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Por sua vez, a crise da bolsa resultou da especulação bolsista. As cotações das acções da bolsa,
cada vez mais altas, não correspondiam à situação real das empresas. A facilidade de recurso
ao crédito mantinha os cidadãos na ilusão de uma prosperidade interminável. Os bancos
estimulavam esta especulação bolsita, pois concediam créditos ao consumo privado de forma
pouco criteriosa e a pessoas que não possuíam capacidade de endividamento. Tratava-se do
recurso ao crédito para aplicação na compra de acções. Ora, quanto mais se consumia, mais os
bancos emprestavam, numa espiral que só podia conduzir a um fim – a rutura do sistema
financeiro e, consequentemente, produtivo. Com a concessão de crédito pouco criteriosa, os
bancos começaram a perder muito dinheiro, o que somado ao desemprego crónico que já se
verificava nos Estados Unidos da América, as pessoas, já sem poder económico, não
conseguiam paras as suas dívidas aos bancos e como tal, deixaram de consumir, o que num
sociedade consumista que privilegiava a produção de massas, levou à falência de muitas
empresas, porque havia muita oferta mas pouca procura e numa tentativa desenfreada de
incentivar o consumo, recorram à diminuição abrupta dos preços, isto é, a deflação. Esta
situação, no entanto, diminuía os lucros, acentuava o desemprego, o que por sua vez,levou ao
desemprego e à consequente diminuição do poder de compra, bem como a falência de muitas
empresas que anteriormente tinham o valor das suas ações muito altas, isto é,
sobrevalorizadas. Assim, começaram a surgir, nos mercados bolsistas, grandes quantidades de
ordens de venda dessas ações e, perante a queda contínua dos preços, no dia 24 de outubro
(Quinta Feira negra) não havia compradores para a quantidade de títulos disponíveis. Foi o
crash de Wall Street, que se repercutiu sobre todos os sectores da economia.
Perante esta descrença no sistema financeiro, os grandes banqueiros injetaram capital outrora
investido em território alemão e nos outros países europeus para suprir a desvalorização das
ações, adquirindo ações a um preço mais elevado do que aquele a que estavam a ser vendidas,
propagando-se a crise à Europa-
Porém, no dia 29 de Outubro (terça-feira negra), o mesmo voltou a suceder, mas desta vez os
grandes banqueiros nada podiam fazer para atenuar a queda. A desgraça abateu-se sobre os
EUA: muitas fortunas «virtuais» esfumaram-se em poucas horas, de um momento para o outro
muitos foram os que se viram sem nada. Face a este crash bolsista, rapidamente se revelaram
as consequências provocadas pelo mesmo.
O crescimento per capita entre 1913 e 1929 diminuiu, tanto nos EUA como na Europa, mas
ainda era positivo. Na década de 30, nos países europeus este aumentou, ao contrário do que
aconteceu nos EUA, em que o pib per capita era negativo. Assim, é possível comprovar que
apesar da crise ter afetado a maioria dos países capitalistas, afetou-os de maneira diferente,
tal como se sucedeu no Japão e nos EUA, onde se verificou um forte crescimento económico.
No caso dos japoneses, graças à elevada população agrícola que mascarava o desemprego, e
na URSS por não ser um país capitalista, mas comunista, que se encontrava isolado do
comércio internacional. Pelo contrário, para se recuperar da Guerra, recorreu ao sistema de
planificação e direção económica, que possibilitou o aumento da exportação de capitais.
é, em média, inferior ao crescimento verificado nos anos 30. Os EUA correspondem ao país
que mais ilustra a ideia de recessão. Este é um período de forte crescimento para japonenses e
soviéticos. O facto dos japonenses disporem de uma população agrícola bastante maior
mascarava o desemprego existente. A URSS foi a que melhor escapou à crise, havendo até um
crescimento da sua economia. Isto deveu-se ao facto de ser um país comunista e, assim, estar
arredada do sistema capitalista, e graças à planificação e direção económica promovida pelo
próprio estado soviético (a exportação de capitais aumentou bastante).
Apesar de numa fase inicial se terem guiado por uma política de retorno ao protecionismo, em
que se tentaram reduzir as despesas do Estado, através de políticas como reduções às
importações e o aumento dos impostos, isto é, medidas deflacionistas que diminuíram a
capacidade de compra da população que continuavam sem poder de compra e portanto, não
surtiram o efeito desejado. Após esta primeira etapa, os Estados Unidos da América guiaram-
se pelo modelo intervencionista de John Keynes, posto em prática pelo presidente americano
Franklin Roosevelt, que se seguiu a Hoover, num modelo de intervenção conhecido como New
Deal. Entre as medidas instituídas destaca-se o investimento em despesas militares e numa
política de obras públicas financiada pelo Estado para criar o emprego, a desvalorização do
dólar para subir os preços e a regulação da produção para evitar uma nova crise deste género
bem como medidas de caráter social. Para além disso, abriu a economia aos mercados
exteriores. Apesar destas medidas, até 1938 os EUA não viram o seu PNB aumentar, e a sua
economia só melhorou com a entrada na 2º guerra Mundial.
O fascismo surgiu primeiro em Itália, em 1919. Este país não ficou feliz com a sua
participação na Primeira Guerra Mundial, pois gastou imensos recursos e não obteve
compensações significativas. Nomeadamente a expansão territorial italiana que ficou aquém
do esperado e desejado. A não satisfação das suas reivindicações na Conferência de Paz em
1919, deram à população uma “vitória incompleta”. A Itália atravessava então uma grave crise
moral e económica (posteriormente agravada pela recessão). Nesta situação, a maioria da
população estava recetiva a uma solução radical. Foi Benito Mussolini que tomou o poder em
1922. Foi o primeiro regime fascista a ser implementado definitivamente. Este movimento só
pôde ser implantado, porque encontrou uma ampla base social de apoio e condições propícias
ao seu desenvolvimento.
Deste modo, os regimes totalitários afirmavam sem quaisquer reservas o seu carácter
militarista e imperialista. Assim, em particular a Alemanha, a Itália e o Japão marcaram os anos
30 pelas sistemáticas agressões à nova ordem internacional, inviabilizando todas as intenções
de paz e de cooperação entre os estados-membros da Sociedade das Nações.
Para os alemães, as fronteiras definidas pelo Tratado de Versalhes forneciam ainda mais
motivos para a existência de um nacionalismo xenófobo. Alguns alemães encaravam
desfavoravelmente a separação entre os Austríacos de língua alemã e a Alemanha, bem como
o domínio dos checos sobre alemães que se seguiu à queda da monarquia dos Habsburgo e à
criação da Checoslováquia.
A base do capitalismo alemão era uma base nacional. O desejo de Hitler consistia em expandir
os domínios territoriais da Alemanha e ampliar, desta forma, a obtenção de poder e recursos
materiais (principalmente matérias-primas). A primeira condição da agressão hitleriana foi o
renascimento da indústria metalúrgica e química de guerra na Alemanha. Estes objetivos
militaristas e expansionistas também estavam presentes, no final da década de 1930, na Itália
fascista de Mussolini e no Japão.
A Itália entrou num processo de conquistas coloniais na década de 30. Em Outubro de 1935, a
Itália (cujos militares estavam instalados na Somália e na Eritreia) afirmou seu imperialismo
invadindo a Etiópia, país independente situado no nordeste da África e que constituía o único
Estado que ainda não tinha sido dividido. Este é o ponto de viragem na política mundial
estando na base da IIGM. A Inglaterra (que controlava o Nilo) não aceitava que a França
controlasse a Etiópia, pois isso iria pôr em causa o seu próprio controlo, e por isso, a SDN
determinou que seus Estados membros restringissem o comércio com a Itália.
Tal proibição, no entanto, não chegou a afetar a Itália, porque nações fortes como os Estados
Unidos e a Alemanha - que não faziam parte da SDN - continuaram a vender-lhe matérias-
primas essenciais, como petróleo e carvão. A conquista da Etiópia pela Itália, consumada em
1936, provou ao mundo que a SDN era incapaz de assegurar a paz mundial. A Alemanha alia-
se aos transalpinos e celebrava então um pacto com Mussolini (Eixo Roma-Berlim), onde foram
anexadas várias regiões que permitiam regular o comércio e a política externa de países como
a Áustria e a Checoslováquia. O "Eixo Roma-Berlim" tornou-se uma aliança militar em 1939
com o Pacto de Aço. Foi um acordo entre os governos da Itália fascista e da Alemanha nazista,
firmado em 1939, que estabelecia uma aliança em caso de ameaças internacionais, bem como
ajuda imediata e suporte militar em caso de guerra e colaboração na produção bélica e no
campo militar. Além disso, nenhuma das partes poderia firmar paz sem o consentimento da
outra. As anexações territoriais da Áustria e da região checa dos Sudetas foram realizadas pela
Alemanha em 1938. Posteriormente, em 1939 Mussolini anexa a Albânia.
A expansão japonesa interferia também na política europeia. A Alemanha afirma com o Japão
um pacto anticomunista em 1936 (Pacto Anti-Komintern), cujo objetivo era combater o
expansionismo do comunismo soviético. Em caso de ataque da URSS contra a Alemanha ou o
Japão, os dois últimos comprometiam-se a efetuar consultas acerca das medidas a serem
tomadas para proteger os seus interesses comuns. Também concordaram que nenhum dos
dois concluiria tratados políticos com a URSS. Esta aproximação do Japão à Alemanha deve-se,
essencialmente, à viragem da política japonesa para uma direção mais nacionalista e
autoritária. Em 1937, a Itália aderiu a este pacto. Após ter firmado com a Alemanha o Pacto do
Aço, integra os seus objetivos militares em 1940, com o Pacto Tripartite. Através deste,
formalizou a aliança conhecida como Eixo Roma-Berlim-Tóquio. Foi idealizado por Hitler para
intimidar os EUA e tentar mantê-lo como país neutro durante a guerra. Porém, na prática
acabou legitimando a entrada americana no conflito europeu, quando este declarou guerra ao
Japão, após o ataque japonês a Pearl Harbor.
Perante o desrespeito das normas dos tratados de paz e dos termos do pacto da SDN, as
democracias ocidentais reagiram muito passivamente. A SDN manifestou uma atitude
displicente em relação aos países que violaram as cláusulas do seu pacto. O Reino
Unido e a França não impediram Hitler de atuar logo em 1938 porque ambos não estavam
preparados para a guerra. A nível económico, financeiro e industrial eram muito mais fracos
do que a Alemanha. Também, sem o apoio dos EUA, os exércitos francês e inglês tinham
poucas probabilidades de resistir perante as forças armadas de Hitler.
O último obstáculo à guerra foi a posição da URSS. A França já tinha tentado fazer a Guerra e
em 1934 ofereceu um lugar à Rússia na SDN. Esta ao início pensou em aceitar o lugar, mas
depois mudou de opinião por causa da Polónia (um novo país criado na sequência dos tratados
e que ninguém queria), pois achava que tinha sido criada numa área que já tinha influência (só
aceitaria se tivesse livre acesso ao território em questão). A França não quis sacrificar a aliança
com a Polónia e a URSS desistiu do seu possível lugar na SDN e da sua aliança com a França.
“Os Tratados de Versalhes não resolveram as contradições entre concorrentes Capitalistas (…).
Os beneficiários do estatuto de 1919 pretenderam conservá-lo[s], mas a Alemanha, a Itália e o
Japão uniram-se para destruí-lo[s]. Um tratado entre potências capitalistas consagra
simplesmente uma repartição do mundo em função de uma relação de forças e assim traz em
si o germe de uma outra guerra por uma nova repartição do mundo, logo que a relação de
forças de altera.”
“Era imprescindível para o sucesso dos Nazis e para a eventual aceitação de Hitler por parte
dos Alemães, no que diz respeito à política externa, que o povo alemão acreditasse que os seus
infortúnios económicos e políticos eram uma consequência da imposição e da aplicação do
Tratado de Versalhes por parte dos predadores estrangeiros. Poucos alemães sentiam qualquer
«culpabilidade» especial em relação à Primeira Guerra Mundial e não sentiam que as suas
dolorosas consequências, encarnadas no Tratado de Versalhes, representassem um castigo
justificado.” - R.A.C. Parker, História da 2ª Guerra Mundial.
Este desenrolou-se em duas fases, sendo que a primeira durou até 1942 e foi marcada pelo
avanço dos países do Eixo, isto é, a Alemanha, Itália e Japão. O seu avanço resultou do facto de
que estavam mais preparados para a guerra, com o reforço da sua industria militar, mas
também porque já tinham iniciado o seu processo de expansão, pelo que as suas tropas já
estavam preparadas. Foi uma guerra de movimento assente em exércitos motorizados e
dependentes do petróleo.
Nos primeiros meses de guerra, assistiu-se ao avanço imparável dos alemães por quase toda a
Europa. Em menos de um ano, a Europa continental caiu sob o poder alemão, tão rápida e
poderosa foi a sua ofensiva militar. Pela primeira vez é utilizada em larga escala a estratégia da
Guerra Relâmpago (blitzrieg). Durante a II Guerra Mundial, existiam duas grandes frentes. A
frente oriental iniciou-se com bombardeamentos maciços realizados pela aviação (luffwaffle) a
Varsóvia (primeira capital europeia a conhecer as agruras do bombardeio aéreo). Os alemães
tencionavam conquistar o território polaco rapidamente, antes que as chuvas de outono
tornassem os movimentos mais difíceis e que os franceses pudessem atacar a oeste.
Os comandantes polacos esperavam poder resistir aos ataques alemães até que a ofensiva
francesa, com a qual contavam, fizesse recuar as tropas alemãs. Face a esta invasão, a
Inglaterra e a França enviam ultimatos, exigindo a retirada imediata das forças alemãs do
território polaco - dando-lhes um prazo de vinte quatro horas - findo os quais
automaticamente se declarariam em guerra com a Alemanha. A 3 de Setembro, chegam à
Chancelaria alemã as declarações de guerra. Apesar dos esforços, os polacos não têm
condições de deter a poderosa máquina militar germânica. Em apenas três semanas, a Polónia
caiu em poder dos alemães, acabando por se render incondicionalmente.
A Frente Ocidental foi a segunda maior frente e mais importante durante a II Guerra Mundial.
Em abril de 1940, capitulavam a Dinamarca e a Noruega; em maio, deu-se a invasão da
Holanda e da Bélgica, por onde se processou a entrada em França, cuja capital cedeu ao
avanço triunfante dos alemães, em meados de junho. Em pouco mais de um mês,
praticamente todo o território francês estava ocupado pelos nazis.
Em junho de 1941, a guerra sofreu, pois, uma mudança radical. Hitler rompe o pacto germano-
soviética e as forças armadas deram início à invasão da URSS. Os alemães não estavam
interessados em conquistar grandes cidades russas, queriam apenas alcançar grandes zonas
petrolíferas dentro do território para assim controlarem o petróleo russo. Era uma região
estratégica, pois dava ligação ao Mar Cáspio e ao Médio Oriente. Se chegassem a esta zona,
teriam praticamente tudo sob controlo.
Face a esta invasão, os russos sabiam que tinham algum tempo até que os alemães
chegassem, e por isso prepararam tudo (transferiram grande parte das suas unidades
industriais para as zonas circundantes, centrando a sua defesa na zona do Mar Cáspio, em
Estalinegrado, onde estavam as reservas petrolíferas..A 17 de Julho de 1942 deu-se a Batalha
de Estalinegrado. O exército alemão promove investidas sobre o Cáucaso para ganhar mais
território. No entanto, vêem-se cercados pelos soviéticos e rendem-se em Estalinegrado. Esta
batalha constitui assim o primeiro ponto de viragem nesta guerra, colocando em causa a
hegemonia alemã consolidada até à altura.
Entretanto, em 1942, a Líbia e o Egito caem em poder dos alemães. A guerra no Mediterrâneo
intensificava-se com a ocupação do Norte de África pelos exércitos nazis, com o objetivo de
defender o Sul da Europa de uma possível invasão por parte da resistência aliada, que acabou
por suceder. Quando os EUA entraram em Guerra, desembarcaram em África e obrigaram a
Alemanha a recuar. Os alemães recuaram tanto que acabar por se dispersar de África,
regressando à Guerra na Europa. Até 1942 não havia praticamente coordenação nenhuma
entre os aliados. A partir deste momento os soviéticos exigiram que os americanos abrissem
frentes na Europa. No final de 1942, a guerra estendia-se a todo o mundo.
Todavia, a partir de 1943, começa a derrocada do Eixo. Os alemães são derrotados no Norte de
África por tropas americanas e inglesas, iniciando-se a invasão aliada da Sicília, que foi
reconquistada em julho desse ano. Em julho de 1944, os aliados entraram em Roma.
No Mediterrâneo, o avanço dos alemães contava com o apoio dos exércitos de Mussolini e
com a ascensão, por toda a Península Balcânica, de regimes conservadores. Muitos deles, sob
pressão de Hitler, integraram também o Eixo Berlim-Roma-Tóquio, entretanto constituído
pelas potências totalitárias. Portanto, sem sólidos apoios no Sul da Europa, a força aérea
inglesa, obrigada a utilizar as bases no Egito e na Líbia, encontrava grandes dificuldades em
suster a iminente entrada dos Alemães no Norte de África.
Outro ponto de viragem, agora no Pacífico foi a orientação do Japão para a conquista dos
territórios do Sudoeste Asiático sob a influencia das potencias europeias ou dos EUA. Com
estas invasões, os EUA deixaram de comercializar petróleo com o Japão e na sequencia disto,
os japoneses destruíram a frota americana no ataque a Pearl Harbour. Este ataque assinala o
momento que provocou o envolvimento imediato dos EUA no conflito, ao lado das
democracias europeias. O Japão invadiu o Havai por forma a estes não se conseguirem
defender; assim, os japoneses poderiam ocupar os territórios asiáticos pertencentes à
Holanda, França, Inglaterra e Portugal.
A participação norte-americana na guerra era, até então, indireta já que preparavam os seus
exércitos e armamentos nas suas bases localizadas em pontos estratégicos do planetaO
conflito estendia-se, agora, ao Pacífico e ao continente asiático, onde os japoneses, graças às
suas ofensivas militares, vinham edificando um poderoso império que era governado por um
autoritário imperador e que lhes assegurava o controlo de ricas fontes de matérias-primas
essenciais para a sua indústria e, ao mesmo tempo, o domínio de importantes áreas
estratégicas que se estendiam da Manchúria até à Oceânia. Perante o ataque ao aliado
asiático, Hitler declara guerra aos EUA.
O contra-ataque americano fez-se em duas frentes: contra o Japão, mas também contra as
potências do Eixo-Roma-Berlim, apoiando os europeus. Para tirar os exércitos alemães da
Rússia e distribui-los pela Europa, os EUA foram fazendo desembarques na costa africana,
tendo derrotado os alemães no Norte de África em 1943, e mais tarde, a Itália.
O primeiro dos acordos firmados entre a Rússia (Josef Stalin), os EUA (Franklin Roosevelt) e a
Inglaterra (Winston Churchill) ocorreram no ano de 1943, em Teerão. Além de lançarem bases
quanto às definições de partilhas, decidiu-se que as forças anglo-americanas interviriam
conjuntamente com as forças orientais soviéticas na França, completando o cerco de pressão à
Alemanha (dia D). Deliberou-se ainda sobre a divisão da Alemanha e as fronteiras da Polónia
ao terminar a guerra, além de se formularem propostas de paz com a colaboração de todas as
nações. Os Estados Unidos e o Reino Unido reconheceram, ainda, a fronteira soviética no
Ocidente, com a anexação da Estónia, da Letónia, da Lituânia e do Leste da Polónia.