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TARIA N° 859, DE 22 DE OUTUBRO DE 1997 Aprova as Instrucées Gerais para o Fundo de Satide do Exército (IG 70- 03) © dé outras providénc © MINISTRO DE ESTADO DO EXERCITO, no uso das atribuigdes que Ihe confere 0 art. 46 do Decreto n® 92,512, de 2 de abril de 1986, ¢ de acordo com o que propde o Departamento-Geral de Servigos, ouvido o Estado-Maior do Exército, resol- ve: Art. [2 Aprovar as Instrugdes Gerais para 0 Fundo de Satide do Exército (IG 70-03), que com esta baixa. Art. 2° Determinar que 0 Departamento-Geral de Servigus ¢ a Secreta ria de Economia e Finangas tomem, em seus setores de competéncia, as providéncias decorrentes. art. 3# Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicagdo 4 Revogar as Portarias Ministeriai; nd SI 16 de dezembro de 1986, c ¥139, Ae 6 de dezembro de 1989, ¢ n° 252%e 4 de abril de 1990. “INSTRUCOES GERAIS PARA O FUNDO DE SAUDE DO EXERCITO (IG 70-03) INDICE DOS ASSUNTOS Art, TITULO I - INTRODUGAO CAPITULO I - Da Legislagao Basica 1 CAPITULO II - Da Finalidade 2 CAPITULO III - Das Conceituagdes 30 TITULO II - BENEFICIARIOS CAPITULO I - Dos Beneficiérios anys CAPITULO II - Dos Direitos dos Beneficidrios 6/98 CAPITULO III - Da Perda da Condigao de Beneficidrio 10 CAPITULO IV - Do Cadastramento 14 TITULO III - RECURSOS CAPITULO I - Dos Recursos das Contribuigdes ¢ das Indenizagdes 15/24 CAPITULO II - Dos Ressarcimentos 25/29 TITULO IV - AMPLIACGAO DOS ATENDIMENTOS 30/31 TITULO V - ADMINISTRACAO CAPITULO I - Dos Sistemas Administrativos 32/33 CAPITULO II - Do Comprovante de Despesas Médicas 34137 14 de novembro de 1997 - 29 CAPITULO IIT - Da Contabilidade e da Prestagao de Contas 38/40, TITULO VI - DISPOSICOES GERAIS 41/43 INSTRUCOES GERAIS PARA O FUNDO DE SAUDE DO EXERCITO (IG 70-03) TITULOL INTRODUCAO CAPITULOT Da Legislagao Basica Art. ISA Legislagao Basica que regula 0 assunto & a seguinte: I - Estatuto dos Militares (E/1): Lei n® 6.880, de 9 de dezembro de 1980; Il - Lei de Remuneragao dos Militares (LRM): Lei n® 8.237, de 30 de setembro de 1991; III - Assisténcia Médico-Hospitalar: Decreto n* 92.512, de 2 de abril de 1986, alterado pelo Decreto n” 1.961, de 19 de julho de 1996; IV - Regulamento da Lei de Remuneragao dos Militares (RLRM); Decreto n® 722, de 18 de janeiro de 1993: V -Fundo de Satide do Exército (FUSEx): Portaria Ministerial n® 3,055, de 7 de dezembro de 1978; VI- Regulamento do Departamento-Geral de Scrvigos (DGS): Portaria Minis- terial n® 028, de 17 de janeiro de 1997; - Regulamento da Diretoria de Assisténcia Social (DAS) (R-5): Portaria n? 649, de 2 de dezembro de 1993: VIII - Diretriz para o Gerenciamento do FUSEx: Portaria Ministerial n* 542, de 28 de agosto de 1996; IX - Delegag’o de Competéncia; Portaria Ministerial n® 341, de 1 de junho de 1992, CAPITULO II Da Finalidade Art, 2° Estas Instrucdes Gerais (1G) tém por finalidade estabelecer: L- os procedimentos para utilizagao dos recursos do Fundo de Saiide do E cito (FUSEx); I] - os direitos c deveres dos contribuintes ¢ beneficiarios do FUSEx, Hil - as medidas administrativas necessdrias ao scu gerenciamento. 30 - Boletim do Exército N° 46/97 CAPITULO III Das Conceituasées Art. 3°Para efeito destas IG, so estabelecidos os seguintes conceitos: I - Beneficiérios do FUSEx: so os militares do Exército, na ativa ou na inativi- dade, as(os) pensionistas de militares, bem como os respectivos dependentes telaciona- dos no TITULO II destas IG; II - Cartéo de Beneficiario: é 0 documento que habilita o beneficiario a utilizar o atendimento de saade coberto pelo FUSEx; Ill - Cadastro de Beneficiérios do FUSEx (CADBEN/FUSEx): € a relagio informatizada de todos os beneficiarios do Fundo; TV - Companheiro ou Companheira: é a pessoa, de sexo oposto ao do(a) militar, que mantém unio estavel com o(a) mesmo(a); V - Comprovante de Despesa Médica (CDM): é 0 documento, fomnecido ao beneficiario, que comprova o atendimento realizado ¢ onde consta 0 custo total ¢ a importancia a ser indenizada, em Unidades de Serviga Médico (USM), o prestador do servico ¢ a Unidade do contribuinte; VI - Cénjuge: é a pessoa, de sexo oposto do(a) militar, a ele ligada pelo casa- mento; VII - Contrato: é 0 documento formalizador do acordo entre uma instituigao publica c outra privada, para fornecimento de bens ¢ servicos; VIIT - Convénio: & um acordo firmado por drgaos ou entidades ptiblicas de qualquer espécie, ou entre estas ¢ organizagées particulares, com vistas a consecugio de objetivos comuns; IX - Contribuintes ou Beneficidrios Titulares ou Titulares: sto os militares do Exército na ativa, os na inatividade e os(as) pensionistas de militares, que contribuem para o Fundo de Satide do Exército; X - Dependéncia Econémica: ¢ a situagdo em que uma pessoa vive as expensas financeiras de um(a) contribuinte, em razdo da insuficiéncia ou inexisténcia de rendi- mentos para 0 sustento proprio. Para efeito deste conceito, configura-se a dependéncia econémica, visando ao cadastramento no FUSEx, quando o valor maximo dos rendi- mentos auferidos pelo dependente corresponder a até a remuneragao bruta de soldado engajado; XI - Equiparados: so aqueles dependentes que, para cfeitos de atendimento médico-hospitalar, possuem os mesmos direitos dos filhos ou filhas do titular (pessoa sob tutela enteado ou o menor sob guarda); XII - Fundo de Satide do Exército (FUSEx): € 0 Fundo constituido de recursos extra-orgamentarios, oriundo de contribuigdes obrigatdrias e indenizagGes de atendi- 14 de novembro de 1997 - 31 mento médico-hospitalar do militar, na ativa ¢ na inatividade, do (a) pensionista de militar ¢ dos respectivos dependentes, destinado a cobrir parte das despesas com a sténcia médico-hospitalar aos seus beneficiarios; XIN - Guia de Encaminhamento: é 0 documento, fornecido por médico militar, que autoriza o tratamento do beneficidrio em uma Organizagao Civil de Saide (OCS) ou Profissionais de Sade AutOnomos (PSA); XIV - Organizagées Civis de Sadde (OCS): sao os hospitais, as policlinicas ¢ as casas de saide, especialmente contratados ou conyeniados para atender aos benefici: do FUSEx; ___ X¥- Organizagao Militar de Satide (OMS) ¢ a denominagéo genérica dade aos Orgios de Diregdo e de Execugdo dos servigos de satide, tais como, Hospitais, Policlinicas, Divisdes ¢ Segdes de Saiide, Ambulatérios, Enfermarias ¢ Segdes de Ser- vigo de Satide de Unidade, de estabelecimento, de navio, de base, de arsenal ou de qualquer outra unidade administrativa, tatica ou operativa das Forgas Singulares; XVI -Pensionista de Militar ou Pensionista Militar: ¢ o(a) beneficiario(a) do(a) militar do Exército, falecido(a) ou extraviado(a), que se torna habilitado(a) 4 Pensio Militar, conforme o disposto na legislacao em vigor: XVII - Profissionais de Satide Autnomos (PSA): sfio 0s profissionais civis de satide, especialmente credenciados, para atender aos beneficidrios do FUSEx: XVIII - Rendimentos: é 0 total dos valores recebidos por trabalho ou servigos prestados, com ou sem vinculo empregaticio, inclusive proventos de aposentadoria, pensao, aluguéis e outros; XIX - Ressarcimento: 6a devolugao de recursos feita ao contribuinte do FUSEx, pelo pagamento por atendimento prestado a si ou a seus dependentes, em OCS ou por PSA, nos casos previstos no Capitulo 1, do TITULO IH, destas 1G; XX - Uniao Estavel: é a convivéncia duradoura, publica ¢ continua entre um homem ¢ uma mulher, estabelecida com objetivo de constituigao de familia, nos termos e prazos da legislagio em vigor; XXI - Unidade de Servigo Médico (USM) - ¢ 0 valor estabelecido pelo EMFA expresso em moeda corrente nacional ¢ destinado ao caleulo dos custos dos servigos prestados; XXII - Unidade Atendente (UAt): & qualquer Organizagao Militar (OM) ou OMS, que tenha condigdes de prestar a assisténcia médico-hospitalar e/ou ambulatorial: XXIII - Unidades Gestoras do FUSEX (UG/FUSEx) - sav as OM/OMS respon saveis pela averbagio das despesas referentes aos atendimentos prestados aos beneficiarios do FUSEx ¢ pelo pagamento das despesas realizadas em OCS/PSA. 2 - Boletim do Exército N° 46/97 TITULOT BENEFICIARIOS CAPITULO Dos Beneficidrios Art, 4®Sao considerados beneficidtios do FUSEx: F- o(a) militar, da ativa ou inativo(a), contribuinte; II - 0(a) pensionista de militar ou pensionista militar, contribuinte; IIT - os seguintes dependentes do(a) contribuinte: a) 0 cdnjuge, ou o(a) companhciro(a), em conformidade com os incisos [Ve VI, do art, 3°, destas IG; b) filho solteiro, até 24 (vinte e quatro) anos de idade, desde que nao receba remuneraco, enquanto nao constituir qualquer unio est4vel e viver sob sua dependén- cia econémica; ¢) 0 filho invatido ou interdito; d)a filha solteira, desde que nao receba remuneragio, enquanto no constituir qualquer unio estivel c viver sob sua dependéncia econémica; €) a(o) vitiva(o), enquanto nfo adquirir a condigdo de pensionista; ) 08 pais, desde que, comprovadamente, vivam sob a sua dependéncia econémica; g) o(a) enteado(a), mediante termo de guarda e responsabilidade, e sem pensio alimenticia, nas mesmas condigdes das alineas “b”, “c” ¢ “d” deste inciso; h) oa) menor que, por determinagdo judicial, esteja sob a guarda ou tutelado(a), nas mesmas condigdes das alineas “b”, “c” e “d” deste inciso; i) 0 ex-cénjuge ou a(0) ex-companheira(o), em conformidade com os incisos IV VI, do art. 3°, com direito a assisténcia médico-hospitalar pelo FUSEX, estabelecido por sentenga judicial, enquanto no constituir qualquer uniao estavel; j) excepcionalmente, a pedido do(a) contribuinte, a filha vitva, separada judici- almente ou divorciada, sem rendimentos e/ou pensdo alimenticia, desde que, comprovadamente, viva sob sua dependéncia econdmica, Pardgrafo tmico. Os dependentes da(o) pensionista sero aqueles j4 credenciados como beneficiérios do FUSEx ¢ instituidos, em vida, pelo(a) militar gerador(a) do di- reito. Art, 5°Sao, também, considerados dependentes dos(as) contribuintes os cons- tantes das alineas “*b”, “c”, “e”, “f* e “g” do § 3%, do art. 50, do Estatuto dos Militares 14 de novembro de 1997 - 33 (El), desde que incluidos, legalmente, no CADBEN-FUSEx até 29 Set 95, obedecidas as condicionantes vigentes 4 época da inclusio Pardgrafo unico, Se, em qualquer época, mediante sindicdncia ou outro proces- so administrativo, for comprovada a falsidade da Declarago de Beneficiarios ou a ilegalidade na inclusdo de dependente(s) constante(s) deste artigo, o(s) mesmo{s) sera(ao) excluido(s) do CADBEN/FUSEx e 0 Titular responsabilizado pelas despesas com os atendimentos prestados a tais dependentes. CAPITULO II Dos Direitos dos Beneficiarios Art. 6*Terdo dircito ao atendimento médico-hospitalar pelo FUSEX os beneficidrios citados nos art. 44 ¢ 5* destas 1G. Art. 7*Os beneficiarios do FUSEx $6 poderio receber tratamento médico-hos- pitalar ¢ ambulatorial em OCS ou PSA, mediante encaminhamento feito por médico militar, Art, 8° Em caso de emergéncia ou comprovada urgéncia, o(a) beneficidrio(a) do PUSEX podera ser atendido(a) em qualquer organizagio de sauide. Neste caso, para que se valha dos bencficios do FUSEx, deveré comunicar o fato 4 OM ou OMS do Exército mais proxima, fazendo-o, no maximo, dentro de 2 (dois) dias tteis. a contar da data da ocotréncia. Pardgrafo nico. Na Guamiigao onde houver OMS, a comunicagao de que trata este artigo deverd ser feita a essa Organizagio. Art 9°Os beneficiarios que, diretamente ou por intermédio de seu responsavel, optarem por atendimento que contraria o prescrito neste Capitulo no gozar’io dos direitos ao FUSEx. CAPITULO IT Da Perda da Condigao de Beneficidrio Art. 10. A perda da condigao de beneficidrio(a) ocorre: 1 - para o contribuinte, pela cessagdo da contribuigo: IL- para 0 cénjuge, quando solicitado pelo contribuinte desde que nao tenha 0 direito assegurado ao beneficio por sentenga judicial, nos casos abaixo: 4) pela anulagao do casamento: b) pela separagio judicial: ©) pelo divércio IIT - para 0 ex-c6njuge nas condicdes da alinea “i”, do inciso TIT, do art. 4%, 34 - Bolctim do Exército N° 46/97 destas IG, quando constituir outra unido estavel; IV - para a(o) companheira(o), quando solicitado pelo(a) contribuinte, desde que no tenha direito assegurado ao beneficio por sentenga judicial, pela cessagao da uniao estavel com 0 mesmo; V - para o(s) filho(s) ¢ equiparado(s), quando: a) completar 24 (vinte e quatro) anos de idade, salvo se invalidos ou interditos; b) passar a dispor de rendimentos; c) contrair matriménio ou constituir unio estavel; 4d) apés os 24 (vinte ¢ quatro) anos de idade, cessar a invalidez ou interdigao. VI- pelo falecimento; VIE- pelo licenciamento do Servigo Ativo, dos Militares Tempordrios contribu- intes do FUSEx: VIII- por sentenga judicial, transitada em julgado; IX - Paraa filha solteira, ¢ a incluida em conformidade com aalinea “j” do inciso III do art, 4° quando: a) contrair matriménio ou constituir uniao estavel; b) passar a dispor de rendimentos. CAPITULO IV Do Cadastramento Art. 11. O cadastramento dos beneficidrios do FUSEx obedecera ao seguinte procedimento: 1 - se contribuinte, serd feito automaticamente, ndo cabendo a OM qualquer iniciativa; I1-se dependente, sera feito pela OM, através da qual se vincula administrativa- mente, 0 contribuinte do FUSEx. Paragrafo unico. A cmissao dos Cartées de Beneficiarios do FUSEx, relativos ao titular e seus dependentes, dar-se-4 somente apés o cadastramento. Art, 12. A remessa dos Cartdes de Beneficiérios do FUSEx, dos titulares ¢ dependentes, sera feita: 1-4. OM de vinculag3o do contribuinte, se militar da ativa; If - para 0 enderego residencial, se militar inativo ou pensionista. Art. 13, A apresentagio do Cartio de Beneficiério ¢ obrigatoria, juntamente 14 de novembro de 1997 - 35 com 0 documento de identidade, para usufruto dos atendimentos médico-hospitalares, odontologicos ou ambulatoriais proporcionados pelo FUSEx. Paragrafo unico, O atendimento ao beneficidrio(a), sem a apresentagaio do res- pectivo Cartéo, somente podera ser prestado nos casos de emergéncia ou comprovada urgéncia, devendo, porém, ser apresentado tao logo seja possivel. Art. 14. O Cartao de Beneficiario do FUSEx podera, também, servir para averbacao de outras despesas do contribuinte. TITULOHI RECURSOS CAPITULO! Dos Recursos, das Contribuigées ¢ das Indenizagies Art. 15, Os recursos do FUSEx sao provenientes de: 1- contribuigdes mensais obrigatérias, fixadas pelo Ministro do Exército; 11 indenizagdes referentes aos atendimentos médico-hospitalares, ambulatoriais c odontolégicos prestados aos beneficiarios do FUSEx: Ill - indenizagées referentes ao fornecimento de Cartées de Beneficiarios do FUSEx; IV - outras fontes. Art. 16. A contribuigio mensal, de que trata o inciso I, do art. 15, sera obrigat- ria para 1 - militares da ativa: a) oficiais reira; cnerais, oficiais, aspirantes-a-oficial, subtenentes e sargentos de car- b) oficiais e sargentos temporarios: ©) oficiais e aspirantes-a-oficial, durante a realizagao do Estagio de Instrugao ¢ Servigo (EIS); d) oficiais, durante a realizagéo dos Cursos da EsAEx, da EsSEx ou do IME (5* ano do Curso de Formacio e Graduagao ou do Curso de Formagio) e do Estagio de Preparacao de Oficiais Temporarios (EPOT); €) sargentos do Quadro Especial (QE); 1) cabos, taifciros c soldados engajados, rcengajados ¢ estabilizados. IL - militares na inatividade, inclusive os ex-combatentes reformados, ampara- dos pelo Decreto-Lei n” 8.795/46 e pelas Leis n® 2.579/55 ¢ 3.596/59; 36 - Boletim do Exército N° 46/97 w TI - pensionistas dos militares. § 10s cabos e soldados, no decurso da prestagio do Servigo Militar Inicial, os aspirantes-a-oficial em Estégio de Adaptagao ¢ Servigo (EAS), as pracas especiais, com excegio dos aspirantes-a-oficial formados pela AMAN, os alunos das Escolas de Instrugao Militar e os atiradores dos Tiros-de-Guerra, por nao serem contribuintes, nfo fazem jus ao atendimento médico-hospitalar custeado pelo FUSEx. § 28 A(O) pensionista de militar ou pensionista militar, que receber mais de uma pensdo militar, contribuira para 0 FUSEx apenas sobre a pensio de maior valor a que estiver habilitada(o). § 3° A(O) pensionista de militar ou pensionista militar, na situagéo de dependen- te de militar, fica desobrigada(o) da contribui¢do incidente sobre a pensio. § 4° O militar na inatividade, que passou a reserva ou foi reformado, recebendo soldo proporcional ao tempo de servico, do seu posto ou graduacii, tera o percentual de desconto incidindo sobre o soldo resultante. Art. 17. A contribuigao mensal obrigatéria, de que trata o art. 15, sera constitu- ida de um percentual do soldo ou soldo base dos proventos, para os militares da ativa e na inatividade, respectivamente, ¢ do soldo base da respectiva pensao ou da quota do soldo que Ihe deu origem, para os beneficidrios titulares da pensiio, da forma como se segue: I- uma contribuigdo padrao, no valor de 10% ( dez por cento), para os contribu- intes titulares, incluindo o cdnjuge ou a(o) companheira(o); UI - cotas complementares, no valor de 2% (dois por cento), para cada um dos dependentes previstos nas alineas “b”, “c”, “d” e“e” do inciso III do art. 4°; IL] - cotas complementares, no valor de 4% (quatro por cento), para cada um dos dependentes previstos nas alfineas “f", “g”, “h”, “i” e “j" do inciso IIT, do art. 4°; Paragrafo tinico. O somatério das contribuigdes mensais nao podera exceder a 25% (vinte e cinco por cento) do soldo, soldo base ou quota-parte do soldo. Art. 18. As despesas indenizaveis, relativas aos atendimentos, serdo cu- tulativas e acrescidas, mensalmente, ao saldo devedor do contribuinte do FUSEx. § 1° As despesas indenizaveis, relativas a assisténcia médico-hospitalar pres- tada aos beneficidrios do FUSEx, correspondem a 20% (vinte por cento) do total do atendimento, se cobertas pelo sistema, e serio pagas pelo contribuinte. §2* O valor da parcela a ser averbada para desconto mensal, devera corresponder, no maximo, a 40% (quarenta por cento) do soldo do militar ou do soldo do posto ou graduagio que deu origem a pensao militar, ou da quota-parte consideran- 14 de novembro de 1997 - 37 do o limite estabelecido no art. 79 da Lei n* 8.237/91 § 38 Quando da realizagao do calculo para a obtencdo do numero de parcelas a screm averbadas, se 0 resultado nao for exato, o maior valor a ser pago correspondera A primeira mensalidade. Art. 19. Cabe a0 DGS, por intermédio da DAS, a gestio e distribuicao dos recursos do FUSEx as Unidades Gestoras (UG) c Unidades Atendentes (UAt), para liquidago dos seus débitos. Art, 20. Cabe 4 OM/OMS encaminhadora efetuar o pagamento integral das despesas (cem par centa), aos credares (OCS/PSA), providenciando a averbagio das mesmias através do proceso de transmisso automatica de dados em vigor, de disquetes ou dos FAP-FUSEX. ‘Art, 2}. As OMS serao provisionadas, na ND 3.4.90 30 (Material de Consumo), com 20% (vinte por cento) do valor total dos atendimentos nelas prestados aos beneficiérios do FUSEx, correspondentes & indenizacdo prevista no § 1% do art. 18, devendo a complementagao do valor dos respectivos atendimentos ser custeada com recursos orgamentarios Art, 22. Cabe a Secretaria de Economia e Finangas (SEF) zelar para que sejam. incorporados 40 FUSEx os recursos que. para esse fim, sejam recolhidos a0 Fundo do Exército Art. 23. Os reeursos do FUSEx serio aplicados em proveito da assisténcia mé- dico-hospitalar dos seus beneficidrios, sendo expressamente vedado o emprego de tais recursos em outros encargos, inclusive, para o pagamento das isengdes Art. 24, Os saldos do FUSEx no aplicados, no final do exercicio financeiro, serio transferidos para 0 exercicio seguinte. a crédito do mesmo Fundo, CAPITULOT Dos Ressarcimentas Art. 25. Os ressarcimentos, aos contribuintes do FUSEx, serdo efetuados ape~ nas quando os atendimentos aos beneficiarias forem realizados em OCS ou PSA. Art. 26. Os ressarcimentos, de que trata o artigo anterior, somente scrao permi- tidos para atendimentos enquadrados nos seguintes casos: | - de emergéncia ou comprovada urgéncia; II - quando a OCS e/ou o PSA nao aceitar empenho. 38 - Boletim do Exército N° 46/97 Art, 27. Em qualquer dos casos previstos no artigo anterior, a UG/FUSEx deve solicitar & Regio Militar autorizago para ressarcir 0 contribuinte. Art. 28, Cabe 4 Regiao Militar solicitar os recursos necessarios aos ressarcimen- tos, por intermédio de um radiograma para a DAS, contendo: 1- UG/FUSEx responsivel; II- nome ¢ Pree CP do contribuinte; TH - nome do beneficiério atendido; TV - nome da OCS/PSA prestador (a) do servico; V - valor da despesa ou ressarcimento (100%) e Natureza de Despesa (ND); VI- se 0 beneficidrio cumpriu as normas ¢ prazos previstos na legislaglio em vigor; VII - a confirmaco da implantagio da despesa. Paragrafo tinico. A falta destas informagdes inviabilizard a remessa de recursos para a UG/FUSEx. Art 29, A UG/FUSEx deve, obrigatoriamente, averbar o ressarcimento, com os valores a serem indenizados pelo beneficiario(a), em USM, para desconto em folha. Pardgrafo tmico. O ressarcimento ao contribuinte sera realizado pela UG/FUSEx encaminhadora ou por aquela que foi notificada da ocorréncia de emergéncia ou de comprovada urgéncia. TITULOIV AMPLIAGAO DOS ATENDIMENTOS Art, 30. O Chefe do DGS ou o Diretor de Assisténcia Social e os Comandantes de Regidio Militar (Cmt RM), desde que recebam delegagiio expressa, podertio ampliar © atendimento prestado pelas OMS aos beneficidrios do FUSEx, pelo estabelecimento de convénios ou contratos com entidades publicas, com pessoas juridicas de direito privado ou com particulares. Pardgrafo tinico. Os PSA necessérios a complementagao do atendimento nas OMS ou ao atendimento nas Guarniges sem OMS deverfio ser credenciados pelos Cmt RM. Art. 31. Os contratos ¢ convénios firmados, bem como os credenciamentos, deverdo ser encaminhados ao DGS para homologagao. 14 de novembro de 1997 - 39 TITULOV ADMINISTRACAO CAPITULOI Dos Sistemas Administrativos Art, 32. Cabe a DAS administrar os seguintes Sistemas Administrativos: 1 - Cadastramento de Beneficiérios do FUSEx (CADBEN-FUSEX); II - Atendimentos Prestados (DAS-FUSEx): IIT - Controle de Encaminhamentos (Ct Enc FUSEx). $18 Toda alteragdo referente aos Sistemas Administrativos CADBEN-FUSEx ¢ DAS-FUSEx devera ser informada pelas OM a DAS, no prazo maximo de 30 (trinta) dias. § 2% A DAS devera processar as alteragées recebidas das OM dentro de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento dos dados. Art. 33. A DAS podera contratar empresas privadas de assessoria para auxiliar no Sistema de Controle de Encaminhamentos do FUSEx. CAPITULO NL Do Comprovante de Despesas Médicas Art, 34. O Comprovante de Despesas Médicas (CDM) serd emitido a cada aten- dimento médico-hospitalar, odontolégico e/ou ambulatorial prestado ao beneficiario do FUSEx. Art. 35. © CDM, apés emitido ¢ com todos os campos preenchidos, deverd ser assinado pelo beneficiario, Art. 36. O beneficidrio do FUSEx deverd, obrigatoriamente, receber a primeira via do CDM, como comprovante do atendimento prestado ¢ do scu custo em USM, Art. 37. Os custos referentes ao atendimento, constantes do CDM, serao debi- tados no saldo devedor do contribuinte ¢ descontados em contracheque. CAPITULO UIT Da Contabilidade e da Prestagdo de Contas Art. 38, A contabilidade do FUSEx obedece as normas de contabilidade e audi- toria estabclecidas na legislagtio em vigor. Art. 39. A prestagdo de contas do FUSEx sera feita de acordo com as normas que orientam o Processo de Prestagao de Contas Mensal das OM. 40 - Boletim do Exército N° 46/97 Art. 40. Cabera a Secretaria de Economia e Finangas (SEF) encaminhar, men- salmente, a0 DGS/DAS, o Relatorio de Acompanhamento Financeiro (REAFT) dos recursos do FUSEx. TITULO VI DISPOSICOES GERAIS Art. 41, E responsabilidade dos Comandos de Regifio Militar acompanhar, con- trolar e fiscalizar o funcionamento dos Orgaos do Sistema FUSEx, localizados na 4rea de sua jurisdigéo. Art. 42, O(A) militar na situagio de devedor do sistema administrativo DAS-FUSEx, ao ser licenciado do servi¢o ativo do Exército, devera liquidar, integral- mente, a sua divida, por ocasiio do acerto de contas com a Organizacao Militar. § 1° A quantia referente ao saldo devedor devera ser recolhida diretamente ao Fundo de Satde do Exército, de acordo com as “‘Normas para Recolhimento de Impor- tancia em Favor do FUSEx”. § 2° Na eventualidade do(a) militar nao quitar o seu débito, a Organizagdo Mi- litar devera solicitar, através da Regiao Militar de vinculagéo, a cobranga judicial da divida. Art. 43. O DGS baixara Instrugdes Reguladoras (IR) e Normas referentes a estas Instrugdes Gerais. Os casos omissos, referentes as presentes InstrugGes Gerais, carn racaliuinnc nata Mhofe dn OO

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