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PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS

DE CONCRETO ARMADO

Parte 1
Rodolfo Shamá
2017.1

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“PATOLOGIA NÃO TEM REGRAS
DEFINIDAS”

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NORMAS TÉCNICAS
• NBR 15575-2/2013 Edificações Habitacionais –
Desempenho Parte 2: Requisitos para os
Sistemas Estruturais
• NBR 6118/2014 – Projeto de Estruturas de
Concreto
• NBR 5674/1999 Manutenção de edificações –
requisitos para o sistema de gestão de
manutenção (conceito de vida útil e durabilidade)
• NBR 16280: Reforma em edificações – Sistema
de gestão de reformas – Requisitos
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Conceito de desempenho

• VIDA ÚTIL – Por vida útil de um material ou


estrutura, entende-se o período durante o
qual as suas PROPRIEDADES permanecem
acima dos limites mínimos especificados
• DESEMPENHO – Por desempenho entende-se
o COMPORTAMENTO em serviço (uso) de cada
produto, ao longo da vida útil.

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Conceito de desempenho

A definição de Vida Útil de Projeto (VUP) é um dos conceitos mais relevantes da ND. A
VUP é o período de tempo em que determinado sistema deverá manter o
desempenho esperado, feitas todas as MANUTENÇÕES e garantidas as condições de
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Conceito de desempenho

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Causas mecânicas e físicas
• Deformação por Cargas Estáticas
Peso próprio e peso de uso da edificação
• Deformação por Impactos (cargas dinâmicas) Elevadores, máquinas,
geradores, compressores e mesmo os veículos que trafegam na rua
• Deformações incompatíveis (recalques)
• Deformação por retração e fluência
• Variações de temperatura (ciclo gelo-degelo / altas temperaturas)
• Retração plástica
• Lixiviação
• Abrasão
• Cavitação
• Erosão

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Origem da patologia

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ORIGEM
Fase de concepção do projeto
• Erros de modelagem
• Cálculo estrutural deficiente
• Má avaliação do solo
• Especificação errônea dos materiais
• Detalhamento insuficiente ou errado
• Erros de dimensionamento
• Incompatibilidade entre os projetos de estrutura
e de arquitetura

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ORIGEM
Fase de concepção do projeto
• Detalhamento insuficiente ou errado

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ORIGEM
Fase de concepção do projeto
• Detalhamento insuficiente ou errado

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ORIGEM
Fase de concepção do projeto
• Detalhamento insuficiente ou errado

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ORIGEM
Fase de concepção do projeto
• Inadequação ao ambiente

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ORIGEM
Fase de concepção do projeto
• Incorreção na interação solo-estrutura

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ORIGEM
Fase de concepção do projeto
• Incorreção na consideração de juntas de
dilatação

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ORIGEM
Incorreção na consideração de juntas de dilatação

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ORIGEM
Fase de concepção do projeto
• Incorreção na consideração de juntas de
dilatação
• “Através de nota, a empresa comunicou que se trata de
“uma separação física entre as duas partes de uma
estrutura, para que estas possam se movimentar sem
transmitir esforços entre si. Toda ponte de grandes
dimensões precisa deste tipo de abertura para acomodar a
movimentação da estrutura em função das variações
térmicas, evitando tensões indesejáveis, o que poderia
ocasionar fissuras nas lajes e vigas.”
http://extra.globo.com/noticias/rio/rachadura-na-ponte-
rio-niteroi-necessaria-afirma-concessionaria-que-
administra-via-12153392.html#ixzz4fTYZXBwP
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ORIGEM
Fase de concepção do projeto
• Incorreção na consideração de juntas de
dilatação
• A CCR ainda completa dizendo que existem várias juntas como
a da foto “ao longo da Ponte Rio-Niterói. No trecho sobre o
mar, essas aberturas ocorrem a cada 400 metros, em sua
maior parte, e tem cerca de 13 cm de abertura. Nos acessos
Rio e Niterói, ocorrem a cada 30 metros, aproximadamente, e
tem cerca de 3 cm de abertura”.

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ORIGEM
Fase de execução
• Falha na montagem das
Armaduras
• Má interpretação dos projetos
• Insuficiência de armaduras executadas
• Mau posicionamento das armaduras
• Cobrimento de concreto insuficiente
• Dobramento inadequado das barras
• Deficiência nas emendas

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ORIGEM
Fase de execução
• Erro de concretagem
• Transporte
• Lançamento
• Deslocamento das armaduras durante a
concretagem
• Juntas de concretagem
• Cura
• Retirada das formas antes da cura do concreto

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ORIGEM
Fase de execução
• Utilização incorreta dos materiais de
construção
• Fck inferior ao especificado
• Aço diferente do especificado
• Dosagem inadequada do concreto

• Escoramento inadequado ou insuficiente

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ORIGEM
Fase de utilização
• Carregamento excessivo
• Ausência de manutenção
• Choques acidentais
• Incêndios
• Abalos decorrentes de obras vizinhas
• Agressividade do meio ambiente

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Causas químicas
• Reações internas do concreto
Reação álcalis-agregados - expansiva
• Presença de cloretos
• Maresia / ambiente marinho
Cloreto de sódio, Cloreto de magnésio, Sulfato de magnésio,
Sulfato de cálcio, Cloreto de cálcio, Cloreto de potássio, Sulfato de
potássio e Bicarbonato de cálcio
• Ácidos
• Corrosão
• Carbonatação

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Origem das causas químicas
• Utilização de agregados reativos (Reação
álcalis-agregados – expansiva)
• Utilização inadequada de aditivos
– Aditivos aceleradores de endurecimento,
agregados,
• águas contaminadas
• limpeza realizada com ácido muriático
• Exposição as intempéries – chuva, sol / ciclo
molhagem-secagem
• Presença e penetração do gás carbônico no
concreto 24

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