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Professor (a):____________________________________________________________
Atividades Escolares
Outubro-Novembro/2020
BIOLOGIA – Carga Horária Mensal 4 horas OUTUBRO , 4 Horas NOVEMBRO
Códigos das Habilidades Objetos de Conhecimento (conteúdo)
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No momento em que você está lendo estas linhas e procurando entender o seu
conteúdo, suas células nervosas estão realizando um trabalho e, para isso, utilizam a energia
que foi liberada a partir da oxidação de moléculas de um carboidrato chamado glicose.
Veja o caso do dissacarídeo sacarose, que é o açúcar mais utilizado para o preparo de
doces, sorvetes, para adoçar refrigerantes não dietéticos e o “cafezinho”. Sua fórmula
molecular é C12H22O11. Esse açúcar é resultado da união de uma frutose e uma glicose. Como
foi visto na tabela anterior, tanto a glicose como a frutose possuem a fórmula molecular
C6H12O6. Como ocorre a liberação de uma molécula de água para a formação de sacarose, a
sua fórmula molecular possui dois hidrogênios e um oxigênio a menos
Como o nome sugere (poli é um termo derivado do grego e quer dizer muitos), os
polissacarídeos são compostos macromoleculares (moléculas gigantes), formadas pela união
de muitos (centenas) monossacarídeos. Os três polissacarídeos mais conhecidos dos seres
vivos são amido, glicogênio e celulose.
Se por um lado, esses dois tipos de lipídios preocupam muitas pessoas por estarem
associadas a altos índices de colesterol no sangue, por outro, eles exercem importantes
funções no metabolismo e são fundamentais para a sobrevivência da maioria dos seres
vivos. Um dos papéis dos lipídeos é o de funcionar como eficiente reserva energética.
Além desses dois tipos fundamentais de lipídios, existem outros que devem ser
lembrados pelas funções que exercem nos seres vivos. São as ceras, os fosfolipídios, os
esteroides, as prostaglandinas e os terpenos.
As CERAS existem na superfície das folhas dos vegetais e nos esqueletos de muitos
animais invertebrados (por exemplo, os insetos e os carrapatos) funcionam como material
impermeabilizante. Não devemos esquecer dos depósitos de cera que se formam nas
nossas orelhas externas como função protetora;
Óleos e gorduras – pertencem à categoria dos ésteres e são formados por meio da
reação de um álcool, chamado glicerol, com ácidos orgânicos de cadeia longa, conhecidos
como ácidos graxos. A exemplo do que ocorre com os carboidratos, a reação do glicerol com
os ácidos graxos é de condensação, havendo liberação de moléculas de água.
Com relação aos ácidos graxos que participam de um triglicerídeos, lembre-se que são
substâncias de cadeia longa. Em uma das extremidades de cada ácido graxo há uma porção ácida
(a “cabeça”), seguida de uma longa “cauda” formada por uma sequência de átomos de carbono
ligados a átomos de hidrogênio.
Nos chamados ácidos graxos saturados, todas as ligações disponíveis dos átomos de
carbono são ocupados por átomos de hidrogênio. Já nos ácidos graxos insaturados, nem
todas as ligações do carbono são ocupadas por hidrogênios; em consequência, forma-se o
que em química é conhecido como duplas ligação entre um átomo de carbono e o seguinte
(motivo pelo qual o ácido graxo recebe a denominação de insaturado). Nos ácidos graxos
poliinsaturados há mais de uma dupla ligação.
O colesterol não “anda” sozinho no sangue. Ele se liga a uma proteína e, dessa forma,
é transportado. Há dois tipos principais de combinações: o HDL, que é o bom colesterol e o
LDL que é o mau colesterol. Essas siglas derivam do inglês e significam lipoproteína de alta
densidade (HDL – High Density Lipoprotein) e lipoproteína de baixa densidade (LDL – Low
Density Lipoprotein).
O LDL transporta colesterol para diversos tecidos e também para as artérias, onde é
depositado, formando placas que dificultam a circulação do sangue, daí a denominação mau
colesterol. Já o HDL faz exatamente o contrário, isto é, transporta colesterol das artérias
principalmente para o fígado, onde ele é inativado e excretado como sais biliares, justificando
o termo bom colesterol.
proteínas. Com eles, cada ser vivo é capaz de produzir centenas de proteínas diferentes e
de tamanho variável.
Imagine um brinquedo formado por peças de plástico, encaixáveis umas nas outras,
sendo as cores em número de vinte, diferentes entre si. Havendo muitas peças de cada cor,
como você procederia para montar várias sequências de peças de maneira que cada
sequência fosse diferente da anterior? Provavelmente , você repetiria as cores, alternaria
muitas delas, enfim, certamente inúmeras seriam as sequências e todas diferentes entre si. O
mesmo raciocínio é valido para a formação das diferentes proteínas de um ser vivo, a partir de
um conjunto de vinte aminoácidos.
Confira os aminoácidos mais conhecidos, na página seguinte, porém você vai estudar
mais sobre as formulas estruturais na disciplina de Química.
Espaço para anotações:
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LIGAÇÃO PEPTÍDICA: UNINDO AMINOÁCIDO
Do mesmo modo que em um trem cada vagão está engatado ao seguinte, em uma
proteína cada aminoácido está ligado a outro por uma ligação peptídica. Por meio dessa
ligação, o grupo amina de um aminoácido une-se ao grupo carboxila do outro, havendo a
liberação de uma molécula de água. Os dois aminoácidos unidos formam um dipeptídio.
Todos os seres vivos produzem proteínas. No entanto, nem todos produzem os vinte
tipos de aminoácidos necessários para a construção das proteínas. O homem, por exemplo, é
capaz de sintetizar no fígado apenas onze dos vinte tipos de aminoácidos. Esses onze
aminoácidos são considerados naturais para a nossa espécie. São eles:alanina,
asparagina,cisteína, glicina, glutamina, histidina, prolina, tiroxina, ácido aspártico, ácido
glutâmico.
Os outros nove tipos, os que não sintetizamos, são os essenciais e devem ser obtidos
de quem os produz (plantas ou animais). São eles: arginina, fenilalanina, isoleucina, leucina,
lisina, metionina, serina, treonina, triptofano e valina.È preciso lembrar que um determinado
aminoácido pode ser essencial para uma espécie e ser natural para outra.
Uma molécula de proteína tem, a grosso modo, formato de um colar de contas. O fio
fundamental da proteína, formado como uma sequência de aminoácidos (cuja sequência é
determinada geneticamente), constitui a chamada estrutura primária da proteína.
Ocorre, porém, que o papel biológico da maioria das proteínas depende de uma forma
espacial muito mais elaborada. Assim, o fio fundamental é capaz de se enrolar sobre si mesmo,
resultando um filamento espiralado que conduz à estrutura secundária, mantida estável por
ligações que surgem entre os aminoácidos.
Novos dobramentos da espiral conduzem a uma nova forma, globosa, mantida estável
graças a novas ligações que ocorrem entre os aminoácidos. Essa forma globosa representa a
estrutura terciária.
PROTEÍNAS (CONTINUAÇÃO)
Logo mais você compreenderá de que modo a estrutura espacial de uma proteína está
relacionado à função biológica que ela exerce. Por enquanto, lembre-se que, a manutenção
das estruturas secundárias e terciárias deve-se a ligações que ocorrem entre os aminoácidos
no interior da molécula proteica, determinando os diferentes aspectos espaciais observados.
ENZIMAS
Por outro lado, todas essas reações dependem, para a sua realização , da existência
de uma determinada enzima. As enzimas são substâncias do grupo das proteínas e atuam
como catalisadores de reações químicas.
Muitas enzimas possuem, além da porção proteica propriamente dita, constituída por
uma sequência de aminoácidos, uma porção não-proteica.
Essa energia de partida, que dá um “empurrão” para que uma reação química aconteça,
é chamada de energia de ativação e possui um determinado valor.
A enzima provoca uma diminuição da energia de ativação necessária para que uma
O MECANISMO “CHAVE-FECHADURA”
estruturas secundária e terciária de uma enzima (não esqueça que as enzimas são proteínas),
acabam surgindo certos locais na molécula que servirão de encaixe para o alojamento de um
Assim que ocorre a reação química com os substratos, desfaz-se o complexo enzima-
substrato. Liberam-se os produtos e a enzima volta a atrair novos substratos para a formação
de outros complexos.
Lembre-se!! Uma enzima não é consumida durante a reação química que ela catalisa.
TEMPERATURA
Para cada tipo de enzima existe uma temperatura ótima, na qual a velocidade da reação
é máxima, permitindo o maior número possível de colisões moleculares sem desnaturar a
enzima. A maioria das enzimas humanas, têm sua temperatura ótima entre 35 e 40ºC, a faixa
de temperatura normal do nosso corpo. Já bactéria que vivem em fontes de água quente têm
enzimas cuja temperatura ótima fica ao redor de 70ºC.
GRAU DE ACIDEZ (PH)
Outro fator que afeta a forma das proteínas é o grau de acidez do meio, também
conhecido como pH (potencial hidrogeniônico). A escala de pH vai de 0 a 14 e mede a
concentração relativa de íons hidrogênio (H+) em um determinado meio. O valor 7 apresenta
um meio neutro, nem ácido nem básico. Valores próximos de 0 são os mais ácidos e os
próximos de 14 são os mais básicos (alcalinos).
As autoridades mundiais estão cada vez mais preocupadas com a correta alimentação
dos povos que, normalmente, não possuem acesso fácil aos alimentos proteicos.
Em muitas regiões do mundo, as pessoas recorrem aos alimentos ricos em carboidratos
(excelentes substâncias fornecedoras de energia), porém pobre em aminoácidos.
ÁCIDOS NUCLEICOS
Sabia-se de sua presença nas células, mas a descoberta de sua função como
substâncias controladoras da atividade celular foi um dos passos mais importantes da história
da Biologia
De seus três componentes (açúcar, radical fosfato e base orgânica nitrogenada) apenas
o radical fosfato não varia no nucleotídeo. Os açucares e as bases nitrogenadas são variáveis.
Quanto aos açucares, dois tipos de pentoses podem fazer parte de um nucleotídeo:
ribose e desoxirribose (assim chamada por ter um átomo de oxigênio a menos em relação à
ribose.
Obs: Os alunos que não participam da aula online a atividade será entregue junto com a
apostila.
5) O LDL transporta colesterol para diversos tecidos e também para as artérias, onde é
depositado, formando o que?
"Fatores que afetam a atividade das enzimas" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020.
Consultado em 24/09/2020 às 17:58. Disponível na Internet
em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/quimica_vida/quimica12.php