema ou parte de sistema elétrico de potência no qual existem interligações com fontes de energia nos dois
extremos do trecho.

3.4 Arranjo de distribuição radial simples


Sistema ou parte de sistema de potência no qual, em condições normais de operação, só pode haver fluxo de
energia em único sentido.

3.5 Arranjo de distribuição com primário seletivo


Sistema elétrico subterrâneo, onde cada unidade consumidora possui duas fontes de suprimento, sendo uma
de reserva e em caso de falha a fonte pode ser comutada através de chaves manuais ou automáticas.

3.6 Banco de dutos


É o conjunto de eletrodutos montados em formas regulares, paralelamente, em uma ou mais camadas,
envoltos em concreto simples.

3.7 Base para subida em poste


Estrutura formada por eletrodutos e concreto simples, destinada à proteção mecânica dos condutores e fixação
dos eletrodutos na interligação entre a rede aérea e a subterrânea de alta ou baixa tensão.

3.8 Carga instalada


Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições
de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

3.9 Câmara de manobra


Câmara construída ao nível do solo, provida de acesso para equipamentos, ventilação, iluminação natural e

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fácil acesso para a via pública, destinada a instalação de equipamentos de manobra, seccionamento, conexão
de subanéis e interligação de circuitos do sistema subterrâneo de distribuição.

3.10 Câmara de Transformação em Edifício – CTE


Câmara construída na estrutura do Edifício, com fácil acesso para a via pública, provida de iluminação artificial,
ventilação natural, não inundável, destinada à instalação de equipamentos de transformação, proteção e
manobras do sistema elétrico de distribuição.

3.11 Câmara de Transformação de Superfície – CTS


Câmara construída ao nível do solo, provida de acesso para equipamentos, ventilação natural ou forçada,
iluminação artificial, com fácil acesso para a via pública, não inundável destinada a instalação de equipamentos
de transformação, proteção e seccionamento do sistema elétrico de distribuição.

3.12 Câmara de Transformação Compacta – CTC


Câmara construída ao nível do solo, com dimensões reduzidas, provida de ventilação natural, iluminação
artificial, não inundável, destinada a instalação de equipamentos de proteção, seccionamento e de
transformação de até 300 kVA, com portas que quando abertas para área livre, permitam a operação dos
equipamentos pelo lado externo da câmara.

3.13 Câmara de Transformação Subterrânea – CTR


Câmara subterrânea, construída em concreto armado, situada em via pública, provida de tampas para
inspeção em ferro fundido, tampas para acesso de equipamentos em ferro fundido ou concreto, janelas para
ventilação forçada, circuito interno exclusivo para iluminação, não inundável, destinada a comportar
equipamentos de transformação, seccionamento e proteção de média e baixa tensão do sistema elétrico de
distribuição.

3.14 Condutor isolado


Condutor de cobre, tempera mole, coberto por composto termoplástico à base de cloreto de polivinila (PVC),
com isolação de composto termofixo à base de borracha de etileno-propileno (EPR) ou polietileno reticulado
(XLPE), recomendados para utilização em redes subterrâneas em locais secos ou úmidos.

3.15 Consumidor
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar a
concessionária o fornecimento de energia elétrica e assume a responsabilidade pelo pagamento das faturas e
pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de
fornecimento ou de adesão.

3.16 Cubículos modulares


Conjunto de equipamentos montados em armários de aço, em modelos compactos, destinados à interligação,
chaveamento, operação e proteção de redes subterrâneas.

3.17 Demanda
Média das potências elétricas instantâneas solicitadas ao sistema elétrico durante um período de tempo
especificado.

3.18 Demanda diversificada


Quociente entre a demanda das unidades consumidoras de uma classe, calculada por agrupamento de suas
cargas, e o número de unidades consumidoras dessa mesma classe.

3.19 Demanda máxima


Maior demanda verificada durante um intervalo de tempo especificado.

3.20 Demanda média


Razão entre a quantidade de energia elétrica consumida durante um intervalo de tempo especificado e esse
intervalo.

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3.21 Dutos diretamente enterrados
É o conjunto de eletrodutos instalados em valas, sinalizados e protegidos contra impactos por placas de
concreto, envoltos em camadas de areia granulada e pó de pedra.

3.22 Fator de carga


Relação entre a demanda média e a demanda máxima verificada no mesmo intervalo de tempo.

3.23 Fator de coincidência


Também chamado de fator de simultaneidade, é a razão da demanda simultânea máxima de um conjunto de
equipamentos ou instalações elétricas, para a soma das demandas máximas individuais, ocorridas no mesmo
intervalo de tempo especificado: Inverso do fator de diversidade.

3.24 Fator de correção sazonal


Fator de correção da demanda diversificada dos consumidores residenciais e comerciais, com o objetivo de
excluir a possibilidade de que a demanda medida não corresponda à máxima anual.

3.25 Fator de demanda


Relação entre a demanda máxima e a carga instalada correspondente.

3.26 Fator de diversidade


Relação entre a soma das demandas máximas individuais de um determinado grupo de consumidores e a
demanda máxima real de todo o grupo. O fator de diversidade é sempre um número maior que 1 (um), devido
a não simultaneidade de ocorrências das demandas máximas individuais.

3.27 Fator de potência


Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e
reativa, consumidas num mesmo período especificado.

3.28 Fator de utilização


Quociente entre a demanda máxima e a potência nominal do equipamento.

3.29 Gerência de Redes de Distribuição – GEORED


Sistema computacional gráfico, que gerencia a rede elétrica a partir do cadastro da rede e dos pontos de
consumo geo-referenciados.

3.30 Horizonte do projeto


Período de tempo futuro em que, com as informações atuais, o sistema foi simulado.

3.31 Mapa – chave urbano (planimétrico)


Mapa correspondente à representação das áreas urbanas dos centros populacionais, na escala de 1:5000 ou
suas múltiplas, até o limite de 1:25000.

3.32 Mapa planimétrico semi – cadastral


Mapa correspondente à planimetria de uma quadrícula de 500 m (ordenada) por 500 m (abcissa), na escala de
1:1.000, com uma área de 0,25 km2, desenhado no formato A1.

3.33 Poço tipo S1


Poço de inspeção construído em tijolo, concreto ou cimento, pré-fabricado ou não, subterrâneo, cilíndrico, com
dimensões 0,6 m de diâmetro por 0,6 m de profundidade, com tampa e aro em ferro fundido, com logotipo da
concessionária, um eletroduto de no mínimo 75mm, instalável em locais não carroçáveis, destinado a ligação
de consumidores de baixa tensão.

3.34 Poço tipo S2


Poço de inspeção construído em tijolo ou concreto, pré-fabricado ou não, subterrâneo, quadrado, com
dimensões 0,8 m x 0,8 m x 1,1m, com tampão e aro circular em ferro fundido, com logotipo da concessionária,

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diâmetro 0,7 m, instalável em locais não carroçáveis, formado por 2 (dois) eletrodutos de 100 mm, destinado a
passagem ou emendas de condutores de baixa tensão.

3.35 Poço tipo S3


Poço de inspeção construído em tijolo ou concreto, pré-fabricado ou não, subterrâneo, quadrado, com
dimensões de 0,8 m x 0,8 m x 1,1 m, com tampão circular e aro em ferro fundido, diâmetro 0,7 m, com logotipo
da concessionária, instalável em locais não carroçáveis, com três eletrodutos de 100 mm, destinado a
passagem ou emendas dos condutores de baixa tensão.

3.36 Poço tipo S4


Poço de inspeção construído em tijolo ou concreto, pré-fabricado ou não, subterrâneo, quadrado, com
dimensões de 0,8 m x 0,8 m x 1,25 m, com tampão circular e aro em ferro fundido, diâmetro 0,7 m, com
logotipo da concessionária, instalável em locais não carroçáveis, com dois níveis de 2 (dois) eletrodutos, de
100 mm, destinado a passagem ou emendas dos condutores de baixa tensão.

3.37 Poço tipo PP


Poço de inspeção construído em áreas não carroçáveis, com tijolo ou concreto, subterrâneo, retangular, com
dimensões internas mínimas de 1,2 m x 0,8 m x 1,30 m, com tampão circular de ferro fundido de 0,70 m de
diâmetro com logotipo da concessionária, formado por dois níveis de eletrodutos de 100 mm, destinado ao
manuseio de cabos de baixa e alta tensão.

3.38 Poço tipo PE


Poço de inspeção construído em áreas não carroçáveis, com tijolo ou concreto, subterrâneo, retangular, com
dimensões internas mínimas de 1,6m x 1,2 m x 1,30 m, com tampão circular de ferro fundido de 0,70 m de
diâmetro com logotipo da concessionária, formado por dois níveis de eletrodutos de 100 mm, destinado à
emendas de cabos de baixa tensão ou alta tensão até 70mm².

3.39 Poço tipo R1


Poço de inspeção destinado ao manuseio de cabos de baixa tensão, construído em concreto armado,
subterrâneo, com dimensões internas de 1,5 m x 1.5 m x 1,2 m, com tampão circular de ferro fundido de 0,80
m de diâmetro, com logotipo da concessionária, dimensionado para instalação em vias carroçáveis, provido de
janelas longitudinais e transversal para eletrodutos de 100 mm e olhais para puxamento dos condutores.

3.40 Poço tipo R2


Poço de inspeção destinado ao manuseio de cabos de baixa e alta tensão, construído em concreto armado,
subterrâneo, com dimensões internas de 2,0 m x 1.6 m x 2,0 m, com tampão circular de ferro fundido de 0,80
m de diâmetro, com logotipo da concessionária, dimensionado para instalação em vias carroçáveis, provido de
janelas longitudinais e transversal para eletrodutos de 150 mm e olhais para puxamento dos condutores.

3.41 Poço tipo R3


Poço de inspeção destinado ao manuseio de cabos de baixa e alta tensão, construído em concreto armado,
subterrâneo, com dimensões internas de 2,8 m x 2,0m x 2,2m, com tampão circular de ferro fundido de 0,80 m
de diâmetro, com logotipo da concessionária, dimensionado para instalação em vias carroçáveis, provido de
janelas longitudinais e transversal para eletrodutos de 150 mm e olhais para puxamento dos condutores.

3.42 Ponto de entrega


Ponto de conexão do sistema elétrico da Distribuidora com as instalações elétricas da unidade consumidora,
caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.

3.43 Potência instalada


Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições
de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

3.44 Rede diretamente enterrada


Condutores isolados instalados em valas, em contato direto com o solo, envoltos em camada de areia
granulada e pó de pedra devidamente sinalizados e protegidos por placas de concreto.

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3.45 Rede primária
Rede de média tensão com tensão nominal de operação de 13,8 kV.

3.46 Rede Subterrânea – RDS


Rede elétrica em que os condutores ficam enterrados no solo, instalados em eletrodutos, agrupados em
bancos de dutos emvelopados em concreto ou diretamente enterrados.

3.47 Sistema de distribuição


Sistema elétrico com tensão máxima de 36,2 kV que, derivado do barramento secundário de uma subestação
de distribuição, atinge os pontos de consumo.

3.48 Subanel
Configuração para atendimento a cargas através de um sistema em anel, derivado de outro arranjo em anel
dito principal.

3.49 Unidade consumidora


Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só
ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor.

4. DISPOSIÇÕES GERAIS

4.1 Uso de rede subterrânea


a) Saídas de subestação;
b) Áreas com densidade de carga superior a 30 MVA/Km2;
c) Áreas onde os estudos técnicos econômicos recomendem sua utilização;
d) Locais onde órgãos públicos municipais, estaduais ou federais solicitem e negociem sua utilização;
e) Haja impedimento físico ou legal para utilização da rede aérea;
f) Exista viabilidade técnica, além de interesse e participação financeira do interessado;
g) Devem ser consultados os órgãos de Patrimônio Artístico e Cultural ou de Preservação Ambiental,
sempre que as interferências propostas no projeto estejam inseridas em áreas protegidas.

4.2 Configurações subterrâneas básicas

4.2.1 O Arranjo primário em anel deve ser utilizado de maneira geral, para atendimento às cargas primárias
normais dos centros urbanos.

4.2.2 O sistema primário seletivo pode ser utilizado quando destinado ao suprimento de cargas, que
necessitem de alta confiabilidade e o interessado assuma o custo do circuito reserva.

4.2.3 O Arranjo Primário Radial Simples com cabo reserva só deve ser utilizado quando derivado de um
sistema aéreo destinar-se ao suprimento de única câmara transformadora situada a mais de 30 metros do
poste de descida. Nesse caso, a base para subida no poste deve prever uma curva longa como reserva, o
lance máximo entre poços é de 30 metros e o banco de dutos deve ser na formação 2x2.

4.2.4 O Arranjo Primário Radial com Recursos deve ser utilizado sempre que, em área servida por rede
aérea com baixa densidade de carga, houver solicitação do cliente por questões estéticas para conversão de
travessias do sistema aéreo para o subterrâneo.

4.2.5 No arranjo primário em anel, as cargas devem ser atendidas através de cubículos modulares de linha
ou proteção com disjunção à gás.

4.2.6 O Arranjo Secundário Radial deve ser utilizado, de maneira geral, para suprimento às cargas de baixa
tensão dos centros urbanos de distribuição.

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4.2.7 Quando um circuito de baixa tensão não for suficiente para atender a carga de determinada edificação,
podem ser utilizados até dois circuitos em paralelo, se exclusivos, e do mesmo transformador.

4.2.8 A topologia do sistema subterrâneo deve ser escolhida em função da densidade de carga da área
conforme sugestão nas figuras 29, 30 e 31 e do anexo B.

Demanda Diversificada Média ≤ 3 kVA - Região com baixa densidade de Carga;

4.2.8.1 Demanda Diversificada Média > 3 kVA e ≤ 9 kVA - Região com media densidade de Carga;

4.2.8.2 Demanda Diversificada Média > 9 kVA - Região com alta densidade de Carga.

4.3 Condutores padronizados

4.3.1 Os condutores padronizados para uso na rede subterrânea de alta tensão devem ser isolados com
EPR para as tensões de 12/20 kV, com seções transversais de 50, 120 e 300 mm².

4.3.2 As principais características físicas dos condutores de média tensão estão relacionadas na seguinte
tabela:

Dados construtivos dos Cabos de Média Tensão


Cabos de 12/20 kV com Espessura da Isolação Plena ( 5,5 mm)
Código do Seção Forma- Diâmetro Diâmetro Espessura da Diâmetro
Massa
Almoxarifado Nominal ção Nominal Isolação Cobertura Externo
2225017 50 19 8,05 20,65 1,60 mm 28,80 1053
2225061 120 37 12,80 25,40 1,80 mm 34,50 1916
2225013 300 37 20,60 33,35 2,00 mm 43,50 3904

4.3.3 As sessões dos condutores padronizados para baixa tensão embutidos em eletrodutos diretamente
enterrados ou em banco de dutos, são: 50 mm², 70 mm², 95 mm² e 150 mm² de cobre.

4.3.4 A seção do condutor neutro deve ser igual à das fases.

4.3.5 Podem ser utilizados condutores nas seções de 6 mm²; 10 mm²; 16 mm²; 25 mm²; e 35 mm²; como
ramais de ligação de unidades consumidoras.

4.3.6 O cabo 240 mm² pode ser utilizado na interligação entre os transformadores de 500 kVA e os quadros
de proteção de baixa tensão.

4.3.7 As principais características físicas dos condutores de cobre isolados para 1 kV estão listadas na
tabela seguinte:

Dados construtivos dos Cabos de Baixa Tensão


Código do Seção Diâmetro Espessura Espessura Diâmetro Massa
N° de Fios
Almoxarifado Nominal Nominal da Isolação da Cobertura Externo kg.
2223021 6 mm² 1 3,06 mm 1,00 mm 1,00 mm 7,2 mm 104
2223022 10 mm² 1 3,72 mm 1,00 mm 1,0 mm 7,9 mm 142
2223035 16 mm² 7 4,71 mm 1,00 mm 1,0 mm 9,0 mm 204
2223023 25 mm² 7 5,87 mm 1,20 mm 1,10 mm 10,8 mm 309
2223030 35 mm² 7 6,95 mm 1,20 mm 1,10 mm 12,0 mm 411
2223024 50 mm² 19 8,27 mm 1,40 mm 1,20 mm 13,9 mm 578
2223025 70 mm² 19 9,75 mm 1,40 mm 1,20 mm 15,5 mm 777
2223029 95 mm² 19 11,42 mm 1,60 mm 1,30 mm 17,7 mm 1044
2223036 150 mm² 37 14,40 mm 1,80 mm 1,40 mm 21,4 mm 1608
2223009 240 mm² 37 18,27 mm 2,2 mm 1,60 mm 26,7 mm 2545

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4.3.8 No sistema anel, cada ramo do alimentador deve suportar toda a carga do anel, em caso de
contingências.

4.3.9 No sistema anel, com câmara de manobra, o percentual de carregamento dos alimentadores deve
permitir a total transferência da carga de um deles para os demais alimentadores interligados ao câmara de
manobra.

4.4 Projeto de cubículos

4.4.1 Os cubículos blindadas de MT devem ser instalados na interligação de alimentadores na conexão de


subanéis e no atendimento às cargas do sistema.

4.4.2 Os cubículos de seccionamento e manobra devem ser projetados e instalados de forma a permitir, a
qualquer hora, livre acesso à prepostos da Concessionária.

4.5 Critérios de proteção

4.5.1 No primário principal, seja radial ou anel, não devem existir equipamentos de proteção em série com
os cubículos, além do disjuntor de saída do alimentador na subestação.

4.5.2 Na interligação de sistemas aéreos com subterrâneos, devem ser previstos pára-raios e equipamentos
de secionamento compatíveis com a carga.

4.5.3 Não deve existir partes vivas nos equipamentos instalados nas subestações do sistema subterrâneo
de distribuição.

4.5.4 A proteção do sistema primário para clientes com carga até 500 kVA na tensão de até 13,8 kV deve
ser através de cubículos blindados com fusíveis de alta capacidade de ruptura.

4.5.5 A proteção do sistema primário, para clientes com carga superior aos limites estabelecidos no item
anterior, deve ser através de cubículos blindados seccionadores da concessionária, conjugados com
disjuntores com disjunção a vácuo ou a gás, de propriedade do cliente.

4.5.6 Deve ser prevista, nas saídas dos cubículos de linha em média tensão, na configuração normal do
sistema, dispositivos indicadores da ocorrência de curto-circuito.

4.5.7 Todos os transformadores devem dispor de proteção em baixa tensão através de chaves
seccionadoras fusíveis ou disjuntores.

4.5.8 Os fusíveis ou disjuntores para proteção dos circuitos secundários de baixa tensão devem ser
dimensionados em função da maneira de instalar do condutor, e da carga futura do circuito.

4.5.9 A proteção dos circuitos de baixa tensão com única mudança de bitola, conforme recomendação desta
norma, deve obedecer a tabela abaixo, ou considerar as limitações elétricas dos condutores utilizados nas
derivações.

Dimensionamento da Proteção de Baixa Tensão


Condutor 50 mm2 70 mm2 95 mm2 150 mm2
Proteção 125 A 150 A 200 A 250 A

4.6 Critérios para escolha da Câmara de Transformação

4.6.1 Deve ser dada preferência a CTE, devido ao menor custo e as condições citadas na legislação.

4.6.2 A CTS são indicadas para condomínios horizontais, ou conjuntos habitacionais, praças e outros
logradouros públicos não sujeitos ao vandalismo.

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4.6.3 A CTR devem ser evitadas, na medida do possível, em virtude de necessitar de equipamentos
especiais submersíveis.

4.6.4 A potência instalada nas câmaras transformadoras, exceto as CTE, não deve superar 1000 kVA.

4.6.5 A câmara de transformação deve situar-se o mais próximo possível do centro de carga, de forma a
minimizar o transporte de energia e, consequentemente, as perdas técnicas.

4.6.6 A localização da câmara de transformação deve ser a mais discreta possível, visando minimizar
impactos ambientais, vandalismo e acidentes com veículos.

4.6.7 Em loteamentos ou áreas residenciais com baixa ou média densidade de carga, deve ser dada
preferência a CTS, compactos, situados em canteiros ou praças, com potência máxima de 225 kVA.

4.6.8 As subestações compactas necessitam de área externa que possibilite a abertura total das portas e a
remoção dos equipamentos para manutenção. Para tanto, devem situar-se no centro de uma área limitada por
circunferência de no mínimo 4 (quatro) metros de raio.

4.6.9 Em área com alta densidade de cargas atendidas em baixa tensão, recomenda-se projetar CTS, com
câmaras de transformação na potência de 500 kVA, com única célula transformadora.

4.7 Critérios de projeto da rede

4.7.1 A Rede subterrânea deve ser projetada com horizonte de 20 (vinte) anos, dimensionada com base em
levantamento das cargas atuais e futuras, calculadas com base em medições ou estimadas em função da taxa
de ocupação e uso do solo.

4.7.2 Rede subterrânea não deve ser projetada em áreas não urbanizadas ou sujeitas a erosões eólicas ou
pluviais

4.7.3 A quantidade de circuitos por transformador, limitada em 4 (quatro) para os transformadores de 225
kVA e em 8 (oito) para os transformadores de 500 kVA, deve ser calculada em função da carga a ser atendida,
dos limites de tensão definidos pela ANEEL, da capacidade de condução de corrente dos cabos, das perdas
de energia e da taxa de crescimento da área dentro do horizonte de estudo.

4.7.4 A seções dos condutores de baixa tensão utilizados nas derivações do circuito tronco, deve ser no
mínimo um degrau abaixo da bitola do circuito tronco, conforme a seguinte tabela:

Compatibilização de Condutores
Densidade de Carga Condutor Principal Condutor da Derivação
Alta 150 mm² 95 mm²
Média 95 mm² 70 mm²
Baixa (Residencial) 70 mm² 50 mm²

4.7.5 Os condutores dos circuitos principais das câmaras de transformação devem ser dimensionados pelos
critérios da corrente admissível e máxima queda de tensão permitida, visando atingir os limites estabelecidos
pela legislação no horizonte do projeto.

4.7.6 No dimensionamento da rede secundária, deve ser atribuído aos lotes não ocupados, demanda
diversificada semelhante a demanda média das unidades consumidoras situadas na área em estudo, e
previstos dutos e poços de inspeção necessários ao futuro atendimento.

4.7.7 No dimensionamento dos condutores, devem ser aplicados os fatores de correção recomendados
pelos fabricantes em função dos agrupamentos e maneiras de instalar.

4.7.8 Em caso de intervenções, que provoquem modificações na topologia da rede secundária, as cargas
devem ser corrigidas quanto à menor diversificação e projetadas para o horizonte do projeto.

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4.7.9 O fator de correção quanto à menor diversificação não se aplica às cargas de iluminação pública.

4.7.10 As cargas comerciais trifásicas devem ser alvo de estudos personalizados de mercado, para avaliação
do seu crescimento ao longo do processo.

4.7.11 Na elaboração do cálculo da queda de tensão em redes subterrâneas, devem ser utilizados os
coeficientes aplicáveis ao caso, conforme tabela:

Parâmetros Elétricos dos Condutores de Cobre Isolados Para 1 kV (*)


Seção ∅ Cond. ∅ Ext. Kg/m Ω-/Km I-Amp ∆V-380V-3F
35mm² 6,95 11,70 0,404 0,6192 122 0,0393
50mm² 8,04 13,40 0,355 0,4334 144 0,0288
70mm² 9,67 16,50 0,748 0,3096 178 0,0218
95mm² 11,41 19,00 1,032 0,2173 211 0,0158
150mm² 14,25 22,80 1,571 0,1375 271 0,0143
(*) Valores aproximados ∆V em %/KVA x Km

4.7.12 A queda de tensão máxima percentual no ponto mais desfavorável da rede secundária, no horizonte
do projeto não pode exceder 5%.

4.7.13 Independentemente da queda de tensão, nenhum ponto da rede secundária pode situar-se
eletricamente a mais de 400 m do transformador, na tensão de 380/220V.

4.7.14 A corrente máxima no condutor, após aplicação dos fatores de correção em função do modo de
instalação, no horizonte do projeto, não deve superar 80% do limite recomendado pelo fabricante.

4.7.15 As fases devem ser identificadas através de fitas adesivas apropriadas nas seguintes cores:

Fase A ⇒ Vermelha
Fase B ⇒ Branca
Fase C ⇒ Marrom
Neutro ⇒ Azul claro

4.7.16 Os ramais de ligação devem ser conectados diretamente nos condutores da rede secundária no poço
de inspeção construído para este fim, através de conectores paralelos com 2 (dois) parafusos, compatíveis
com as seções dos condutores e recobertos com fitas de auto-fusão e plástica seguindo recomendação do
fabricante.

4.7.17 Devem ser minimizadas as travessias de ruas exclusivamente com circuitos secundários.

4.7.18 Não é permitida a travessia de ruas com ramais de ligação. Para tanto, deve ser previsto circuitos
secundários em ambos os lados das artérias para evitar a travessia com ramais de ligação.

4.7.19 Não é permitido, por questões de segurança, a instalação de circuitos secundários alimentados por
transformadores diferentes num mesmo banco de dutos.

4.7.20 Quando num mesmo poço de inspeção existirem finais de circuitos de transformadores diferentes,
deve ser fixados nos condutores dos circuitos, plaquetas com código operativo que identifique os
transformadores de origem.

4.7.21 O fator de utilização de transformadores do sistema subterrâneo, calculado no momento da ponta


máxima, quando da execução de projetos, deve obedecer a seguinte tabela:

Fator de Utilização Emprego


1,10 a 0,90 Áreas sem potencial de expansão
1,00 a 0,80 Áreas com potencial de expansão dentro da média
0,90 a 0,70 Áreas com potencial de expansão acima da média

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4.8 Banco de dutos

4.8.1 A construção de valas para a redes subterrânea de baixa tensão deve ser disposta, preferencialmente,
nos passeios, distantes de 50 cm do meio fio. O espaço de 50 cm é previsto para instalação de circuitos
medidos, de propriedade das prefeituras e destinados exclusivamente à Iluminação Pública.

4.8.2 Os condutores da rede subterrânea de baixa tensão em áreas não carroçáveis, preferencialmente
devem ser lançados no interior de eletrodutos diretamente enterrados, convergindo para poços tipo S.

4.8.3 Os eletrodutos não metálicos instalados em rede subterrânea situada em áreas carroçáveis devem ser
protegidos por banco de dutos de concreto.

4.8.4 Os condutores com seção de 300mm² devem ser lançados em valas exclusivas, convergindo para
poços tipo R2 ou R3, espaçados de no máximo 300 metros.

4.8.5 Em locais sujeitos a tráfego de veículos leves ou pesados, os condutores devem ser lançados em
banco de dutos devidamente concretados.

4.8.6 No sistema primário em Anel, os condutores das duas fontes de suprimento não devem ser instalados
no mesmo banco de dutos.

4.8.7 Em locais sujeitos a tráfego de veículos, a rede secundária deve ser lançada em poços do tipo R1.

4.8.8 Os secionamentos dos condutores da rede primária devem ser reduzidos ao mínimo possível,
limitando-os aos pontos de instalação de equipamentos e às distâncias máximas permitidas pelos fabricantes
para puxamento dos condutores.

4.8.9 Os condutores padronizados são unipolares e devem ser agrupados na configuração em trifólio dentro
de eletrodutos.

4.8.10 Os eletrodutos devem ser lançados com espaçadores, nas formações padronizadas conforme
desenhos do Anexo B.

4.8.11 Os bancos de dutos previstos nesta Norma são identificados por um par de algarismos, onde o
primeiro representa o número de linhas horizontais de eletrodutos, e o segundo o número de colunas.

4.8.12 A formação mínima para o banco de dutos de baixa tensão com dutos de 100 mm, é igual ao número
de circuitos de baixa tensão mais um, sendo este excesso destinado a reserva.

4.8.13 Os circuitos e respectivas fases devem ser identificados no interior dos poços de inspeção e câmaras
transformadoras através de fitas coloridas ou anilhas adequadas.

4.8.14 Quando os eletrodutos não forem condutores, o condutor terra pode ser instalado em eletroduto
diferente do eletroduto utilizado pelos condutores fases.

4.8.15 Os eletrodutos disponíveis para instalação de rede de Baixa Tensão - BT devem manter no mínimo a
profundidade de 0,70 m entre sua parede superior e a parte inferior da pavimentação, com exceção da
conexão com as poços tipo S1 onde esta profundidade é de 0,4.metros

4.8.16 A rede de Alta Tensão - AT deve ser instalada em eletrodutos, que mantenham no mínimo a
profundidade de 1,0 m entre a parede superior do eletroduto e a parte inferior da pavimentação.

4.8.17 O lance de dutos entre dois poços de inspeção deve ser, preferivelmente, retilíneo e possuir
declividade mínima de 1%, para evitar o acúmulo de água no interior dos eletrodutos.

4.8.18 Entre dois poços de inspeção consecutivos é permitida uma única curva em qualquer plano, desde que
o ângulo da curva não seja superior a 30°.

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4.8.19 No caso de poços de inspeção retangulares, os eletrodutos devem situar-se em janelas construídas
nas paredes laterais do poço, no mínimo à 20 cm de qualquer aresta.

4.8.20 Para o puxamento dos condutores, devem ser obedecidos os limites de tração definidos pelos
fabricantes dos condutores.

4.8.21 Quando da execução das obras civis, deve ser instalado no interior dos eletrodutos, uma corda guia ou
fio de nylon destinado a possibilitar a passagem de um mandril.

4.8.22 O mandril acima referido deve ser passado de um poço de inspeção para outro, para verificar se existe
obstrução no interior do eletroduto.

4.8.23 As dimensões internas dos eletrodutos devem permitir a retirada e instalação de novos cabos, em caso
de falhas.

4.8.24 Para permitir a ação propostas no item anterior, é necessário que a taxa de ocupação do eletroduto
seja de, no máximo, 30%, ou seja: a relação entre a soma das áreas das seções transversais dos condutores e
a área interna do eletroduto seja no máximo 0,3.

4.9 Poços de inspeção

4.9.1 O espaçamento máximo entre poços de inspeção deve atender a tabela abaixo;

Espaçamento Máximo Entre Poços de Inspeção da Rede Subterrânea


Tipo do Poço Tipo S1 S2 a S4 Tipo PP Tipo PE Tipo R1 Demais R(s)
Dimensões Internas Φ=0,60 0,80 x 0,80 1,2 x 0,8 1,6 x 1,2 1,5 x 1.5 Variável
Distância entre poços 20 metros 40 metros 60 metros 60 metros 80 metros 300 metros
Ramal de ligação 20 metros 30 metros 30 metros 30 metros - -
Obs.: Não é permitido ramal de ligação de baixa tensão diretamente de poços tipo R.

4.9.2 Os poços de inspeção devem possuir aro e tampão circular, de ferro fundido, com espessura suficiente
para suportar as cargas previstas para a área.

4.9.3 Os poços de inspeção em áreas não carroçáveis têm as características seguintes, cujas dimensões
estão na seqüência: Comprimento x Largura x Profundidade.

Poços de Inspeção em Áreas Não Carroçáveis


Tipo do Poço Dimensões Internas Diâmetro da Tampa Utilização
Tipo S1 (Cilíndrico) Φ = 0,60 x 0,60 m Φ =0,60m Ligação de consumidor em BT
Tipo S2-(BT) 0,80 x 0,80 x 1,10 m Φ =0,70m Um nível de circuitos de BT
Tipo S3 (BT) 0,80 x 0,80 x 1,10 m Φ =0,70m Um nível de circuitos de BT
Tipo S4-(BT) 0,80 x 0,80 x 1,25 m Φ =0,70m Dois níveis de circuitos de BT
Tipo PP-(AT/BT) 1,20 x 0,80 x 1,30 m Φ =0,70m Passagem de cabos de BT e AT
Tipo PE-(AT/BT) 1,60 x 1,20 x 1,30 m Φ =0,70m Emendas de BT e AT de 50mm²

4.9.4 Quando não houver possibilidade de se atender uma unidade consumidora a partir do poço de
inspeção da rede secundária (S2 S3 ou S4), deve ser projetado um poço do tipo S1, situado normalmente no
passeio na divisa de lotes, onde se define o ponto de entrega, para conexão do ramal de ligação da
concessionária com o ramal de entrada da unidade consumidora.

4.9.5 Os poço de inspeção do tipo S1 devem destinar-se exclusivamente à ligação de unidades


consumidoras, portanto não devem ser utilizados para o lançamento da rede secundária.

4.9.6 Os poços de passagem devem ser projetados em tangentes ou ângulos ao longo do caminhamento da
rede para auxiliar o lançamento dos condutores.

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4.9.7 Deve ser projetado pelo menos um poço de emenda a cada 300 metros ao longo do caminhamento
dos eletrodutos.

4.9.8 Nos poços de emenda, deve ser previsto excedente nos cabos de média tensão, equivalente a uma
volta na base do poço para eventuais necessidades da operação.

4.9.9 Os poços de inspeção para áreas carroçáveis, dependendo da utilização, podem ser de 03 (três) tipos
conforme tabela abaixo:

Poços de Inspeção em Áreas Carroçáveis


Tipo do Poço Dimensões Internas Diâmetro da Tampa Utilização
Tipo-R1 1,5 x 1,5 x 1,2 R1 ( Φ 0,806) Circuitos de BT
Tipo-R2 2,0 x 1,5 x 2,0 R2 ( Φ 0,806) Puxamento e emendas de cabos
Tipo R3 2,8 x 2,0 x 2,2 R3 ( Φ 0,806) Puxamento e emendas de cabos

4.9.10 Os poços de inspeção do tipo R devem ser construídos de concreto armado, providos de aro e
tampões, de ferro, circular com diâmetro de 0,806 m, janelas e olhais para puxamento dos cabos, malha de
terra, cava para drenagem, permitir o acesso através da instalação de escadas, e devem ser projetados em
vias carroçáveis o mais próximo possível dos passeios.

4.9.11 Não devem se efetuadas ligações de unidades consumidoras de baixa tensão diretamente de poços
de inspeção do tipo R. Nestes casos, devem ser previstos poços de inspeção do tipo S na divisa dos lotes.

4.9.12 Não são permitidas emendas de condutores de AT ou BT no interior de eletrodutos. Quando a emenda
for necessária, deve ser previsto um poço para tal fim.

4.9.13 Devem ser tomados cuidados especiais para a perfeita vedação das conexões e emendas dos
condutores de baixa tensão situados em poço de inspeção, através das fitas de autofusão e plástica.

4.9.14 Deve ser considerado, que os condutores e emendas situados em poços de inspeção, possam
trabalhar submersíveis em função da não estanqueidade dos poços.

4.10 Descida subterrânea em poste

4.10.1 Devem ser instalados pára-raios em estruturas de transição entre rede nua e isolada de AT.

4.10.2 Os Eletrodutos, para descida de poste em AT, devem ser de aço zincado a quente com 6 m de altura,
e diâmetro mínimo de 100 mm

4.10.3 Deve ser prevista base de concreto para fixação do eletroduto de aço e assento das curvas longas de
PVC, conforme figura 1 do Anexo B.

4.10.4 Além da base acima, deve ser previsto um poço de emenda situado a no máximo 1,5 metros do poste,
para auxiliar o puxamento dos cabos e acomodar folga nos cabos equivalente a uma volta na base do poço,
para eventuais necessidades operativas.

4.10.5 O condutor neutro da rede secundária deve ser interligado na rede aérea e aterrado no poço de
inspeção existente na base do poste. A isolação do condutor neutro deve ser recomposta com fitas de auto-
fusão e plástica.

4.10.6 Os transformadores para redes subterrâneas devem possuir buchas de AT apropriadas para ligação
com terminais desconectáveis adequados às tensões primárias, e terminais de BT também isolados com
coberturas adequadas, eliminando-se a exposição de partes vivas ao ambiente.

4.10.7 As potências padronizadas para os transformadores são: 75 kVA, 112,5 kVA, 150 kVA, 225 kVA, e 500
kVA.

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4.10.8 Cargas de até 500 kVA devem ter a proteção de AT com fusíveis de alta capacidade de ruptura. Acima
destas potências, devem ser usados disjuntores comandados por relés secundários.

4.10.9 Projetos de CTS devem ser encaminhados para análise do órgão responsável pelo uso do solo nas
Prefeituras Municipais, antes da comercialização do orçamento.

4.10.10 A rede subterrânea deve ser projetada nas escalas de 1: 25: 1:250 e1:500.

4.10.11 Deve ser informado no projeto, a formação do banco de dutos além da ocupação dos eletrodutos e
respectivos circuitos.

4.10.12 Após execução do projeto, este deve ser encaminhado aos setores de Manutenção e Operação, para
comissionamento e ajustes da proteção.

4.11 Critério para ligação de cargas em MT

4.11.1 Ramais de ligação subterrâneos de até 30 metros, derivados da rede aérea, quando radiais, devem ser
compostos por 3 (três) condutores com seção mínima 50 mm² em cobre. O banco de dutos é na formação 2X2,
diâmetro mínimo de 100 mm.

4.11.2 Os ramais de ligação do sistema subterrâneo devem ser em anel com interligação através de 02 (dois)
cubículos de linha e um terceiro que pode ser de linha ou proteção a depender da carga atendida.

4.12 Planejamento do arranjo primário

4.12.1 Os alimentadores em cabo 300mm², de cobre, devem ser os mais expressos possíveis e instalados em
poços do tipo R.

4.12.2 Devem ser projetados sub-anéis utilizando cabos 120mm² ou 50 mm², sempre que houver mais de 08
(oito) câmaras transformadoras a ser atendidas pelo anel principal em cabo 300mm².

4.12.3 A carga instalada em um sub-anel não deve superar 4.000 kVA, no horizonte do projeto.

4.12.4 Em área com densidade uniforme de carga, se houver necessidade de vários sub-anéis, as
subestações ou câmaras de operação para conexão dos sub-anéis, devem situar-se nos terços de
comprimento do alimentador.

4.12.5 Podem ser projetados, no máximo, quatro sub-anéis, visando otimizar a confiabilidade dos
alimentadores do anel principal.

4.12.6 No planejamento de alimentadores do sistema subterrâneo, devem ser analisadas várias alternativas
para o fornecimento.

4.12.7 As alternativas devem ser formuladas com base nos arranjos previstos nesta norma e, quando
aplicáveis, nas demais opções previstas em outros documentos.

4.13 Anteprojetos

4.13.1 Sempre que o atendimento a novas cargas envolver extensão primária na rede subterrânea, deve ser
elaborado um anteprojeto e submetido a análise do planejamento, visando adaptações ao plano de expansão
do sistema.

4.13.2 Além do planejamento, os órgãos de operação, manutenção e meio ambiente devem ser consultados
sobre possíveis adaptações à políticas em implementação pela empresa.

4.14 Aterramento

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4.14.1 A rede primária subterrânea deve ser projetada a quatro fios conforme tabela abaixo. A malha de terra
deve ter as hastes interligadas através de cabo de cobre nu na seção 50 mm² para as malhas dos
alimentadores, e 35 mm² para as câmaras transformadoras e sub-anéis.

Combinação dos Condutores Primários


Seção do Condutor Fase Seção do Terra
Cabo isolado de 300 mm² Cabo de Cobre nu de 120mm²
Cabo isolado de 120 mm² Cabo de Cobre nu de 70mm²
Cabo isolado de 50 mm² Cabo de Cobre nu de 50mm²

4.14.2 Todas as emendas devem situar-se em poços de inspeção, as blindagens devem ser conectadas à
haste de terra e ao cabo neutro que acompanha o circuito de AT.

4.14.3 Todos os componentes metálicos do sistema devem ser conectados à malha de terra através de
condutor de cobre nu com seção mínima de 35 mm².

4.14.4 Os poços de inspeção e operação devem possuir malha de terra com, no mínimo, uma haste de
16X2400 mm para aterramento das emendas e carcaças dos equipamentos.

4.14.5 As câmaras transformadoras devem possuir malha padrão com 4 (quatro) hastes instaladas nos
vértices do piso, espaçadas entre si de, no mínimo, 3 m e interligadas ao neutro comum que acompanha a
rede primária.

4.14.6 O condutor utilizado na interligação da malha de terra deve ser de cobre, na bitola mínima de 35 mm²,
conectados à hastes com solda exotérmica.

4.14.7 Todo Projeto de Redes Subterrâneas deve ser integrado pelos seguintes documentos:
a) Documento de origem;
b) Planta do projeto na simbologia padronizada, amarrada a coordenadas UTM através de GPS.
c) Cálculo de queda de tensão na rede secundária;
d) Planilha orçamentária;
e) Memorial descritivo do projeto;
f) Cálculo do limite de investimento e participação financeira do cliente quando aplicável.

4.14.8 Toda Planta do Projeto deve conter:


a) Desenho do caminhamento da rede;
b) Escala e legenda da simbologia adotada;
c) Seção dos condutores utilizados;
d) Informação dos eletrodutos utilizados;
e) Formação do banco de dutos projetado;
f) Diâmetro dos eletrodutos;
g) Conteúdo de cada eletroduto;
h) Tipo do poço de inspeção;
i) Arranjos dos equipamentos no poço de inspeção.

5. APROVAÇÃO

LUIZ JOSÉ QUEIROZ E SILVA


Departamento de Planejamento e Operação do Sistema Elétrico

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ANEXO A. TABELAS

Tabela 1-Cabos Isolados de BT e MT


Cabos Padronizados
Item Código Descrição Seção (mm2)
1 2223035 Cabo Pot 1kV CU 1 x 16 16
2 2223023 Cabo Pot 1kV CU 1 x 25 25
3 2223030 Cabo Pot 1kV CU 1 x 35 35
4 2223024 Cabo Pot 1kV CU 1 x 50 50
5 2223025 Cabo Pot 1kV CU 1 x 70 70
6 2223029 Cabo Pot 1kV CU 1 x 95 95
7 2223036 Cabo Pot 1kV CU 1 x 150 150
8 2223009 Cabo Pot 1kV CU 1 x 240 240
9 2225017 Cabo Pot 12/20KV x 50 50
10 2225061 Cabo Pot 12/20KV x 120 120
11 2225013 Cabo Pot 12/20KV x 300 300

Tabela 2 – Conectores
Conectores Padronizados
Item Código Descrição Seção (mm2)
1 2401000 Conetor Cunha Est. Cinza 16 - 35mm²
2 2401001 Conetor Cunha Est. Verde 10 - 25mm²
3 2411104 Conetor Paral BR 16 - 95 16 - 95mm²
4 2411057 Conetor Paral BR 120/240 120 - 240mm²
5 2420369 Conetor Trm CP Est.50/2N 50 mm²
6 2420011 Conetor Trm CP Est.70/2N 70 mm²
7 2420114 Conetor Trm CP Est.95/2N 95 mm²
8 2420372 Conetor Trm CP Est.120/2N 120 mm²
9 2425149 Conetor Trm CP Est.240/2N 240 mm²
10 2420353 Conetor Trm CP Est.300/2N 300 mm²

Tabela 3 – Quadro Geral de Proteção


Quadros de Proteção em Baixa Tensão tipo CGP
Item Código Descrição
01 1202000 Quadro Proteção BT Base NH 250A
02 1202001 Quadro Proteção BT Base NH 400A-7
03 1202002 Quadro Proteção BT Base NH 400A-10
04 1202003 Quadro Proteção BT Base NH 400A-CT-14

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ANEXO A. TABELAS

Tabela 4– Muflas
Terminações Padronizadas para Uso Externo e Interno
Item Código Descrição Seção (mm2)
1 2444014 Kit Terminal Desc Cabo Cu 50mm2 50mm²
2 2444009 Kit Terminal Desc Cabo CU 120mm2 120mm²
3 2441024 Terminação 20/35 kV CU 50mm² 50mm2
4 A codificar Terminação 20/35 kV CU 70mm² 70mm2
5 2441094 Terminação 20kV 185mm² Externa 185mm2
6 2441087 Terminação 20kV 500mm² Externa 500mm2
7 2441096 Terminação 20kV 50mm² Externa 50mm2
8 2441082 Terminação 20kV 70mm² Externa 70mm2
9 2441062 Terminal Básico Blindado 300mm²
10 2444002 Terminal Desc. 25kV 50 50mm2
11 2444018 Terminal Desc T 20/35 kV 50,0 mm² 50mm2
12 2444003 Terminal Desc. 25kV 50 90G 50mm2
13 2444017 Terminal Desc T 20/35 kV 70,0 mm² 70mm2

Tabela 5 – Cubículo em SF6


Cubículos de Proteção e Secionamento para Média Tensão
Item Código Descrição
1 1210023 Cubículo 15kV 400A Extensível Linha
2 1210024 Cubículo 15kV 400A Extensível Trafo/SE Proteção
3 1210019 Cubículo 15kV 400A Extensível Linha/SE Proteção
4 1210064 Cubículo Extensível Linha 15kV 400A Motorizado L/SE
5 1210066 Cubículo Extensível Prot. Fus. 15kV 400A Motorizado T/SE.
6 1210059 Cubículo Med 3TP 15kV 400A
7 1240002 Cubículo Modular/Barra Interconexão 15 kV
8 1210001 Cubículo Disj C/TC 800A 15kV 110kV AB1
9 1210002 Cubículo Disj C/TC 800A 15kV 110kV BA
10 1210003 Cubículo Disj Ext 15kV 1600A NBI 110kV

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ANEXO A. TABELAS

Tabela 6 – Emendas

Emendas de Cabos de Média Tensão


Item Código Descrição Seção
1 2443012 Emenda Reta CU 12/20kV 50mm2
2 2443009 Emenda Reta AL-12/20kV 120mm2
3 2443026 Emenda 12/20 kV 120 mm² (CU) 120mm²
4 2443020 Emenda 12/20 kV 240 mm² ( CU) 240mm²
5 2443010 Emenda Reta AL-12/20kV 240mm2
6 2443019 Emenda 12/20 kV 300 mm² (CU) 300mm²
7 2443011 Emenda Reta AL-12/20kV 400mm2
8 2443025 Emenda Terminal 15 kV 25-95mm2
9 2443014 Emenda Contrátil 120mm2
10 2443015 Emenda Contrátil 300mm²
11 2443041 Emenda Terminal 15 kV 240-300mm2
12 2451020 Luva Emenda CP Est 35mm2
13 2451002 Luva Emenda CP Est 50mm2
14 2451004 Luva Emenda CP Est 70mm2
15 2451009 Luva Emenda CP Est 95mm2
16 2451007 Luva Emenda CP Est 120mm2
17 2451011 Luva Emenda CP Est 150mm2
18 2451017 Luva Emenda CP Est 240mm2

Tabela 7 –Fusível NH
Fusíveis tipo NH Padronizados para Baixa Tensão
Item Código Descrição
01 2621008 Fusível NH RET 500V 80A 1
02 2621012 Fusível NH RET 500V 100A 1
03 2621011 Fusível NH RET 500V 125A 1
04 2621007 Fusível NH RET 500V 160A 1
05 2621001 Fusível NH RET 500V 200A 1
06 2621000 Fusível NH RET 500V 250A 2
07 2621005 Fusível NH RET 500V 315A 2
08 2621032 Fusível NH RET 1P 400A 2
09 2621034 Fusível NH RET 1P 250A 1

Tabela 8 - Tampões
Tampões de Ferro para Poços da Rede Subterrânea
Item Código Descrição
01 Tampão Ferro 600mm Com Aro 5t
02 Tampão Ferro 700mm Com Aro 12t
03 3458008 Tampão Ferro 806mm Com Aro 30t

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ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 1-Estrutura de Transição de Rede Aérea para Rede Subterrânea T

1900
F25 F22
I6
F30 e A2 M1
R3

200
480
E29
700 08-1
A35

1
660

E14
700

VER OBS.

C7
038

F9 e F100
C6-2

4850

M7
M6

A15-7
1000

CAIXA
ESTRUTURA SCPP
150

A40-5
50

150

450 O4
A40-2 250 F17

200 a 1000

A VARIAÇÃO DE COTA É EM FUNÇÃO


VISTA FRONTAL VISTA LATERAL DAS INTERFERÊNCIAS POSSÍVEIS NO
MOMENTO DA CONSTRUÇÃO,
OBS:
( GÁS, AGUA, ESGOTO, ETC.... )
1 UTILIZAR CABO DE COBRE COM BITOLA EQUIVALENTE
NOTA:
cotas em milímetros. AO CABO DA LINHA.

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ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Relação de Materiais da Estrutura de Transição de Rede Aérea Nua Para Rede Subterrânea de AT

Relação de Material - Geral

Ref. Desenho Código Descrição Unid. Qde. Variável

M6 5040025 Selo Fita Aço 0,50 x 19m Pc 06


A15-7 Massa de Poliuretano l Pc 01
C6-2 Cabo potência Cu 35 kV m 30 Projeto
F-17 3470070 Haste Terra Cobre 16 x 2400mm Pc 03
O4 2414034 CONETOR ATR ACO 35,0/HA 16,0MM Pc 01
A40-4 3465255 CURVA ESGT PVC 90 100 Pc 01
M17 5040025 Fita de Aço Inox 19mm x 25m m 03
F9 Braçadeira Cabo MB-4 Pc 03
S9 3335002 Calha de Madeira Lei 150mm Pc 01
018 Conector TRM CP Est. 2N Pc 03 Condutor
038 Terminação Externa (Tensão adequada) Pc 03 Condutor
3521002 Braçadeira cabo 28,0 - 38,0mm Condutor
3521003 Braçadeira cabo 37,0 - 50,0mm Condutor
3521004 Braçadeira cabo 46,0 - 61,0mm Condutor
3460035 Eletroduto aço 150 Pc 01

DA.30.05.01 Pág. 19 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 2 - Agrupamento em Dutos em Passeios.(BT)

50
50
20 20
100

100
700

700
50

50
100

100
50

50
100

100
50

50 100 50 100 50 50 100 50 100 50 50

TRAVESSIAS DE GARAGENS PASSEIO SEM TRAVESSIA DE VEÍCULO

LEGENDA

2 - FITA DE SINALIZAÇÃO

3 - SOLO COMPACTADO

4 - CONCRETO

5 - ELETRODUTO

6 - AREIA FINA

7 - PLACA DE CONCRETO

8 - PASSEIO
NOTA:
cotas em milímetros.

DA.30.05.01 Pág. 20 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 3 -Dutos em Vias Públicas Pavimentadas (BT)

50

75

50

75
a

a
10 10
120

120
20 20
200

200
100

100
700

700
50

50
100

100
50

50
100

100
50

50
50 100 50 100 50 50 100 50 100 50

TRAVESSIA LONGITUDINAL

LEGENDA

1- ASFALTO

2 - FITA DE SINALIZAÇÃO

3 - SOLO COMPACTADO

4 - CONCRETO

5 - ELETRODUTO

6 - AREIA FINA

7 - PLACA DE CONCRETO

9 - SOLO ESTABILIZADO ( BRITA N° 1)

10 - CONDUTOR ISOLADO 1 kV
NOTA:
cotas em milímetros.

DA.30.05.01 Pág. 21 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 4 -Dutos Diretamente Enterrados ou Concretados em Passeio (AT)

50
50
20 20
100

100
1000

1000
25

25
100

100
50 50

50 50
150

150
50

50
150

150
50

50
50 150 50 150 50 50 150 50 150 50

TRAVESSIAS DE GARAGENS PASSEIO SEM TRAVESSIA DE VEÍCULO

LEGENDA

2 - FITA DE SINALIZAÇÃO

3 - SOLO COMPACTADO

4 - CONCRETO

5 - ELETRODUTO

6 - AREIA FINA

7 - PLACA DE CONCRETO

8 - PASSEIO

9 - ELETRODUTO COM SUBDUTO QUÁDRUPLO

10 - CONDUTOR ISOLADO 12 / 20 kV

NOTA: 11 - CABO NU DE COBRE


cotas em milímetros.

DA.30.05.01 Pág. 22 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 5 -Poço de Inspeção tipo S1

Figura 6 - Poço de Inspeção S2

DA.30.05.01 Pág. 23 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 7 - Poço de Inspeção S3

Figura 8 - Poço de Inspeção S4

DA.30.05.01 Pág. 24 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 9 - Poço de inspeção tipo PP

Figura 10 - Poço de inspeção tipo PE

DA.30.05.01 Pág. 25 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 11 - Poço de Inspeção tipo R1 - Vista Superior

1900
200 1500 200
200 750 750 200
4 CAVAS - POSIÇÃO DOS CHUMBADORES
200 50 500 400 500 50 200
PARA FIXAÇÃO DO TAMPÃO

B D
200

200

200

200
650

650
850
1900

1500
D

D
B

B
850
850
650

100
100
200

200

200

200
200 50 500 950 200
HASTE DE TERRA
B D
PLANTA-TAMPA

1900
200 1500 200
5ØN3
200

PAREDE 1

C
L
CAVA 150/150/100
PAREDE 2

PAREDE 4

4ØN3 4ØN3
1900
1500

C
L

100
100

PAREDE 3
200

3ØN3 HASTE DE TERRA


PLANTA-FUNDO TAMPA

NOTA:
cotas em milímetros.

DA.30.05.01 Pág. 26 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 12 - Poço de Inspeção tipo R1 - Corte

NÍVEL ACABADO DA VIA PÚBLICA


200 ~500(VARIÁVEL)

200 ~500(VARIÁVEL)
200

200
200 864 200
200

550
200

850 650

50 500 400 500 50


1200

1200
800

650
100
200

200

SEÇÃO A - A SEÇÃO B - B
200

200
500

500
200

200
200

550

1 1
200

650 850

950 500 50
1200

1200
800

650

100 2 100 2
200

200
100
200

200

HASTE DE TERRA
SEÇÃO C - C SEÇÃO D - D

NOTA:
cotas em milímetros

DA.30.05.01 Pág. 27 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 13 - Poço de Inspeção tipo R1 - Armação

4ØN5 4ØN9+NII(proj.) 3ØN4 4ØN9+NII(proj.) 4ØN5 4ØN5 4ØN9 3ØN4 4ØN9 4ØN5
2 Ø N 20 2 Ø N 20

Ø N 16 Ø N 16
Ø N 17 Ø N 17

4 Ø N 8 + N 1 (proj)

4 Ø N 8 + N 1 (proj)
4ØN10(proj.) 3ØN5 4ØN10(proj.) 4 Ø N 10 3ØN5 4 Ø N 10

5 Ø N 5 c.20 4ØN7+N6(proj)

5 Ø N 5 c.20 4ØN7+N6(proj)
4ØN8

4ØN8
4ØN7

4ØN7

5 Ø N 4 c.20 + 5 Ø N 1

5 Ø N 4 c.20 + 5 Ø N 1
5 Ø N 5 c.20

5 Ø N 5 c.20
5 Ø N 4 c.20

5 Ø N 4 c.20

4ØN10+N12(proj.) 5ØN5 4 Ø N 10 5 Ø N 4 c.20

Ø N 18
Ø N 15
Ø N 15

2 Ø N 20
4ØN5 4ØN9+NII(proj.) 5 Ø N 4 c.20 1ØN5 4ØN5 4ØN9 5 Ø N 4 c.20 1ØN5

2 Ø N 21 2 Ø N 14
CORTE 1 - 1 CORTE 2 - 2

ØN4 ØN4 ØN4 ØN4

ØN5 ØN5
3ØN19

3ØN19

3ØN19
3ØN19

2ØN3
1ØN19 2ØN13

1ØN19 2ØN14

4ØN3

1ØN19 2ØN14
4ØN3

4ØN3

1ØN19

5ØN15+N16(proj.)
5ØN3 a 20
3ØN18 ou N17

1ØN19 5ØN15+N16(proj.)
3ØN18

3ØN15

3ØN15

3ØN18

8 Ø N 3c.20 5 Ø N1+
4Ø N11
8 Ø N 3c.20
1ØN19
1ØN19

1ØN19

4Ø N6

4Ø N9 ØN2
2ØN3 8 Ø N 1 c.20 2ØN3 1ØN3 2ØN3

CORTE 3 - 3 CORTE 4 - 4 CORTE 5 - 5


N23 -2 Ø 1/4-CORR.

N24 -16 Ø 1/4 c.20- VAR

VAR.(~44)
14

NOTA: 2 Ø N23
CORTE DA JANELA
cotas em milímetros. GARGALO

DA.30.05.01 Pág. 28 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 14 - Poço de Inspeção tipo R1 - Ferragem


N 4 - 18 Ø 1/4 - 2420 1010 160

500 160

500

380

N 18 - 3 Ø 1/4 - 3860

N 17 - 3 Ø 1/4 - 2160
N 2 - 4 Ø 1/4 - 2160
N 1 - 13 Ø 1/4 - 2840

1840

1840
18 18 N 5 - 31 Ø 1/4 - 1540
40 40

N 6 - 8 Ø 1/4 - 160 N 7 - 8 Ø 1/4 - 710


160

1010 160

380
500 160
N 8 - 8 Ø 1/4 - 1090 500

N 19 - 5x4 Ø 1/4 - 2350


N 9 - 12 Ø 1/4 - 1460 N 11 - 12 Ø 1/4 - 740

1850
960 360
380
500
N 3 - 60 Ø 1/4 - 1840
1840

AÇO: CA - 10
QUADRO DE FERROS
COMPRIMENTOS
N 10 - 12 Ø 1/4 - 960 N 12 - 12 Ø 1/4 - 360 N Ø Q UNITÁRIO(cm) TOTAL(m)
1 1/4 13 284 36.92
960 360 2 1/4 4 216 8.64
3 1/4 60 184 110.40
4 1/4 18 142 43.56
5 1/4 31 154 47.74
6 1/4 8 16 1.28
7 1/4 8 71 5.68
N 22 - 4 Ø 1/4 - 370

8 1/4 8 109 8.72


N 13 - 2 Ø 1/4 - 2260
9 1/4 12 146 17.52
370

1840 10 1/4 12 96 11.52


210

210

11 1/4 12 74 8.88
12 1/4 12 36 4.32
13 1/4 2 226 4.52
14 1/4 2 316 6.32
N 20 - 6 Ø 1/4 - 21

15 1/4 6 101 6.06


16 1/4 6 16 0.96
17 1/4 3 216 6.48
210

18 1/4 3 386 11.58


19 1/4 20 235 47.00
20 1/4 6 21 1.26
21 1/4 2 111 2.22
810

22 1/4 4 37 1.48
N 21 - 2 Ø 1/4 - 1110

23 1/4 4 CORR. 14.00


24 1/4 16 VAR. 20.16
1110
210

N 14 - 2 Ø 1/4 - 3180

1840

N 15 - 6 Ø 1/4 - 1010 N 16 - 6 Ø 1/4 - 160


1010 160 RESUMO
Ø COMPRIMENTO(m) PESO(Kg) PESO+10%(Kg)

1/4 427.22 106.8 117.5

NOTA: TOTAL 106.8 117.5

cotas em milímetros, salvo onde houver outra indicação. CONCRETO: GR>135Kg/cm²

DA.30.05.01 Pág. 29 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 15 - Poço de Inspeção tipo R2,

FUNDO
TAMPA

2400

C D
500 200 2400

PAREDE 1

200
200

200 200

200
200

200
OLHAL DE PUXAMENTO HASTE DE TERRA

C 200
200 L
A
500

500

900
A
0

150
20

HASTE DE TERRA

1500

1900
150
1900
1500

C
L
4
86
PAREDE 3

PAREDE 4

CAVA
1000

1000

600
0
20

B B

200
200

PAREDE 2

200 1300 500 200 200 200 2000 200

200 1000
C D1000 200

2400

CORTE A' - A' CORTE A - A

VARIÁVEL
VARIÁVEL

200
200

~500
~500

200

200
200

200 200
200 200
500

500

1300 500 200


500 200
OLHAL
500

500

200

1600

1300
2400
200 2000 200
HASTE DE TERRA
150
150
200

100
200
100

NOTA:
cotas em milímetros

DA.30.05.01 Pág. 30 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 16 - Poço de Inspeção tipo R2

CORTE B - B CORTE C - C

~500(VARIÁVEL)
VARIÁVEL
200

~500
200

200
200 200

500
200 200 500 1300 200

500
OLHAL
2000

2400

2000

2400
1600

200 800 500 200 200


OLHAL

1000
2400

150 150
100

100
200

200
CORTE D - D
~500(VARIÁVEL)
200

CORTE DA JANELA
500
500
2400

2000

200 200 500 800 200


OLHAL
1000

1900

150
100
200

NOTA:
cotas em milímetros

DA.30.05.01 Pág. 31 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 17 - Poço de Inspeção tipo R3

DA.30.05.01 Pág. 32 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 18 - CT de Superfície com um Transformador - Opção 1

DA.30.05.01 Pág. 33 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 19 – CT de Superfície com Um Transformador - Opção 2

F9
E62 E63
C6-1

E45

O36

C6-2
2600

150
967

Caixa de Óleo

ARRANJO EQUIPAMENTOS FRONTAL

C7 04 e F17
O18 e F34-3
150

L L P
2460
2660

A71
150

A72

150 A60 150

4000

4200

ARRANJO EQUIPAMENTOS PLANTA


NOTA:
cotas em milímetros

DA.30.05.01 Pág. 34 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Relação de Material para a Estrutura para CTS com um Transformador.

Relação de Material - Geral

Ref. Desenho Código Descrição Unid. Qde. Variável

E45 Transformador de Distribuição CT Pç 01 Projeto


E63 Tabela 05 Cubículo 400A Extensível Trafo./SE Proteção Pç 01 Projeto
E62 Tabela 05 Cubículo 400A Extensível Linha/SE Proteção Pç 02 Projeto
A60 1201055 Quadro Dist. BT AC4 – 1600 - PRINCIPAL Pç 01
A60 1201057 Quadro Dist. BT AM – 1600 - AMPLIAÇÃO Pç 01
C6-2 Tabela 01 Cabo Pot.20/35 kV (MT) M 15 Projeto
C6-1 Tabela 01 Cabo Pot. 1kV (BT) M 16 Projeto
O18 Tabela 02 conector Terminal CP Est 1F (BT) Pç 16 Condut
C7 2203015 Cabo cu nu 35mm KG 5,0
F17 3470070 Haste de Aterramento cu 16x2400mm Pç 04
O4 2414034 CONETOR ATR ACO 35,0/HA 16,0MM Pç 04
E81 Tabela 07 Fusível NH Pç 48 Projeto
E82 Tabela 07 Fusível Limitador – (já incluso no cubículo) Pç 03 Projeto
F34-3 3481010 Parafuso Cab. Sext. Inox 12x60 Pç 16
A71 5601003 Extintor de Incêndio CO2 6KG Pç 02
2665000 Manta borracha 210 x 400 mm Pç 03
1844008 Indicador Falta Corr Trif 30a: Pc 01

DA.30.05.01 Pág. 35 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 20 - CT de Superfície com Dois Transformadores - Opção 1

DA.30.05.01 Pág. 36 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 21 – CT de Superfície com 02 Transformadores - Opção 02

F9
A60 E62 E63
C6-1
O18 e F34-3
E45

O36

C6-2
2300

150
967

Caixa de Óleo
ARRANJO EQUIPAMENTOS FRONTAL

C7 04 e F17
A71
150

A72

P L L P
2460
2660

150

150 150

5840

6040

ARRANJO EQUIPAMENTOS PLANTA

NOTA:
cotas em milímetros

DA.30.05.01 Pág. 37 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Relação De Material Para A Câmara De Transformação De Superfície Com 02 Transformadores

RELAÇÃO DE MATERIAL - GERAL

Ref. Desenho Código Descrição Unid. Qde. Variável

E45 Transformador de Distribuição CT Pç 02 Projeto


E63 Tabela 05 Cubículo 36kV 400A Extensível Trafo./SE Proteção Pç 02 Projeto

E62 Tabela 05 Cubículo 36kV 400A Extensível Linha/SE Proteção Pç 02 Projeto


A60 1201055 Quadro Dist. BT AC4 – 1600 - PRINCIPAL Pç 02
A60 1201057 Quadro Dist. BT AM – 1600 - AMPLIAÇÃO Pç 02
C6-2 Tabela 01 Cabo Pot.20/35 kV (MT) M 30 Projeto
C6-1 Tabela 01 Cabo Pot. 1kV (BT) M 32 Projeto
O18 Tabela 02 Conector Terminal CP Est 1F (BT) Pç 32 Condutor
C7 2203015 Cabo Cu nu 35mm KG 7,0
F17 3470070 Haste de Aterramento cu 16x2400mm Pç 06
O4 2414034 Conetor atr aço 35,0/ha 16,0mm Pç 06
E81 Tabela 07 Fusível NH Pç 96 Projeto
E82 Tabela 07 Fusível Limitador Pç 06 Projeto
F34-3 3481010 Parafuso Cab. Sext. Inox 12x60 Pç 32
A71 5601003 Extintor de Incêndio CO2 6KG Pç 01
A72 5601039 Extintor de Incêndio PQS 4KG Pç 01
1844008 Indicador Falta Corr Trif 30a: Pc 01

DA.30.05.01 Pág. 38 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 22 - CT Subterrânea com Um Transformador - Planta

F9

Conectar na Rede de Águas Pluviais


O36 O18 e F34-3

2L + 2P

C6-2

ARRANJO EQUIPAMENTOS FRONTAL

6850
300 6250 300

3 TUBOS x Ø 150 + 8 Ø 100 mm


2300 1200 1000 400 1200
150

ESCADA
DE MARINHEIRO
620

800
(7) (7)
450
TRAF.

A60 A60
E62
L

GRADE
DE PROTEÇÃO
L

E63
2000
P

Cubículo Reserva
R

A71
O4 e F17 A72 C7
E45

ARRANJO EQUIPAMENTOS PLANTA

NOTA:
Cotas em milímetros
Interligar as Partes Metálicas dos Equipamentos Na Malha de Terra.

DA.30.05.01 Pág. 39 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 23 - CT Subterrânea com Um Transformador - Tampas

6850
300 6250 300
1000 1600

(2)

1000
1700
400

2300
1800
1000

(4)
400

(3) (3)

1700

6850

VISTA SUPERIOR

LEGENDA
DUTOS DE VENTILAÇÃO
80 (1) - ACESSO DE EQUIPAMENTOS

(2) - ACESSO DE PESSOAL

(3) - GRELHAS DE VENTILAÇÃO

(4) - DUTOS DE VENTILAÇÃO PVC (Ø 16 mm)


40

(5) - FOSSO DE ÓLEO

(6) - VIGAS PARA OS TRANSFORMADORES

(7) - CALHA PARA PASSAGEM DE CABOS

DETALHE - DUTO DE VENTILAÇÃO (8) - DUTOS DE ESGOTO (Ø 300 mm)

NOTA:
Cotas em milímetros

DA.30.05.01 Pág. 40 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Relação de Materiais para a Câmara de Transformação Subterrânea

RELAÇÃO DE MATERIAL - GERAL

Ref. Desenho Código Descrição Unid. Qde. Variável

E45 Transformador de Distribuição CT Pç 01 Projeto


E63 Tabela 05 Cubículo 15 ou 36kV 400A Extensível Proteção Pç 01 Projeto
E62 Tabela 05 Cubículo 15 ou 36kV 400A Extensível Linha Pç 02 Projeto
A60 1201055 Quadro Dist. BT AC4 – 1600 - PRINCIPAL Pç 01
A60 1201057 Quadro Dist. BT AM – 1600 - AMPLIAÇÃO Pç 01
C6-2 Tabela 01 Cabo Pot.12/20 ou 20//35 kV (MT) M 15 Projeto
C6-1 Tabela 01 Cabo Pot. 1kV (BT) M 16 Projeto
O18 Tabela 02 Conector Terminal CP Est 1F (BT) Pç 16 Condutor
C7 2203015 Cabo Cu, nu 35mm KG 5,0
F17 3470070 Haste de Aterramento Cu 16x2400mm Pç 04
O4 2414034 Conetor atr aço 35,0/ha 16,0mm Pç 04
E81 Tabela 07 Fusível NH Pç 48 Projeto
E82 Tabela 07 Fusível Limitador Pç 03 Projeto
F34-3 3481010 Parafuso Cab. Sext. Inox 12x60 Pç 16
A71 5601003 Extintor de Incêndio CO2 6KG Pç 01
A72 5601039 Extintor de Incêndio PQS 4KG Pç 01
1844008 Indicador Falta Corr Trif 30a: Pc 01

DA.30.05.01 Pág. 41 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 24 - CT Subterrânea com Dois Transformadores - Planta

F9

Conectar na Rede de Águas Pluviais


O36 O18 e F34-3

2L + 2P

C6-2

ARRANJO EQUIPAMENTOS FRONTAL


6850
300 6250 300
2300 1200 1000 400 1200
150

3 TUBOS x Ø 150 + 8 Ø 100 mm


ESCADA
300

DE MARINHEIRO
620

800
(7) (7)
450
TRAF. 2
2300

E62
L

E63
L

GRADE
3000

DE PROTEÇÃO
5200

4600

A71

A72
R

3 TUBOS x Ø 150 + 8 Ø 100 mm


TRAF. 1
2300

Cubículo Reserva
450

(7)
620

800

(7)
300

A60 A60
O4 e F17 E45 C7
300 6250 300

6850

ARRANJO EQUIPAMENTOS PLANTA


NOTA:
cotas em milímetros

DA.30.05.01 Pág. 42 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 25 - CT Subterrânea com Dois Transformadores - Cobertura

6850
300 6250 300
1000 1600

(2)

1000
1700

1150
400
1800
1000

2300
(4) (4)
400

(3) (3)
1150
1700

2850 1700 2300

VISTA SUPERIOR

LEGENDA
DUTOS DE VENTILAÇÃO
80 (1) - ACESSO DE EQUIPAMENTOS

(2) - ACESSO DE PESSOAL

(3) - GRELHAS DE VENTILAÇÃO

(4) - DUTOS DE VENTILAÇÃO PVC (Ø 16 mm)


40

(5) - FOSSO DE ÓLEO

(6) - VIGAS PARA OS TRANSFORMADORES

(7) - CALHA PARA PASSAGEM DE CABOS

DETALHE - DUTO DE VENTILAÇÃO (8) - DUTOS DE ESGOTO (Ø 300 mm)

NOTA:
Cotas em milímetros

DA.30.05.01 Pág. 43 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Relação De Materiais Para Câmara De Transformação Subterrânea Com Dois Transformadores

RELAÇÃO DE MATERIAL - GERAL

Ref. Desenho Código Descrição Unid. Qde. Variável

E45 Transformador de Distribuição CT Pç 02 Projeto


E62 Tabela 05 Cubículo 36kV 400A Extensível Linha Pç 02 Projeto
E63 Tabela 05 Cubículo 36kV 400A Extensível Proteção Pç 02 Projeto
A60 1201055 Quadro Dist. BT AC4 – 1600 - PRINCIPAL Pç 02
A60 1201057 Quadro Dist. BT AM – 1600 - AMPLIAÇÃO Pç 02
C6-2 Tabela 01 Cabo Pot. 20/35kV (MT) M 30 Projeto
C6-1 Tabela 01 Cabo Pot. 1kV (BT) M 32 Projeto
O18 Tabela 02 conector Terminal CP Est. 1F (BT) Pç 32 Condutor
C7 2203015 Cabo Cu nu 35mm KG 7,0
F17 3470070 Haste de Aterramento Cu 16x2400mm Pç 06
O4 2414034 Conetor atr aço 35,0/ha 16,0mm Pç 06
E81 Tabela 07 Fusível NH Pç 96 Projeto
E82 Tabela 07 Fusível Limitador Pç 06 Projeto
F34-3 3481010 Parafuso Cab. Sext. Inox 12x60 Pç 32
A71 5601003 Extintor de Incêndio CO2 6KG Pç 01
A72 5601039 Extintor de Incêndio PQS 4KG Pç 01
1844008 Indicador Falta Corr Trif 30a: Pc 01

DA.30.05.01 Pág. 44 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 26 - Câmara de Operação e Medição para Clientes Individuais

E62 E64 E63 E65 E66


2300

150
967

ARRANJO EQUIPAMENTOS FRONTAL

C7 O4 e F17
150
2460
2660

A71

A72
150

150 150

3720

3920

ARRANJO EQUIPAMENTOS PLANTA

NOTA:
cotas em milímetros

DA.30.05.01 Pág. 45 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Relação de Materiais para Proteção, Chaveamento e Medição de Subestação de Clientes Individuais

RELAÇÃO DE MATERIAL - GERAL

Ref. Desenho Código Descrição Unid. Qde. Variável

E62 Tabela 05 Cubículo 15 ou 36kV 400A Extensível Linha Pç 02 Projeto


E63 Tabela 05 Cubículo 15 ou 36kV 400A Extensível Proteção Pç 01 Projeto
E64 Tabela 05 Cubículo Ext. Sec. Bar. 36 kV 400A Pç 01 Projeto
E65 Tabela 05 Cubículo Med. 2TP 3TC – 36kV 400A Pç 01 Projeto
E66 Tabela 05 Cubículo de Entrada Cabo Pç 01 Projeto
C7 2203015 Cabo Cu nu 35mm KG 5,0
F17 3470070 Haste de Aterramento cu 16x2400mm Pç 04
O4 2414034 Conetor atr aço 35,0/ha 16,0mm Pç 04
E82 Tabela 07 Fusível Limitador Pç 03 Projeto
A71 5601003 Extintor de Incêndio CO2 6KG Pç 01
A72 5601039 Extintor de Incêndio PQS 4KG Pç 01
1844008 Indicador Falta Corr Trif 30a: Pc 01

DA.30.05.01 Pág. 46 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 27 - Câmara Transformadora Compacta de Superfície

DA.30.05.01 Pág. 47 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Relação de Materiais para montagem da subestação compacta de superfície até 300 kVA.

RELAÇÃO DE MATERIAL - GERAL

Ref. Desenho Código Descrição Unid. Qde. Variável

E62 Tabela 05 Cubículo 36kV 400A Extensível Linha Pç 02 Projeto


E63 Tabela 05 Cubículo 36kV 400A Extensível Trafo./SE Proteção Pç 01 Projeto

E66 Tabela 05 Cubículo de Entrada Cabo Pç 01 Projeto


C7 2203015 Cabo Cu nu 35mm KG 5,0
F17 3470070 Haste de Aterramento cu 16x2400mm Pç 04
O4 2414034 Conetor atr aço 35,0/ha 16,0mm Pç 04
E82 Tabela 07 Fusível Limitador Pç 03 Projeto
A71 5601003 Extintor de Incêndio CO2 6KG Pç 01
A72 5601039 Extintor de Incêndio PQS 4KG Pç 01
1844008 Indicador Falta Corr Trif 30a: Pc 01

DA.30.05.01 Pág. 48 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 28 - Rede Subterrânea em área com baixa densidade de carga

DA.30.05.01 Pág. 49 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 29 - Rede Subterrânea em área com média densidade de carga

DA.30.05.01 Pág. 50 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 30 - Rede Subterrânea em área com alta densidade de carga

DA.30.05.01 Pág. 51 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 31 - Detalhe de Escoramento de Valas.

ESCORAMENTO 5X15 ESCORAMENTO 5X15

TRAVESSA 5X15

CUNHA

NOTA:
cotas em milímetros

DA.30.05.01 Pág. 52 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 32 - Espaçadores de Concreto Premoldados para Dutos de Φ 100mm

DA.30.05.01 Pág. 53 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 33 - Detalhe de Travessias sobre Córregos

Perfil do Terreno Perfil do Terreno

A
Ver nota 2
Mínimo

Mínimo
30° A 30°
Máximo Máximo
Distância a ser levantada no local

Envelope de
Concreto

CORTE "A - A"


50
150
50

FCK 15MPA
CONCRETO ARMADO
150
650

50
150
50

50 150 50 150 50

450

NOTAS:
1-cotas em milímetros.
2-curvatura dos dutos : 0.5% do seu comprimento.

DA.30.05.01 Pág. 54 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 34 - Detalhe da Fita de Sinalização e Placa de Concreto

ATENÇÃO
PERIGO
CABO ELÉTRICO SUBTERRÂNEO
36.200 VOLTS
PROPRIEDADE DA DISTRIBUIDORA

ATENÇÃO ATENÇÃO 200


PERIGO PERIGO
CABO ELÉTRICO SUBTERRÂNEO CABO ELÉTRICO SUBTERRÂNEO
36.200 VOLTS 36.200 VOLTS
PROPRIEDADE DA DISTRIBUIDORA PROPRIEDADE DA DISTRIBUIDORA

400

450

70

550

PLACA DE CONCRETO

NOTA:
cotas em milímetros.

DA.30.05.01 Pág. 55 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 35 - Detalhe de Placas da Sinalização

ANEXO 26
LETRAS PRETAS LETRAS PRETAS

DEVAGAR TRECHO EM OBRAS

80
HOMENS TRABALHANDO

80
A 100 m
TRÂNSITO IMPEDIDO
UNDO BRANCO FUNDO BRANCO

120 150

LETRAS PRETAS LETRAS PRETAS

ATENÇÃO ATENÇÃO
FAIXA DIREITA FAIXA ESQUERDA
80

80
IMPEDIDA IMPEDIDA
UNDO BRANCO FUNDO BRANCO
A 50 m A 50 m

120 120

FUNDO BRANCO LETRAS PRETAS


FUNDO BRANCO

DESCULPE-NOS OS HOJE TRANSTORNO,


PELO TRANSTORNO, CONTRATEMPOS AMANHÃ MELHOR
A CIDADE
60

ACABAREMOS HOJE, TRARÃO ATENDIMENTO

60
PRECISA
EM BREVE BENEFÍCIOS E MAIS BELEZA
DESTA OBRA
AMANHÃ 100 PARA
UNDO BRANCO
NOSSA CIDADE
FUNDO BRANCO
LOGOMARCA DA LOGOMARCA DA
40

LOGOMARCA DA LOGOMARCA DA
DISTRIBUIDORA DISTRIBUIDORA
40

DISTRIBUIDORA DISTRIBUIDORA

60
60

48
FUNDO BRANCO

DESVIO LETRAS PRETAS


DESVIO
LETRAS PRETAS

ATENÇÃO PRETO Ø 1.12" F.G.


150
100

PRETO

20

60
20

NOTA: 25
cotas em milímetros.

DA.30.05.01 Pág. 56 de 78
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Figura 36 - Detalhe do Afastamento para Estruturas de Terceiros

15 cm

OS BANCOS DE DUTOS DEVEM


PASSAR POR TRÁS DA JUNÇÃO

15 cm

30 cm

NOTA:
cotas em milímetros, salvo onde houver outra indicação.

DA.30.05.01 Pág. 57 de 78
ANEXO C. SIMBOLOGIA

Figura 37 – Legenda para Projetos de Redes Subterrâneas

DA.30.05.01 Pág. 58 de 78
ANEXO D. ATIVIDADES BÁSICAS DE OBRAS CIVIS

Transcrição de Texto do Engº Antônio Lima de Vasconcelos sobre obras civis.

INDICE
1.0 – OBJETIVO
2.0 – GENERALIDADES
3.0 - SINALIZAÇÃO
4.0 - LOCAÇÃO/SONDAGENS
5.0 - FÔRMAS
6.0 - ESCORAMENTO
7.0 - ARMAÇÃO
8.0 - CONCRETO
9.0 - CONCRETAGEM
10.0 -LEVANTAMENTO DE PAVIMENTAÇÃO
11.0 - ESCAVAÇÃO
12.0 - CONSTRUÇÃO DE BANCO DE DUTOS
13.0 - CONSTRUÇÃO DE POÇOS DE PASSAGENS E DERIVAÇÃO
14.0 - CONSTRUÇÃO DE CTS – Câmara de Transformação de Superfície
15.0 - CONSTRUCÃO DE CTRS – Câmara de Transformação de Rua Subterrânea
16.0 - DEMOLIÇÕES
17.0 - INSTALAÇÃO DE QUADRO DE PROTEÇÃO
18.0 - REATERRO COMPACTADO
19.0 – ATERRO
20.0 - RECOMPOSIÇÃO DA PAVIMENTAÇÃO

1.0 - OBJETIVO

Este texto tem por finalidade descrever, padronizar e regulamentar as atividades básicas de obras civis de
redes de distribuição subterrâneas visando a fusão dos padrões hoje existentes com os novos padrões do
grupo Iberdrola para facilitar e disciplinar a elaboração de projetos e orçamentos em todo âmbito da empresa.

2.0 - GENERALIDADE

- As atividades aqui apresentadas conterão descrição individual, estrutura e desenhos quando for o caso.

3.0 - SINALIZAÇÃO

- É a operação de manuseio e distribuição de placas, tapumes, cones e/ou cercas de proteção ao longo da via
em que se esteja executando uma intervenção (obras), afim de proporcionar aos transeuntes e veículos um
trânsito tranqüilo e seguro além de amenizar os transtornos aos moradores e comércio local, bem como, as
críticas e ataques dos órgãos de imprensa.
- A sinalização divide-se em dois tipos: Diurna e Noturna
- A sinalização diurna é utilizada para orientar o trânsito de veículos automotores e transeuntes que circundam
as áreas onde haja execução de atividades que ofereçam condições inseguras.
- A sinalização noturna tem as mesmas características e finalidades da diurna, difere apenas no
acréscimo de dispositivos de iluminação.
- Nenhuma obra poderá ser iniciada sem estar corretamente sinalizada, com elementos de
sinalização diurna e noturna.
- O uso dos equipamentos de sinalização é obrigatório, e está previsto no código de obras em via
pública do município.

4.0 – LOCAÇÃO/SONDAGEM

- A locação é o ato de demarcar na pavimentação ao longo da via pública e traduzir para medidas reais aquilo
que esta contido em um projeto executivo (poços, bancos de dutos, CTRS`s, CTS`s), que dentro da medida do
possível deve ser rigorosamente obedecido contudo, em função da sondagem e/ou escavação será admitido
pequenas deflexões e/ou novas posições em se tratando de câmaras e poços.

DA.30.05.01 Pág. 59 de 78
- A sondagem é a etapa encarregada de confirmar a manutenção da locação ou suas possíveis
modificações.

Estruturas: Na linha de dutos – levantamento da pavimentação 0,80 x 1,00 m e escavação com profundidade
igual a da rede de dutos.

Na posição dos poços e CT`s – levantamento da pavimentação com dois cortes em diagonal na forma de um X
no comprimento do que se deva construir por 0,60 m de largura e 1,50 m de profundidade.
P.S. – Os serviços realizados com sondagens poderão ser aproveitados, desde que não seja registrada
nenhuma interferência que impeça sua implantação. Caso ocorra impedimento da implantação do poço ou CT,
estas serão medidas em separado.

5.0 – FORMAS

- Esta atividade encarrega-se de dar formas (moldar) definitivas as diversas estruturas em concreto simples
e/ou armado (banco de dutos, poços, CTRS`s e CTS`s).

A forma compõe-se de dois elementos distintos, prevendo-se a desmontagem fácil: o escoramento e o molde.
- Deve-se considerar dois tipos:
1. Forma para banco de dutos
2. Forma para poços e câmaras transformadoras.

A forma para banco de dutos classifica-se pela simplicidade de execução, baixo consumo de
materiais e mão de obra.

Estrutura: Chapa compensada 12 mm ou tábuas de pinho de 3ª, peças de madeira (sarrafos) para
escoramento e travamento, pregos e mão de obra.

Unidade de medição: m²
Nota: Incluir escoramento e desforma.

A forma para poços e câmaras transformadoras classificam-se pela complexidade de execução, maior
consumo de materiais e mão de obra. Este último, ainda pode ser dividido em dois tipos:
a) Interna: Deverá proporcionar um bom acabamento, sem rebarbas, liso, impermeável e prever
chamamento de peças metálicas.
Estrutura: Chapa compensada (resinada) 14 mm revestida com plástico, pontaletes 7,5 x 7,5 cm, sarrafos,
desmoldante, pregos, mão de obra e ferramentas
Unidade de medição: m²
Nota: Incluir escoramento e desforma.

b) Externas: Deverá proporcionar um bom acabamento, sem rebarbas, liso e sem ninhos.
Estrutura: Chapa compensada (resinada) 14 mm, pontaletes 7,5 x 7,5 cm, sarrafos, desmoldante, pregos, mão
de obra e ferramentas.
Unidade de medição: m²
Nota: Incluir escoramento e desforma.

COMENTÁRIO:
Para se obter a área total média das formas necessárias para a moldagem de estruturas de concreto armado
de construção normal, multiplica-se o volume total de concreto encontrado pela relação: 8 m²/m³ (metro
quadrado de forma por metro cúbico de concreto). Conforme o tipo da estrutura, tal relação poderá variar até
10 m²/m³.

6.0 – Escoramento

O escoramento é uma medida de segurança e é responsável pela sustentação das paredes das escavações
de valas ou poços para construção de banco de dutos, poços e/ou CTRSs. Deverá ser executado com
pranchas metálicas ou madeira de lei de preferência com macho e fêmea longitudinal com uma das pontas

DA.30.05.01 Pág. 60 de 78
chanfradas em bizel em toda largura da peça e com chanfro de aproximadamente 5 cm para facilitar sua
penetração no solo a outra extremidade da prancha deve ser reforçada para dar maior resistência e suportar
os sucessivos golpes mecânicos quando estiver em processo de cravamento.
- Além das pranchas de escoramento também são usadas:
a) Pranchões de 10 cm x 20 cm
b) caibros de 7,5 cm x 10,0 cm de seção.

6.1 - Escoramento para poços e CTRS

Inicialmente confecciona-se um quadro com pranchões de tamanho igual ao perímetro da área a ser escavada.
Quando estiver bem fixado dá-se o início a escavação que deverá ser feita com as paredes cortadas tanto
quanto possível na vertical, ao atingir cerca de 70 cm de profundidade será iniciado o escoramento
propriamente dito.

Constroi-se 3 (três) ou mais quadros de escoramento (conforme a profundidade da poço ou CTRS e do tipo
de terreno), cada quadro deverá ter uma ou mais trava de reforço e calços pregados nos ângulos para dar
maior rigidez ao conjunto. Com os quadros dentro da área em escavação as pranchas de escoramento são
então cravadas no espaço que fica entre os quadros de escoramento e os pranchões do quadro guia.

Inicia-se então a colocação das pranchas de escoramento na vertical começando em um dos cantos, tendo-se
o cuidado de verificar se estão aprumadas e o chanfro sempre na mesma posição.
As batidas para cravamento das peças devem ser de maneira uniforme e seguindo sempre uma mesma
direção. Não se deve fazer o cravamento dos dois lados da escavação, porque depois haverá dificuldades de
correção da prumo. A penetração das pranchas no solo vai sendo feita a medida que a escavação vai
avançando. Este procedimento além de evitar acidentes torna o serviço mais fácil pois elimina o atrito em uma
das faces da prancha.

A medida que a escavação for progredindo e atingir a profundidade de 1,50 m coloca-se um quadro de
travamento anteriormente mencionado. Ao atingir 2,50 m de profundidade os quadros de escoramento devem
ser novamente deslocados para baixo e um novo quadro colocado na borda. Esta operação irá se repetir se
houver necessidade até ser atingida a cota de escavação.
O escoramento, suporte do molde (formas), deve ser feito de tal modo que resista às solicitações verticais
procedentes do peso do concreto fresco e da carga proveniente do trabalho sobre o canteiro: 300 a 400 kg/m².

Em situações de comprovada resistência do solo o escoramento das escavações pode ser dispensado.

6.2 - Escoramento de valas para construção. de banco de dutos

Compreende a colocação de peças de madeira dispostas em sentido horizontal e vertical com intertravamento
transversal ao longo da vala de linha de dutos sempre que a vala atingir profundidade igual ou superior a 1,50
m de forma a eliminar o risco de desmoronamento ( Em solos que ofereça baixo coeficiente de resistência a
profundidade a considerar para utilização de escoramento será de 0,80 m). A confecção de escoramento para
este fim, deverá ser feito de forma a possibilitar condições favoráveis aos trabalhos de escavação, montagem
e concretagem do banco de dutos.
Para valas de linha de dutos não há necessidade do escoramento ser contínuo, exceto quando o terreno
estiver classificado como ordinário e tenha-se que atravessar profundidades que assim os justifique; Vide
tabela 1.

Unidade de medição do escoramento: m²

7.0 - ARMAÇÃO

Dispostas no concreto para absorver os esforços de tração, de cisalhamento e de torção, as armações de


ferro ou de aço pode apresentar diferentes características.
Suas características como diâmetro, peso, tamanho, ligação, recobrimento, ancoragem, espaçamento etc.,
serão sempre mencionadas em projeto estrutural.
Unidade de medição: m²

DA.30.05.01 Pág. 61 de 78
8.0 – CONCRETO

Os concretos são misturas de pastas de cimento e materiais inertes, constituídos por areia e brita ou
pedregulho em determinadas proporções.
Os componentes do concreto são o aglomerante, a areia, a brita (pedregulho) e a água necessária a formação
da pasta.

Podemos classifica-los em : Concreto simples e Concreto armado.

O emprego do concreto simples dentro das obras civis de sistemas de distribuição de energia elétrica
subterrânea é de larga escala, com sua utilização para proteção mecânica dos dutos, recobrimento de
pavimentação e nivelamento das escavações que serão construídas poços e CTs.

O concreto armado é uma associação de concreto simples e aço com o fim de aproveitar vantajosamente as
qualidades de resistência desses dois materiais.

O concreto oferece grande resistência aos esforços de compressão e muito pouca em relação aos de
distensão; o ferro, em compensação, apresenta muito boa resistência aos dois esforços.
A união de ferro ao concreto visa suprir as deficiências deste último quanto aos esforços de distensão e as
vezes também reforçar a sua resistência à compressão.

Chama-se dosagem o peso do aglutinante empregado para fazer 1 m³ de concreto.


Todos os concretos são mais ou menos porosos e por conseguinte permeáveis. A porosidade depende da
dosagem e do adensamento.

Os concretos podem ser gordos, se o cimento que entra na sua composição encher completamente os vazios
do agregado, e magros no caso contrário.

Os concretos gordos, mesmo assim, não são completamente impermeáveis, pois a água que se emprega para
dar-lhes a plasticidade necessária, parte é consumida no processo físico-químico da pega e parte se evapora,
deixando vazios na massa. Além disso, por mais esmerado que seja o adensamento, é impossível preencher
com o cimento todos os vazios da areia e com a argamassa assim obtida todos os vazios do agregado.

Por conseqüência, todos os concretos são mais ou menos permeáveis, conforme a relação cimento/agregado
e água/cimento e o maior ou menor esmero no adensamento.

A impermeabilidade se constitui em requisito para os concretos utilizados em poços e CTs

Desgaste – A resistência ao desgaste é uma qualidade importante quando o concreto é empregado em pisos,
escadas e passeios e outras construções em que haja circulação de pedestres ou veículos.
Essa propriedade depende da qualidade do cimento, da sua proporção em relação à areia com a qual forma a
argamassa, da dosagem do agregado e da capacidade da mistura.

O desgaste da argamassa de cimento é tanto menor quanto mais elevada a sua resistência aos esforços de
tração e compressão.

Retração – O concreto aumenta de volume durante a pega e passados cinco ou seis dias começa a contrair-
se e assim continua durante todo o tempo do endurecimento.
A contração aumenta com o teor de cimento sendo que nos concretos gordos ela se manifesta sob a forma de
gretas capilares, as quais são mais freqüentes nos concretos plásticos e fluidos do que nas massas.

Resistência – A resistência de um concreto é inversamente proporcional à quantidade de água de amassar


empregada para a fabricação. A redução da quantidade de água de amassar provoca aumento da resistência.
O bom concreto não deve conter mais de 25 litros de água por saco de cimento (50 Kg) usado. Nessa
quantidade, inclui-se a umidade natural do agregado.
As resistências serão distintas e devem estar especificadas em cada estrutura.

Materiais empregados

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- Cimento: Portland comum.
- Britas e Pedregulho.
A brita e o pedregulho constituem o agregado graúdo que se emprega na confecção dos concretos.
A brita é o agregado obtido pela trituração das rochas, e o pedregulho ou seixo é o agregado natural que se
encontra nos leitos dos rios e arroios

- Água de amassar: Qualidade e Quantidade


A água empregada para amassar os aglutinantes deve corresponder a qualidades químicas que garantam a
integridade da mistura. Os sais em dissolução na água podem ser prejudiciais, quando abundantes.
Via de regra, a água potável serve para a fabricação de concreto.
As qualidades definitivas das massas e dos concretos dependem da dosagem só indiretamente. A
dependência é da relação:

C ou Peso do aglutinante incorporado


E Peso da quantidade de água acrescentada a mistura

As qualidades dessa relação são:

- Aumento da resistência a compressão;


- Resistência ao desgaste;
- Diminuição da retração e fluidez;
- Melhor proteção das armações.

Esses melhoramentos aumentam com a relação, desde que esta não supere 2,5. Além desse limite, as
resistências diminuem e o concreto se torna demasiadamente seco.

Nota: Para obter 1 m³ de concreto acabado, lançado nas formas, vibrados ou fortemente recalcados por
camadas sucessivas, é preciso cerca de 1,150 m³ (1.150 litros) de concreto tomado à saída da betoneira. Para
obter esse volume, é preciso cerca de 1,450 m³ (1.450 litros) de uma mistura em proporções adequadas de
areia, pedregulho e cimento.
Em 1 m³ de concreto acabado, os materiais de composição são comprimidos e se apresentam sob o volume
absoluto, cujo peso é o peso específico.

9.0 – CONCRETAGEM

A concretagem é o transporte, lançamento e adensamento do concreto acabado nas formas das estruturas a
serem concretadas.

- Transporte e Lançamento: Em obras de pequeno e médio porte, o concreto é transportado em baldes e/ou
carrinhos de mão (isto posto para o caso do concreto ter sido misturado em betoneiras instadas no canteiro de
obras). Em se tratando de aquisição de concreto pré-misturado, este deverá ser posto diretamente na
plataforma (previamente preparada, com chapas de madeirit ou similar) ao passo que a conclusão de seu
lançamento nas formas das estruturas é dada manualmente por operários, com o auxilio da pá.

- Adensamento: Será executado via processo de vibração. Os vibradores de agulha que são introduzidos
verticalmente em pontos sucessivos na massa de concreto, convém especialmente para obras de concreto
armado, particularmente, para as que compreendem uma rede de armação relativamente densa (poços e
câmaras). O diâmetro das agulhas varia de 2 a 10 cm e o raio de atuação não ultrapassa 30 a 60 cm. Este
método confere ao concreto qualidades adicionais: O melhoramento das resistências mecânicas e da
impermeabilidade do concreto pela vibração é notória. Porém, este efeito é condicionado ao emprego certo dos
mecanismos. Utilizados sem cuidado, os vibradores podem provocar conseqüências nefastas.

- Cuidados adicionais poderão ser adotados:


a) Mergulhar o vibrador lentamente até que o ar e água apareçam na superfície. Não deixá-lo muito tempo no
mesmo lugar para não provocar um “desmanchamento da mistura”.
b) É preferível não vibrar um concreto muito líquido; é inútil, pois ele se desmancha muito facilmente e favorece
a formação de ninhos de cascalhos.
c) Se ao retirar lentamente o vibrador fora do concreto o buraco não se fechar imediatamente, deve-se
aumentar levemente a quantidade de água de amassamento do cimento.

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d) Não introduzir o vibrador ao acaso, mas proceder sistematicamente de tal forma que a zona de cada
posição recubra parcialmente a das posições precedentes. Não deixar o concreto em monte grande e
mergulhar o aparelho longamente para estendê-lo.

10.0 – LEVANTAMENTO DE PAVIMENTAÇÃO

Compreende a tarefa de retirada de uma dita cobertura da pista de rolamento, passeio ou calçada, com ou
sem reaproveitamento do material, visando a execução de escavação e implantação de uma estrutura pré
definida em um projeto executivo.

Para os materiais não reaproveitaveis prever custos com bota fora.

Em Salvador e municípios circunvizinhos, deixa-nos margem parar destacar entre as pavimentações, 6 (seis)
tipos de uso mais freqüente:

10.1- Pedra portuguesa:

Pavimentação utilizada em calçadas e passeios, pela sua extensa variedade de diagramação, que deve ser
observada no ato do levantamento para que seja recomposta fielmente sua diagramação.

Pode ser encontrada em diferentes tonalidades, porém as mais comuns são as pretas e as brancas.

Podendo ser reaproveitada e o seu assentamento dar-se-á sobre uma camada de aproximadamente 8,0 cm
de argamassa cimento/areia, depois de diagramado o piso com essas pedras efetua-se o rebatimento,
molhando-as levemente e depois com o pó da mesma argamassa com auxilio de uma vassouras, executa-se o
rejuntamento. Ao término destas operações espalha-se sobre a área pavimentada

Previsto reaproveitamento do material. Adicionar ao custo o transporte de expurgo, proveniente da argamassa


de assentamento.

10.2 – Pedra Cabeça de Nego:

Pavimentação utilizada em maior escala nas áreas de construções contemporâneas e/ou tombadas pêlos
órgãos estaduais e federal.

O critério para levantamento deste de pavimentação é o de não utilização de equipamentos mecânicos, ou


seja, os serviços para esse fim devem ser executados manualmente.

É previsto o reaproveitamento do material básico (a pedra).

Prever transporte de expurgos, no custo do levantamento.

10.3 – Paralelepípedo:

Atividade com características semelhantes a anterior, porém com critério de execução um tanto diferente,
podendo inclusive, dependendo da área (bairro) ser executada com o auxilio de equipamentos mecânico .

O material básico, o paralelepípedo é reaproveitável.


Prever transporte de expurgos.

10.4 – Asfalto:

O levantamento da pavimentação asfaltica tem suas peculiaridades: não é material reaproveitavel, o corte deve
ser executado preferencialmente com auxílio de equipamentos (compressores ). Para o bota fora, o material
expurgado deve-se considerar um acréscimo de aprox. 5%.
Quando o corte desse tipo de pavimentação for ser executado com o emprego de retro-escavadeira (por opção
da empreiteira contratada) ou por orientação da contratante, os limites da vala de linhas de bancos de dutos
e/ou poços e CT`s, deveram ser “Picotados”, utilizando-se para esse fim o uso de marteletes. Adota-se este
procedimento visando a conservar as estruturas do revestimento e da base.

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Sempre que possível e desde que o volume justifique com o fim de evitar contaminação do material escavado,
deve-se providenciar a retirada (bota fora) do material levantado. Quando as condições não forem favoráveis
para efetuar o bota fora, o expurgo deve ser afastado ao máximo dos limites da escavação.

O material básico, o asfalto não é reaproveitavel.


Prever transporte de expurgo.

10.5 – Unisten e/ou Blokret:

Tipos de pavimentações muito usadas em áreas privadas, por oferecerem boa resistência e acabamento
estético de boa qualidade.
São assentados em colchões de areia. O primeiro não requer rejuntamento com argamassa em função dos
seus diversos vértices que propiciam excelente intertavamento. Para o segundo tipo torna-se necessário o
rejuntamento com argamassa.
A atividade pode ser executada manualmente, ou seja: sem o auxilio de equipamentos especiais.
Ambos são materiais reaproveitaveis.
O expurgo gerado é insignificante.

10.6 – Cimentado em Concreto Simples e/ou Concreto Varrido

É o tipo mais comum e de uso mais freqüentes em bairros de classe média e subúrbios, também ultimamente
utilizados em outras áreas por oferecer acabamento de boa qualidade ao custo inferior aos anteriores e maior
praticidade na confecção.

É um pavimento que como outros, está sujeito a dilatações que provocam fissuras de dimensões e formas
indesejáveis na pavimentação e para evitar este inconveniente recorre-se à aplicação de juntas, hoje
encontradas no mercado de vários tipos e materiais.

Aplicado em calçadas e passeios, varia a espessura entre 6 a 8 cm a uma mistura de aproximadamente 200
Kg de CP/m³. Quando aplicado em pistas diversas, tem características particulares e especificações para
cada caso.

Não é material reaproveitavel, todo expurgo gerado durante o seu levantamento pode ser considerado material
para bota fora.

11.0 – ESCAVAÇÃO

Chama-se escavação a intervenção efetuada no terreno provocando deformação parcial, física e temporária,
com a finalidade de assentamento de novas construções e com profundidade predefinida.
As escavações podem ser efetuadas em vários tipos de terrenos com aplicação de diversos métodos para
execução dessa atividade que vai desde o processo manual, que é um método ante producente até o de
utilização de explosivos que requer mão de obra especializada, medidas de segurança adequadas e licenças
de órgãos de controle de utilização desse tipo de recurso. Os técnicos responsáveis pelas obras devem
decidir qual o melhor processo para cada situação levando-se em conta a viabilidade e a relação custo
benefício.

Classificação dos terrenos em função das dificuldades que manifestam durante a escavação.

Designação Natureza Características


Terra vegetal: de destorroar com picareta; areias e
Terreno ordinário Areia, terra, cascalho
cascalho, fáceis de remover com a pá.
Terreno semicompacto Pedras, pedregulhos, Pode ser trabalhado pelo martelo pneumático com
ou médio argila facilidade, difícil de ser trabalhado com a picareta.
Barro pesado, argila e Pode ser trabalhado pelo martelo pneumático; difícil
Terreno compacto
marga compacta de ser trabalhado com a picareta.
Rochas calcárias, Pode ser trabalhado com martelo pneumático e com a
Terreno compacto
pedras antigas picareta; emprego de cunhas e explosivos
Tabela 1

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A experiência mostra que um trabalhador de força normal pode lançar em média 1,6 a 2 m³ de terra com a pá a
uma distância horizontal de 4 m ou a uma altura de 1,60 m.

12.0 – CONSTRUÇÃO DE BANCO DE DUTOS

Compreende a montagem de uma ou mais linhas de dutos em PVC de diâmetros variáveis simetricamente
distribuídos dentro de uma vala com envoltório em concreto simples.

O recobrimento mínimo de concreto entre as geratrizes dos dutos, será de 5 cm.

A formação do banco de dutos estará sempre especificada em projeto. Qualquer que seja a formação dos
dutos, deverá conter 01 (um) duto de diâmetro 150 mm além dos necessários para a montagem
eletromecânica, destinado ao TELECOMANDO.

O traço em volume deverá ser 1:3:5 (cimento, areia e brita ).


O consumo mínimo de cimento será de 235 kg/m³ de concreto.

12.1 – Assentamento dos dutos

Em terrenos de baixa capacidade de suporte e nos casos em que a vala foi reenchida, deverá ser compactado
o fundo da mesma.

Os dutos deverão ser assentados na formação recomendada nos projetos e envoltos em concreto. Sob
nenhuma pretexto, poderá um trecho de linha de dutos mudar de formação, a menos que haja um poço entre
as duas formações diferentes.

Em terrenos de baixa coesão deverá ser usada fôrmas de madeira para concretagem do banco de dutos.

A proporção em que os dutos serão assentados, espaçadores conforme padrão, deverão ser colocados em
intervalos de 2 (dois) metros, permitindo então um paralelismo perfeito entre os dutos.

- As emendas dos dutos deverão estar defasadas pelo menos 15 cm de modo que um corte transversal do
banco de dutos não intercepte mais de uma emenda.

Em hipótese alguma será permitido o esquente dos tubos para confecção de bolsas e/ou emendas, para esse
fim deverão ser usadas luvas de conexão que garantirá o aproveitamento total dos pedaços de tubos.

Toda vez que os serviços forem suspensos durante algum tempo, bem como, durante a noite, as extremidades
abertas dos dutos deverão ser fechadas. Um meio eficaz de se proteger as aberturas dos dutos é a utilização
de plug.

A linha de dutos entrará nos poços e CT`s obedecendo ao disposto no desenho padronizado.

Estrutura: Tubo em PVC, Fio guia em Nylon 1 mm de diâmetro, Pente espaçador, concreto, concretagem,
formas, escoramento e assentamento dos dutos. Prever dois plug para cada duto entre poços.

13.0 – CONSTRUÇÃO DE POÇOS DE PASSAGEM E DERIVAÇÃO

Destinam-se a facilitar o puxamento de cabos, derivação de circuitos e eventuais emendas e arranjos.

Os poços de passagem podem ser de 3 três tipos:

1 - Poço para BT,

2 - Poço para MT,

3 - Poço para subida em poste.

Elas Diferem entre si apenas em dimensões o modo construtivo, materiais e suas respectivas especificações
são iguais.

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Após o término da montagem eletromecânica cada poço será totalmente preenchida com areia afim de
proteger os cabos passantes e dificultar possíveis ações de vândalos.

Os tampões serão em concreto armado com o logotipo da CONCESSIONÁRIA em baixo relevo e deverão está
dispostos e assentados sempre ao nível da pavimentação. Quando por questões fortuitas aos interesses da
concessionária e por alegações de estéticas (confontro arquitetônico) com a diagramação do piso por exemplo,
estes poderão sofrer alterações, desde que seja colocada sinalização do tipo juntas ou similar para facilitar a
identificação quando da necessidade de futuras manutenções e/ou inspeções.

14.0 - Construção de CTs

- As câmaras de transformação destinam-se ao abrigo de máquinas e equipamentos de transformação e


proteção.

- Dividem-se em dois tipos: 1 - De Superfície,


2 - Subterrâneas.
- As câmaras de Superfície destacam-se do tipo 2 pela facilidades de construção, manutenção e inspeções
além do seu custo representar algo em torno de 40% mais econômica que a outra.

- Dentro do processo construtivo diríamos que as câmaras de superfície que subdividem-se em dois tipos :

Câmara de Transformação Tipo 1T 150 a 500 KVA.


Câmara de Transformação Tipo 2 T 650 a 1000 KVA.

Conservam entre si os mesmos passos de construção, devendo-se ter em conta o espaço físico de uma e
outra para daí , dimensionarmos suas estruturas e elementos de segurança (esquadrias, instalação elétrica
interna, extintores etc. Dentro do que chamamos de estruturas consideremos as fundações, pilares, cinta de
amarração, vigas, lajes impermeabilizadas e paredes em alvenaria de blocos cerâmicos 6 furos.

Fundações:

As fundações destinam-se a distribuir o peso de uma obra sobre o solo.


Portanto, para determinar as dimensões, é preciso conhecer o peso total da obra (completa, inclusive com as
sobrecargas acidentais) e a resistência do solo em que a construção assenta.

Para esta relação podemos assim representa-la:

Carga da construção ≤ Resistência do solo


Área de apoio do solo

A carga unitária expressa em Kg/cm² sob a qual o recalque cessa de crescer, define a resistência sustentadora
de um solo de construção. Característica que pode ser modificada com o aparecimento de certos fenômenos
externos, como as entradas de águas superficiais e subterrâneas, etc.

Algumas regras foram impostas para diminuir os riscos mencionados.

Profundidade das fundações


A profundidade mínima que as fundações devem ter, levando–se em conta que suas bases devem ficar fora do
alcance da geada, tomemos para efeito de calculo como referencia 5 a 8 cm por grau de temperatura abaixo
de zero. Considerados esses valores, obtém-se por exemplo uma profundeza mínima de 0,90 m aproxim.,
dependendo do local onde será implantada a obra.
Em rocha compacta, as fundações serão rebaixadas 30 cm, pelo menos, sob a superfície da camada, em vista
da ancoragem.

Drenagem do solo
Para evitar, por um lado, os perigos de modificação da natureza do solo pelas entradas de água e, por outro
lado, a umidade constante nas fundações e a subida de água por capilaridade pelas paredes, é recomendável

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fazer a drenagem. Esta drenagem deverá ser feita nas proximidades das fundações. Já existe no mercado
material em PVC para essa finalidade.
Para aumentar a eficácia da drenagem é indispensável revestir o lado da parede em contato com o solo com
um revestimento hidrófugo, se for preciso, (argamassa + produto hidrófugo: Sika ou similar ou dar tratamento a
essas superfícies com substâncias betuminosas.
Com propósito de evitar possíveis infiltrações entre a fundação e a parede, o estuque será disposto em forma
chanfrada e arredondada sobre a saliência da fundação

Disposição das fundações


O assento das fundações deve ser perpendicular ao sentido dos esforços transmitidos. Esta observação vale
para as fundações normais em solo inclinado

Materiais Empregados
O material empregado deve ser resistente a ação das intempéries. O concreto armado é mais comumente
utilizado para as fundações com esta finalidade

Fixação do peso da construção


O peso total da construção é determinado conhecendo-se o tipo de obra (CTSs – Câmara de Transformação
de Superfície) projetada.
O cálculo do volume dos materiais aplicados e o conhecimento do respectivo peso por metro cúbico permitem
determinar o peso próprio das paredes, dos pisos, da estrutura, do telhado, etc. O peso das sobrecargas
permanentes, lajeamento e massa, teto etc. deve entrar nesse cálculo.
O peso do piso e da sobrecarga deve ser distribuído “em reação do apoio” nas paredes e apoios

Classificação dos solos de construção


A força de apoio do solo pode ser determinada por testes diretos feitos no terreno ou pelo teste em laboratório,
feito com amostras tiradas do terreno.
Praticamente, é possível estabelecer alguns valores por comparação com obras semelhantes.
No terreno, os testes feitos por especialistas por meio do penetrômetro, e pelos aparelhos de pressão lateral,
permitem determinar com precisão interessante a força de apoio dos solos em diferentes níveis.
Qualquer que seja o método empregado para os testes, é preciso conhecer os terrenos não só ao nível das
fundações, mas também abaixo delas. É preciso buscar sempre a espessura da camada de assentamento e
procurar saber se as camadas subjacentes são sujeitas à compressão ou destituídas de resistência. Em
resumo, convém sondar o terreno numa profundidade definida pela figura abaixo:

Tratando-se de obras maiores em solos de camadas variadas e de resistência duvidosa, convém fazer

sondagens. As sondagens destinadas à remoção de amostras (chamadas provetas) são feitas com
aparelhagem especial. As amostras extraídas são enviadas ao laboratório onde se fazem as experiências e
análises para determinação das características do terreno. Este método permite obter resultados eficazes.
As fundações mais comuns aos tipos de CTs de superfície são os pilares de concreto armado.
Os pilares de concreto armado possuem na base uma sapata para distribuir os esforço sobre a fundação, ao
nível do terreno uma cinta de amarração em concreto armado contínua intercalando todos os pilares para
receber o assente das paredes e sobre elas o vigamento, também em concreto armado e sobre este último a

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laje impermeabilizada e/ou com cobertura. Os pilares e as sapatas são geralmente de seção quadrada,
podendo ser retangular, circular ou poligonal.
As sapatas tem dimensões compatíveis com a resistência da fundação e as dimensões do poço e não devem
ser inferiores a 1,20 m.
As sapatas são constituídas por uma laje simples ou reforçada com nervuras.
A espessura das sapatas simples depende do balanço, sendo que a partir de 10 cm a face superior é inclinada,
dando-se na extremidade a espessura de 8 cm.
Nas sapatas formadas de lajes, reforçadas com nervudas, a sua espessura é uniforme e depende do
afastamento das nervudas e da carga que suporta a fundação.
Junto às divisas empregam-se sapatas mutiladas, também chamadas meias-patacas, contudo, em função do
solo do grau de resistência aos esforços de compressão, esse tipo de fundação deverá sofrer alterações,
podendo-se chegar a métodos mais complexos e com custos mais elevados a exemplo dos tubulões que
recomendamos para terrenos com camadas de aterros entulhos etc., superiores a 2,00 m (dois metros) de
profundidade.

MATERIAL DA ESTRUTURA: Sapatas, pilares, vigamento e lajes

O material empregado para construção das estruturas mencionadas deverá ser o concreto armado com
resistências especificadas em planta.

ARMAÇÃO

As armações serão em aço comum com dimensões, espaçamentos e detalhes outros especificados em planta.

PAREDES
As paredes destinam-se ao fechamento da área das CT`s onde se abrigará as máquinas e equipamentos.
Também chamadas alvejarias, elas podem ser construídas em blocos cerâmicos de 6 (seis) furos, bem
cozidos. Estes blocos são encontrados no mercado varejista em diversos tamanhos.
Argamassas para assentamento

Rendimento por
Aplicação Traço saco de Instruções para aplica
cimento
1 medida de Antes de iniciar o assentamento da primeira
Alvenaria de
cimento fiada sobre a fundação, fazer uma camada de
blocos de 30 m²
½ medida de cal regularização e nivelamento. Em época de
concreto
6 med. de areia muito calor, molhar a alvenaria por dois dias.

Alvenaria de Antes de iniciar o assentamento da primeira


1 medida de 10 m²
tijolos maciço fiada sobre a fundação, fazer uma camada de
cimento
regularização e nivelamento, com traço 1:3
2 medidas de cal
(cimento e areia). Esta mesma argamassa
8 medidas de
deve ser utilizada para assentamento das três
areia
primeiras fiadas.
Alvenaria de
tijolos cerâmicos 16 m²
6 ou 8 furos

Após a cobertura da CT (Construção da laje) e retirada da forma e escoramento, inicia-se o processo de


revestimento das paredes. O revestimento das alvejarias tem por finalidade proteção e apresentação estética.
O revestimento se processa em três etapas:
1ª – Chapisco,
2ª – Emboco,
3ª – Reboco.
1ª – Chapisco:
É a base do revestimento. Sem ele, as outras camadas de acabamento podem descolar da parede ou do teto.
A camada do chapisco deve ser a mais fina possível. Vide tabela argamassas para revestimento.

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2ª – Emboco:
O emboco é a camada que serve para regularizar a superfície da parede ou do teto.
Sua espessura deve ser de 2,0 a 3,0 cm. Vide tabela abaixo.
3ª – Reboco:
Esta camada de acabamento final da parede e/ou do teto deve ser a mais fina possível. Dela depende em
parte o menor consumo dos materiais de pintura. Vide tabela.

Argamassas para revestimento

Rendimento por
Aplicação Traço Instruções para aplicação
saco de cimento
Limpe a superfície com uma escova de aço para livra-
1 medida de la de materiais soltos .
cimento Utilizar a argamassa excessivamente mole.
Chapisco 30m²
3 medidas de Com o auxílio da colher de pedreiro, projeta-se a argamassa
areia grossa contra parede pouco a pouco até que se tenha recoberto
uniformemente a alvenaria de blocos.

Após a cura do chapisco que se processa dentro de


aproxim. 48 hs, dá-se inicio ao emprego do emboco.
Molhar a parede chapiscada com uso de uma broxa.
1 medida de Tomar mestras nas espessuras indicadas.
cimento Contrário ao chapisco, a argamassa do emboco deve
Emboco
2 medidas de conter o teor de água adequado e de forma que confira
(massa 17m²
cal a argamassa plasticidade tal, que quando projetada
grossa)
6 medidas de contra a parede chapiscada, possa de imediato,
areia média conferir-lhe aderência e em pouco espaço de tempo
(minutos) possa ser cortada com auxilio da régua, que
deixa-o em condições de receber a camada de
acabamento final, o reboco

1 medida de Após a cura do emboco (24 hz) pode-se realizar o


cimento 2 processo do reboco.
Reboco medidas de Os passos para confecção do reboco são os mesmos
35m²
(massa fina) cal do emboco, acrescido do alisamento da argamassa
7 de areia fina que acontece com o auxilio da desempenadeira e
(peneirada) camurça.

Pisos

Os pisos serão as próprias lajes de piso e do poço de óleo que após a concretagem deverá ser utilizada uma
argamassa de cimento e areia seca no traço 1:3, lançada sobre o concreto e alisadas através da
desempenadeira propiciando um bom acabamento da área.

Esquadrias

As esquadrias destinam-se ao fechamento dos vãos de acesso as pessoas e/ou equipamentos e aos vãos de
ventilação. Elas serão confeccionadas em chapas de aço galvanizadas tipo venezianas que facilitaram a
captação da ventilação natural.
Após assentadas receberam duas demãos de tinta ante-ferrugem e duas demãos de tinta esmalte sintético na
cor cinza, como acabamento final.
Para fechamento das esquadrias (portas) serão utilizados portas cadeados também em aço galvanizados
fixados através de solda e será utilizado cadeado padrão CONCESSIONÁRIA.

Laje de Cobertura

As lajes destinadas a cobertura das CTs deverão receber tratamento com impermeabilizantes apropriados e a
base de betume ou ainda poderá ser adicionado ao concreto produtos com essa finalidade (Sika ou similar).

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Independente do adicionamento dos impermeabilizantes ao concreto, as lajes devem ser cobertas com telhas
de cimento amianto ou cerâmicas, quando a opção for pelo primeiro tipo este deverá ser de 6 mm de
espessura com ondulação de 10 cm. Se for em telhas cerâmicas, estas deverão ser de boa qualidade e bem
cozidas, assentadas sobre o engradamento de madeira de lei massaranduba, tipo ripas e barrotes bem
aparelhados.

Quando utilizado materiais asfálticos e mineralizados deverão obedecer as especificações técnicas e os


cuidados a seguir, indispensáveis para uma boa impermeabilização:

1 – A laje deve ser alisada com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. Os caimentos devem ser
orientados em direção à boca dos condutores.
2 – A superfície a ser impermeabilizada deve estar completamente seca e limpa e o trabalho deve ser iniciado
com o tempo firme, ao depois de, no mínimo, 5 (cinco) dias de sol. A primeira camada de asfalto primário
deverá ser aplicada de preferência em dia de sol.
3 – Para continuar a impermeabilização é necessário aguardar a perfeita secagem da pintura com asfalto
primário.
4 – O asfalto oxidado para colocação dos feltros deverá ser aplicado a uma temperatura de 180º a 220º C. A
aplicação deve ser feita com brochas de fio de algodão.
5 – Colocar os feltros e telhados imediatamente após a aplicação do asfalto, evitando e esfriamento de sua
temperatura. Observar superposição dos feltros de 15 cm no sentido transversal e de 10 cm no sentido
longitudinal. O início da colagem dos feltros deve ser feita pela parte mais baixa da laje, para que as
superposições longitudinais obedeçam ao sentido do caimento.
6 – Na boca dos condutores deve-se colocar um funil de cobre ou chapa galvanizada, com aba de 15 cm e
bocal de 20 cm, fazendo a impermeabilização terminar sobre a aba; encaixar o condutor com asfalto.
7 – Arredondar os cantos; encaixar o rodapé na altura de 15 a 20 cm e na profundidade de 5 cm
8 – Os tubos de respiro devem ter uma gola afunilada ao seu redor com a profundidade de 5 cm.
9 – Aconselha-se a execução de uma proteção isolante térmica da laje, depois de pronta a impermeabilização.

Instalações elétricas

Toda CT deve ser dotada de iluminação interna e externa; a externa terá um ponto de iluminação de 100 Watts
e a interna constará de 4 (quatro) pontos de iluminação de 100 watts e dois pontos de tomadas um de 110 V e
outro de 220 V destinados a futuras intervenções.

Pintura das Paredes

As paredes novas receberão tratamento com seladora antes da primeira demão de pintura.
A pintura propriamente dita, dar-se-á nas duas faces da parede (interna e externa) mediante a utilização de
tinta látex em três demãos e com espaço de 24 h entre uma demão e outra.

Segurança

Em toda CTS deverá ser instalados dois extintores de incêndio do tipo CO2 de 12 Kg

15.0 Construção de CTRS – Câmara de Transformação de Rua Subterrânea

As câmaras subterrâneas estão sendo evitadas ao máximo, mas em situações atípicas e/ou por opção do
cliente em que requerem sua implantação, elas se processaram da mesma forma que as de superfície do
ponto de vista de utilização. Do ponto de vista construtivo o processo é totalmente diferente, considerando-se
que uma é de estrutura mista e outra de estrutura única (concreto armado).
As CTRSs são poços de estrutura em concreto armado, de resistência 20 Mpa e totalmente enterradas,
deixando aparentes somente os tampões de inspeção e os de acesso de máquinas e equipamentos.

Implantação

Antes da execução da linha de dutos que interligará a CTRS a um poço de passagem, convém que seja
executada sondagens do ponto onde pretenda-se implantar a câmara. A sondagem é feita escavando-se duas
diagonais no sentido do comprimento da CT em forma de um X com 0,50 m de largura por 1,20 m de

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profundidade. Realizada esta operação e confirmada a ausência de interferências passa-se aos passos
subsequentes como, escavação etc..
Escavação

A escavação da área onde será implantada a CTRS deve manter uma folga de 1,20 m para facilitar ao
tratamento de impermeabilização que deverá a CT receber tão logo seja retiradas o escoramento e as formas
externas.
Dos materiais provenientes do levantamento da pavimentação que seja previsto sua reutilização, deve-se
armazenar-se próximo a área da escavação e contidos por tapumes de madeira para evitar que os mesmos se
espalhem ao longo da via de trânsito, evitando-se porém, que eles fiquem muitos próximos das arestas da
escavação afim de evitar sobre carga e oferecer riscos de desmoronamentos das paredes escavadas.
Dos materiais onde seja previsto a reutilização parcial, a exemplo da terra escavada que sofre um acréscimo
de aproximadamente 30% em função da desagregação das partículas, recomenda-se a remoção de imediato
desse acréscimo e mais a sobra que gerará em função do volume da construção da CT.

Concreto de regularização

O concreto de regularização é a mistura pobre dos agregados, com a função de regularizar o fundo da cava
deixando-a em condições de receber as armações e o concreto estrutural, assim procedendo-se evita-se perda
da pasta e desagregação do concreto além de proporcionar aos empregados maiores condições de segurança
(trabalho) e conseqüente aumento de produtividade.

Armação

As armações das CTs devem ser cortadas e dobradas fora da cava, ficando exclusivamente os serviços de
amarração para serem executados dentro dela.
As sobras e pontas do material utilizado para amarração devem ser retiradas do fundo da cava já com o
concreto magro, utilizando-se para esse fim imãs.

Escoramentos e Formas

O escoramento aqui mencionado refere-se aos utilizados para formas, os utilizados para conter as escavações
foram mencionados anteriormente e devem ser colocados enquanto se processa a mesma.
O escoramento das formas pode ser feito com utilização de barrotes de 7,5 x 7,5 cm com madeira de 3ª
fixados através de pregos de aproximadamente 2 ½” x 10 e estima-se 5 (cinco) reutilizações da madeira
empregada para esse fim.

Formas – Quando da execução das formas cuidados especiais devem ser observados, afim de garantir um
bom acabamento evitando-se ninhos e assegurando a impermeabilidade do concreto, visto que as paredes
das CT`s não podem permitir infiltrações de forma alguma, ou seja: elas devem oferecer 100% de
estanqueidade.
As formas serão confeccionadas em chapas compensadas resinadas de 14 mm. Uma maneira eficiente de
confecção de formas para essa finalidade é a de construir-se painéis e depois instala-los na cava sobre o
concreto magro e intertravandoas com o escoramento, processo que ocorre com a utilização de pregos e
terças de ripões quando necessárias.

Concreto

O concreto utilizado para construção das CTRs devem ser impermeáveis e pode-se recorrer para este
resultado a utilização de aditivos impermeabilizantes adicionados a mistura.
A resistência recomendada nunca será inferior a 20 Mpa.
Para o traço volumétrico deve-se estimar no mínimo 300 Kg de CP.
Como o volume de concreto estimado para construção de uma CTRS é muito grande, sugerimos a utilização
dos concretos pré-misturados, eles oferecem certificados de garantias além do controle rigoroso que as
empresas exercem sobre a confecção de seus produtos. A utilização destes recursos trazem garantias para a
obra, comodidade, economia, praticidade, limpeza e é altamente producentes, vez que existe racionalização da
mão de obra empregada para o lançamento do concreto em formas.
Concretagem

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A concretagem se processará tão logo a fiscalização da CONCESSIONÁRIA tenha conferido os serviços que
os antecedem e autorizado o seu inicio em comum acordo com a contratada.
Para que haja sucesso em relação aos itens especificados para o concreto de CTRS, recomenda-se a
observância do já especificado nos itens anteriores de: Concreto, formas, escoramento, adensamento, etc.
Durante a concretagem, amostragens dos concretos utilizados devem ser retiradas e enviadas ao laboratório
para analises. Em se tratando de diversas etapas de misturas, para cada etapa será retirados 3 (três) corpos
de prova (cilíndrico – modelo padrão) sob a responsabilidade da contratada e em tempo apropriado e de posse
dos resultados do material analisado, ela o apresentará a contratante CONCESSIONÁRIA.
Havendo desacordo ao especificado em projeto e/ou normas da ABNT, todo material utilizado será destruído e
as custas com a destruição, bota fora do material, recuperação e ou substituição de formas, escoramento e
armação serão de responsabilidade do construtor (CONTRATADA).

16.0 – DEMOLIÇÕES

É comum, ao longo das escavações encontrar-se estruturas em desuso e passivas de destruição para
facilitarem a implantação de linhas de dutos, poços e/ou CTs, estas estruturas são imprevistas quando da
elaboração de projetos de redes subterrâneas face a falta de cadastros dos órgãos públicos e das
concessionárias de telefonia, águas e esgotos ou ainda, em uso e que podem ser remanejadas.
As estruturas mais freqüentemente encontradas são: Concreto, alvenarias de pedras, tubulações de ferro
fundido, linhas de dutos em manilhas de barro vidrado ou em pvc com envoltório em concreto simples.
Seja qual for a estrutura encontrada, deve-se confeccionar cadastro contendo informações tais como :
diâmetro, espessura, tipo da estrutura, profundidade etc.. De posse do cadastro as concessionárias e/ou
órgãos públicos devem ser contatados para identificação e providências a serem adotadas bem como obter-se
autorização por escrito para executarem os possíveis remanejamentos ou as demolições.
Para remanejamento ou demolição de algumas dessas estruturas torna-se necessário o emprego de máquinas
e/ou equipamentos específicos, daí a necessidade de comunicação aos prováveis proprietários, evitando-se
dessa forma interrupção de serviços ou destruição de estruturas preserváveis.

17.0 – INSTALAÇÃO DE QUADROS DE PROTEÇÃO

Os quadros de proteção são dispositivos de material poliuretano e resistentes a ação das intempéries, com
dimensões diversas e que podem ser implantados nas fachadas dos imóveis, em muretas de tijolos maciços ou
em molduras de concreto.
Apesar de possuir fantástica resistência a ação dos mais variados tipos de temperaturas, salinidade,
infiltrações, ele é altamente frágil quando da ação de vandalismo, daí a necessidade da proteção com
estruturas anteriormente citadas.
Sempre que possível e quando não haja resistência da clientela em instala-los nas fachadas de suas
residências e/ou prédios comerciais recomenda-se optarem por este tipo de implantação, que de imediato já
oferece uma grande vantagem para sua conservação, a proteção dos proprietários dos imóveis onde esteja
implantado.

18.0 – REATERRO COMPACTADO

Denomina-se reaterro compactado a atividade de restauração (enchimento) de cavas, valas ou poços com
reutilização dos materiais escavados, desde que estejam livres de impurezas e contaminações.
O reaterro se processa em camadas de 20 em 20cm, e com apiloamento manual através de batedores em
chapas de aço lisa e peso de aproximadamente 12Kg, ou ainda, quando o reaterro seja em pistas de
rolamento e trafego pesado, ele deverá ser executado mecanicamente. Diversos tipos de equipamentos são
encontrados no mercado com esta finalidade, porém o de uso mais freqüente é o popularmente conhecido
como sapinho, quando bem utilizado e passado repetidas vezes sobre o mesmo ponto, cita-se que chaga-se a
atingir até 90% do procto do solo.
Para as operações de compactação, tanto manual quanto mecânica, o material utilizado para reaterro deve ser
mantido úmido.

19.0 – ATERRO

Caracterizamos por aterro a atividade de enchimento de cavas, valas ou poços por materiais importados onde

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o material da escavação esteja impossibilitado de reaproveitamento em função de contaminações diversas.
Sempre que seja necessário lançar mão a este recurso deve-se ter em conta os cuidados de selecionar-se
materiais de propriedades iguais ou superiores as encontradas durante a escavação e o preparo adequado de
base e sub-base.

20.0 – RECOMPOSIÇÃO DA PAVIMENTAÇÃO

Compreende a tarefa de reposição de uma dita cobertura da pista de rolamento, passeio ou calçada, com ou
sem reaproveitamento do material, visando devolver a estrutura para reutilização de uso pelo publico depois da
implantação de benfeitorias.
Para os materiais não reaproveitaveis prever custos de aquisição de novos materiais.

20.1- Pedra portuguesa:

A recomposição da pavimentação em pedras portuguesas utilizadas em calçadas e passeios, obedecerá


rigorosamente a diagramação (inclusive coloração), que foi encontrada durante os serviços de levantamento
de pavimentação.

Podem ser reaproveitadas e o seu assentamento dar-se-a sobre uma camada de aproximadamente 8,0cm de
argamassa cimento/areia. Depois de diagramado o piso e com desnível ligeiramente superior (mais alto) que o
existente efetua-se o rebatimento com o auxílio de batedores apropriados, molhando-as levemente e depois
com o pó da mesma argamassa e uso de uma vassoura de piaçavas, executa-se o rejuntamento. Ao término
destas operações espalha-se sobre a área pavimentada areia seca e a mante-las pelo tempo necessário a
cura da argamassa. O emprego de mão de obra especializada e a utilização da areia seca é de muita
importância, com seu uso em muitos casos é liberada a passagem de transeuntes quase que imediatamente a
conclusão desta etapa do serviço.

20.2 – Pedra Cabeça de Nego:

Por se pavimentação de maior uso áreas de construções contemporâneas e/ou tombadas pêlos órgãos
estaduais e federal deve-se observar a disposição das pedras e a diagramação especial se houver.
Os procedimentos de recomposição destes tipos de piso é idêntico ao das pedras portuguesas, levando-se em
conta que estes são mas freqüentemente utilizados em pistas de rolamento o que merece a preparação de
base reforçada, para evitar assim, sua desagregação.
Não requer equipamentos especiais, mas a habilidade e experiência dos profissionais que executarão estas
atividades torna-se pré requisitos quando destacados para executa-las.
É previsto o reaproveitamento do material básico (a pedra).

20.3 – Paralelepípedo:

Atividade com características semelhantes as anteriores, porém com maior consumo de material para
reassentamento e uso mas freqüente em pistas de rolamento.
Nas ruas e avenidas mais antigas da capital do estado, é muito comum que seja encontrado sob a camada de
pavimentação asfáltica este tipo de pavimento.

O material básico, o paralelepípedo é reaprovitavel.

20.4 – Asfalto:

A recomposição da pavimentação será executada sobre paralelepípedos ou na falta destes em uma camada
de concreto magro de aproximadamente 10 cm e aplicado com antecedência para que o processo de pega se
realize antes da imprimação (pintura).
A espessura que deve ficar entre a camada de concreto e o nível de acabamento da pavimentação deve ser de
aproximadamente 4 cm, exceto recomendação contrária dos órgãos fiscalizadores.
Para realização desta atividade torna-se necessário utilização de equipamentos especiais e mão de obra
especializada.
A comercialização da massa é feita em toneladas, com rendimento aproximado de 18 a 22m² por tonelada.
O material básico, o asfalto não é reaproveitavel.

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A aquisição pode ser feita junto a iniciativas privadas e/ou órgãos municipais.

20.5 – Unisten e/ou Blokret:

Tipos de pavimentações com procedimentos de recomposição idênticos aos dos itens 20.1 a 20.3 São
assentados em colchões de areia. O primeiro não requer rejuntamento com argamassa em função dos seus
diversos vértices que propiciam excelente intertavamento. Para o segundo tipo torna-se necessário o
rejuntamento com argamassa.
A atividade pode ser executada manualmente, ou seja: sem o auxilio de equipamentos especiais.
Ambos são materiais reaproveitaveis.

20.6 – Cimentado em Concreto Simples e/ou Concreto Varrido

É um pavimento de recomposição rápida e com alto índice de produtividade. Estima-se que depois de
preparada a área onde será aplicado o concreto e dependendo do volume da pavimentação chega-se a
produzir quantidades superiores a 200,00 m²/dia.
O concreto utilizado para passeios e calçadas é o concreto simples dosado a aproximadamente 250Kg de
CP/m³.
Espessura média para aplicação do concreto simples em calçadas e passeios é de 6 a 8cm.
Por ser o tipo mais comum a oferecer dilatações, juntas espaçadas de 1,5 a 2,00m devem ser previstas. As
fissuras não evitadas provocam sérios danos ao pavimento em função de infiltrações das águas e líquidos
diversos.
Observar recomendações no item 8.0 – CONCRETO
Material sem reaproveitamento.

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ÍNDICE
Pág.
1. OBJETIVO....................................................................................................................................................... 1

2. RESPONSABILIDADES ................................................................................................................................. 1

3. CONCEITUAÇÃO ........................................................................................................................................... 1
3.1 ARRANJO DE POÇO .............................................................................................................................. 1
3.2 ARRANJO DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIO EM ANEL............................................................................ 1
3.3 ARRANJO DE DISTRIBUIÇÃO RADIAL COM RECURSOS .................................................................. 1
3.4 ARRANJO DE DISTRIBUIÇÃO RADIAL SIMPLES................................................................................. 1
3.5 ARRANJO DE DISTRIBUIÇÃO COM PRIMÁRIO SELETIVO ................................................................ 1
3.6 BANCO DE DUTOS ................................................................................................................................. 1
3.7 BASE PARA SUBIDA EM POSTE........................................................................................................... 1
3.8 CARGA INSTALADA................................................................................................................................ 1
3.9 CÂMARA DE MANOBRA......................................................................................................................... 1
3.10 CÂMARA DE TRANSFORMAÇÃO EM EDIFÍCIO – CTE ....................................................................... 2
3.11 CÂMARA DE TRANSFORMAÇÃO DE SUPERFÍCIE – CTS.................................................................. 2
3.12 CÂMARA DE TRANSFORMAÇÃO COMPACTA – CTC......................................................................... 2
3.13 CÂMARA DE TRANSFORMAÇÃO SUBTERRÂNEA – CTR .................................................................. 2
3.14 CONDUTOR ISOLADO ........................................................................................................................... 2
3.15 CONSUMIDOR ........................................................................................................................................ 2
3.16 CUBÍCULOS MODULARES .................................................................................................................... 2
3.17 DEMANDA ............................................................................................................................................... 2
3.18 DEMANDA DIVERSIFICADA................................................................................................................... 2
3.19 DEMANDA MÁXIMA ................................................................................................................................ 2
3.20 DEMANDA MÉDIA ................................................................................................................................... 2
3.21 DUTOS DIRETAMENTE ENTERRADOS................................................................................................ 3
3.22 FATOR DE CARGA ................................................................................................................................. 3
3.23 FATOR DE COINCIDÊNCIA.................................................................................................................... 3
3.24 FATOR DE CORREÇÃO SAZONAL ....................................................................................................... 3
3.25 FATOR DE DEMANDA ............................................................................................................................ 3
3.26 FATOR DE DIVERSIDADE...................................................................................................................... 3
3.27 FATOR DE POTÊNCIA............................................................................................................................ 3
3.28 FATOR DE UTILIZAÇÃO ......................................................................................................................... 3
3.29 GERÊNCIA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO – GEORED ...................................................................... 3
3.30 HORIZONTE DO PROJETO.................................................................................................................... 3
3.31 MAPA – CHAVE URBANO (PLANIMÉTRICO)........................................................................................ 3
3.32 MAPA PLANIMÉTRICO SEMI – CADASTRAL ....................................................................................... 3
3.33 POÇO TIPO S1 ........................................................................................................................................ 3
3.34 POÇO TIPO S2 ........................................................................................................................................ 3
3.35 POÇO TIPO S3 ........................................................................................................................................ 4
3.36 POÇO TIPO S4 ........................................................................................................................................ 4
3.37 POÇO TIPO PP........................................................................................................................................ 4
3.38 POÇO TIPO PE........................................................................................................................................ 4
3.39 POÇO TIPO R1........................................................................................................................................ 4
3.40 POÇO TIPO R2........................................................................................................................................ 4
3.41 POÇO TIPO R3........................................................................................................................................ 4
3.42 PONTO DE ENTREGA ............................................................................................................................ 4
3.43 POTÊNCIA INSTALADA .......................................................................................................................... 4
3.44 REDE DIRETAMENTE ENTERRADA ..................................................................................................... 4
3.45 REDE PRIMÁRIA ..................................................................................................................................... 5
3.46 REDE SUBTERRÂNEA – RDS................................................................................................................ 5
3.47 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO................................................................................................................. 5
3.48 SUBANEL................................................................................................................................................. 5
3.49 UNIDADE CONSUMIDORA..................................................................................................................... 5
4. DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................. 5
4.1 USO DE REDE SUBTERRÂNEA ............................................................................................................ 5

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4.2 CONFIGURAÇÕES SUBTERRÂNEAS BÁSICAS .................................................................................. 5
4.3 CONDUTORES PADRONIZADOS.......................................................................................................... 6
4.4 PROJETO DE CUBÍCULOS .................................................................................................................... 7
4.5 CRITÉRIOS DE PROTEÇÃO .................................................................................................................. 7
4.6 CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DA CÂMARA DE TRANSFORMAÇÃO.................................................. 7
4.7 CRITÉRIOS DE PROJETO DA REDE..................................................................................................... 8
4.8 BANCO DE DUTOS ............................................................................................................................... 10
4.9 POÇOS DE INSPEÇÃO......................................................................................................................... 11
4.10 DESCIDA SUBTERRÂNEA EM POSTE................................................................................................ 12
4.11 CRITÉRIO PARA LIGAÇÃO DE CARGAS EM MT ............................................................................... 13
4.12 PLANEJAMENTO DO ARRANJO PRIMÁRIO....................................................................................... 13
4.13 ANTEPROJETOS .................................................................................................................................. 13
4.14 ATERRAMENTO.................................................................................................................................... 13
5. APROVAÇÃO ............................................................................................................................................... 14

ANEXO A. TABELAS .......................................................................................................................................... 15


TABELA 1-CABOS ISOLADOS DE BT E MT................................................................................................... 15
TABELA 2 – CONECTORES ............................................................................................................................ 15
TABELA 3 – QUADRO GERAL DE PROTEÇÃO............................................................................................. 15
TABELA 4– MUFLAS........................................................................................................................................ 16
TABELA 5 – CUBÍCULO EM SF6..................................................................................................................... 16
TABELA 6 – EMENDAS.................................................................................................................................... 17
TABELA 7 –FUSÍVEL NH ................................................................................................................................. 17
TABELA 8 - TAMPÕES..................................................................................................................................... 17
ANEXO B. ESTRUTURAS PADRONIZADAS .................................................................................................... 18
FIGURA 1-ESTRUTURA DE TRANSIÇÃO DE REDE AÉREA PARA REDE SUBTERRÂNEA T .................. 18
FIGURA 2 - AGRUPAMENTO EM DUTOS EM PASSEIOS.(BT) .................................................................... 20
FIGURA 3 -DUTOS EM VIAS PÚBLICAS PAVIMENTADAS (BT)................................................................... 21
FIGURA 4 -DUTOS DIRETAMENTE ENTERRADOS OU CONCRETADOS EM PASSEIO (AT) .................. 22
FIGURA 5 -POÇO DE INSPEÇÃO TIPO S1 .................................................................................................... 23
FIGURA 6 - POÇO DE INSPEÇÃO S2............................................................................................................. 23
FIGURA 7 - POÇO DE INSPEÇÃO S3............................................................................................................. 24
FIGURA 8 - POÇO DE INSPEÇÃO S4............................................................................................................. 24
FIGURA 9 - POÇO DE INSPEÇÃO TIPO PP................................................................................................... 25
FIGURA 10 - POÇO DE INSPEÇÃO TIPO PE................................................................................................. 25
FIGURA 11 - POÇO DE INSPEÇÃO TIPO R1 - VISTA SUPERIOR ............................................................... 26
FIGURA 12 - POÇO DE INSPEÇÃO TIPO R1 - CORTE ................................................................................. 27
FIGURA 13 - POÇO DE INSPEÇÃO TIPO R1 - ARMAÇÃO ........................................................................... 28
FIGURA 14 - POÇO DE INSPEÇÃO TIPO R1 - FERRAGEM ......................................................................... 29
FIGURA 15 - POÇO DE INSPEÇÃO TIPO R2, ................................................................................................ 30
FIGURA 16 - POÇO DE INSPEÇÃO TIPO R2 ................................................................................................. 31
FIGURA 17 - POÇO DE INSPEÇÃO TIPO R3 ................................................................................................. 32
FIGURA 18 - CT DE SUPERFÍCIE COM UM TRANSFORMADOR - OPÇÃO 1............................................. 33
FIGURA 19 – CT DE SUPERFÍCIE COM UM TRANSFORMADOR - OPÇÃO 2 ............................................ 34
FIGURA 20 - CT DE SUPERFÍCIE COM DOIS TRANSFORMADORES - OPÇÃO 1..................................... 36
FIGURA 21 – CT DE SUPERFÍCIE COM 02 TRANSFORMADORES - OPÇÃO 02....................................... 37
FIGURA 22 - CT SUBTERRÂNEA COM UM TRANSFORMADOR - PLANTA ............................................... 39
FIGURA 23 - CT SUBTERRÂNEA COM UM TRANSFORMADOR - TAMPAS............................................... 40
FIGURA 24 - CT SUBTERRÂNEA COM DOIS TRANSFORMADORES - PLANTA ....................................... 42
FIGURA 25 - CT SUBTERRÂNEA COM DOIS TRANSFORMADORES - COBERTURA............................... 43
FIGURA 26 - CÂMARA DE OPERAÇÃO E MEDIÇÃO PARA CLIENTES INDIVIDUAIS................................ 45
FIGURA 27 - CÂMARA TRANSFORMADORA COMPACTA DE SUPERFÍCIE.............................................. 47
FIGURA 28 - REDE SUBTERRÂNEA EM ÁREA COM BAIXA DENSIDADE DE CARGA.............................. 49
FIGURA 29 - REDE SUBTERRÂNEA EM ÁREA COM MÉDIA DENSIDADE DE CARGA............................. 50
FIGURA 30 - REDE SUBTERRÂNEA EM ÁREA COM ALTA DENSIDADE DE CARGA ............................... 51
FIGURA 31 - DETALHE DE ESCORAMENTO DE VALAS.............................................................................. 52
FIGURA 32 - ESPAÇADORES DE CONCRETO PREMOLDADOS PARA DUTOS DE Φ 100MM ................ 53
FIGURA 33 - DETALHE DE TRAVESSIAS SOBRE CÓRREGOS .................................................................. 54

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FIGURA 34 - DETALHE DA FITA DE SINALIZAÇÃO E PLACA DE CONCRETO.......................................... 55
FIGURA 35 - DETALHE DE PLACAS DA SINALIZAÇÃO ............................................................................... 56
FIGURA 36 - DETALHE DO AFASTAMENTO PARA ESTRUTURAS DE TERCEIROS ................................ 57
ANEXO C. SIMBOLOGIA .................................................................................................................................... 58
FIGURA 37 – LEGENDA PARA PROJETOS DE REDES SUBTERRÂNEAS................................................. 58
ANEXO D. ATIVIDADES BÁSICAS DE OBRAS CIVIS...................................................................................... 59

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