Você está na página 1de 204

···-··· INSTITUTO FEDERAL

Comandos Elétricos
industriais
ADOLFO CASSOU GOMES
EUSEU ANTÔNIO MATEDE
PAULO HENRIQUE F. ZANANDRÉA

; r:~W!f'<_\ x~m'?! E~'llilgelis:ti


: •. __. ,. ,_ ; ,. ,.. -. · \·)Z!t:,;ç-a
~\_..-.,;;-~-~~-1-2 .~~6
! .•

Vitória-ES, 2014

r
APRESENTAÇÃO

Na expectativa de suprir uma lacWla existente na literatura técnica


referente a prática de comandos elétricos industriais, bem como tomar acessível
aos alWlos do Curso Técnico de Eletrotécncia uma referência bibliográfica na
execução de tarefas em nosso laboratório, foi desenvolvida esta apostila na qual
procurou-se reunir a experiência adquirida no decorrer de nossa vida
profissional, aquelas obtidas em literatura similar, visitas técnicas, cursos, etc.

Composta basicamente de comandos elétricos de uso diário principalmente


na indústria, as tarefas apresentam um objetivo, lista de material, endereçamento
de contatos e um exemplo de aplicação em processo que enriquece e facilita o
aprendizado, sem se descuidar das normas estabelecidas pela ABNT.

Em função da disponibilidade de equipamentos foi dada mna ênfase maior


aos motores monofásicos e trifásicos de indução, como também aos motores de
duas velocidades, ligados normalmente a redes trifásicas de 220 volts na
frequência industrial de 60 Hertz.

Certos de que este material didático é mais uma contribuição tecnológica a


formação de nossos técnicos, colocamo-nos a disposição para qumsquer
esclarecimentos, sugestões e criticas, as quais serão bem recebidas.

Os Autores
NOTA PRÉVIA

Para que a aprendizagem na disciplina de Comandos Elétricos apresente


bons resultados e a sua execução ocorra sem imprevistos, é necessário que o
aluno atue conforme uma metodologia apropriada que consiste basicamente em:

a) Relembrar os conhecimentos sobre os princípios de funcionamento da


máquina e dos dispositivos de comando a serem utilizados;
b) Desenvolver o diagrama a ser utilizado na tarefa;
c) Selecionar os dispositivos necessários à montagem;
d) Executar a montagem com atenção, observando as ligações nos
respectivos bornes, conforme o diagrama desenvolvido;
e) Anotar os valores registrados pelos instrumentos de medição, quando
'
utilizados, para as conclusões finais.

"Os que se apaixonam pela prática sem se


valer da ciência, são conw os navegadores
que embarcam em um navio sem timão e
bússola e nunca tem certeza para onde
vão. Sempre a prática deve ter bom
embasamento na teoria. "

Leonardo da Vinci
ÍNDICE
UNIDADE I- CONCEITOS SOBRE COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
- ................................................................................................. .m
• 1.1 - INTRODUÇAO
• 1.2- FUNDAMENTOS DA AUTOMATIZAÇÃ0 ...................................................... 07
• 1.3 - APLICAÇÕES DOS SISTEMAS AUTOMATIZADOS .............................. 08

UNIDADE li- TEORIA DE MÁQUINAS E DISPOSITIVOS INDUSTRIAIS


• 2.1- MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO ............................................................. 10
• 2.2 -DISPOSITIVOS DE COMANDO MANUAL ..................................................... !?
• 2.3- CONTATOR ....................................................................................................... l9
• 2.4 -DIAGRAMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS ...................... .".............................. 27
• 2.5 -ELEMENTOS AUXILIARES DE COMAND0 .................................................. 34
• 2.6 -MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO DE MÚLTIPLAS VELOCIDADES ...... .40
• 2. 7- MOTOR DE INDUÇÃO MONOF ÁSICO ........................................................ .45
•· 2.8- TEMPORIZADORES .........................................................................................49
• 2.9- MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO COM ROTOR BOBINADO .................. 55
• 2.10- DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO EM BAIXA TENSÃ0 ................................ 59
• 2.11 - CHAVE COMPENSADORA AUTOMÁTICA ............................................... 68
• 2.12- INSTALAÇÃO DE MOTOBOMBA ELÉTRICA. ............................................ 73
• 2.13 -FRENAGEMDEMOTORESASSÍNCRONOS ............................................... 77

UNIDADE ffi- ATIVIDADES PRÁTICAS


• 3.1- ACIONAMENTO MANUAL- TAREFAS DE N' I A3 ................................... 83
• 3.2- ACIONAMENTO AUTOMÁTICO- TAREFAS DE N' 4 A23 ........................ 86

UNIDADE IV- ANEXOS


• 4.1- SÍMBOLOS LITERAIS E GRÁFICOS DE ELETRICIDADE ......................... 136
• 4.2 - SIGLAS E ABREVIAÇÕES NA ELETROTÉCNICA ..................................... 140
• 4.3 -GLOSSÁRIO ELETROTÉCNICO INGLÊS-PORTUGUÊS DE CONJUNTO DE
MANOBRA E CONTROLE ..................................................................................... 144
• 4.4 - TERMOS TÉCNICOS DE EQUIPAMENTOS E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
INDUSTRIAIS .......................................................................................................... l46

~ UNIDADE V- BIDLIOGRAFIA ........................................................................... .


UNIDADE I

CON"CEITOS
so
COl.VI:AN I •OS
cos
CONCEITOS SOBRE COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

1.1 -INTRODUÇÃO:

Em todas as instalações industriais, as diversas operações de partida, parada,


regulagem, controle e outras, ocorrem por comando realizado ou enviado através de
dispositivos adequados, os quais são de natureza variada em função da finalidade a eles
destinados. O comando de motores elétricos consiste na realização da partida, regulação da
velocidade, frenagem, inversão do s~tido de rotação, assim como a manutenção do regime de
funcionamento, de acordo com as exigências do processo tecnológico.
Nos casos mais simples estas ações realizam-se mediante comandos manuais através de
chaves seccionadoras, interruptores, reostatos de partida, etc. ,quando a máquina é submetida
a frequentes partidas. A utilização destes dispositivos implica numa perda · de tempo
suplementar e portanto redução da produtividade da máquina. O emprego de dispositivos
acionados manuahnente toma-se incompatível em muitas instalações modernas. No caso de
máquinas de potência elevada, o comando manual se torna dificil e em muitas ocasiões
impossível ~~e aso grandes esforços que seriam necessários para assegurar a manobra correta
dos mesmos.
A fim .de eliminar os inconvenientes causados pelo comando manual, toma-se
necessário a utilização do comando automático, sendo este procedimento uma das condições
fundamentais para awnentar a produtividade das máquinas na fabricação de produtos de alta
qualidade.

1.2 -FUNDAMENTOS DA AUTOMATIZAÇÃO:

A automatização compreende na maioria da vezes uma cadeia de comandos e circuitos


de regulação, que possuem dispositivos especiais para o desenvolvimento automático de um
processo. Denomina-se PROCESSO DE AUTOMATIZAÇÃO a qualquer processo industrial
submetido a uma certa regra de regularidade que vai se repetindo. Todos os parâmetros deste
processo são submetidos a aquisição de dados (e devem estar dispostos para a transmissão à
distância e caso necessário, para uma transfonnação automática do valor medido) os quais
desempenham um papel importante na segurança, capacidade de comprovação, transmissão e
reprodução destes mesmos sinais.

7
Os dispositivos de automatização devem cumprir detenninadas exifi:ências para um
funcionamento eficiente. Apesar da distância das linhas de medição e ajuste (sujeitas a campos
elétricos e magnéticos que podem atuar ao longo do trajeto dos sinais) não se deve perder nem
alterar nenhuma informação, pois os erros deste tipo podem trazer graves consequências para
o processo.
Podemos dizer que a automatização visa atingir os seguintes objetivos dentre outros:
+ aumento da rentabilidade;
+ diminuição das perturbações de serviço: evitar estados de serviço perigosos, por aviso de

perigÇ> a tempo, mediante vigilância de todas as grandezas importantes (indústrias


petroquímicas, centrais nucleares, etc);
• simplificação das condições de trabalho e redução do pessoal de serviçn (evitar o
excesso de .trabalho do pessoal em áreas perigosas no caso de perigo ~ instalações
químicas, centrais nucleares, etc)
Na automatização recorre·se principalmente a três técnicas:
+ co~do;

• aquisição de dados;
+ controle.

Será dada ênfase, em função dos objetivos da disciplina, às técnicas de comando para
motores elétricos de corrente alternada, ficando as outras para estudos posteriores.

1.3 -APLICAÇÕES DOS SISTEMAS AUTOMATIZADOS

Os custos de fabricação, instalação e amnutenção de processos automatizados sendo


elevados, limitam sua aplicação aos processos que devam cumprir a princípio as seguintes
condições de funcionamento:
• quando o processo tecnológico se presta a wna programação;
+ quando se requer exigências rigorosas de rentabilidade e qualidade;

+ quando se trata de elevados custos de produção;

• quando se trata de processos perigosos ( centrais nucleares, petroquímicas, institutos de


pesquisa, indústrias de mineração, siderúrgicas, tráfego terrestre e aéreo, indústrias
quimicas etc );

8
UNIDADf.!\ 11

TF:O

SITIV"OS
INI»US s

9
2.1- MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

INTRODUCÃO:

A primeira indicação de que poderia haver uma relação entre energia elétrica e
mecânica foi mostrada por Michael Faraday em 1831, através da lei da indução
eletromagnética, considerada uma das maiores descobertas individuais para o progresso da
ciência e desenvolvimento da humanidade.
Baseando-se nos estudos de Faraday, o físico italiano Galileu Ferraris, em 1885,
desenvolveu o motor elétrico assíncrono de corrente alternada. Com uma construção simples,
versátil e de baixo custo, fácil de ser transportado e simples de ser adaptado para movimentar
os mais variados tipos de máquinas, o motor elétrico é hoje o meio mais indicado para a
transformação de energia elétrica em mecânica.

PARTES CONSTITUINTES:

Consiste basicamente de duas partes principais:

(D - ESTATOR 0- ROTOR

GAIOLA DE

Descricão:

- Carcaça: é a blindagem do motor (geralmente em ferro fundido) e também a base para


fixação dos demais componentes constituintes~
-Núcleo: é a parte que recebe o enrolamento trif'asico e tem como função concentrar o fluxo
eletromagnético, constituído de lâminas de aço silício isoladas e prensadas;

lO
- Bobinado (enrolamento): é o conjunto de bobinas (fios de cobre ou alumínio esmaltado )as
quais são alimentadas pela rede trifásica e tem a função de criar o campo magnético girante;
- Placa de bomes: onde se localiza os terminais dos enrolamentos que serão ligados as três
fases da linha;
- Mancais: é o apoio que permite ao rotor girar livremente, tendo a função também de reduzir
o atrito, quando o rotor estiver girando;
-Tampas: é o apoio que sustenta o rotor, juntamente com os mancais, não permitindo que o
núcleo do rotor encoste no estator, quando este estiver girando (mesmo material da carcaça);
-Eixo do rotor: é a parte do rotor que pennite a utilização da energia mecânica, para fazer
movimentar uma máquina , formado de uma liga de aço de alta resistência;
-Núcleo do rotor: tem a função de concentrar o fluxo eletromagnético sobre as barras do rotor
, constituído da mesma forma que o núcleo do estator;
-Gaiola de esquilo: é o nome dado ao circuito elétrico do rotor fonnado pelo conjwrto de
barras de cobre ou alumínio curto-circuitadas nas extremidades formando um circuito fechado;
-Ventilador: são placas salientes do rotor que, ao gírar,provocam o deslocamento do ar, para
ventilar as partes internas do motor. Geralmente são fundidas com as barras da gaiola

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO:

Os três enrolamentos localizados no estator simetricamente distribuídos quando


alimentados por um sistema trifásico equilibrado~ produz um campo magnético girante. Este
campo móvel corta as barras do rotor e gera nelas forças eletromotrizes . Como as barras do
rotor se encontram em um campo magnético e transportam correntes, acham-se portanto
submetidas a forças que tendem a movê-las lateralmente e em direção perpendicular ao
campo. Estas forças são aproximadamente tangenciais à circunferência de rotação e produzem
o conjugado motor.
De acordo com a Lei de Lenz, qualquer corrente induzida tende a se opor às variações
do campo que a produziu. No caso do motor de indução , a variação é a rotação do campo do
estator, e a força exercida sobre o rotor pela reação entre o rotor e o campo girante é tal que
tenta cancelar o movimento continuo do campo girante. Esta é a razão pela qual o rotor
acompanha o campo girante, tão próximo quanto permita seu peso e a carga.

11
PRODUÇÃO DO CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE:

O campo magnético gerado por uma bobina depende da corrente que por ela circula no
momento. Se a corrente for nula não haverá campo magnético. Se a corrente for máxima, o
campo também o será. Corno as correntes nos três enrolamentos estão defasadas de 120°, os
campos magnéticos produzidos apresentam a mesma defasagem. Os três campos combinam~se
em um único resultante de valor constante em módulo que atua sobre o rotor. Em anexo você
terá oportunidade de reproduzir um campo girante de dois e quatro pólos a partir da colocação
das resP.ectivas correntes nos enrolamentos durante um ciclo completo das três correntes.

VELOCIDADE DO CAMPO GIRANTE:

Para uma dada freqüência, a velocidade do campo girante cai proporcionalmente ao


aumento do número de pólos do motor. Assim , a velocidade do campo pode ser calculada
pela seguinte equação:

[ Ns =EJ- l
DESLIZAMENTO (OU ESCORREGAMENTO):

É impossível para o rotor de um motor de indução girar na mesma velocidade do


campo magnético girante. Se as velocidades fossem iguais, não haveria movimento relativo
entre eles e, em consequência, não haveria fe.m. induzida no rotor. Serft fe.m. induzida não há
conjugado (torque) agindo sobre o rotor. A velocidade do rotor deve ser inferior à do campo
girante para existir movimento relativo entre os dois. A diferença percentual entre as
velocidades do campo girante e do rotor é chamada deslizamento. Quanto menor for o
deslizamento, mais se aproximarão as velocidades do rotor e do campo girante.

onde:
S = deslizamento
Ns =Velocidade do campo girante
Nr = Velocidade do rotor

12
Pblo do Estalrlr

A velocidade do rotor depende do torque requerido pela carga. Quanto maior for a
carga, maior o torque requerido necessário para girar o rotor. Esta força só pode aumentar se
a fe.m. induzida no rotor aumentar, e esta fe.m. só pode aumentar se o campo magnético
cortar o rotor com mais rapidez.
A velocidade relativa entre campo girante e o rotor aumenta quando o rotor gira mais
devagar, portanto a velocidade do motor de indução cai, com cargas pesadas. Na realidade,
apenas pequenas variações de velocidade são necessárias para produzir as variações de
corrente para atender às alterações normais de carga, isto porque as barras do rotor possuem
baixa resistência .
Pergunta: Como você faria para inverter a rotação de um motor trifásiC9 de indução ?

APLICAÇÕES:

Onde quer que haja progresso, a presença do motor elétrico é imprescindível. É ele que
aciona bombas, máquinas operatrizes, pontes rolantes, sistemas de ventilação, centrífugas,
movimentação de cargas em convés, porões e casas de máquinas de navios mercantes,
carguerros, petroleiros, indústrias químicas, têxtil, e de papel, índústrias alimentícias,
madeireira, siderúrgicas, supennercados, centrais de água gelada, câmaras de congelamento,
instalações frigoríficas entre tantas outras.

l3
ESQUEMA DE LIGAÇÕES:
a) Motor com 6 terminais:
Funciona em dupla tensão~ 220/380 v; 380/660 v ou 4401760 v.
Maior tensão; ligação estrela ( ou Y );
Menor tensão: ligação triãngulo (ou delta) .

R s T R s T

3 o

• :ru
Ligação estrela Ligação triângulo

b) Motor com 12 terminais:


Funciona em 4 tensões: 220/380/4401760 v.

R s T s T
o o
o"o o"o .'1 o"o
1 7 2
• 3 2 • 3 •

4 IH 5 ti. 11 6 12 4 IH 5 11
• 12

'-o' T
Ligação triãngulo paralela Ligação estrela paralela
( 220 volts) ( 380 volts)

R s T R s T

Ligação triângulo série Ligação estrela série


( 440 volts) ( 760 volts)

l4
CAMPO GIRANTE BIPOLAR

I

I I I
I I I
I I I
I I I
I I I
I
.I. .I.' '
!.T
3 2 3 T
I I
I
I' I
I
I '
I
p,'
I
P,'
I
p, I Jl,
I'
I
o

O o0° o~00o
I
I

''
o I

p,''
' o o o
o o F, - F,

~o
o ao o~oaa
o o
F,
CONVENÇÕES

@ = Corrente entrando na bobina;

(!) = Corrente saindo da bobina;

*CORRENTE NO SEMI-CICLO POSITIVO= ENTRA NO IJ\ÍC!O DA BOBINA ( P );


*CORRENTE NO SEMI-CICLO NEGATIVO= ENTRA NO FINAL DA BOBINA (F).

15
CAMPO GIRANTE TETRAPOLAR

1

I I I I
I I I I
I I I
I I
I
I I I I
I I
' ' '
.~

o T ~ !.T 1-T T
6 2 3
I
6
I
I I I
I I II I I
I
I
I P, P,

p!SPOSICÃO DOS ENROLAMENTOS


NOESTATOR

16
2.2- DISPOSITIVOS DE COMANDO MANUAL

INTRODUÇÃO

Os dispositivos de comando ou chaves~ empregados em circuitos elétricos de baixa


tensão (BT) são dos tipos mais variados e com caracteristicas de funcionamento bem distintas.
Tal diversidade é consequência das funções específicas que cada dispositivo deve executar,
dependendo de sua posição no circuito.
Um dos critérios mais utilizados é o que classifica as chaves segundo a sua capacidade
de ruptura, ou seja, da corrente ou potêD.cia que as mesmas são capazes de comandar.

CHAVES-FACA

São chaves seccionadoras manuais do tipo mais simples, normalmente dotadas de peças
de contato de cobre, onde a peça móvel encaixa em um contato fixo, com bordas voltadas para
dentro. Destinadas sobretudo à interrupção mecânica do circuito elétrico, verificável
visualmente. São capazes de comandar no máximo pequenas correntes, como as existentes em
máquinas de pequena potência, sem carga (a vazi0), ou circuitos de sinalização.
A velocidade de abertura de contatos é função unicamente do operador. Por este
motivo, é importante atentar que, dependendo da intensidade de corrente do circuito e das
condições do ambiente em que se dá a abertura, o uso de chaves--faca, como dispositivos de
comando, pode dar margem a graves perigos, tanto para os operadores quanto para a
instalação, pela petnlanência entre os contatos abertos de um arco, normalmente exposto. Por
estas razões, seu uso deve ficar restrito à interrupção de circuitos onde, no máximo circulam
correntes de pequena intensidade.
A figura a seguir apresentada uma chave-faca tripolar reversora montada em uma base
isolante (mármore).

PUNHO DE
15

BDRNES

17
CHAVESROTATTVASBL~ADAS

As chaves rotativas podem ser encontradas com inúmeras variações de acordo com as
suas aplicações, apresentando, uma construção simples e perfeitamente adaptável a uma série
de casos. São dotadas de um mecanismo de desligamento, normalmente uma mola, que é
colocada sob tensão mecânica no instante de acionamento, e que retoma a posição nonnal
quando desacionado, deslocando assim simultaneamente os contatos móveis. A velocidade de
abertura é função única do mecanismo de desligamento. Este detalhe garante uma capacidade
de ruptura definida de valor inalterado.
Seu uso é muito difundido para partida e comando de motores de pequena potência. Os
modelos mais comuns são do tipo: Liga-Desliga, Reversora de Rotação e Partida
Estrelaffriãngulo. As ilustrações a seguir apresentam suas partes construtivas e respectivas
características.

CD - Parafuso de f i xação
do miolo da chave.

0- Miolo da chave.

0- Contatos mõve i s.

(4}-
. _./ Mola do dispositivo
de abertura rápida.
0- Rolete.

8- Catraca do c ames.

18
2.3- CONTATOR

INTRODUÇÃO:

O contatar é, na técnica moderna de acionamentos, um dos principais dispositivos de


manobra. Ele reune as propriedades requeridas, na maioria dos casos, para as operações de
comando que são:

- comando à distância;
- alta frequência de operações com capacidade de retenção em regime pennanente;
- elevada durabilidade mecânica;
- pequeno volume;
- contatos confiáveis com pouca manutenção;
-etc.

ASPECTOS CONSTRUTIVOS:

Os contatares são formados por um grande número de peças, conforme vista explodida
abaixo:

19
Os elementos constituintes mais importanies de um contator são:

a) Contatos Principais:
Os contatos principais de um contator são dimensionados com o objetivo principal de
estabelecer e interromper correntes de motores, podendo ainda, chavear cargas resistivas
conforme a categoria de emprego dos mesmos. Os tenninais de entrada ( da fonte ) são
identificados com os algarismos I, 3 e 5 e, os de saída ( do lado da carga ), 2, 4 e 6. Além
disto, são identificados igualmente com as seguintes designações, LI e/ou 1; Tl e/ou 2; L2
e/ou 3; T2 e/ou 4; L3 e/ou 5; T3 e/ou 6.

Lt L2 L3
1 3 5
o

\2
\4
\ 6
Tt T2 T3

b) Contatos auxiliares:
São dimensionados para a comutação de circuitos auxiliares para comando, sinalização
e intertravamento elétrico, entre outras aplicações. Podem apresentar duas funções distintas:
normalmente aberto (NA) ou normalmente fechado (NF). São identificados através de
números de dois dígitos, sendo que o primeiro dígito indica a posição ocupada pelo contato a
partir da esquerda e o segundo indica a função do contato, ou seja:

1 3 5 7
o o o o
J
2
\4
1 6
\ 8
NF NA NF NA
atrasado a.d iantado
- abridor cf'echador na
abertura
no
f'echaMen-to
· c) Bobina:
Encarregada da geração do campo magnéticO que atua sobre· o núcleo móvel.
Construída com fio esmaltado, sobre carretel de plástico ou outro material isolante com
isolação entre camadas de fios. Cada bobina é dimensionada para determinada tensão e
frequência, cujos valores devem ser respeitados para que tenha funcionamento perfeito. As
tensões padronizadas para CA são: 12, 24, 11 O, 127, 220, 380 e 440 volts.
Os terminais de alimentação da bobina são identificados por 11Al" e "A2" ou ainda 118 11
e "b" localizados à direita do súnbolo.

d) Núcleo Magnético:
Formado por dois núcleos que se unem por atração magnética. Existe o núcleo fixo
onde está montada a bobina e o anel em curto alojado em cada sapata polar . O outro é
denominado núcleo móve1 sobre o qual são montados os contatos móveis. Formado por
detemúnado número de chapas de ferro-silício, de espessura entre 0,35 mm a 0,50 mm
isoladas entre si e prensadas formando um único corpo compactado.

e) Câmara de extinção:
É um compartimento do dispositivo de manobra que envolve os contatos principais,
destinado a assimilar e extinguir o arco e capaz de resistir à sobrepressão devida à formação do
arco. Pode ser de cerânúca ou com lâminas para baixas potências. Na câmara de cerâmic~ o
arco elétrico é extinto, devido a uma refiigeração do ar dentro da câmara, que forma um canal
com entrada de ar frio e saída de ar quente ( efeito chaminé ). Quando o arco é formado, este
aquece o ar, e a câmara com o canal provoca o deslocamento do ar, extinguindo o arco
elétrico.

ARCO SI;NDO
IEXTJHTO ~·~ ..
c ..........
'
oORco NOS I;, I ...,.- ;', co:;~~~
-....._]l~ ....

~~~~i~'~ f~;l
CONTATOS

... :xo
C OHT 00 T 0
1
---'-=- ---=':!:!:ri '', _-"', .•..' Fr·IDI
....

' COHTA'fO
HO ... EL

21
No caso da câmara com lâminas,o arco elétrico é extinto através de sua subdivisão. A
câmara é fo~ada por placas de material isolante, que dividem o arco inicial, em vários outros,
de pequenas proporções.
SIMBOLOGIA:

<:OHT .. TO
f' IXC

Representação do contator com sua bobina, contatos principais e auxiliares


devidamente identificados:
PRINCIPIO BÁSICO DE FUNCIONAMENTO:

A 1
o 1 3 5 13 21 31 43
() o o o o o o o
--~--~--~--~---j---j--~
' 2 4 6 14 22 32 44
A 2

Quando a bobina não está energizada ( estado de repouso ) as molas de curso mantém
o núcleo móvel afastado do núcleo fixo e o contatar permanece na posição ABERTO, com os
contatos de força abertos.
Ao circular corrente na bobina sob tensão nominal há formação de um campo
magnético que atrai o núcleo móvel juntamente com o cabeçote que suporta os contatos
móveis, FECHANDO o contatar e permitindo a passagem de corrente pelos contatos de força.
Para este sistema de acionamento, existem os anéis em curto-circuito, que se situam sobre o
núcleo fixo e evitam sua vibração devido a passagem da C.A por zero, criando um fluxo

22
magnético defasado em relação ao principal. Como resultante destas dois campos surge um
terceiro com grandeza suficientre para garantir um funcionamento perfeito sob condições de
seiViço.

CONTATO
I'IOUEL

~ll 1~--,1 ~ a==ili


a f

"\lkAS
CONTATO u "
• li[[
. ___... u
~ll n u lli
~ ..
u ~ fêl v u
:I: u u 11~ ~~TO

"':uib~ ___...
MOLA
coR~

~~~L/ I~
CURTO

Quando a alimentação da bobina é interrompida. cessa a atração e as molas de curso


afastam o núcleo móvel e o cabeçote, levando o contator novamente à posição ABERTO.

FASES DE MANOBRA DE UM CONTATOR:

Durante o ciclo de manobra de um contatar as fases mais importantes são:

a) Processo de Ligação:
Durante o fechamento, as peças móveis são aceleradas na direção das fixas. Após o
choque que ocorre entre estas partes, a energia cinética, da qual parte é transformada em calor
e parte em deformação mecânica, tem que ser reduzida. Se a energia cinética restante é muito
grande, ocorre a separação das partes móveis das fixas, comprimindo as molas de contato, que
armazenam esta energia e em seguida aceleram novamente as partes móveis na direção das
fixas, ocorrendo o chamado RICOCHETE.

23
O ricochete é fator decisivo no desgaste dos contatos do contatar, atuando de duas

formas:
- desgaste por ação mecânica
- desgaste por queima, em função do número de arcos a serem extinguidos ( podendo ocorrer
inclusive colamento dos contatos).

b) Estado Fechado:

O contatar encontra-se nesta posição quando a bobina está energizada e os contatos


principais encontram-se fechados· em· todos os pólos do contatar. Nesta posição ocorre o
aquecimento dos contatos e da bobina, função da circulação de corrente. A geração de calor
nos contatos limita sua capacidade de condução. Nota-se pela figura abaixo que a área real de
contato é sempre menor que a área aparente ( geométrica ) devido a:
- irregularidade da forma
- rugosidade
- depósito de corpos estranhos sobre o contato ( pó, oxidação, graxa, etc. )

AFASTAMEHTO
HAO HA CONTATO

"ONTATO
r r 1 ~' / / 1
M0 ... €1.. / I / I I I / I

CONTATO
' ' '
F~><O
I I / /
I / I / / I

cotcTATO EL.ETRICO

c) Processo de Desligamento:

No desligamento ocorre sempre o fenômeno do arco voltaico. É importante que o arco


seja eliminado rapidamente para evitar que as peças de contato sejam danificadas. Durante o
afastamento dos contatos, na abertura de um circuito elétrico, o calor gerado provoca a fusão
e evaporação do material de contato, fazendo com que a corrente circule através do arco
voltaico. Com o afastamento dos contatos, tem~se uma maior queda de tensão no arco, até que
o mesmo acaba se extinguindo. Para a corrente alternada, a extinção do arco é mais simples,
pois aproveita-se a passagem da corrente pelo ponto zero.

24
CA1EGORIA DE EMPREGO NORMALIZADA:

As categorias de emprego normalizadas fixam valores de corrente que o contatar deve


estabelecer ou interromper que dependem:
- da natureza da máquina controlada: motor de gaiola, motor de anéis, resistências.
- das condições nas quais se efetuam os fechamentos e aberturas: motor em regime, ou motor
bloqueado ou no decurso da partida, inversão no sentido de rotação, frenagem em
contra-corrente.

CA1EGORIA ACI:

Manobra~ leves: carga ôlunica ou pouco indutiva ( aquecedores, lâmpadas


incandescentes. etc) onde o fator de potência é no mínimo igual a 0,95.

CA1EGORIA AC2: ·

Partida, frenagem em contra-corrente e também partida por impulsos dos motores de


anéis: no fechamento, o contatar estabelece a corrente de partida ao redor de 2,5 vezes a
nominal do motor. Na abertura, deverá interromper a corrente de partida numa tensão no
mínimo igual à tensão da rede. A interrupção é mais severa ( guinchos, bombas, compressores
, etc}

CA1EGORIA AC3 ·

Serviço normal de manobras de motores com rotor de gaiola. No fechamento, o


contator deve estabelecer a corrente de partida que é de 5 a 7 vezes a corrente nominal do
motor. Na abertura, deverá interromper a corrente nominal absorvida pelo motor, neste
instante (bombas, ventiladores, compressores, etc.).

CA1EGORIA AC4:

Partida, frenagem em contra-corrente .e a partida por impulsão dos motores de gaiola


(manobras pesadas). O contatar se fecha com uma intensidade que pode atingir a 5 e até

25
mesmo 7 vezes a corrente nominal do motor. Quando se abre, ele interrompe esta mesma
corrente, sob uma tensão tanto maior quanto menor for a velocidade do motor (pontes
rolantes, tomos, etc.).

APLICAÇÕES:

Os contatares são recomendados como dispositivos de comando, mohtados ou não em


caixas blindadas, painéis, com ou sem relés e fusíveis de proteção, para as mais diversas
aplicações entre as quais podemos citar:
~ comandos simples de motores, cargas resisrivas e capacitivas
- combinações automáticas para partida de máquinas gírantes
- comandos automáticos para reversão, sobretudo para motores
~ circuitos automáticos, onde a bobina do contatar é acionada por relés diversos.
~etc.

E"r.·udn: Nu r.:-~ .tV'H•,~diola


........ (:('.L:-.il
2.4- DIAGRAMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

INTRODUÇÃO:

Para o comando, regulação e proteção dos motores elétricos, que constituem os


elementos de potência das instalações elétricas industriais, empregam-se diferentes dispositivos
tais como: contatares, disjuntores, reguladores, relés (proteção e auxiliares), eletroimãs,
sinalizadores, engates eletromagnéticos, alannes, freios mecânicos, etc., interligados por
condutores elétricos. Estes dispositivos se conectam eletricamente a uma instalação elétrica em
geral destinada a efetuar as operaçOes requeridas em uma ordem detenninada. A representação
esquemática, sobre o papel, de uma instalação elétrica constitui o diagrama elétrico.
Os diagramas elétricos são desenhados, basicamente, desenergizados e mecanicamente
não acionados. Quando um diagrama não for representado dentro desse princípio, nele devem
ser indicadas as alterações. Os diagramas dividem-se em três grandes grupos para fins
didáticos:

1) DIAGRAMA ESQUEMÁTICO:

Destinado a facilitar o estudo e a compreensão do funcionamento de uma instalação ou


parte dela. Os elementos do diagrama dispõem-se de forma que possam facilitar sua
interpretação e não seguindo a disposição espacial reaL Isto quer dizer que diversos elementos
condutores de corrente e os dispositivos de comando e proteção estão representados conforme
a sua posição no circuito elétrico e independente da relação construtiva destes elementos. Os
diagramas esquemáticos são classificados em 3 tipos:

Diagrama Unifilar :

Representação simplificada, geralmente unipolar das ligações, sem o circuito de


comando, onde só os componentes principais são considerados. Em princípio todo projeto
para uma instalação elétrica deveria começar por um diagrama unifilar.

27
a- G0H:;~:: 220..,

F' l
Kt I~:~~--~ K2 I~:1----

H' ~~~,

~
''

Diagrama Multifilar :

É a representação da ligação de todos os seus componentes e condutores. Em


contraposição ao unifilar, todos os componentes são representados , sendo que a posição
ocupada não precisa obedecer a posição fisica real em que se encontram. Como ambos os
circuitos, ( principal e auxiliar ) são representados simultaneamente no diagrama, não se tem
uma visão exata da "função 11 da instalação, dificultando, acima de tudo a localização de uma
eventual fàlha, nwna instalação de grande porte.

3-60Hz 2:;;!!0Y
R

~
s
T

F•
-
F•[ l [ [l
F'

' ' ~--~ ~--- ...:=

9
SI S2 &ll
' '
1 3 3 113 :ti
-=1.=1~~~~====
~ 3 "
~··~~·======~·::·~==:::]'
f3 Z1
1

K' Q·":":":"··· KO : '\: :-..,'\; •

1'----12 4 r& ~ r 4 1"'--'':'"'f"'--------_J

'v.::---''1
M

28
Diagrama Funcional (Elementar):

A medida que os diagramas multifilares foram perdendo a utilidade, foram sendo


substituidos pelos funcionais. Este tipo de diagrama representa com clareza os processos e o
modo de atuação dos contatos, facilitando a compreensão da instalação e o acompanhamento
dos diversos circuitos na localização de eventuais defeitos.

e • • • 4
• • ' • •
- =1.,
3 - &QHz :220V ~
R R
• FO
T

F1-F3
l [][] ::_f I'
•• l•3

~--
, •
-- -- ' . _,. • ''
IZJ ·· ·· :"
•. ~
['' ··~"
., ,
~f\
4 U> 14


' ~ •
K2

,. )' • ' ••
. • •

Wu i" 1.. ~·
ü>:u

F.,. :c :c h-:i'' ~~·~ "'2 ~·~ "'2


,{; • ....- ~ ~
f ,.;.-., 2 ( 0 • o/.o z <3>
• • 3~04CI> ~o" ••>
.-
3
M ".,...(".,"cu ,..,....r., .....,
"' )-l_ 13 ~o 14<1> u o-f'o t4<U
- 21 o,..:...., Z2<1)

CIRCIIITD I>E n:IRCA

Basicamente o Diagrama Funcional é composto por 2 circuitos:

Circuito Principal ou de Forca: onde estão localizados todos os elementos que tem
interferência direta na alimentação da máquina, ou st:ia, aqueles elementos por onde circula a
corrente que alimenta a respectiva máquina .

Circuito Auxiliar ou de Comando: onde estão todos os elementos que atuam indiretamente
na abertura, fechamento e sinalização dos dispositivos utilizados no acionamento da máquina ,
em condições normais e anormais de funcionamento.
Os diagramas funcionais são os mais importantes do ponto de vista de projeto , permitindo
obter uma idéia de conjunto sobre o sistema de comando adotado, que é a base de partida,
proporcionando os dados fundamentais para ·a posterior realização dos diagramas de
interligação , nos trabalhos de montagem como também a preparação da lista de materiais .
Destacamos alguns requisitos fundamentais necessários para a realização de um
diagrama funcional:
a)Os circuitos devem ser desenvolvidos de acordo com requisitos , normas e indicações
mencionadas na organização do projeto;

b) Os circuitos principais (ou de força) são traçados à esquerda (outras vezes na parte
superior) com linhas grossas; os circuitos auxiliares (ou de comando ) são traçados à direita
(outras vezes na parte inferior) com linhas finas.

c) Os circuitos de comando devem conter o menor número de dispositivos e contatos,


tratando, na medida do possível, de conectar as bobinas de todos os elementos, ao mesmo pólo
do circuito de comando, aumentando a segurança do funcionamento do circuito e reduzindo o
número de condutores de conexão. Devem estar previstos os necessários intertravamentos,
sinalizações e aparelhos de medida com o objetivo de assegurar a sequência correta de
operações e um controle contínuo do funcionamento do equipamento elétrico~

d) Na parte superior da folha do desenho deve aparecer uma numeração em ordem crescente
identificando uma série de colunas de O a 9 ( se exitirem mais folhas a numeração segue a
seguinte sequência: 10-19; 20-29; 30-39; etc.). Os dispositivos existentes no diagrama estão
alinhados segundo esta numeração.

e) Logo abaixo dos contatores e outros dispositivos de acionamento, são relacionados todos
os contatos NA e NF com os seus respectivos endereçamentos. A vantagem deste
procedimento consiste na facilidade de reconhecimento e localização e permitindo verificar
quais os contatos já utilizados e ainda disponíveis (espinha de peixe).
Concluindo, na nomenclatura dos dipositivos, devemos ainda indicar o seguinte:
-Barramento: sistema, frequência e tensão.
- Máquinas: tipo, potência e corrente.
- Instrumentos: campo de medição
- Relés e resistores: valores de regulagem
~ Fusíveis: tipo e corrente nomi~.

30
2lDIAGRAMA DE BLOCOS

Outro tipo de diagrama explicativo utilizado muitas vezes é o denominado


DIAGRAMA DE BLOCOS. Consiste essencialmente em um desenho simples cujo objetivo é
apresentar o princípio de funcionamento de uma instalação elétrica industrial
A necessidade dos diagramas de blocos está muitas vezes no interesse em conhecer o
funcionamento de uma instalação, sem ter que analisar detalhadamente o diagrama funcional
completo, o que levaria muito tempo.

r FONTE DE
ALXMENTACAO I
I PARTJ:DA
DXRETA.,.:J:NVERSAO
COMANDO
I

r PROTECAO
I
I

3M-h -
3)LAYOUT DE MONTAGEM:

O Layout de montagem constitue um docwnento importante pata orientar a montagem,


localização e reparação de falhas em todos os equipamentos que constituem uma instalação
elétrica.
O Layout que envolva máquinas, equipamentos elétricos, instalações, etc., deve refletir
a distribuição real dos dispositivos, barramentos, condutores, etc., e seus elementos separados,
como indicar os caminhos empregados para a interconexão dos contatos destes elementos.

31
F>~ F2~ F3~ FS~ F6~
FUlHUEL FUSIUEL FUSJUEL FUSIUEL FUSJUEL
DIAZI'<D IUAZE D I>IAZED DIAZED DIAZED

11

~
. "' .. ..,. fl
~ . ., ....
l" 'I' I!'
. "'
tz-'1' I!' ~~
r

' • •
.. . .. . .... ..
• .. 21

K>

.. .. ..
I li li li li I
•0 • •0 0 ••
~
K2 I li li li li I
• • •0 • ..

~
21!
K3 I li li li li I
•0 •0 •0
~
••
em-ITA"IOR CONTA TOA COHTATOR

11

Fo4 'I' I!'


•0f" •0 •
"'a
••
..
!'"".r~
.,_.._,
0
••
RELE
TERI'UCO
K4~•
..
RELE

T"'""

11

x• RE~UA OE BORHES

IDENTIFICAÇÃO DE BORNES EM DIAGRAMAS DE INTERLIGAÇÃO:

Se duas ou mais partes de uma instalação estão interligadas entre si por condutores,
estes são ligados em ambos os lados a blocos terminais (régua de bomes ). Tanto os terminais
quanto os conjuntos de bomes são identificados por letras e números. Para os condutores, foi
escolliido o critério da identificação do seu destino em cada bome de conexão. Observe o
exemplo abaixo que representa uma interligação de 3 réguas de bomes com suas respectivas
numerações .

.-
t
1!i t li ili tli I! t!! !!
. . ". . . . . .
xo
I· ••-.,--
f
2 4 6

•• •• •• ., ••
M
2 4 6
~~~~~
b(31.314b
89 18 11 a!
12 13 14

'-+-
s T
. . !!' .. 81 riz lia a"4 ás
!!' !!' !!' !!'
•• , ., " ., ••
l1 !!' !!' !!'

''
!Pí

PIIIIItEl. E FmtCIII E cmtAtiDD

ec -z
REDE : lx5ctl.5~~>
CC-~
~---------------------------------1

CC : CIIIIIIO DE COMfiHDO
CF = CABO DE FUIIICA
-I.M2 : NIMERACAO
SlõQUatCIAL
XI.X2.X3 : REGUJI DE 80aHE~

M
"' 3-

PAIItEL DE eoi'IAHDD LOCAL

SÍMBOLOS GRÁFICOS

Nos esquemas elétricos são utilizados sinais gráficos oonvepientemente definidos,


simbolizando tanto a grandeza característica dos circuitos corno os dispositivos • instrumentos
e os componentes elétricos. O conjunto de símbolos gráficos apresentados em anexo, abrange
apenas os mais utilizados nos diagramas funcionais, que serão desenvolvidos nas tarefas
teórico-práticas, seguindo as recomendações das nonnas técnicas da ABNT e IEC.

33
2.5- ELEMENTOS AUXILIARES DE COMANDO

BOTÕES DE COMANDO

A partida dos sistemas elétricos com comando automático ou semi-automático se


inicia, geralmente, com dispositivo remoto; o mais usual é o botão de comando (botoeira). É
acionado mecanicamente para que, por sua vez, feche ou abra (ou realize ambas) circuitos
auxiliares que, eventualmente, acionam contatoes e outros elementos dos circuitos principais
de potência.
Há dois tipos de botões de comando:

a) O tipo de contato momentâneo, que atua quando é aplicada uma pressão sobre o botão, e
qrie volta a sua posição nonnal, pela ação de uma mola restauradora, logo que cessa a pressão
aplicada.

b) O tipo de contato permanente, que leva um mecanismo de disparo ou ruptura brusca, que
modifica a posição aberto ou fechado de determinados contatos quando se pressiona pela
primeira vez, voltando a posição primitiva (original) quando é acionado pela segunda vez.

Existem ainda variações desses dois tipos, com algumas alterações fisicas de acordo
com o emprego e natureza que se pretenda. Os botões com contatos fechadores se utiliza, em
geral corno botão de partida (arranque) e por sua vez os botões com contatos abridores, como
botão de parada; e são chamados, respectivamente de Botão Liga e Botão Desliga.

Quando são utilizados para o comando à distância de equipamentos de manobra de


baixa-tensão, é importante que estes botões sejam identificados por cores nas funções liga e
desliga e eventuais símbolos complementares, que facilitem e acelerem o comando que se quer
realizar.
Os botões podem apresentar uma gama de contatos abertos e/ou fechados de acordo
com a função a ser exercida.

34
- - -
1~2
- 3 o
t
o 4
3
±·
o o.
11

., i'" ••
"Í'·...
•• o

Os contatos das botoeiras são acionados através de botões. Para atender enorme faixa de
aplicações das botoeiras. são fabricados botões com diversos formatos. Os mais comumente
usados são os seguintes:

'@> i? ~lf i
e
Botão à Impulsão: poderá ser utilizado nos comandos elétricos em geral, pois o botão é curto
e praticamente inexiste a possibilidade de manobra acidental.
Botão Soco: Próprio para intervencão de emergência ( ou manipulação repetitiva); trabalho
com a palma da mão, ao invés da utilização do dedo
Comutador de posicões: poderão ser com manopla curta ou lona, dependendo da aplicação.
Para a seleção de posições com fixação ligado ou desligado, manual ou automático.
Comutador com chave: indicado para o comando de circuitos onde a manobra deve ser
executada somente por pessoal responsável ou autorizado.

SINALIZADORES:

A sinalização é uma forma visual ou sonora de se chamar a atenção para uma situação
determínada em um circuito, em uma máquina ou em um conjunto de máquinas. É feita por
buzinas,ou campanhias, ou sinalizador luminoso em cores detenninadas por normas. Usa~se

ainda a sinalização intermitente, quando se faz necessária uma atenção mais urgente. Sob cada
sinalizador deve existir uma plaqueta de identificação. Além das plaquetas, os sinalizadores
podem conter ainda, nas lentes, símbolos, números, letras ou textos, que simbolizam uma
situação dos circuitos ou das máquinas.

35
As buzinas são usadas para indicar o início de funcionamento de uma máquina, ou ficar
à disposição do operador, quando for necessário; é usada, por exemplo, em pontes rolantes.
As carnpanhias são usadas para indicar anomalias em máquinas. Por exemplo, se um
motor com sobrecarga não puder parar de imediato, o alarme chamará atenção do perador
para. as providências necessárias ou poderá indicar a sua parada anormaL

FIM DE CURSO:

O intenuptor tipo fim de curso é um dispositivo auxiliar de acionamento mecânico, que


atua num circuito de comando, com funções bastante diversificadas como: comandar
contatares, válvulas tipo solenóide, circuitos de sinalização, relês, ou ainda para partida ou
parada de um motor num ponto pré·:fixado de um ciclo de operação.
Basicamente são constituídos por um corpo (responsável pela _proteção mecânica dos
contatos e suporte do cabeçate de comando), um cabeçote de comando (componente
responsável pelo comando dos contatos internos)e um bloco de contatos (responsável pela
ação elétrica do circuito de comando, quando acioado pelo cabeçote de comando).
A identificação dos contatos acompanha a mesma utilizada para as botoeiras, ou seja,
Nf ( l-2) e NA (3-4).

36
Escolha do tipo de acionamento dentro da gama

Tipo Utilização Aplicações


Pistão em aço ataqUe vertical

"""" - ro....,
.
=
- Som-

smwimeoto).
""' _.....,.
""""'' """"""'
""""" """"_.....,. """"
00
Mãquinas operntrizes, posiciona-
meoto de maooplas ou alavancas.
Controle de fecllamento de portas.

~.contagem de opera-

temiCiplástico. Um =tido
........
(poqU=
movimento) . "' ""' """ mátJuinas
(ataque por came ~
pequenas
ou

Pistão

F-'""'00
........
~

Um
rol"""
-do
=
""
-· Ataque lalera1 em um sentido de
--
M:ular).

-- - --
.,_,,
"'
""
escadas rolalntes..
=

'

Ala~
- rol-
- Ataque lateral em um ou dois
ftmnoplásti.co. DWs sentidos de sentidos de~
........ "'
"""""'"'·
'""""'""""' '

"""""
AlaVIUIC"- c:om: haste em aço. Aiaque
de direção para dispo$itivos de
ataque de formas irreguJates.
"'--
latem em 1 ou 2 s=rtidos Comrole de passagem e OIXII3gem

lavagem de automóveis.
do

'
'tm!j·- .
r···· .

Cores para botões de comando e sinalizadores

As cores utilizadas em botões de comando e sinalizadores devem ser de tal forma


evidentes ao pessoal de operação, que se tome impossível um engano quando da manipulação
de um botão ou da interpretação de um sinalizador. Os códigos de cores são por isso
determinados por norma. Outrossim, é básico diferenciar se a indicação de uma dada
sinalização se refere ao posicionamento de um equipamento de comando, ou define uma
condição de operação da máquina ou de seus agregados.

37
- Cor de botões para posição de operação ou funcionamento de máquinas -

Ordem de Comando (Parar, desligar)


Cor I
Vermelho Parar, desligar -Parada de um ou mais motores
-Parada de unidades da máquina
-Desligar dispositivos de retenção
magnéticos
Parada do ciclo de operação (quando o
operador aciona o botão de comando
durnrue um ciclo de operação. a
máquina párn após completado o dito
ciclo
DESLIGAR-EMERGÊ<CIA (DESLIGAR-EMERGÊNCIA)
Parada em caso de perigo
Desligar em caso de
sobreaquecimento perigoso.

Verde ou Preto Partida, ligado, toques -Colocar circuitos de comando sob


tensão
-Dar partida de um ou mais motores
para funções auxiliares
-Dar partida de unidades da máquina
-Acionar dispositi\'OS de retenção
magnêticos
-()peração por toques

Amarelo Partida de retrocesso fora das -Retrocesso de elementos da mâquina


condições normais de operação para o ponto de partida do ciclo. caso
este não tenha sido completado.
ou
-0 acionamento do botão amarelo
Partida de um movimento para
pode desligar outras funções
evitar condições de perigo
previamente programadas.

jBranco ou azul claro Qualquer função para a qual -comando de funções auxiliares que
as cores mencionadas acima não tenham correlação direta com o
ciclo de operação.
não tenham validade.
·Destrnxamento de relês de proteção.
- Cor de sinalizadores para indicação das condições de operação-

Cor Condições de Operação I Exemplos de Aplicação


'
Vermelho Condições Anormais. -Indicação de que a máquina esta
paralizada. devido à atuação de um
disposith·o de proteção. perante. por
exemplo. uma sobrecarga ou a
qualquer falta.
-A\iso para a paralização da máquina.
por exemplo. devido a uma
sobrecarga.

Amarelo Atenção ou Cuidado. -0 valor de uma grandeza


aproxima-se do seu valor limite
(corrente. temperatura)
-Sinal para o ciclo de operação

automático.

Verde Máquina pronta para -Partida Normal: todos os dispositivos


auxiliares funcionam e estão prontos
operar.
para operar. A pressão hidráulica ou a
tensão estão nos valores especificados.
...() ciclo de operação está roncluido e
a máquina está pronta para opernr
novamente.

Branco (incolor) Circuitos sob tensão em -Chave princi~ na posição LIGA


operação (funcionalmente) -Escolha da velocidade ou do sentido
de rotação.
nonnal.
-Acionamentos individuais e
dispositivos auxiliares estão operando.
-Máquina em mo\-imento.

Azul Todas as funções para as


QUaiS não se aplicam as

cores aCima.

39
2.6- MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO DE
MÚLTIPLAS VELOCIDADES

INTRODUÇÃO:

Os motores de indução trifásicos possuem na placa de identificação o valor de


sua velocidade, sendo esta uma função do número de pólos do estator e da frequência da rede.
De modo geral, estes motores possuem apenas um valor de velocidade. No entanto, existem
motores que possuem mais de um valor de velocidade.
Nestes motores, a variação de velocidade é realizada através da modificação do n2 de
pólos no bobínado do estator.
Vamos tratar basicamente de dois tipos de motores:
- Motor de indução trifásico de duas velocidades com dois enrolamentos.
- Motor de indução trifásico de duas velocidades com apenas um enrolamento.

MOTOR COM DOIS ENROLAMENTOS:

Constmtivamente estes motores possuem grande semelhança com os motores de


indução trifásicos com rotor do tipo gaiola. Cada velocidade é produzida por um enrolamento
trifásico distinto alojado no estator. No caso de duas velocidades, existem dois bobinados de
funcionamento independentes, embora a tensão e a freqüência aplicada sejam as mesmas. Por
meio de um dispositivo comutador de pólos, é ligado um dos enrolamentos de cada vez e
desligado o outro. Para que o enrolamento desligado não apresente circulação de correntes, o
seu circuito deve ser aberto. Por isto, é normal o emprego, para ambos os enrolamentos, da
ligação estrela. Sempre que houver mudança de velocidade, deve-se observar sobretudo o
sentido de rotação do motor.

R2 S2 T2 R4 S4 T4 R2
S2 q MAIOR VELOCIDADE

MD MD
T2 2 POLOS

..... q
R4

T4
MENtiR
4
IJELDCIDADE
POLOS

40

-f
MOTOR COMUM ENROLAMENTO:

Para símplificar as chaves comutadoras de pólos e aproveitar melhor a seção


transversal das ranhuras, foram desenvolvidos enrolamentos que pennitem obter, 2 , 3 ou 4
diferentes números de pares de pólos. A maior parte destas ligações exige a retirada de
numerosas derivações do enrolamento com saídas na caixa de ligação do motor e complexos
dispositivos para a comutação. O sistema mais simples, e por isto, mais empregado para
comutação de pólos é a ligação " Dahlander 11
• Por meio desta ligação o motor apresenta duas
velocidades na relação 2:1. A seguir veremos como é constituído os pólos magnéticos nos
enrolamentos com ligação Dahlander.

FORMAÇÃO DOS PÓLOS MAGNÉTICOS NO ESTATOR:

O enrolamento de cada fase é composto por tantas bobinas quanto forem o menor
número de pólos a serem formados no estator, ligadas em série e possuindo uma derivação
central, resultando para cada enrolamento, três tenninais de ligação. A fonnação e mudança do
0° de pólos no enrolamento com ligação Dahlander para 2 I 4 pólos se apresenta da seguinte
manerra:

~ Alimentando~se o enrolamento de uma das fases pelos seus extremos, o sentido da corrente é
a mesmo em toda a sua extensão. Assim, formam-se no estator, tantos pólos ativos e tantos
pólos consequentes quantos forem o número de bobinas por fase.

Campo girante tetrapolar

POLO POI-0 POLO POLO


oOtTIVO COHSEQU~HTE oOtTIVO COHSEQUENTE

s s

41
wAlimentandowse o enrolamento da mesma fase pela derivação central, o sentido de corrente
na metade dos grupos de bobinas permanecerá igual à situação anterior, porém haverá inversão
na outra metade. Com esta inversão, a polaridade na metade do enrolamento de cada fase
também inverterá, resultando apenas pólos ativos.

Campo girante bipolar


PQLQ ~OLO
ATlVO ATlVO

' F

Observando-se os três enrolamentos do estator, percebemos que estes encontramwse


interligados em triângulo apresentando a seguinte disposição interna:

' w-~-------------------------
U4 O Y4 O W4 O ' '.,-
''' I I
'
' -'- J.
r----.J' U2 V2 W2
'
'-----, o- o- o-
'
' '
'

'
L. L_ J r'
------7 -------------- ----
'
s
ESQUEMA DE LIGAÇÕES:

* Motor com dois enrolamentos:

A ligação do motor à rede, é realizada de modo que apenas um dos enrolamentos seja
energizado, de acordo com a velocidade requerida. A troca de velocidade ( comutação dos
pólos) é feita de maneira simples, bastando para tanto, alterar as conexões na caixa de ligação.

42
- Alimentação aplicada nos tenninais R2 I 82 I T2 = maior velocidade ( 2 pólos )
-Alimentação palicada nos terminais R4 1841 T4 ~menor velocidade ( 4 pólos)

*Motor com um enrolamento ( 2 I 4 polos - ligação Dahlander ):

A mudança de velocidade no motor com ligação Dahlander é obtida a partir da seleção e


combinação correta dos terminais correspondentes à velocidade requerida.
Para obtermos uma ve1ocidade referente a 2 pólos é necessário que os terminais U2, V2
e W2 sejam alimentados pelas 3 fases da rede e que os terminais U4, V4 e W4 sejam
curto~circuitados entre si. resultando numa ligação estrela-paralela.

A velocidade correspondente a 4 pólos é obtida simplesmente pela aplicação das 3 fases


da rede aos terminais U4, V4 e W4 permanecendo os terminais U2, V2 e W2 em aberto, sem
ligação externa.

U4 V4 W4

? ? ?
r- r'
U2 V2 W2
o- o- o-

L L

Na comutação dos pólos para mudança de velocidade, devemos manter a mesma


sequência de fases para os respectivos terminais do motor, ou seja, a fase que alimenta o
terminal correspondente a velocidade de 4 pólos deve deslocar-se para o correspondente na
condição de 2 pólos ( e vice-versa ), e assim sucessivamente, para que o sentido de rotação
permaneça o mesmo quando da mudança de velocidade. Este motor só pode ser usado em uma
única tensão de rede a qual vem especificada na sua placa de identificação.

43
APLICACÕES:

As aplicações destes motores se destinam a uma gama diversificada de equipamentos e


indústrias , tais como:

- máquinas operatrizes ( tornos, retíficas, furadeiras, plainas, etc ) pontes rolantes, correias
transportadoras ou alimentadoras, sistemas de ventilação, misturadores e centrifugas.
- indústria naval, alimentícias, madeireiras, siderúrgicas e indústrias mecânicas em geral.

O emprego destes motores apresenta uma série de vantagens e desvantagens entre as


quais podemos citar:

- simplificam., e às vezes, se suprimem totalmente as transmissões mecânicas, elétricas ou de


engrenagens, eliminando o ruído e a vibração das mesmas;
- eleva_ o rendimento da instalação pois reduz as perdas nas transmissões e simplifica seu
serviço:
- simplifica o comando automático dos processos de partida. parada e reversão;
- mais caros, maiores e com pior fator de potência que os motores de uma só velocidade para
a mesma potência:
- refrigeração insuficiente perante baixas velocidades necessitando de ventilação forçada
dependendo do regime de funcionamento da máquina

44
2. 7- MOTOR DE INDUÇÃO MONOFÁSICO

INTRODUÇÃO:

Os motores de indução monofásicos são normalmente motores fracionários, embora


também se encontrem disponíveis em potências inteiras, na faixa de motores de pequena
potência. De modo geral estes motores são uma alternativa natural aos motores de indução
trifásicos , nos locais onde nem sempre se dispõe de alimentação tritãsica, como residências,
escritórios e zonas rurais. Os motores monofásicos com rotor gaiola destacam-se pela
simplicidade de fabricação e, principalmente pela robustez, confiabilidade e longa vida sem
necessidade de muita manutenção.
Estruturalmente, os tipos mats comuns de motores de indução monofásicos
assemelham-se aos motores de indução trifásicos diferindo basicamente no arranjo dos
enrolamentos do estator, utilização de dispositivos para defasagem de corrente e desligamento
de um dos enrolamentos.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO:

Observando um motor mo~ofásico elementar, com apenas um enrolamento no estator,


percebemos que, quando alimentado, gera um campo magnético fixo porém pulsativo. Estando
o rotor em repouso, a expansão e a contração do campo do estator induz no rotor correntes
que dão origem a um campo oposto na direção do eixo do enrolamento do estator de modo
que não é produzido nenhum conjugado de partida. Assim sendo, o motor se comporta como
um simples transformador monofásico com o secundário em curto·circuito. Se, entretanto, o
movimento do rotor for iniciado por algum meio, haverá uma fe.m. induzida em virtude de sua
rotação no interior do campo estacionário do estator. Esta tensão produz, então, correntes que
dão origem a um campo defasado de 90° em relação ao campo do estator, criando condições
para que sobre o rotor atue um conjugado que o faz girar no sentido do impulso inicial.

O campo do rotor combinado com o do estator produzem um campo magnético


resultante que se comporta como um campo magnético girante.
A velocidade do campo girante e o deslizamento do rotor podem ser calculados pelas
mesmas equações já conhecidas quando do estudo sobre motores de indução trifasicos .

45
Lt

Os motores de indução rnonofásicos são classificados de acordo com os métodos de


partida e são usualmente conhecidos pelos nomes descritivos destes métodos. Será dado maior
ênfase ao motor monofásico de partida capacitiva devido a sua utilização imediata nas tarefas
práticas de laboratóriO. Os outros tipos serão estudados oportunamente ou quando se fizer
necessário face ao desenvolvimento da disciplina.

MOTOR MONOFÁSICO DE PARTIDA CAPACITIYA:

A composição básica deste motor é semelhante a do motor de indução trllasico


diferindo apenas. no bobinado do estator que passa a ser constituído de dois enrolamentos
(denominados: trabalho ou principal e partida ou auxiliar) com caracteristicas distintas: um
dispositivo de desligamento do enrolamento de partida denominado chave centrifuga e um
capacitar eletrolítico de alta capacidade.

.,,.,
-=õ:-,..-- ·Sistema··--·----------
;.:.~;-'·::- _deVent_ilaçlo • · --~ -·-'

.:;. .

O ventilador ini~tado en nylon !Oi projetado de modo a obter o


As lâminas De aço que cornp68 o conjunto rotoriOS1Btor sao
!Tiàximo de resfriamento com o menor nivel de ruióo. estampadas em prensas de prec:isào, oblendo-&8 perlelto
O fluxo de ar que passa atravês doS furos existentes no rotor
aUnl\amerrto entre ranhuras e S)(Celente concentrlcldade.
e peki espaÇO entre o pacote ao estator e a carcaça. garanta O pacote do estetor ê fixado irtrevés de grampos, garantindo
o máximo de efiCiência do sistema. • 6t!mo alinhamento óas rannuras e tlgldel: rnecênk:e..

46
---conjunto
":~- Centrífugo e Platinado - -
-._,.,:_o-..
·-,--to~-~
._.:..,....;--~ ----~
,,_
,__ """-
-.:. - -

O rotor. é constltulóo de chapas de baiJ:a perda no ferro Os


anél~ de curto-cir!"~tto_ e as barras 9ue formam a Qaiola •• sào
f~m_didos em a1um1mo upo EC numa unica peça, -pelo processo
de •nJeÇ:l;o sob pressao.
O rotor é mD!'Iado _a quente sobre o eixo. fixandQ..se ao eslriar. O cen_trif_ugo, montadO sobre base rígida, é clotado de molas
O er:~eo estili di!TlllflSJonaào para resishr a ladiga provocada pelos hehçoidars de aço especml, t6Sistentes à fadiga, comanda:da$
esforços de llexão e torção. nos serviços mais pesados. por contra-pesos d1mens1onados de modo a garantir o fecha-
~ ~Lmlo rotor-eixo é sut:lmetldo a rigoroso balanceamento mento e abertura nas rotaçOes mlnlmas e máximas estabe-
dmafl"Jieo. lndMc!ua!mente, o que garante. funcionamento com lecidas.
~m m1n1mo de _ruido e vlbraçoes. O Platinado possui uma sobre-mola que compensa as osclla--
ç~- evitando o laiscamento e eonseouente erosao das conta-
tos. Montac!o sobre base de material isolante, evita a fuga de
corrente. · ·

O enrolame~o de partida possui menos espiras e é enrolado com fio de menor diâmetro
que o enrolamento de trabalho obtendo-se com isto uma alta relação de
resistência-para-reatância para o mesmo. Sua reatância pode ser um pouco reduzida
colocand~-o no topo das ranhuras. Como precisa conduzir COITC"dte somente durante o período
de partida, o capacitor é do tipo eletrolitico para C.A compacto, especial para o serviço de
partida de motores.
O aparecimento do capacitor em série com o enrolamento de partida resulta num
deslocamemo de fase de aprox. 90° elétricos com relação ao enrolamento de trabalho,
produzíndo um campo magnético girante e o conjugado necessário para a rotação inicial e
aceleração do motor.

Quando o motor atinge de 75% a 80% da velocidade síncrona, o enrolamemo de


partida é desligado da rede através de uma chave que normalmente é atuada por força

47
centrífuga ou em casos específicos por relé de corrente, chave manual ou dispositivos

especiais.
Pergunta: Será possível inverter o sentido de rotação deste motor ? Como ?

ESQUEMA DE LIGAÇÕES:

a) Motor com 2 terminais: funciona em uma única tensão e não permite inversão do sentido de
rotação.

b) Motor com 4 tenninais:


- funciona em duas tensões e apenas um sentido de rotação ou
- funciona em uma única tensão e permite inversão no sentido de rotação.

c) Motor de 6 terminais: funciona em dupla tensão e permite inversão no sentido de rotação.


Tensões usuais: 110 v e 220 v.
Tenninais I - 3 e 2- 4 =enrolamentos de trabalho
Terminais 5 - 6 ==enrolamento de partida

l t

220 y

APLIÇAÇÕES:

A principal caracterísitca dos motores com capacitar é o alto conjugado de partida;


por este motivo são ideais para acionamento com carga nominal, sendo fabricados em
potências que vão de 1/4 CVa 10 CV. Entre as principais aplicações, destacamos:

- compressores de ar~
- moto-bombas em geral;
- transportadores;
- moedores e trituradores;
- ventiladores;
- serras, tornos, lixadeiras para hobby;
- máquinas de lavar;
-etc.

48
2.8 - TEMPORIZADORES

INTRODUÇÃO:

Também denominados relês de tempo, são dispositivos empregados na automatização


de máquinas e processos industriais, especialmente no sequenciamento e/ou interrupção de
comandos, como também em chaves de partida para motores. O princípio de funcionamento
dos temporizadores pode ser de vários tipos, sendo os mais utilizados os seguintes:
PNEUMÁTICO ELETRÕNICO MOTORIZADO

I) TEMPORIZADORES PNEUMÁTICOS:
Daremos maior ênfase ao temporizador pneumático de acoplamento que possui um
encaixe especial para ser montado sobre os contatares, sendo que o dispositivo pneumático é
aciona4o pelo núcleo do contatar. Podem ser acoplados tanto em contatares de potência
quanto contatares auxiliares. São também denominados de blocos temporizados. Em relação a
operação do circuito, os temporizadores pneumáticos se apresentam em dois tipos:
- temporizador ao trabalho ( ou na energização ~ TON )
- temporizador ao repouso ( ou na desenergização = TOFF)
Basicamente, o temporizador pneumático possui a seguinte composição:
1- Alavanca de annamento do temporizador que liga a sanfona ao bloco de contatos elétricos;
2- Balancim;
3- Mola superior;
4- Válvula;
5- Sanfona;
6- Contatos abridores e fechadores;
7- Dispositivo de acionamento da regulagem do temporizador.
.
.
'

49
FUNCIONAMENTO DO TEMPORIZADOR PNEUMÁTICO

Temporizador pneumático ao trabalho ou na energizacão {TON}.

Estando o temporizador pneumático acoplado ao contatar e sendo o contatar


alimentado, o núcleo atrairá consigo o balancim do temporizador pneumático.
Assim, o balancim hbera a sanfona, que irá encher-se de ar, deslocando-se em direção
ao balancim.
Terminado o tempo, regulado previamente, a sanfona estará cheia de ar e pressionará
uma pequena alavanca que liberará o balancim, ocasionando o seu deslocamento e provocando
a abertura do contato NF e o fechamento do contato NA, permanecendo assim, enquanto o
contatar estiver alimentado.
Quando cortarmos a alimentação do contatar, o seu núcleo deslocará o balancim em
direção à sanfona, expulsando o ar nele contido. Com isto, os contatos voltarão à posição
original de repouso, estando o temporizador pneumático apto para um novo ciclo de operação
(figuras I, 2 e 3).

~O contatar está desalimentado.


o o ~ A sanfona está vazia.
~ Os contatos permanecem na posição
inicial.

Fi g. 1

50
-o o -O contatar está alimentado.
-A sanfona começa·a encher-se de ar e a
deslocar-se em direção ao balancim.
Os contatos permanecem na posição
inicial.

fig. 2

-O contatar permanece alimentado.


- A sanfona está. cheia de ar e deslocou-se
totalmente em direção ao balancim.
o - Os contatos operam invertendo a
o o
posição.

Fig, 3

51
TemPorizador pneumático ao repouso ou na desenergizacão {TOF).

Estando o temporizador pneumático acoplado ao contatar, os contatos NA e l'JF do


temporizador estão em repouso. Quando o contatar for alimentado, o núcleo forçará o
deslocamento do balancim em direção à sanfona, pressionando-a para que expulse o ar nela
contido. Também ocorrerá a abertura do contato NF e o fechamento do contato NA.
Quando cortarmos a alimentação do contatar, o balancim voltarâ a posição original,
liberando a sanfona para que se encha de ar novamente. Quando termina o tempo programado,
a sanfona está cheia de ar e pressionará uma pequena alavanca (disparador) que acionará o
sistema de sustentação dos contatos, fazendo com que estes voltem à posição de repouso, isto
é, o contato NF fechará e o contato NA abrirá.
Para iniciar um novo ciclo de operação, devemos acionar novamente o temporizador
pneumático (Figuras 4, 5, 6 e 7).

- O contatar está desalimentado.


- A sanfona está cheia de ar.
- Os contatos permanecem na posição
inicial.

Fig. 4

-O contatar está alimentado.

-o o o o
- O balancim desloca-se na direção da
sanfona e esvazia o ar.
- Os contatos operam invertendo a
posição.

r-
I

Fig. 5 52
[ - O contatar é desalimentado_
- O balancim volta a posição original.
- A sanfona é liberada e começa a

o o encher-se de ar.
- Os contatos permanecem operando
invertidos.

ít Fig. 6

- O contatar está desalimentado.


' - A sanfona, após um tempo determinado,

o o encheu-se de ar.
'
o 6
- Os contatos retornam à posição inicial.
,,,,
',,
',li

Fig. 7

53
2) TEMPORIZADOR ELETRÔNICO:

São constituídos .de uma caixa, que contém , internamente, um circuito eletrônico
(circuito de retardo) que atua sobre um pequeno relé magnético. Externamente possuem um
botão seletor, acoplado ao potenciômetro de ajuste do tempo de retardo. Sob o botão existe
uma escala numerada que representa o tempo em segundos (ou minutos). Quando estes
temporizadores forem energizados, o circuito eletrônico entra em operação e, uma vez-vencido
o tempo ajustado no botão seletor, os contatos do relé magnético são operados. Os contatos
podem ser independentes ou do tipo comutador. São para baixas correntes (até 5 A) e quando
. .
a carga a ser comandada for superior a especificada pelo temporizador, deve-se inserir um
contatar auxiliar no circuito de comando.

D
•.
.------- --------------------------...,
'' '
'

>---'-:::
3) TEMPORIZADOR MOTORIZADO:

Consiste de uma estrutura em materia1 plástico contendo no seu interior um pequeno


motor acoplado a um conjunto de engrenagens de redução e uma micro-chave fim de curso
contendo um par de contatos ou apenas um contato comutador. Externamente possui um
botão seletor, que manualmente pode ser regulado sobre uma escala nur;nerada, que representa
o tempo em segundos, minutos ou horas. Quando o motor do temporizador for energizado,
movimentará as engrenagens redutoras que através de um dispositivo mecânico
batente)acionará a micro chave, após o tempo selecionado. Normalmente são contatos de
pequena capacidade (em média 5 A).


.:------ --- •----------------------- --;.
:
'
'
--------K. :::
' .
'~----- --- .
---------------------------
'

54
2.9- MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO COM ROTOR BOBINADO

INTRODUÇÃO:

O motor de indução trifásico com rotor em curto, preenche admiravelmente as


exigências do acionamento a velocidades substancialmente constantes. Muitas aplicações
entretanto, requerem várias velocidades ou mesmo uma faixa de velocidades continuamente
ajustáveis.
Embora o motor de indução com rotor em curto~circuito s~a relativamente inflexível
no que se refere às suas características de torque e velocidade, existe uma versão especial deste
tipo de motor, com rotor bobinado, que toma controláveis tanto a sua velocidade como o seu
torque. Suas aplicações diferem totalmente dado o acesso ao circuito do rotor, sendo que
vários tipos de desempenhos podem ser conseguidos a partir da inserção de diferentes valores
de resistências colocadas no circuito do rotor, e gradualmente reduzidas a fim de permitir que
o motor acelere, mantendo um torque elevado, até que sua carga atinga a velocidade nominal.

ASPECTOS CONSTRUTIVOS:

Entre o estator de um mot-or de indução trifásico com rotor bobinado e o de rotor em


curto-circuito, não há basicamente diferença. Somente o rotor recebe um enrolamento trifásico
cujos terminais são interligados internamente em estrela e os tenninaís restantes são
conduzidos a três anéis coletores isolados entre si situados sobre o eixo.

l.l<iAC.ÕO 00 SOSIHADO
DO IIO!"D~ Elo<f;T"ftA/Y]

' '

55
Através de escovas é possível interligar eletricamente qualquer elemento em série com
os respectivos enrolamentos. O elemento empregado é um reostato trifasico ou um banco de
resistores utilizado para variar a resistência total do enrolamento e desta forma variar o
conjugado e a velocidade do motor.

LIGACM DAS ANt:JS LIGADOS CONTATOS MOVEIS RESISTORES liGADOS AOS


FASES R-S-T AO R!::OSTATO DO REOSTATO CONTATOS FIXOS DO REOSTATO

c-- ____ \ ____ , REOSTATO


~

O enrolamento trifásico do rotor, deve ter uma distnl>uição tal que apresente o mesmo
número de pólos do estator. Em funcionamento, o motor pode apresentar as escovas
permanentemente apoiadas sobre os anéis coletores ou com dispositivos para curto-circuitar
os anéis e afastar as escovas do coletor. Este dispositivo possibilita um menor desgaste das
escovas e dos anéis, pois estes só se atritam no intervalo entre a partida e o ponto em que o .
motor atinge a velocidade noniinal. No entanto, devemos ter o cuidado para que, ao ser
realizada a partida, este dispositivo não esteja acionado, ocasiooaodo uma partida direta do
motor sem o reostato inserido.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO:

Desde o instante da partida do motor até atingir a sua velocidade nominal,


determinadas grandezas (como reatância do rotor, tensão e corrente induzida no rotor)
apresentam variações bem acentuadas resultando numa variação de conjugado que pode ser
observada através de uma curva típica, que apresenta a variação do conjugado do motor em
relação a velocidade, conforme figura a seguir:
c
Motor
o
o COnjugaco
Maxrmo
'
c
o
o o conJugado o
nn
•~-• Mrmmo / ~-
·~&
õo r- I c~ ~·
~-::::
"6§
u~ uz
I
o 'Pm

No_ motor de indução trifásico com rotor bobinado é pennitido variar à vontade a
resistência do enrolamento retórico, através da insersão de um reostato ou banco de resistores.
Obtém-se assim, durante a parti~ correntes limitadas e elevados co~ugados de
partida. Dado q~e, a cada determinado valor de resistência total retórica assim obtida,
corresponde uma determinada curva de característica mecânica, sendo traçadas tantas curvas
quantas forem as seções que formam cada ramo da resistência adicionada.
~onsidere a · figura abaixo cujo reostato de partida do motor possui 3 seções
intermediárias. Ao motor corresponde a curva C0 ; a cwva C 1 corresponde a exclusão da
primeira seção das resistências, de modo a fazer funcionar o motor com as duas resistências
restantes; a curva C2 se forem retiradas as duas seções do reostato e, finalmente a curca C, se
o motor funcionar com o reostato totalmente excluído. Portanto para o correto funcionamento
do motor, com o reostato todo inserido, alimenta-se o motor com as 3 fases da rede:

'
. ''
._.,__,..,i""'T--+--t-":..,,.,__,_...".;;'-t-"~<LJ..o~
O 10 20 .w ..o ,o w 10 .o ~o 100'"' n

- o motor entra em movimento seguindo o trecho Ao-A, da curva C0 ; se, chegando ao


ponto AI, de velocidade n,, for excluída a primeira seção do reostato, o motor seguirá,
acelerando seguindo a curva A,~ da caracteristica C, até o ponto ~, correspondente à
velocidade 11:!; a essa velocidade excui-se a segunda seção do reostato, pelo que o motor
percorrerá o trecho ~ da caracteristica C 2 . Atingida a velocidade n,, que corresponde ao
ponto A:,, exclui-se a última seção de resistores do reostato, pelo que o motor percorrerá o
último trecho, correspondente à curva C3 , para estabilizar-se à velocidade D4 ( ponto A4 ),

referente ao valor do torque resistente Cr. Na prática, o reostato permite deslocar o conjugado
máximo para a partida e a velocidade varia a medida que as resistências são retiradas,
deslocando o conjugado juntamente com a rotação para a situação nominaL Este efeito é
obtido as custas do rendimento da máquina, pois elevam-se as perdas por efeito Joule no
circuito do rotor, devido a presença das resistências.

ESQlJEM_.<\ DE LIGAÇÕES:

As ligações do estator são as mesmas do motor com enrolamento trifásico de 6 tenninais,


permitindo normalmente as ligações em estrela (380 volts) e triângulo (220 volts).
Além dos 6 terminais dos enrolamentos do estator, existem mais 3 terminais do rotor , ficando
a placa do motor com nove terminais, conforme figura abaixo:

'

APLICAÇÕES:

O emprego deste tipo de motor apresenta inúmeras vantagens, apesar de possuir um


custo inicial superior ao dos motores com rotor em curto-circuito, pois possibilita uma partida
suave, com elevado conjugado e baixa corrente. É muito empregado no acionamento de
máquinas em que o motor deve partir a plena carga ou com cargas pesadas ( laminadores,
guinchos, guindastes, elevadores, etc. )ou quando exigido pelas concessionárias , no caso de
máquinas que para o seu acionamento necessitem de motoreS com potência superior ao limite
estipulado para a partida de motores com rotor em curto, utilizando·se os métodos tradicionais
(partidas: direta, estrela-triângulo ou compensada).

58
2.10- DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO EM BAIXA TENSÃO

INTRODUÇÃO:

A proteção, um tipo particular de manobra, é wna ação automática provocada por


dispositivos sensíveis a determinadas condições anormais que ocorrem num circuito, no
sentido de evitar ou limitar danos a um sistema ou equipamento elétrico.
A escolha, aplicação e a coordenação seletiva adequadas ao conjunto de componentes
que constitui a proteção de um sistema é um dos aspectos mais importantes de uma instalação
elétrica industrial. A função da proteção é justamente minimizar os danos ao sistema e seus
componentes e limitar a extensão e a duração da perturbação, sempre que ocorrer uma falha
no equipamento, uma falha humana ou um imprevisto qualquer.
A abordagem deste informativo se restringirá a dois dispositivos de proteção contra
sobrecorrente utilizados em circuitos p/ comando de motores elétricos. De acordo com a
grarideza da corrente, estes são classificados em dois tipos:
1) Correntes de sobrecarga: relés bimetálicos
2) Correntes de curto-circuito: fusíveis, disjuntores.

RELÉS BIMETÁLJCOS:

São utilizados para proteção de motores e outros aparelhos consumidores contra


sobrecarga e falta de fase. O funcionamento deste relé é muito simples. Duas tiras metálicas de
diferentes coeficientes de dilatação são colocadas uma sobre a outra , tratando-se, na maioria
dos casos, de níquel-ferro. Aquecendo-se o conjunto pelo efeito da corrente elétrica, o metal
de maior coeficiente de dilatação envergará aquele de menor coeficiente. Esta força de
deformação é usada para acionar um pequeno contato auxiliar que desliga o circuito de
comando do contatar, paralizando a carga comandada.
Partes constituintes de um relé termico:

~·.
1. Lâmina bimet:álica com resistência de aquecimento
1
2. Plaqueta da alavanca de desarme
3. Bimetal de compensação de temperatura • 7
4. Alavanca de desarme
5. Contato fixo NF
6. Contato móvel (tipo reversor )
7. Contato fixo NA
8. Botão de regulagem
9. Escala de faixa de corrente
4 3 2

59
Na realidade, no caso de relés para cargas trifásicas, há 3 tiras bimetálicas perconidas,
direta ou indiretamente, pela corrente principal. O pequeno contato depois de acionado
pennanece na posição desligado, podendo somente ser religado apertando-se o botão de
religamento ( reset ), com o qual se promove o destravamento do mesmo.
A figura abaixo mostra a representação gráfica da curva caracteristica de desarme de
um relé bimetálico de sobrecarga (tanto submetido a sobrecaga bipolar quanto tripolar).
Observa·se que o gráfico possui na vertical, o tempo de disparo e na horizontal o número de
vezes que a corrente ajustada circula no relé. É óbvio que, perante a corrente nornínal ·
corrente circulante igual a urna vez o valor ajustado, já que o .ajuste é feito no valor da corrente
nominal • o tempo de disparo é ínfinito, ou seja, o relé não atua. Mesmo uma grandeza da
ordem de 1,1 a 1,2 vezes a corrente nominal não fará atuar o relé~ isto para evitar que
pequenas sobrecargas , sobretudo as passageiras, levem a desligamentos desnecessários.
Quando o motor dispuser de um fator de serviço superior a 1,0 (ex.~ 1,15 ou 1,20) a
corrente de ajuste do relé térmico deve levar em conta este fator.

t = tempo de clesarme
xiE = mlllliplosda

3=Cuva
"""'""'"'
regulagem

caracter1slica para
carrngamentJ
tipolar,
2 = Ctria
caractetfs!ica para

""""'""'""'
bipolaJ.

A fàixa de sobrecarga se estende entre o valor nominal e o de curto-circuito, a partir do


qual deve atuar o fusivel, com caracteristica de disparo bem mais rápida do que a de
sobrecarga Tal fato é lógico, pois, sendo a corrente de curto~circuito de pelo menos 10 a 12
vezes superior à de sobrecarga mínima, o perigo de uma danificação do equipamento é maior
e, consequentemente, o tempo de disparo tem que ser menor. No gráfico, a referência da curva
é do relé a frio, ou seja, à temperatura ambiente; na condição quente ( após circular corrente ),
o valor do tempo de disparo se reduz a 25% do valor a frio, ou seja, é 4 vezes menor. Este
aspecto é de grande importância quando o processo apresenta sobrecargas periódicas de
tempo bem definido, tempo este que, porém, nunca deverá ser superior a 1/4 do tempo
indicado a frio.

60
FUSÍVEIS

São elementos de seção reduzida, intercalados propositalmente no circuito, para


interrompê-lo sob condições anormais. No, caso, uma corrente elevada que aumenta a
temperatura dos componentes, poderá levá-los inclusive à queima, caso não haja um
desligamento rápido e seguro.
Constituído nas suas formas mais aperfeiçoadas, de um corpo de material isolante de
suficiente resistência mecânica, dentro do qual encontra-se o elemento de fusão (elo de fusão),
que interromperá o circuito sob condições anormais. O fusível em si é montado sobre uma
base, fixo por meio de um soquete padronizado ou um sistema de contato por pressão.
Recomenda-se, sempre que possível, o emprego de fusíveis nos quais a inspeção do seu estado
(queimado ou perfeito) possa ser feita exteriormente, sem necessidade de tirá-lo da base .

ELO!>~ FUSÃO

Durante a fase de desligamento, em que se dá a destruição do elo de fusão, ocorre um


arco voltaico entre os pontos do circuito que se separam,ocasionado pela ionização do meio.
Este arco representa um perigo para a instalação. podendo inflamar partes adjacentes se não
for envolto e extinto imediatamente. Esta circunstância faz com que sejam considerados
seguros apenas os fusíveis dotados de um elo de fusão envolto totalmente por um material
isolante e, além isso, possuidores de um elemento de extinção que elimina o arco com a
máxima rapidez (normalmente areia ou cristais de silica). As partes de contato do fusível
devem ser de material que apresente elevada resistência a oxidação, para garantir assim sempre
uma boa transferência de corrente, com núnima resistência de contato. evitando perdas
desnecessárias que se apresentam sob a forma de calor.
Em funcionamento, o fusível deve obedecer a 'uma característica tempo de
desligamento x corrente circulante. perfeitamente conhecida e inversamente proporcionaL
como mostra a figura a seguir.

61
i i

f
'

--
~
'·'
2 ' oo aJ 5<1 u:o 2CIC 5<10 a:o rooo ,.,., .cooc
e.... tAl-

Segundo a característica de desligamento, os fusíveis podem ser classificados em duas


categorias:

-segundo a tensão de alimentação: baixa tensão ou alta tensão


- segundo a característica de desligamento: efeito ultra-rápido, rápido e retardado

FUSÍVEIS ULTRA-RÁPIDOS, RÁPIDOS E RETARDADOS:

A necessidade destes tipos de fusíveis é uma consequência das condicões de serviço.


Destinam-se os fusíveis sem retardamento a circuitos onde não ocorre variação considerável de
corrente entre a fase de partida e o regime de funcionamento. É o caso das cargas resistivas
tais como resistências de aquecimento e sistemas de iluminação incandescente e circuitos
eletrônicos de comutação ( tyristores e semicondutores ). Entretanto, cargas motoras
necessitam, na fase de partida, uma corrente diversas vezes superior à corrente nominal. Por
este motivo, foram incluídas na linha dos fusíveis aqueles com característica retardada, que
suportam as sobrecorrentes devidas a correntes de partida, protegendo assim todas as cargas
motoras e semelhantes.
O retardamento é obtido por um acréscimo de massa na parte central do elo, onde este
apresenta a menor condutância, e onde, consequentemente se dará a fusão. Este acréscimo de
massa, absotve durante um certo tempo, parte do calor que se desenvolve no elo, retardando a
elevação de temperatura, cujo valor linúte superior é a temperatura de fusão do metal usado no
elo. Este acréscimo de massa, entretanto, não atua praticamente perante uma corrente de
curto-circuito , pois não há tempo para uma troca de calor entre os setores de menor seção e o
acréscimo de massa. Por esta razão, sob corrente de curto-circuito, ambas as curvas, do fusível
rápido e retardado, se aproximam muito, quase coincidindo.

62
- Cu,...., de desligo.
i\
1

fusrvel
'retaróaóo
me11to do fusível
Volores caracreristiws de cor.
:I re11te, lx -
lsc -
<:orr, nominal;
wrr. de sobtecorgo
1' • fusrvel (evenl. de partida)·• 1« _
I \ .' rap1óo
'
+---\;-
.' corr. de cvrto-circufto

'
-~-----~
.'
' .
'

FUSÍVEIS DE BAIXA TENSÃO:

Fusível cartucho:

Os fusíveis do tipo cartucho são fabricados desde poucos ampéres ( ou mesmo :fração
de ampet"es ) até diversas centenas. As partes metálicas de ligação ao ckcuito são de latão,
cobre ou bronze. O elemento de fusão, de cobre ou chumbo e suas ligas, normalmente é de
seção uniforme. não fixando assim o ponto de interrupção. O invõlucro pode ser de vidro ou
papelão. sendo este último impregnado com verniz nos tipos de melhor qualidade. Para
correntes acima de I 00 A, são dotados, frequentemente, de cristais de silica., que atuam como
elemento extintor.

~··
~:t

As bases de montagem não são calibradas para cada valor nominal, permitindo assim,
dentro de uma faixa mais ou menos ampla, a substituição de um fusível com valor nominal por
outro de valor mais elevado, com o que ficam prejudicadas as condições de segurança da
instalação.

63
Fusível de encaixe calibrado ( Diazed )

Fusíveis deste tipo, compõe-se de um corpo de porcelana cilindrico, fechado nas suas
extremidades por duas tampas metálicas, nas quais é soldado o elo de fusão ou preso por meio
de anel de fixação próprio. Entre o elo e o corpo de porcelana é colocado o elemento extintor
preenchendo totahnente o espaço livre. Os fusíveis Diazed são calibrados em uma de suas
extremidades de acordo com o seu valor de corrente nominal, mediante a variação adequada
de uma das tampas metálicas de fechamento. Desta forma evita-se a troca indevida de um
fusível, menor por outro maior, mantendo-se, em consequência, as condições de segurança da
instalação prevista no projeto. Para facilitar a identificação do fusíveL existe um indicador, que
tem as cores correspondentes com as correntes nominais do mesffio; este indicador se
desprende em caso de queima, sendo visível através da tampa.

PARA;:uso O~ AJUST~ ........ ...... ..........


'••6•
~


.
001 . , • • •

.,.
.•..
~

i?
!
ANEL DE PROTEÇAO TAMPA
'I
''" OU COBERTURA
........
ç ••••••

Fusível Silized:

Esses fusíveis têm uma característica ultra-rápida da curva tempo x corrente. São
portanto ideais para a proteção de aparelhos equipados com semi-co_ndutores ( tyristores e
diodos ). A alta limitação de corrente destes fusíveis pennite que a corrente de curto~circuito

no local da instalação, possa ter uma grandeza qualquer. Uma faixa amarela, pintada sobre o
corpo cerâmico, diferencia os fusíveis Silized dos nonnais, além do nome impresso. Os
acessórios são os mesmos da linha Diazed.

Fusíveis de elevada capacidade de ruptura ( N H):

Estes fusíveis, que se destinam sobretudo a proteção de sistemas industriais, onde estão
presentes correntes nominais elevadas e onde os sistemas apresentam urna corrente de curto
circuito elevada, são construídos semelhantes aos do sistema Diazed. Um elo de fusão em

64
fonna de lâmina, vazado em determinados pontoS para reduzir a seção condutora em locais
pré-determinados, é envolto por material extintor e um invólucro de porcelana . Sua forma
externa é retangular sendo as extremidades do invólucro fechadas com peças metálicas, de
cobre prateado, dotadas de facas, que se destinam ao encaixe na base da instalação.
São gerahnente retardados, pois são empregados como fusíveis gerais ou como proteção de
cargas motoras, para correntes desde alguns amperes até aprox. 1000 A

'
/~ ~/--~

e
.
··~.
..'"''

~ ~

LD D~ FUS~C

DISJUNTORES:

Os disjuntores na. realidade, não protegem o sistema, pois são dispositivos d~ comando,
destinados a abrir o circuito, simplesmente. Sua atuação de proteção é feita por intennédo de
relés, montados no seu interior, com ligação direta com o mecanismo do disjuntor e, assim
sendo, formando um dispositivo de comando e proteção como normalmente o encontramos. É
importante lembrar que os disjuntores, ao serem fechados, ou seja, ao efetuannos o contato
das peças móveis dos contatos com as fixas, mantém armada uma mola, cuja posição é
travada. Esta trava é desfeita pela ação dos relés, quando então a mola abre instantaneamente
o mecanismo dos contatos.
Os relés acoplados aos disjuntores podem ser dos mais diversos tipos, reagindo em
função de diferentes condições. Quanto ao seu princípio de funcionamento podemos
classificáwlos em térmicos e magnéticos. Os do tipo térmico, que empregam bimetais,
destinam-se sobretudo a sobrecorrentes (sobrecargas), enquanto os eletromagnéticos são mais
eficazes à proteção de curto--circuitos e as tensões anonnais.

65
t . Elemento de d1gparo timmco
2 - Botnna de disparo eletromagnétiCO
3- Câmara de faisca
4 - AciOnamento
5 . Mecamsmo de dtSParO
6 · Mola para engate raPIQo
7 · Pastilhas de contato
8 . Terrrnnat de l~gação
9. Ajuste elemento term1co
10 · Ajuste elemento magnélleo

A sequêncía de valores corrente x tempo, que


'~!~
f ~~r-;,, '
ativam os relés, formam uma curva carcteristica de

~ 'D desligamento, que é um dos dados mais importantes que


devem acompanhar, pois, em função desta, poderá ser
projetado o circuito com a necessária seletividade.
'D
* Característica L : adequado para proteção de linhas,
' circuitos de ilwninação, tomadas e comando. O disparo
eletromagnético ocorre entre 3,5 e 5 x In.

~~D»N
" * Caracterísitca G : adequado para proteção de
3
'2
aparelhos e motores que são muito sensíveis às correntes
de sobrecarga. O disparo eletromagnético ocorre entre 8 e 12 x In.

SELETIVIDADE:

É a operação conjunta de dispositivos de proteção, que atuam sobre os de manobra


ligados em série, para interrupção escalonada de correntes anormais. Um dispositivo de
manobra deve interromper a parte o circuito conectada imediatamente a ele próprio, e os
demais dispositivos de manobra devem permanecer ligados.
Na análise dos fusíveis ficou clara a função primordial desses em atuar nas condições
de curto-circuito; sua atuação em sobrecarga somente deverá ocorrer se o circuito não possuir

66
relês de sobrecarga. Existe, .portanto, uma atuação seletiva entre o fusivel e o relê de
sobrecarga, de tal forma que cada um atue na ocasião certa.
Transferindo-se esse critério para um gráfico, observa-se uma perfeita separação das
duas faixas; perante eventuais sobrecargas o relé dispara e perante curto-circuito, o fusível
atua.

'\ Fusível
'
' ,,
-- Relé de
sobrecarga ·a·

Sobrecarga
: -Curto·circulto
~~ Corrente

Curvcn coracterístkcn de fu$l....,is e relél;


e1tendendc à a.ndiçi>H dot 1eletivide1de

Uma das ligações mais comuns, em termos industriais, é o motor trifásico comandado
por contatar e protegido por relé térmico e fusíveis. Devido a seletividade mencionada, o
dimensionamento do relé e dos fusíveis nesse circuito deve estar coordenado, com relação as
respectivas curvas de disparo, para cada motor a que serão ligados.

67
2.11 -CHAVE COMPENSADORA AUTOMÁTICA

INTRODUÇÃO:

As chaves compensadoras se caracterizam por posswrem um auto-transformador


trifásico. Este elemento serve para reduzir a tensão que será aplicada sobre o motor trifásico
de rotor em curto-circuito (gaiola), durante o periodo da partida. Mesmo diminuindo a tensão,
mantém um conjugado suficiente para a partida e aceleração do motor.
A figura a seguir mostra o auto-transformador trifásico.

A maioria dos auto-transfonnadores trifásicos, para partida compensada de motores


trifásicos, possuem derivações nos bobinados, que COITespondem a 50'%, 65% e 80% da
tensão da rede. O motor parte com um destes percentuais de tensão e, após acelerar até uma
velocidade próxima da velocidade nominal, recebe a tensão nominal da rede, necessária para o
regime de trabalho.
A figura a seguir mostra as ligações internas do auto-transformador.

~~~
o o o
oooo
Llllu:Jm

68
COMPORTAMENTO DA CORRENTE ELÉ1R1CA:

Os motores trifásicos de rotor em curto-circuito, quando energizados diretamente pela


tensão da rede (partida direta) absorvem durante o período de partida, valores de corrente que
variam entre 4 e 6 vezes o valor da corrente nominal.
Exemplo 1: Um motor trif'asico que absorva 20A durante o regime de trabalho, no momento
de partida absorverá de 80 a 120A. como mostrado na figura abaixo.

5 T

NO REGIME
DE- PARTIDA- 80 A 120A

COMPORTAMENTO
DA CORRENTE
A 4
NO REGIME
DE TRABALHO. 20A

""'

Estes aumentos de corrente, mesmo sendo de curta duração, ocasionam sobrecargas na


rede de distribuição, provocando quedas de tensão, até nas instalações _vizinhas. Utilizando·se
um auto-transformador para reduzir o valor da tensão durante a partida, o valor da corrente no
bobinado do motor também será reduzido na mesma proporção.

Exemplo 2: Um motor trifásico de rotor em curto, energizado diretamente com tensão de


220V, absorve IOOA na partida. Se for ligado na derivação de 65% (143V) do
auto-transfonnador durante a partida, a intensidade de corrente no bobinado do
motor será reduzida para 65A, como mostrado na figura a seguir.

69
R S T

EL = 220V

IM = CORRENTE NO MOTOR DE 65 A

3N

Esta proporção entre diminuição da tensão e diminuição da corrente, ocorre também


para as demais derivações.

DERJVAÇÃO DO AUTO- PERCENTAGEM DE


TRANSFORMADOR CORRENTE NO MOTOR ( IM)
50% 50%
65% 65%
80% 80% -

Até aqui, observa·se como se dá a redução da intensidade de corrente nos bomes dos
motores trifásicos de rotor em curto-circuito, durante sua partida.
Vamos agora analisar o comportamento da corrente antes do auto-transformador, que
será denominada Corrente de Linha ( IL )_
Observe, a seguir, o circuito em que aparece o motor trifásico, energizado pela
derivação correspondente a 50% da tensão nominal.

70
R S T

I L: 25% DA CORRENTE DE PARTIDA

EM•IIOV

M
3 N IM= 50% DA CORRENTE DE PARTIDA.

Se o motor absorver lOOA durante a partida diret~ haverá SOA nos bornes do motor.
Como a tensão de linha será a metade da corrente nos bomes do motor, ela será de apenas
25A
Com esta caracteristica da partida compensada, pode~se concluir que a intensidade de
corrente na rede de distribuição (antes do auto-transformador), fica reduzida ao percentual do
valor da derivação do auto~transformador ao quadrado, como pode ser observado na tabela
seguinte:

COMPORTANrnNTODACORRENTENACHAVECOMPENSADORA
DERIVAÇÃO DO AUTO- PERCENTAGEM DA PERCENTAGEM DA
TRANSFORMADOR CORRENTE DE PARTIDA CORRENTE DA PARTIDA
NOS BORNES DO MOTOR NA ENTRADA DO AUTO-
TRANSFORMADOR
50% 50% 25%
65% 65% 42%
80% 80"/o 64%

71
O conjugado de partida do motor trifásico de rotor em curto-circuito, quando
alimentado por chave compensadora, também é reduzido nos mesmos percentuais da corrente
de linha. Veja na tabela a seguir:

DERIVAÇÃO DO AUTO- PERCENTIJAL DO


TRANSFORMADOR CONJUGADO DE PARTIDA
50% 25%
65% 42%
80% 64%

Por este motivo, quando for executada instalações de motores trifãsicos de rotor
gaiola, que por sua potência seja exigido comando por chave compensadora, deve-se escolher
motor com alto conjugado de partida.
A maioria dos componentes serão fixados a um chassi de montagem e o conjunto será
montado dentro de um painel, como mostra a figura abaixo.

FUSfVElS

o o

Botoeiras

m ..

o o
--

72
2.12- INSTALAÇÃO DE MOTOBOMBA ELÉTRICA

INTRODUCÃO:

As motobombas elétricas monofásicas ou trifásicas quando instaladas em residências,


prédios ou indústrias, tem por finalidade tranferir a água disponível numa cisterna ou
reservatório inferior para uma caixa d'água superior.
Tendo em vista a economia e a proteção do motor elérico, esta motobomba só deverá
deixar de funcionar nas seguintes condições:
~ quando o reservatório superior estiver cheio, ou
- quando o reservatório inferior estiver 11vazio 11 ou com um nível muito reduzido (para que o
ponto de captação não fique fora d'água ocasionando entrada de ar na tubulação).

Para que estas condições sejam atendidas automaticamente, faz-se necessário o uso de
dispositivos especiais capazes de acompanhar a variação do nível de água dos reservatórios
inferior e superior. Estes dispositivos de controle, denominados CHAVE-BÓIA devem ser
ligados em série, de modo que o circuito elétrico de comando da motobomba somente seja
acionado quando o reservatório superior estiver "vazio" ou num nível muito baixo e o
reservatório inferior estiver cheio.
A motobomba é constituída basicamente de um motor monof'asico ou trifãsico
acoplado a uma bomba hidráulica (centrífuga) resultando num conjunto compacto que
funciona e um único sentido de rotação. Com relação ao motor que aciona a bomba, seu
funcionamento é o mesmo dos motores com rotor em curto~circuito já estudados.
A bomba centrifuga é uma mãquina que serve para bombear água de um reservatório
inferior para outro superior ou para recalcar a água aumentando sua pressão. É fabricada em
ferro fundido e compõe-se de:
,,,
a) saída de água ou recalque
b) entrada de água ou sucção
c) funil
{b)
d) válvula de escorvamento
e) eixo de acoplamento do motor à bomba

73
Seu funcionamento é simples e acontece da seguinte manerra: o rotor da bomba
girando em .Úta velocidade desloca a água pela ação da força centrífuga para o lado do
recalque. Para que a bomba funcione é necessário que a tubulação de sucção e o corpo da
bomba estejam completamente cheios d'água. Quando a bomba está funcinando com a
instalação hidráulica pronta, acontece uma vazão de água, provocada pela sucção do rotor
(que movimenta uma turbina) ao puxar a água através da canalização, impulsionando-a para
outra caixa.

Caso a bomba gire e não puxe água, há duas situações a serem consideradas:

1) A motor pode estar girando no sentido


contrário; devemos verificar a seta
indicadora que vem gravada na bomba,
indicando o sentido correto de rotação. Se
for confirmado a inversão, providencie a
troca dos terminais do enrolamento de
partida ( 5 com o 6 ) se for um motor
monofásico ou a inversão de duas fases
caso seja um motor trifásico.
2) Quando o sentido está correto, há possibilidade de entrada de ar no tubo de sucção. Então,
desaperte o parafuso da válwla de escorvamento da bomba e coloque água pelo funil forçando
assim a saída do ar até o seu transbordamento. Feche a válvula e lique a motobomba,
verificando seu funcionamento.

Com relação a chave-bóia , para efeito didático, podemos classificá-la em três tipos:
- Chave-bóia com contato metálico sólido;
- Chave-bóia flutuante com contatos de mercúrio;
-Chave-bóia eletrônica (detetor de nivel).

CHAVE-BÓIA COM CONTATO METÁLICO SÓLIDO


Este tipo de chave é constituído por uma baste, sobre a qual desliza urna bóia, sendo
que nas extremidades estão presos limitadores de curso, que definem o percurso da bóia,
resultando na operação " liga-desliga 11 da motobomba.

74
Quando o nível da água desce dentro da caixa, a
bóia desloca-se até o limite inferior. Seu peso
o o
puxa a haste para baixo acionando os contatos
móveis que, pela ação dos componentes internos,
abre o contato inferior e fecha o contato superior.

Quando o nível da água sobe dentro da


CalXa, a bóia encosta no limite superior,
pressionando-o para cima, levantando a haste que
aciona os contatos móveis , abrindo o contato
superior e fechando o contato inferior.

Estas duas situações acontecem tanto na bóia da caixa superior quanto inferior. A
chave-bóia pode ser utilizada tanto para a caixa inferior quanto superior; entretando devemos
escolher adequadamente o contato a ser utilizado em cada caixa.

CHAVE BÓIA FLUTUANTE COM CONTATOS DE MERCÚRIO

Neste tipo de chave-bóia existe urna ampola de vidro dentro da qual coloca-se
mercúrio (metal liquido, bom condutor de eletricidade) e dois contatos ~os -quais serão ligados
os fios do circuito de comando e um contrapeso para manter a bóia na posição horizontal
quando a caixa estiver cheia. A cápsula que envolve os componentes internos é feita de
plástico ou material similar.
Deve ser adquirida para uso específico no reservatório inferior ou superior, pois a
posição interna da ampola é diferente para cada caso. O nível mínimo do reservatório inferior e
o máximo do reservatório superior são regulados pelo comprimento do cabo de ligação da
chave-bóia.
A ilustração a seguir mostra o comportamento da chave-bóia em cada um dos
reservatórios nas situações apresentadas.

75
Bomba lifloda
L JJ
CcillCI inr.nor yCRIO
SOIIIbc O.lto)cdr:l

CONTROLE DE NÍVEL ELETRÔNICO ( DETETOR DE NÍVEL)

O controle de nível eletrônico, foi desenvolvido para aplicações em líquidos condutores


como caixas d'~a, caldeiras, poços artesianos, etc.
Princípio de funcionamento:
O dispositivo de controle eletrônico é ligado a três eletrodos que determinam o rúvel
máximo, mínimo e referência do líquido a controlar. Com um circuito eletrônico que detecta a
diferença de condutividade entre os eletrodos quando mergulhados ou não no líquido, é
11
possível o controle liga e desliga do contatar de saída. O eletrodo de referência " E m pode
ser substituído pela própria carcaça do reservatório se esta for condutora. O eletrodo de
referência precisa
Es UPERJOR
estar sempre em
E, NFERIOR
contato com o E•
líquido condutor e - -
~I
por isso deve ser ----
-0:::: --
-----
--
colocado abaixo o
nível núnimo.
v---
----
----
--
.,.,. IIJ=-
I REC~~"QUE H E >4 T Pl;o<lo ""'"' ,_ $AI0A

O circuito eletrônico possui um potênciometro de ajuste e sensibilidade para poder operar em


,.. líquidos de diferentes condutibilidades. Funciona com tensão contínua nos eletrodos ou
alternada para líquidos que possibilitam a eletrólise. O eletrodo tipo pêndulo é constituído de
uma ponta sensora de aço~inox e carcaça protetora.

76
2.13- FRENAGEM DE MOTORES ASSÍNCRONOS

INTRODUÇÃO:

Em numerosas aplicações industriais onde exige a utilização de motores elétricos em


geral, seja por exigência do regime de trabalho ou para economizar tempo, faz-se necessário
dispor de um sistema seguro que permita parar ou frenar o motor em um momento
determinado, através de um conjugado de frenagem, utilizando os procedimentos que
examinaremos a seguir. Isto acontece por exemplo durante a parada de elevadores, máquinas
ferramentas, pontes rolantes, etc., onde a precisão do serviço e/ou a segurança do pessoal
envolvido, exige um bloqueio rápido da máquina acionada.
Ainda que se utilizem outros métodos de frenagem para os motores trifásicos de
indução, os procedimentos mais empregados são os seguintes:

a) Frenagem eletromecânica
b) Frenagem por correntes de Foucault
c) Frenagem dinâmica (por injeção de corrente continua)

FRENAGEM ELETROMECÃNICA:

O freio eletromecânico ou eletrofreio consiste numa polia ou disco metálico, cujo eixo
coincide com o do motor que se deseja frenar e sobre o qual funcionam uma ou duas sapatas
metálicas, recobertas por uma lona na sua parte interna , com o objetivo de conseguir uma boa
fricção sobre a polia de frenagem. O acionamento do freio propriamente dito se realiza por
meio de um eletro-imã, de corrente continua ou alternada. A armadura do eletro-imã é
mecanicamente solidária com as sapatas do freio.

O funcionamento se desenvolve da seguinte maneira:

- quando o eletro-imã de acionamento do freio está desenergizado, as molas mantém as sapatas


sobre a polia de frenagem. Quando o motor é posto em marcha, o eletro-imã é energizado
simultaneamente, o qual atrai a armadura, vencendo a tensão mecânica das molas e as sapatas
se separam da polia. Quando o motor pára, durante o funcionamento normal ou devido a uma
sobrecarga, se desenergiza também o eletro-ímã, atuando as molas antagônicas que pressionam

77
as s~patas sobre o disco de frenagem, com o que se obtêm um enérgico conjugado frenante e o
motor pára rapidamente. A ação básica do freio é mecânica visto que é realizada através de
molas, mesmo que o desengate do mesmo seja eletromagnético.

1- Eletro-imã

2- Mola tensora

3- Lonas da sapata

Os eletrofreios são empregados nos seguintes casos:

- desacelerar a máquina acionada com maior rapidez , com um conjugado frenante enérgico;
- diminuir os tempos mortos (por ex. nas máquinas ferramentas);
-parar a máquina acionada em qualquer posição;
- ajustar a velocidade do motor a valores muitos baixos, dentro de um tempo mínimo;
- frequência elevada de frenagem, para aliviar o motor do calor dissipado, quando está frenado
eletricamente.

Os inconvenientes geralmente comuns em todos os eletrofreios são:

- necessitam de dispositivos adicionais mecânicos e elétricos;


- frenagem excessivamente brusca;
- relativo desgaste das partes atritadas.

Os motores que possuem um dispositivo de frenagem acoplado na sua estrutura e


protegidos pela mesma carcaça são também denominados de moto-freio.
Consiste de um motor de indução acoplado a um freio monodisco, fonnando uma
unidade integral e compacta . O motor de indução é totalmene fechado com ventilação externa.
O freio é de construção robusta, com poucas partes móveis, que asseguram longa duração com
um mínimo de manutenção.

78
Princípio de funcionamento:

Quando o motor é desligado da rede, o controle também interrompe a corrente da


bobina e o eletro-imã pára de atuar. As molas de pressão empurram a armadura na direção do
motor. O disco de frenagem é comprimido entre a armadura e a tampa do motor. As lonas
recebem pressão contra as duas superficies de atrito, da annadura e da tampa, freiando o
motor até que ele pare.
A cada nova partida, o controle aciona o motor simultaneamente com o eletro-imã. A
armadura é atraída contra a carcaça do eletro-imã, vencendo a resistência das molas. O disco
de frenagem, ao ficar livre, se desloca axialmente guiado pelo eixo nervurado, e as lonas ficam
afastadas das superfícies de atrito. Assim, cessa a ação de frenagem, deixando o motor partir
livremente.


1 - T.O""A OEFL~TQRA
2-Y~NTILA!IOR
3- CAIICAC ... 00 E!.ETII0.1M.Õ.
• - 10111NA 00 fU'TIIo.llof.Õ.
~-PAliA FUSO OE A.IUSTAG:Elol E TAAY...u;HT(l DO
ERTIIUERRO
&-ARRUELA DE "'ESS.I.c
7- 1oi0LA OE PRE$UO
8 -CINTA DE PRDTEÇ.i.o
li-ARMADURA DOEU:TRo.w..l
ID -LONA DE fREIO ESPECIAL
>1 - DISt:O DE FIIEHAG~r.o
12-l-AIIO"'OTOR
leoMIWPERffCIE DE ATRITDI
13- P... RAflJSOOE fiXAC.Õ.DOA T-A OEFI.ETDIV.
t•- PO<IT€ RETIFIC.\OOIIA
n- PL.O.Ct. Df t!ORNtS DO MOTOR
16- P... RAf\1$0DE A.IUSTAGU<

Encontram-se aplicações mais comuns em: máquinas de embalagem, máquinas .-


ferramentas, transportadores, máquinas de bobinar, elevadores, máquinas gráficas, teares,
guindastes, pontes rolantes, etc., enfim, em equipamentos onde são exigidas paradas rápidas
por questões de segurança, posicionamento e economia de tempo.

19
FRENAGEM POR CORRENTES DE FOUCAULT:

As correntes de Foucault são geralmente prejudiciais e constituem uma perda inútil de


energia nas máquinas e equipamentos elétricos em geral; daí aparece o nome de "correntes
parasitas". Elas porém se mostram úteis nos freios eletromagnéticos, nos quais acontece a
transformação da energia cinética em energia ténnica.
A análise do funcionamento do freio com este princípio é simples: quando um disco de
material condutor (cobre por ex.) é colocado em rotação num campo magnético fixo, podemos
imaginar toda uma série de circuitos elétricos fechados, os quais no curso da rotação do disco,
concatenam~se com o fluxo indutor, cuja intensidade varia em função das diversas posições
assumidas pelos circuitos elétricos do disco. Eles se tomam sede de fe.m. induzidas, as quais,
devido à Lei de Lenz, originam correntes, tais que o fluxo magnético a elas associado, tende a
opor-se à variação que determinou o aparecimento das forças eletromotrizes.

MOTOR
RO::.PIOO LENTO

-~·
Fonte CC a~us~avel

Portanto, a reação entre os campos magnéticos gera uma oposição à rotação do disco
dando origem à transformação da energia cinética em energia térmica . A ação de frenagem é
tanto mais sensível quanto maior a intensidade do campo magnético indutor e a velocidade de
rotação.
FRENAGEM DINÂMlCA:

Este método consiste em desligar o motor da rede e alimentar imediatamente os


enrolamentos do estator com uma fonte de corrente continua. Nestas condições a corrente
contínua aplicada produz pólos eletromagnéticos fixos no estator. O rotor da máquina continua
a girar devido a inércia da carga e da máquina; nos condutores do rotor serão geradas
correntes induzidas devido a rotação do mesmo, resultando num campo magnético induzido
que tenderá a se alinhar com o campo indutor ( Lei de Lenz ) resultando num conjugado de
frenagem. Para qualquer valor de velocidade que o motor apresente, o conjugado de frenagem
pode ser regulado de certa forma modificando a intensidade da corrente contínua aplicada ao
estator.
A tensão contínua de alimentação tem seu valor sempre muito baixa e determinado
essencialmente pela resistência dos enrolamentos estatóricos que serão atravessados pela
corrente contínua (limitada pelo valor da corrente nominal do motor).
Semelhante ao freio por Fou.cault, a frenagem dinâmica é mais evidenciada onde haja
necessidade de reduções de velocidade num curto espaço de tempo, de forma suave, sem
trancas ou paradas bruscas da carga acionada.

81
UNIDADRIII

,
RATIC:tA..S

82
TAREFAN°1

OBJETIVO: Efetuar a partida direta de mn Motor Trifásico, utilizando mna


chave blindada tripolar reversora nas ligações para 220V e 380V.

DIAGRAMAS DE LIGAÇÃO:

FONTE 3<1> - 220V FONTE 3<1>- 220V


R S T N R S T N
i i i i i i i i

a•!
/~-~c '
\a"
o-l-11 -+0
.b'i[ I b"
0+11 -+o
c' I l c"
0+11 -+o
'~------.;;;;- L

chave blindada chave blindada •


2 3 2

5 6 5

TRIÂNGULO (220V) ESTRELA (380V)

83
TAREFAN°2

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para inversão de rotação de um Motor


Trifásico, utilizaudo uma chave blindada tripolar reversora nas
ligações para 220V e 380V.

DIAGRAMAS DE LIGAÇÃO:

FONTE 3<1> - 220V FONTE 3<1>- 220V


R S T N R S T N
! ! ! ! ! ! ! !

!~~_tq_c \ --~ ....

•; ~ ia" \a"
~.j• ~ -+o
: b"
()--14
c' I
-+õ
! c"
.-..o
I c"
o-;,.. -+o
·----·----~/

chave blindada chave blindada

2 3

5 6

TRIÂNGULO (220V) ESTRELA (380V)

84
TAREFAN°3

OBJETIVO: Efetuar a partida estrela-triângulo de mn Motor Trifásico, utilizando


mna chave blindada YI A , de forma que o mesmo parta ua posição Y
e pennaueça funcionando na posição A. Para efetuar esta ligação,
primeiramente descubra os "mapas" das duas posições utilizando
mna lâmpada. fV\ aos terminais
Exemplo: F •:-----<\ó)f----••
_

dachave
N
. -- -·-- ·--~---._

-~-

chave blindada chave blindada


na posiçãoY na posição D.
DIAGRAMA DE LIGAÇÃO:

FONTE 3<1> - 220V


R S T N
~ ~ ~ ~ ' ,,.

2 3

5 6

chave blindada Y/!'J.


85
TAREFAN°4

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para partida direta de um Motor Trifásico


de indução, seis terminais 220/380V, ligação triângulo, utilizando
um contatar tripolar, com comando a distância por botoeiras liga e
desliga. Tensão das bobinas de comando de 220V.

LISTA DE MATERIAL:

1 Botão de impulso com contatos lNA + lNF 2 SO, SI

2 Contator tripolar AC, 220V, 60 Hz, com contatos I Kl


auxiliares !NA+ INF

3 Motor 3~ de indução, 220/380V, 60Hz 1 M1

4 Lâmpada de sinalização 1 H!

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

----
----
Correia Transportadora .
• •,
• • ••
••
••

Trifasico

86
) } \

I 0
I 1
I 2
I 3
I 4
I s
I 6
I 7
I a
I 9
I
CIRCUITO DE FORÇA CIRCUITO DE COMANDO
.. 1
R 220V /60 Hz R
(

T
~1o
..!:! ------. · - ••
o o
-·1·- T-----
o o
50 DESLIGA

51 LlGA

a~o - -1\----\~----~1\
1
K 1
o o o
2 4 6
b o
e2
s (
K 1

bC>--~
o
• Io 3
o 2
o-I-o 1 (
,....---...., 4---
O
I
I O
3(

--
I
MOTOR 6 -- S(
O I O
3 0
o I O
o I o ( )
I
4 o-a ( )
o o I
TAREFA N~ 04 o-a )
TAREFAN°5

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para partida direta de um Motor Trifásico


de 12 terminais, na ligação para 220V (ligação triângulo paralelo),
utilizando um contator tripolar, com comando a distância por
botoeiras liga e desliga. Tensão das bobinas de comando de 220V.

LISTA DE MATERIAL:

de impulso com contatos !NA+ !NF

2 jCo•otat<or tripolar AC, 220V, 60 Hz, com 1 Kl


!NA+ INF
3 jMc>tor 3tj> de indução com 12 terminais, 60 1 Ml

4 de sinalização 1 H!

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

----
----
----.
,..,....,,..., ......

o Correia Transportadora
....
••

88
~

~ -
u

~
m •

I
I
I
I
~ I
l-o
I
I
o
~
J.Ll
Q I
I

o • o

-
J:
f-<
I
:;:, " I

- u
~

'>
I
o

-u
ll::

"
~
~
I
I
I
I
I
"'s
OI
" I z
0: ~ 1-
Zl <
89
"""
~
<
f-<
TAREFAN°6

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para partida direta de um Motor Tri:f.isico


de 12 terminais, na ligação para 380V (ligação estrela paralelo),
utilizando um contator tripolar, com comando a distãncia por
botoeiras liga e desliga. Tensão das bobinas de comando de 220V.

LISTA DE MATERIAL:

de impulso com contatos !NA+ !NF

2 tripolar AC, 220V, 60 Hz, com 1 Kl


!NA+ !NF

3 3<j> de indução com 12 terminais, 60 1 Ml

4 de sinalização 1 Hl

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

----
----
----
-----
o Correia Transportadora • •
~
• •. ..
0 Motor
Trifasico

90
~

"

- ~ -
u

m • N

...
I
I
I
I
I
"
0::
l-o
I
o
1.1.. •• o
"' w I
•• o
Q

o N

- - .."'
1-<
::J
u
J:
! o
-
0::
u
>
e
N

"'
I
I
I
co
I s
I OI
" I z
0: 111 ~
Zl -<
1.1..

91 ~1-<
TAREFAN°7

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para partida direta de um Motor Trifásico


de 12 terminais, na ligação para 440V (ligação triângulo série),
utilizando um contator tripolar, com comando a distância por
botoeiras liga e desliga. Tensão das bobinas de comando de 220V.

LISTA DE MATERIAL:

de impulso com contatos lNA + INF

2 tripolar AC, 220V, 60 Hz, com I Kl


!NA+ INF
3 IMc>tor 3~ de indução com 12 terminais, 60 I MI

4 de sinalização I H!

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

----
-- .
Correia Transportadora

Trif'asic:o

92
~

~ -
u

~
• N

• I
I
I
I
~ I
<
0::
I-
I
o

o •
~ o
N
~
~

o "
!• o

-
l:
1-<
e I
:::>
- u
~

'>e i
o

-
0::
u N
N
I
I
I
e I
I
0: ~ ~
zl
93
TAREFÁNº8

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para partida direta de um Motor Trifásico


de 12 terminais, na ligação para 760V (ligação estrela série),
utilizando um contator tripolar, com comando a distância pnr
botoeiras liga e desliga. Tensão das bobinas de comando de 220V.

LISTA DE MATERIAL:

de impulso com contatos INA + lNF

2 tripolar AC. 220V, 60 Hz, com I Kl


·!NA+ INF
3 jMc>tor 3Q> de indução com 12 terminais, 60 I Ml

4 de sinalização I HI

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

----
----
----

Correia Transportadora
....
..
0 Motor
Trifa.sic:o

!)4
lJilJliJIIIIJJJJIIJI ) l l l ') l ) J J I J \ I l 1 ' I

I 0
I 1
I 2
I 3
I 4
I 5
I 6
I 7
I e
I 9
I
CIRCUITO DE FORÇA CIRCUITO DE COMANDO
e 1
R 220V /60 Hz R

s
T

-------. ·-.. -.. -T-----


N

0 o o o

e2
s

TAREFA N~ 08
TAREFAN-!9

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para partida direta de um Motor Trifásico


de indução, seis terminais 220/380V, ligação triângulo, com
inversão de rotação, utilizando dois contatores tripolares, com
comando a distância por botoeiras liga para os dois sentidos e
desliga, sinalizando nos dois sentidos de rotação. Tensão das
bobinas de comando de 220V.

LISTA DE MATERIAL:

de impulso com contatos lNA + INF


2 tripolar AC, 220V, 60 Hz, com 2 Kl ,K2
!NA+ INF

3 de indução, 220/380V, 60Hz I Ml

4 de sinalizaçf.o 2 H! ,H2

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

Acop I 0 ~i
a.mento~\.. __ :-~-------------- • ~
a Transp .(o)"<·~
.. ·--------·.. .:-;'(o)
. Corre i
....
.• .• .• .• .•


,,
. . ..
• • •
• • •• •
• ••• • •
• •• • • •• •• • •
,-
TRANSf'ORTAOORA (O)
----·
---·
.... ... ..
t • •

• • • • • • • • • •
PÁTIO DE
ESTOCAGfl1
• • • • • • • • • •
• • • • • •• • • •

96
~

-. ~ -
u

~
• N

0: UI

I
I
I
I
I
"
J-o
!
N
• o
I
"'o
~
N • o
..... :r

-
-
:J
u
"
~
I
• o

'>
-
ll::
u N
N
"
I
I
I
I
I
"'s
OI
" I z
0: UI ~
zl <
u..
97 li!
<
.....
TAREFA Nº lO

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para uma partida 4/2 pólos de um Motor


Trifásico de indução de 2 velocidades (2 enrolamentos), utilizando
dois contatares tripolares, com comando a distância por botoeiras
liga para as duas velocidades e desliga, sinalizando nas duas
condições. Tensão das bobinas de comando de 220V.

LISTA DE MATERIAL:

de impulso com contatos lNA + lNF

2 tripo!ar AC, 220V, 60 Hz, com 2 Kl ,K2


!NA+ INF
3 3cp de 2 velocidades (2 enrolamentos) I Ml
220V, 60Hz
4 de sinalização 2 Hl,H2

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

Serra Circular de Bancada

i'btor de
2 I 4 pÓlos

98
I ) I I I I I I I l I I I I I 1))11111111 ) ) ) ) ) I I I )

I I I 2
I 3
I 4
I s
I 6
I 7
I 8
I 9
I
CIRCUITO DE FORÇA CIRCUITO DE COMANDO
R

s
220V / 6 0 H z
~R a-------- (
.. 1

. .: __ ---- -~-·. -+- T-----


T

o o o o

s
...

TAREFA N~ 10
TAREFAN° 11

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para uma partida 4/2 pólos de um Motor


Trifásico de indução de 2 velocidades (ligação Dahlander),
utilizando três contatores tripolares, com comando a distância por
botoeiras liga para as duas velocidades e desliga, sinalizando nas
duas condições. Tensão das bobinas de comando de 220V.

LISTA DE MATERIAL:

de impulso com contatos lNA + lNF

2 tripolar AC, 220V, 60Hz, com 3 Kl, K2, K3


!NA+ lNF
3 3$ de 2 velocidades (Dahlander) 4/2 1 Ml
60Hz
4 de sinalização 2 Hl ,H2

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

Serra Circular de Bancada

CONTROLE
Motor de
2 I 4 pÓlos

--------------------------------------------------------------
100
I )
I I J I I I I I I I I I ) I I I I I I I I I I I I I I l I l
' ' I I

I I I 2
I 3
I 4
I 5
I 6
I 7
I a
I I
CIRCUITO DE FORÇA CIRCUITO DE COMANDO
e 1
R 220V / 6 0 H z R

-------.. -. ·-· ·-T-----


N

0 o o o

--
o

e2
s

TAREFA N~ 11
TAREFA Nº 12

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para partida direta de um Motor


Monofásico com partida capacitiva, seis terminais 110/220V,
utilizando um contator tripolar, com comando a distância por
botoeiras liga e desliga. Tensão das bobinas de comando de 220V.

LISTA DE MATERIAL:

de impulso com contatos INA + INF


2 tripolar AC, 220V, 60 Hz, com I Kl
!NA+ INF

3 1$ de indução, li 0/220V, 60Hz I Ml

4 de sinalização I H!

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

VENTILADOR DE
TETO

v
~TOR MONOFASICO DE PARTIDA
CAPAC!TIVA

COOTROLE

102
))))))))))))))))))) ) ) ) ) ) ) ) ) ) l l ) ) )

I I 1
I 2
I • I 4
I 5
I 6
I 7
I e
I 9
I
CIRCUITO DE FORÇA CIRCUITO DE COMANDO
e1
R 220V / 6 0 Hz R
)

s
T

..: __ ----·~--·~--f- T-----


0 o o o

e2
~s~-----<

TAREFA N~ 12
TAREFAN°13

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para partida direta de um Motor


Monofásico com partida capacitiva, seis terminais 11 0/220V, com
inversão de rotação, utilizando dois contatares tripolares, com
comando a distância por botoeiras liga para os dois sentidos e
desliga, sinalizando nos dois sentidos de rotação. Tensão das
bobinas de comando de 220V.

LISTA DE MATERIAL:

de impolso com contatos JNA + INF


2 tripolar AC, 220V, 60 Hz, com 2 Kl ,K2
!NA+ INF

3 3<1> de indução, 220/380V, 60Hz I MI

4 de sinalização 2 Hl,H2

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

VENTILADOR DE
TETO

MOTOR HONOFASICO DE PARTIDA o


COOTROLE O
CAPACITIVA o

------------------------------------------------------------------
104
"'

00

u
"'

. • N

1/l
"
...
I
I
I
I
I
"'
<
IX:
t-o
I
N
oIJ. I
I
o
~
I
.::l
o •
I
I
o
-
~
E- I
- ::>
e I o
'"'
I
á:l
-
u
>
e
N
N
I
I
I
M
I ......
e I OI
I z
UI ... zl
" <
IJ.
105
~
TAREFANº14

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para partida estrela/triângulo automática


de um Motor Trifásico de iudução, seis terminais 220/380V,
utilizando três contatores tripolares, com comando a distância por
botoeiras liga e desliga, siualizando o fimcionamento do motor em
triângulo. Tensão das bobiuas de comando de 220V.

LISTA DE MATERIAL:

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

y-l
\;· _______________________ ..
••
...
• •
•.
.----·
•. • ..
••

~-------- -~ = » Britacbr
,,
ES'IRELAfi'RIANGULO ~ ,J
-~~.
s.ol id::ls

-----------------········

106
I I
R 220V / 6 0 Hz

s
T

.!!------ --- -~1--T-------------


0 o o o

TAREFA N":' 14
107
-"'

-
~

-
~

"'-

-
UI

..-

-
~

-
N

--
-• N


..-
0: UI

108
TAREFAN° 15

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para partida estrela/triângulo automática


com inversão de rotação de um Motor Trifásico de indução,
utilizaudo quatro contatores tripolares, com comaudo a distância por
botoeiras liga nos dois sentidos e desliga, sinalizando o
funcionamento do motor em triângulo para ambos os sentidos de
rotação. Tensão das bobinas de comaudo de 220V.

LISTA DE MATERIAL:

~ REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

TORNO

MECANICO
ESTRELAI
Motor 51 TRIÂNGULO DE
50 COM
30 52 INVERSÃO
BANCADA

109
I I I
R 220V / 6 0 H:;;r::

s
T

N
-------~----~---
. .
--1-------------
o o o o

TAREFA N~ 15
110
-
~

m
-

-
~

-"

-
~

- -
~

-
1'1

-
N

--
-•
e
-
111
TAREFAN°16

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para partida de 2 motores (um 1$ e um


3$), da seguinte forma: Ao acionar o botão liga, liga o motor 1fj>,
conta 1O segundos e liga o motor 3$. Quando acionado o botão
desliga, desliga o motor 3$ e após 20 segundos desliga o motor 1$.
Utilize três contatores 1ripolares, sinalizando o funcionamento dos
motores. Tensão das bobinas de comando de 220V.
Obs: Usar relé de tempo (I TON e I TOF).

LISTA DE MATERIAL:

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

Sistema de lubrificação e refrigeração

motor principal

M3<j> lubrificação
e refrigeração

112
R 220V / 6 0 Hz

s
T

-------
N
---~-- __ l ____________ _
o o o o

TAREFA N~ 16
113
~

w
~

~
~

~
~

m
~

"
~

~
~

N
~

<O
~
.....
~
OI
z
;[ <

"
~

~ ~
114

TAREFAN° 17

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para partida de dois motores, sendo um


Trifásico e o outro Monofásico obedecendo a seguinte sequência:
Acionando a botoeira SI uma vez, liga o motor Trifásico; acionando
SI pela segunda vez, desliga o Trifásico e liga o Monofásico;
acionando S1 pela terceira vez, desliga o Monofásico e liga o
Trifásico, e assim por diante. A botoeira SO desliga o motor que
estiver funcionando.

· LISTA DE MATERIAL:

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

-7-·
---·
--·
-·-·
t ~--------------------------------- ••

...
Si lo com
Comportas

Trif'ásic:o ·~·
Desvio
l'lonofásit:O
Kateriat

........ '"""'"'
Reserva

115
R 220V / 6 0 H:z

s
T

-------1---1---1--T-------------
N

0 o o o

TAREFA N~ 17
116
~
~

~
~

~
~

~
~

.
w
~

"
~

"
~

N
~

~ N

e
• •
~

UI

117
TAREFAN° 18

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para o acionamento de um semáforo


obedecendo a seguinte sequência: Acionando a botoeira S1, liga a
lâmpada verde durante 12 segundos; passa para a lâmpada amarela
que permanece acesa por 3 segundos, passando para a lâmpada
vermelha que fica acesa por I O segundos, religando a lâmpada verde
que reinicia o processo. Acionando SO o semáforo é desligado.

LISTA DE MATERIAL:

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

•o vermelho

amarelo

• verde

118

'

- ....00
OI
z
-;[ N <
• ""'
G

"' 111 ~
119
TAREFAN° 19

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para partida de um motor Trifásico com


rotor bobioado, com 2 estágios de resistência de partida, ligação
triângulo, utilizando 3 contatores tripolares, com comando a
distância por botoeiras liga e desliga, sioalizando o funcionamento
do motor com velocidade nomioal. A partida deverá ser escalonada
por temporização para cada estágio de resistência.

LISTA DE MATERIAL:

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

Motor 3iJ
roto r
Bobinado

-------------------------------------------------------------------------
120
R 220V / 6 0 Hz

s
T

.!:! ------1---1--f-T---------.:.---
0 o o o

TAREFA N~ 19
121
-
~

m
-

-"
..-

"'-

.-

-"'

-
N

--
';[ N

"- ~

122
TAREFAN°20

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para partida de um motor Trifásico de


iudução com auto-transformador, ligação triângulo, utilizando 3
contatares tripolares, com comando a distância por botoeiras liga e
desliga, sinalizando o funcionamento do motor com tensão nomíual.
A partida deverá no tape de 65%, contando um tempo de 15 seg.
passando para I 00%.

LISTA DE MATERIAL:

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:
,..._-,.,
\:'!-_____________________ .. EvanJro Nr.m:.~ Et'J:!ih'!l;tc.
:>:,·:n'-io>.·; ·· · ,· ·.: · .~:r~..:-;_1
·.·
.. .. ......
Tri-rásico
e-------
triângulo
» Bdtador

""
SÔlicbs

123
R 220Y / 6 0 Hz

s
T

------- ---1---1--l-------------
N

0 o o o

TAREFA N~ 20
124
-
~

-"
~

-
~

.,
-
..-

-
~

-
N

s
-- N
OI
z
<
..- •[
N
• ~

0:
~
f-

125
TAREFÁN°21

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para partida de um motor Monofásico


com partida capacitiva, 11 0/220V, ligação para 11 OV, utilizando um
contator tripolar, com comando a distância controlado por niveis de
bóias instaladas nas caixa d'água inferior e superior do sistema de
recalque utilizado em prédios residenciais.

LISTA DE MATERIAL:

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

BOMBA
DE
RECALQUE

126
R 220V / 6 0 H:;z:

---------------r-------------.
N

o o o o

TAREFA N~ 21
127
-
~

-
~

-
~

-
~

-"

-"

-
~

-
N

....
-- N
OI
z
N <
• • ~
~
..:
"- <
!-
"'
128
TAREFANº22

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para partida de um motor Trifásico de


indução, ligação triãogulo, utilizando três coutatores tripolares, com
comando a distãocia por botoeiras liga e desliga, sinalizando no
funcionamento e ua frenagem. O freio funcionará durante 5
segundos, desligando-se automaticamente.

LISTA DE MATERIAL:

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

TORNO
A

MECANICO
Motor Rst DE
3!2) ~50 BANCADA

-~~------------------------------------------------------------
129
R 220V / 6 0 H:z

s
T

N
~---------r--- --1-------------.
o o o o

TAREFA N~ 22
130
•-

m
-

-
~

-
~

-
UI

-•

-
M

-
N

N
-- N
OI
z
-• i1:
"- 0:
~1-
131
TAREFAN°23

OBJETIVO: Esquematizar um circuito para partida de um Moto-freio Trifásico,


utilizando dois contatares tripolares, com comando a distância por
botoeiras liga e desliga, sinalizando no funcionamento. O freio será
desacionado no funcionamento, religando-se automaticamente
quando a alimentação do motor for retirada.

LISTA DE MATERIAL:

REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO:

r--1~ Moto-freio
Trifásico

y Guincho

Controle O
o
I Carga I

~------------------------------------------------------------------------
132
R 220V / 6 0 Hx

-------1---1--- __ l ____________ _
N

o o o o

TAREFA N~ 23
133
-
~

-
~

-
~

-
~

-
UI

-
~

-
M

-
N

--
-• N


..-
134
UNIDADfiiV

135
4.1- SÍMBOLOS LITERAIS E GRÁFICOS DE ELETRICIDADE

O trabalho abaixo relaciona as siglas nacionais e internacionais das organizações


responsáveis pelas publicações de normas técnicas nos principais países do mundo. A seguir
apresentamos uma tabela com os símbolos literais para uso em circuitos elétricos e um
pequeno conjunto de símbolos gráficos mais comumente utilizados nos diagramas funcionais
que serão desenvolvidos nas tarefas práticas de laboratório, seguindo as recomendações da
ABNTeiEC.

Sigla Significado e naturezo Significado e noturezo

ABNT Assoc.ioçêo ilrcsileiro de Normcs Têc:nicas publicações são devidamente coordenados com
Atuo em todas os óreas têcnicas do pois. Os os do VOE.
textos dos normas são adotados pelos órgEios go- !EC lnternolionol Electrotechnicol Comíssion
vernamentais lfederais, estaduais e municipoist e
Comissão formado por representantes de todos
pelos !irmos. Compõe-se de normas NB, TB aer-
os paises industrializadas. A!, recomendoçóes do
minclogiot, SB jsimbologiot, EB tespecifitoçõol,
IEC, publicados por esta Comissão, sõo porcio!-
.MB (metade de ensoia1 e PB lpadronizoçõol.
mente adotados no integro pelos diversos poises
ANSI American National Standards lnstitute ou, em outros co~. estó se procedendo o umo
Instituto de normas dos Estados Unidos, que pu~ oproximoçõo ou cdoptaçõo dos normas r.ocio-
blica recomendações e normas em protlcomente nois co texto destas internacionais.
todos os 6reos tecnlcos. No 6reo dos dispositivos KEMA Kenring von Elektrotechnische Moteriolen
de comando de boixo~tensõo, tem adotado fre-
Associoçõo holonde:;o de ensaio de materiais
quentemente especificações do UL e do NEMA.
elétricos.
85 British Stondord
NEMA Notiono! Electrico! Monufoctures Associolion
Normas tecnicos do Grõ-Sretonho, jó em grande
Associação nociano! dos fabricantes de material
porte adaptados ô IEC.
eleuico !EUA1.
CEE lnternotionol Com'•ssion on Rules of the Approvol ÕVE Õsterreichischer Verbond für Elektrotechnik
oi Electricol Equipment Associação oustrioca de normas tecnicos, cujos
E.specilicoções internodonois, destinados sobretu- · determinações geralmente coincidem com os do
do ao material de instalação. IEC e VOE.

CEMA Conadion Electricol Monuloctures Associotion SEN Svensk Stondard.


Associação canadense dos fabricantes de mate- Associoçõo sueco de normas tecnicos
rial elétrico.
UL Underwriters' loborotories Inc.
CSA Conodion Stondords Associotion E~tidode nacional de ensaio do óreo de prote-
E~tidode canadense de normas tecnkos, que pu- çoo contra incêndio, nos Estados Unidos, que,
blu::o os normas e concede certificado de confor- en.tr~outros, realizo os ensaios de equipamentos
midade. e!etncos e publico os svos prescrições.
DEMKO Donmorks Elektriske Materielkcntrol UTE Union Tecnique de l'l!lectricitê
Autoridade dinamarquesa de controle dos mate- Associação francesa de normas técnicos.
riais eletricos, que publico normas e concede
.VOE Verbond Deutscher Elektrotechniker
certificadas de conformidade.
Associoçõo de normas olemõs, que publico nor-
DIN · Oeutsche lndustrie Normen mas e recomendações do ôreo de eletricidade.
A~socioção de normas industriais alemãs. Suas

136
SiMBOLOS LITERAIS PARA IDENTIFICAÇÃO
DE ELEMENTOS DE CIRCUITO NBR 5280
LITERAL UTERAL
TIPOS DE ELEMENTOS
NOVO ANTIGO EXEMPLOS
DE CIRCUITO
Conjuntos, subconjuntos Amplificadores com válvulas ou
A p,u transistores, Amplificadores magnéticos,
Laser, Maser.
Transdutores de grandezas Sensores termelétricos, Células ténnicas e
8 f não elétricas para elétricas e fotoelétricas, Dinamômetros, Transdutores,
vice-versa. microfones, Cambiadores, Alto-falantes.
c k Capacitares -
Elementos binários, Elementos combinatórios, Linhas de atraso,
D - Dispositivos de atraso, Elementos monoestáveis e bi-estáveis,
Dispositivos de memória. núcleos de memória, frtas magnéticas de
gravação, discos de gravação.
Miscelânea Dispositivos luminosçs de aquecimento ou
E - outros não especificados nesta tabela.
a,e Dispositivos de proteção Fusíveis, Pára-raios, Disposftivos de
F
descarga e sobre tensão.
Fontes de alimentação, Geradores rotativos, Conversores de
G m Geradores frequência rotativos, Baterias, Fontes de
alimentaçao, Osciladores.
H h Dispositivos de sinalização Indicadores óticos e acústicos
K c,d Contatares, Relés -
L - lndutores Bobinas.
M m Motores -
Equipamentos de medição, Dispositivos de gravaçlio e de medição
p g Equipamentos de ensaio. integradores, Indicadores, Geradores de
Sinal, Relógios.
Dispositivos mecânicos de Disjuntor, Interruptor
a a conexão para circuitos de
potência.
Resistores Resistores ajustáveis, potenciOmetros,
R r
Reostatos derivados(shunt), Termistores.
Seletores, Chaves Chaves de controle, "push-bottons", Chaves
s b
limitadoras, Chaves seletoras.

T m Transformadores Transformadores de potencial e de


corrente.
Moduladores Discriminadores, Demoduladores,
u f
Codificadores, Inversores, Conversores.

v p,n Válvulas, Semicondutores Válvulas, Tubos de descarga a gás, diodos,


transistores, tiristores.
Elementos de Transmissão, "Jumpers", Cabos, Guias de onda,
w v Guias de Ondas, Antenas. Acopladores direcionais, dipolos, Antenas
parabólicas.

v,b Tenninais, Plugues, Soquetes Tomadas macho e fêmea, Pontos de parva,


X
Quadro de terminais, Barra de tenninais.
y Dispositivos mecânicos Valvulas pneumáticas, Freios, Embreagens.
s
operados eletricamente.
z k Transformadores Híbridos, Filtros a cristai,Circuitos de
Filtros, Equalizadores. balanceamentos, Rede de compensação de
cabos.

137
lendo continua
- L.ampada da smail::açto
0
-. .......... rv
~ T••u ~

-
Tanalo conUnua • attemada

~...._
'.de
.. "'
taftd.o ellomada

60H<
1 .... csotu

3o«) Hz 220 v Polafld.,. ~tiY8


~
+
, -. :.~~~~=v
~ ~-~nsê.C: _continua,
3N•t50H%380V ~liGa NpatrYa
-
~:_
1 V , tendo de 2~220 v
Tansa.o pertgosa
';
Conóutor, lllmbola g•ral

.6.
""""-
Ugaç:kl Otll&a ou trtangulo
~-
' _,
LJg.;J.o Y ou esltela y

__
,~,

f Cal:lo cam bltnd.;em lltl!lrTaéa


:::
7 L•oa.c:Ao - • ' • y
com •utto ac..rw-1

,.
'?""""'- "' r---

Comando deutoplaCio no
aao com ~10 ...... ~
,......,
C.ba eorn lrxi•c•o do n. 0 ---' '---
oa COIIdu.lOJOS 1no caso n. o •3)

GtuliO ae conc:tutores. mantida


3 =
-
Comando acoplado no cuo
.:.....,lo runual
_fl__

= --
a MCJu6ncla
Elemento de eon:ando
(BObina de Ralé)
Slmbolo geral Q
e ..lrlcas conCiutCH"a'
-t-
I r-
-,J--
~
Elemento de comando oom
enrolamento Unico
r:?J
em aarvtço pot'

I/?Z ~·"~
ou-

~~-=~·- ~
- Var. em . a.c.~toes Elemento de comandl)
oo1s enrOlamentos "'" ·{~]""o
A A

eomanoa por mato de •mbOio


1ar compnm•do. p. ...., [8-- oulÇtrui I I : :
Elemento de comando de um
ralé de subtensâo IU:<J
oor acumulação de
energ•a mecán•ca o-- Elemenlo
•• comando
••
••• ~
um ralé de retardo ina
senergt::Bçâo)

Ccmanoo por mator


0- Elemento
•• comando
••
13 8 "'"
rei é
" ooeração lentl!
~
~
1na energ1zação)
Camoll!nha
&.ntido de O.IOCaiMnCD do
~~·~.
--·.~ ...ma.
Nota: DJanl •
.,_..,.a aw.~r.
--- ~comllao.,,..o
1
2 _.__
- Tr-ndQ
1
Llh_...ar,!._
2

--
Ml4.

J.. J.. J..

--·
Fecn.ctor com comando

._,
~
-
r
'çt\,

Elemento
••comando . m lrMrrvptOr tnpotar faob catgol}
"""
t--1--~
um relé termico (OU bime-
r:4J
~
tãlico)
Dttljuntor

.
Fectiaaor tnonnal!Mnte aberto)
\ :I _.,., -c::J-
Olonv._
AOm1or !normatmente. tecnado)
1j RM.iltor com

lnáutor, ~nto, bDOina


Ç?-
_,._......__

Comutad~r ·; ~ T~rCill'l'l

---~
l .. -J
(""""")

Almtlr..rormlldor
h-J
Comutlldor sam lnterrupçio \. tt:--5. Bobin.; da raallncia L..._j
T am,oriZIIGo;
no teenamento

•• etJartura
>--\
~,o -.ç--('
--~ ~~ lnótcaoor. atmtoolo ;aral
o
"' aoenura
-E-\ --:;~
Ampertmetro inclteador
8
no h!Chamento
~
'
-
--;;-(
'+I VotUm~uro mó;c.dor .
0
Fecn.ctor de CMI8;ndo manual
,__-\o Mo«~r, almtxHo Pttal
8
Altlrldor com comanoo
par ••eflntneo cs---~
Motor ct. eon.m. continua
0
Fechado; cem
porbOtllna
~m- Q--\: ' o
Motor de eonenle
aMmada mono!Mica
C)
Faenaoor com ccmlltiOo
por mecamamo =----\"
'-'--" -
Motor de eo~te
alnrnada Ultaatc:a
Q
GJ
Motor Oe tn41.1Ç11o trlltalco et:~m
rw~tna;:.lo da &mlla ~

I a:.:rrtttnidaan da l;ada

T
Aonoor ttlm comando .m"Ot~lO dO .atalor.
por o-ao
I 139
4.2 - SIGLAS E ABREVIAÇÕES NA ELETROTÉCNCIA

O texto a seguir é um sumário da NBR 7579 (siglas e abreviações utilizadas no


campo da eletricidade e campos relacionados) da ABNT. As siglas entre parênteses são
consideradas como secundárias, não sendo seu uso recomendado.

A CC Corrente contínua
Curto-circuito
AAF Amplificador de áudio
Acoplador
"eco Curva característica de operação
ACO CD Comunicação de dados
ACT Armação de conexão de troncos CDF Centro de distribuição de força
ACU Acumulador CEF Comutador de elementos fmais
ADI Amplificador diferencia! CG Centro de gravidade
AF AudiotreQUência CI Circuito integrado
AFI Amplificador de freqüência intermediário!! CIR Circulador (Qirador]
ALU Unidade lógica aritmética {" Arithmetic 10 1_ Centro de massa
g ~
Cr.f
unit") Semiconduror de óxido metãlico complemen-
CMOS
AM Amplitude modulada tar ("Complementary metal oxide semicon-
ADP Amplificador operacional ductor"J
APA Amplificador paramêtrico COD Codificador
APO Amplificador de potência COMP Comparador
ARF AmpllfH:ador de rádiofreqüência CONT Contador
ARU Amplificador de ruído CPA Controle a programa armazenado
AS/ Amplificador de sinal CPCT Central privada de comutaç!o telefônica (ou
AT Alta tensão telegrãfica)
ATE Atenuador CPD Centro de processamento de dados
ATME Equipamento
. . (" automático de mediç·,, do t rans- CPU Unidade central de processamento {~Central
mJssao Automatic transrnission and rneasu- processing unlt*)
rement equipment") co Controle de qua!Jdade
AVI Amplificador de vídeo CQD Controle de qualidade de documentação
COM Controle de qualidade de material
B CR Coluna retificadora
BA Bilhetagern automática (CATJ Ver TRC
BCD Decimal codificado em binário ("Sina"" d d Ct Coeficiente de temperatura
decimal") ., co e Constante de tempo. tomada central (~Center
CT
{BF) Ver LF tlp")
Bit Digito binário ("Binary dlglt") CVF Conversor de freqüência
Bl Bateria local cvs Conversor de sinalização
bps Bits por segundo CXP Caixa de passagem
BT Baixa tensão ou CXT Catxa termina~
Bloco terminal ou
Bloco de terminais D
BW Fi_o isolado para construção clVII ("B 'Jd·
w1re ") ou UJ mg DA Distribuidor de áudio
Largura de faixa (" Band wldth ")
DCA Dispositivo de carga acoplada
DDD Discagem direta à distância
BWF F~o iso~ado com retardante de chama {"B il-
DOI Discagem direta internacional
dmg w1re fire proot•) u
DDO Discagem direta ao operador
c ddp
DOR
Diferença de potencial
Discagem di reta a ramal
CA Corrente alternada DEC Decodlficador
CAF Controle automático de freqüência DEF Defasado r
CAG Controle automático de ganho DEG Dispositivo de entrada gradativa
CAV Controle automático de volume DEM Demodulador

140
DEr Deteto r G
DG Distribuidor geral
DI Distribuidor intermediário [GJ Ver GP
DIF Difratar GA Gerador assíncrono
DJ Disjunto r (GM) Ver GT
os Discriminador GMG Grupo motor gerador
DTL Lógica diodo transistor ("Oi ode transistor GMT Hora média de Greenwich (" Greenwlch mea11
logic"] time·)
OUP Duplicador GO Guia de ondas
GP Grupo primário
E ao Grupo quaternário
GRV Gravador
EAT Extra alta tensão as Gerador síncrono ou
ECL Lógica emissor acoplado ("Emitter Goupied Grupo secundário
logic"J GT Grupo terciário
EDS Comutação digital eletrõnica (" Eletronic digi·
tal swltching ") H
EFL Lógica de seguidor de emissor ("Emitter
follower logic ") HF Alta freqüência ("High frequency")
EHF Freqüência extremamente alta (" Extremely HIB Híbrida .
high frequency") HTL Lógica de limiar alto ("High threshold logic")
ELO Eletroduto HMM Hora de maior movimento
EMC Compatibilidade eletromagnética ("Eiectro-
magnetic compatibility"J
EMI Interferência eletromagnética ("Electromag- ![L Lógica de integração por injeção {"lntegrated
netic interference ") injection logic "}
EPR Isolante etileno-propileno INB lnlbidor
EO Equalizador INV Inversor
EST Estabilizador ipm Impulsos por minuto
EXC Excitador lp• Impulsos por segundo
ISB Faixa lateral independente {·lndependent side
F band")
ITC Interceptar
FCA Fonte de corrente alternada integrador
ITG
FCC Fonte de corrente continua Interurbano
IV
fcem Força contra eletromotriz
fcmm Força contra magnetomotriz L
(FOM) Ver MOF
fem Força eletromotriz LCD Visor de cristal líquido (" Uquid cristal dis-
[FETJ Ver TEG p\ay"}
FI Freqiiência intermediária LO linha de distribuição
LOR Resistor sensível a luz {"light dependent re-
FLI Faixa lateral inferior
sistor "}
FLS Faixa lateral superior
UEO Diodo emissor de luz {. Ught emitting di ode")
FM Freqüência modulada
LF BaiXa freqüência r·Low frequency"}
fmm Força magnetomotriz
UM limitador
FMS Fator de mérito de sobrecarga
LP Linha privativa
fp Fator de potência LPI linha privativa Interurbana
FP FreqUência portadora LOMA Limite de qualidade média resultante
FPA Filtro passa altas (LSB) Ver Fll
FPB Filtro passa baixas LSI Integração em larga escala r· Large scale in-
FPF Filtro passa faixa tegration •)
FRF Filtro rejeita faixa LT Linha de tronsmlssão
FS Fac-simile
FSK Chaveamento por mudança de freqüência
M
("Frequency shltt keying•) MA Motor assíncrono
FXT Filtro a crista! MAP Modulação de amplitude de pulso

141
MAT Muito alta tensão p
MCP Modulação codificada de pulso
MOF Multiplexação por divisão de freqüência PA Poliamida
MDT Multiplexação por divisão de tempo PA! Poliamida-imida
MF Multifreqüência (PAMJ Ver MAP
MEM Memória PC/ Placa de circuito impresso
MFC Multifreqüência compellda [PCMJ Ver MCP
MFP Multifreqüêm:ia pulsada PD Processamento de dados
MIST Misturador Pl Poliimida
MLP Modulação de largura de pulso {"Pulse width ppm Partes por mllhão
modulation •) [PPMJ Ver MPP
MM Multimedição PPS Pulsos por segundo
MO Microondas PSK Chaveamento por mudança de fase (" Phase
MOD Modulador shift keying ")
MODEM Modulador demodulador PTC Coeficiente positivo de temperatura [" Positive
MOS Semicondutor de óxido metálico ("Metal oxi- temperature coeficient")
de semiconductor"} PU Poliuretano
MPP Modulação de posição de pulso PV Polivinila
MS Motor síncrono PVC Cloreto de polivinila ("Polyvini! cloride")
MS/ Integração em média escala ("Medium scale PVI Portadora de vídeo
integration") (PWMJ Ver MLP
(MTBF) Ver TMEF
(MITF) Ver TMAF
(MTTRJ Ver TMR
ODA Quadro de distribuição auxiliar
MU Multivibrador QDB Quadro de distribuição para bastidores
MUA Multivibrador estável Quadro de distribuição para climatização
ODC
MUB Multivibrador biestável
ODF Quadro de distribuição para filas (telecomu·
MUM Multivlbrador monoestável nicações)
MUX Multiplex
Quadro de distribuição de força (eletrotéc-
MX Multiplicador
nica)
ODG Quadro de distribuição geral
âDL Quadro de distribuição para luz (iluminação)
NA Neutro aterrado ou ODM Quadro de distribuição para motores
Normalmente aberto ODR Quadro de distribuição para retificadores
NBJ Nível básico de isolamento (Nivel básico de OFS Quadro de filtragem suplementar
impulso) OIS Quadro de interconexão de sistemas
NF Normalmente fechado OL Qualidade limite
N/ Neutro isolado OMR Qualidade média resultante
NO Nivel de qualidade OT Quadro terminal
NOA Nivel de qualidade aceitável OTA Quadro de transferência automática
NO/ Nivel de qualidade indiferente OTM Quadro de transferência manual
NRZ Sem retorno a zero r· Non return to zero")
NTC Coeficiente negativo de temperatura {"Nega· R
tive temperature coeficient") RAC Respondedor automático de código
o RAF Regulador automático de freqüência
RAG Regulador automático de ganho
oc Ondas curtas RAM Memória de acesso aleatório r· Random·
OCL Osciloscópio access memory~)
OCT Oscilador controlado a tensiío RAT Regulador automático de tensão
000 Operador disca a distância Rca Resistência em corrente alternada
OL Oscilador local Rcc Resistência em corrente continua
OM Ondas médias
REG Regulador
osc REL Relógio
Oscilador
DT REP Repetidor
Ondas tropicais
RET Retificador
OXT Oscilador a cristal RF Râdiofreqüêncla

142
(R FI) Ver RI TP Telefone público ou
RI Rãdiointerferência r~ Radiotrequency interfs- Transformador de pulso ou
rence"J Transformador de potencial
RIS Registrado~ TRC Tubo de raios catódicos
RMC Resistência mecánica calculada TRX Tubo de raios X; transceptor {Telecomunica-
RMG Raio médio geométricc ções)
RMS Valor médto quadrático (" Aoot mean square "} {Til VerBA
ROM Memória só de leitura ("Read-only memory") m Lógica transistor transistor ("Transistor tran-
RRX Rádio recepto~ sistor logic"}
RSR Relação sinal/ruido TV Televisão
RTG Repetidor telegrãftco TVI interferência em televisão
RTl Ló9ica resisto r transistor (" Resistor transistor TVID Terminal de vídeo
logic") TX Transmissor
RTX Rádio transmisso~ TXA Transmissor analógico
RV Resisténcta variávei TXD Transmissor digital
RX Recepto"

s u
uc Unidade de controle
SAT Satélit~ ucv Unidade conversora
So Sillcone UD Unidade de disco
SCE Sistema de chaveamento eletrônico UDO Unidade de diodos de queda
SCR Retiftcador controlado de silício ("Silícon UEF Unidade de elementos finais
controlled rectifier"J UH Usina hidrelétrica
SE Su!;mstação UHF Freqüência ultra alta {"Ultra high frequency")
SEI Sistema de energia ininterrupta UIV Unidade inversora
SEl Seleto r UMC Unidade de monitoração e controle
SER Seletor rotativo UR Unidade retificadora
{SGl Ver GS {USB) Ver FLS
{SGM) VerGO USCA Unidade de supervisão de corrente alternada
SHF Freqüência super alta ("Super high frequen- uscc Unidade de supervisão de corrente contínua
cy") UT Usina termelétrica
SIF Sintetizador de freqüência UTC Hora universal ("Universal time coordinate ")
SIN Sinalização
SINC Sincronizado r v
SINT Sintonizador (VCO) Ver OCT
SIT Sintetizador VOR Aesistor dependente de tensão ("Voltage de-
SMC Servomecanismo ou pendent resistor")
Sistema de manutenção centralizada VHF Freqüência muito alto ("Very high frequency"J
SMT Servomotor VIl Lógica de injeção vertical {"Vertical injection
SSB Faixa lateral singela (" Single side band") logic"l
SSE Sistema de suprimento de energia VlF Freqüência muito baixa ("Very low frequen·
cy")
T VT Vídeo-tape
VTR Gravador de vídeo-tape {"Vídeo-tape record")
TC Transformador de corrente
TO Transmissão de dados X
TOl Lógica transistor diodo ("Transistor diode
XT Cristal
logic"J
(TOM) Ver MDT
Nota da redaçio: Apesar de estar normalizada a designação "Rcc"
TEC Transistor de efeito de campo (" Field effect para ind1car commte contin11a {no caso de resistência em corrente
transistor") continua). a ind1cação "cc' é designada também como Cllrt<N:ir·
TF Taxa de falha cuoto. o que poderá causar numerosos eng;mos. O mesmo PD·
derá acontecer eom CA {torrente altemadal e Aca (resistência
TMAF Tempo médio até falha em corrente alternada).
TMEF Tempo médio entre falhas
TMA Tempo médio de reparo

143
4.3 - GLOSSÁRIO ELETROTÉCNICO INGLÊS-PORTUGUÊS
DE CONJUNTO DE MANOBRA E CONTROLE

O glossário abaixo é uma apresentação parcial do documento normativo da CEI


Comissão Eletrotécnica Internacional elaborado em conjunto com a ABNT e

ELETROBRÁS.

a-contact (make ccntact) Contato normalmente aberto Contrai contact (oi a mecllanl- Contato de controle (de um dts.
co!llato ·a· cal switching devlceJ positivo mecânico de manobra}
Ambiente air temperature Temperatura do ar amb 1ente Controlgear COnjunto de controle
Anti-PIJmplng device Dispositivo antibombe~nte Contrai swm:h Chave de controle
Applied voltage Tensão aplicada Conventional lusing current Corrente convtlncional de fusão
Arc-ehute Cãmara de arco Conventional non-lusing Cor~nte convencional de nio
Arc-contro! device Câmara de extmção current fusão
Arcing eontact (of a mecllanical C_ontato de arco (de um dispo- Craepage dlstance Distãne;a de escoamento
swit<:tlin!l device) SitiVO mecânico de m;~nobra Current limitong CITCUit-breal<er Disjuntor limitador de corrente
Arcing time Tampa de arca Current setting lol a over- Corrente de ajuste !de um dls-
Ardng time of a mult 1pole Tempa de estabelecimento current releasel par.odor de sobretorrenle)
switchlng device Tempo de arco. de um POio Current setting range Faixa da tOfl".ellle de ajuste (de
Arcing time of a pule Controle automátiCO o! a over-currenf release um disparador de sobreeorran-
Automatic control Religamento automático Ide um "i
Auto-reclosinll {oi a mechanical dispositivo mecãnico de mano- Cut-oft current {of a swltchlng Corrente de corte limitada (de
awitching devi~) bra) device) um dispositivo de manobra)
Amdllary circuit (of a Circuito au~i!iar (de um dispo- Cut-of current characterfsttC Característica da .orrente de
switching devlcel s•l!vo mecãnico de manobra) (of a slwitching device on a.c.) corte limitada (de um disposl.
Auxiliary contact (oi a C_o_ntato auxiliar (de um dispo. tivo de manobra)
mec:hanical switching devocel S!IIVO mecãnico de manobra)
Dead time tduring auto. Tempo mono (durante 0 rellge.
b-contact (breal< contaC1} Contato normalmente teehado memo automátlço)
reclosing}
- contato • b • Disp~rador de sobreeorrente
BloW-0111 coU Def1nit1Ve time delay over.
Bobina de sopro com retardamento independente
current release
Breaklng capacity (of a Ca;.acidade de interrupç.lio Ide Ooeração manual dependeme
switchlng device) Dependem manual QPtltation !oi
um dispositivo de mam>bra) {de um dispDsitivo mecânico de
Breaking <:urrent Corrente de interrupção
a mechanical switching device}
manobra]
Break-time Tempo de Interrupção
Bushing Bucha Dependent Jl(lWer operation {oi Operação di!PI!ndente com fon-
Bun contaet Contato de pressão dt~ta a mechanlcal switching devlcel te de energia e~>:lerna (de um
dis;oosltnro mecãnito de mano-
Circult breaker {mechanlcall DiSJUiltor (mecêntco) bra)
Cleararn::e Distância de t~olamento
Clearance between open Distância de 1solam&nto entre Otrect over.current retease Dlsparador de sobreeorrente dl-
co:mtacts {gap) contatos abertos reto
Cleararn:e between potes D•stãnc1a de isolamento entre Dlsconnector (osolatml Chave secciDmrdora
paios
Clearan~:e to eatlh (oi a polel Dístãnc1a de Isolamento para Earthlng SWI!Ch Chave de aternomento
terra Eanh termmal Termmal de aterramento
Closed posiuon {oi a mechani. P_os;çâo fechada {de um disJIOsl. Enclo~ed luse-linl: Elo fusivel para cartucho
cal SW!lchmg dev1ce) t1vo mecán•co de manobra) E~oosed conductive par! Parte condutora exposta
Closing uPetatmn (of a mecha- Operação de fechamento Ide um E~pulsion fuse Fusivel de expulsão
n•cal sw1tching deviceJ dtspositn;o mecânico de mano-
bra) fi~ed !rlp mechanlcal switchtng Disparadot de sobrecorrente de
Clostng Ume Tempo de fechamento dewce tempo inverso
Conductive pan Parte condutora Fuse Fusível
Contact lol a mechanlcal Contato (de um dispositov me. E'use-base Porta-fusível
switching device] cânico de manobra) Fuse-carner Cartucho
Contact piece Peça de contato Fuse.element Elemento fusiVfll
Cofltactor lmechan1caiJ Contatar Fuse·holder Base fusivel
Control ciri;Ui! {of 11 C~tcuiw de controle {de um Fuse-hnk (!use-uni!) Elo tusivel
sw!lching dev1ce) d<SPt>sllovo de manobra) Fuse swttch Chave fusível

144
lnc:hing (joggingJ Acionamento Intermitente Pos1tion o! rest (of a contactor) Posiç~o de repouso de llm con.
Independem rn&nual operation Operação manl.lal independente tato•
(of a mec:haniçal switching Ide um dispositivo mecânico de Power treQuenc:y recovery Tensão de restabelecimento de
dev1c:eJ manobrai valtage frequ~ncia nominal
lndiCII!ing device (indicator] Indicador Pre-arcing t1me Tempo de fusão
lndirect over.curren! relea~e Olsparador de sobreeorrente in. Prospective tnea~ing current (o! Valor ma"imo de criSta da cor.
doreto a pole of a switching devlce) rente presumida {de um circui-
lndoor SWitchgear and Conjunto de man<>bra e contro- to de corrente alternada)
controlgear le para interior Prospec:tive curr<!"nt {of a circult Corrente presumida (de um cir.
lnstantaneous releasa Oisparador lnstantãflftO and with respect to a switching Cllito e com relação a um dis-
Jnterlocking device Ois;>asitivo de intertravamento devi c e) PosiUvo de manobra}
lnverse time-deh•y ovec. Oí$parador de sobrecorrente de Prospectlve making current [for Corrente presumida de estabe-
current relesse tempo inverso a pole oi a switching devicel lecimento (para um polo de um
lsolating distance (of a pole of Oistãncia de secionamento Ide dispcsitivo de manobra)
a mec:hanical switching devoce) um polo de um dispositivo me- Prospectiva peak current Valor de crista de uma corren-
cãnicc de mano;~bra) te presuoniga
Prospect1ve symmettlca! current Corrente presumida ~imétrica
JQule integral (I' I) Integral de Jo;~l.lle [1' t) (oi an a.c. circuit) Ide om circuito de corrente al-
ternada)
Local control Controle Jo;~cal Prospectiva translent recovery Tensão de restabelecimento
voltage {of a circuit) transitória presumida
Main ClrCUit {OI a swltehlng Circuito principal Push-button aotceira
devicel
Maln contact {of a mechanical Contato principal (de um l:lispa. Recovery voltage Tensão de restabelecimento
switching devlce] sitivo mecãnico de manobra) Re-ignition (o! an a.c. mecha- Reignição Ide um dispasltivo
Make-break time Tempo de estabelecimento, in. nical switching devicel mec~nicc de manolml de cor.
terrupçiio rente alternada)
Make-tlme Tempo de estabelecimento Rele<~se {oi s mechanieal Disparador Ide um di:spasltlvo
Meking e;,paclty {oi e Capacidade de estabelecimento switching device] mecânico de mimobtal
switching device) Ide um diapositiva de manobrai Remete contrai Controle remoto
Manual eontrol Controle manual Restrike (o! an a.c. mechanlcal Reacendimento ·Ide um disposi-
Maximum prospectlve peak Valor máximo de crista da cor- switching devlce) tivo mecânico de manobra de
current (of an a.c. circult) rente presumida (de um cir~ui- corrente alternada)
10 de corrente alternada] Reverse currenl release (d.c. Disparador de !nver:são da cor-
Mechanical switching device Dispositivo mecãmc<:l de manc- on!y] rente (somente em corrente

Metalclad ewltehgear and


controlgear
'"
Conjunto de manobra e contro-
le blindado
RoUing contact
continua)
Contato rolante

Metal-enclosed swltchgeur and Conjunto de manobra e contro-


controlgear le em envólucro met;!lico Dlspasltivo de manobra semi-
condutor
Short-circuit Curto-circuito
Oil-lmmersed apparatus Equipamento Imerso em óleo Short-circuit breaking eepacity Capacidade de lntarrupçio em
Opening operation (o! 11 m~ha. Operação de abertura Ide um curto-circuito
nical :switchlng devlce) dispositivo mecilinico de mano- Short-clrcuit Clltrent Corrente de cuno-c!rcutttl
bra)
Short.circuit making capaclty Capacidade de estabt!leclmento
Qpenlng time (oi a mecllanlcal Tempo de abertura (de um d!s-
em curto-circuito
switchmg device} pa~ltivo mecãnlco de mallObra]
Shon.tome wltllstand current Corrente suportável de curta
Open pa~ition (oi a mechanlcal Posicáo aberta (de um disposi- duraçiio
swltchlng device) tivo mecânico de manobra) Dlsp.llrador em derivação
Shun! release
Operatlnc current laf en over. Corrente de cperação (de um
Slldong eontact Contato desU:sante
current release) disparador de sobrecorrente)
Stored energy operaticn lo! a Qpecação com acumulação de
Operatlng cycle lo! a mechanl- Ciclo de t~peraçio (de um dis- energia Ide um dispositivo me-
mechanica! switch1ng device}
cal swltching device) positivo mecânico de mancbra) c~nico de manobra)
Operatlng ~equence (of a me- SeQuência de operações (de um Percussor
Striker
::hanical sw1tching devlce) di~positivo meclnicc de mano.
Switch lmechamca!) Chave (meciimca)
·~)
Switch-disconnector Chave interruptora-secc!onadora
Operating time - break time Tempo de operação. tempo de
SwitCh fuse Chave com fusivei~
interrupçlio
Switchge~r Conjunto de manobra
Operatlon {of a mechanlcal Operação (de um diSPtiS!tivo Dispositivo de manobra
Switching devoce
swltchlng devlce) mecânico de manobra)
Outdoor switchgear llrtd Conjunto de manobra e contro-
eontrolgel!r le para exterior Take-over current Corrente de mtersecção
Over--current Curto-circuito Terminal Termln.a1
Over-eurren! discrimination Seletividade de sobrecorrentes Tlme-current characterlstic (ot a Característica temJ)O.corrente
Over-current ralease Olsparador de sobrecorrente swltching dev1ce) Ide um d1sposltivo de manobra)
Overload Sobrecarga Transient reeovery voltage Tensão de restabelecimento
(abbrev. TRV) transitória {Tl'IT)
Peuk urc voltage Tensão de arcc (valor de crista) Trip-free mechanie;,l Dispositivo mecânico de mano-
Peak withstand current Valor de crosta da corrente su- Switching device bra cem disparo livre
portável
Pilo! switch Chave piloto Under-voltage release Disparadcr de subtensão
Pole of a switching device Polo de um dospOSitiVO de ma-
nobra Virtus1 t1me Tempo vortual

145
.4.4- TERMOS TÉCNICOS DE EQUIPAMENTOS
E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS

A definições dos termos técnicos de equipamentos de B.T. apresentados

abaixo, foram selecionados dentre as normas da ABNT e, onde esta não as têm coligidas, das
nonnas internacionais IEC.

Acionamento ~:om acaplamento removivel. Acionamento de dis· campo provenoente de uma corrente alternado. para ev•tar os efei·
positiVo de manobra. no qual o elemento de ac,onamento é aco- tos de vanaç.ão de campo. e <.:onsequ,ntememe. da força de atra·
plado ao eixo de comondo. Exemplo de aplicação: dispositivo de çâo exerc•da sobre a armadura do lmâ. assom como para evitar
manobra no intatior de um Jnvolucro: elemento de acionamento na ruídos mais fortes dai resulta~tes no IIQl/tpamento. Uma vez que
tampa, A tampa pode ser !ac•lmente removoda. poos não há ne- a corrente alternada mod•l1ca a sua intensJdade e o seu sentodo
cess,dade de llberar o elemento de acwnamento do d1spositovo comonuadamente. o campo magnéHco também se inverte. oscolando
de manobra propriamente duo. entre zero e uma intensodade maxoma. Quando a corrente passa
pelo ponto zero. c~ssa a forca de sustentação do imã. de tal forma
Aclonamento com le<:ho. Tipa especial de acionamento para dis- que o mesmo tende a afastar-se da superfic1e de contato do polo.
posltiV01l de comando. Em Jogar de botão ou punho. o d<s~osltovo Entretanto. no anel de curto-corcuolo. que tambem fica sab a açáo
possui um lecho de forma tal. que so pode l!er acH:mado medoante deste campa alternado. e induzJda uma tensão. que. consequente·
destravamento através de lima chave. Evita-se. assom. um aciO- mente. gera no mesmo lima corrente. dando origem a um novo
namento que possa acarretar pero-go. camPO magnético de sentido contrãno ao campo magnétiCo gerado
pela bobina. Este se compõe com o campo magnétoco principal.
Acionamento manual. Cornponerlte mecãnico de acoonamento de d~ tal modo que sempre haJa um fluxo de sustentação que mantém
um equipamento. Exemplos: botão de comando. punho. alavanca. o contatar fechado. sem que apareçam vibrações e ruídos.

Acl<mamento por botão (ou tecla). Comando de um corcuito atra. Angulo de aciPnan>enlo. Angulo de giro do elemento de acoona·
ves de um dispositivn de comando por botão (ou tecla). Com esse mento Quando da ligaçào de um d•sposi11vo de manobra.
topo de acionamento são dados apenas ompulsos de comando de
curta dur:ação. Armadura suporte do imã. Um el~tro-imâ. de contatar. de dospa-
rador eletromagnética. etc .• ,; composto per uma bobina com núclao
Aeionamentp por commte alternada leal. Circuito de comando de ferro e uma armadura de suporte movei. feJta na maloroa dos
alimentado P<Jr corrente alternada. casos de chapas de aÇo..,Hic1o empilhadas. formando um núcleo
movei. Oua"do a bobina esta energozada e ex~•!ada. esse miclec
Aci<mamento per corrente continua (cc). Os equopamentos de co· é atrai do pelo núcleo "do eletro-ímã. Apllca~ão: nos comarores.
mando ã distância podem. independentemente da naturaza da cor. .JS contatos moveos são mov•dos pela armadura suporte do imã.
rente do corcutto pronctpal em que operam. ser acoonados por cor.
rente alternada ou corrente comonua: no caso da ac1onamento por Aten-amento. Conexão das partes c11"dutivas de equipamen:os elé-
corrente continua (cc). o corcuito de comando. através do oual o tricos não pertencentes ao corcullo auxiltar. com o condutor neutro.
equipamento é Jogado e desligado. possuJ uma fonte de afimen-
ta<;:ão em corrente continua. EvJdentemente. a bobina magnétlca Aten-amel"ltll de P"'teção. Aterramento das partes condutovas de
de um contatar deve ser, então. apropriada para corrente continaa eQuipamentos elétrit:os ou instalações não pertencentes ao CJrCUJIO
au ser um SIStema magnético em corrente alternada !ligaçào por aux!Har para proteção contra tensões de contato elevadas.
resostionda) proprio para acoonamenta em corrente cantinua. Nota: No aterramento de proteçáo. a rede de condutores de pro.
teção é ligada à um eletrodo de terra. separado do eletrodo de
Acionamento per impulsos. Ligação e desligamento instantâneos aterramento do neutro. distante deste último no mínimo tO m. O
através de um dispositivo de comando. com repetição dentro de condutor de proteção não pode .ser utili2ado. jamais. coma <.:ondu·
curtos ontervalos de tempo. O acocnamento pnr impulsos. na opa. tor de retorno para a terra.
ração de motores. leva a elevada solicotacão do dispositivo de co-
mando. O motor não alcanca a sua rotaçào nominal. de forma tal. Atemmrerrto do equipamento. Aterramento de uma parte do equi-
Ql.le o dospos"otovo de comando tem que ligar e deshgar contonua· pamento pertencente ã instalação.
mente a corrente de partida do motor e. çom osso. vJiirias vezes
o valor da sua corrente nominal. Autol:ravam.ento. Tendo o relé de sobrecorrente operado. resfriam.
se as lêminas bimetalicas retornando a sua posiçãa inicial. bem
coma o contato auxlUar do relé. O equipamento do comando prm·
Aelomamento por punho. Ac•onamento manual no qual o elemento
cipal liga. Portanto. novsmente. o motor jé sobrecarregado. Para
de açionamento tem a Forma de um punho.
QUe isso não aconteça. inclue-se um dispesitovo de autotravameo-
to. que é destravado manualmente. O autotravamento do rehl de
Ajuste do zero. Ajuste feito em relé temporizado. oue normal· sobrecorrente é importante em todos os circuitos de ~limemação
mente opera com retardo e que ass•m passa a operar instanta- que possuam elementos de acionamento permanente.
neamente.

Ane.l de curto-ciro::uito. Anel metálico inserodo na superfície de


·~
de eontato. Barramento de ligação de dospositivos de ma·
<.:omato do pelo magntitica de um <.:ontator. que fica sob a ação do nobra extraiveis. Este barramento é instalado dentro do <.:ubiculo.

146
Bobirn. <!e scpro. BoPJna e~pecial para alongar magnet•camente o ultrapasse a capacidade da llgacào. os contatos do d 1sposit<vo de
arco. Ela é montad<J em equip<Jmen:os de corren!e connnua nas manobra podem se fundor_ A capac1dade de ligação e dada como
câmaras de extmcão do arco e por el<l llu• a corrente do arco. sando o valor de crista. isto é. o valor mãxrmo instantâneo da
Com o campo magnet•co produZidO por essa bobma_ o arco. quan. corrente de curro.corcuito. b) Valor de ~rosta mãximo da corrente
do do desllgamento. e magneticamente "soprado". extmguindo-se presumida que um doS)untor é capaz de ligar. sob tensão nominal
rap1da e el1cazmente. e nas condoç5es prescritas de emprego e de funcionamento.

Botão. Oestgnacão dada a dJspos<tivos de comando. ;;os quaiS per. Caj)l"!cid2de de desligação: ver Capacidade de estabelecimento.
tencem os botões de comando de dwersos !Jpos.
Categoria de emprego. a) Classif<cação dos dospositivos de CO·
Botão Oe ccmando ~e fim t:e curso. Botão acJOn<~do mecan•camen· mando de cargas (disjuntores. contatares) de acordo com as frna.
te. para smal,zacão. comando e l•m•tacão de curso. O m<Oio da lidades para as quaos sào prevostos e com os esforcas aos quaos
botoneora e que contem os contatos e os term•na•s do d<sposmvo sào submetodos. b) Con1unto de requosnos especohcados. relacio-
de hm de curso. nados com as cond•cões de funC<Onamento de um disposotovo de
manobra. escolhodo de modo a representar de maneora S>goifica·
Botão repetit:or. Em dosoosmvos de manobra encapsulados. cor· tiva. um COOJUnto de aplocacões práucas.
responde ao botão mMtado no mvolucro. Ao ser acmnado. esse li Nota; Os reqursotos a serem especifocados podem incluir itens
press<onado contra o botão do dosoosotovo d~ manobra (ex\stem. ta•s como. valores de capacidade de logacão e de interrupção.
então. doos botões operando mecanocamente em ser~e]- Necess<i· circuitos assocoados e as coodocões peculiares de emprego e de
roa pàr~ manter o grau de protecão do equopamento tuncionamento.

Botão sir.<~lizaclor . Botoneora com botão transparente de lorma tal Categoria de utilização' ver Categoria de emprego.
que se obtenh~. assom como no sonalizador lummoso. uma ondoca-
ç:-ão ótoca dada por uma lãmpada embuuda no mesmo Chave. Disposmvo de manobra meoãnico. capal de ligar. condu·
"' e interromper cornmes sob condtções normais do cJrcuoto.
sob cond•cões de sobrecarga prevtstas e. também. de conduzor
Câmara de ale~ €xlintçr~s [o:ãmara ele iesicni~ação]. Processo oor tempo espectl!caCo correntes sob condo~fies anormais pr,;..
de extinção de areo .. no qual esse ii dovododo no onterJOt da câmara ~stobelecodas. taos como as de curto·círcuito.
em vãrms arcos menores. pelas aletas extontoras Que nela se en· Nota; Certos tJpos de chaves podem lrgar mas não interrompe•
centram. O arco de corrente alts.rnada extongue-se pela passagem correntes de curro-corcuoto.
da corrente pelo ponto zero: deve ser evotado o seu restabe!ec•·
menta. o que e conseguodo p=lo aiastamento do arco dos contatos Ch.,ve auxiliar. Chave destinada a travar. sinalizar ou comandar.
~ pela sua d•v<são através das aletas. como parte mtegrante d; um C!fCmto auxibar.

Cãrr:ara de extinção. Comparhmemo de um dJsposmvo de mano· Chc.ve o:om retE:nçiio de posiçâ<>. Chave s~m retorno próprio. A
bra. que envolve os contatos pronc,pa<s. destmado a ass,molar e chave foca na posoção de operação il qual lo• levada. Uma mu.
extinguor o arco e capaz de resost<t a sobrepressão dev•da il for· dança na posoção de operação so e possível se a mesma lar
mação do arco. O•stJnguem-se: 1. Ciimara em cunha e 2_ Câmara àCoonada.
de aletas extmtoras.
Chõ;ve ele <:amaruio sob carga. Oisposrtivo de manobra para ligar
Cimõ!ra de o:.o:tir.ção 1'01" cur::t.as. Topo especoal de câmara de ex· ~ desligar equipamentos (exceto motorEts) e partes de uma insta·
t~nção de arco. utilizada. proncipalmente. para corrente continua. 1acao. em suv,ço norma!. Sua capacldade de operaçáo (ligação
destonada a prolongar o arco tanto quanto possovel nc menor vo. e/ou onterrupçãoJ at<nge os valores nominais de corrente.
lums e resfmi·lo abruptamente. para. ao obter uma ~levada tensão
de arco. e~tingui·lo rapJdamente. Para osso são colocadas cunhas Chave de motor. Chave para operar !ligar e desligar) motores
na t:âmara de extonç:-ão. fena~ de mater~al osolante. para que o de acordo com o regome de operação da máquona.
~rco. por me•o de sopro magnetoco. nelas se envolva. prolongando·
se e sendo resfnado. Chave prir.cipal. Dispositivo destinado a comandar o corcuito
principal de al!mentação. e assim hgado doretameme ao consumi·
Cap~ctéat:e de carga. 1 Eletroca. corrente de carga. 2. Mecânica: dor. passando atraves dessa a corrente de operaç:-ào.
vida titil mecãnJca: 3. Termtca· temperatura lom!te. corrente no-
m>nal de curta duracão: 4_ Ootlâmica- res•sténcoa doniimrca ao cur· Chave programada. Chave em cujo eixo de acoonamento são
to-c~rt:uoto. corrente nomonal de •mpulso.
montadas placas excêntricas para o acionamento dos conta:os. que
~onstnuem um programa de comandos.
Capacidade de estabelecimento (de ligação]. MaX!ma corrente na
qual o dosposftivo de manobra é capaz de estabelecer sob condoções Chave se.cçiaoadora. Chave que. na posição aberta. satisfaz às
especificadas.
exigêncoas de distãncia de isolação especihcadas para um seccio.
Capacidade de interrupção. a) Máxima corrente que um disposi- oador.
tovo de manobra pode mterromper ~ob cond1cões det.n,das. b) Va·
for da corrente presumoda de interrupcão que um d•SJuntor li capaz Chave seoo:fonadora ~ob carga. Dispositivo de manobra que preen.
de mterromper sob tensão nomonal. nas condoções prescmas de che os requis•tos d~ uma chave sob carga e de uma chave prio·
~mprego e de iuncoonamento.
ctpal.

Cap;~cidade nominal de intertu)IÇão. Valer efo~az da corrente com Circuito au~mar. Circuito através do qual são acionados os dts·
um determinado fator de potiincra e com uma determonada tensão. positovos de manobra_ Alem disso. ele e usada para fins de me.
que oermote que um dis1untor ou um ius•vel amda oPerem com dJção. comando. travamento e sonalu:ar;ão.
segurança. Em corrente ~lternada. vale o valor elocaz da compo·
neme S!miÍtrica. Circuito de comanda !ou au~iliar). Esse circuito (para ligar e in·
rerromper dosposit•vos de manobra) engloba a fonte de ahmenta.
C:.pacidaée de lis~cão. a) A capacodade de logacão ond•ca a gran· çào (tensão de comando). os contatos dos disposotivo~ de coman.
deza da corrente de hgacão com a qual o d>SPOSJtovo de manobra do. os acionamentos eletrocos [bob•na e mola] dos disposttivos
ainda pode operar com seguranç-a. Caso a corrente de hgacáo de maoobra. ass•m como os elementos auxiliares de manobra_

147
Ciratllo de comando. Ver Corcu.to auxohar. e. de acordo com a utilização. contatos princopms. contatos de
arco e contatos au~Jiiares.
Circuito de controle. Ver Circuito au:<il1ar
Contato de impulso (1). Contato para o contator de proteção do
Circuito principal. C~rcuito formado das part~s mais omportantes. circullo de alomentaeâo. instalado antes da chave comutadora (p_
dos contõtos proncopaos e dos termonaos. Taos partes sao desti- ex .. chave estre!a(triãngulo). E formado por um par de contatos
nadas a ~onduz~r a corrente de operação. (um contato abrodor retardado e um contato fecllador adiantado]
montado na chave comutadora. Em caso de falta de tensão ou de
Classes de equipamentos. Classes que determonam a v1da mecã· disparo de um relé de sobrecorrente. ocorre a •nterrup<;âo de rede
nica Util de um equipamento. de alimentação. Um restabelec•mento só e. então. poss1vel. uuan-
do a chave comutadora estivu na posoção "desligado". Impede-se.
Colamento. Fenõmeno que pode ocorrer entre os conta!Os de um assim. que um motor. por exemplo. parta em troãngulo. quando do
dispositivo de manobra num dos seguontes casos: 1. Por corren- restabelecimento da rede_
tes de curto-circuoto elevadas e onadmJssoveos. 2. Por pressão pe-
quena dema1s entre contatos (quando a tensão de comando esta Contato abridor. Contato que abre. quando do estabeleCimento e.
aba1xo da nominal). 3. Por comandos oncompletos (comandos con- que f~cha, quando da onterrupção de um d1sposi11vo de manobra.
secutivos da 'hga-deshga" rap1dos e descontroladosJ.. Como Em literatura antiga. des1gnado por ·normalmente fechado".
consequência pode ocorrer a fusão da cobertura dos 'contatos e com
ISSO a soldagem dos mesmos. C<mtato auxiliar. a) Contato de chave au~Hiar, bl Contato in-
serodo em um circulo auxohar e operado mecanocamente pelo dos·
Comando. Ação eletiva com a fonalodade de ontluencoar ou modi. JUntar.
ficar grandezas de operação [resistência] em um c~rcuoto. onclulfl·
do ligação e interrupção. dependendo do caso. Contalo cônico. Contato de íorma cônica para garanllr um contato
seguro no caso de peQuenas tensões e correntes.
Compomsa\'io de temperatura. Processo destinado a comp<msar a
variação de temperatura ambiente, em particular nos ralés térml- Contato de an:e>. Contato previsto para que o arco nele se estabe-
m!cos. A temperatura ambiente influi no tempo de dispaM de le~a até sua extinção, protegendo os contatos condutores pronco.
reles ou disparadores de sobrecorrente. Esta compensação ê sem- paos.
pre necessária quando a temperatura amboente do equopamento a Nota: Em certos dispositivos. os contatos pronCIPllls serv;;m. tam-
ser protegido ,; diferente da temperatura amboente do elemento de bêm. como contatos de arco: em outros. porém, os contatos de
proteçiio (relê ou dosparador). A compensação é feita mediante arco são dostintos daqueles, sendo previstos para fechar-se antes
uma liimina b•metálica suplememar_ e abrir-se depots dos contatos prmcipais_

Componente COJ>tirrua. E a amplitude do desvJO no eixo zero de Contato de arco. Peça de contato para o estabelecimento da arco.
uma oscilação senoidal normal da corrente. Ocorre. por exemplo,
em caso de curto·ctrouito e é de curta duração. Sua amplitude de· Contato em ponte. Contato móvel. que abre ou fecha simultanea-
pende do fator de potência e do instante no qual se estabelece a mente dois pomos de contato. como por exemplo, contato mó~l
corrente de curto-circuito. A soma da componente continua com de um contato.
corrente s1métroca de curto-circuito resulta no valor da corrente
Contato de ~elo. Contato fechador auxiliar. encontrado partocular·
assimétrica de curto-circuito. A corrente de curto-ciro::ulto aumenta
mente nos contatares, que é comandado simultaneamente com os
em funç-ão da componente continua: com isso. tornam-se maiores
contatares lechadores pnncipais. e através do qual ,; selada a ali-
as diliculdades de abertura de um CirCUito através de equipamentos
mentação da bobina do contator. Este contato e ligado em para-
de manobra. A componente continua pode atingir no mãxomo 100°,
do valor de crista da CQrrente alternada stmetrica de curto·c~rculto: lelo com o botão de ligação do contatar.
em redes norma•s de baixa tensão, ela alcança, no maxomo. so• •. Contato lechador ou normalmente aberto. Contato que fecha quan·
do do estabelecimento e que abre quando da interrupção de um dis·
Comutador. Dispositivo de manobra auxihar que rem, tanto na po- positivo de manobra. Em literatura antiga. designada par ·normal-
siç-ão fechada. como na pos1çào aberta de um dosposotivo de mano· mente aherto".
bm. uma posição fecllada.
Contato fl~o. a) Parte de um elemento de contato. lixado ao d 1s..
Condutor auxiliar. Condutor de ligação de dospositMIS de manobra positivo de manobra. Sllbre os contatos fo~os siio pressionados.
auxiliares de um circuito. quando da ligação, os contatos móveis. bl Pl!ea de contato prat1.
camente imóvel.
Condutor de proteç:iio. Condutor não Pertencente a um CirCUitO de
operaç-ão. destinado a interligar partes condutovas nào energ•zadas Contato pas!5af!te. Contato auxiliar que realiza um contato de cur-
d~ eQuipamentos com a terra {ver Aterramento de proteção).
ta duraçilo, durante a operação de um dispositivo de manobra. Es-
tando o dispositivo deshgado. o contato passante estarã aberto.
Condutor de tert'll. Condutor aterrado em rades Que usam o ater·
ramento como medida de proteção. Contato por pnssão. Peças de contato QUe se fecham soment~
por pressão. Quando da ligacão do Circuito, a superfície do contato
Conjunto magmitieo. 10. em dospositivos de manobra de ST (baoxa· não é afetada pelo atrito. Seu oposto e o contato deslizame.
tensão) o conjunto formado pela armadura suporte do imã. pelo nu-
deo e pela bobma de excitação, isto é. o imii completo que é Conta.to principal. a) Contato no circuito principal de um dispo-
utilizado para o acionamento de contatares ou de disparadores sitivo de manobr;;. b) Contato mserido no CirCUito de um disjun·
magnéticos. Existem conjuntos magnétiCOS de corrente alterna- ter, previsto para conduzir. na posição fechada. a corrente desse
da e de t:orrente continua. circuito.

Construção modular auxiliar. Construção modular Que perm1te as· Contatar. Dispositivo de manobra mecãmco. acionado eletromag·
socJar entre si. diversas combinações de chaves auxohares. mes- neticamente. construido para uma elevada freqi.Jêncoa de operação
mo posteriormente a montagem de C(mtatores e d1sjuntores. e cujo arco é ext1nto no ar. O contatar ê, óe acordo com a po-
tênc<a {carga]. um disp-ositivo de comando de motor e pe>de ser
Contato. Parte de um dospositivo de manobra. através da qual um utilizado individualmente, acoplado a relês de sobre-corrente, na
CITCUIIO e ligado ou Interrompido. Há os contatos fi~os e móve1s proteção contra sobrecargas. H<i certos tipos de contatores com

Evandroi'úm:-:-:?:· ::, ·
l'rgcr\',;J;rr.(_· f,;:.•:: - ._ .. -, ~, . ·'
- ·t.~(trôcuL'. :,,,:,, '::~\
'CF;t.J·.: '/';;,2-'l>.),t:.:.)
148
capacidade de estabelecer e interromper correntes de curto-circuito. Corrente de partida. 1. Corrente que um motor consome, quando
BasiCamente ex1stem contatares para motores e contatares auxi· ligado porém ainda em repouso (na partida ou na frenagem). Seu
l1ares. valor médio é cerca de 6 a a vezes a corrente nommal nos moto-
res de gaiola. 2. E a <:orrente que uma bobina de contatar con-
Contator a vácuo. Contatar no qual os contatos operam no vácuo. some. por exemplo. um curto esp<iço de tempo. durante a fase
de ligação do contatar.
Contator com remanente. Contatar com traVllmento magnético no
qual é aoroveitada a força coerc1va do sistema magnético. Corrente de pico. Máximo valor instantãneo de corrente, por exem-
plo no ato da ligação.
Contatos de prata. Contatos. cujas superfícies de contato são pla-
cas de prata. Ta 1s contatos têm a vantagem de não ficarem dete- Commte eú> regime permanente CI,J. E a commte 11 m um dispo-
riorados como os de cobre. por oxidação. nas operações em regi. sit•vo de manobra. que este P<>de produzir em condições normais
me permanente. de operação e de ambiente, sem interrupção e sem que sejam ui·
trapassados os seus limites de elevação de temperatura. A corren-
Cootatos móveis. Contatos movid<>S pelo acionamento ou pel<> eixo te 11) é. de modo geral. idéntica à corrente nominal. A um dispo.
de comando do d1spositivo de man<>bra, quando da operaçáo. siUvo de manobra somente pode ser atrobuido um valor para a cor-
rent~ (1 1). Como condições normais de operação e de ambiente,'
Corrente de abertura de arça, Corrente na qual, durante o desliga- entende-se, por exemplo. no caso de dispositivos de proteção de
mento. ocorre a abertura do arco antes da passagem pelo ponto motoras. Que os promeiros coarem e protejam os motores. ainda
.zero. cue em instalações abertas. a uma temperatura ambiente de até
35°C.
CclJTEP.te de c;arga (limite ele condução de corrente). Corrente que
pode c•rcular continuamer>te por um cm:uito. sem que ele sofra es- Corrente dinâmica de impulso. Corrente nominal de impulso
forços térmicos ou dinàmicos (temperatura hmite) acima dos per-
manantemente admissíveis. Ccrrente r.~;mlr.al de impulso. Corrente de impulso em curto-cir-
Cllito. Máximo valor instantâneo admissivel {valor de crista) da
Cem-ente de corte. Máximo valor instantâneo da corrente pruumi· corrente presumida de curto-circuito na linna mais ex1gida. Ela
da de,curto-circuito. A corrente presumida de curto-circuito ,; fun- designa a rasistência dmâmica ao curto-circuito de- um dispositivo
.::ão da resistên~;ia. do tempo de operação (abertura ou fecnamanto) de manobra.
é da tensão de aro:o. A corrente de corte de um fusível ou dis-
juntor limitador tem influência fundamental sobre os esforços tér- Corrente nominal de opera,.ão: ver Corrente de Jnterru~ão,
micos aos quais est~o t1•jeitos-os eqUJpameFrtos.
Ccrrente nominal de serviÇO lx- Corrente que é função das con-
Cortt!.nte de crista: ver Corrente de pico. dições de operação de um circuito. determinado pelas condições de
emprego, em função da qual são escolllidos os d1versos dispositi-
Ccrrenre de curta ~umçio admissivel. Corrente. que um disposi- vos. Um dispositivo de manobra pode possuir várias correntes no-
tivo de manobra pode suportar na posição fechada, durante um cur- minais. dependendo do regime de operação. Não se deve canfun-
to intervalo de tempo especificado {p. ex .. [>.). Ela é dada como dir corrente nominal com corrente de regime permanente 1,.
sendo o valor médio quàdrático da corrente de curto-circuito. A
corrente de curta duração admissivel tem significação especial para Corrente pre!õumida de curte>-cirçulto. Corrente que circularia no
seccmnadores e para disjuntores com disparo retardado em curto- circuito. se cada pelo do dispositivo de manobra fosse substituido
circuito. por um condutor de impedãncia desprezivel. perante um curto-c'•·
culto.
C.:.rrente de curto-circuito. Designação genérica para a corrente
passível de ocorrer no local de instalação de um dispositivo de Commte simétric;a de cutio-l:ireulto. Valor máximo poslti\10 e ne-
manobra. quando os terminais estão curto-circuitados. garivc da corrente de curto-circuito !valor de crista) numa onda
Corrente de desÇõlrga. Corrente que. em caso de falta. percorre senoidal simétrica com relação a um eiw de referência. Através
a distância de escoamento. da componente continua a corrente de curto-circuito torna-se assi·
métrica. visto que esta componente varia em relação ao referido
Corrente de diSJ)IUO- Corrente na qual um disparador ou um relê eixo. Esta assimetria vai lentamente sendo eliminada {atenuação).
de função dependente de cor~ente opera, acarretando o disparo dependendo o intervalo de tem;>o necessário para sua elim~nação
do dispositivo de manobra que li11a um circuito. Em diSparadores das indutãncias da rede.
e relês ajustáveis. essa corrente e indicada nas curvas de corrente
de disparo, como sendo um múltiplo da corrente de disparo ajus- Corrente térmica limite. Corrente de curto-circtJito que leva o
tada. equipamento à temoerarura suportável em curto-circuito.

Corrente de Impulso de curto--eircut<> em corn.nte alternada. Com- Curto-circuito. a) Ugação. pr.~ticamente sem resistência. de con-
ponente alternada da corrente de impulso de curto-circuito. ~ dado dutores sob ten$âo. tensão esta que pode ser a de ensaio. Nestas
pelo valor eficaz. condições. através de uma resistência transi!Drla desprl'liVe!, a cor-
rente assume um valor muitas vezes maior do Que a corrente de
Co.,.nte de lnten-upçáo. a] Corrente nominal de operação. Cor- oper~ção; assim sendo. o equipamento e parte da instalação J)O<;le.
rente que pode ser interre>mpida por um dispositivo de man<>bra rão sofrer um esforço térmico {corrente suportável de curta·duta·
{disjuntor). em condições normais de operação. Da amplitude des- r;ão) ou eletrodinâmico !corrente nominal de impulso) excessivos.
sa corrente depende. principalmente. a vida útil dos contatos. b) Somente relés limitadores de curto-citcuito, de capacidade suficien-
Corrente no polo de um disjuntor no instante do inicio do arco. te, podem evitar danos de maior monta e a perda toUI do equipa.
durante uma operação de abertura. mente. Três são os tipos de t:~~rto-circuitc: o trifásico. entre triis
condutores de fase; o monofãsico, entre dois condutores de fase;
Corrente de ligação. Correnta que ocorre imediatamente após a o monolãsico. entre dois condutores de fase; e o para a terra. en-
ligação. t:ssa corrente raramente é igual à corrente 1, ou à de tre um condutor de fase e a terra cu um condutor aterrado {falta
interrupção. Via de regra, seu valor ê bem mais elevado (corrente para a terra). bj 1. Ugaçãa intencional ou acidental entre dois
de partida). pomos de um sistema ou eQUipamento elétrico, ou de um compo-

149
nente, através de uma impedãncia desprezível: 2. Conjunto de Dl~~J~arador de sobreçorrente. Disparador que provoca a abertura
fenômenos que decorrem da ligação acoma. quando os pontos con· de um disjuntor, atuando sobre o seu mecamsmo de travamento
siderados se encontram sob potenciais diferentes. com ou sem retardamento intencmnal, quando a corrente no dispa-
raóor excede um vaiar prt\-determmado. Em tarmos de caracteris·
Curva earacletistlca de dispara. Representação gráfica da relação tica de desligamento. eXIStem os tipos de desligamento sem retar-
entre tempo de disparo-corrente. atraves da qual se pode determi- do [eletromagnéticos) e de desligamento inst.:lntãneo !também ele-
nar após quanto tempo o disparador. o rei.O de disparo. ou o lu· tromagneticos).
sivel opera com uma determinada corrente. As curvas caracteris·
ttcas constam de catálagos. Instruções de operação ou de placas Di:sparador de 5Ubtensão. Disparador que provoca a abertura de
caracteristicas, tendo como condições onrcoal a do elemento sen- um disjuntor com ou sem retardamemo intencional, quando a ten·
sor â temperatura ambiente {fria}. são nos termina•s do disParador cai abaixo de um valor pré·detec·
monado.
Curva caractl!ristica tempo-corrente, E a curva que indoca em que
tempo, a uma deterrmnada corrente, um relé ou um disparador de Dispara livre. !O a propriedade que um d•spositivo de manobra
sobrecorrente ou um fusovel opera. possui, garantindo a dosparo ou o desligamento pelo mecanismo
de acionamento.

Definiçiio dos termos relativos ao tempo de inte!Tllpçio. Ver fog. Dispositivo de comendo, Oestma-se a comandar. d•reta nu Indire-
tamente, equipamentos de manobra efou de operação. De acordo
Delinlçio dos termos r-eletivos ao tempo d.e ligação. Ver lig. 2. com o caso. dispõe-se de dispasit•vas de comando para circuitos
pnnc•pa•s e para circuitOS auxiliares,
Destnwar. a) Retirar consciente e compulsoriamente um travamen-
to. Existem reles de sobrecorreme com autotravamento e trava- Dispositivo de I'Ofl'llU\do {au cantrale) com rete~ de pasrciOn&•
mento de curto-circutto em dosparadores ultra.rapodos. Tenda o lmlnto, Dispositivo de comando ou de controle, QUI! dePQis de acio·
re(é de sobreC<:Jrrente ou o disparador ultra-r3pido nperado, e acio· nado. permanece na pas•ção à QUal foi levado e, para desligá-lo,
nado o dispositivo de travamema, mantendo o dispositivo de ma- e necess~ria uma força externa ao mesmo.
nobra na posição ·des!ogada'. Para QUe o dospositivo de manobra
possa operar novamente. é necesslirio destravá-lo. b) Retirar um DISPOsitiva de CGmando e sioaliuçâo. Oispositlvo, destinado a
travamento mecânico. acionar 3 distánc•a um dispositivo de manobra, através de um ct>-
mando de curta duração, A lãmwda nele embutida sinaliza a po.
Diagrama de lf!jllçiio do equipamento, Diagrama que representa tO· sição de operação.
das as ligações e todos os elementos de contato de um equipamen·
to ou combinação de equipamentos. Ele esclarece sobre o tipo. DiSpOsitivo de intertupçio de emergência. Siil) chaves e bnt&!s
a ligação e forma de operação do equipamento, porem, nâo sobre de comando de interrupção de amergência.
o seu dimensionamento.
Dispesitivo de intertravamento. Dispositivo que toma a operaçáo
D~rna funoc:ional. Representação individual dos circuitos prim:i- de um disposltivo de manobra dependente da posiçâa ou da ope·
pal e auxiliar (cirCUito de comando), sam que seja considerada a ração de outro ou outros equipamentos.
disposição construtiva dos contatos. visando somente facilitar a
representação funcional do circuito. Dispositivo de manolmt do siste111a reticul~do. Ccmbinacão de
um disjuntor com um relé da malha e um disparador de corrente
Dlsjuntar. Dispositivo de manobra com capacidade da ligação e especial. que opera com segurança entre 10 e tto•,. da tensão
intetnlpção sob condições normais e anormais do circuito. sendo nominal de comando. O re!é controla o sentido do !luxo de cor-
que. entre as Ultimas, incluem-se os esforços térmico e dmãmico. rente no local da instaleçáo. O relé atua quando, devido a uma
devidos ao curto-circu•to. !alta no rransfonnedor ou na rede de AT. a en~rgia flui para o
transformador {vinda do equipamento consumidor}, e opera o di~·
Dl5luntor ultra-nif>ido. a) Dispositivo de manobra de corrente CCIO· positiV<l de manobra do sistema, através do disparador.
tinua com tempO da abertura ultra reduzido. que limita as corrantes
.de curto.elrcuito. de acordo c~m a mtensidade e com a duração. Dispositivo de partida r:4tn resistor no motor. a) Dispositivo de
b) Oisjuntor projetado para emprego em circuitos de corrente con- partida para !imitaçâo da corrente de partida de motoras. ligando-
tinua, com tempo de interrupção tão curto Que as correntes de s~ resistores ao circuito do rotor. bJ Oispesitivo de partida cnm
curto-circuito não chegam a atongir o seu vaiar máxomo. tensão reduzida para motores de induçáo com rotor enrolado, que
Dispar:ador. a} Parte integrante de um diS]untor que. ao ser ultra· liga o enrolamento do rotor inicialmente em série com resistor;os
passada uma grandeza (corrente/tensão) tanto abaixo como acima de partida, os quais são curto-circuitados sucessivamente até que
do seu limite, age mecanicamente sobre o elemento de coman- o motor atinja a condição de funcionamento normal.
do dos contatos, proV<lcando um desligamento. bl Dispositi\la
conetado mecanicamente a um disjuntor. que libera os órgãos de Disp.osHivo de reguloagern. DisPOsitivo. destinado a exercer uma
retençáo dos contatos prmcipais, provocando l,li!U fechamento ou ou mais funções de regulagem em um sistema ou eQuipamento elé·
sua abertura. !rico, ou em um Cl)mponente (regulagem de rotação de motores.
com e sem perdas térmicas}.
Dlsp:arador a distãncla por corrente de eperação. Destina-se a cn-
mandar cirCuitos a distãnda. atuando sabre os comandos principais Di$jlGSitivo de retl!nçio de p.osi~o. Parte de uma chave que trava
e mtertravamentos de dospasit!VOS de proteçlio e manobra. determinadas posições, geralmente por me1o de entalhes e rebai-
xos. por pressão de molas.
Dlsparador auxiliar. Destina-se a desligar um dispositivo de ma-
nobra. através de um circuito auxiliar: são. geralmente. do tipo de Dispositivo luminoso de sinalização: ver Sinalizador luminoso.
disparadores de corrente de operação ou de subtensão. efetuando
desligamentos ~ distância. Distância de abertura. Distãnc!a de isolação entre os ~ontatos fixa
e móvel em um pelo na posição aberta.
Oisparador de potencial ~ra. Oisparador semelhante ao de sub-
tensão. que. segundo normas IEC. dispara ao ser at•ngido um valor Dist.iincia de escoamento. a) Caminho que uma corrente pode per·
de tensão entre 0.35 e 0.1 da tensão nominal de comande. Dlfaren- correr sobre a superfície de um corpo isolante, devido ã sujeira ou
cia-se do disparador de subtensão. pelo valor de disparo reduzido. ã umidade entN! duas partes condutivas sob tensão. bj Menor

!50
distimcia, medida sobre a superlicoe externa de um isolante sólida, tatorJ. Segundo normas JEC. o contatar deve poder ligar com se-
entre duas partes condutoras que a~resernam diferença de poten- gurança. com O.as a 1.1 vezes a tensiio de comando.
cial entre si.
F<>lxa de ~ulagem. FaiKa. na qual pode ser a)ust~do 0 valor de
Durabilidade do equipamento. A durabilidade do eQuopam?nto e dtsparo deseJado de um relê lrele temporicado) ou de um dispara-
dada, via de r*'gra. pela sua v1da Util mecãnica. dor ldisparador de sobretensão. p. ex.)_
Ebo d& acionamento. Parte de um dispositivo de manobra. atra-
ves da qual são acionados os contatas; ao eixo de manobra é aco- Falta de fase. E quanda uma das fases da rede de alimentação é
plado o acionamento. interrompida. Cem isso. o enrolamento do motor pode queomar,
se não lar desligado. (reJ,; de falta de fase).
Elemento de scionamento. Em dospositivos de comando. ea parte
montada nos painoõis e partas frontais. geralmente acionando d<re- Fator dto disponibilidade, FD%. (para regoma interm!lente]. a] Re.
ta ou indiretamente estes disposttJws. Elememos de acionamen- Jaçãa percentual entre o tem;xt de operação e a duração da série
la são: botões, teclas. manoplas. punhos. alavancas. chaves. bo- de Cperaçãc. Exemplos: 1. Ou ando um motor lunciona durante 3
tões sinali;;:adores, etc. min e permanece em repouso por 7 min. A duraçãa da série de

El..,ento d& contato. Elemen!o de um dispositivo de manobra. que aperaçóes é de 10 min. Portanto, ' 0.3. ou seja. FO "' 30%
efetua o contato elétrico cam ou sem programac~o.
Elemento de ~;<:~ntato: ver Contato.
"
2. Um matar fica ligada durante 1 min e em repouso. 4 min (du-
ração da set!e de operações = 5 min) = FD = 20"<.. b) Relação.
geralmente expressa em parcentagem. entre o tempo em QUe um
Elemento "" rilto:rdcmer:to. Elemento de um dospositiva de mano- equipamento elétnco esteve em operação. ou pronto para entrar
bra que provaca o retardamento na logação e na 1nterrupção do equi-
pamento. em funcoonamento e em condições de ser operado à potência n!>·
mmal. e o intervalo de tempo considerado.
Elevaçio de temperatura. Aquecimento do equopamento acima da
mã~ima temperatllra da ambiente admissivel. Seu valor. somada à Falar de potência = cos 'f. a) Relaçãc entre a potência ativa e
temperatura ambiente, fornece temperatura limite. a poténeia aparente em equipamentas e redes de corrente alterna.
da. Aplicado a uma curva senoidal. a tensão se modifica entre os
Elo fusivel. Parte ahva de um lusJvel. de !arma definida. feit~ p. dois valoru maos elevados (positivo e negativo}. -invenendo. as-
ex. de cobre e envalvida pelo carpa do lusivel. Ele funde por sa· s•m. o sentida da corrente. Em circuitos com cargas õhmieas J.lU·
brecarga ou JlOr curto-corcu•to. devido ao efeito térmico da corren- ras. a tensão e a correme alcançam, simultaneamente. os seus va-
te. O elo de um fuslvel com retard~mento tem duas caracterosli· lores- correspondentes mais eleva~os, pois o cos <p = 1 (poténcla
cas: é formada por um~ espécie de ponte e por estr~ngulamentos ativa pura). Quando o cansumodor é indutivo. a tenslio alcança seu
nos extremos. A pante funde-se em sobrecarga e os estrangula- valor má~imo antes do que a corrente [desvin indutivo de cos 'I'
mentos. em curto-corcuito. : t). Tratando-se de um consumldar capaciliva. a corrente se
adianta em relação à tensão [desvio capacitivo de cos 'I' = 1) se
Esttb"'~eer contato. Situação, quanda duas pan2s condutivas (p. o fator de POtência for zero. tem-se potência reativa pura. Quan-
ex .. P"Ç<IS de cantata] são apostas uma a outra de forma tal que to maior for o desvio com relação a 1, tanto maior sara a solici-
resulte uma ligaç~!> elétrica. tação â qual o dispositivo de maot>bra ,; subm~tido quando da
operação do circuito (indutivo = interrupção dificultada; capaciti-
&.iitl4ão de repetiçiio. t: a exatidão com a qual um intervalo de vo = ligação dificultada). Oefasamentos indutovos diferentes de I.
tempa proõ.ajustado para um rele temparozado pode ser mantido podem novamente ser igualadas a I, com o auxilio de uma C<!pa-
perante ligações e desligamentos repetidas. Em chaves fim de citância e vice-versa (utilização de equipamentos de regulaçãa ca·
curso. ê a exatidão do encontro dos contatos acmnados cansecu- pacitiva)_ Com cos <p = 1, hã um melhar aproveitamento dos ca-
tivamente {precis~o mecânica). bas. b) Relação entre a potência reativa e a poténcia aparen-
te de um circuito de corrente alternada.
Excitl:çio de p;;rtida. Excitaçãa necessária. em todos os equopa·
mentes cansumidores induti~os (~or exemplo. cantatores] para pó- t: a força residual em materiais magnoõtlcos e o
Fo!'ÇII c:oercitiva.
-los em funcicnamenta. Ele ,;, normalmnete maior do que a exci- esforço de manter uma propriedade magnética adquirida per um
taçãa de sustentação. A maior eKcitaçãa necessária ,; obtida por material. Porissa os eletro-i!l'lâs têm um magnetosmo remanente
um maiar consumo de corrente (corrente de excitação). (remanência) no núcleo, depois de desligada a bobina de magne-
ti:ação.
Extinção do arco. Interrupção da corrente ;~pós a abertura das
peças de cantata. Há diversas formas de e~tmção: a) o arco de Fre.na(lem por contl'8eorrente. a) Moõtodo de ln!nagem de moto-
corrente alternada pode auto-extinguir•Se pela passagem ~a cor- res trifâsicos. lnvenendo-se a polaridade de dois condutores, com
rente pelo ponta zera; deve ser evttado um restobelecimento do o que o motor passa a ter um momenta de torção de sentido con-
arco. devido à presença da t~nsão {uso da câmara de aletas ex. trário. Interrompendo-se a contracorrente no instante exato [Com
tintoras]. b) o arco de corrent~ continua pede ser extinto quanda sensares de frenagem). evita-se que o motor passe ao sentido de
se requer dele. compulsoriamente. uma tensão mais elevada da rotação inverso. b] Forma de frenagem regenerativa na qual ê
que aquela que a rede pode fornecer. Isso s~ cansegue prclon- onvertida a corrente principal de uma máquina de corrente canlinuil.
gandc-o e resfriandc..o mtensivamente (uso da câmara em cunha c) Frenag~m por inversão de fases. Forma de frenagem elétrica
e da bobma de sopro). de um motor de induçiia obtida, invenendo-se a seQúência de
fases de sua alimentaçio.

Facas de ccntato. Contatos em forma de faca. que. quando fecha- Freqüincia c!e operação. A freqüência de operação mdoca quantas
dos. la~em cantata em ambos os lados. Como e~emplos. os con- manobras por unidade de tempo podem ser reali:adas oor um dis·
tatos de fuslveis NH e de chaves de faca. Os contatos fixos são positivo.
as garras ou contatos em lira.
Fusível NH. (da alemão. ande: N é , Niederspannung = bai-
Faixa de "'"era<;áa. Faixa na qual a tens~o de comando pode di- xa.tensao e H ,; "" Hochleístung = alta capacidade)_ o;spositovo
ferir da tensão nommal de comando, sem que se)a afetada a se- de manabra, destinado a interromper a corrente do circuito pela lu-
gurança de aperação do dospositivo de manobra (por exemplo. con· são do seu elo fusível envalto por areia. A fusiio de elo dã.se de-

!51
vido aos eleitos térmicos da corrente. O fusível NH tem na faixa de comando. Essa tensão mais elevada levar<a. num dado espaço
de sobrecarga uma característoca de desligamento com retardo, de tempo. ã QU~ima da bobma. Para Que isto se1a ev 1tado. é f,gado
isto é. um tempo de atuação tão longo. que é possível ligar um um res1stor em sé'rie com a bob1na até que a tensão de aciona-
motor com sua corrente de partida. sem que se funda o seu elo mento seja obtoda. A torça de sustentação necessár.a é apenas
fus1vel !curva de tempo..correme). Esses fusíveis. em execução de redwido valor.
especial. adaptam-~e. também. a outras funções. cumo por exem-
plo. para proteção de tiristores. Além dosso. eles tem alta capa- Ligação em paralelo. Tipo de ligação na qual ma>s de um dispo·
cidltde de interrupção (podem interromper correntes de curto-cir· sitívo de manobra. contatos ou condutores são ligados paralela-
CUilo até 100 kA). mente no mesme circuito. Aplicado em um dispos•tivO de mano.
bra. onde contatos ligados em paralelo elevam a corrente de re-
Garra. Peça de contato de uma base de fusive1s NH. destmada ao gime permanellte do disposotivo. porem. não a capacidade de ope-
encaixe da faca do fusível NH. ração "' nem a tensâo nommal.

C.mt de fuSiYel. Garra de encai>;e para fusivi:!IS de contato upo Ligayão em serie. Tipo de ligação. na qual ma1s de um d•soosi-
faca. semelhante ao contato em lira. tivo, componente ou contato são !•gados consecutivamente no m<!S·
mo circuito. L•gando-se os contatos de um dispositivo de manobra
Gnw de pro~o. Grau que indica a proteção contra 1\lques. 00· em série. o ~rco de corrente da Interrupção peJa abertura simultii·
netraçiío de corpos estranhos e de liqu1dos. designado para de· nea dos contatos. é divodido em vár.os e reduzidos arcos. Com is·
terminado equipamento. so. eleva-se a tensão nominal de um dispositiVO de manobra.

Gnw de retllrdo dl!> ltulçio. Existem dois graus de retardo: TI e Limitação de çerrente. Limitação da corrente de curto-<:ircuito.
TU. Para cada relé e disparador de sobrecorrente existem curvas Isso é conseguido com a li!Hiração de fusíveis. disjuntores limi-
caracteristicas de tempo-corrente. QUe indicam a qce tempo um tadores de corrente e com disjuntores rãp1dos. que. perante cor·
relê ou um disparador Opera a uma determinada corrente. Em TI o rentes muito elevadas de curto-circuito. operam num intervalo de
tempo de disparo a uma corrente 6 vezes maior do Que a corren- tempo tão curto que 3 corrente de curto-circuito não atinge o seu
valor m<i>:imo.
te nominal para 11111 tempo maior do Que 2s. Em TU o tempo de
disparo a 6 vezes 1:-;. e. devendo o temPO ser sempre maior que Linha elétrica ou simplesmente linha. Instalação elétrica. desUna-
"· da ao transporte de energoa elétrica. compreendendo um conjunto
de condutores com seus SUpllrtes e acessórios (terminais e con-
lmi monofáSic:o. Eletroímã CUJa bob1na é excitada por apenas tates).
uma fase, como por exemplo. a de um contator. onde a um termi-
nal ê ligada uma das fases do sistema e ao outro termmaJ. 0 Unha radial. Linha elétrica Que começa num ponto de alimenta·
neutro. çáo e termina num ponto de consumo. sendo que este e os demais
pontos de consumo, servidos por essa linha. só r>Odem ser alimen-
lmã peJ"rnaMnte. lmã constituído de material de elevada força tados por essa única via.
coercitiva que, uma vez energizado. mantém prancamente o mesmo
(e~empfo: imã em ferradura). Utilizado em contatores para ex- Local de contato. Local no qual se tocam as partes condutivas
tinção do areo por sopro magnético. elétricas: na prática silo poucos os pontos de contato entre peças.
lndlclldGr de pOsiç.iG. Dispositivo acoplado elétrica ou ml:!cani.
cameme a um dispositivo de manebra e que indica se aquele está Malha de curto.circuito. Abrange a todos condutores. equipamen-
ligado ou desli!Jado. E utilizado pr'mcopalmente nos disposif!VOS de tos de manobra e consumidore~ através dos quais. em caso de cur.
intertravamento e em disposrtivos de manobras eneapsulados. !O·circuito. flui a corrente de curto-c~rcuito.

Interrupção tle contato. Falha na ligação condut1va elétrica entre Malha em anel. Linha elétrica QUe parte de um ponto de alimenta·
dois contatos. çào e termina no mesmo ou em outro ponto. com os pontos de con.
sumo ao longo de seu trajeto, dispostos de modo a poderem ser
ltrterrupo;:iio do curto-circuito. Interrupção da corrente de curto- alimentados em qualquer uma das duas direções.
circuito. com di~positivo de manobra apropriado. como por exem·
pio. fusível NH. diSJUntor, etc. Manobre. Ligação e deshW~mento de um dispositivo.

Meio e~tintor. Meio no qual o arco é levada il extinção: 1.


lntemrpçio rmiltlpfa. Ligação em série. de pontos de manabra. Ar {praticamente. para todos os eQuipamentos de manobra de BT).
que fecham e abrem simultaneamente. E utilizada para elevar a 2. Areia !fusíveis NH). 3. Vãcuo {Gontatores a vácuo). 4. Oleos.
tensào nominal de um dispositivo de manobra e para seccion.ar o naturais ou sintéf1cOS (geralmente- na media e alta-tensão).
arco em vários menores.
Miolo do di$pGSitiYo. DisPOsitivo de manobra sem cobertura ou
lnlertrl'lamento. Proeesso de ligação entre os contatos auxiliares invôlucro.
de vârios dispositivos. pelo 'I'JSI as posições de operação dest.. s
dispositivos são dependentes uma das outras_ Através do intra- Momento de ligaçiia. Momento, no QUal os contatos se tocam pa.
vameoto evitam-se a ligação de certos dispositivos antes que ou- ra efetuar a ligação de um circuito.
tros permitam esta ligação.

Nivel de isolamento. Conjunto de valores de tensões suportáveis


Tira de material condutor (geralmente cobre) para encaixe
Jlllllpil. nominais, que caracterizam o isolamento de um eQUipamento elé+
em bases de fusive1s NH, em lugar dos mesmos. n-ico em relação a sua capacidade de suportar solicitações dielé-
tricas.

IJgaçio com resislor dco excitaçiio. Usada em contatores. Quando Nl)cleo laminado. E usado em nUcleos magnéticos de coerente al-
um conjunto magm~tico de corrl:!nte alternada deve ser alimenta- ternada. de contatares e outros eletroim~s. para ba1xar as perdas
do eom corrente continua. Para obter a força magnética neces- no f~rro. Os núcleos são cnmpostos de chapas sobrepostas, Isola-
sãria. a bobina precisa ser superexcitada. isto e. ela é alimentada das entre si {não s~o usadC>S para corrente continua, que emprega
dur>mte a ligação com uma tensão maior do que a tensão nominal núcleos maciços).
Número de polos. Número de elementos de um drsposttlvo d~ co- termostor {controle da temperatura do enrolam~nto por termosen-
mando ou de proteção {contatos. bimetars. etc.) S!lres). 4. Fusíveis de curto·circuito (fusoveis NH e Diazod]

P!ltêncla <:onsumida. E. e:n dispositivos de manobra. a potêncra re-


Operação sob condições normais. Operacão d~ um drspositivo d? quenda pelas bobinas de con1untos magnétic!ls 2 por m:~tores acro·
manobra, na qual são mantrdos os ltmrtes •~<.hcados pelos dados nadares. Essa potência é 1nd1cada em watt (poti!nci~ ativa) ou
nomrnais, como por exemplo. lreqi.lência de operacão, potênc10 no· em voltampére {potêncra aparente). Em bobinas para n~Jon~mento
mmal. etc. por corrente alternada. é Indicada a p:>tê:lcia apar~me e o cos ~
e, para acionamento ~or corrente c:~ntinua. ~ p:~:finc.a at•v:L
Paino!is de distrlbuiçiio CCM. PainéiS que contém os Centros de
Controle da Mmores. São conruntos de armános modulados. com
Potência de retenÇão. P!ltên~la permanente de aliment;~ção da bo
gavetas nu • rach •. bina de um sistema eletromagnético lum conrator, p. ex.). destma.
do a f!lrnecer !l flu~o magnéuco nec~ssiln!l para manter o nucleo
Portlé<l lenta. Quando um motor necessot~ de maos de cinco se-
móvel atraído pelo lixo. Drslonguem·se as poti!ncoas de retencão
gundos {5s) desde a sua hgação até alcançar a sua rntacão nomi-
no fechamento e p!ltênc•a de retenção em s~rviço nGm:naL
nal em função de suas condições de cargo. fala.se em
partida
lenta. Para a proteção de motores com Nrtid~ lonra silo necessá-
riOS relés d!l sobrecorrente especrars e, melhor oonda. uma pro- Po«in~ia reativa. aj Potência alternada necessiiria para produzor
teção de motor por termistor. camp!ls eletromagnétir.os, em motores eletricos. transformadores.
i!tc. Ela é mdispensavel para o funcionamento d~ t!ldos os equr-
P;ssagem pelo pont!l :ero. Em corrente alternad~. a corrente e a pamentos consumrdores indutrvos, mas não pode. com!l a potên·
tensã!l mudam continua e alternadam"nte de sentido e amplitude. era ativa. ser transformada em qualouer energJa útrl. Produz em
No instante da mudança de sentido tanto c!lrrent~ como tensão cab!ls e instalações uma carga inativa. principalmente nas redes
tornam.se iguars a zero. A esse instante chama·se passagem das concessionárias de energ•a eJétw:a. El!uipamentos de regu·
pelo ponto zero. Situação que facilita a extincão do arco_ lacáo capacltiva, compensadores e capacitores de potência aco-
plados adiCI!lnalmente, fornecem a potência reativa necessária ao
Peça de eonlirt!l. Uma das partes condutoras que formam um con· consumid!lr, compensam os camp!ls eletromagnéticos, a!iviand!l.
tato. ver Contato. assim, a carga das concessionárias. b) Produto do valor eficaz
da corrente reativa pelo valor efi<::aZ da tensão elétrica, em um cir·
culto de C!lrrente alternada senoidaL
Placa I!!XCêmriQ. DiSc!l de mater~al mold<ivel co:n rebat~!ls: ele·
mentos de acicmamento de chaves programadas.
Principill de construQi!l mCidular. Construçá!l que possibilita mon-
Placas condut<>ras. Placas de gura do areo. deslocando·se rap1da· tar, com inúmeras variaçõas. um dls.>!lsitivo de manobra e. conse·
mente para o interior da eãmara de e~tmção. Elas estão srtuadas quentemente, um centro de distribuiçâo. com meios auxiliares ele-
no interior da câmara de extonção. com parte d~las ligadas aas c:on· mentares. utilizando-se cubículos individuais e funCi!lna•s (mõdu·
ratos fixos. los). Vanta~ns: principalmente a facilidade de estocagem, mobili-
dade e adaptabilidade.
P!lnte fusível: ver Elo fusíveL
Rl!~tin<:ia. Resistências indutivas e capacitivas dos circuitos de
Pntiincia apõ~rente. A potência aparente em corrente alternada ê c!lrreme ;;lternada.
produto da tensão pela corrente sem que se1a levado em conta o
cos <r: é indicad!l em VA. A potênc1a aparente é igual !l~ maior do Re<:obriment!l da peça de contato. Cobertura geralmente de metal
qu~ a poti!ncia ativa e d!l que a potência reat1va. Cos lf = 1 sig· nobre (prata. liga de prata), utilizada em contatos de dn;posttivos
nilicJ P!ltêncio aparente = poti!ncia a!rva. Cos rr = O significa de manobra.
potência aparente =
grandeza comensurável.
p!ltência reativa. A poti!ncra aparente é uma
Regime de wrta.dunçãa IKBJ. Regime. no IIU31. por e:<:emplo. um
drsparador de cnrrente de operacão s6 é mantido s!lb tenSã!l du·
Potencia ativa. Potência atrva, 1nd1cada em watt (W); em com· rante um curto period!l. A elevação de temperatura de regime
ponemes indutlvos e capac!liV!lS. parte da potiinc•a aparente que ccntinu!l não é. assim, alcançada, de forma tal que a bobina não
o componente consome e transl!lrma em outra forma de energia precisa ser dimensionada para a c!lrrente nominal de operação. O
(por exemplo, calor e POtência mecãnica fornecida]. Intervalo entre as duas cargas é tão grande, que !l resfriamentll
da b!lbioa se dá. praticamente, até a temperatura ambiente.
Pressão de ellntato. Pressão c!lm a qual duas partes condutivas
(contat!ls) se t!lcam. Quando a pressão do contato é muito pe. Regime de aperayiio s-emanal. Regime de serviço no qual os con-
.quena, a resistência transitória torna·Se muito afta. persrstindo o tatos principais de um dispositiVO de manobra devem ser opera-
petrgo de .que a temperaturas·limlle adm•ssiveis seJam u!trapas· dos uma ve~< p!lt semana para evitar a oxidação dos contatos. Este
sadas. regime é particularmente importante. quando se usam contatos de
cobre.
Prateçâ!l <:ontra ~ur!Q.<:ir<:uito. Limitação dos efeitos destrutivos
das correntes de curto.c~rcuito atraves de elementos de protecân Regime intermitenl<! IAB}. Regime no qual o disp0$1tivo de ma·
adequados, a saber: 1. Fusivets (NH e D1azed). 2 DiSJUnto· ncbra liga e interrompe periodicamente, C!lm tempo de carga e in·
res com disparad!lres e!etromagnetrcos de sobrecorrente em re· tervalo de repouso de !lperação tão r~duzldos, 11ue suas partes con-
tardamento. dutovas não alcançam o eQUilíbrio térmico, quer na fase de aque.
Cimento. quer na de resfriamento. A identilica~ão do reg-ime e
Pr<rteção de motor. Protecão contra os efeil!ls de sobrecarga e ferta pela indicação do tempo relativo de carga e da duração da
curto·circuito sobre o motor, ist!l e. proteçã!l da isolacã!l do enro· série de !lperações. Não confundir com r~gime de curta duração.
lamento conrra aquecrmentos e eslmços eletrodonãmocos inadmts·
siveos. a traves de: t. Relés termicos de sobreconente (no cas!l Regime pennaMnte: a) Regime no qual os contatos principais
d~ comand!l por contat!lres]. 2- Helés térmocos de s!lbrecorren- do drspositivo de manobra ou a bobina de um dosparadllr de ten·
te ct>m e sem retardament!l ou C!lm retardament!l de curta durac;'!o são p!ldem ficar fechados por tempo indeterminado. b) Regime
(no cas!l de comando pm disjuntores). 3 Protecào de motor por de um sistema ot1 e11uipamento eli!trico. ou de um componente,

!53
em que os grande:~os físicos que coracterizam seu funcionomento. e indocada pela corrente nominal de impulso: do valor máximo des-
rem v~lor-es estáveis. sa corrente. é que depende a torÇa que atua ~o equipamento efou
barramento. A res•stência il temperatura ê a resistência térmica
REI.:'ii<> .;.. wlor"s d" corrente. Grandeza própria de rede em de curto-corcui!O !corrente térm1ca de cmta duração).
malha. Perante curto-circuito num dado condutor da malha. cor·
rentes parcia•s de curtO-C~>CUitO circulam pelos dema1s conduto• Resistente ii ccrmsãc. Capa~idade de resistir a agentes quími-
res até o ponto no qual rn:orre a falta. Como relaçã<> dos valores cos externos e a atmosferas <>gressivas. como por eKemplo. vapo-
de corrente. designa-se a relaeão entre a mauJr corrente parctal de res sulfurosos e gases cloridrtcos.
curto-circuito e a corrente total de curto-circuito. Sendo tal rela-
Resistet!cia térmica e dinãmÍ<:ó'l ao curto-c:ircuito. Prop"edade dos
ção menor ou 1gual a 0.8. pode-se dizer que se garante uma in·
disPOSitivos de marmbra. de suportar os esforços devidos à cur·
terrupcão selet1va dos fusíveis dos nós. reme de curto-circuito.

RE:Iê. DispOSitivo de proteção e. eventualmente. de comando a Rusurgimento c!o ~rca. Fenômeno que pod~ ocorrer após a ex·
distância. cujos contatos au;.;iliares comandam. perante certas gran- tinção do arco na cãmara de extinção. dev1do a tensão de retorno.
dezas elétricas (corrente. tensão). outros dtspositlVOS através de '!UI! atua sobre uma d•stãnc1a de abertura entre os contatos. in·
circuitos auxiliares. eventualmente com retardamento pré-ajusta· sufictente ou não adequadamente desionizada.
do {relé tempenzado). Os ralés podem ser d•sposot1vos 1nd1v•duais
ou componentes de dispositivos de manobra. Aetarêamente ,;e b:terrup~o. Retardamento proposital da inter-
rupção. Quando da interrupção de fornecimento de energoa elé-
R.,Jé t!c tC~n4<".do à éistã.,eio:. O reté de comando ã d•stiinc1a é trica pela rede duranH um curto espaço de tempo. os contatares
um dispositivo de manobra montado em um determ,nado local. d1s· desligam instantaneamente. o que acarreta o desequilíbrio dos
tante da posição em que se encontra montado o respectivo:> dispo· ~ontro!es. Para QUe isso seja evitado. os conrarores são forne-
sitovo de comando. Tais relés podem atuar diretamente sobre o ctr- cidos com dispOSitivos adicionais que permitem que eles perma-
cuito auxiliar do diSPOSitivo de comando. como no caso da bobina neçam ligados durante um curto tempo. quando da redução da
do contatar. ou sobre o siste;na eletromeciin1co de fechamento. que t<nsão de rede. Após esse tempo. ocnrre desligamento autorrui·
atua em funeão dos relés de tensão e de corrente. como rw caso lico. contanto que niío tenha havido restabelecimento da rede. OiS·
dos disjuntores. positivos semelhantes existem. tamben:t. para disjuntores em cal·
xas moldadas.
Relê c!e fiilta ele fCH. Dispositivo complementar acoplado a um
ralé térmico de sobrecorrente com retardamemo. oue tem por f•· Retar<l.:mento de ligaçio. Tempo de ligação.
nalidade o desligamento de motores trifasicos. oue venham por
defeito operar com falta de uma fa~e. Ro::t>lrdur.ento na lig;:çio do efemenlO tellll""izaclo. l'; o intervalo
de U!m.•o que decorre em um relê temporizado. entre o instante
Relé de sCibre.corrt:nte. Relé com desligamento retardado depen· do comando de ligação e a condição linal de ligação do. contatos
dente de corrente. E utilizado na proteção de equ1pamemos ehi· d::l relé. ou seja. é o retardo de operação dos contatos apôs a
~merg1zação destes.
tricos (motcres) colltra sobre<:arga. O relé opero de forma seme·
lhante ao dosparador de sobrecorrente sem atuar, entretanto. me· Retardamento no <'..esllgcmtinto de um elemento 1~. l'; o
canicamente sobre o mecanismo de travamento do dispositivo de intervalo de tempo de um relê ou elemento temporizado [como por
manobrJ. mas sim. sobre uma chave auxihar do relli. Tal chave exemplo. de contatores). que decorre entre o instante do comando
auxiliar e que faz, eletricamente. a interrupção por comando ~ de desligamento e a obtenção ela posição de repouso dos contatas
distãncia do dispositivo de manobra. atraves de um circuito d~ do re!é. Em outras palavras. é o retardo de operação dos contatos
comando. Os re!és de sobrecorrente devem ser protegidos por
após desenergi~ação destes.
fusíveis contra danos provocados por curto-corcuítos Cada relé
terii o seu lus.vel apropriado. u:tdicado pelo tab,.cante. Foieoc:b~te. Abertura resultante da repulsão entre contatos. no atn
da ligação.
Relê tE>mporiza<;!o. Re!é com uma escala de ajuste e que opera
com retardamento.
Seceianador. a) Dispositivo de manobra que preenche os requi·
A~m!imento. Relação entre o valor Uti! de uma grandeza forne- sitoS de uma chave sobre as condições de seccionamento. b}
cida por um sistema ou equipamento elétrico. ou por um compo· Dispositivo ds manobra mecânico que. por ralóes de seguranÇa.
nente. e o valor total da mesma grandeza por ele abscrv•da. Não assegura na posição aberta uma distãnc1a de isolação que satisfaz
havendo mdicacão em contrário esse termo relere-se à potêncoa. condições especificas. Um seccionador e construido para fechar
e abrir um circuito. ou quando e desprezível a corrente que está
Ro:sistêncla ele çer:tato. Relação entre a diferença de potencial sendo ligada ou mterrompida. ou quando não se verifica variação
existente entre dUas superfícies em contato e a corrente que cir· de tensão apredável entre os terminais de cada um de seus polcs
cuJa de uma para outra. nâo havendo torça eletromotri~ entre elas. e tombem para conduzir a correntl' sob condições nonnais do cir-
cuito e de conduzir. por tempo especificado. correntes sob condi~
Resistência de Isolamento. Propriedade do matertal isolante que ções anorma1s especificadas no corcuito. tais como as de curto-
c•rcUil&.
age no sentido de evitar que este se torne. por si so. condutor.
Nota 1: A expressão -~ desprezivel a corrente" refere-se a cor-
devido ils correntes de descarga.
rentes tais como as cnrrentes c:apacitivu de buchas. barramen-
tos. ligações e trechos muito curtos de cabos. bem como as cor·
Resistência dinimlca de curto--circuito. Resistência mecân1ca aos
rentes de transformadores de potencial e de divisores de tensãa.
esforços de curtO-circuito. de dispositivos de manobra e. princi· Nata 2: A e~pressão "não se verifica variação de tensão apre-
palmente. de barramentos. Em condutores energirados atuam. de o::ivel" refere-se a aplicações. tais como as de ~uno-circuitar re-
acordo com o sentido da corrente. forças de atração e de repulsão guladores de tensão por indução e disjuntores.
que. em corrente alternada. o fazem de forma periódoca. com o
<:!obrO da freqi:ii!nCia da rede. Contra essas forças ,; necessária Secdonador-lusiwel pata motor. E um sece1onador sob carga,
uma grande res·•stência por parte do eqUipamento (resistência di· que poda tamb!im l1gar e ,merromper o motor em todos os seus
nâmica de curto·CirCuito. da instalação). para que ele não seja prl!• pelos. Fustveis NH montados em série servem para prnmover a
JUdicado ou danificado. A reSISti!ncoa dmãm•ca de curto-circuito proteção contra curto-circuitos.

!54
Seletividade. Operação conjunta de diSPOSitivOs de proteção QUe dor. até o instante da separacão dos contatos de arco em todos
atuam sobre os de manobra ligados em série paro a rnterrupção es- os pelos; bl para um diSJuntor fechado. que é operadO pela cor·
calonado de corrente anormal (p_ ex_ dO! curto-cirCUitO). O dispo- rente no circuito principal. sem a1uda de qualQuer hpo de energia
sitivo de ma-nobra deve mtcrronwer a parte do c.rcu1to conecta ~xterna. o tempo de abertura é medido a part" do instante em
imediatamente apõs ele próprJo. Os dema1s dispos•llvos de ma- que a corrente no circuito principal atinge o valor d!! funciona-
nobra devem permanecer ligadcs. A seletividade lrm1ta os efeitos mento no disparadOT de sobrecorrente. até o Instante da separação
de uma falta a uma grandeu m101ma em tempo e esoaco. Jos contatos de arco em todos os polos. Em qualQuer dos do1s
casos. os dispositivos de retardamento. integrantes do disjuntor,
Série de operação. Soma do tempo de carga e do tempo de re. sáo ;~justados no seu valor min>mo ou. se possível. deSligados.
pouso em vaz1o.
Tempo de ecio~~~~mento. Intervalo de tempo. de um relé tempo-
Slrmlindor de pas~. Cnmponente destmado a sinalizar a posi- r~zado. medido desde o instante em que se realiza o comando. até
çào da oPeral;ào de dado dispos1tivo de manobra por me 1o de uma que os contatos sejam acionados.
làmpada nele embutida.
Tempo de arco. Intervalo de tempo entre o instante do Inicio do
SinaJiudor IIH1Iirwso. Indicador ótico de uma condicáo de ope- Primeiro arco e o mstante da extincão final do arco em todos os
racâo ou comrole de um comando. ao acender ou apagar de uma pelos. considerados esses Instantes de acordo com a normJ tecni-
làmpada. ca individual.
Nota: No caso de d1sposit1YOS de manobro multipo!ares. em que
Sistema reticulado. No sistema retiCulado. a energia é distnbui· il 1n1cio do arco não e s•mullâneo em todos os polos. há uma su-
da por um SIStema de linhas mrerhgadas. A al1menta!;ào- em ge· perposição parcial do tempo de abertura e do tempo de ;~rco.
ral. é feita por um ou mais poni<Js_ Em caso de falta de uma li- CUJa duração máx1ma adm1ss1vel deve constar da norma técnica
nha. cada consumrdor é alimentado pela~ hnhas restantes. sem especifica.
que haja nec:es5idade de uma comutação.
Tempo de disparo. Intervalo de tempo entre os mstant!'S de ope.
Sobreo:arga têrmica. Situação de elevação de temperatura devido ração do disparador e da liberação do dispositivo de mternava-
a corrente de carga. que pode levar o material ao re~oz~mento e mento.
à fusão.
Tempo de techilmento' a) E o Intervalo de tempo desde o inicio
Sobtepasio;:io ele fechamento. Situação QUe caracteriZa o fecha-
do comando. até o fechamento total de todos os elementos de
mento do conrato fechador •mtes que se abra o contato abridor
contato; (tig. ~). b) E o intervalo de tempo entre o inicio da ope-
na fase de ligação e vice-versa na de interrupção.
ração de fechamento e o instante em que os contatos se tocam
Sobretensão de desligamento. Sobretensão que oc:mre quando do am todos os po!os. O tempo de fechamento inclui o tempo de
operação de todo equipamento auxiliar necessário ao funciona-
desligamento de cargas indutivas (por exemplo. de bobmas de
mento do disjuntor e que faz parte integrante deste Ultimo.
contatores).

Sopro magnético. Ação de um campo magnético sobre um arco Tempo de lusiio. Intervalo de tempo que decorre •mire O ins-
e!êtrico. atrav~s da ação de uma bobina. quando esse campo é tante em que se inicia a fusão do elemento fusival e o instante
am que se inicia o arco.
usado para extingu1r ou modil1car o arco.

Soquete de limpada. Parte de um dispositivo de s.nalização lu· Tempo de intenupçêa. Intervalo de tempo entre o inicio do tempo
minoso, que. além do botão de smahzação. tem a lâmpada e os de abertura e o fim do tempo de arco de um disjuntor.
terminais para sua !igaçiio.
Tempo de lig.Eç.iio. Intervalo de tempo entre o instante do ini~m
Superfície do polo. Superfície do núcleo de um imã. da operação de lecl-lamento e o Instante em que começa a circular
corrente no c~rcu1to principal. considerados esses instantes de
Suporte do sinalizador. Num sinahzador hJmlllDSO é a parte mon- acordo com a norma técnica especifiCa.
tada num painel. que tem. na p<~rte d<ante1ra. um vidro transpa-
rente extraivel e. na parte trase1ra. o sOQuete da lãmpada. Tempo de Ojle.façêo. Tempo de mterrupção = tempo de abertura
~ tempo de arco. Tempo. de ligação = tempo de fechamento e
tempo de ricochete.
Temperatura limite. Temper.atU13 máxima que os componentes de
um dispasitivo d• manobra ainda podem suportar. individualmente.
Tempo de operação. Tempo. no qual os contatos permanecem
em regime permanente. so<m que sejam danificados. A tempera· fechados.
tura limite é o resultado da soma da elevação de temperatura e
da temperatura ambiente.
Tempo de ricochete. Intervalo de tempo entre o primeiro lOQue
Temperatufa suportável em curto-circuito. Temperatura máxima dos contatos até a posicão !mal de repouso na fase de ligação.
QUI! um e<JUipamento pode suportar. devido aos efeitos térmiCOS O tempo de ricochete é fator decis>vo na vida Util elétrica e na
resultantes da c<rculaçi"io de uma corrente de curto-e~rcuito du· confJabilidade de um d1SPOS1t1v0 de manobra.
rante tempo limitado (1 s por exemplo). Esta corrente particular
de curto-drcUitO é tomb<im chamada de ·corrente térmica limite". Tensão de corn.;ondo. E a tensão nos term1nais de disParadores,
bobmas. etc .. de d1spos1tivos de manobra.
TemJ)o <!e "bertura. 1 e. por exemplo, o intervalo de tempo des-
de a operação de um disparado• d• sobrecorrente eletromagnell· Tensão de operação. Tensão de alimentação da rede. entre os
co sem retardamento. até o fim do fluxo de corrente em todos os condutores de um equipamento ou p~rte de uma instalação.
paios {lig. 1). 2 Intervalo de tempo definido de acordo com o
ITIQdo de aberwr;;:: ai para um d1sjuntor fechado. que é op~rado Ten~ nominal. Valor eficaz da tensão pelo qual um dispositivo
()<)r qualquer 1100 de energ1a externa. o tempo de abertura é me- de manobra é designado e ao qual são rele.,dos outros valores
dido a part.r do Instante de aplicaçáo dessa energ<a no d1soara- nominais.

!55
Te11s.ão rnomi111ll de comando Uc. Valor nominal da tensão de acio- Tropn:.Jizado. ~ um equ•pamanto que asse~ura. num ambiente cujo
namento, d•mension~do para cada c2rg~ {motores, reles. etc.). O teor de umidade relat•va do ar seja superior a 80% com orvalha-
fundonameoto de tais cargas ê considerado seguro. qtlando ope- mento ocasional, por um lado, QUe a resistência de isolamento não
rados dentro de uma dada faixa de tensão. ca1a constantemente a valores inadmissíveiS e. por outro ladO>,
que as suas parte~ metálicas não sejam suscetiveis à corrosão.
Tensão m>mlnal de lsolamento Ui = Nível de isolamento. Valor Para -tanto, os materiais isolantes têm uma composição e as panes
normal•zado de tensão para o qual é dimensionado o isolamento metálicas recebem um tratamento superfi.:ial especial.
de um dispositivO de manobra. Dessa forma, os c"cuitos princi·
pai e auxiliar podem ter niveis de ist>lam.ento diferentes: a isola. Valor de crista: Somente para corrente alternada. Em contrapo-
ção entre esses dois circuitos é sempre dimensionada, tomando- sição ao valor eficaz. o valor de crista mdica o valor extremo
se coma base o circUito pnncipal. (valor de pico) de uma tensão ou de uma corrente. Na onda se-
Termill<:l cllalo, Barramento ligado ao dispositivo de manobra, com noidal o valor de crista é 1~ua! a v'"-vezes o valor eficaz.
o auxilio da ,>orca. L1gação direta do barramento, c!lmo também,
no r.aso rle cabos c f1os. ;ler ml!io de term•nais chatos. Y~lor de disparo. Grandeza na Qual um dispositivo opera:

Temlister. Parte do d1spositivo de proteção do motor, montado


"xemplo, corrente, tensáo, temperatura. tempo. ""
no enrolamento o.Jo motor a ser prt>tl!g!dc, O termistor modifica Vdcr efi<:l'l: a) Valor mêdio quadrático, Para a curva senoidal,
{aumer.t~J a sua resislividade com o aumento da temperatura {ter· o valor efical! ê igual a 1/v':;-x amplitude do valor de cr~sta. Cor·
m•sto,- PTCJ, rentes e t~nsiies são geralmente referida$ a valores ef•caes, pois
estes valores são medidos com instrumentos de medição usuais.
Tem:: a) MasS2 geclôgtca e o solo. b) Massa condutora da terra. O valor ef1caz de uma corre111e alternada corresponde ao de uma
ou to<io conduror a ela ligado permanentemente. ~orrente continua que produz a mesma carga t!!rmica c;ue uma
corrente alternada. b) Raiz quadrada da média aritmHtica dos qua-
Tcm~'"a múlti!}i<:. Utilizada para contatares auxiliares; é uma to-
drados de todos os valores assumidos por uma grandeza periódica,
mada acopladn ao dispositivo de m;mobra, tendo como vantagem
em um periodo.
a intercam~iabilidade rac1onal de outms dispositivos.
Tn:va de ~Eil~.ento I)Or curto.cii'CIIlto. Disposttivo me.:ãnico Y;~lor 1',. Valor térmico de uma cortente operante de curto-circuito.
adicional montaoo em d:~;>ositivos de manobra ct>m fecho através
da disparad;>res de sobrecorrente eletmmagnHticos. sem retarda. VelcciQtle c!e opl!nlção, Velocidade dos çontatos móveis na liga·
mento (ação rápida). Ap.ós a operação dos disparadores, deve ser ção ou no tlesllgamenlo,
evitado um religamento quando ainda persistir o curto-circuito.
Antes" do religamento, o travamento em questão deve ser desfeito. VIC:a iitil. Tempo, llO qual um dispositivo de manobra deve operar
satisfatoriamente sob condições normais. Ela ê dada em núme-
Truvtlmento: ver lntertmvamento. ros de manobras. Dilerencia·se vida útil me~ánica e elétrica.
Tn:vllmetl!O mogr:êtlco. Sistema magnético de elevada força coer- Vic!a Util lr.l.!cinlef. Durabilidade quando operado em vazio .
.::itiva, praSEtnte nos contatares com remanente. D nllcleo môvel
permanente ,; "atraído" após a bobina elatromagnética do contato
ter sido desenergizada, de forma que os contatos ainda ticam "li·
gados·. D travamMto pode ser desfeito pela aplicação de um
campo ma~n!!tico contrário ao de remanência.

Fig. 1 Fig. 2

_,_ ...._....;____.,,____j
-----·- .. .._____,
-·_ _,...,.. •• _.,..,____J
""'' '"'"''""

!56
Conversores de Freqüência

1 - Histórico

O crescente aumento da automatização de sistemas industriais é uma


realidade inquestionável. Na era da qualidade total, as indústrias se modernizam,
com vistas à redução de seus custos e à maximização da produção e da vida útil
do equipamento. A automação se insere neste contexto como fator preponderante.
O motor elétrico é um elemento imprescindível dos processos industriais.
Daí a importância de se encontrar um bom método de controle de sua velocidade,
além de suas partidas e paradas.
O acionamento de cargas com velocidade variável sempre foi um setor
reservado a motores de corrente contínua, devido às suas características de fácil
controle. A velocidade fixa de motores AC pode ser alterada de várias formas.
Entretanto, a maioria dos métodos envolve grandes investimentos ou perda de
potência.
Com o desenvolvimento dos dispositivos semi~condutores de potência,
tornou-se possível a substituição dos acionamentos a Corrente Contínua (DC) por
acionamentos eletrônicos a Corrente Alternada (AC).
O inversor surge neste contexto para suprir esta necessidade crescente.

2 - Vantagens do controle da velocidade do motor de


indução
Os conversores de freqüência constituem hoje uma parte natural de todos
os processos automatizados. O controle da velocidade de motores AC fornece as
seguintes vantagens:

2.1. Economia de consumo de energia elétrica


A potência consumida em motores é função da velocidade de rotação dos
mesmos. Quanto menor a potência dissipada nos motores, menor será o custo de
energia elétrica consumida. Um bom exemplo disto pode ser visto em processos
com bombas centrífugas, sistemas de ventilação, dentre outros, onde a energia,
que está sendo consumida nos estrangulamentos de bombas e ventiladores para
controle de fluxo com velocidades constantes, pode ser reduzida pelo cubo da
velocidade.

2.2. Melhoria do processo


O controle da velocidade, de acordo com o processo, oferece muitas
vantagens, dentre elas o aumento de processo e a redução da taxa de rejeição e
consumo de materiais.

2.3. Melhoria da qualidade


O número de partidas I paradas do processo é reduzido. A operação
manual das máquinas pode ser evitada.

2.4. Menor manutenção


O conversor de freqüência demanda menor manutenção.

2.5. Melhoria no ambiente de trabalho


A velocidade das correias transportadoras pode ser adaptada à velocidade
de funcionamento. Em processos de engarrafamento, o barulho das garrafas é
reduzido ajustando-se a velocidade para satisfazer a taxa de produção e
reduzindo significativamente o nível de ruídos em processos industriais.

3- Princípio de funcionamento

O conversor de freqüência é uma unidade eletrônica para controle da


velocidade de motores AC trifásicos. Ele controla a velocidade do motor,
convertendo a freqüência e tensões fixas da rede elétrica em uma rede de tensões
e freqüências variáveis.
Os conversores de freqüência podem ser constituídos de duas formas:
conversão direta ou conversão em duplo estágio, conforme mostra o esquema da
Figura 1 a seguir.

Retific7
8 ~rsor
r::;) C)
V Cicloconversor ~
Figura 1 -Conversores de Freqüência

No primeiro caso o equipamento é conhecido como cicloconversor, a


tensão CA e a freqüência de saída são obtidos diretamente da tensão CA de
entrada, sem necessidade da etapa de corrente contínua. A desvantagem deste
tipo de acionamento é a limitação da freqüência de saída , cujos valores ficam
abaixo dos 20 Hz.
Num conversor em duplo estágio, a fonte de energia provém de um sistema
AC, que pode ser trifásico ou monofásico (utilizado somente para pequenas
potências), a conversão consiste em um retificador e inversor conectados por um
link DC. Esta configuração é conhecida como conversor AC/AC com um link DC.
Em qualquer topologia de conversor utilizada é possível se incluir no link
DC uma indutância em série. Entretanto, um componente muito importante é o
capacitar, ligado em paralelo, que é utilizado para suavizar (atenuar) as variações
da tensão de saída do retificador para um valor constante de tensão na entrada do
inversor.
Nesta apostila somente serão abordados os conversores de freqüência com
duplo estágio (retificador + inversor). Também só serão vistos os inversores
alimentados por tensão (VSI), uma vez a imensa maioria dos inversores
comerciais utilizam estes princípios.
4- Inversor Controlado por Tensão (VSI)

Um inversor controlado por tensão é alimentado por uma fonte de tensão


contínua. Idealmente, esta fonte apresentaria uma impedância interna zero e
forneceria uma corrente ilimitada, mantendo constante e controlável sua tensão de
saída (diferença de potencial).
O circuito de potência de um inversor alimentado por tensão DC é
apresentado na Figura 2 a seguir.·

f--+-- a

Figura 2 - Circuito de Potência de um inversor

Existem diversas configurações tipos e marcas de conversores de ·


freqüência, diferenciados com relação aos dispositivos eletrônicos utilizados, bem
como quanto a modulação utilizada, cada qual com suas particularidades,
vantagens e desvantagens.
Uma das vantagens de se alimentar o motor com um inversor controlado
por tensão é o fato de se poder ligar um grupo de motores similares, conectados
em paralelo.
As diferentes configurações de conversores controlados por tensão serão
classificados de acordo com a modulação utilizada.
4.1 -Modulação por Amplitude de Pulso (PAM)

Nesta configuração, o retificador, normalmente constituído por tiristores, faz


o controle da amplitude da tensão, enquanto o inversor faz o controle da
freqüência. A Figura 3 mostra em diagrama de blocos esta configuração, bem
como as formas de onda típicas.

Retificador Controlado
Voo
r -

t
- u
s - _L Capacilor
INVERSOR - v
t --:- T - w

Ta T
Controle da Controle da
amplitude de Vcc freqüência

CC < CC
Vl ~ V2
fi ~j2

VI ,fi V2 ,p

Figura 3- Esquema básico e principais formas de onda de um conversor de


freqüência PAM

Assim, o retificador controlado fornece tensão DC com valor variável à


entrada do inversor, enquanto este controla, através do chaveamento dos
dispositivos semicondutores, a freqüência da tensão alternada que será enviada
ao motor.
Pode-se utilizar também um sistema como mostrado na Figura 4 abaixo, na
qual é utilizado um chopper para operar a variação da tensão DC. Esta
configuração é usada quando há necessidade de ter uma alta freqüência na saída.

lo la

IVo
+I Vlk b
\ c
a

.......
Vac Link
60Hz Retificador Chopper DC Inversor Motor
a diodo
Figura 4- Diagrama de blocos de um sistema PAM utilizando um chopper

4.2- Modulação por Largura de Pulso {PWM)

A modulação PWM (Pulse Width Modulation) nos permite controlar o valor


RMS da tensão de saída do inversor, regulando a largura dos pulsos de comando
dos interruptores de potência.
Trata-se do tipo mais comum de conversores comercialmente encontrados
no mercado.
Nesta topologia, o retificador a diodo fornece uma tensão CC de amplitude
constante. Assim, o inversor é responsável tanto pelo controle da amplitude como
o controle da freqüência da tensão CA de saída, que será enviada ao motor.
Convém ressaltar que neste sistema, não é possível haver regeneração,
pois o retificador a diodo impede o retorno da energia ao sistema.
A Figura 5 a seguir mostra em diagrama de blocos esta configuração, bem
como as formas de onda típicas.
Retificador a
Diodos
Vcc
r

TI
f--- u
s

*
Capocitoc INVERSOR - V
t
-W

Controle da
amplitude e da
freqüência

Vw Vcc!- Vcc~
Vllfl = V21f2
I v.,
Vccl- -
r r- Vcc2 -
VI ,f! F 1'2 ,fl
-
/ /
/
'
L L
'

Figura 5- Esquema básico e principais formas de onda de um conversor de


freqüência PWM

A maneira mais simples de se efetuar este controle é com pulso único.


Neste caso a regulação da tensão de saída é obtida pela variação do ângulo $,
conforme mostra a Figura 6, aplicado a um inversor monofásico em ponte
completa.
Esta implementação é bastante simples, entretanto neste modo de operar o
conteúdo harmônico da tensão de safda do inversor é elevado, causando
pulsação de !arque, queda do rendimento e interferências eletromagnéticas.
v,i
~

J •
.J_ vn I I [.
v. I A
CARGA
B

v. " ..

(a) (b)

Figura 6- a) Inversor monofásico em ponte completa, b) modulação por


único pulso

Para contornar estes problemas existem outras técnicas de modulação


PWM, para reduzir o conteúdo harmônico da tensão de saída, sendo a mais usual
a PWM senoidal. Neste caso a largura dos pulsos são moduladas por uma
senoide, através da comparação da mesma com uma onda triangular, conto, me
mostra a Figura 7 abaixo .

i • I~-.-~- I
' '

s,
-·--- -~

-~
t

Figura 7- Modulação PWM senoidal a três níveis


O valor RMS e a freqüência da tensão de saída, são definidos a partir da
senoide de referência. O número de pulsos da modulação define a ordem dos
harmônicos mais significativos e é controlada pela freqüência da onda triangular.
Quanto maior o numero de pulsos, maior será a freqüência do harmônico
mais significativo, portanto serão filtrados através de filtros passivos (indutores e
capacitares) com reduzidos peso e volume. A limitação deste número de pulsos
está na velocidade de comutação das chaves semicondutoras de potência
utilizadas.

5- Harmônicas

Os motores AC !oram desenvolvidos para operar sob tensão AC senoidais.


Quando estes motores são alimentados através de conversores de freqüência,
insere-se no motor tensões de pulso quadrada. Estas tensões quadradas podem
ser decompostas em várias tensões senoidais, com amplitudes e freqüências
diferentes. Estas componentes são conhecidas como harmônicas.
Desta forma, o motor receberá tensões harmônicas extras, em adição à
tensão da freqüência solicitada (freqüência básica ou 1' harmônica). Estas
freqüências são 5, 7, 11, 13 e 17 vezes maiores que a freqüência básica e suas
amplitudes geralmente diminuem com o aumento desta freqüência. A Figura 8 a
seguir ilustra a componente fundamental, juntamente com a 5a e a ya harmônicas.

Figura 8- Componente Fundamental e a 5' e 7' harmônicas


Estas componentes causam pulsações de torque (ou torques pulsantes),
vibrações, aumento de ruído acústico, redução da eficiência do motor e aumento
das perdas por aquecimento no motor. Tais desvantagens são significativas em
baixas velocidades. Já ao redor da velocidade fixa do motor, as freqüências
harmônicas não tem uma influência muito grande.

6- Tipos de Cargas

A velocidade de equilíbrio do motor ocorre quando seu torque de saída é


igual ao torque requerido pela carga. Neste caso, o torque e a velocidade
permanecem constantes.
As características das cargas podem ser agrupadas, de acordo com os
tipos abaixo e representados na Erro! A origem da referência não foi
encontrada.:
1) Máquinas para material de fiação à tensão de material constante. Este grupo
também inclui, por exemplo, bobinadeiras, máquinas de cortar folhas de
madeira e máquina de ferramentas.
2) Correias transportadoras, ·tipos diferentes de guindastes e bombas de
deslocamento positivo
3) Máquinas como rolos, máquinas de polimento e outras máquinas para
processo de material.
4) Todas as máquinas trabalham com forças centrífugas, como por exemplo,
centrífugas, bombas e ventiladores.

O ponto aonde as características do motor e da carga se interceptam é o


ponto de equilíbrio do sistema motor-carga. Neste ponto de equilíbrio, deve haver
um torque excedente fornecido pelo motor, sempre que o torque da carga
aumentar.
Se tal condição não ocorrer, a operação será instável e o motor pode parar
ou trabalhar numa velocidade inferior à necessária, causando aquecimento,
perdas e podendo até ocasionar sua queima.
1
-v
--:w \:::_, T p

2 ' !:\• T p

7 - 7(nJ=K

T
3

&
~-{f-
'

.;/n
-

4 T p

~- .'
.

'
T = Torque n = velocidade "

Figura 9- Diferentes tipos de cargas

Quando se trabalha com cargas do tipo 1 e 2 deve-se atentar para o


momento da partida, pois estes tipos de carga podem apresentar um torque
elevado de partida, devido ao atrito estático.
Assim, se o torque de partida da carga for igual ou superior ao torque de
partida do motor, o mesmo não poderá operar, tal como mostrado na Figura 1O a
seguir.
Torque

Velocidade

Figura 10- Característica Torque X Velocidade

7 - Considerações práticas quanto à instalação de um


inversor

Quando da instalação de um inversor, deve-se atentar para alguns detalhes


importantes, tais como:

7.1. Evitar alta temperatura e alta umidade ambiente, atmosfera de alta


condensação ou evaporação. Não expor o equipamento a poeira ou sujeira, gases
corrosivos, produtos congelantes e refrigerantes, a menos que o inversor tenha
isolamento e preparação para suportar tais condições.
7.2. Evitar instalar o equipamento em local sujeito a grandes vibrações.
7.3. Quando da instalação do equipamento em painel, tomar cuidado especial
com a ventilação do mesmo e com a temperatura ambiente, devendo ficar na faixa
entre-10' C e +45° C.
7.4. Usar para a fixação do inversor materiais não inflamáveis, preferivelmente
chapas de aço (a face traseira do equipamento gera calor que deve ser dissipado).
7.5. Instalar o equipamento na sua posição correta (horizontal ou vertical),
mantendo o espaço livre ao seu redor.
7.6. Comprimento e padrão dos cabos
Se o inversor for posicionado distante do motor, o torque do motor decairá
em virtude das perdas advindas da queda de tensão ao longo do cabo de
alimentação.
A freqüência de chaveamento do inversor é um compromisso entre as
perdas no motor e as perdas no inversor. Quando aumenta-se a freqüência de
chaveamento, as perdas no inversor aumentarão pelo número de chaveamentos
dos semicondutores.
Modificando a freqüência básica, altera-se também . o ruído devido a
interferência de Rádio-freqüência, limitando a distância máxima entre o inversor e
o motor, como mostrado na tabela abaixo para um modelo de inversor (esta tabela
varia de um inversor para outro).

-
Distância Mais de
Até 25m Até 50m Até 100m
inversor-motor 100m
Freqüência de
Até 16kHz Até i O kHz Até 5kHz Até 2,5 kHz
portadora

7.7. Aterramento
Para fins de proteção, deve-se conectar o terminal terra do conversor de
freqüência a um eletrodo terra. Para que esta proteção seja eficiente, a
impedância do aterramento deve ser suficientemente baixa.
O aterramento de conversores deve levar em conta os seguintes aspectos:

./ Fazer aterramento adequado, tanto do inversor, como do motor .


./ As conexões de aterramento devem ser tão curtas quanto o possíveL
./ Blindagens usadas para proteger sinais de baixa potência devem ser aterrados
no mesmo ponto físico .
./ Quando aterrar vários inversores, utilizar conexões como as ilustradas na
Figura 11 a seguir (A e B), evitando as malhas fechadas (C).
LLWJt
(a) (b) (c)
CERTO CERTO ERRADO
Figura 11 - Aterramento de inversores

7.8. Carga e aquecimento do Motor


Os motores conectados a conversores de frequencia devem ser
adequadamente resfriados. Os motores tendem a se aquecer devido a dois
motivos diferentes:

./ A quantidade de ar que circula no motor é reduzido com a redução da


velocidade do motor.
Em velocidades baixas o ventilador do motor não pode fornecer uma
quantidade suficiente de ar. Este problema surge quando o torque de carga é
constante em todo o padrão de controle. A redução de ventilação determina o
torque máximo aceitável por carga permanente.
Um motor que está funcionando permanentemente em uma velocidade menor
do que a metade da velocidade nominal necessita de refrigeração extra
(ventilação forçada) .
./ O motor gera calor adicional, se a corrente do motor não for inteiramente
senoidal.
O motor recebe correntes harmônicas se a corrente do motor não for senoidal.
As correntes harmônicas dissipam calor adicional no motor, dependendo da
quantidade e amplitude destas correntes. Assim, se a corrente do motor não
for senoidal, o motor não deve receber permanentemente 100% da carga,
como mostrado na Figura i 2 a seguir.
Nv
Torque[%]
rvv
Torque[%]
=f-----..

'-----..,:+----.... Veloc. {'/o]


= Veloc. {'/o}
'"" ""'
Figura 12- Calor gerado devido às harmônicas

8- Comando e Proteção do Circuito Principal

8.1. A grande maioria dos conversores possui internamente proteção contra


sobrecorrente e curto-circuito. No entanto, se desejar proteção extra, no lado da
entrada de potência, deve ser instalado um disjuntor termo-magnético ou um
contatar com fusíveis ultra-rápidos, para proteção do circuito primário do inversor.
Estes fusíveis (ou disjuntores) devem ser dimensionados para suportar a
corrente máxima de entrada intermitente do conversor de freqüência e para
proteger os cabos e contatares.
8.2. Pode ser utilizado um contatar no lado de entrada do inversor com a
função de prevenir rearme automático, após queda de energia durante operação
remota. Não deve, entretanto, ser utilizado para operações freqüentes de partida e
parada, pois isto resulta numa redução da vida útil do inversor.
O Contatar não deve ser usado para controle de motores !
8.3. Evitar conectar contatar entre inversor e motor. Se for inevitável, deve-se
sempre energizar a bobina do contatar antes de energizar o inversor
8.4. Não colocar capacitares para correção do fator de potência entre o
inversor e o motor.
9 - Monitoração de Processos

Dependendo do tipo e dos recursos existentes em cada um dos


conversores de freqüência, ele pode monitorar o processo controlado e conduzir
uma ação no caso de problemas operacionais. Basicamente, há 3 tipos de
monitoração possíveis:

9.1. Monitoração do Processo.


O conversor de freqüência monitora o processo baseado na freqüência de
saída, correntes de saída e torque do motor. Baseado nestes valores é possível
estabelecer um número de valores limite para o controle, tais como velocidade
mínima permitida, corrente do motor máxima permitida, etc. O conversor de
freqüência estabelece padrões para o controle do processo, podendo ser
programado para implementar controle do tipo PIO (Proporcional + Integral +
Derivativo), além de executar funções especiais quando estes limites forem
excedidos. Ele pode, por exemplo, ser programado para exibir um sinal de alarme
( WARN/NG), para aumentar a velocidade do motor ou parar o motor tão rápido
quanto possível.

9.2. Monitoração do motor.


O conversor de freqüência monitora o desempenho do motor, baseado no
cálculo das condições térmicas. Como um relé térmico, o conversor de freqüência
cuida para que o motor não se sobrecarregue. O conversor de freqüência também
leva em consideração a freqüência de saída, o que assegura que o motor não se
sobrecarregue nas baixas velocidades, onde a própria ventilação do motor é
reduzida.

9.3. Monitoração da unidade.


O conversor de freqüência desliga-se ( TRIP) no caso uma sobrecorrente.
Alguns conversores de freqüência podem produzir uma sobrecorrente
momentânea, programada de forma que a carga seja acionada.
10- Parâmetros de Programação

Existem no mercado uma grande variedade de fabricantes e modelos de


conversores de potência, diferindo entre si na potência de saída, nos recursos que
possuem, no tipo de controle (escalar ou vetorial), na modulação, etc.
Contudo, alguns parâmetros de operação - que nada mais são do que os
recursos e os ajustes necessários para o acionamento em questão - são comuns
a todos os conversores de freqüência, tais como:

10.1. Comando Local ou Remoto


Ajusta a operação do conversor de freqüência para que a partida I parada
do sistema seja efetuada de forma local (somente utilizando os botões do
conversor de freqüência) ou remota (utilizando comandos e chaves externas).

10.2. Sentido de giro


O sentido de giro de motores AC é determinado pela seqüência de fases da
alimentação que vai ao motor. O conversor de freqüência pode mudar o sentido de
giro trocando a seqüência de fases eletronicamente. A reversão de rotação
também pode ser obtida através de uma entrada de referência de velocidade
negativa ou através de um sinal de entrada digital. Como o conversor de
freqüência limita a corrente no motor para seu valor nominal, os motores
controlados por conversores de freqüência podem ser revertidos com mais
freqüência do que motores conectados diretamente à rede elétrica. Pela mesma
razão, a reversão através de um conversor de freqüência levará mais tempo.
O conversor pode ser programado para operar somente no sentido horário,
somente no sentido anti-horário ou em ambos os sentidos, dependendo da
aplicação.

10.3. Configuração do mostrador (display)


O mostrador (display) pode indicar a velocidade do motor, tanto em RPM
(rotações por minuto), quanto pela freqüência em Hertz (Hz). Para que se ajuste a
velocidade em RPM é necessário que se informe o número de pólos do motor a
ser acionado (que corresponde a um fator de escala).
Além de apresentar a velocidade, alguns conversores de freqüência
possuem a capacidade de informar outras variáveis do processo, tais como a
corrente do motor, a potência ativa (kW), tensão aplicada (V), dentre outras.

10.4. Tempo de aceleração


A aceleração indica a rapidez com que a velocidade do motor aumenta. O
tempo que leva para que a velocidade do motor aumente até atingir este novo
valor é conhecido como tempo de aceleração. Este tempo pode ser programado,
variando geralmente entre O, 1 a 6000 segundos.

10.5. Tempo de desaceleração


A desaceleração indica a rapidez com que a velocidade do motor diminui. O
tempo que leva para que a velocidade do motor diminua até atingir o novo valor é
conhecido como tempo de desaceleração. Este tempo pode ser programado,
variando geralmente entre O, 1 a 6000 segundos.

10.6. Frenagem
Quando a referência de velocidade controlada é diminuída, o motor age
como um gerador. Um motor que está conectado diretamente à rede elétrica pode
transmitir a potência de frenagem de volta à rede elétrica. Entretanto, este não é o
caso do controle do conversor de freqüência.
Isto ocorre porque o circuito intermediário do conversor consome parte
desta potência de frenagem, além de não conseguir devolver esta energia à rede.
Somente os conversores de freqüência que utilizam um retificador controlado
podem devolver esta energia à rede elétrica. Isto é feito através de um inversor
conectado em anti-paralelo sobre o retificador.
Assim, quando a potência de frenagem for maior do que a perda de
potência do conversor de freqüência, a tensão do circuito intermediário irá subir. A
tensão do circuito intermediário pode subir até que o conversor de freqüência pare
a frenagem por razões de segurança. Portanto, pode ser necessário carregar o
circuito intermediário com um resistor externo, no qual a potência de frenagem
possa ser dissipada. Quando utilizar um resistor de frenagem, as cargas pesadas
podem diminuir a velocidade de forma muito mais rápida.
Para que se possa utilizar este recurso, deve-se configurar o conversor
para que ele habilite a frenagem dinâmica, além de se conectar o resistor nos
terminais apropriados.

10.7. Torque Boost


O conversor de freqüência limita a corrente no motor, uma vez que
correntes altas podem danificar o motor e o próprio conversor de freqüência. Além
disto, elas não são necessárias para a operação normal do motor. Este limite de
corrente é variável e assegura que a corrente do motor não será
permanentemente maior do que o valor pré-determinado.
Para a maioria das cargas, as características de torque do motor estão
dentro dos vafores fixados. Para os casos em que é necessário um torque
adicional na partida pode-se usar um recurso muito comum em conversores de
freqüência, conhecido como Torque Boost (compensação de torque).
Com o uso do Torque Boost, os conversores de freqüência podem produzir,
em um tempo pré-determinado (normalmente 1 segundo), um torque superior ao
nominal (normalmente 160% do torque fixado), a fim de tirar a carga da inércia e
iniciar o movimento. Para realizar este incremento de torque, altera-se a relação
de freqüência e tensão, conhecida como relação VoiVHertz (V/Hz). Esta sobre-
compensação irá produzir sobrecorrente e ruído acústico elevado.

10.8. Modo de Funcionamento Jog


O modo JOG (velocidade de segurança) é utilizado sempre que se deseja
que o motor opere em uma velocidade de segurança fixa (geralmente inferior à
velocidade nominal), de forma que o motor não pare e que consequentemente o
processo não seja interrompido.
Para utiliza-lo, deve-se habilitar o modo Jog e definir a freqüência a
freqüência para operação neste modo (feitos na programação), e conectar
fisicamente a chave que irá colocar o motor neste modo de funcionamento.

10.9. Salto de freqüência


A função salto de freqüência é utilizada para evitar que o motor passe
lentamente por uma velocidade que cause vibração no sistema. Assim, ao se
aproximar da velocidade de ressonância do sistema, o conversor de freqüência dá
um salto nesta velocidade. de forma que não ocorra a vibração. Alguns
conversores de freqüência possuem a possibilidade de se saltar mais de uma
freqüência.
Para habilitar esta função, deve-se ajustar a freqüência que se deve saltar,
bem como a amplitude do salto (em freqüência), tal como mostrado na Figura 13 a
seguir.

F (Hz) F (Hz)
SAlTO 1

\ -SAlT03
I Amplitude

r do salto

Comando de Velocidade Comando de Velocidade


Figura 13- Salto em Freqüência

10.10. Terminais analógicos


Os terminais analógicos são utilizados para fornecer o sinal de referência
e/ou realimentação da velocidade do sistema.
Estes sinal analógico pode ser fornecido em tensão ou corrente.
Tipicamente utiliza-se para corrente sinais na faixa de 4 a 20 mA (também utiliza-
se sinais entre O e 20mA). Para sinais em tensão são usados valores na faixa de O
a 1OV (também se utiliza sinais entre o e 5V).
É através destes sinais analógicos que se implementam malhas de controle
do conversor, sendo que alguns conversores de freqüência implementam
regulação de processo, de torque e da velocidade, que podem ser executados em
malha aberta ou em malha fechada (processo PID).

10.11. Característica Tensão I Freqüência


Este parâmetro permite ajustar o acionamento do motor com o tipo de carga
a ser acionada (ver Seção 6- Tipos de Cargas). Desta forma, fornece-se o torque
adequado para a carga, economizando-se energia.
Assim, podeMse operar em uma curva de torque constante, em uma curva
de torque reduzido conforme curva F2 e conforme curva F3 , como mostrado na
Figura 14 abaixo.

v
100%

400Hz
Figura 14- Característica Tensão I Freqüência

11. Guia para solução de problemas simples

O acionamento de motores via conversores de freqüência pode apresentar


problemas em qualquer dos elementos constituintes deste acionamento. Se
ocorreu uma falha, verifique o seguinte, com relação a cada um dos
equipamentos:
• Fonte de tensão:
./ Os terminais de alimentação foram conectados corretamente?
./ A tensão está dentro da variação permitida?
• Motor:
./ O motor foi conectado corretamente?
./ A chave de emergência foi ativada?
< O motor apresenta algum problema mecânico (rolamento, lubr'lficação, etc)?
• Sinais de controle:
./ O conversor de frequencia recebe os sinais de controle?
./ Os sinais de controle estão no padrão correto?
• lnvérsor:
./ Verificar se houve um desligamento (Trip) causado por sobrecorrente na
saída do inversor ou sobretensão no circuito intermediário. O desligamento
pode ser decorrente também de outros fatores .
./ Verificar se o painel de controle do inversor está ligado (habilitando ou não
o funcionamento).
-< Verificar se os parâmetros de programação que podem ocasionar falhas
estão configurados de forma correta.

lndicacão de falhas
Alguns conversores de freqüência -também fornecem alarmes e indicadores
de falhas, que são de grande ajuda para a solução de problemas. Algumas falhas,
tais como sobrecarga do motor, sobretensão ou subtensão na rede elétrica, curto-
circuitos, fuga para terra, etc, são indicados, ou através do display ou por meio de
LED's.
Estes alarmes ficam armazenados em registros, para informar o erro
ocorrido. As indicações de falha mais comumente encontrados nos conversores
de freqüência são:
./ Limite de corrente
./ Sobretensão
./ Subtensão
./ Proteção térmica do inversor
./ Proteção térmica do motor
" Falha na unidade
12. Conversor de Freqüência ADLEEPOWER

Vista Frontal Vista Lateral Vista Inferior

Figura 15- Conversor de Freqüência Adleepower

O conversor de freqüência existente em nosso laboratório é o Conversor


ADLEEPOWER® Modelo AS2- 04. Suas principais características são:
• Alimentação: 1$ 220VAC 50/60Hz
• Potência: 1,1 KVA--> 0,4 KW {Y2 HP)
• Corrente de saída: 3 A

12.1 -Descrição dos conectares do circuito de potência


Os terminais para o circuito de potência são mostrados na Figura 16 abaixo.

@ L1 L2 L3" U V W

Alimentação
Terra rjiooaow D
Resistor externo de frenagem

Figura 16- Conectares do Circuito de Potência


Simbologia Descrição Terminal

@ Terra Terra, GND

L1 Entradas de Tensões: 220V 1$ I 220V


L2 Alimentação do 3$ I 380 V 3$.
L3 • Inversor Freqüências: 50 I 60 Hz
u
Conectados ao Motor
v Saída dq Inversor
Trifásico
w
p Conectados ao resistor de
Frenagem dinâmica
PR frenagem

*-' Existente somente nos casos de inversores com entrada 3<)>.


No conversor ADLEEPOWER® existente no laboratório, não existe o
terminal L3, uma vez que ele possui entrada monofásica.

12.2- Descrição dos conectores do circuito de controle

Os terminais para o circuito de controle são mostrados na Figura 17 abaixo.

\.•CC F.A.1
FM GND B C FWD RE\/ CF1 FTl FT2 t...IT COM
12345 :39 11 13 15

Contato Seco
1 ,!!., /240\l

Figura 17- Conectares do Circuito de Controle

Evandro Nunrs EwmgehH<;


~- ~2~r"ttl~é• ~;; f·~·;(" 1 .. (o1~;f:il''f .~;,-.
f'.~·c·;r:r.n!C.: '_';:;~!.'~ :.;•?i
Número Símbolo Terminal Descrição
1 VCC Fonte Analógica Fonte +5Vcc dos Term. Analógicos
2 FA1 Term. Analógico Livre 1 Ver descrição função Cd 44 e SW1
3 FA2 Term. Analógico Livre 2 Ver descrição função Cd 45 e SW 1
4 GND Comum Fonte Analógica Comum dos T erm. Analógicos
5 8 Contato NF Relé de falha
6 c Contato Comum Relé de falha
7 FWD Operação "FRENTE" "RUN" -frente
8 REV Operação "REVERSO" "RUN"- reverso
CF1 CF2 Velocidade
9 CF1 Define os terminais de De si. Desl. Velocidade 1
Liga Desl. Velocidade 2
10 CF2 multi-velocidades De si. LiQa Velocidade 3
Liga Liga Velocidade 4
11 FT1 Terminal Multi-função 1 Ver descrição função Cd42
.
12 FT2 Terminal Multi-função 2 Ver descrição função Cd43
13 MT T erm. Multi-função saída Ver Jumper JP-1
14 H· Fonte para referência Fonte + 1OVcc (20mA)
15 COM Comum Comum da placa de controle

12.3 - Listagem das Funções

A seguir é apresentada uma tabela que contém os códigos numéricos (CD


XX) para os comandos no display do conversor Adleepower, uma breve descrição
da função executada, o valor de fábrica (padrão de ajuste), os valores possíveis
para serem alterados e a unidade de medida utilizada.
Valor
Código Descrição da Função Faixa de ajuste Unidade
padrão
CD DO Ajuste da 1' velocidade 60 Hz• o 400Hz 0,01 Hz
CD 01 Trava dos parâmetros o O (trav.) ou 1 (destr.)
CD 02 Tempo de aceleração 1 1O Seg. O, 1 6000 Seg. 0,1 Seg.
CD 03 Tempo de desaceleração 1 10 Seg. O, 1 6000 Seg. 0,1 Seg.
CD 04 Freqüência de JOG 5Hz o 400Hz 0,01 Hz
CD 05 Freqüência inicial 0,5 Hz 0,5 30Hz 0,01 Hz
CD 06 Modo JOG o O (norm.) ou 1 (JOG) -

CD 07 Valor de saída p/instrumento 120Hz• 30-400 Hz 0,01 Hz


O (hor./anti-hor.); 1
CD 08 Hor. ou Anti-hor. ou ambos o -
(hor.) ou 2 (anti-hor.)
Referência para velocidade: o (teclado) ou
CD10 o -
teclado ou potenciômetro 1 (ent.analóg.)
CD 11 Frenagem dinâmica o O (e/freio) ou 1 (s/freio) -
CD12 Comando; teci. ou externo o. o (teclado) ou 1 (exter.) -

CD14 Limite de Freq. máxima 120Hz• 0,5-400 Hz 0,01 Hz


CD15 Limite de Freq. mínima o 0-400 Hz 0,01 Hz
CD16 Escala mostr. de freqüência 1• 0,01-500 0,01 Hz
CD17 i a freq. p/ máxima tensão 60 Hz• 30-400 Hz 0,01 Hz
O (T.Const.); 1 (RedP)
CD18 Caract. Tensão J Freqüência o -
ou 2 (Red.F3 )
CD19 Tempo de frenagem DC 1 Seg. O- 25 Seg. O, 1 Seg.
CD 20 Potência de frenagem DC 10 0-250 1
CD 21 Torque Boost 0% 0-25% 0,1%
CD22 Ajuste da 2' velocidade 20Hz O-400Hz 0,01 Hz
CD 23 Ajuste da 3' velocidade 30Hz 0-400 Hz 0,01 Hz
CD24 Ajuste da 4' velocidade 40Hz 0-400 Hz 0,01 Hz
CD 25 Tempo de aceleração 2 10 Seg. O, 1 -6000 Seg. 0,1 Seg.
CD26 Tempo de desaceleração 2 10 Seg. 0,1 6000 Seg. 0,1 Seg.
Valor
Código Descrição da Função Faixa de ajuste Unidade
padrão
CD 27 Freqüência da portadora 16kHz 1kHz-16kHz 0,1 kHz
CD 28 Ganho da tensão de saída 100% 50-100% 0,1%
CD29 Salto de freqüência 1 O Hz 0-400 Hz 0,1 Hz
CD30 Salto de freqüência 2 O Hz o 400Hz 0,1 Hz
CD 31 Salto de freqüência 3 O Hz 0-400 Hz 0,1 Hz
CD32 Amplitude do salto de freq. 0,5 Hz 0,5-3 Hz 0,1 Hz
CD33 OFF-SET da reler. da freq. o 0-400 Hz 0,1 Hz
CD34 Polaridade do OFF-SET o O (posit.) ou 1 (nega!.)
CD35 Ganho em freqüência 100% 40 200% 1%
CD36 Registro do último erro Nenhum - -

CD37 Registro de erro 1 Nenhum - -

CD 38 Registro de erro 2 Nenhum - -


CD 39 Registro de erro 3 Nenhum - -
CD40 Reset dos registros de erros o O (normal) ou 1 (reset) -
CD 41 Display: Hz I RPM o O (Hz) ou 1 (RPM) -
CD42 FT1 Term. multi-função 1 o O a 15 (ver Seção 12.6) -
CD43 FT2 Term. multi-função 2 o O a 15 (ver Seção 12.6) -

CD44 FA1 Term. anal. livre 1 o O a 15 (ver Seção 12.6) -


CD45 FA 1 Term. anal. livre 2 o O a 15 (ver Seção 12.6) -

CD 47 Ajuste da 5a velocidade 25Hz 0-400 Hz 0,1 Hz


CD 48 Ajuste da 6a velocidade 35Hz O-400Hz 0,1 Hz
CD49 Ajuste da 7a velocidade 45Hz 0-400 Hz 0,1 Hz
CD 50 Ajuste da 8a velocidade 55Hz 0-400 Hz 0,1 Hz
CD 52 Seleto r de versão USA Europa ou Est. Unidos -
O (s/refer.); 1 (FA 1); 2
CD54 Referência 4- 20 mA o -
(FA2) ou 3 (FA1 e FA2)

• - Padrões sujeitos a alteração de acordo com a seleção da Versão (CD- 52). Na


tabela foram colocados os valores relativos à versão dos Estados Unidos (USA).
12.4 - Painel de operação do Conversor ADLEEPOWER
MOD. AS2-04

O painel de operação do Conversor de Freqüência Adleepower é mostrado


na Figura 18 a seguir.

LED indicffiivo
de operação AS2-IPM

Indicador
(display) digital
I
-tt--t:_____ I
Jm,c] ~ ~ <~++-C-HA_c,!E

ADLEEPOWER / __ J
\ /

Figura 18- Painel de Operação do Conversor Adleepower

A descrição dos botões e suas funções é mostrada na tabela abaixo.

Tecla Função Descrição

FWD
""'
'"" RUN
Operação para frente Gira em um sentido
Rtv REV Operação para trás
Gira no outro sentido
RUN I I sentido reverso)
'"" SHIFT Movimento de Cursor Seleção dos dígitos
-<11

DOWN Diminuir valor Diminui parâmetros ou valores


T

... UP Aumentar valor Aumento parâmetros ou valores

Armazenagem do
PROG
I proqrama na memória Salva os valores escolhidos
PROO

Press. 1a vez: seleciona a função CD XX


FUtK FUNC Tecla de Função
Press. 2 3 vez: modifica seu conteúdo
STOP Parar Interrompe o funcionamento
STOP
12.5 - Seqüência de operação para alteração de parâmetros

Destravamento dos parâmetros (procedimento que sempre deve ser feito quando
se desejar alterar a programação).
• Apertar a tecla [F"ut~c} para entrar no modo função.
• Apertar a tecla 0 até atingir o parâmetro CD 01.
• Apertar a tecla~ de novo. Desta vez para modificar o valor do parâmetro.
• Apertar a tecla 0 até o valor 1, que corresponde ao destravamento das
funções.
• Apertar a tecla [PRCGJ que memoriza a alteração e retorna ao modo de espera
(Stand-by).

Programação de parâmetros
Será mostrado um exemplo de como alterar o tempo de aceleração. Para
tanto, deve-se proceder da seguinte forma:
• Realizar todos os procedimentos descritos no item "Destra\famento dos
parâmetros".
• Apertar a tecla !F"uhlcj (entrar no modo função)
• Apertar a tecla 0 ou ~ até atingir CD 02 (que corresponde ao tempo de
aceleração).
• Apertar a tecla [Fuwcj (alteração do valor).
• Apertar a tecla 0 para selecionar o dígito e ~ ou ~ para incremen-
tar ou decrementar o valor.
NOTA: Deve-se atentar para o fato de que o tempo está expresso em décimos de
segundo. Ou seja, para se colocar 12,5 segundos, deve-se colocar 0125 no
parâmetro; ajustando para 1O segundos, deve-se colocar 0100 (valor de fábrica).
• Apertar a tecla IPR=] (memorizada a alteração).
12.6- Terminais analógicos

Ajustes de Hardware

JP1
~~~
SW1 I"'" RUII

m
lmil
l010l0l0l0l0l0l®l0l0l0l0l0l0l01
VCC FAI FI\2Gfl01l C AWREVCF1CF2 FTI FT2 MT H COt<

JumperJP1
MT- Terminal de saída multi-função
ARR -> Freqüência abnaida
MT ""->Instrumento (10V-1mA)
RuN -> Velocidade dif. zero

FT2- Terminal multi-função 2


~ Rsr -t Reset
FT2 ~ FT2 -> Função Term. livre

As chaves DIP Switch existentes dentro do Conversor possuem a seguinte


configuração:
Chaves DIP Switch Term. Analógicos
FA1 FA2
v
0-10

0-5V
m tttrn'
'
Seleção fmil' miil'
~'
4 20mA
~'
ERRO
t5il' 8 '
DIAGRAMA COMPLETO DAS LIGAÇÕES
DO CONVERSOR ADLEEPOWER

DIAGRAMA DE FIAÇÃO DE TERMINAIS

A ----- 600/80\/1/
Resistor externo
para frenagem

MCCB
o o
p PR
rvronofásico -ó"'"-o---ijl) L 1
220 \'AC±10%
50 i 60 Hz -o o---< L2

FORÇA
CONTROLE
Frente run/stop õ--(!)7 FWO
Potenciômetro
Reverso run/stop
Multi-estágio de
velocidade 1
Multi-estágio de
velocidade 2

lvlulti-função 1

Multi-função 2 Rei é de fa11'1a


1/l, 240 VAC
1.A. 30 voe
Contato
1 ü VDC (1 rn.A.)
Roteiro de tarefas práticas para acionar o inversor.

1) Inicialmente faça as conexões do circuito de potência do inversor (L 1, L2, L3',


U, V, W).
2) Ligue a bancada para alimentar o inversor e insira os dados de placa do motor
a ser acionado ''
• Tensão nominal do motor
• Corrente nominal do motor
• Potência nominal do motor
• Freqüência nominal do motor
• Resistência estatórica (R,), lndutâncias (L,, Lm) ou fazer um auto-ajuste do
motor (auto-tuning).
3) Insira os parâmetros operacionais mínimos à sua operação.
• Referência de velocidade
• Rampa de aceleração
• Rampa de desaceleração
• Sentido de giro
4) Programar o inversor para partida no modo local, ou seja, para operar via
teclado. Partir o motor e variar sua velocidade através do potenciômetro.
5) Alterar a escala do mostrador de freqüência para exibir a velocidade em rpm.
6) Conectar chaves externas para funcionamento do motor para frente (Forward -
FWD) ou para trás (Reverse - REV) e programe o inversor para operar
remotamente (a referência de velocidade continua a ser dada pelo
potenciômetro do painel-1a velocidade).
7) Para usar uma referência analógica de tensão (comando de velocidade através
de potenciômetro externo(', conecte o potenciômetro externo para ser a
referência de velocidade (2a velocidade), além de uma chave em CF1 para
habilitar a 2a velocidade.
8) Repita o mesmo procedimento ante rio r, conectando agora a fonte de corrente
no inversor (4- 20 mA).

• Quando existirem tais condições. No caso do inversor em questào, estes itens devem ser
desconsiderados.
** (O- 5V, O- 1OV, 4- 20mA), ligue os Dip Switches para a configuração adequada.
9) Ligue uma chave em FT1 e programe o inversor para operar em modo JOG.
Para isto, configure o terminal FT1 para JOG, o valor da freqüência de JOG e
habilite o modo JOG.
1O) Desligue o inversor e somente após aproximadamente 5 minutos (tempo
necessário para a descarga completa do inversor), conecte o resistor externo
(60Q/80W) ·• nos terminais do circuito de potência (terminais P e PR) ··. Ajuste o
inversor para operar em frenagem dinâmica (frenagem com resistor externo).
Ajuste o tempo de desaceleração para 5 segundos (caso seja necessário,
diminua o tempo de desaceleração para provocar o acionamento da frenagem
dinâmica).
Coloque o tempo de frenagem DC ajustado para 6 segundos (lembre-se que a
frenagem DC somente é aplicada em freqüência inferior a 0,5 Hz).
11 )Ajuste o tempo de aceleração para 100 segundos. Em seguida, ajuste os
parâmetros para salto de freqüência 1, 2 e 3 respectivamente em 1O, 20 e 30
Hz. Ajuste a amplitude do salto para 3 Hz (valor máximo de nosso inversor) e
visualize os saltos dados nestas freqüências (se a visualização não for boa,
experimente aumentar o tempo de aceleração).
12)Para sincronizar dois ou mais inversores, proceda da seguinte forma:
Ajustar FA1 = 13--> sinal externo de 1• velocidade- mestre (CD44).
Ajustar FA2 = 1 --> máxima freqüência (CD45).
Inversor I Rei. Velocidade A (0-100%) B (O -200%) C(0-50%)
CD14=100 CD 14 = 200 CD 14=50
Ajuste dos parâmetros
CD 12 = 1 CD 44 = 13 CD 45 = 11

Faça as ligações como mostrado na figura abaixo.


A B C
O ~ ~O% o - 200% o . 50%

YCC F~1 F"-2 0ND VCC FA1 FA2 QND VCC FA1 FA2 GN
o TaxaC
l
I
Ta.xa A
... D.,. ,_ n.,.
Ta:ca B
I
=m 10K

r.m
=.J
IOKMestre
UNIDADE\ V
• GRAY, Wallace. Eletrotécnica: princípios e aplicações. 7a. ed., Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora, 1993.
• KOSOW, lrving L .. Máquinas Elétricas e Transformadores. 3' Ed,. Editora Globo,
Porto Alegre, 1979.
• OLIVEIRA, Júlio Cesar Peixoto de. Controladores Programáveis. 1ª Ed.. Makron
Books, São Paulo, 1993.
• PAPENKORT,Franz. Diagramas elétricos de comando e proteção. Ed. Pedagógica e
Universitária, São Paulo, 1975.
+ SANZENHOFER, Karl et alli. Eletrotécnica para escolas profissionais. 2' Ed., Ed.
Mestre Jou, São Paulo, 1974.
• SCHMIDT, Walfredo. Equipamento Elétrico Industrial. 3' Ed., Ed. Mestre Jou, São
Paulo, 1978.
• VALKENBURGH, V. Eletricidade Básica l'.ed., Rio de Jaoeiro, Ao Livro Técnico
S.A., vol.V, 1988.
• Manobra, Mando y Contrai Electricos, Enciclopedia CEAC de Eletricidad, Ediciones
CEAC. SIA, Barcelona, 1988.
+ Eguipos Eletro-Mecanicos Industriales, Enciclopedia CEAC de Eletricidad, Ediciones
CEAC. SIA, Barcelona, 1988.
+ Dispositivos de Comando e Proteção de Baixa Tensão. Informativo Técnico Vol. I, São
Paulo, SIEMENS, 1975.
• SENAI, Módulos lnstrucionais - Eletricista de Manutencão. P Ed., Rio de Janeiro,
1980.
• SENAJ, Módulos Instrucionaís- Eletricista Jnstalador Industrial. I' Ed., Rio de Janeiro,
1980.
• Manual de Motores Elétricos - WEG
• Manual de Contatares Elétricos - WEG
• CEFET-PR, Apostila de Controle de Máquinas I (TR 248)
• CEFET-PR, Apostila de lnstalacões Elétricas TI (TR 034)
• Catálogos de Dispositivos de Comando. Sinalização e Protecão de B.T.
IELEMECANIQUE
• Catálogos de Dispositivos de Comando, Sioalização e Proteção de B.T. SIEMENS
• Catálogos de Operacão do CLP CP 3000- SISTEMA
• Revistas Mundo Elétrico, Editora Max Gruenwald & CIA Ltda.

Você também pode gostar