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Paris
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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11/19/2020 Paris – Wikipédia, a enciclopédia livre
Índice
Etimologia
História
Origens Wikimedia | © OpenStreetMap
Idade Média a Luís XIV
Mapa de Paris
Séculos XVIII e XIX
Coordenadas 48° 51' 24" N
Séculos XX e XXI 2° 21' 03" E
Parques Administração
Força policial
Relações exteriores
Economia
Turismo
Infraestrutura
Educação
Saúde
Eletricidade
Mídia
Transportes
Água e saneamento
Planejamento urbano
Cultura
Arquitetura
Cemitérios
Museus
Bibliotecas
Óperas, teatros e salas de espetáculo
Cinema
Moda
Culinária
Festividades
Esportes
Ver também
Referências
Bibliografia
Ligações externas
Etimologia
Paris deve seu nome aos Parísios, um povo gaulês que habitava a região antes da chegada dos
romanos.[1 9] Após conquistá-los, os romanos rebatizaram seu assentamento como "Lutécia dos Parísios"
(em latim: Lutetia Parisiorum). Ao longo do século IX, essa denominação, aos poucos, deu lugar ao nome
atual.[20] Os Parísios também emprestaram seu nome a algumas outras vilas da região, tais como
Villeparisis, Cormeilles-en-Parisis, e Fontenay-en-Parisis.[21 ]
Paris é frequentemente chamada de "cidade das luzes" (La Ville Lumière),[22] tanto por conta de seu
papel de liderança durante a Era do Iluminismo quanto mais literalmente porque Paris foi uma das
primeiras grandes cidades europeias a usar a iluminação pública a gás em grande escala em seus
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bulevares e monumentos. Em 1829, luzes de gás foram instaladas na Place du Carrousel, Rue de Rivoli e
Place Vendôme. Em 1857, as grandes avenidas foram acesas.[23] Na década de 1860, as avenidas e ruas
de Paris eram iluminadas por 56 mil lâmpadas de gás.[24]
História
Origens
Os parísios, uma sub-tribo dos Sênones celtas, habitavam a área
atualmente compreendida como Paris por volta de meados do
século III a.C..[25][26] Uma das principais rotas comerciais norte-sul
da região atravessava o Sena na Ilha da Cidade; este local de
encontro de rotas comerciais tornou-se gradualmente um
importante centro comercial.[27 ] Os Parísios negociaram com muitas
Moedas de ouro cunhadas pelos cidades fluviais (algumas tão distantes quanto a Península Ibérica) e
parísios (século I a.C.)
cunharam suas próprias moedas para esse propósito.[28]
Clóvis, o primeiro rei da Dinastia merovíngia, fez da cidade sua capital a partir de 508. Quando o domínio
franco da Gália começou, houve uma imigração gradual dos francos para Paris e nasceram os dialetos
francófonos parisienses. A fortificação da Ilha da Cidade não conseguiu evitar o saque pelos viquingues em
845, mas a importância estratégica de Paris—com suas pontes que impediam a passagem de navios—foi
estabelecida por uma defesa bem-sucedida no cerco de Paris (885-86), pelo qual o então conde de Paris,
Eudo de França, foi eleito rei da Frância Ocidental.[33] Da dinastia capetiana iniciada com a eleição de 987
de Hugo Capeto, conde de Paris e duque dos francos, como rei de uma Frância unificada, Paris
gradualmente se tornou a maior e mais próspera cidade da França.[32]
Depois que o pântano entre o rio Sena e o seu mais lento "braço
morto" ao norte foi preenchido por volta do século X,[37 ] o centro
cultural de Paris começou a se mudar para a margem direita. Em
1137, um novo mercado da cidade (hoje Les Halles de Paris)
substituiu os dois menores na Ilha da Cidade e na Place de la Grève
(Hotel de Ville).[38]
O Palais de la Cité e a Sainte-
No final do século XII, Filipe II de França estendeu a fortaleza do
Chapelle, vistos da margem
Louvre para defender a cidade contra invasões de rios do oeste, deu
esquerda, no livro Les très riches
à cidade suas primeiras muralhas entre 1190 e 1215, reconstruiu heures du duc de Berry (mês de
suas pontes para ambos os lados da ilha central e pavimentou suas junho, 1410)
principais vias.[39] Em 1190, Filipe II transformou a antiga escola
catedral de Paris no que se tornaria a Universidade de Paris e
atrairia estudantes de toda a Europa.[40][34]
Com 200 mil habitantes em 1328, Paris, à época já capital da França, era a cidade mais populosa da
Europa. Londres, em comparação, tinha 80 mil em 1300.[41 ] Durante a Guerra dos Cem Anos, Paris foi
ocupada pelas forças da Borgonha, aliada da Inglaterra, a partir de 1418, antes de ser ocupada pelos
ingleses quando Henrique V de Inglaterra entrou na capital francesa em 1420;[42] apesar de um esforço
em 1429 por Joana d'Arc para libertar a cidade,[43] esta permaneceu sob ocupação inglesa até 1436.[44]
Durante o século XVII, o Cardeal de Richelieu, ministro-chefe de Luís XIII, estava determinado a fazer
de Paris a cidade mais bonita da Europa. Construiu cinco novas pontes, uma nova capela para o Colégio de
Sorbonne e um palácio para si, o Cardeal Palais, que legou a Luís XIII. Após a morte de Richelieu em
1642, o palácio foi renomeado para Palais-Royal.[48]
Devido às revoltas parisienses durante a guerra civil de Fronda, Luís XIV mudou sua corte para um novo
palácio, Versalhes, em 1682. Embora não fosse mais a capital da França, as artes e as ciências da cidade
floresceram com a Comédie-Française, a Academia de Pintura e a Academia Francesa de Ciências. Para
demonstrar que a cidade estava a salvo de ataques, o rei demoliu as muralhas da cidade e as substituiu
por bulevares arborizados que se tornariam os atuais Grands Boulevards.[49] Outras marcas de seu
reinado foram o Collège des Quatre-Nations, o Place Vendôme, o Place des Victoires e o Hôtel des
Invalides.[50]
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A população de Paris cresceu de cerca de 400 mil habitantes em 1640 para 650 mil em 1780.[51 ] Uma
nova avenida, a Champs-Élysées, estendeu a cidade a oeste de Étoile,[52] enquanto o bairro Faubourg
Saint-Antoine, no leste da cidade e habitado pela classe trabalhadora, ficava cada vez mais lotado de
trabalhadores pobres que migravam de outras regiões da França.[53]
Luís XVI e a família real foram trazidos para Paris e feitos prisioneiros no Palácio das Tulherias. Em 1793,
quando a revolução se tornou cada vez mais radical, o rei, a rainha e o prefeito foram guilhotinados
(executados) no Reino do Terror, juntamente com mais de 16 mil pessoas em toda a França.[56] A
propriedade da aristocracia e da igreja foi nacionalizada, e as igrejas da cidade foram fechadas, vendidas
ou demolidas.[57 ] Uma sucessão de facções revolucionárias governou Paris até 9 de novembro de 1799,
quando Napoleão Bonaparte tomou o poder como primeiro cônsul.[58]
O mercado de flores, a Torre do Durante a Restauração, as pontes e praças de Paris foram devolvidas
Relógio, a Pont au Change e a Pont aos seus nomes pré-Revolução, mas a Revolução de Julho de 1830
Neuf, por Giuseppe Canella, em 1832em Paris trouxe um monarca constitucional, Luís Filipe I, ao poder. A
primeira linha ferroviária para Paris foi inaugurada em 1837,
iniciando um novo período de migração maciça das províncias para a cidade.[59] Luís Filipe foi derrubado
por uma revolta popular nas ruas de Paris em 1848. Seu sucessor, Napoleão III, e o recém-nomeado
prefeito do Sena, Georges-Eugène Haussmann, lançaram um gigantesco projeto de obras públicas para
construir novas avenidas, uma nova casa de ópera, um mercado central, novos aquedutos, canos de
esgoto e parques, incluindo o Bois de Boulogne e o Bois de Vincennes.[60] Em 1860, Napoleão III também
anexou as cidades vizinhas e criou oito novos arrondissements, expandindo Paris aos seus limites
atuais.[60]
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Durante a Guerra Franco-Prussiana (1870-1871), Paris foi sitiada pelo exército prussiano. Após meses de
bloqueio, fome e bombardeio pelos prussianos, a cidade foi forçada a se render em 28 de janeiro de 1871.
Em 28 de março, um governo revolucionário chamado Comuna de Paris tomou o poder em Paris. A
Comuna manteve o poder por dois meses, até que foi severamente reprimida pelo exército francês
durante a "Semana Sangrenta", no final de maio de 1871.[61 ]
Séculos XX e XXI
Em 1901, a população de Paris havia crescido para 2 715 000.[64] No início A Torre Eiffel, em
do século, artistas de todo o mundo, incluindo Pablo Picasso, Modigliani e construção em novembro de
Henri Matisse, fizeram de Paris sua casa. Foi o berço do fauvismo, cubismo e 1888, surpreendeu os
da arte abstrata,[65][66] e autores como Marcel Proust estavam explorando parisienses – e o mundo –
com sua modernidade
novas abordagens para a literatura.[67 ]
Durante a Primeira Guerra Mundial, Paris às vezes se encontrou na linha de frente do conflito; entre 600
a 1 000 táxis de Paris tiveram um pequeno papel, mas altamente importante do ponto de vista simbólico,
ao transportarem 6 mil soldados para a linha de frente na Primeira Batalha do Marne. A cidade também
foi bombardeada por zepelins e por armas de longo alcance alemãs.[68] Nos anos após a guerra,
conhecidos como Les Années Folles, Paris continuou sendo uma meca para escritores, músicos e artistas
de todo o mundo, incluindo Ernest Hemingway, Igor Stravinsky, James Joyce, Josephine Baker, Allen
Ginsberg[69] e o surrealista Salvador Dalí.[7 0]
Nos anos seguintes à Conferência de Paz de Paris, a cidade agricou um número crescente de estudantes e
ativistas de colônias francesas e outros países asiáticos e africanos, que mais tarde se tornaram líderes de
seus países de origem, como Ho Chi Minh, Zhou Enlai e Léopold Sédar Senghor.[7 1 ]
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Nas décadas de 1950 e 1960, Paris se tornou uma frente da Guerra de Independência Argelina; em
agosto de 1961, a FLN, pró-independência, atacou e matou 11 policiais de Paris, levando à imposição de
um toque de recolher aos muçulmanos da Argélia (que na época eram cidadãos franceses). Em 17 de
outubro de 1961, uma manifestação não autorizada, mas pacífica, de argelinos contra o toque de recolher
levou a violentos confrontos entre a polícia e manifestantes, nos quais pelo menos 40 pessoas foram
mortas, incluindo algumas jogadas no Sena. A anti-independência Organisation Armée Secrète, por sua
vez, realizou uma série de atentados em Paris ao longo de 1961 e 1962.[7 6][7 7 ]
Em maio de 1968, estudantes ocuparam a Sorbonne e colocaram barricadas no Quartier Latin. Milhares
de trabalhadores parisienses de colarinho azul se juntaram aos estudantes, e o movimento se
transformou em uma greve geral de duas semanas. Os eventos de maio de 1968 no país resultaram na
divisão da Universidade de Paris em 13 campi independentes.[7 8] Em 1975, a Assembleia Nacional
mudou o status de Paris para o de outras cidades francesas e, em 25 de março de 1977, Jacques Chirac se
tornou o primeiro prefeito eleito da cidade desde 1793.[7 9] A população de Paris caiu de 2 850 000 em
1954 para 2 152 000 em 1990, quando famílias da classe média se mudaram para os subúrbios.[80] Uma
rede ferroviária suburbana, o RER, foi construída para complementar o metrô, e a via expressa
Périphérique que circunda a cidade foi concluída em 1973.[81 ]
No início do século XXI, a população de Paris começou a aumentar lentamente novamente, à medida que
mais jovens se mudaram para a cidade; em 2012 atingiu cerca de 2,2 milhões de habitantes.[85] Em
2001, Bertrand Delanoë se tornou o primeiro prefeito socialista. Em 2007, em um esforço para reduzir o
tráfego de carros na cidade, Delanoë lançou o Vélib', um sistema de aluguel de bicicletas para o uso de
moradores e visitantes.[86]
Em 7 de janeiro de 2015, dois extremistas muçulmanos franceses atacaram a sede do Charlie Hebdo em
Paris e mataram treze pessoas, em um ataque reivindicado pela Al-Qaeda na Península Arábica[87 ] e em
9 de janeiro, um terceiro terrorista, que alegou ser parte do Estado Islâmico do Iraque e do Levante
(ISIS), matou quatro reféns durante um ataque a um supermercado judeu em Porte de Vincennes.[88]
Em 11 de janeiro, cerca de 1,5 milhão de pessoas marcharam em Paris em uma demonstração de
solidariedade contra o terrorismo e em apoio à liberdade de expressão.[89] Em 13 de novembro do
mesmo ano, uma série de ataques terroristas coordenados em Paris e Saint-Denis foram reivindicados
pelo ISIS e causaram a mais de mais de 100 pessoas.[90]
Geografia
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Dum e doutro lado do rio, o relevo apresenta várias formações isoladas de gipsita que formam pequenas
colinas.[95] Na margem direita: Montmartre (131 metros de altitude), com ponto culminante no
Cimetière du Calvaire;[96] Belleville (128,5 metros), com ponto culminante na Rue du Télégraphe;
Ménilmontant (108 metros); Buttes-Chaumont (103 metros); Passy (71 metros); e Chaillot (67 metros).
Sobre a margem esquerda: Montparnasse (66 metros); Butte-aux-Cailles (63 metros); e Montagne
Sainte-Geneviève (61 metros). A cidade de Paris com 105 km² ocupa o 113º lugar dentre as comunas da
França metropolitana em área. Por outro lado, a unidade urbana de Paris, como se diz da própria cidade
mais a sua aglomeração urbana periférica, cobre uma superfície de 2 723 km² reunindo 9 644 507
habitantes repartidos, em 1999, dentre 396 comunas da Île-de-France.[97 ]
Hidrografia
O Sena corta a cidade formando um arco, entrando pelo sudeste e
saindo pelo sudoeste. Mais de trinta pontes permitem a travessia do
curso fluvial, que é igualmente atravessado por dois outros cursos
d'água: o Bièvre, que vem do sul de Paris, hoje em dia inteiramente
subterrâneo; e o canal Saint-Martin, inaugurado em 1825, com
comprimento de 4,5 quilómetros. Este canal é parcialmente
subterrâneo desde a rue du Faubourg-du-Temple até a Bastille e
constitui a parte terminal do canal de l'Ourcq, de 108 quilómetros de
comprimento, que entra na cidade pelo nordeste. O canal Saint- Imagem aérea do rio Sena em Paris.
Martin alimenta a bacia de Villette, passa sob a Place de la Bastille
antes de se juntar ao Sena num curso acima da île Saint-Louis, após o porto do Arsenal. Um canal dele se
divide na bacia de Villette na direção de Saint-Denis, o canal Saint-Denis, de 4,5 quilómetros de
comprimento, aberto em 1821. O canal Saint-Denis deságua no Sena rio abaixo, evitando cortar a
cidade.[98]
Geologia
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A Bacia parisiense forma um grande conjunto de estratos sedimentares sucessivos. É um dos primeiros
lugares que serviram de objeto duma carta geológica, inspirando homens como Georges Cuvier que
firmaram as bases de numerosas teorias em geologia tais como a paleontologia e a anatomia
comparada.[99] Constituída há 41 milhões de anos, trata-se uma bacia marinha epicontinental em
repouso sobre um maciço datando do Paleozoico, nomeadamente, o Maciço de Vosges, o Maciço Central e
o Maciço Armoricano. Com a formação dos Alpes, a bacia se deformou mas continuou aberta para o Canal
da Mancha e para o Oceano Atlântico. Assim se prefiguraram as futuras bacias fluviais do Loire e do Sena.
Ao final do Oligoceno, a bacia parisiense se torna continental.[99]
O subsolo parisiense se caracteriza pela presença de numerosas pedreiras de calcário, gipsita e pedra de
mó. Algumas foram usadas como catacumbas e formam o ossário do conselho, do qual uma parte está
aberta ao público. O calcário foi explorado até o século XIV sobre a margem esquerda, da Place d'Italie
até Vaugirard. Hoje em dia, a sua extração está deslocada mais para o Oise, em Saint-Maximin por
exemplo.[1 03] A exploração da gipsita era muito ativa em Montmartre e em Bagneux. A hidrogeologia é
muito influenciada pela urbanização. O Rio Bièvre, pequeno afluente do Sena que um dia modelou toda a
margem esquerda, foi coberto no século XIX por razões higiênicas. Numerosos riachos subterrâneos estão
presentes no subsolo parisiense, como os de Auteuil, os quais fornecem uma fonte de água subterrânea
para a cidade. O riacho albienne é o mais conhecido da região e tem sido explorado por Paris desde 1841
pelos poços artesianos de Grenelle.[1 04]
Parques
Hoje, Paris possui mais de 421 parques e jardins municipais, cobrindo
mais de três mil hectares e contendo mais de 250 mil árvores.[1 05]
Dois dos jardins mais antigos e famosos de Paris são o Jardim das
Tulherias (criado em 1564 para o Palácio das Tulherias e refeito por
André Le Nôtre entre 1664 e 1672)[1 06] e o Jardim de Luxemburgo,
para o Palácio de Luxemburgo, construído para Maria de Médici em
1612, que hoje abriga o Senado.[1 07 ] O Jardin des plantes foi o
Bosque de Vincennes, o maior
primeiro jardim botânico de Paris, criado em 1626 pelo médico de
parque de Paris. Luís XIII, Guy de La Brosse, para o cultivo de plantas
medicinais.[1 08]
Entre 1853 e 1870, o imperador Napoleão III e o primeiro diretor de parques e jardins da cidade, Jean-
Charles Alphand, criaram os Bois de Boulogne, Bois de Vincennes, Parc Montsouris e Parc des Buttes-
Chaumont, localizados nos quatro pontos cardeais pela cidade, bem como muitos parques, praças e jardins
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menores nos bairros de Paris.[1 09] Desde 1977, a cidade criou 166 novos parques, principalmente o Parc
de la Villette (1987), Parc André Citroën (1992), Parc de Bercy (1997) e Parc Clichy-Batignolles
(2007).[1 1 0] Um dos mais novos parques, a Promenade des Berges de la Seine (2013), construída em
uma antiga rodovia na margem esquerda do Sena, entre a Ponte de l'Alma e o Musée d'Orsay, possui
jardins flutuantes e oferece vistas dos marcos da cidade. Corridas semanais ocorrem no Bois de Boulogne
e no Parc Montsouris.[1 1 1 ][1 1 2]
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Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura
máxima 16,1 21,4 25,7 30,2 34,8 37,6 40,4 39,5 36,2 28,4 21 17,1 40,4
recorde (°C)
Temperatura
máxima 7,2 8,3 12,2 15,6 19,6 22,7 25,2 25 21,1 16,3 10,8 7,5 16
média (°C)
Temperatura
5 5,6 8,8 11,5 15,3 18,3 20,5 20,4 16,9 13 8,3 5,5 12,4
média (°C)
Temperatura
mínima 2,7 2,8 5,3 7,3 10,9 13,8 15,8 15,7 12,7 9,6 5,8 3,4 8,9
média (°C)
Temperatura
mínima -14,6 -14,7 -9,1 -3,5 -0,1 3,1 6 6,3 1,8 -3,1 -14 -23,9 -23,9
recorde (°C)
Precipitação
51 41,2 47,6 51,8 63,2 49,6 62,3 52,7 47,6 61,5 51,1 57,8 637,4
(mm)
Dias com
9,9 9 10,6 9,3 9,8 8,4 8,1 7,7 7,8 9,6 10 10,9 111,1
precipitação
Horas de sol 62,5 79,2 128,9 166 193,8 202,1 212,2 212,1 167,9 117,8 67,7 51,4 1 661,6
Demografia
A estimativa oficial da população da cidade de Paris era de
2 206 488 habitantes em 1 de janeiro de 2019, de acordo com o
INSEE, o órgão oficial de estatística do país. O resultado é um
declínio de 59 648 em relação a 2015.[1 20] Em 2017, Paris era
a cidade mais densamente habitada da Europa, com 20 909
habitantes por quilômetro quadrado.[1 21 ] A queda populacional
foi atribuída em parte a uma menor taxa de natalidade, à saída
de moradores de classe média e à possível perda de moradias Crescimento populacional de Paris
na cidade por conta dos aluguéis destinados ao
turismo.[1 22][1 23]
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Paris é o centro de uma área construída que se estende muito além de seus limites: comumente chamada
de aglomeração parisiense e estatisticamente como uma unidade urbana, a população da aglomeração
parisiense em 2019, de 10 960 000, a tornou a maior área urbana da União Europeia.[1 29][1 30] Em 2015,
a Área Metropolitana de Paris possuía 12 532 901 habitantes, o que representava um quinto da
população da França.[1 31 ]
Desigualdade social
A alta contínua dos preços imobiliários explica a substituição
progressiva das populações modestas ou intermediárias por uma
nova classe mais abastada. Constata-se tal processo de gentrificação
em numerosas outras metrópoles como Londres ou Nova Iorque. Em
Paris, essa evolução vulgarizou o termo bobos (a partir de burguês-
boêmio, termo ambíguo porém muito usado ao qual os sociólogos
raramente fazem referência) antes de provocar uma mutação social
de bairros ainda recentemente considerados como populares, tais
como o 10º arrondissement ou certas comunas suburbanas próximas
As famílias abastadas vivem (e.g., Montreuil em Seine-Saint-Denis). Paris é a 12ª cidade francesa
essencialmente a oeste da cidade, de mais de 20 mil habitantes em proporção de pessoas submetidas
enquanto que, no nordeste, há a ao imposto solidário sobre a fortuna (ISF, um imposto sobre
concentração das populações mais fortunas superiores a 790 mil euros), isto é, há 34,5 famílias
pobres e de origem imigrante contribuintes fiscais para cada 1 000 habitantes. 73 362
contribuintes declaravam um patrimônio médio de 1 961 667 euros
em 2006. O 16º arrondissement encabeça a lista em número de
contribuintes, somando 17 356 contribuintes.[1 32]
Mas se Paris tem uma imagem de "cidades dos ricos", com uma
proporção de classes sociais elevadas do que alhures, a sociologia do
intra-muros permanece uma realidade de contrastes. Deve-se
primeiro ressaltar que, segundo o índice de paridade de poder de
Uma pequena favela (bidonville) na compra (PPC), as receitas reais dos parisienses são muito inferiores
Pont des Poissonniers, no 18.º às suas receitas nominais: de facto, o custo de vida no intra-muros (a
arrondissement. começar pelo de moradia) é particularmente elevado, e os mesmos
produtos custam geralmente mais caro em Paris que no interior.
Além disso, as estatísticas de receitas médias frequentemente iludem
o observador (como o ressaltou Joseph Stiglitz) pois qualquer receita muito alta (em jargão estatístico,
outlier) pode aumentar exponencialmente a receita média da maioria da população. No caso parisiense, o
limiar dos 10% de receitas mais altas (o 9º decil) explica em grande parte o alto nível de "receitas
médias" da capital: a receita média desse limiar é de 50 961 euros anuais.[1 33] É por essa mesma razão
que a receita mensal mediana dos parisienses é muito inferior à receita média.[1 33]
em receita média mais elevada, enquanto que os 10º, 18º, 19º e 20º arrondissements estão ao nível das
comunas mais pobres de Île-de-France.[1 34] Nota-se enfim fortíssimas disparidades de receita no seio
mesmo de todos arrondissements: a razão inter-decil (os 10% das receitas mais elevadas sobre os 10%
das receitas mais baixas) menos significante é de 6,7 no 12º arrondissement, contra 13,0 no 2º
arrondissement (que apresenta a mais forte dispersão de receitas).[1 33] Numa perspectiva ampliada,
Paris se classifica entre os departamentos da França metropolitana onde as famílias mais pobres têm as
menores receitas (81º lugar[1 33]), e apresenta uma razão interdecil de 10,5 o que a torna o departamento
francês com as maiores disparidades sociais.[1 33]
Religião
Os dados do censo francês não contêm informações sobre afiliação
religiosa.[1 35] De acordo com uma pesquisa realizada em 2011 pela
IFOP, uma organização francesa de pesquisa de opinião pública, 61%
dos residentes da região de Paris (Ilha de França) se identificaram
como católicos romanos, apesar de 46% deles serem não praticantes.
Na mesma pesquisa, 7% dos residentes se identificaram como
muçulmanos, 4% como protestantes, 2% como judeus e 25% como
sem religião. Segundo o INSEE, entre 4 e 5 milhões de residentes Basílica de Sacré Cœur
franceses nasceram ou tiveram pelo menos um dos pais nascidos em
um país predominantemente muçulmano, principalmente na Argélia,
no Marrocos e na Tunísia. Uma pesquisa do IFOP em 2008 relatou que, dos imigrantes desses países
predominantemente muçulmanos, 25% iam à mesquita regularmente; 41% praticavam a religião e 34%
eram não praticantes.[1 36][1 37 ] Em 2012 e 2013, estimou-se que havia quase 500 mil muçulmanos na
cidade de Paris, 1,5 milhão de muçulmanos na região da Ilha de França e 4 a 5 milhões de muçulmanos na
França.[1 38][1 39] A população judaica da região de Paris foi estimada em 2014 em 282 mil, a maior
concentração de judeus no mundo fora de Israel e dos Estados Unidos.[1 40]
Imigração
De acordo com o censo francês de 2012, 586 163 moradores da
cidade de Paris (26,2% do total), e 2 782 834 da região de Paris (Ilha
de França) (23,4%), nasceram fora da região metropolitana da
França.[1 41 ] Haviam nascido na França Ultramarina 26 700
residentes da cidade e 210 159 da região, sendo mais de dois terços
dos quais nas Antilhas francesas. Este grupo não é considerado
imigrante pois possuem nacionalidade francesa.[1 41 ]
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Na região de Paris, 590 504 moradores eram imigrantes da Europa, 627 078 do Magrebe, 435 339 da
África Subsaariana e Egito, 69 338 da Turquia, 322 330 da Ásia (fora da Turquia), 113 363 das Américas
e 2 261 do Pacífico Sul.[1 43] Em 2012, havia 8 810 cidadãos britânicos e 10 019 norte-americanos
morando na cidade de Paris (Ville de Paris) e 20 466 britânicos e 16 408 norte-americanos morando em
toda a região de Paris (Île-de-France).[1 44][1 45]
Habitação
As ruas residenciais mais caras de Paris em 2018, em preço médio
por metro quadrado, foram a Avenue Montaigne (no 8º
arrondissement), ao preço de 22 372 euros por metro quadrado, a
Place Dauphine (1º arrondissement; 20 373 euros) e a Rue de
Furstemberg (6º arrondissement; 18 839 euros).[1 46] O número
total de residências na cidade em 2011 era de 1 356 074, acima do
registrado em 2006, de 1 334 815. Destas, 1 165 541 (85,9%) eram
residências "principais", 91 835 (6,8%) residências secundárias e
A Rue de Rivoli, em 2013. 7,3% estavam vazias (abaixo dos 9,2% em 2006).[1 47 ]
Na noite de 8 a 9 de fevereiro de 2019, durante um período de clima frio, uma ONG de Paris realizou sua
contagem anual de moradores de rua em toda a cidade. Ao todo, a organização contabilizou 3 641 pessoas
mendigos, dos quais 12% eram mulheres. Mais da metade estava desabrigada há mais de um ano.
Moravam nas ruas ou parques 2 871 pessoas, 298 nas estações de trem e metrô e 756 em outras formas
de abrigo temporário. O número total representou um aumento de 588 pessoas desde 2018.[1 49]
Subúrbios
Além da adição do Bois de Boulogne, do Bois de Vincennes e do
heliporto de Paris no século XX, os limites administrativos de Paris
permanecem inalterados desde 1860. Um departamento
administrativo maior do Sena governava Paris e seus subúrbios
desde a sua criação em 1790, mas a crescente população suburbana
dificultou sua manutenção como entidade única. Tal problema foi
"resolvido" quando o Distrito da região de Paris foi reorganizado em
vários novos departamentos desde 1968: Paris tornou-se um
departamento em si, e a administração de seus subúrbios foi dividida
entre os três novos departamentos ao seu redor. O distrito da região Mapa do projeto Grand Paris
de Paris foi renomeado para "Ilha de França" em 1977, mas esse Express, que pretende conectar as
nome abreviado de "região de Paris" ainda é comumente usado cidades da Grande Paris através do
atualmente para descrever a Ilha de França e como uma vaga sistema de metrô.
referência a toda a aglomeração de Paris.[1 50] Em janeiro de 2016, os
antigos esforços para unir Paris e seus subúrbios foram reforçados
com a criação da Metrópole da Grande Paris.[1 51 ]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris 15/56
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A desconexão de Paris com seus subúrbios e sua falta de transporte suburbano tornaram-se bastante
evidentes com o crescimento da aglomeração de Paris. Paul Delouvrier prometeu resolver o desacordo
dos subúrbios de Paris quando se tornou chefe da região em 1961:[1 52] dois de seus projetos mais
ambiciosos para a região foram a construção de cinco "villes nouvelles" ("novas cidades") suburbanas[1 53]
e a rede de trens urbanos RER.[1 54] Muitos outros distritos residenciais suburbanos (grandes conjuntos)
foram construídos entre as décadas de 1960 e 1970 para fornecer uma solução de baixo custo a uma
população em rápida expansão.[1 55] A princípio tais distritos eram socialmente variados,[1 56] mas poucos
moradores possuíam suas casas (a economia crescente os tornou acessíveis à classe média somente a
partir da década de 1970).[1 57 ]
Ademais, a sociologia urbana da aglomeração de Paris é basicamente a mesma do século XIX: suas classes
afortunadas estão situadas no oeste e sudoeste, e as classes média-baixa estão no norte e leste. As áreas
restantes são em sua maioria ocupadas por habitantes da classe média, rodeados por "ilhas" populacionais
de pessoas mais afortunadas que estão ali localizadas devido a motivos históricos, nomeadamente Saint-
Maur-des-Fossés ao leste e Enghien-les-Bains ao norte de Paris.[1 58]
Panorama de Paris, visto da Torre Eiffel, em uma visão completa de 360 graus
Administração
Governo municipal
Durante quase toda a sua longa história, exceto por alguns breves
períodos, Paris foi governada diretamente por representantes do rei,
imperador ou presidente da França. A cidade não recebeu autonomia
municipal pela Assembleia Nacional até 1974.[1 59] Abolido em 1871,
o cargo de prefeito foi restabelecido em 1977, com a eleição de
Jacques Chirac.[1 60] O prefeito de Paris é eleito indiretamente; os
eleitores de cada um dos 20 arrondissements da cidade elegem
membros para o Conselho de Paris (Conseil de Paris), que
posteriormente elege o prefeito.[1 61 ] A atual prefeita é Anne Hidalgo,
Mapa com os arrondissements de do Partido Socialista, eleita em 5 de abril de 2014.[1 62]
Paris.
O Conselho de Paris é composto por 163 membros, com cada distrito
alocando um número de assentos dependendo do tamanho de sua
população, sendo um mínimo de 10 membros para cada um dos distritos menos populosos (1º a 9º) a 34
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris 16/56
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membros para os mais populosos (15º). Os conselheiros são eleitos usando a representação proporcional
em lista fechada em um sistema de dois turnos.[1 61 ] As listas de partidos que obtiverem maioria absoluta
no primeiro turno - ou pelo menos uma pluralidade no segundo turno - ganham automaticamente metade
dos assentos de um distrito.[1 61 ]
O orçamento da cidade para 2018 foi de 9,4 bilhões de euros, com um déficit de 5,7 bilhões de euros.
Destes, 7,8 bilhões de euros foram destinados à administração da cidade (despesas operacionais) e 1,6
bilhões de euros para investimentos. O número de funcionários públicos municipais aumentou de 40 300
em 1990 para 52 mil em 2019; os gastos com pessoal em 2018 totalizaram 2,4 bilhões de euros.[1 64]
Governo nacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris 17/56
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Força policial
A segurança de Paris é principalmente de responsabilidade da
Prefeitura de Polícia de Paris, uma subdivisão do Ministério do
Interior. Tem como atribuições supervisionar as unidades da Polícia
Nacional que patrulham a cidade e os três departamentos vizinhos.
Também é responsável por fornecer serviços de emergência,
incluindo o Corpo de Bombeiros de Paris.[1 84]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris 18/56
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Relações exteriores
Paris tem uma cidade gémea(português europeu)/cidade-irmã(português brasileiro) e cidades parceiras:[1 89]
Cidade-irmã
Cidades parceiras
Outro
Economia
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Em La Défense está a maior parte das sedes de grandes empresas e dos empregos de alto nível. Duas
zonas são dignas de nota: o centro de Paris e o bairro de La Défense,[201 ] nos subúrbios do oeste. O bairro
de negócios no centro de Paris se estende sobre um perímetro bastante grande em torno da casa de ópera
e da estação de Saint-Lazare.[202] Este bairro conserva um papel importante mas os preços imobiliários
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris 20/56
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dos seus escritórios são muito elevados e a área que pode ser ocupada é limitada pelas regras de
urbanismo. Entre 1994 e 2005, o seu número de empregos privados claramente diminuiu em benefício
dos subúrbios vizinhos no oeste[203] principalmente La Défense.
Turismo
Em 2018, medido pelo Índice de Destino de Cidades Globais da MasterCard,
Paris era o segundo destino aéreo mais movimentado do mundo, com 19,10
milhões de visitantes, atrás de Bangcoc (22,78 milhões), mas à frente de
Londres (19,09 milhões).[205] De acordo com a Convenção de Paris e o
Bureau de Visitantes, 393 008 trabalhadores na Grande Paris, ou 12,4% da
força de trabalho total, estão envolvidos em setores relacionados ao turismo,
como hotéis, restauração, transporte e lazer.[206]
O centro de Paris contém os monumentos mais visitados da cidade, incluindo a Catedral de Notre Dame
(agora fechada para restauração) e o Louvre, bem como a Sainte-Chapelle; Les Invalides, onde está
localizado o túmulo de Napoleão, e a Torre Eiffel estão localizadas na margem esquerda, a sudoeste do
centro. O Panthéon e as Catacumbas de Paris também estão localizados na margem esquerda do Sena. As
margens do principal rio da cidade, da Pont de Sully a Pont d'Iéna, estão listadas como Patrimônio
Mundial pela UNESCO desde 1991.[208] Vários outros marcos muito visitados estão localizados nos
subúrbios da cidade; a Basílica de Saint-Denis, em Seine-Saint-Denis, é o berço do estilo gótico da
arquitetura e da necrópole real dos reis e rainhas franceses.[209] A região de Paris abriga três outros
locais do patrimônio da UNESCO: o Palácio de Versalhes, a oeste,[21 0] o Palácio de Fontainebleau, ao
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris 21/56
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sul,[21 1 ] e o local de feiras medievais de Provins, a leste.[21 2] Na região também está localizada a
Disneyland Paris, em Marne-la-Vallée, a 32 quilômetros a leste do centro de Paris e que recebeu 9,8
milhões de visitantes em 2018.[21 3]
Paris é famosa por seus grandes hotéis. O Hotel Meurice, aberto para viajantes britânicos em 1817, foi um
dos primeiros hotéis de luxo em Paris.[21 4] A chegada das ferrovias e a Exposição Universal de 1855
trouxeram a primeira inundação de turistas e os primeiros grandes hotéis modernos; o Hôtel du Louvre
(agora um mercado de antiguidades) em 1855; o Grand Hotel (agora o InterContinental Paris Le Grand
Hotel) em 1862; e o Hôtel Continental em 1878. O Hôtel Ritz na Place Vendôme foi inaugurado em 1898,
seguido pelo Hôtel Crillon em um edifício do século XVIII na Place de la Concorde em 1909; o Hotel
Bristol na Rue du Faubourg-Saint-Honoré em 1925; e o Hotel George V em 1928.[21 5]
Infraestrutura
Educação
Paris é o departamento com a maior proporção de pessoas altamente
educadas. Em 2009, cerca de 40% dos parisienses possuíam diploma de
nível superior, a maior proporção na França,[21 6] enquanto 13% não
possuem diploma, a terceira menor porcentagem na França. A educação em
Paris e na região de Île-de-France emprega aproximadamente 330 mil
pessoas, 170 000 das quais são professores ensinando aproximadamente
2,9 milhões de crianças e estudantes em cerca de 9 mil escolas e instituições
de ensino fundamental, médio e superior.[21 7 ]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris 22/56
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foi transferida para os subúrbios de Paris nas décadas de 1960 e 1970, em novos campi muito maiores
que os antigos campi da movimentada cidade de Paris, embora a École Normale Supérieure tenha
permanecido na rue d'Ulm no 5º arrondissement.[21 9] Há um grande número de escolas de engenharia,
lideradas pelo Instituto de Tecnologia de Paris, que compreende várias faculdades, como a École
Polytechnique, a École des Mines, a AgroParisTech, a Télécom Paris, a Arts et Métiers e a École des
Ponts et Chaussées. Existem também muitas escolas de negócios, incluindo HEC, INSEAD, ESSEC e
ESCP. A escola administrativa, como a Escola Nacional de Administração, foi transferida para
Estrasburgo, a escola de ciências políticas Sciences-Po ainda está localizada no 7º arrondissement de Paris
e a mais prestigiada universidade de economia e finanças, Paris-Dauphine, está localizada no 16º de Paris.
O departamento CELSA da escola parisiense de jornalismo da Universidade Paris-Sorbonne está
localizado em Neuilly-sur-Seine.[220]
Saúde
Os serviços de saúde e serviços médicos de emergência na cidade de
Paris e nos seus subúrbios são fornecidos pela Assistance Publique –
Hôpitaux de Paris (AP-HP), um sistema público que emprega mais
de 90 mil pessoas (incluindo profissionais, pessoal de apoio e
administradores) em 44 hospitais.[222] É o maior sistema hospitalar
da Europa, fornecendo assistência médica, ensino, pesquisa,
prevenção, educação e serviços médicos de emergência em 52 ramos
da medicina. Os hospitais recebem mais de 5,8 milhões de visitas
anuais de pacientes.[222]
Hôtel-Dieu de Paris, o mais antigo
hospital da cidade.[221]
Um dos hospitais mais notáveis é o Hôtel-Dieu, fundado em 651, o
hospital mais antigo da cidade,[221 ] embora o edifício atual seja o
produto de uma reconstrução de 1877. Outros hospitais incluem o Hospital Pitié-Salpêtrière (um dos
maiores da Europa), o Instituto Curie, o Hôpital Lariboisière e o Hospital Americano de Paris.[222]
Eletricidade
A eletricidade é fornecida a Paris através de uma rede periférica alimentada por várias fontes. Até 2012,
cerca de 50% da eletricidade gerada na Ilha de França vem de usinas de cogeração localizadas próximas
aos limites externos da região; outras fontes de energia incluem a Usina Nuclear de Nogent (35%),
incineração de lixo (9% - com usinas de cogeração, estas também fornecem a cidade no calor), gás metano
(5%), hidráulica (1%), energia solar (0,1%) e uma quantidade insignificante de energia eólica (0,034
GWh).[223] Um quarto do aquecimento urbano da cidade é proveniente de uma fábrica em Saint-Ouen-
sur-Seine, queimando uma mistura 50/50 de carvão e 140 mil toneladas de pellet de madeira vindas dos
Estados Unidos por ano.[224]
Mídia
Paris e seus subúrbios próximos abrigam inúmeros jornais, revistas e publicações, como Le Monde, Le
Figaro, Libération, Le Nouvel Observateur, Le Canard enchaîné, La Croix, Pariscope, Le Parisien (em
Saint-Ouen), Les Échos, Paris Match (Neuilly-sur-Seine), Réseaux & Télécoms, Reuters e L'Officiel des
Spectacles.[225] Os dois jornais de maior prestígio da França, Le Monde e Le Figaro, são as peças
centrais da indústria editorial parisiense.[226] A Agence France-Presse (AFP) é a agência de notícias mais
antiga da França e uma das mais antigas do mundo, operando continuamente. A AFP, como é abreviada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris 23/56
11/19/2020 Paris – Wikipédia, a enciclopédia livre
Transportes
Paris é um importante centro de transporte ferroviário, rodoviário e
aéreo. A Île-de-France Mobilités (IDFM), anteriormente o Syndicat
des transports d'Île-de-France (STIF) e antes disso Syndicat des
transports parisiens (STP), supervisiona a rede de trânsito na
região.[233] O sindicato coordena o transporte público e o contrata
para o RATP (que opera 347 linhas de ônibus, o metrô, oito linhas de
bondes e seções do RER), o SNCF (que opera trilhos suburbanos,
uma linha de bondes e as demais seções do RER) e o consórcio Optile
O metrô de Paris é o mais
de operadores privados que gerenciam 1 176 linhas de ônibus.[234]
movimentado da União Europeia.
Paris é um importante centro de transporte aéreo internacional, com o quinto sistema aeroportuário mais
movimentado do mundo. A cidade é servida por três aeroportos internacionais comerciais: Paris-Charles
de Gaulle, Paris-Orly e Beauvais-Tillé. Juntos, esses três aeroportos registraram tráfego de 96,5 milhões
de passageiros em 2014.[239] Há também um aeroporto de aviação geral, Paris-Le Bourget,
historicamente o aeroporto parisiense mais antigo e mais próximo do centro da cidade, que agora é usado
apenas para voos comerciais particulares e shows aéreos. O aeroporto de Orly, localizado nos subúrbios
do sul de Paris, substituiu o Le Bourget como o principal aeroporto de Paris entre as décadas de 1950 e
1980.[240] O aeroporto Charles de Gaulle, localizado na periferia dos subúrbios ao norte de Paris, foi
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris 24/56
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A municipalidade promove uma política de transporte coletivo e de ciclismo. Assim, a cidade dispõe desde
o fim dos anos 1990 de uma rede de ciclovias que aumenta constantemente. Pelo fim de 2006, há 371
quilômetros de vias alternativas em Paris, incluindo as faixas e pistas de ciclismo assim como os
corredores de ônibus estendidos.[243][244] Seguindo o exemplo de Rennes e Lyon, a Prefeitura de Paris
lança em 15 de julho de 2007 um sistema de aluguel de bicicletas, batizado Vélib', a rede de
compartilhamento de bicicletas mais densa da Europa, tendo 20 mil bicicletas pelo fim de 2007, 1 400
estações de aluguel em Paris, gerida por JCDecaux.[245] A cidade conta além disso com 15 500 táxis
lançados em 2007.[246]
Água e saneamento
Paris em sua história inicial tinha apenas os rios Sena e Bièvre para o
abastecimento de água. Desde 1809, o Canal de l'Ourcq forneceu a
Paris água de rios menos poluídos para o nordeste da capital.[247 ]
Desde 1857, o engenheiro civil Eugène Belgrand, sob Napoleão III,
supervisionou a construção de uma série de novos aquedutos que
traziam água de locais por toda a cidade para vários reservatórios
construídos no topo dos pontos mais altos da capital.[248] Vista do Sena, a Île de la Cité e um
bateau-mouche.
A partir de então, o novo sistema de reservatórios tornou-se a
principal fonte de água potável de Paris, e os restos do antigo
sistema, bombeados para níveis mais baixos dos mesmos reservatórios, passaram a ser usados para a
limpeza das ruas de Paris. Este sistema ainda é uma parte importante da moderna rede de abastecimento
de água de Paris. Atualmente, Paris tem mais de 2 400 km de passagens subterrâneas dedicadas à
evacuação dos resíduos líquidos de Paris.[249]
Planejamento urbano
A maioria dos governantes franceses desde a Idade Média fez questão de deixar sua marca em uma
cidade que, ao contrário de muitas outras capitais do mundo, nunca foi destruída por uma catástrofe ou
guerra. Ao modernizar sua infraestrutura ao longo dos séculos, Paris preservou até sua história mais
antiga em seu mapa urbano.[250]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris 25/56
11/19/2020 Paris – Wikipédia, a enciclopédia livre
A Tour Montparnasse, com 210 metros (690 pé), era o edifício mais
alto de Paris e da França até 1973, mas foi ultrapassada com a
reconstrução da Tour First em 2011.[256][257 ]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris 26/56
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Cultura
Arquitetura
Os monumentos mais célebres de Paris datam de épocas M argens do Rio Sena
diversas, se encontrando com frequência no centro ou nas em Paris *
margens do Sena. Os cais do Sena que ficam entre a Pont de
Património Mundial da UNESCO
Sully au Pont de Bir-Hakeim constituem uma das mais belas
paisagens fluviais urbanas e fazem parte do patrimônio
mundial da UNESCO. Ali se encontram, a leste e a oeste: a
Notre-Dame, o Louvre, os Invalides, a Ponte Alexandre III, o
Grand Palais, o Museu do Quai Branly, a Torre Eiffel e o
Trocadéro. Vários monumentos de estilo clássico igualmente
deixam sua marca no centro de Paris. A capela da Sorbonne no
coração do Quartier Latin, foi erguida no início do século XVII.
O Louvre, residência da realeza, foi embelezado no século
XVII e retocado muitas vezes mais desde então. O Hôtel des
Invalides, com seu famoso domo dourado, foi erigido no fim do País França
século XVII nos subúrbios da cidade por Luís XIV, que estava
ansioso por oferecer um hospital para soldados feridos. O Critérios i, ii, iv
monumento abriga desde 15 de dezembro de 1840 as cinzas Referência 600 en (http://whc.unesco.
de Napoleão Bonaparte e também sua sepultura desde 2 de org/en/list/600) fr (http://wh
abril de 1861.[260] c.unesco.org/fr/list/600) es
(http://whc.unesco.org/es/li
O patrimônio do século XIX é muito abundante em Paris, a
st/600)
saber, o Arco do Triunfo, os passeios cobertos, o Palácio
Garnier (construído desde o fim do Segundo Império até o Coordenadas 48°52′0″N,2°19′59″E
início da Terceira República e que abriga a Ópera de Paris) e a Histórico de inscrição
Torre Eiffel (construção "provisória" erguida por Gustave
Eiffel para a Exposição Universal de 1889, mas que nunca Inscrição 1991 (15.ª sessão)
chegou a ser desmantelada). A torre virou o emblema de * Nom e com o ins crito na lis ta do Patrim ónio
Paris, visível da maioria dos bairros da cidade e até mesmo dos Mundial. (http://whc.unes co.org/en/lis t)
subúrbios próximos. Ao longo do século XX, os melhores
arquitetos semearam as ruas de Paris com suas realizações:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris 27/56
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Guimard, Charles Plumet[261 ] e Jules Lavirotte, verdadeiras referências da Art nouveau na França,
seguidos pelas realizações de Robert Mallet-Stevens, Michel Roux-Spitz, Dudok, Henri Sauvage, Le
Corbusier,[262] Auguste Perret, entre outros, durante o período entre-guerras.[263]
A arquitetura contemporânea é representada em Paris pelo Centro Georges Pompidou, edifício dos anos
1970 que abriga o Museu Nacional de Arte Moderna[264] assim como a Biblioteca Pública de
Informação.[265] Não menos importantes as realizações idealizadas pelo presidente François Mitterrand:
a Biblioteca Nacional da França,[266] a Ópera Bastille e, provavelmente a mais célebre, a Pirâmide do
Louvre, obra do arquiteto Ieoh Ming Pei erigida no pátio principal do Louvre.[267 ] Mais recentemente, o
Museu do Quai Branly, ou Museu das Artes e Civilizações de África, Ásia, Oceania e Américas desenhado
por Jean Nouvel e inaugurado em 2006, veio enriquecer ainda mais a diversidade arquitetural e cultural
da capital.[268]
Cemitérios
Durante a era romana, o principal cemitério da cidade estava
localizado nos arredores do assentamento da margem esquerda, mas
isso mudou com a ascensão do cristianismo católico, onde quase todas
as igrejas do centro da cidade tinham cemitérios adjacentes para
serem usados por suas paróquias. Com o crescimento de Paris,
muitos deles, particularmente o maior cemitério da cidade, o
Cemitério dos Santos Inocentes (Cimetière des Innocents), estavam
cheios, criando condições bastante insalubres para a capital. Quando As Catacumbas de Paris guardam
os enterros da cidade foram proibidos a partir de 1786, o conteúdo de os restos mortais de mais de 6
todos os cemitérios paroquiais de Paris foi transferido para uma milhões de pessoas.
seção renovada das minas de pedra da cidade, fora do portão "Porte
d'Enfer", hoje a praça Denfert-Rochereau no 14º
arrondissement. [269][27 0] O processo de mover ossos da Cimetière des Innocents para as Catacumbas de
Paris ocorreu entre 1786 e 1814.[27 1 ]
Após uma tentativa de criação de vários cemitérios suburbanos menores, o prefeito Nicholas Frochot, sob
Napoleão Bonaparte, forneceu uma solução mais definitiva na criação de três cemitérios parisienses
maciços fora dos limites da cidade.[27 2] Aberto a partir de 1804, estes foram os cemitérios de Père
Lachaise, Montmartre, Montparnasse e, mais tarde, Passy; esses cemitérios tornaram-se parte do centro
da cidade mais uma vez quando Paris anexou todas as comunas vizinhas ao interior de seu anel de
fortificações suburbanas em 1860. Novos cemitérios suburbanos foram criados no início do século XX: o
maior deles são o Cimetière parisien de Saint-Ouen, o Cimetière parisien de Pantin (também conhecido
como Cimetier Parisien de Pantin-Bobigny), o Cimetier Parisien d'Ivry e o Cimetier Parisien de
Bagneux.[27 3]
Museus
Paris e a região Île-de-France possuem a maior oferta museográfica da França. Há não menos de 100
museus em Paris intra-muros aos quais se deve ajuntar os mais de 110 museus da região. Mas além dos
grandes números, é sobretudo na diversidade das coleções que a riqueza se sobressai. O museu mais
antigo, de maior área e de maior coleção é o Museu do Louvre. Com um recorde de frequentação de 9,6
milhões de visitantes em 2019, o Louvre é de longe o museu de arte mais visitado do mundo.[27 4] Outros
de renome mundial são o Museu Nacional de Arte Moderna (dentro do Centro Georges Pompidou)[264] e
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris 28/56
11/19/2020 Paris – Wikipédia, a enciclopédia livre
Bibliotecas
A Biblioteca Nacional da França (BnF) opera bibliotecas públicas em
Paris, entre elas a Biblioteca François Mitterrand, Biblioteca
Richelieu, Louvois, Biblioteca Opéra e Biblioteca Arsenal.[27 9]
Existem três bibliotecas públicas no 4º arrondissement. A Biblioteca
Forney, no distrito de Marais, é dedicada às artes decorativas; a
Biblioteca do Arsenal ocupa um antigo prédio militar e possui uma
grande coleção de literatura francesa; e a Bibliothèque historique de
la ville de Paris, também em Le Marais, contém o serviço de
Sala de leitura da Biblioteca de
pesquisa histórica de Paris. A Biblioteca de Sainte-Geneviève fica no
Sainte-Geneviève
5º arrondissement; projetada por Henri Labrouste e construída em
meados do século XIX, contém uma rara divisão de livros e
manuscritos.[280] A Bibliothèque Mazarine, no 6º arrondissement, é a biblioteca pública mais antiga da
França. A Médiathèque Musicale Mahler, no 8º arrondissement, foi inaugurada em 1986 e contém
coleções relacionadas à música. A Biblioteca François Mitterrand (apelidada de Très Grande
Bibliothèque) no 13º arrondissement foi concluída em 1994 para um projeto de Dominique Perrault e
contém quatro torres de vidro.[280]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris 29/56
11/19/2020 Paris – Wikipédia, a enciclopédia livre
O teatro tradicionalmente ocupa um grande lugar na cultura parisiense, e muitos de seus atores mais
populares hoje também são estrelas da televisão francesa. O mais antigo e famoso teatro de Paris é a
Comédie-Française, fundada em 1680. Dirigida pelo governo da França, apresenta principalmente
clássicos franceses na Salle Richelieu no Palais-Royal, na 2 rue de Richelieu, ao lado do Louvre.[286]
Outros teatros famosos incluem o Odéon-Théâtre de l'Europe, ao lado dos Jardins de Luxemburgo,
também uma instituição estatal e um marco teatral; o Théâtre Mogador e o Théâtre de la Gaîté-
Montparnasse.[287 ]
Cinema
A indústria cinematográfica nasceu em Paris quando Auguste e Louis
Lumière projetaram o primeiro filme para um público pagante no
Grand Café em 28 de dezembro de 1895.[289] Muitas das salas de
concerto/dança de Paris foram transformadas em cinemas quando
esse tipo de mídia se tornou popular a partir dos anos 1930. Mais
tarde, a maioria dos maiores cinemas foi dividida em várias salas
menores. A maior sala de cinema de Paris hoje está no teatro Grand
Rex, com 2 700 lugares.[288]
Grand Rex, a maior sala de cinema Grandes cinemas multiplex foram construídos desde os anos 1990. O
da Europa.[288] UGC Ciné Cité Les Halles com 27 telas, a MK2 Bibliothèque com 20
telas e o UGC Ciné Cité Bercy com 18 telas estão entre as
maiores.[290]
Os parisienses tendem a compartilhar as mesmas tendências de cinema que muitas das cidades globais do
mundo, com os cinemas dominados principalmente pelo entretenimento gerado por Hollywood. O cinema
francês chega em segundo lugar, com grandes diretores (réalisateurs), como Claude Lelouch, Jean-Luc
Godard e Luc Besson, e o gênero mais popular, com o diretor Claude Zidi como exemplo. Os filmes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris 30/56
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Moda
Desde o século XIX, Paris tem sido uma capital internacional da moda,
particularmente no domínio da alta costura (roupas feitas à mão sob
encomenda para clientes particulares).[293] É o lar de algumas das maiores
casas de moda do mundo, incluindo Dior e Chanel, além de muitos outros
estilistas conhecidos e mais contemporâneos, como Karl Lagerfeld, Jean-
Paul Gaultier, Yves Saint Laurent, Givenchy e Christian Lacroix. A Paris
Fashion Week, realizada em janeiro e julho no Carrousel du Louvre, entre
outras localidades renomadas da cidade, é um dos quatro principais eventos
do calendário internacional de moda. As outras capitais da moda do mundo,
Milão, Londres e Nova York também recebem semanas de moda.[294][295]
Além disso, Paris também é o lar da maior empresa de cosméticos do
mundo: a L'Oréal, além de três dos cinco maiores fabricantes mundiais de
acessórios de moda de luxo: Louis Vuitton, Hermès e Cartier.[296]
Magdalena Frackowiak na
Paris Fashion Week de
Culinária 2011
Desde o final do século XVIII, Paris é famosa por seus restaurantes e alta-
cozinha, com comida meticulosamente preparada e artisticamente apresentada. Um restaurante de luxo,
o La Taverne Anglaise, inaugurado em 1786 nas arcadas do Palais-Royal por Antoine Beauvilliers,
apresentava uma elegante sala de jantar, um extenso menu, toalhas de linho, uma grande lista de vinhos
e garçons bem treinados; o local tornou-se um modelo para futuros restaurantes de Paris. O restaurante
Le Grand Véfour no Palais-Royal data do mesmo período.[297 ] Os famosos restaurantes parisienses do
século XIX, incluindo o Café de Paris, o Rocher de Cancale, o Café Anglais, a Maison Dorée e o Café Riche,
estavam localizados principalmente perto dos teatros do Boulevard des Italiens, tendo sido imortalizados
nos romances de Balzac e Émile Zola. Vários dos restaurantes mais conhecidos de Paris apareceram hoje
durante o Belle Epoque, incluindo Maxim's na Rue Royale, Ledoyen nos jardins dos Champs-Élysées e o
Tour d'Argent no Quai de la Tournelle.[298]
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Além dos restaurantes clássicos, Paris tem vários outros tipos de restaurantes tradicionais. O café chegou
a Paris no século XVII, quando a bebida foi trazida da Turquia e, no século XVIII, os cafés parisienses
eram centros da vida política e cultural da cidade. O Café Procope, na margem esquerda, data desse
período. No século XX, os cafés da Margem Esquerda, especialmente o Café de la Rotonde e Le Dôme, em
Montparnasse, Café de Flore e Les Deux Magots, no Boulevard Saint Germain, todos ainda em atividade,
eram importantes pontos de encontro de pintores, escritores e filósofos.[298] Um bistrô é um tipo de local
para comer vagamente definido como um restaurante de bairro, com uma decoração e preços modestos,
uma clientela regular e uma atmosfera agradável. Diz-se que seu nome veio em 1814 dos soldados russos
que ocuparam a cidade; "bistrô" significa "rapidamente" em russo e queriam que suas refeições fossem
servidas rapidamente para que pudessem voltar ao acampamento. Bistrôs de verdade são cada vez mais
raros em Paris, devido ao aumento dos custos, à concorrência de restaurantes étnicos mais baratos e aos
diferentes hábitos alimentares dos clientes parisienses.[301 ] Uma brasserie era originalmente uma
taberna localizada ao lado de uma cervejaria, que servia cerveja e comida a qualquer hora. Começando
com a Exposição Universal de 1867; tornou-se um tipo popular de restaurante que apresentava cerveja e
outras bebidas servidas por mulheres jovens com roupas nacionais associadas à bebida, como roupas
alemãs específicas para cerveja. Agora as brasseries, como cafés, servem comida e bebida durante todo o
dia.[302]
Festividades
O caráter festivo da cidade é marcado desde 2002 pelas operações de Paris
Plages, organizadas entre julho e agosto, e que consiste em transformar uma
parte dos cais do Sena em praias com cadeiras-de-praia e atividades
diversas.[303] Também há a Nuit Blanche, que permite ao público assistir
gratuitamente a diferentes expressões da arte contemporânea através da
cidade durante a noite do primeiro sábado para o primeiro domingo de
outubro.[304]
Outubro é o mês do Mundial do Automóvel nos anos pares, alternando com o mundial de duas-rodas nos
anos ímpares. No mesmo mês, há a Feira Internacional de Arte Contemporânea (FIAC).[309] No segundo
sábado de outubro, o bairro Montmartre se reata com seu passado vitícola na Festa da Colheita de
Montmartre.[31 0] Uma das mais antigas manifestações de arte em Paris é a Bienal de Paris, fundada em
1959 por André Malraux.[31 1 ]
Esportes
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A etapa final das corridas de bicicleta mais famosas do mundo, o Tour de France, sempre termina em
Paris. Desde 1975, a corrida terminou nos Champs-Elysées.[31 6] O tênis é outro esporte popular em Paris
e em toda a França; o Aberto da França, realizado todos os anos na argila vermelha do Centro Nacional de
Tênis de Roland Garros, é um dos quatro eventos de Grand Slam da turnê mundial de tênis
profissional.[31 7 ]
Ver também
Grande Paris
Geografia da França
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Ligações externas
«Prefeitura de Paris» (http://www.paris.fr) (em francês)
«UNESCO – Património Mundial - Margens do rio Sena em Paris» (http://whc.unesco.org/pg.cfm?cid=
31&id_site=600) (em inglês)
«Paris Webcams» (http://www.abcparislive.com) (em inglês)
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